sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Jornalista que acusa o pastor e deputado Marco Feliciano passa de vítima a investigada em SP

A investigação sobre suposta ameaça, coação e cárcere privado denunciada pela ex-militante do PSC Patrícia Lelis, de 22 anos, contra o chefe de gabinete do deputado Marco Feliciano (PSC), Talma Bauer, sofreu uma reviravolta nesta quarta-feira em São Paulo. A jovem, inicialmente enquadrada como vítima, passou a ser um dos investigados no inquérito em apuração no 3º Distrito Policial na capital paulista. Patrícia acusa Feliciano de tentativa de estupro.

Imagem redimensionadaO delegado Luís Roberto Hellmeister, responsável pelo caso, afirmou no início da noite desta quarta-feira ter material para provar que os crimes denunciados por Patrícia na última sexta-feira não ocorreram. Segundo ele, a polícia reuni3u vídeos que comprovariam que Patrícia circulou pela cidade nos dias que antecederam a denúncia, na última sexta-feira, o que desqualificaria a acusação que ela fez contra o assessor de Feliciano de mantê-la em cárcere privado em São Paulo. Ela também teria se encontrado com Bauer num hotel, e imagens revelariam um clima cordial entre ambos.

Na segunda-feira passada, Patrícia esteve na Procuradoria Especial da Mulher no Senado para fazer denúncias de abuso sexual contra o deputado. O parlamentar nega as acusações.

Patrícia também acusa o chefe de gabinete de ameaçá-la e obrigá-la a gravar um vídeo para inocentar o deputado da denúncia de tentativa de estupro. A gravação, em que ela recua da denúncia de tentativa de estupro, foi divulgada por ela em uma rede social.

— Os tipos penais de ameaça, sequestro qualificado e coação caíram por terra. A investigação segue agora por outra linha. Vamos investigar se ocorreram crimes de extorsão e calúnia e a Patrícia passa a ser investigada — disse o delegado.

O assessor de Feliciano segue sendo investigado. A polícia quer saber se ele pagou a jovem para que ela inocentasse Feliciano. Já em relação a Patrícia, o delegado vai apurar se ela pediu ou aceitou dinheiro em troca da gravação em favor do deputado e se cometeu o crime de calúnia pela denúncia de cárcere privado contra Bauer.

O GLOBO não conseguiu localizar Patrícia para comentar o caso.


Fonte: O Globo 

Escolas cristãs crescem na China: `Os pais nos imploram para ensinar sobre Jesus´


Embora o governo comunista da China tente limitar o livre exercício da fé no país, o cristianismo cresce em taxas fenomenais, de acordo com o autor chinês mais vendido, Yu Jie.
"O número cresce em milhões a cada ano”, disse Yu em um artigo publicado no jornalFirst Things. "Se este ritmo for mantido, em 2030, os cristãos na China serão superiores a 200 milhões — superando os Estados Unidos —, tornando a China o país com a maior população cristã no mundo", disse ele.
Outra indicação do avanço do cristianismo na China é o aumento da demanda por escolas cristãs no país. Em entrevista ao site CBN News, o diretor do Colégio Veritas, Sean Elgut, disse que o espaço para as escolas cristãs americanas estão aumentando na China.
"Os pais chineses começam a perceber que a educação cristã vai além dos livros didáticos. Os pais querem que seus filhos vivam com fé. Eles estão nos implorando para ensiná-los a respeito de Jesus", disse Elgut.
O cristianismo também está atraindo os chineses da Geração Y, nascidos entre a década de 1980 e 1990. Muitos deles acreditam que a Bíblia não é apenas um livro, mas um modo de vida que os leva a viver de forma pura e alegre, disseram dois cristãos convertidos à CBN News.
"Antes de frequentar a escola, eu sabia pouco sobre Jesus. Quando eu comecei a frequentar aulas, eu aprendi muito sobre Deus e o amor por seus filhos", disse Cristal Lu. "Meus pais, que são cristãos, estão extremamente felizes por ver que o Senhor me apresentou uma maneira de conhecê-Lo. Toda a minha família é cristã hoje."
Wang Zhao Yuan, um outro cristão convertido, disse que os valores bíblicos ensinados nas escolas cristãs também tocaram seu coração. "Eu sempre gostei de conversar cara-a-cara com o professor. Quando [ele] orou por mim, eu me senti muito melhor. Meu coração não se sentia mais tão pesado", disse Wang.

Pelo menos 13 cristãos são assassinados em sequência de ataques de islâmicos na Nigéria


Conhecidos como 'pastores Fulani', muçulmanos extremistas da Nigéria atacaram um grupo de aldeias predominantemente cristãs no estado de Kaduna, na semana passada, matando pelo menos 13 cristãos e dispersando membros de três igrejas, segundo informaram fontes da área.
 
Uma sobrevivente dos ataques contou ao site internacional de notícias sobre missões,'Morning Star News', que os pastores mataram duas mulheres cristãs na vila Ninte na Área de Jema'a, Governo Local (LGA) do estado norte-central no dia 1º de agosto. Ela também informou que oito cristãos foram mortos em Gada Biyu, no dia seguinte (2 de agosto). Os jornais locais relataram que nove pessoas foram mortas em Gada Biyu e mais dois homens foram mortos em Akwa'a no dia 3 de agosto.
 
Sendo uma entre as centenas de cristãos expulsos da área, Martha Yohanna, da Igreja Batista Alheri, na aldeia de Gada Biyu, disse ao 'Morning Star News' que os ataques contra as aldeias de Ninte e Gada Biyu foram realizados por pastores muçulmanos Fulani de 1 a 3 de agosto.
 
"No dia 1º de agosto, por volta de meio-dia, em Ninte, os pastores Fulani atacaram duas mulheres cristãs e um homem, enquanto eles estavam em sua fazenda", disse ela. "Eles as feriram com facões. Uma mulher e sua nora foram mortas pelos pastores Fulani, enquanto o homem ainda está no hospital".
 
No dia seguinte, os pastores Fulani mataram oito cristãos em Gada Biyu, incluindo cinco identificados apenas como Friday, Akoro, Mamman, Danladi e Jerry, segundo informações da moradora.
 
Ela ainda contou que seu cunhado Joseph, de 25 anos, ainda está desaparecido e acredita-se que ele tenha sido assassinado pelos Fulani.
 
"Há mais de uma semana que ele não foi mais visto e não se ouviu mais nada sobre ele", disse ela.
No dia 03 de agosto, as forças de segurança expulsaram os Fulani, mas esses atacantes voltaram para Gada Biyu cerca de seis horas depois, e queimaram as casas da vila.
 
"Eles destruíram quase tudo em três horas", disse Yohanna. "Eu escapei de Gada Biyu para Gidan Waya na segunda-feira [1º de agosto], quando os Fulani vieram para atacar a aldeia ao meio-dia, e voltei na quarta-feira à tarde para recuperar algumas das nossas roupas. Na noite desta quarta-feira, os pastores Fulani voltaram para a minha aldeia e destruíram nossas casas. Eles atearam fogo em algumas casas, antes que os policiais e soldados os expulsassem dali".
 
Gada Biyu, perto da Kafanchan, tem três congregações cristãs que foram deslocadas como resultado do ataque. São elas: Igreja Batista Alheri, Igreja Batista Sabon Rai e a Igreja Evangélica Winning All (ECWA).
 
"Os três pastores [líderes das igrejas] escaparam da aldeia durante o ataque e não voltaram para lá", disse ela. "Meu pastor, o reverendo Nathan Jaweson, da Igreja Batista Alheri fugiu na segunda-feira, após o assassinato das duas mulheres na vila Ninte, com sua família e voltou para Gada Biyu. No entanto, ele escapou por pouco de ser morto na terça-feira [2 de agosto], porque ele nadou pelo rio de Gada Biyu. Ele está atualmente a vivendo como refugiado em outra vila".
 
O pastor da igreja ECWA fugiu para uma vila próxima, enquanto o paradeiro do pastor da Igreja Batista Sabon Rai ainda é desconhecido. Por causa dos ataques, nenhuma das igrejas de Gada Biyu realizaram cultos no último domingo (07 de agosto). A Igreja Batista Alheri normalmente tem cerca de 300 membros em suas programações.
 
O ataque à vila Gada Biyu marca quarto ataque dos muçulmanos Fulani contra comunidades cristãs neste ano, na região, disseram fontes à 'Morning Star News' em Gidan Waya, a poucos quilômetros do Gada Biyu. Funcionários do governo pediram na terça-feira (09 de agosto) que as pessoas não voltem a Gidan Biyu, enquanto os Fulani ainda estão fazendo da vila, um local inseguro.

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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Igreja nigeriana perde mais um líder cristão

Igreja nigeriana perde mais um líder cristão
Ultimamente, a igreja nigeriana tem enfrentado grandes batalhas e também tem levantado grandes soldados para vencer essa guerra que é a perseguição religiosa no país. No topo da atual Classificação (12º lugar), a Nigéria tem lutado para que o cristianismo seja banido de suas terras. O governo nigeriano não poupa esforços para defender o islã, e nessa investida, alguns dos nossos guerreiros perdem a vida. Recentemente, a igreja de Cristo perdeu Joseph Kura, líder cristão que atuava na Nigéria e também Presidente da Associação Cristã da Nigéria (CAN), no Estado de Nasarawa, região central do país.
O líder foi morto pelos pastores fulani (fazendeiros nômades) e deixou sua esposa Martina* e seus sete filhos. A Portas Abertas visitou a família, recentemente, e esteve encorajando Martina a seguir em frente, com a força do Espírito Santo. "Eu sempre vou me lembrar do dia em que perdi meu marido e meu melhor amigo. Dois dias antes do ataque, Joseph discutiu com um lenhador, que o acusou de ter cortado uma árvore que lhe pertencia. Ele relatou o incidente para as autoridades locais. O policial disse para Joseph pagar pela árvore e ele pagou. Mas o lenhador o ameaçou em seguida, dizendo: ‘nossa briga ainda não terminou’, na frente de todos", explicou a viúva.
Infelizmente, mesmo Joseph se protegendo no dia seguinte, ficando longe da fazenda, ele foi atacado pelos fulani. "Meu marido foi chamado para ajudar alguns trabalhadores que estavam com uma máquina quebrada, e ele foi. Eu pedi para ele não ir, mas ele queria ajudar os jovens. Ele consertou a máquina e continuou trabalhando com eles até o final do dia. A fazenda foi atacada pelos muçulmanos extremistas. Os jovens conseguiram fugir, mas Joseph decidiu enfrenta-los, ele disse aos trabalhadores que sabia que os fulanis estavam ali por causa dele", disse Martina.
Um vizinho chegou com a notícia de que Joseph estava gravemente ferido. "Eu comecei a tremer, e fiquei na esperança de que meu marido estivesse apenas machucado. Os irmãos da igreja me acompanharam e tudo o que pudemos fazer foi levar meu Joseph para o cemitério. Eu chorei até as lágrimas secarem, mas senti em meu coração que chorar não vai trazê-lo de volta. Eu fui confortada com a palavra de Deus, olhei para o céu e disse: ‘Senhor, eis-me aqui com meus sete filhos, cuide de nós e cumpra suas promessas em nossas vidas. Eu não tenho nenhuma fonte de renda, por favor, nos ajude", pediu. Colaboradores da Portas Abertas oraram junto com a família e deu apoio financeiro para esse momento difícil que ainda vão enfrentar.
*Nome alterado por motivos de segurança. Na foto está a Martina e seus filhos.
Pedidos de oração
- Ore por Martina e seus sete filhos, por paz em seus corações e conforto durante esse período de luto.
- Peça ao Senhor para que eles sejam abençoados na vida financeira e que continuem abundantes na obra do Senhor, apesar da grande perda.
- A CAN acusou os pastores fulani pela morte de Joseph. Peça ao Senhor para que haja mais proteção nas fazendas dos cristãos e que o governo possa intervir nesse caso em específico. Ore também pelos perseguidores, para que sejam impactados pelo amor de Cristo.

11º FESTIVAL GOSPEL DE JAGUARIÚNA


MENTIRAS SENDO DESMONTADAS - Polícia de SP descarta que assessor de Feliciano manteve jornalista refém



Talma Bauer saiu do 3 DP na madrugada deste sábado (6) (Foto: Reprodução/TV Globo)Talma Bauer saiu do 3 DP na madrugada deste sábado (6) (Foto: Reprodução/TV Globo)
O delegado Luiz Roberto Hellmeister, que investiga o caso envolvendo a jornalista Patrícia Lelis, de 22 anos, e Talma Bauer, chefe de gabinete do deputado federal Marco Feliciano, descartou a hipótese de sequestro e cárcere privado que o assessor pudesse ter praticado sobre a jovem.
Imagens entregues à Polícia pelo hotel San Rafael, no Largo do Aroche, região Central de São Paulo, mostram Bauer, abraçando a jornalista Patrícia Lelis no saguão do estabelecimento.
O delegado Luiz Roberto Hellmeister, que investiga o caso, disse que vai analisar as imagens e pedir perícia do material apreendido no hotel. Para o delegado, as imagens podem desconfigurar a situação de sequestro descrita pela jornalista, já que ela recebeu o namorado no hotel e aparentemente trata Bauer como amigo nas imagens.
"Com as imagens que temos aqui está descartada a hipótese de sequestro e cárcere privado. A ameaça ainda estamos avaliando", afirmou Hellmeister.
Bauer é suspeito de ter ameaçado a jovem e a mantido em cárcere privado no quarto do hotel para esconder uma denúncia de estupro contra o deputado, ocorrida em Brasília no dia 15 de junho.
Na sexta (5), Patrícia procurou a polícia civil para registrar as ameaças que diz ter sofrido no hotel. Bauer chegou a ser preso, mas foi liberado na manhã de sábado (6). O gerente do hotel onde ela ficou hospedada prestou depoimento na tarde desta segunda-feira (8).
Depoimento
Segundo o gerente, Patrícia se hospedou no hotel dia 30 e pediu para não ser identificada. Ele ainda afirmou que na quinta-feira, o assessor chegou ao local para pagar a hospedagem da jovem. Os funcionários estranharam e acionaram a jovem. Ela então teria confirmado que ele pagaria a conta.
Em uma das imagens, Bauer e Patrícia aparecem no saguão do hotel em clima descontraído se abraçando e conversando. Bauer, que é investigador aposentado da Polícia Civil de São Paulo, chegou inclusive a entregar seu cartão na recepção.
Um amigo de Patrícia que a acompanhou vindo de Brasília para São Paulo, e também estava hospedado no Hotel, entregou à Polícia Civil R$ 20 mil que estava no hotel com eles. O dinheiro teria sido entregue por Bauer a Patrícia para manter o silêncio. Tanto Bauer quanto Patrícia negam o dinheiro.
Liberado
Ao sair da delegacia, em entrevista à TV Globo, o assessor disse que tinha ido prestar esclarecimentos "sobre uma menina que veio fazer uma falsa comunicação de fatos". "Isso me parece que é uma perseguição política. As esquerdas estão aí, querendo derrubar todo mundo, mas nós estamos firmes, com Jesus venceremos", disse Bauer.
Em depoimento à Polícia Civil, Patrícia disse que, com uma arma na cintura, Talma Bauer teria dito que se ela não voltasse atrás nas denúncias sobre o deputado Feliciano, poderia ocorrer um "mal maior" com ela.
Após isso, o delegado Luiz Roberto Hellmeister chegou a dizer que iria pedir a prisão de Talma por sequestro, coação e ameaça (assista abaixo ao vídeo com entrevista do delegado).
Por volta das 23h30 da sexta, um investigador da polícia encontrou o amigo de Patrícia, que estava no hotel onde teria acontecido a ameaça.
O rapaz foi levado para a delegacia e contou outra história para o delegado: Patrícia, segundo ele, recebeu R$ 20 mil para gravar um vídeo na internet desementindo que Feliciano teria tentado estuprá-la.
Hellmeister apreendeu um tablet dessa nova testemunha, com um vídeo que o amigo fez das negociações para a gravação do vídeo.
Diante dessa testemunha e do vídeo, o delegado achou que a ameaça de morte não estava configurada e liberou Bauer. "Eu fiquei espontaneamente até agora para poder ser ouvido sem pressa. Não estive preso, não tem crime nenhum", disse o assessor.
No mesmo boletim, Patrícia registrou que Feliciano tentou estuprá-la no apartamento funcional dele em Brasília, em junho, e que foi agredida com um soco na boca e um chute na perna.
O delegado disse que vai continuar a investigar as supostas ameaça e pagamento dos R$ 20 mil, que podem configurar crimes de coação e corrupção. Já a denúncia de estupro contra Feliciano será investigada em Brasília (ele tem foro privilegiado por ser deputado).
Neste sábado, Feliciano publicou na internet um vídeo em que diz que a militante do PSC fez falsa comunicação sobre o assédio. Ele acrescentou que perdoa Patrícia Lélis.
Perfil de Talma Bauer, chefe de gabinete do deputado Marco Feliciano, do PSC (Foto: Reprodução/Facebook)Perfil de Talma Bauer, chefe de gabinete do deputado Marco Feliciano, do PSC (Foto: Reprodução/Facebook)
Denúncias contra Feliciano
As denúncias da jovem vieram à tona na terça-feira (2) após serem publicadas pela coluna Esplanada, do UOL. Nesta quarta-feira (3), circularam na internet áudios em que a jovem, identificada como Patrícia Lélis, de 22 anos, diz que foi abusada sexualmente pelo deputado Marco Feliciano.
No áudio que teria sido gravado pela jovem, que é estudante de direito em Brasíliax, tem 22 anos e milita no PSC, ela conversa com um homem que seria o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, e relata o assédio sexual que teria sofrido nas mãos do parlamentar.
Na gravação, Patrícia diz ser vítima de violência cometida pelo deputado: "Com todas as letras, ele deu em cima de mim mesmo de uma forma assim descarada. Me levou a fazer coisas à força, que eu tenho prova disso. Dentro da casa dele, falou que ‘tava tendo reunião na UNE. Pra eu ir pra lá. Cheguei lá, e não tava tendo. Ele não me deixou sair, fez coisas à força. Eu tenho a mensagem para ele: 'Feliciano, a minha boca ficou roxa'. Ele ri e diz: 'Passa um batom por cima'. Eu tenho todas essas provas." O suposto chefe de gabinete sugere "botar uma pedra em cima" das denúncias contra Feliciano.
Depois, a jovem gravou dois vídeos, publicados na internet, em que desmente ter feito qualquer tipo de acusação contra Feliciano. "A todos esses jornalistas que me ameaçaram dizendo que eu tinha que contar a verdade, tô aqui falando a verdade. A verdade é que vocês estão mentindo, tá em época de eleição... O pastor Marco Feliciano é uma pessoa íntegra com a qual eu tenho um contato muito bom, sempre muito bom respeitoso, muito amigável. Então, não propaguem mentiras", diz Patrícia Lélis em um dos vídeos publicados.
G1 entrou em contato por telefone com Patrícia Lelis. Ela não quis dar entrevista. Apenas afirmou que, no depoimento à polícia, declarou ter sofrido sofreu assédio sexual de Marco Feliciano.
G1 tentou falar com Feliciano, mas não havia obtido contato até a última atualização desta reportagem.
16/04 - Deputado Marco Feliciano  (PSC/SP) discursa durante sessão de discussão do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara, em Brasília (Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados)16/04 - Deputado Marco Feliciano (PSC/SP) discursa durante sessão de discussão do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara, em Brasília (Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados)
MP
Nesta semana, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que é procuradora especial da Mulher no Senado, protocolou ofício junto ao Ministério Público do Distrito Federal solicitando que o deputado fosse investigado pela suposta tentativa de estupro.
“A denúncia é mais um caso de assédio sexual, praticado por figura tida como zelador de direitos e garantias individuais, e mais uma demonstração do cenário machista que compõe nosso parlamento e sociedade. O grave relato da estudante que foi pressionada a sair de Brasília evitando um escândalo precisa ser investigado e a culpa atribuída ao autor do fato”, escreveu a senadora no ofício.

Comissão interna
A cúpula do Partido Social Cristão determinou a criação de uma comissão interna para apurar a suposta acusação de assédio sexual e agressão feita por uma jovem ativista da sigla contra o deputado federal Pastor Marco Feliciano, segundo informou a assessoria de imprensa da legenda na quinta.
A decisão partiu do presidente nacional do Partido Social Cristão (PSC), pastor Everaldo Dias Pereira.
A comissão será formada pelo 1º-vice-presidente do PSC, Marcondes Gadelha, pela presidente do PSC Mulher, Denise Assumpção, e um integrante do PSC Jovem e ainda não tem prazo definido para apresentar o resultado da sindicância.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/08/policia-de-sp-descarta-que-assessor-de-feliciano-manteve-jornalista-refem.html