AUTOR
O autor é identificado em 1.1 como Zacarias, filho de Berequias, filho de Ido. Seu nome significa “Jeová se lembra”. Assim como Jeremias e Ezequiel, Zacarias não era apenas profeta (1.1), mas também sacerdote. Nasceu na Babilônia e estava entre os que voltaram a Judá em 538 a.C. sob a liderança de Zorobabel e Josué. Ido, avô de Zacarias, também é mencionado entre os que voltaram (Ne 12.4).
Esdras identifica Zacarias como filho de Ido (5.1; 6.14). Neste caso a palavra “filho” foi usada para designar Zacarias como descendente de Ido. A frequência com que o nome “Zacarias” aparece no Antigo Testamento é muito grande, 32 indivíduos possuem esse nome, isso causa confusão. Por exemplo, Zacarias, filho de Berequias não deve ser confundido com Zacarias, filho de Jeberequias (Is 8.2).
Segundo Neemias, o avô de Zacarias, Ido, retornou do cativeiro babilônico com Zorobabel e Josué (Ne 12.4). Em outra passagem, Neemias coloca Zacarias no topo da família sacerdotal de Ido (Ne 12.16). Isso comprova que Zacarias era membro da tribo de Levi e ministrou em Jerusalém como sacerdote e profeta.
Zacarias principiou sua missão de profeta cerca de dois meses depois de Ageu; continuou a profetizar durante dois anos (7.1). Sua pouca idade (2.4) no inicio do ministério deixa aberta a possibilidade de ter continuado a ministrar mesmo durante parte do reinado de Artaxerxes (465-424 a.C.).
A maior probabilidade é que Zacarias tenha escrito todo o livro que leva seu nome. Alguns estudiosos no entanto duvidam que tenha sido ele o autor dos capítulos de 9 a 14, e para isso citam diferenças de estilo e outras características de composição, bem como o fornecimento de referências históricas e cronológicas que alegadamente indiquem outra data e autor que não o dos capítulos de 1 a 8. Todas essas objeções podem, no entanto, ser explicadas de outras maneiras satisfatórias, de modo que não há nenhuma razão plausível para questionar a unidade do livro. Embora se deva reconhecer as diferenças, a similaridade entre as duas partes do livro parecem indicar a unidade de sua origem. Atribuir a segunda parte a tempos macedônicos por causa da referência à Grécia, em 9.13, é supor que Zacarias, como um verdadeiro profeta de Deus a quem as coisas futuras eram reveladas, não poderia ter previsto a futura proeminência da Grécia. Além disso, Zacarias era muito jovem quando começou seu ministério em 520 a.C., pode muito bem ter vivido o bastante para testemunhar as importantes vitórias dos gregos sobre os persas, em 490 e 480 a.C.
Ageu e Zacarias foram profetas pré-exílicos complementares. Zacarias era o mais novo e começou a profetizar cerca de dois meses depois do breve ministério de Ageu. Enquanto Ageu chamou o povo para construir o templo de Deus, Zacarias convocou a comunidade ao arrependimento e à renovação espiritual. Sua tarefa era preparar o povo para a adoração e o serviço adequado no templo.
CONTEXTO
Quando Zacarias escreve suas profecias, Judá ainda é um remanescente, Jerusalém continua longe ser restaurada, e as nações gentias ao redor estão descansadas (1.14-16). Zacarias, profeta jovem permaneceu ao lado do idoso Ageu, deu ânimo aos filhos de Israel para construírem o templo e advertiu-os a não decepcionarem Deus, como seus pais haviam feito. Descreveu o amor de Deus para com seu povo. Reavivou-lhes a esperança, pintando em cores vivas o tempo de perpétua benção que viria a Israel no futuro distante. Os judeus, outrora nação poderosa como Deus tinha planejado, eram agora um lastimável e insignificante remanescente, habitando na terra prometida apenas por cortesia de um dominador estrangeiro, já que mesmo estando em Jerusalém, continuavam escravos dos persas. Tanto Ageu como Zacarias procuravam dizer ao povo que isso não seria sempre assim. Um dia, o Messias chegaria, e o povo escolhido de Deus atingiria o poder.
O contexto da profecia de Zacarias, como a de Ageu, foi o reinado de Dario I, rei da Pérsia (521-486 a.C.). Apesar do retorno dos judeus do cativeiro babilônico, havia poucas constatações do programa de restauração da aliança que Javé prometera a Jerusalém (Jr 30 – 33 e Ez 36 – 39). O egoísmo enfraqueceu o espírito comunitário e, de forma geral, o período foi melancólico e sombrio. Na verdade, apenas uma pequena porcentagem dos exilados voltou para Judá, e os muros da cidade continuavam em ruínas, o templo de Deus ainda era um monte de entulho e as nações vizinhas continuavam a atormentar os líderes de Jerusalém e a se opor aos esforços tímidos de melhorar a situação desanimadora que se encontrava a maioria dos judeus.
Em resposta a toda essa angústia, Deus levantou duas vozes proféticas para iniciar o programa de reconstrução física e de renovação espiritual de Jerusalém. Ageu foi chamado para exortar e desafiar a comunidade a reconstruir o templo. Profetizou por apenas quatro meses no ano de 520 a.C.. No entanto o povo atendeu sua mensagem e deu início a obra (Ag 2.12-15). Zacarias complementou a mensagem de Ageu no intuito de convocar o povo para o reavivamento espiritual (1.3-6; 7.8-14). Seu ministério começou apenas dois meses após o de Ageu, e sua última mensagem datada foi pronunciada em 518 a.C. Portanto, o ministério de Zacarias em Jerusalém durou provavelmente mais de dois anos. A referencia a Ageu e Zacarias, em Esdras 5.2, sugere seu apoio e incentivo contínuos até o templo estar completo e dedicado à adoração de Javé com a celebração da Páscoa em 515 a.C, (Ed 6.13-22).
CARACTERÍSTICAS E TEMAS
Zacarias contém uma variedade de formas literárias. As visões da primeira parte são semelhantes às visões de Ezequiel e de Daniel. No capítulo 14, uma batalha final contra Jerusalém é descrita em que Deus surge como guerreiro vitorioso para salvar o povo de seus inimigos. De forma semelhante, as visões dos cavaleiros (1.7-11), dos quatro carros (6.1-8) e da mulher dentro do cesto (5.5-11) também podem ser consideradas apocalípticas.
O livro é principalmente uma mistura de exortações (1.2-6), visões proféticas (1.7-21; 6.1-8) e sentenças de condenação e salvação (caps. 9 – 14). Quando a seção apocalíptica é lida junto com as sentenças de salvação ou livramento, torna-se óbvio que a tônica dominante do livro é o incentivo, por tratar do futuro glorioso que aguarda o povo de Deus.
O que auxilia enormemente nossa compreensão dos ensinamentos de Zacarias é reconhecer que o profeta retrata o futuro em rápidas imagens que não são colocadas em sequencias específicas. Ao lermos uma passagem, vemos apenas o que está acontecendo naquela imagem, e não como esta se relaciona com as outras imagens. As visões de Zacarias mesclam o presente e o futuro como um tecido entrelaçado impossível de ser rasgado em pedaços. Por essa razão várias vezes torna-se difícil determinar que período de tempo o autor tem em mente. As promessas (2.5,11) relacionam-se com o público imediato do tempo de Zacarias e também a um futuro distante.
O bem-estar e o futuro de Jerusalém como cidade santa é um tema que permeia todo o livro de Zacarias. Diversas visões tratam desse tema (1.7-17; 2.1-13; 5.1-4). O capítulo 8 apresenta um quadro de Jerusalém, com Deus em seu meio vivendo uma linda tranquilidade.
Zacarias realça muito a vinda do Messias e a vitória dele sobre todas as forças contrárias ao seu reino, para que o governo de Deus seja estabelecido na terra de modo definitivo e total. O cenário local da época passa, portanto, a servir de base para o quadro universal e escatológico como um todo.
ENSINO TEOLÓGICO
O ensino teológico desse livro está relacionado com seus temas messiânicos, bem como apocalípticos e escatológicos. Tratando do Messias, Zacarias predisse a sua vinda em humildade (6.12), falou de sua humanidade (13.7), sua rejeição e a traição contra ele em troca de 30 moedas de prata (11.10-13), sua morte (13.7), seu sacerdócio (6.13), sua condição de rei (6.13; 9.9; 14.9,16), sua vinda em glória (14.4), e a paz e a prosperidade perpétuas por ele estabelecidas (3.10; 9.10-12). Esses textos messiânicos dão mais relevância as palavras de Jesus registradas em Lucas 24.25-27, 44.
Na tônica apocalíptica e escatológica do livro, Zacarias predisse o cerco de Jerusalém (12.1-3; 14.1-2), a vitoria inicial dos inimigos de Judá (14.2), a defesa de Jerusalém pelo Senhor (14.4,5), o julgamento das nações (12.9; 14.3), as mudanças topográficas em Judá (14.4,5) a celebração da Festa das Cabanas na era messiânica (14. 16-19) e a santidade final de Jerusalém e de seus habitantes (14.20,21).
PROPÓSITO E MENSAGEM
A mensagem de Zacarias foi de repreensão, exortação e incentivo. Em primeiro lugar, o profeta censurou a comunidade pós-exílica por ter perpetuado os maus caminhos e atos de seus ancestrais (1.3-5). O povo era culpado das mesmas violações da aliança que enviaram a geração anterior ao exílio (7.7-14).
A solução oferecida por Zacarias para o pecado e rebelião entre o povo incluíam o arrependimento genuíno e retorno a Deus (1.3-5). Somente a renovação espiritual promoveria a adoração verdadeira e o culto significativo no templo, que no momento estava em construção por causa do estímulo do profeta Ageu. Somente a obediência à voz do Senhor traria as tão esperadas: benção, prosperidade e justiça da era messiânica (6.9-15; 8.13).
Ao contrário da literatura apocalíptica posterior, com sua ênfase nos aspectos futuros da restauração de Israel no dia do Senhor, mensagem de Zacarias era repleta de preocupação com a justiça social no presente. Antes de as nações do mundo virem buscar o Senhor em Jerusalém, Israel devia buscar o favor de Jeová, administrar a justiça e demonstrar bondade e misericórdia para viúvas e órfãos hebreus e ainda para os estrangeiros (7.9,10).
Zacarias afirmou explicitamente que parte de sua tarefa como porta-voz divino era confortar e fortalecer o povo de Judá e Jerusalém (1.13; 8.9). Sua palavra de incentivo adquiriu várias formas. Por exemplo, a série de visões de Zacarias lembrou Israel de que Deus ainda se importava com seu povo e continuava a guiar o destino das nações para benefício final de sua eleita, Sião.
Em conclusão, a referencia repetida por Zacarias às palavras dos “antigos profetas” autenticou seu ministério e assegurou aos israelitas de que não haviam interpretado mal as revelações anteriores de Javé (1.4; 7.7,12). Apesar da angústia atual, o povo não devia se desesperar. A mensagem do profeta confirmou a intenção divina de continuar seu programa de aliança com Israel.
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
O livro divide-se em duas partes principais. A primeira inclui o versículo introdutório e o chamado ao arrependimento (1.1-6), as sete visões noturnas (1.7 – 6.15) e os dois oráculos relativos ao jejum (7.8). A segunda parte consiste em oráculos escatológicos, subdivididos em duas seções: a Palavra do Senhor a respeito de Hadraque (9 - 11) e de Israel (12 – 14).
O prelúdio de Zacarias convoca a nação ao arrependimento e, dessa forma, complementa a exortação de Ageu de reedificar o templo (1.1-6). A reconstrução física de Jerusalém e do templo devia ser acompanhada da respectiva renovação espiritual. As visões noturnas do profeta comprovam a alegação de que o Senhor está voltando para Jerusalém. As visões descrevem em detalhes o plano divino de trazer paz a Israel, retribuição as nações que dispersaram Israel, restauração a Jerusalém, liderança divinamente nomeada, purificação do mal entre o povo e estabelecimento da justiça em Sião.
Os dois sermões relacionados ao jejum associaram a busca contemporânea por justiça social à futura inversão da sorte de Judá entre as nações no futuro. Quando Judá buscasse ao Senhor as nações também o buscariam em Jerusalém.
Finalmente, os dois oráculos escatológicos reafirmaram a esperança e motivaram a comunidade pela descrição do Reino vindouro, prometido de Deus.
AS VISÕES
OS CAVALOS (1.7-17)
Velozes e incansáveis mensageiros. Desse modo Deus ensina que ele preside os acontecimentos no mundo. Não há indícios da salvação para o povo de Deus nem de punição para os opressores. Tudo está em paz. Deus tem ciúmes de Sião e sente-se profundamente indignado contra os inimigos de seu povo, portanto, volta-se para Jerusalém em misericórdia, promete edificar a sua cidade, e a sua casa, e dar grande prosperidade a sua terra.
OS QUATRO CHIFRES (1.18-21)
Os quatro chifres e os quatro ferreiros. Os quatro chifres representam os quatro povos que devastaram Judá, cuja destruição já está decretada.
O HOMEM COM A CORDA DE MEDIR (2.1-13)
Essa visão é uma promessa de que haverá plena restauração e benção para o povo da aliança, assim como para o templo de Jerusalém. A cidade não será medida, como geralmente são as cidades, pela extensão dos muros; porque ela desfrutará ilimitada prosperidade sem muros que a atrapalhem. Não lhe faltará segurança. Javé será para ela um muro de fogo para sua defesa.
O SACERDOTE (3.1-10)
O sacerdócio, ainda que humano e profanado, contudo, como um tição tirado do fogo, o Senhor purificou , mandou que lhe tirassem os hábitos sujos e que lhe dessem outros limpos. Sob promessa de obediência, o Senhor promete a continuação de suas bênçãos. Torna-se patente que os sacerdotes são tipos do Messias.
O CANDELABRO (cap. 4)
O Senhor encoraja os judeus a reedificarem o templo, sua casa, ao serem lembrados dos recursos divinos que estão à disposição dos filhos de Deus. A luz do candelabro no Tabernáculo, representa o esplendor da glória do Senhor na consagração e no serviço santo do povo de Deus, obra que só é possível realizar a contento mediante o poder do Espírito de Deus (vs. 6 e 12). Zorobabel e Josué no cargo de mediadores sacerdotais, terão responsabilidade de pastorear e ensinar o povo a usar essa capacitação espiritual (vs. 11-14).
O LIVRO QUE VOAVA (5.1-4)
A sexta visão de Zacarias afirma que os que violam a Lei, acabam condenados pela própria Lei por eles violada.
A MULHER NO CESTO (5.5-11)
Na sétima visão os malignos e pecadores flagrantes e teimosos no erro serão retirados do país, assim como todo o sistema iníquo gerador e mantenedor de agentes do mal de igual modo será transferido para um lugar mais apropriado (Babilônia) a fim de que possam refletir sobre seus delitos e haja genuíno arrependimento.
OS CARROS DE GUERRA (6.1-8)
Essa visão estabelece uma correspondência com a primeira visão (1.7-17), ainda que ocorra diferenças nos pormenores, como a ordem dos cavalos nas respectivas cores. Assim como na primeira profecia, Jeová é descrito como aquele que controla todos os acontecimentos da história e domina sobre os fatos que ocorrem e ocorrerão sobre todo o Israel. É importante notar que a quarta e quinta visões dizem respeito ao sumo sacerdote e ao grande governador civil da linhagem de Davi, Zorobabel.
A CENA DA COROAÇÃO (6.9-11)
As visões são seguidas de um ato simbólico de coroação do sumo sacerdote. O ouro e a prata trazidos da Babilônia foram fundidos numa coroa que foi colocada na cabeça de Josué, o sumo sacerdote. Por esse ato, se unem as duas grandes funções de sacerdote e rei. Temos ai um tipo de Cristo, o Rei que se assentará no seu trono de glória como sacerdote, quando regressar à terra para estabelecer seu reino milenar.
O JEJUM (caps. 7 e 8)
Uma comissão vinda de Betel foi entrevistar-se com Zacarias para perguntar se deveriam ser observados jejuns nacionais. Os próprios judeus haviam instituído os jejuns. Costumavam jejuar por ocasião das suas grandes festas. Zacarias advertiu-os do formalismo frio das observâncias religiosas. Os jejuns que fizeram no cativeiro não foram para o Senhor, mas sim, para si mesmos. O que Deus quer é obediência (7.4-7).
O jejum só traz proveito quando é sinal de uma intima confissão de pecados; o simples abster-se de comer nunca redundará em benção. Deus quer um coração quebrantado e contrito.
OS PESOS
Os pesos revelam o propósito divino de destruir os opressores de Judá e trazer muitos povos para seu reino.
Primeiro Peso: Jeová destruirá os inimigos do reino de Deus. As punições pendem sobre todas as nações vizinhas para abatê-las, contudo, umas relíquias da Filístia serão incorporadas ao reino de Deus. Jerusalém estará em segurança no meio das desolações, pois o Senhor se acampará em torno de Judá, cujo rei está para chegar (cap. 9).
O Senhor visitou o seu rebanho e o colocou como o cavalo de guerra de sua glória. Os de Judá serão como os valentes de Efraim, e o seu coração se alegrará como com o vinho. Tão abundantes bênçãos, porém, seriam proteladas.
Segundo Peso: Os povos da terra se armarão contra Jerusalém e contra Judá, que no tempo de Zacarias formavam a igreja invisível de Jeová; mas Jeová coloca Jerusalém como viga de uma porta de embriaguez para todos os povos dos arredores e como pedra de carga para todos eles. Fere-os de loucura para que reconheçam que os homens de Sião se fortalecem no Senhor (12.1-8).
O MESSIAS E O REINO (caps. 9 a 14)
Esses capítulos estão cheios de promessas do Messias vindouro e de um reino mundial. O profeta descreve não uma cidade reedificada sobre seus antigos alicerces, mas uma cidade gloriosa cujo muro é Deus. Não é fortificada para a guerra, mas cheia de paz, porque o Príncipe da Paz reina. Ele virá da primeira vez como um varão humilde cavalgando um animal humilde (9.9). Todavia, esse humilde varão torna-se poderoso soberano (14.8-11). O Messias em toda sua glória e poder porá os inimigos debaixo de seus pés, estabelecerá seu reino em Jerusalém e se assentará no trono de Davi.
Se acompanharmos com atenção esses capítulos, veremos que falam de vitória sobre os inimigos de Israel. O capítulo 11 revela o pastor que procurava salvar Israel, mas é rejeitado. É vendido por trinta moedas de prata, o preço de um escravo. Tudo isso prefigura Cristo e a traição de Judas. O capítulo 12 trata do cerco de Jerusalém pelo anticristo e seus exércitos nos últimos dias. Depois veremos o arrependimento dos judeus (12.12), quando verão aquele a quem traspassaram. Então acontecerá a volta do Messias ao monte das Oliveiras, que se partirá ao meio (14.4), lembrando-nos o dia em Ele deixou a terra naquele mesmo lugar e prometeu que retornaria (At 1.11). Finalmente, Ele será Rei de toda a terra, e todo o povo lhe será povo santo (14.9-20.
ESBOÇO DE ZACARIAS
Exortação inicial – 1.1-6
Seção I. Uma série de oito visões.
1) O homem entre as murtas e os cavalos – 1.7-17.
2) Os quatro chifres e os quatro carpinteiros – 1.18-21.
3) O homem com o cordel de medir – cap. 2.
4) A purificação do sumo sacerdote – cap. 3.
5) O candelabro de ouro a as duas oliveiras, cap. 4.
6) O rolo volante – 5.1-4.
7) A mulher no cesto – 5.5-11.
8) Os quatro carros – 6.1-8.
9) A coroação do sumo sacerdote – 6.10-15.
Seção II. A resposta a delegação de Betel acerca dos jejuns. Ao final, os jejuns se convertem em festas – caps. 7 -8.
Seção III. Predições acerca de um período da história dos judeus e uma visão final do reino de Deus – caps. 9 – 14.
O ELEMENTO MESSIÂNICO
O Messias soberano.
a) A primeira vinda em humildade – 9.9.
b) O Príncipe de Paz – 9.10.
c) Crucificado – 12.10.
d) Um pastor esquecido por suas ovelhas – 13.7.
e) O Segredo do êxito em empreendimentos espirituais – 4.6 10.
SANTO VIVO
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