quarta-feira, 23 de março de 2011

Pastores que sofrem nas mãos da Igreja

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Devido a existência de uma casta de pastores que vivem nababescamente fazendo do nome Deus catapulta para o enriquecimento pessoal, um número incontável de pessoas associam o ministério pastoral a um meio fácil e desonesto de enriquecer e ganhar dinheiro.
Lamentavelmente sou obrigado a concordar que alguns dos chamados “ministros de Deus”, em virtude da fama e do poder que o ministério lhes pode conceder, negociaram a fé, trocando suas almas, sonhos e dignidade por trinta moedas de prata. Tais pessoas imbuídas de uma espiritualidade mistica e sensasionalista transformaram-se em mascates da fé promovendo invencionices escalafobéticas cujo objetivo final é a sua prosperidade financeira. Todavia, ao contrário do que se possa imaginar existem em nosso país, milhares de pastores que não se dobraram diante deste espírito mercantilista. Na verdade, conheço inúmeros ministros do evangelho que passam significativas necessidades simplesmente pelo fato de terem se recusado a vestir a carapuça do coronelismo, optanto assim por viver a vida cristã de forma santa, irrepreensível e ilibada.
Alguns destes ministros (nem todos, graças a Deus) sofrem horrores nas mãos de seus conselhos, presbitérios e assembleías, que de forma desrespeitosa humilham seus pastores pagando-lhes um salário de fome. Não são poucas as vezes que diante de uma crise financeira a igreja propõe a diminuição do salário pastoral ou o corte do plano de saúde dos filhos, ou até mesmo demissão do ministro. Para piorar a situação, alguns consideram o trabalho do pastor fácil demais, daí não entenderem a necessidade do pastor gozar férias, isto sem falar no massacre emocional que fezem sobre a esposa e familia do pastor exigindo deles perfeição em todos os momentos da vida.
Caro leitor, ouso afirmar que alguns irmãos não tratam seus pastores como deveriam. Vez por outra recebo emails ou ouço de algumas pessoas criticas relacionadas ao salário dos pastores. Ora, como mencionei anteriormente, sei existem alguns pastores que vivem nababescamente usufruindo do dinheiro do povo de Deus, no entanto, a esmagadora maioria dos líderes cristãos lutam com dificuldade para sustentar suas famílias. Sei de incontáveis histórias de homens de Deus que trabalham duro fazendo tendas, visto que a igreja que pastoreia não valoriza o seu serviço pastoral pagando-lhe um salário digno.
Ora, assim como os membros de sua igreja o pastor precisa pagar suas dividas, saldar seus impostos, vestir seus filhos, pagar escola, comprar material escolar, e tantas outras coisas mais. No entanto, parece que parte da igreja de Cristo encontra-se anestesiada quanto as necessidades de seus líderes espirituais, mesmo porque, para alguns o pastor não deveria receber salário.
Há pouco soube de uma história no mínimo triste. O tesoureiro de uma igreja teve a cara de pau de afirmar o seguinte: - “Ué, ele não é pastor? Que viva pela fé! A igreja não tem dinheiro para pagar este mês o salário dele.” Em outra situação, a junta diaconal disse: “Ele tá reclamando de que? Ele que espere! Quando a igreja tiver dinheiro paga o que lhe deve!”

A Bíblia ensina que quem ministra do altar deve viver do altar. "Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho."
Caro leitor, a orientação do Senhor é clara em afirmar que os que anunciam o evangelho que vivam dele. Além disso, as Escrituras afirmam que os “Os anciãos que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra, especialmente os que labutam na pregação e no ensino. Porque diz a Escritura: Não atarás a boca ao boi quando debulha. E: Digno é o trabalhador do seu salário” ( Timóteo 5:17-18).
Diante do exposto, acredito que a Igreja de Cristo deva tratar com amor, respeito e consideração àqueles que no Senhor os tem presidido. Lidar com desdém e desprezo o salário de homens de Deus que dedicam suas vidas a oração, ensino e pastoreio de vidas é opor-se aos ensinamentos dos apóstolos.

Pense nisso!
Por Renato Vargens

A decadência da sociedade brasileira


A sociedade brasileira está doente. Suas entranhas estão infectas. Seu mal é grave e crônico. O perigo de morte é iminente. A decadência da sociedade é moral e espiritual. Alcançamos o progresso científico e econômico, mas nossa cultura está moribunda. Conhecemos os segredos da ciência, mas não conhecemos as profundezas abissais do nosso próprio coração. Amealhamos riquezas e despontamo-nos como a sétima economia do planeta, mas nosso povo chafurda-se num pântano nauseabundo de pecados vís. Temos as maiores reservas naturais do planeta, mas estamos perdendo nosso senso de valores. Agigantamo-nos diante do cenário mundial, mas apequenamo-nos diante do espelho da verdade. Destacaremos, aqui, alguns sintomas que apontam a decadência da nossa sociedade:
Em primeiro lugar, a sociedade brasileira está doente porque abandonou a Deus, a fonte da vida. A apostasia é a porta de entrada do colapso moral. O abandono da verdade desemboca numa vida desregrada. A impiedade deságua na perversão. O homem, querendo destronar Deus, condecorou a si mesmo comoa medida de todas as coisas. Mas tola atitude de colocar o homem no lugar de Deus, não o elevou às alturas, mas fê-lo descer aos abismos mais profundos. Por ter perdido a centralidade de Deus na vida, o homem bestializou-se e se rendeu aos vícios mais degradantes e à violência mais encarniçada. No século do apogeu do humanismo idolátrico, duas sangrentas guerras mundiais barbarizaram o mundo. Noventa milhões de pessoas foram trucidadas nessas duas conflagrações mundiais. O homem sem Deus tornou-se um monstro celerado. Explodiram guerras e revoltas entre as nações. Multiplicaram-se os conflitos étnicos. Recrudesceu a intolerância racial e religiosa. Cresceram os conflitos dentro da família. No vagão dessa locomotiva que desembesta, desgovernada, rumo ao abismo encontram-se aqueles que abandonaram a Deus, o refúgio verdadeiro, a única fonte da vida.
Em segundo lugar, a sociedade está doente porque abandonou a verdade, a fonte da ética. Uma sociedade que se esquece de Deus e abandona a verdade degrada-se irremediavelmente. A teologia é a mãe da ética e a impiedade, a genetriz da perversão. Porque o homem desprezou o conhecimento de Deus mergulhou nas águas turvas do relativismo moral. Porque sacudiu o jugo da verdade, caiu na rede mortal da degradação moral. Nossa sociedade aplaude o vício e escarnece da virtude. Promove a imoralidade e faz troça dos castiços valores morais. Chama trevas de luz e luz de trevas. A televisão brasileira, com desavergonhada desfaçatez, promove toda sorte de atentado moral contra a família. As práticas homossexuais são recomendas e expostas na mídia como indicador debenfazeja liberdade e a defesa da família criticada como uma intolerância medieval. Cumpriu-se o vaticínio: temos vergonha de ser honestos.
Em terceiro lugar, a sociedade está doente porque abandonou o temor de Deus, a fonte da sabedoria. Porque a sociedade abandonou a Deus e sua verdade, perdeu o temor do Senhor, o princípio da sabedoria. Com isso, os homens não apenas marcham céleres no caminho largo da perdição, mas também zombam daqueles que seguem o caminho estreito da salvação. A sociedade sem Deus não apenas caminha resoluta rumo à degradação mais sórdida, mas também gloria-se nas práticas, das quais deveria arrepender-se no pó e na cinza. Nossa cultura está moribunda, nossa sociedade à beira de um colapso. É preciso gritar aos ouvidos da nação brasileira que ainda é tempo de arrependimento, ainda é tempo de voltar-se para o Senhor, pois ele é rico em perdoar e tem prazer na misericórdia.

Rev. Hernandes Dias Lopes fez o seu curso de Bacharel em Teologia no Seminário Presbiteriano do Sul em Campinas-SP no período de 1978 a 1981 e o seu Doutorado em Ministério no Reformed Theological Seminary, em Jackson, Mississippi, nos Estados Unidos no período de 2000 a 2001. Foi pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Bragança Paulista no período de 1982 a 1984 e desde 1985 é o pastor titular da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória-IPB. É conferencista e escritor, com mais de 70 obras disponíveis em seu site: http://hernandesdiaslopes.com.br/ .

No Mundo, Mas não participantes Do Mundo


espaço 150x150 No Mundo, Mas não Do Mundo
Como estrangeiro no Brasil, sinto muito que serei sempre um “peixe fora da água”. Não tenho um “RG” mas um “RNE”-Registro Nacional de Estrangeiro”. Esse meu “visto permanente” me identifica como “estranho” em todos os sentidos: além de ser uma cor esquisita (laranja), sempre me identifica como alguém permanentemente carimbado como “diferente”. Não importa quanto eu me esforço, nunca ficarei completamente contextualizado. Não gosto quando pessoas olham para minha roupa-camisa xadrez com bermuda amarela e meia branca-e logo dizem “eis aí, mais um gringo”. Odeio quando pessoas perguntam logo depois de conversarmos alguns minutinhos: “Você não é daqui, né?”
Ninguém gosta de ser diferente. Há forte pressão para se conformar . ..mas ao mesmo tempo, uma tensão por saber que nunca será igual aos outros. No meu caso, estou no Brasil sem ser totalmente do Brasil.
Como crentes em Cristo Jesus, sofremos uma outra tensão: a de sermos conformados com a imagem de Jesus (Rm 8.29) e não conformados com o mundo (Rm 12.1,2), mas ao mesmo tempo, ser tudo para todos para ganhar alguns (1 Co 9.22). Jesus caracterizou bem essa tensão quando disse que estamos “no mundo, mas não do mundo.” Como podemos estar no mundo sem permitir que o mundo esteja em nós?
Uma pequena fábula ilustra o desafio de sermos equilibrados, em nossa convivência com o mundo
Era uma vez, uma família de Urubus vivia na fenda de uma rocha numa montanha. Um dia foi descoberto que a família passava mal, pois pegara uma doença comendo carne podre
Quando o Gavião soube disso, ficou muito crítico. “É problema deles” ele falou. “Vivem comendo animais mortos o tempo todo. Merecem tudo que recebem. Eles nunca aprendem.” O Gavião, indignado pelo estilo de vida podre dos Urubus, em vez de ajudá-los, iniciou uma campanha contra eles. Enquanto os Urubus se tornaram cada vez mais fracos, o Gavião advertiu aos outros pássaros a não se aproximarem da casa deles. Passava baixo-assinados para expulsá-los da vizinhança. Quando os Urubus estavam mal mesmo, o Gavião contava piadas a custo deles
A Águia lidou com o problema dos Urubus de forma totalmente diferente. Nunca um fã deles, a Águia simplesmente os ignorava. Construiu seu ninho muito mais alto do que o deles (e muito acima dos outros pássaros também) e os olhou com nariz (ou bico) empinado. Ficou isolada dos outros pássaros e dos seus problemas, formando sua própria comunidade exclusivista, com suas próprias regrinhas e regulamentos
O Papagaio foi diferente-o oposto da Águia. Sempre fascinado pelo Urubu, ele admirava sua independência e liberdade. Mesmo sabendo o risco de viver como um Urubu, ele não se importava muito com isso. Por que ele também não podia comer o que ele queria, quando ele queria, mesmo se fosse comida estragada? E assim ele fez. O papagaio se tornou como um Urubu. Ele voou como Urubu, comeu como Urubu. Infelizmente, também pegou doença como o Urubu. Certamente não ajudou em nada os Urubus, fora o fato de que a miséria gosta de companhia
Esta fábula ilustra como alguns respondem de formas diferentes ao desafio de estar “no mundo, mas não ser do mundo”. A maioria de nós adota uma de três atitudes no nosso envolvimento com o mundo. Vamos considerar estas respostas, e depois propor uma maneira bíblica de lidar com a sociedade em que vivemos.
O Crente Gavião: Ataca o Mundo: O gavião é um pássaro bonito, porém agressivo e orgulhoso, que vive a custo dos outros. Parece majestoso, mas não é tão sofisticado que não pode comer animais mortos.
O cristão “gavião” tem como lema de sua vida Judas 3b: “batalhar diligentemente pela fé uma vez por todas entregue aos santos”. Ele nunca se esquece do fato de que estamos numa guerra-uma luta de unhas e dentes contra o paganismo, secularismo, humanismo, modernismo, liberalismo e comodismo.
Infelizmente, o crente gavião gasta tanta energia combatendo inimigos ou tentando “concertar o mundo” através de suas críticas, que não atrai muitos para sua causa. Adota métodos como: marchas, envolvimento político, greves, protestos e boicotes para demonstrar sua força, para que pessoas o respeitem.
Força humana, mesmo em nome de Jesus, não efetua muitas mudanças eternas. Nos dias de Jesus, os zelotes adotaram a mesma filosofia ao lidar com o odiado jugo romano. Muitos seguidores de Jesus queriam que ele quebrasse aquele jugo como Messias-Libertador. Mas não foi o caminho escolhido pelo Mestre “manso e humilde de coração”. Na história, as cruzadas e a Inquisição são exemplos de tentativas sinceras, mas enganadas de “gaviões” se relacionarem com o mundo.
Há elementos de verdade nesta posição do gavião. Estamos numa guerra espiritual (Ef 6.12)-só que não é contra carne e sangue, fato que muitos gaviões esquecem em suas denúncias. Os profetas do Velho Testamento eram muito capazes de condenar pecado em sua sociedade, mas também sabiam ministrar graça e compaixão, diferente dos gaviões modernos que bombardeiam clínicas de aborto em nome de Jesus
O reino de Jesus não é deste mundo, e não será tomado por força, nem poder, mas por meios espirituais (Zc 4.6). Jesus ensinava os discípulos a serem pescadores de homens; o gavião prefere jogar uma bomba no lago e colher os peixes mortos que sobem. Jesus nos chama para odiar o pecado, mas amar ao pecador. Nossa luta é contra “potestades e principados”, não contra homens. A ênfase do nosso ministério tem que ser espiritual. Os meios do nosso ministério têm que ser espirituais. Jesus e Paulo nunca passaram baixo-assinados ou marcharam contra Roma. Não que estes métodos nunca têm seu lugar, mas não deve constar a totalidade do nosso envolvimento com o mundo
O problema com o crente gavião é que ele ataca o mundo, sem perceber que o mundo está nele.
O Crente Águia: Isola-se do Mundo
De todos os pássaros, talvez a águia seja o mais nobre, o mais majestoso. Mas a águia também simboliza orgulho, arrogância, inacessibilidade
O texto-base do crente águia é 2 Co 6.17 “retirai-vos do meio deles, separai-vos”. Ele resolve a tensão entre “estar no mundo, sem ser do mundo” por isolar-se do mundo. “Talvez”, pense ele, “se eu ignorar o mundo ele desapareçerá.” O cristão águia é separatista de tudo e de todos, e tem orgulho de ser assim conhecido. Ele se acha puro, santo, por não se contaminar com o mundo e seus problemas
O crente águia geralmente não reconhece que se tornou irrelevante para o mundo, pois gosta de pensar que, por ser tão diferente, está sendo sal e luz. De fato, fica tão distante, que não tem nenhum impacto naqueles ao seu redor!
Nos tempos de Jesus, os essênios, grupo separatista, criou sua própria comunidade no deserto, longe do mundo real. Ao longo da história, muitos outros grupos tentaram escapar da poluição do mundo sendo monges ou eremitas. Mas muitos descobriram que é impossível escapar do mundo, pelo fato do mundo estar dentro deles. “Aonde tu fores, tu te levas contigo.”
De todos os crentes “águias”, os fariseus eram os piores. Eles enganavam-se com suas tradições e leis, que evitavam contato com a sociedade e os problemas das pessoas, pensando que assim se santificariam. Mas Jesus reservou para eles suas condenações mais quentes (Mt 23)
Um grupo chamado os “Amish” nos Estados Unidos exemplifica o extremo desta estratégia separatista. Os Amish formam suas próprias comunidades, mantendo os padrões de vida de séculos passados. Não usam luz elétrica, não dirigem carros, não costuram botões em suas roupas, que por sinal são todas pretas e roxas. Sua rigidez e seu legalismo os colocam “acima” daqueles ao seu redor, ou assim pensam eles. Mas são poucos que, atraídos pelo seu estilo de vida se tornam Amish. Pelo contrário, muitos jovens Amish deixam a cultura de seus pais
Há aspectos positivos do cristão águia. Deus nos chamou para sermos santos, como ele é santo (Mt 5.48). “Santidade” significa separação da impureza. De fato, somos sal e luz (Mt 5.13-16), chamados para não sermos contaminados pelo mundo (Fp 2.15,16; Tg 1.27). Mas isso não significa que precisamos nos retirar do mundo. Não foi isso que Jesus e Paulo tinham em mente. 1 Co 5.9,10 deixa isso claro: Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros; refiro-me com isto não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos arvarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso teríeis de sair do mundo.”
Não é possível separar-se do mundo e assim tornar-se santo. Alguém tem que ver as nossas boas obras, para poder glorificar a Deus (Mt 5.13-16). Há perigo nas comunidades e sub-culturas evangélicas, “clubes” nas igrejas que praticamente excluem descrentes. O crente águia não reflete o que Jesus quis dizer quando nos chamou para estar “no mundo, mas não ser do mundo.”
O problema com o crente águia é que ele não está no mundo, mas o mundo continua nele
O Crente Papagaio: Imita o Mundo
O papagaio é o “Maria-vai-com-os-outros” do reino animal. Este conformista adota os padrões do mundo, imaginando que assim vai ganhar seus colegas para Cristo. Sua lema é “Ser tudo para com todos para ganhar alguns” (1 Co 9.22). O papagaio sacrifica a verdade e a santidade em nome do amor. “Por que ser diferente?” ele pensa. “Se for aceito por eles, terei uma uma audiência para o evangelho.”
Os saduceus e Herodianos nos tempos de Jesus eram assim. Assimilaram-se aos padrões romanos e assim ganharam poder político. Mas tinham pouca influência espiritual. Tornaram-se sal sem sabor
O problema com o crente papagaio em relação ao mundo é que ele não tem muito para oferecer. Para ter valor, sal tem que ter um sabor especial, senão não presta para nada. Se não há nenhuma diferença entre o crente e o mundo, como atrair o mundo para Jesus? (cf. 1 Pd 3.15, Rm 12.1,2, 1 Jo 2.15-17)
Infelizmente, muitos jovens estão se tornando papagaios, procurando aceitação no mundo. Seu estilo de vida, não os diferencia dos seus amigos não-crentes. Seu falar é igual, sua música é a mesma, seus padrões de namoro são idénticos
Igualmente preocupante são os movimentos evangélicos que adotam os padrões do mundo para “ganhar alguns”. Suas técnicas de “marketing”, sua mensagem diluída, sua ética em nada difere do mundo. Por que seus colegas devem dar ouvidos?
O problema com o crente papagaio é que ele está no mundo, e o mundo está nele
Existe um outro tipo de cristão, que melhor exemplifica o equilíbrio entre “estar no mundo” sem que o mundo esteja nele
O Crente Pomba: No Mundo, mas não Do Mundo
O fim da nossa fábula ilustra como ser um crente no mundo, sem permitir que o mundo esteja em você:p> A Pomba foi o único pássaro que realmente ajudou a família Urubu. Sem condenar ou atacá-los, e sem comer carne podre como eles comiam, a Pomba assumiu o compromisso de visitá-los e levar carne fresca para eles. Pouco a pouco os Urubus se sentiram melhor. Percebendo algo diferente na Pomba, logo aprenderam o segredo da sua saúde. Aprenderam a sua higiêne, seus hábitos de vida. Depois de algumas semanas, os Urubus estavam se comportando como Pombas. E os Urubus e as Pombas viveram felizes para sempre.
A pomba é um pássaro calmo, gentil, bondoso, tranqüilo. Sempre está no meio dos outros pássaros, mas nunca causa tumultos como as outras aves.
A pomba sabe como estar no mundo (entre os outros pássaros) sem ser contaminado pelo mundo (adotar seus padrões de vida). Foi isso que Jesus tinha em mente em Jo 17.13-20. Neste texto ele traça três verdades sobre o envolvimento do cristão “pomba” com o mundo:
1) Não somos DO mundo (14,16)
2) Estamos NO mundo (15)
3) Somos enviados PARA o Mundo (18)
A história de Daniel no Velho Testamento ilustra estes princípios na vida de um crente “pomba”. Com 17 anos Daniel foi exilado para Babilônia, longe de seus familiares, de sua terra, de sua língua e cultura. Em áreas não-morais, Daniel entrou na nova cultura para valer. Aceitou uma mudança de nome, foi para suas escolas, desenvolveu uma carreira no serviço civil. Em áreas morais, porém, no tocante à lei de seu Deus, ele colocou seus pés no chão e recusou comer e beber o que foi proibido, mesmo que custasse sua carreira, e talvez sua vida. Ele e seus amigos não se isolaram da cultura, pondo suas cabeças na areia, mas se envolveram até o ponto de comprometer seus ideais
Foi assim na vida de Jesus. Em áreas não-morais, ele se identificava com pecadores (comia com eles, ia para suas festas de casamento, pescava com eles.) Mas ele traçou uma linha em áreas morais e não foi influenciado pelos padrões de vida daqueles ao seu redor. Fazia parte de sua cultura, sem ser contaminado por ela
Confesso que não é fácil achar este equilíbrio! A luta é constante, e a tentação de cair para um lado ou outro existirá sempre. O segredo é também a moral da fábula: O cristão precisa achar equilibro para estar no mundo, sem permitir que o mundo esteja nele.
*Não sejamos crentes gaviões, atacando e criticando o mundo ao redor, esperando que as pessoas se comportem como cristãos, quando não têm a capacitação do Espírito de Deus.
*Não sejamos cristãos águias, distantes, isolados, aquém dos problemas e do dia-a-dia do “povão”. Senão, nunca vamos alcança-los.
*Não sejamos papagaios, em nada diferentes do mundo, e por isso, em nada atraentes para ele
Vivamos, sim, como estrangeiros na terra. Não será fácil, pois ninguém gosta de ser diferente. Mas a recompensa está “fora deste munDO.


Biblia World

Em Minas Gerais, jovem afirma que esfaqueou colega por 'paixão platônica'

O estudante Victor Guilherme Ribeiro, de 21 anos, aluno do 6º período de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), se apresentou à polícia hoje e assumiu ter esfaqueado a colega Maria Luíza Costa Pinto, de 21. O suspeito já era procurado e alegou ter atacado a vítima por causa de uma "paixão platônica".
O crime ocorreu na madrugada de domingo, após uma festa promovida pelos estudantes. Maria Luíza foi emboscada quando chegava com o pai em sua casa, no bairro Salgado Filho, região oeste da capital mineira. Ela levou oito facadas nas costas, peito e abdome e continua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, mas não corre risco de morrer. O pai da jovem, o aposentado Aílton Antônio Pinto, de 59, também ficou ferido ao tentar defendê-la, porém não precisou ser internado.
Vitor foi reconhecido no momento do ataque, mas não havia sido encontrado. Ele teria fugido para Abaeté, na região central de Minas, onde vive sua família. No fim da tarde, ele se apresentou em Belo Horizonte à delegada Daniele Aguiar Carvalho, acompanhado do tio, o advogado José Rattes.
"Ele admite uma relação platônica. Fez isso", contou Rattes, referindo-se ao ataque. Para o advogado, é um psicanalista que "deve explicar" o motivo da agressão. Victor foi liberado depois de prestar depoimento. Ele chegou e saiu da delegacia sem comentar o caso. A delegada pediu a prisão do rapaz, que deve responder por tentativa de homicídio.

FONTE . UOL

O LADO CRIMINOSO DA POLICIA MILITAR

Ontem , estava assistindo o Jornal , na televisão , quando o apresentador chama uma reportagem que me deixou estarrecido.

Mostrava um bando de policiais bandidos , pois mais de um já é um bando , e os mesmos com um garoto de 14 anos.
E certo momento , um dos bandidos fardados aponta a arma para o jovem e faz um disparo a queima roupa .
Pelo vídeo , vemos claramente que o meliante fardado tentou acertar o coração do garoto ,que mesmo baleado andou para outro lado , mas o meliante fardado o acompanha e atira novamente.
Mas , graças a Deus que apareceu naquele momento um policial que honra a farda que veste  e impediu que o meliante fardado levasse ao cabo a sua covarde atitude.

A POLICIA ESTA PARA DEFENDER.
SER POLICIAL E TER UM SACERDÓCIO E HONRA LO.
SER POLICIAL É UM CHAMADO.
SER POLICIAL E REPRESENTAR O BEM.
SER POLICIAL E ESTAR PRONTO A DOAR SUA VIDA PELA SOCIEDADE.

É triste ver , mas é pura verdade, saber que tem bandidos fardados .
Mas os comandantes das corporações devem fazer uma limpa , descobrir os maus e puni los, arrancar o câncer em quanto se tem tempo.
Não devemos ficar calados , devemos denunciar sempre esses maus , esses lixos , que se escondem atrás de uma farda honrada para cometer crimes.

Eu sou mais um cidadão indignado com isso.
Graças a Deus que o jovem escapou com vida .

Assassino de major do Exército da Salvação é preso

Assassino de major do Exército da Salvação é preso

Homem tem 20 anos e é ex-marido da sobrinha de Janet Gilson
Uma britânica, major do Exército de Salvação foi encontrada morta em Hong Kong, três dias depois que foi dada como desaparecida. O corpo de Gilson Janet, 64, foi encontrado no apartamento de sua sobrinha em Lamma, uma ilha rural popular com expatriados britânicos. 

De acordo com Hong Kong Inglês diário The Standard, um homem de 20 anos de idade é o acusado de seu assassinato. Ele é o ex-marido da sobrinha de Gilson, Julia Fareed.

O inspetor de polícia Kwok Chi-Keung disse que quando ela foi dada como desaparecida, a polícia começou a suspeitar que ela parecia ter deixado o apartamento as pressa, pois deixou para trás seus óculos e um par de sapatos.

A polícia não confirmou a identidade do homem, mas disse que ele era um "expatriado". Um porta-voz da polícia disse à agência de notícias Agência France Presse. "Não podemos confirmar isso porque não temos essas informações

Gilson Janet tinha trabalhado para o Exército da Salvação grande parte de sua vida. Ela deixa a mãe idosa. A major chegou em Hong Kong no dia 5 de março para um feriado que iria durar cerca de 15 dias.

Há rumores de que o corpo de major Gilson foi encontrado escondido atrás de um sofá na sala do apartamento.


Fonte: Daily Mail

Membro ou Discípulo?



Jesus nos ordenou fazer discípulos "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações..."(Mt. 28:19)
Muitos acreditam que basta ser um bom religioso, mas na verdade temos que ser discípulos.
Sabemos que todo discípulo é religioso, mas nem todo religioso é um
discípulo. Sabe por quê?
1. O membro espera pães e peixes; o discípulo é um pescador.
2. O membro luta por crescer; o discípulo luta para reproduzir-se.
3. O membro se ganha; o discípulo se faz.
4. O membro depende dos afagos de seu orientador; o discípulo está determinado a servir a Deus.
5. O membro gosta de elogios; o discípulo do sacrifício vivo.
6. O membro entrega parte de suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida.
7. O membro cai facilmente na rotina; o discípulo é um revolucionário.
8. O membro precisa ser sempre estimulado; o discípulo procura estimular os outros.
9. O membro espera que alguém lhe diga o que fazer; o discípulo é solícito em assumir responsabilidades.
10. O membro reclama e murmura; o discípulo obedece e nega-se a si mesmo.
11. O membro é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercer a sua fé.
12. O membro exige que os outros o ajude; o discípulo ajuda.
13. O membro busca na Torah as promessas para a sua vida; o discípulo busca vida para receber as promessas da Bíblia.
14. O membro só pensa em si mesmo; o discípulo pensa só nos outros.
15. O membro se senta para adorar; o discípulo anda adorando.
16. O membro pertence a uma instituição; o discípulo é uma instituição em si mesmo.
17. O membro vale porque soma é mais um na multidão; o discípulo vale porque multiplica fazendo outros discípulos.
18. Os membros foram transformados; os discípulos transformaram, e transformarão o mundo.
19. O membro espera milagres; os discípulos os fazem.
20. O membro velho de congregação é problema para a comunidade; o discípulo ancião é símbolo de sabedoria
21. Os membros são fortes soldados defensores; os discípulos são invencíveis soldados invasores.
22. O membro cuida das estacas de sua tenda; o discípulo desbrava e aumenta o seu território.
23. O membro sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para fazer uma comunidade real.
24. A meta do membro é ir para o céu; a meta do discípulo é conduzir vidas para o Jesus Cristo.
25. O membro agoniza sem nunca morrer; o discípulo morre e ressuscita para dar vida a outros.
26. O membro longe de sua congregação lamenta por não estar em seu ambiente; o discípulo cria um ambiente para formar uma congregação.
27. O membro se considera sócio da comunidade; o discípulo é servo;
28. O membro é espiga murcha; o discípulo é grão que gera espigas saudáveis.
29. O membro responde talvez! O discípulo responde eis-me aqui.
30. O membro apenas ouve a Palavra; o discípulo ouve, pratica, pregar e faz discípulos.
31. O membro espera recompensa para dar; o discípulo é recompensado porque dá.
32. O membro é pastoreado como ovelha; o discípulo apascenta os cordeiros.
33. O membro se retira quando incomodado; o discípulo expulsa quem realmente quer incomodá-lo (Satanás)
34. O membro pede que os outros orem por ele; o discípulo ora pelos outros.
35. Os membros se reúnem para buscar a presença do Senhor; o discípulo carrega a shekiná (presença) do Eterno sobre si.
36. O membro espera que alguém lhe interprete as escrituras; o discípulo conhece a voz de seu Senhor, são estudantes aplicados e testemunha dele.
37. O membro espera que o mundo melhore; o discípulo espera pelo seu Senhor.
38. O membro tem uma religião; o discípulo tem um estilo de vida.
39. O membro tem tutores e fazem de seus guias senhores da verdade;o discípulo busca o conselho de seu Pastor e tem na Bíblia a palavra final.
40. Jesus nos ordenou fazer membros ou discípulos?