quinta-feira, 31 de julho de 2008

Queda acentuada no índice de nascimentos ligada à influência das novelas

Rede Globo faz parceria com grupos de controle populacional para promover a ideologia contraceptiva

Matthew Cullinan Hoffman

BRASÍLIA, julho de 2008 (LifeSiteNews.com) — A queda acentuada no índice de nascimentos do Brasil, de 6,3 filhos por mulher em 1960 para 2,3 em 2000 e 1,8 em 2006, está sendo atribuída à influência da propaganda contraceptiva veiculada ao público através das novelas.

Pelo menos dois estudos publicados em abril deste ano concluíram que a influência das novelas criadas pela popular Rede Globo explica o extremo declínio na fertilidade.

Um estudo feito pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, “Novelas e Fertilidade: Evidência do Brasil”, declara que “as mulheres que vivem em áreas cobertas pela transmissão da Globo têm uma fertilidade significativamente mais baixa”.

“O único outro país em desenvolvimento de tamanho comparável que tem experimentado tal declínio acentuado e generalizado é a China, onde o declínio ocorreu como conseqüência de propositadas políticas governamentais”, declara o banco.

Um estudo semelhante realizado pelo Centro de Pesquisas de Políticas Econômicas da Inglaterra declara que “usando os dados do recenseamento do período de 1970-1991, vemos que as mulheres que vivem em áreas cobertas pela transmissão da Globo têm uma fertilidade significativamente mais baixa. O efeito é mais forte nas mulheres de condição socioeconômica mais baixa e nas mulheres que estão nas fases do meio ou fim de seu ciclo de fertilidade, em conformidade com a alteração de seu comportamento”.

Os dados recentes, que surpreenderam os especialistas, indicam que a fertilidade no Brasil está bem abaixo do nível de substituição de 2,1 filhos por mulher. Como resultado, a previsão é que a população envelhecerá rapidamente, obrigando uma população jovem menor a cuidar de uma população cada vez maior de aposentados, o mesmo tipo de conseqüência que a maioria dos países da Europa já está experimentando.

“Mais do que uma simples revisão dos cálculos estatísticos, a constatação de que o Brasil terá cada vez mais idosos e menos crianças antes do previsto tem impacto em cálculos de aposentadoria e traz desafios para políticas públicas, que terão que se adaptar a uma estrutura populacional envelhecida”, escreve o jornal Folha de S. Paulo.

O relacionamento entre exposição às novelas da Globo e declínio da fertilidade não é coincidência. De acordo com a organização de controle populacional Population Media Center (PMC), a Rede Globo tem há muito tempo um acordo com o grupo para introduzir sua ideologia contraceptiva em sua programação de novelas.

“Devido à popularidade das novelas da TV Globo que recebem patrocínio comercial, PMC, junto com a ONG brasileira Comunicarte, têm um acordo com a TV Globo que ajuda os escritores das novelas do horário nobre a entrelaçarem, nas vidas dos principais personagens, questões sociais recomendadas”, declara a organização em seu site.

“A TV Globo introduz mensagens relacionadas à saúde reprodutiva e outras questões em seus programas mais populares, totalmente de graça para Comunicarte e PMC. O tempo de programação que a TV Globo tem doado para as questões de interesse social teria custado dezenas de milhões de dólares apenas para o período do ano passado. Em troca, PMC fornece gratuitamente pesquisas aos escritores com relação a temas que eles escolhem incorporar nos programas”.

PMC está envolvida em programação de novelas em países do mundo inteiro e tem escritórios no Brasil, Etiópia, Índia, Jamaica, Quênia, Malaui, Mali, México, Níger, Nigéria, Filipinas, Ruanda, Santa Lucia, Senegal e Sudão.

A organização usa o que chama de “Método Sabido” para promover sua ideologia, criando personagens que adotam valores pró-família. Mas aos poucos, com o tempo, esses personagens vão mudando para posições anti-família, como conseqüência de experiências que ocorrem durante o curso do enredo da novela. A audiência, que tem os mesmos valores que os personagens têm no início das novelas, é influenciada a mudar também.

O ativista pró-família Julio Severo, que há muito denuncia a influência das novelas em seu país, está preocupado com o fato de que a acentuada queda no índice de nascimentos terá conseqüências prejudiciais sérias nas próximas décadas.

“Como se sabe, os índices de nascimentos na Europa estão caindo, e os europeus já estão enfrentando escassez de trabalhadores jovens”, disse ele para LifeSiteNews.

“Mas os índices de nascimentos no Brasil estão caindo rápido demais! O Brasil poderá enfrentar problemas cada vez maiores com uma enorme população idosa. Aliás, penso que nos próximos anos o Brasil sofrerá uma crise pior do que a Europa”.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Conflito em Família no Oriente Médio

Conflito em Família no Oriente Médio

Arno Froese

Abraão é chamado de pai de todos os que crêem. Mas apenas através de Isaque, de Jacó e de seus descendentes é que Deus prometeu cumprir a Sua intenção de estabelecer o Reino de Deus na terra e oferecer salvação à humanidade. A seguir, veremos como os erros de Abraão geraram um grande conflito que chega até nossos dias no Oriente Médio. Abraão também é considerado o pai dos árabes.

O século XX será conhecido como o mais turbulento da história humana. Durante seus primeiros 45 anos, houve duas guerras mundiais que dizimaram milhões e milhões de pessoas. Esse foi o século em que o comunismo começou a florescer na Rússia e se espalhou pelo mundo. Contudo, vimos também o colapso interno do comunismo, vividamente demonstrado na queda do Muro de Berlim.

Foi no século XX que vimos também a ascensão de um espírito sinistro que enganou o povo através da tentativa de solucionar o chamado problema mundial judaico. O mesmo espírito foi responsável pelo surgimento da estrutura de poder anti-semita mais temida que o mundo já conheceu. Mais de 6 milhões de judeus pereceram nas mãos do assassino regime nazista alemão, sob a liderança de Adolf Hitler.

O Regresso dos Judeus
No século XX também experimentamos algo absolutamente singular: o retorno dos judeus à terra de seus pais. Ao final do século XIX, os primeiros colonizadores judeus começaram a chegar à terra de Israel. Eles se uniram com aqueles que já estavam ali e começaram a cultivar as partes do território chamado de Palestina. Seu objetivo era restaurar a terra, trazê-la de volta à vida e produzir comida para o povo que ainda haveria de chegar.

Naqueles primeiros dias, a terra parecia sem qualquer esperança. Mas os judeus persistiram, e o fruto do seu trabalho foi a fundação do Estado de Israel no dia 14 de maio de 1948. Desde aquela época, o foco das atenções transferiu-se dramaticamente do novo mundo, os Estados Unidos, para o velho mundo, o Oriente Médio, como sendo o centro do futuro.

Paralelamente ao desenvolvimento do moderno sionismo, com seu alvo de fazer os judeus voltarem à terra de Sião, surgiu também a fenomenal explosão da importância das nações árabes. De repente e sem que se pudesse esperar, o mundo industrializado viu-se à mercê do mundo árabe que controlava as vastas reservas de petróleo. Enquanto centenas de livros são escritos acerca do conflito do Oriente Médio e um volume de documentos quase inesgotável está à nossa disposição, queremos salientar que o conflito todo não é simplesmente algo político, religioso, militar ou econômico, mas, na realidade, é um conflito familiar. Assim como dois filhos de uma família brigam por um brinquedo, judeus e árabes continuam a brigar pela herança: a terra de Israel.

Abraão: o Início de Israel e dos Árabes
Abraão é o homem com quem esse conflito árabe/judeu começou. Ele foi uma pessoa singular porque recebeu uma promessa muito especial de Deus, o Criador.

No capítulo 11 de Gênesis lemos a respeito da tentativa malograda de conseguir uma unidade mundial através da Torre de Babel, que supostamente deveria atingir os céus. Em Gênesis 12 lemos, então: "Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra" (vv. 1-3).

Não se trata de uma bênção pronunciada por um sacerdote, um profeta ou algum grande dignitário. Esta bênção foi confirmada pela promessa quádrupla dada a Abraão por ninguém menos do que o próprio Criador do céu e da terra, o Deus eterno que sempre foi, que é e que sempre será!

Esse homem, Abraão, foi instruído por Deus a deixar tudo para trás e fazer uma jornada à Terra Santa. Ele teve de deixar seu país, sua parentela, até mesmo a casa de seu pai, e viajar para um lugar que lhe era desconhecido. E esse homem confiou no Deus vivo que lhe havia falado e partiu.

Uma das características singulares de Abraão foi que ele obedeceu naquilo que foi instruído a fazer. Ele creu em Deus e imediatamente agiu. Por esse motivo, lemos no Novo Testamento: "...para vir [Abraão] a ser o pai de todos os que crêem..." (Romanos 4.11).

Abraão era um admirável e fiel servo do Senhor. Ele creu em Deus mais do que em qualquer outra coisa. Todavia, em algumas ocasiões, Abraão permitiu que a sua carne corresse em paralelo à sua vida de fé.

Por isso o conflito que vemos hoje no Oriente Médio pode ser remontado às origens desse grande patriarca do povo de Israel e dos árabes.

Abraão e os Árabes
A paciência de Sarai, esposa de Abraão, esgotou-se primeiro: "Disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz filhos; toma, pois, a minha serva, e assim me edificarei com filhos por meio dela. E Abrão anuiu ao conselho de Sarai" (Gênesis 16.2).

Abraão, que tinha 86 anos de idade, teve um momento de fraqueza. Ele se esqueceu de Deus e logicamente chegou ao ponto onde também deve ter pensado: "Nós temos de fazer alguma coisa!"

Pode bem ser que ele tenha concordado com Sarai, julgado ser essa a solução do Senhor, e deste modo seguido o conselho de sua esposa.

"Ele a possuiu, e ela concebeu. Vendo ela que havia concebido, foi sua senhora por ela desprezada" (v. 4).

Obviamente, esse não era o caminho que Deus planejara para dar uma descendência numerosa a Abraão. Imediatamente começaram os problemas. Sarai, a legítima esposa, passou a ser desprezada aos olhos de sua serva Hagar, que deu a Abraão um filho, o seu primogênito, chamado Ismael.

Se Abraão e Sara reconheceram que aquilo que fizeram estava errado, não há evidência disso nas Escrituras.

Treze anos mais tarde, entretanto, Deus falou a Abrão, agora com 99 anos de idade, repetindo novamente a promessa que Ele lhe fizera anos atrás.

Mas então Deus mudou o nome de Abrão para Abraão. Abrão significa "pai das alturas" ou "pai exaltado", e Abraão significa "pai de multidão".

A Oração de Abraão pelos Árabes
Depois de receber outras instruções, Abraão aparentemente começou a pensar que Deus estava confirmando Ismael como Sua semente escolhida. Ele orou: "...Tomara que viva Ismael diante de ti!" (Gênesis 17.18).

Mas Deus rapidamente o corrigiu: "De fato, Sara, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque; estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência" (v. 19).

Apesar disso, Deus afirmou muito especificamente que havia ouvido as orações de Abraão a favor de Ismael: "Quanto a Ismael, eu te ouvi: abençoá-lo-ei, fá-lo-ei fecundo e o multiplicarei extraordinariamente; gerará doze príncipes, e dele farei uma grande nação" (v. 20). Mas o Senhor enfatizou que Ismael não era o portador da aliança, mas sim Isaque: "A minha aliança, porém, estabelecê-la-ei com Isaque, o qual Sara te dará à luz, neste mesmo tempo, daqui a um ano" (v. 21).

Bênçãos para Ismael
A escolha de Isaque, entretanto, não diminuiu a tremenda bênção sobre Ismael. Ismael deveria ser abençoado, ser frutífero, multiplicar-se, não apenas de maneira normal, mas "extraordinariamente". Ele seria pai de 12 príncipes e não se tornaria apenas uma nação, mas "uma grande nação".

O cumprimento dessa profecia encontra-se em Gênesis 25. Lemos na genealogia de Ismael que dele realmente descenderam 12 príncipes.

Ismael, portanto, não deve ser menosprezado ou rejeitado, pois Deus deu a ele e a seus descendentes grandiosas bênçãos e as promessas que acabamos de citar.

Entretanto, os descendentes de Ismael tornaram-se inimigos ferrenhos de Israel, descendentes de Isaque (veja Salmo 83). E permanecem assim até o dia de hoje.

Outros Descendentes de Abraão
Sara, a amada esposa de Abraão, deu à luz ao filho da promessa com 90 anos de idade e acabou morrendo aos 127 anos. Após Abraão ter enviado o seu servo para procurar uma esposa para Isaque, o que, incidentalmente, fornece-nos um quadro profético da Noiva de Cristo, achou obviamente que o seu chamado estava completado, que o seu ministério estava concluído.

Depois que Isaque se casou com Rebeca, Gênesis 25 diz: "Desposou Abraão outra mulher; chamava-se Quetura. Ela lhe deu à luz a Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá. Jocsã gerou a Seba e a Dedã; os filhos de Dedã foram: Assurim, Letusim e Leumim. Os filhos de Midiã foram: Efá, Efer, Enoque, Abida e Elda. Todos estes foram filhos de Quetura. Abraão deu tudo o que possuía a Isaque. Porém, aos filhos das concubinas que tinha, deu ele presentes e, ainda em vida, os separou de seu filho Isaque, enviando-os para a terra oriental" (vv. 1-6). Abraão, já em idade avançada, criou outra família!

Pesquisando sobre a genealogia dessa família, descobrimos que os filhos de Abraão com Quetura também se tornaram inimigos ferrenhos de Israel. Portanto, vemos claramente que os árabes em geral, que reivindicam ter Abraão como pai, certamente pertencem à mesma família e estão ligados a Israel.

Nesse contexto, é extremamente interessante observar o que mostrou uma pesquisa recente:

Estudo de DNA comprova que judeus e árabes são parentes próximos, como diz a Bíblia

(...) Com uma nova técnica baseada no estudo da descendência masculina, biólogos concluíram que as várias populações judaicas não apenas são parentes próximas umas das outras, mas também de palestinos, libaneses e sírios. A descoberta significa que todos são originários de uma mesma comunidade ancestral, que viveu no Oriente Médio há 4000 anos. Em termos genéticos significa parentesco bem próximo, maior que o existente entre os judeus e a maioria das outras populações. Quatro milênios representam apenas 200 gerações, tempo muito curto para mudanças genéticas significativas. Impressiona como o resultado da pesquisa é coerente com a versão expressa da Bíblia de que os árabes e judeus descendem de um ancestral comum, o patriarca Abraão.

(...) Os pesquisadores perceberam também que, apesar da longa diáspora, as populações judaicas mantiveram intacta a identidade biológica (...) O resultado não apenas está de acordo com a tradição bíblica como refuta as teses de que as comunidades judaicas atuais consistem principalmente de descendentes de convertidos de outras crenças... (Veja, 17/5/2000, p. 86, ênfase acrescentada)

Unidade Final
O conflito familiar no Oriente Médio não pode ser resolvido por diplomatas, nem pelos Estados Unidos, nem pela Europa e nem pelas Nações Unidas.

Apenas o próprio Senhor, o Príncipe da Paz, haverá de consegui-lo, pois Ele pagou o preço pela paz. Ele sozinho é capaz de promover a reconciliação; não a que é elaborada por hábeis políticos, num pedaço de papel, mas Ele ordenará a paz com base em Suas palavras: "...Está consumado!" Essas palavras estão seladas com Seu sangue eternamente eficaz. O verdadeiro preço pela paz já foi pago por completo!

Quando Israel finalmente O enxergar como Aquele a quem eles traspassaram e reconhecerem a Ele, o Salvador do mundo, o Messias de Israel, isto não mais ficará em segredo, mas também atingirá todas as nações ao redor de Israel. Deus, então, fará cumprir todas as promessas que deu a todos os filhos de Abraão.

O profeta Isaías previu o poder unificador do Senhor há mais de 2.700 anos: "Naquele dia, haverá estrada do Egito até à Assíria, os assírios irão ao Egito, e os egípcios, à Assíria; e os egípcios adorarão com os assírios. Naquele dia, Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra; porque o SENHOR dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança" (Isaías 19.23-25). (Arno Froese - http://www.chamada.com.br)

domingo, 29 de junho de 2008

Projeto de lei abortista sofre nova derrota

“O direito à vida constitui o valor supremo da Constituição”, diz relator de comissão parlamentar.
Matthew Cullinan Hoffman


BRASÍLIA, junho de 2008 (LifeSiteNews


Um projeto de lei para legalizar o aborto, que estava em tramitação no Congresso Nacional por 17 anos, recebeu sua segunda grande derrota em semanas recentes depois de ser rejeitado pelo relator da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados.

“O feto tem o direito de não ser morto”, disse Eduardo Cunha, explicando as razões por que ele havia recomendado um voto negativo à legislação (PL-1135/1991), a qual tem o apoio do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele também recomendou a rejeição de outro projeto de lei, o PL-176/1995, que estabeleceria o aborto como um “direito”.

Em 26 de junho, Cunha apresentou seu argumento diante da comissão, declarando que os projetos de lei buscam descriminalizar os abortos, mas no sistema judicial do Brasil “a inviolabilidade do direito à vida é garantida”.

“O direito à vida constitui o valor supremo da Constituição, pois todos os outros direitos dele derivam”, acrescentou ele. Ele observou que nem mesmo uma emenda constitucional poderá abolir o direito à vida.

A rejeição proposta por Cunha vem após a derrota histórica do PL 1135/1991 na Comissão de Seguridade Social e Família em 7 de maio deste ano por 33 a 0.

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania realizará votação em plenário depois de duas rodadas de audiências públicas, que receberão testemunho de José Gomes Temporão, o ministro da Saúde pró-aborto do presidente Lula, bem como de outros representantes de ambos os lados do debate.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: LifeSiteNews

sábado, 28 de junho de 2008

Projeto quer calar a boca dos cristãos criando lei da mordaça

BRASIL ― O deputado Walter Brito Neto (PRB-PB), que integra a Frente da Família e Apoio à Vida, participou do ato contra o PLC 122/06 realizado ontem no Congresso Nacional e defende a rejeição do projeto, por considerá-lo uma violação à Constituição Federal.

"Os padres, as lideranças religiosas, os pastores não podem ter a sua palavra cerceada por um projeto desses, porque ele acaba desrespeitando a liberdade de expressão e também a liberdade religiosa. É importante a união de todos os religiosos neste momento para que possamos preservar um direito garantido pela Constituição", ressaltou.

O vice-presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (Cimeb), pastor Silas Malafaia, considera o projeto “uma afronta à democracia”. “No estado democrático ninguém está imune à crítica”, afirmou.

Segundo o texto da Carta em Favor da Liberdade de Expressão, Liberdade Religiosa e contra a Pedofilia, entregue à Presidência do Senado (leia mais), a proposta, caso aprovada, colocará integrantes de entidades religiosas de todo Brasil sob o risco de serem presos se fizerem afirmações contrárias ao homossexualismo.

O projeto passa a considerar crime de preconceito os motivados por questões de gênero e orientação sexual, com penas que podem chegar a cinco anos de reclusão (veja quais são as penas previstas). Para quem for condenado por injúria ou intimidação ao expressar um ponto de vista moral, filosófico ou psicológico contrário ao dos homossexuais, o projeto de lei prevê detenção de um a três anos.

Opinião diferente não é discriminação
Na avaliação do deputado Miguel Martini (PHS-MG), também integrante da Frente da Família, padres, pastores e outros líderes religiosos podem defender opiniões contrárias ao homossexualismo, e isso não necessariamente caracteriza discriminação à orientação sexual.

"As pregações de padres e pastores são pregações de fé. O projeto está, na verdade, discriminando quem não pensa como os homossexuais", disse. "Querem calar a boca dos cristãos. Nós amamos os homossexuais, mas não amamos o homossexualismo e não vamos aceitar que sejamos discriminados em nome de convicções religiosas."

Muitos manifestantes que estiveram no Congresso Nacional para protestar contra a aprovação do PLC 122/06 traziam faixas com os dizeres: “Vão rasgar a Bíblia? A Bíblia é homofóbica? Não queremos mordaça aos cristãos!”

Fonte: Missão Portas Abertas

sexta-feira, 27 de junho de 2008

A BÍBLIA E O CELULAR

*Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório... ?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela 'pega' em qualquer lugar.
Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim.
E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.
'Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto'! (Is 55:6)
Telefones de emergência:
Quando você estiver triste, ligue João 14.
Quando pessoas falarem de você, ligue Salmo 27.
Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51.
Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6:19,34.
Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91.
Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.
Quando sua fé precisar ser ativada, ligue Hebreus 11.
Quando você estiver solitário e com medo, ligue Salmo 23.
Quando você for áspero e crítico, ligue 1 Coríntios 13.
Para saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3:12-17.
Quando você sentir-se triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39.
Quando você quiser paz e descanso, ligue Mateus 11:25-30.
Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmo 90.
Pode ser que um desses números de emergência salve uma vida!!!!
Anote em sua agenda, um deles pode ser IMPORTANTE a qualquer MOMENTO em sua VIDA!!!

SIM SIM e NÃO NÃO

Dr. Belcorígenes de Souza Sampaio Júnior

Não tenho nenhuma militância política, nem pretendo doutrinar ninguém. Aliás, compreendo com muita clareza a advertência bíblica de que “cada um dará conta de si mesmo a Deus”. Contudo, como cristão e jurista não posso me calar diante desta ameaça que paira sobre todos aqueles que, como eu, possuem a doutrina cristã como regra de fé e vida.

Não obstante ao hercúleo esforço semântico que alguns fazem para dissimular a mascarada intenção de nivelar as verdades eternas da fé religiosa ao plano da mera opinião pessoal, pode-se claramente notar nos textos que tentam veicular a doutrina cristã com o ódio homossexual, a eiva da influência ideológica do academicismo ateísta e amorfo entronizado no nosso país. O principal sintoma disto é a louvação da ambigüidade e o sacrifico da coerência lógica, tudo em nome de uma pretensa “aceitação” do diferente, e sob o epíteto da promoção da “igualdade”. Esquecem-se de que a igualdade, como bem a definiu Aristóteles, é a mera correlação ou equivalência de quantidades. Em outras palavras, ao aferir iguais direitos aos cidadãos em uma determinada sociedade é que se esta promovendo a igualdade, e não ao subtraí-los. Assim, a lei “anti-homofobia” (não é surpresa que o conceito da expressão seja vago), é o supremo dos paradoxos da mediocridade reinante na pretensa “massa pensante” deste país, pois promove exatamente o contrário do que afirma combater. Se aprovada teremos a seguinte situação: Um homossexual poderá afirmar a sua identidade-ideológica de militante da causa gay, já um opositor desta ideologia não o poderá fazer sob pena de prisão. Tal deformação jurídica já nasce sob a égide da inconstitucionalidade, pois sacrifica a liberdade ideológica, religiosa e de manifestação do pensamento, garantidas na nossa constituição de 88. Antes disto, é uma agressão ao bom-senso e à lógica.

Aqueles “cristãos” que permanecem “comprometidos” com algumas ideologias político-partidárias que sustentam tal aberratio fingem desimportância do tema, mancomunados que estão com a nova cartilha política internacional, centrada no relativismo moral e na negação dos valores judaico-cristãos, informadores do cabedal axiológico ocidental. Daí que as ambigüidades de caráter são passivamente toleradas, podendo personalidades anticristãs como Marta Suplicy, por exemplo, assumir a defesa do aborto, da eutanásia, do casamento homossexual, e ato contínuo proferir mimos a líderes e entidades ditas “cristãs”. Aliás, alguns líderes religiosos há muito estão sendo preparados para assumir seu papel de importância nesta Nova Ordem. São “pastores caídos”, grande parte deles enlameados pelos pecados e praticas que esta classe política tenta “normatizar” e “normalizar” entre nós: desagregação da família, corrupção, dossiês, etc. Alguns tão grandiloqüentes se fazem notar que parecem irremediavelmente atingidos pela “síndrome de lúcifer”.

Enquanto a massa ignara marcha entorpecida pelos “chavões” e “palavras de ordem” desta nova era sem Deus e sem os Seus valores, um exército de pequenos frankensteins intelectuais se prepara para deificar o novo homo-saber. Ele é formado por uma multidão de universitários forjados nas entranhas de um aparelho ideológico contaminado pelo entropismo filosófico reinante em muitas universidades brasileiras. A estes falta-lhes por completo a capacidade de perceber algo além do imaginário simbólico da sua cartilha ideológica. Só lhes é permitido enxergar à frente, em uma verdadeira miragem maotsetunguiana, com direito inclusive à total ausência da dialética do bom senso.

Jesus ama o pecador, porém odeia o pecado. Assim toda e qualquer manifestação de violência contra quem quer que seja deve ser combatida, inclusive a violência daqueles que tentam calar e punir os cristãos que “ousarem” exercer o seu direito constitucional de afirmar a sua ideologia, a sua crença, os seus valores e a sua identidade cristã.

Por fim, e a título de clarificação, a “fórmula” de Jesus a respeito do uso dos frutos como critério identificador entre “joio e trigo”, é realmente bem “simples”, não cabendo aqui quaisquer relativizações retóricas. No caso em tela podemos exemplificar assim: nenhum pastor ― líder religioso, sacerdote, etc. ― que defenda a relativização da vida e apóie o aborto e a eutanásia, por exemplo, pode ser considerado trigo. VOCE CONSEGUE IMAGINAR JESUS CRISTO DANDO APOIO A ESTAS CAUSAS?

Belcorígenes de Souza Sampaio Júnior
Advogado
Professor Universitário
Mestre e doutorando em Direito
Sacerdote Cristão

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Edições anteriores do evento tiveram manifestações de israelenses ortodoxos.




/ mundo / parada gay Versão para impressão Enviar por e-mail Receber newsletter Celular 26/06/2008 - 14h01 - Atualizado em 26/06/2008 - 15h11

Parada gay reúne cerca de 3,5 mil pessoas em Jerusalém
Edições anteriores do evento tiveram manifestações de israelenses ortodoxos.
A parada ocorre sob forte proteção policial.
Da France Presse
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Cerca de 3,5 mil pessoas desfilaram nesta quinta-feira (26) pelo centro de Jerusalém na sétima Parada Gay do país, num clima muito mais tranqüilo que nos anos anteriores, marcados por muitas tensões com os judeus ultraortodoxos -que também protestam neste ano.



Os manifestantes, vigiados por 2 mil policiais, se reuniram no centro da cidade exibindo bandeiras com as cores do arco-íris.




Cerca de 3,5 mil pessoas marcham na cidade sob forte proteção policial (Foto: Gali Tibbon/AFP)


Na segunda-feira, a Suprema Corte israelense rejeitou um recurso que visava a impedir a realização nda Parada Gay em Jerusalém.



Saiba mais

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» Sarkozy chega a Israel e pede a criação de um Estado palestino

O recurso foi apresentado por um pequeno grupo de extrema direita, a Frente Nacional Judia, que considera este evento uma provocação.

A municipalidade de Jerusalém, dirigida pelo prefeito ultra-ortodoxo Uri Lupolianski, também se opõe à organização da Parada Gay, mas não recorreu à Suprema Corte.




Israelenses se abraçam em parada gay de Jerusalém (Foto: Marina Passos/AFP)
A "Casa Aberta", associação de defesa dos direitos homossexuais de Jerusalém, negou em um comunicado as acusações de provocação, expressando sua esperança de que este ano a parada 'transcorra pacificamente e sem violência por parte dos ultranacionalistas ou ultra-ortodoxos".






Judeus ultraortodoxos protestam em Jerusalém contra a realização da Parada Gay na cidade. (Foto: AP