quarta-feira, 15 de maio de 2019

Pastor acusado de estuprar adolescentes e prometer 'cura física e espiritual' é condenado a 44 anos de prisão

Pastor Pedro Teixeira gravou vídeo e o colocou nas redes sociais para se defender das acusações. Ele nega os crimes. — Foto: Reprodução/Redes sociaisPastor Pedro Teixeira gravou vídeo e o colocou nas redes sociais para se defender das acusações. Ele nega os crimes. — Foto: Reprodução/Redes sociais
O pastor evangélico Pedro Jorge dos Santos Teixeira, de 31 anos, 
acusado de estuprar quatro adolescentes que frequentavam a sua igreja na Zona Leste de São Paulo, foi condenado, nesta terça-feira (14), a 44 anos, 
10 meses e 28 dias de pena, com regime inicial fechado.
Segundo a acusação do Ministério Público (MP), o religioso enganava os
 fiéis oferecendo "cura física e espiritual" àqueles que fizessem sexo com
 ele e o "anjo" que dizia incorporar.
O julgamento, que começou no último dia 8 de janeiro no Fórum 
Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste, foi interrompido naquele mesmo 
dia e continuou nesta terça.
A juíza do caso é a doutora Tatiane Moreira Lima. Em janeiro foram ouvidas
 três vítimas, três testemunhas de acusação e duas de defesa. 
O julgamento foi interrompido porque o advogado do réu fez questão 
da oitiva de uma testemunha de defesa que não compareceu.
Preso desde setembro do ano passado, Pedro Jorge dos Santos Teixeira, fundador da Igreja Apostólica dos Mistérios de Deus, em São Mateus, ele 
negou a acusação e alegou ser inocente.
Segundo a denúncia da Promotoria, feita a partir da investigação da
 Polícia Civil, os abusos foram cometidos entre 2014 até agosto de 2018, quando os adolescentes tinham entre 14 a 17 anos. O 49º Distrito Policial 
(DP), onde o caso foi registrado, apura se há mais vítimas.
Duas meninas e dois meninos acusam Pedro de inventar a história do 
anjo e ainda ameaçá-los de morte para que mantivessem relações 
sexuais com ele. Contaram que o pastor fingia receber o anjo Camael e prometia uma troca: dizia que a entidade daria crescimento e realizações pessoais a eles se concordassem em transar.
Imagem mostra uma das representações do anjo Camael — Foto: Reprodução/Redes sociaisImagem mostra uma das representações do anjo Camael — Foto: Reprodução/Redes sociais

'Cura' e sexo

Um dos garotos que fizeram a denúncia gravou vídeo e o encaminhou ao G1 contando que foi abusado pelo líder religioso. “Pedro disse que o anjo Camel [Camael] orientou que eu mantivesse relações sexuais com ele para 
que essa minha mania pudesse ser extinguida”, disse um estudante de 17 
anos, sobre o que o pastor teria lhe dito para acabar com um vício que tinha.
 Ele não quis revelar, porém, qual era o problema.
“Ingênuo, fui com total confiança naquele homem e acabei caindo nessa enganação, nessa mentira dele. E os abusos aconteceram durante dois 
anos, dos meus 14 aos meus 16 anos”, continua o menor, que foi 
autorizado por sua responsável, a avó, a conversar com a reportagem.
 A condição era a de que o nome e rosto dele não fossem divulgados, respeitando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Antes de ir para a cadeia, o pastor também gravou vídeo para rebater as acusações dos adolescentes. A filmagem foi divulgada nas redes sociais. “Quero dizer a toda a sociedade que eu vou provar na Justiça a minha inocência. Dizer que fui vítima de uma armação”, rebateu Pedro em
 filmagem feita em 21 de setembro, momentos antes de se entregar à polícia.
A juíza Tatiane Moreira Lima, do Setor de Violência Contra Infante, Idoso, Pessoa com Deficiência e Tráfico Interno de Pessoa (SANCTVS), aceitou a denúncia do MP por estupro, estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude.

Defesa

Procurado pelo G1 em novembro, o advogado Nelson Bernardo da Costa,
 que defende o pastor, negou as acusações de estupro contra seu cliente. Segundo a defesa, Pedro confirmou que manteve relacionamento apenas 
com a garota mais nova do grupo, de 15 anos, mesmo assim alegou que os encontros entre os dois tinham o consentimento dela.
“Ele [Pedro] fala que foi vítima de armação por parte de uma moça”, rebate Nelson, que não confirmou se o pastor e a menor mantiveram relações 
sexuais. “Meu cliente diz que foi relacionamento consensual. Não sei se transaram, mas ele começou a se afastar pela posição dele e idade dela,
 que é menor”.
Segundo o advogado, após querer pôr fim ao relacionamento com a adolescente, Pedro passou a ser ameaçado pela menor.
“Ela ia à casa dele, mas ele se negou a recebê-la. E ela ameaçou dizendo 
que iria procurar autoridades. Ela começou a fazer exigências, talvez
 financeira, e ele tentou sair”, comentou o advogado do pastor sobre uma adolescente de 15 anos que o acusa de estupro.
De acordo com Nelson, após os adolescentes acusarem o pastor pelos supostos abusos, Pedro passou a sofrer ameaças dentro da comunidade e,
 por esse motivo, se viu obrigado a deixar a região do Jardim Iguatemi. 
“Meu cliente fugiu porque foi ameaçado de morte”, disse.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Pastora da Assembleia de Deus se joga de ponte no RJ e morre na hora


Uma pastora evangélica conhecida por Maria Helena acabou chocando diversos pedestres e motoristas após se jogar da Ponte Madureira, que fica próximo à Rodoviária Novo Rio, no Rio de Janeiro (RJ).
Pastora se joga da Ponte Madureira, no Rio de Janeiro.
Pastora se joga da Ponte Madureira, no Rio de Janeiro.
O caso ocorreu há alguns dias, e a pastora era residente da Vila Kenedy, na Zona Oeste da capital carioca. Segundo relatos, ela sofria de uma forte depressão.
Diversos transeuntes que estavam no local começaram a se mobilizar para convencer a pastora de desistir do suicídio, inclusive fazendo um cordão humano com orações. Mas ao perceber que um bombeiro estava se aproximando dela, Maria Helena se jogou da ponte.
Toda a operação foi filmada e transmitida ao vivo pelas redes sociais, e está chocando diversas pessoas ao redor do mundo.
Pastora da Assembleia de Deus, Maria Helena era vista como uma pessoa que gostava de ajudar o próximo, mas que não conseguia vencer seus próprios problemas. O resultado foi trágico, como relatado.
Há uma verdadeira onda de suicídio alcançando e preocupando o meio evangélico. Pastores, pastoras, cantores gospel e personalidades do meio, anônimas ou não, têm ligado as luzes de alerta da comunidade religiosa, pelo alto índice de suicídio.
No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) é uma organização responsável por coibir o suicídio, prestando auxílio às potenciais vítimas. A rede de ajuda funciona 24h por dia, todos os dias da semana, e pode ser acessada via telefone ou pela internet, através do número 188, ou pelo site do CVV.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

“Fogo do céu” mata feiticeiros durante ritual de sacrifício de crianças em Uganda

O sacrifício de crianças ainda é uma prática comum em algumas tribos de Uganda, e um projeto missionário liderado por brasileiros relatou o caso de feiticeiros que foram queimados com fogo que “caiu do céu” enquanto se preparavam para o ritual.
O pastor e missionário Joel Engel lidera o Projeto Daniel, que evangeliza os países africanos e também oferece assistência humanitária. Durante uma das visitas a Uganda, ele se deparou com os relatos de tribos que ainda mantém as tradições ancestrais de sacrificar crianças.
De acordo com informações ,  Engel visitou a cidade de Kasese, na região oeste do país, onde fica o reino de Bahiira (Uganda é um país que reconhece as tribos e seus respectivos reis). Ao chegar ao local, ele e a equipe de missionários enfrentaram uma situação de tensão e reagiram através da oração.
“Quando eu peguei a palavra, eu percebi que estávamos cercados de feiticeiros. Eles estavam fazendo encantamentos contra nós. A sensação era que nós seríamos servidos no jantar [pelos canibais]”, disse Engel, que confrontou a prática de sacrifícios: “Eu estava indignado com aquilo. Se nós fossemos naquele lugar e não mudássemos nada, não adiantaria a gente ir”, destacou.
Durante a pregação, Engel sentiu-se encorajado a declarar o fim dos sacrifícios e a queda do rei tribal que cultivava a tradição: “Naquela ministração que fizemos, nós lançamos um decreto para que o rei matador de crianças fosse retirado e Deus colocasse alguém em seu lugar. Deus me mostrou que Seus filhos seriam reis naquele lugar”, relembrou.
Algumas semanas após os missionários deixarem a região, o presidente ugandense, Yoweri Museven, destituiu o rei tribal de Bahiira e ordenou sua prisão, além de dar posse a um novo rei.
Porém, o que deveria ser a marca de uma nova época sem rituais, revelou-se o contrário: os feiticeiros continuavam sacrificando crianças. Ao tomar conhecimento da situação, o missionário Joel Engel clamou a Deus e enviou uma mensagem aos ritualistas traduzida ao dialeto local, dizedo que fogo dos céus consumiria todos que tentassem sacrificar crianças.
Ao mesmo tempo, um grupo de intercessão da Força Global de Oração passou a orar pedindo a Deus que a prática fosse interrrompida. Na mesma semana, treze pessoas envolvidas com um ritual morreram queimadas, de acordo com o relato de um pastor local, identificado pelo pseudônimo Mangeni, por razões de segurança.
Segundo Mangeni, “caiu fogo dos céus” e os feiticeiros foram mortos antes que pudessem matar três crianças, que não sofreram nenhum ferimento. A repercussão do caso assustou o governo do país, que agora luta para manter a causa das mortes em sigilo. “O governo de Uganda aceitou o que aconteceu, mas eles disseram que têm que proteger a cultura de seu povo. Eles acreditam que a exibição de tais coisas na televisão e nas mídias sociais mostram a fraqueza do governo”, disse o pastor.
Mangeni também relatou que as pessoas que morreram eram autoridades locais que estavam diretamente envolvidas com rituais macabros de magia negra. Por essa implicação política, foi tomada a decisão de manter o caso em segredo: “As pessoas que morreram não são pessoas comuns, mas eram pessoas importantes. A polícia não pode dar um relatório dizendo que eles morreram por causa do fogo do céu, eles disseram que ainda estão investigando”, finalizou.
“As pessoas estão impactadas com o que aconteceu, muitas não querem falar sobre o assunto por causa das ameaças. Este acontecimento pode resultar em uma guerra interna, pois ainda existem pessoas que defendem estes rituais”, disse outra testemunha, identificada como Nakawa (nome fictício, por razões de segurança), que também destacou que o presidente ugandense é cristão e tem lutado contra os rituais de feitiçaria que envolvem sacrifícios humanos.
GM

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Transportando a Arca, passando pela eira em carro de boi

Hoje Deus me inspirou em uma palavra linda, onde traz a narrativa da reconquista da Arca da aliança das mãos dos Filisteus, indo parar exatamente na casa de um homem chamado Abinadabe, pai de dois meninos educados para o sacerdócio, Uzá e Aiô. A bem da verdade não basta ser chamado para o obra, é necessário aprender a executar o trabalho de Deus da melhor maneira possível. Deus não vai dar uma gravata em alguém para que exerça o ministério, mas se esta pessoa assumiu o posto tem de estar pronto para exercitá-lo até o fim.


Uzá e Aiô não conheciam a forma correta de se relacionar com a Presença de do Deus de Israel, eram meninos que viram a Arca voltando da terra dos Filisteus puchadas por carros de boi novinhos em folha. E para estes garotos esta era a forma correta de exercer o ministério de transportar a Arca.
Davi em Jerusalém acabara de ser empossado Rei de toda a nação de Israel. E brotou no coração do rei um desejo de trazer a Arca da Aliança para dentro das portas de Jerusalém. O rei conclamou os sacerdotes e levitas para a empreitada, todavia não buscou o conselho dos anciões de Israel.
O rei aparelhou seus carros, os melhores soldados, convocou os levitas e vestiu o seu mais imponente traje real, tudo para buscar a Arca de Deus. O rei encontrou o sacerdote Abinadabe e seus filhos pronto para a jornada até Jerusalém, a cidade da Paz. Com muito entusiasmo e festa no cortejo, Davi sorria a cada passo do caminho pensando "Agora com Deus ao meu lado nada poderá parar o meu governo" E Abinadabe, seus filhos e todos os levitas acreditando estar fazendo uma grande obra para Deus e para seu rei. Até chegar a eira de Nacom...
É na "eira de Nacom", onde o crente é provado para que Deus saiba o que está realmente em seu coração. Não são todos, mas boa parte dos nossos pregadores assim como Uzá já sucumbiram á eira. Pregam, ensinam, fazem prodígios, mas na verdade estão com roturas espirituais. Não conseguem ver o vislumbre real da glória de Deus que emana da Arca. Na eira de Nacom aparecem os pecados escondidos, as falcatruas feitas pelas caladas da noite, aparecem os verdadeiros e se manifestam os falsos. Não são poucos enganados por não conhecerem as escrituras, assim como Uzá e Aiô que cresceram vendo a Arca ser transportada por carros de boi e achar natural o bastante para contestar. É muitas vezes necessário a eira para abrir os olhos do povo.
Ao chegar a eira de Nacom, o carro de boi passou por uma viela esburacada próximo á um penhasco, Uzá com preocupação, não por má fé tocou na Arca de Deus para segura-la. E infelizmente foi trucidado pelo fogo Divino emanado da Arca da Aliança, infelizmente porque este menino ainda tinha muito a aprender, pena que os levitas e bacharelados em teologia naõ estavam preocupados em ministrar aos moços da época. O pai Abinadabe era um sacerdote inculto que possivelmente nem aprendera a ler, necessitava sempre ouvir de alguém uma narrativa biblica para depois retransmitir para sua familia. Não é diferente hoje, a falta que faz uma educação de qualidade no país gera familias de pais e mães analfabetos, sendo o pior analfabeto , o espiritual.
Esta cena chocou o rei Davi com toda a sua pomposa comitiva, a ponto de o rei buscar entre os levitas um que pudesse receber a Arca em sua casa. É bom salientar que depois do fato ocorrido na eira, possivelmente nenhum dos levitas queriam recepcionar a Arca de Deus. Até aparecer um valente chamado Obede Edom.
Obede Edom é o significado de obreiro destemido, valoroso e ousado. O homem sabia que por mais que fosse possível morrer pela ou por causa da Arca, valeria o risco. Obede conhecia muito bem os feitos do Deus Todo Poderoso através dos tempos desde o deserto até a terra prometida. Ele sabia que se pudesse manter a Arca consigo haveria a possibilidade de Deus estar disponível somente para ele e sua familia. Não deu outra, Obede aprendeu a reverenciar a Arca de Deus do amanhecer do dia ao pôr-do-sol, e pela madrugada ainda fazia hora extra curvando-se ante a Arca. Três meses foi o suficiente para Obede Edom dar uma guinada de 360 graus em sua vida. Foi o homem mais abençoado daquelas paragens. A fama das bençãos de Obede Edom chegou aos ouvidos do rei.
Davi voltou a sonhar com a Arca em Jerusalém. Desta vez fez diferente, buscou na lei, convocou um conselho de anciões para descobrir a melhor maneira de transportar a Arca de Deus. Respaldado pelos veteranos, Davi decretou santificação entre os levitas separando-os por pelo menos 7 dias até receber confirmação de Deus por boca dos profetas a hora de buscar a Arca. Agora sem as pompas reais Davi se encaminha para casa de Obede Edom despido de toda sua glória, popularidade e roupas mesmo.
Obede Edom recebe a comitiva assustado, pois entre sacerdotes e levitas está o seu rei semi-nú, vestindo uma fina estola sacerdotal.
Agora sem carro de boi, sem inovação, mais do modo antigo e tradicional os levitas colocam sobre seus ombros a Arca da Aliança e marcham em direção á terra santa. Carregar nos ombros a Arca é sinonimo de responsabilidade, não é fácil viver a fé, é necessário responsabilidade, é necessário abrir mão de muita coisa para agradar a Deus. Há um peso de responsabilidade que paira sobre os anunciadores da Palavra, sobre os levitas que transportam a Arca de Deus. Não é qualquer pessoas ou um despreparado que pode fazer isso, só aqueles escolhidos, santificados para tal.
Oxalá hoje esteja entre nós homens dispostos a deixar o cetro, a coroa, a capa real e voltar no tempo em que na sua inocência corria com apenas roupas de baixo atrás das ovelhas para que estas não saíssem do aprisco enfrentando leões e ursos, e no fim do dia ainda ter fôlego para pegar sua harpa e tocar uma musica de agradecimento á Deus. Em seguida buscar em Deus vencer a empreitada contra gigantes que persistentemente amedrontam por suas estaturas elevadas e palavras de arrogância.
A cada 6 passos do caminho era sacrificado animais ao Senhor dos Exercitos, e o caminho que parecia curto tornou-se longo, mas não havia desânimo, pelo contrário, era festa 24 horas do dia, não sei se custou uma semana ou um mes para chegar, tudo o que sei é que Davi bailava o tempo todo na presença de Deus, pois ele sabia que o Deus que visitou a vida de Obede Edom, agora iria visitar a nação...

@PauloNascimento - Paulo Nascimento

COMO FAZER UM ESBOÇO PARA PREGAÇÃO - Aprendendo a fazer um esboço de pregação.

          COMO FAZER UM ESBOÇO PARA PREGAÇÃO - Aprendendo a fazer um esboço de pregação.


OUÇA NO YOU TUBE . 

http://youtu.be/RN1v0BCsqmY



Os esboços de pregação não têm uma forma rígida. Podem variar muito, mas aqui vão algumas dicas que podem servir como base para sua elaboração.
A estrutura do esboço é a mesma da pregação.
O esboço será então um roteiro para o pregador não se perder durante a pregação, ou mesmo para não se esquecer dos pontos mais importantes da mensagem. Em outras palavras, é um mapa com alguns pontos de referência.

Em resumo, o esboço PODERÁ ter:
1- Tema e título da mensagem
2- Texto base
3- Introdução
4- Tópico 1
5- Tópico 2
6- Tópico 3
      - Ilustração (?)
7- Conclusão

Vamos analisar cada parte:

Tema da mensagem
 É o titulo do assunto a ser tratado, ou o “nome da mensagem”. Em alguns casos pode-se falar o titulo na hora da pregação, outras vezes não é necessário. Mas, no esboço a gente coloca. É bom para se ter um rumo determinado na mensagem e também facilitar depois a escolha de um esboço entre muitos que se tem guardado.
Quem vai pregar deve ter claro o assunto que vai ser tratado. Não basta escolher um versículo e subir ao púlpito. Isso pode até acontecer, e Deus pode usar, mas não deve ser a regra. Pode ser que o pregador comece a falar sobre um assunto e dali mude para outro e para outro, e, no fim, não passou nada de consistente. Então, vamos escolher um tema definido.
Exemplo de tema: O AMOR DE DEUS

Texto base: Toda pregação precisa ter um texto bíblico como base. Este é o fundamento que vai dar autoridade a toda a mensagem. Normalmente, o texto é pequeno: 1 versículo ou 2, ou 3. Raramente se deve utilizar um capitulo todo. Só quando o capitulo estiver todo relacionado ao mesmo assunto. Se eu for falar sobre a oração do Pai Nosso, não preciso ler todo o capitulo 6 de Mateus.
Exemplo de texto base: João 3.16

Introdução: É o início da pregação. Existem inúmeras maneiras de se começar uma pregação. Por exemplo: "Nesta noite, eu gostaria de compartilhar com os irmãos a respeito do assunto tal..." ou "No texto que acabamos de ler, temos as palavras a respeito..."
Para muitas pessoas, a primeira frase é a mais difícil. Apesar de muitas alternativas, o ideal é que a introdução seja algo que prenda logo a atenção dos ouvintes, despertando-lhes o interesse para todo o restante da mensagem.
Pode-se então começar com uma ilustração, um relato interessante sobre algo que esteja relacionado com o assunto da pregação. Outro recurso muito bom é começar com uma pergunta para o auditório, cuja resposta será dada pelo pregador durante a mensagem. Se for uma pergunta interessante, a atenção do povo estará garantida até o final da mensagem.
Exemplo de introdução: Você já parou para pensar como é grande o amor de Deus? Tudo o que Deus criou foi por amor a nós. Ele nos ama tanto que não quis nos deixar sozinhos e enviou seu Filho par nos salvar. Você já sentiu o amor de Deus em sua vida?

Tópicos - Os tópicos são as divisões lógicas do assunto, ou a divisão mais lógica possível. Existem outros modos de pregação como a expositiva que segue a ordem do texto bíblico.
A divisão em três tópicos é aconselhável por ser um número pequeno, de modo que o povo tenha facilidade de acompanhar o raciocínio do pregador, sem perder o “fio da meada”. Podemos até mudar esse número, mas o resultado pode ser uma mensagem complexa. Os tópicos devem ser organizados numa ordem que demonstre o desenvolvimento natural do tema, de modo que os ouvintes vão sendo levados a compreender gradualmente o assunto até a conclusão.
Em algumas mensagens, os tópicos podem ser argumentos a favor de uma idéia que se quer defender com o sermão. Será bom se eles estiverem organizados de maneira que os mais interessantes ou mais importantes sejam deixados por último, de modo que, a mensagem vai se tornando cada vez mais significativa, mais consistente e mais interessante a cada momento até chegar à conclusão.
Na transição de um tópico para outro utilize perguntas sobre o que foi falado para o ouvinte refletir sobre o tópico em sua vida pessoal e seguida à pergunta faça uma ‘afirmação do tópico’, por exemplo: ‘Você tem fé?’ ‘Creia, pois tudo é possível ao que crê!’. Certamente você ouvirá muitos ‘améns’ após esta parte e estará pronto para o próximo tópico.
Não demore muito em um tópico. Se você usar seu melhor argumento logo no início, sua mensagem ficará fraca no final. Em alguns casos, o próprio texto bíblico já tem sua própria divisão, que usaremos para formar nossos tópicos.
Um exemplo de divisão natural é João 3.16:
1 - Deus amou o mundo. Falar sobre o amor de forma geral e sobre o amor de Deus.
2 - Deu o seu Filho Unigênito - O amor de Deus em ação. Deus não ficou na teoria.
3 - Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna – falar sobre o objetivo da ação de Deus.

Esse versículo é riquíssimo. Podemos elaborar várias mensagens dentro dele. É importante prestarmos atenção a esse detalhe. Se tivermos um entendimento muito profundo a respeito de um versículo, é melhor elaborar mais de um sermão do que tentar colocar tudo em um só, fazendo uma mensagem muito longa ou complexa, principalmente quando o texto permitir vários ângulos de abordagem, ou contiver mais de um assunto. Só para termos alguns parâmetros, sugerimos a duração de trinta ou quarenta minutos para um sermão. Já um estudo bíblico pode durar uma hora aproximadamente. É claro que o Espírito Santo pode quebrar esses limites, mas precisamos ter certeza de que é ele mesmo quem está fazendo isso.

Ilustrações - Ilustrações são pequenas histórias que exemplificam o assunto da mensagem ou reforçam sua importância. Como alguém já disse, as ilustrações são as "janelas" do sermão. Por elas entra a luz, que faz com que a mensagem se torne mais clara, mais compreensível. Muitas vezes, os argumentos que usamos podem ser difíceis, ou obscuros, mas, quando colocamos uma ilustração, tudo se torna mais fácil para o ouvinte.
Existem muitas “historinhas” por aí que não aconteceram de fato e são usadas para ilustrar mensagens. Não há problema em usá-las. Podem ser comparadas às parábolas bíblicas. Entretanto, é importante que o pregador diga que aquilo é apenas uma ilustração.
As ilustrações são muito importantes, porque despertam o interesse dos ouvintes, eliminam as distrações e ficam gravadas na memória. Pode ser que, na segunda-feira, os irmãos não se lembrem de muita coisa do sermão de domingo, mas será bem mais fácil lembrar das ilustrações, dos casos contados como exemplo, e, juntamente com essa lembrança, será também lembrado um importante ensinamento.
Outro detalhe a se observar: não é bom usar muitas ilustrações na mesma mensagem, pois a mesma perderia sua consistência e seria mais uma coleção de contos. Como dissemos, ilustração é luz, e luz demais pode ofuscar a visão.

Conclusão - A conclusão será o ápice da mensagem, o fechamento. Não basta fazer como aquele pregador que disse: "Pronto! Terminei." A conclusão é a idéia ou conjunto de idéias construídas a partir dos argumentos apresentados no decorrer da mensagem. Nesse momento pode-se fazer uma rápida citação dos tópicos, dando-lhes uma "amarração" final. Nessa parte, normalmente se convida para o posicionamento dos ouvintes em relação ao tema. Ainda não é o apelo.
O pregador incentiva as pessoas a tomarem determinada decisão em relação ao assunto pregado. Depois desse incentivo, dessa proposta, o assunto está encerrado e pode-se fazer o apelo, se for o caso, e/ou uma oração final.
Exemplo de conclusão: O amor de Deus é incondicional. Ele sempre nos amou e sempre nos amará. É um amor infinito. Desde a criação da humanidade quando por amor nos criou à sua semelhança, até a encarnação de Jesus para morrer em nosso lugar e eternamente Deus nos amará.

ESQUEMA PARA ESBOÇO:
Deixo um esqueleto para você copiar e preencher com seu conteúdo.
Uso cores para destacar na visualização da mensagem e não ter que se esforçar muito para localizar.

-Tema:    
Título
Texto bíblico
-Introdução:

Pergunta de transição?
Transição para os tópicos:

1- tópico 1: versículo base
Argumentação.
(citações bíblicas)
Afirmação do tópico!
                              
2- tópico 2: versículo base
Argumentação.
(citações bíblicas)
Afirmação do tópico!

3- tópico 3: versículo base
Argumentação.
 (citações bíblicas)
Afirmação do tópico!

Afirmação conclusiva!
-CONCLUSÃO:
Argumentação resumindo o sermão.


CONCLUSÃO:
O esboço deve ser o menor possível. Pode-se, por exemplo, usar uma frase para cada parte. Pode haver determinado tópico representado por uma única palavra. O esboço é o "esqueleto" da mensagem. Coloca-se o que for suficiente para lembrar ao pregador o conteúdo de cada divisão. Se uma palavra ou uma frase não forem suficientes, pode-se colocar mais, mas com o cuidado de não se elaborar um esboço muito grande, de modo que o pregador poderia ficar perdido no próprio esboço na hora de pregar. Então, o recurso que deveria ser útil torna-se um problema. Opcionalmente, o pregador pode fazer o esboço, bem pequeno e, em outro papel, fazer um resumo da mensagem.
No púlpito, só o esboço será usado. O destino do resumo será o arquivamento. Em outra ocasião, quando o pregador for usar o mesmo sermão, o resumo será muito útil. Se ele tiver guardado apenas um esboço muito curto, este poderá não ser suficiente para lembrá-lo de todo o conteúdo de sua mensagem.

O que determina o poder da mensagem é a vida de oração do pregador.

Bons estudos e boas mensagens!



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Confiança do empresário do comércio recua 1,5% em abril, aponta CNC


O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), recuou 1,5% na passagem de março para abril. Na comparação com abril do ano passado, no entanto, houve uma alta de 9,4%.
Segundo a CNC, a queda de 1,5% de março para abril ocorreu por causa das expectativas dos empresários em relação ao futuro (-2,3%) e pelas intenções de investimentos (-1,9%). A intenção de contratar funcionários, por exemplo, caiu 4,6%.
Já a confiança no momento presente cresceu 0,4%, principalmente por causa de uma avaliação melhor em relação à situação atual do setor (0,7%).
Na comparação com abril do ano passado, a confiança na situação atual cresceu 16,7%, principalmente por causa da avaliação sobre a economia (24,9%). As expectativas cresceram 6,1% e as intenções de investimento, 7,7%.
Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, as vendas do comércio do início do ano apresentaram as maiores taxas de crescimento desde 2014, o que gerou expectativas positivas para 2019.
“No entanto, a perda na força das vendas e o ritmo das medidas que poderiam dar sustentabilidade à retomada do crescimento, como a reforma da Previdência, vêm contribuindo para um cenário de cautela do empresário, o que se reflete na queda do Icec”, disse.