quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Igreja Mundial vende meias abençoadas por R$ 153 o par

A IMPD (Igreja Mundial do Poder de Deus), do apóstolo Valdemiro Santiago, está oferendo aos fiéis meias ‘ungidas’ por R$ 153 o par. Na fábrica, esse tipo de meias de algodão sai por menos de R$ 5 para grandes quantidades.
A campanha das meias “Sê Tu Uma Benção” aparece nos programas de TV e site da igreja. Na TV, fiéis dão testemunho dos milagres que obtiveram graças às meias (ver abaixo). Aceita pedidos por telefone e internet.
A Mundial não afirma estar “vendendo” as meias, mas aceitando “doação” ou “oferta de fé e amor” dos fiéis.
Valdemiro tem feito propostas milionárias pelas madrugadas do SBT. Ele já teria fechado um contrato do Silvio Santos, o dono da emissora.
Apesar disso, a Mundial está devendo R$ 1,53 milhão de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano ) do terreno de sua nova sede em construção no bairro de Santo Amaro, zona sul de São Paulo. A igreja estaria tentando obter do prefeito Gilberto Kassab uma isenção do imposto ou anulação da dívida.
“Par de meias Sê Tu Uma Benção”




Fonte: Paulo Lopes

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Pesquisa revela: Igrejas que pregam mais sobre inferno tem mais dinheiro, as que pregam sobre paraíso fazem mais caridade


Pesquisa revela: Igrejas que pregam mais sobre inferno tem mais dinheiro, as que pregam sobre paraíso fazem mais caridadeA religião é uma instituição financeira tanto quanto espiritual. Sem doações dos fiéis, as religiões como organizações sociais não sobreviveriam.
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Não é surpreendente que as maiores religiões do mundo – Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Budismo e Hinduísmo – promovam a acumulação de riquezas através de seus sistemas de crenças, o que contribui para a prosperidade econômica.
Incentivos espirituais como a danação e a salvação são motivadores eficientes. Por isso, religiões que dão ênfase à crença no inferno são mais propensas a contribuírem para a prosperidade econômica do que as que enfatizam a crença no paraíso.
As religiões que têm foco na crença no paraíso dão mais importância a atividades redistributivas (caridade) para diminuir o tempo das pessoas no inferno e chegar mais perto do paraíso.
Já o incentivo que se baseia na crença no inferno parece mais eficiente para o comportamento econômico, porque motiva os fiéis a trabalhar mais duro para evitar a danação.

Arrecadação

A estrutura organizacional, assim como o sistema de crenças de uma religião, afeta diretamente sua habilidade de arrecadar fundos dos fiéis.
A riqueza das religiões, de maneira muito semelhante à riqueza das nações, depende da estrutura de sua organização. Mas, diferentemente das corporações, as finanças das religiões não são transparentes para o público nem são monitoradas.
Algumas estruturas religiosas são hierárquicas como a da Igreja Católica Romana, com a concentração de riqueza no clero e no Papado. Por contraste, as igrejas evangélicas e pentecostais favorecem um acúmulo de riqueza de pai para filho.
O famoso evangelista americano Billy Graham e seu filho William Franklin Graham 3º, que assumiu a presidência da associação evangelista do pai, são um exemplo de como o poder espiritual e a riqueza de uma religião são mantidos pelos laços familiares.
Outras organizações tendem a ser descentralizadas e comunitárias por natureza, como o judaísmo, com as sinagogas locais mantendo a autonomia sobre as finanças.
Mas as religiões coletivas, como as monoteístas, requerem a crença exclusiva em um só Deus e contam financeiramente com tributos e doações voluntárias de seus membros.
Como consequência, um templo, igreja ou mesquita exerce pressão coletiva e outros tipos de sanções grupais para garantir a ajuda financeira contínua dos fiéis à religião.
No entanto, uma dificuldade constante enfrentada pelas religiões é que muitos membros decidem agir de acordo com sua própria vontade e não dar apoio financeiro.
Outro tipo de estrutura religiosa é a privada ou difusa. Hinduísmo e budismo são religiões privadas, em que os fiéis realizam atos religiosos sozinhos e pagam uma taxa para um monge pelo serviço.
Nestes casos, as atividades religiosas são partes da vida diária e podem ser feitas a qualquer momento do dia. Elas não requerem nem um grupo de fiéis nem a presença dos monges.
Estas religiões privadas tendem a ser politeístas e sustentadas financeiramente pelo pagamento de uma taxa de serviço.

Apoio do Estado

Religiões com muitos recursos, como por exemplo o catolicismo romano e o islamismo, historicamente foram – algumas vezes – monopólios financiados pelo Estado.
A regulação da religião pelo Estado pode reduzir a qualidade das vantagens espirituais na medida em que aumenta a capacidade da religião de acumular riqueza. Mas uma religião subsidiada pelo Estado pode ter um efeito positivo na participação religiosa.
Por exemplo, os governos da Dinamarca, Suécia, Alemanha e Áustria subsidiam muitas religiões para a manutenção de suas propriedades, a educação do clero e os serviços sociais.
Mesmo que isso não necessariamente aumente o número de pessoas que frequentam a igreja, o investimento financeiro do Estado nas instituições religiosas aumentou as oportunidades das pessoas de participarem de atividades patrocinadas pela religião.


Fonte: BBC Brasil
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Crescimento evangélico estimula mercado que une consumo e religião

O crescimento dos evangélicos no Brasil fortalece o mercado econômico, chamando a atenção tanto de igrejas como da iniciativa privada.

É um grupo cada vez mais numeroso e com sede de prosperar e consumir. O crescimento dos evangélicos no Brasil, em especial no ramo pentecostal, provocou mais do que mudanças religiosas: fortaleceu um mercado econômico, que chama a atenção tanto de igrejas como da iniciativa privada.

De seu lado, as igrejas criaram estratégias de negócios. Algumas desenvolveram estruturas empresariais e planos de carreira; outras lançaram até cartões de crédito. E diversas montaram grupos e reuniões em que estimulam os fiéis a abrir negócios próprios e sanar suas finanças, com base na Teologia da Prosperidade - movimento que prega o bem-estar material do homem.

"Passava uma vida de miséria, comendo carcaça de frango", conta uma frequentadora da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), acrescentando que, depois que começou a assistir às "reuniões da prosperidade" semanais da igreja, "as portas começaram a se abrir". O depoimento é exibido pela própria IURD no YouTube.

Em outro vídeo, um fiel diz que seus negócios não deram certo até ele entrar para o culto. Depois de "sair das trevas", ele comprou "quatro, cinco casas", onde cabem "sete ou oito carros".

"A igreja é um local de ritos, mas hoje também um espaço de trocas e bens simbólicos", diz Leonildo Silveira Campos, do departamento de Ciências Sociais e Religião da Universidade Metodista.

"É voltada a pessoas cada vez menos preocupadas com questões transcendentais, e sim com o aqui e o agora. Para o novo pentecostal, o dinheiro não é para ser acumulado como previa a ética protestante, mas para comprar o carro e o apartamento novo. Para se inserir no mercado de consumo."

Igrejas e empresas respondem a isso com produtos, que incluem cartões de crédito - emitidos pelas igrejas Internacional da Graça de Deus e Assembleia de Deus - e lançamentos constantes.

A rua Conde de Sarzedas, no Centro de São Paulo, se especializou em atender consumidores cristãos. Ali, é possível comprar de bíblias segmentadas a CDs, jogos de tabuleiro com temas bíblicos e pacotes de turismo para Egito e Israel.

Público fiel
"É um lugar onde as pessoas sabem o que querem consumir. É um público fiel", diz à BBC Brasil a cantora e apresentadora Mara Maravilha, que, há 15 anos convertida à fé evangélica, tem uma loja onde vende seus CDs e DVDs gospel na Conde de Sarzedas.

Daniel dos Reis Berteli, 29, da igreja Nazareno do Brasil, comprava livros, roupas e CDs evangélicos em uma loja ao lado. "Antes, não tínhamos essa variedade de livros", diz. "Há uns 15 anos, minha mãe fazia lembrancinhas religiosas com cartolina. Hoje, está tudo mais profissional."

A percepção de que o setor caminhava rumo à profissionalização levou Eduardo Berzin Filho a promover a feira ExpoCristã, realizada há dez anos em São Paulo. Ele diz que a edição de 2010 atraiu 160 mil visitantes e expositores como editoras, gravadoras gospel, empresas de mobiliário para igrejas e até consultorias de gestão de templos.

O mais claro exemplo pentecostal de estratégia de negócios vem da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), que diz ter presença em mais de cem países - mais do que qualquer multinacional brasileira.

A IURD montou uma estrutura empresarial que faz de seus pastores "profissionais da religião, com metas de atração e conversão de fiéis, de arrecadação (de dízimo) e de ampliação de recursos", afirma Ricardo Mariano, professor da PUC-RS e autor de um livro sobre a Universal.

Para os pastores, diz Mariano, "existe quase um plano de carreira, que permite que eles passem para congregações maiores, vão para outros países e participem de programas de TV" se baterem as metas.

A IURD e outras seguem "os principais preceitos do marketing: preço, publicidade, praça (localização de templos) e produto", opina Mario René, professor de Ciências do Consumo na ESPM e doutor em teologia prática.

Os especialistas ressaltam que há traços de profissionalização e mercantilização também em outras religiões - só que eles estão mais evidentes nas pentecostais e neopentecostais por conta de sua exposição midiática e do próprio crescimento dos evangélicos no Brasil.

Segundo o estudo Novo Mapa das Religiões, da FGV, os evangélicos representavam 20,2% da população brasileira em 2009, contra 9% em 1991. Boa parte se concentra na emergente classe C.

Os pentecostais são por volta de 12% da população, mas, segundo estudo prévio da FGV, respondem por 44% das doações feitas às igrejas.

Doações

Agora, além de solicitar "ofertas" para continuar a "obra de Deus", a Igreja Universal pede contribuições para financiar o Templo de Salomão - versão brasileira de um histórico templo em Israel.

Em um culto recente da igreja em São Paulo, o pastor exibia aos fiéis um vídeo sobre o templo, que está sendo erguido na Zona Leste da cidade e custará R$ 350 milhões.

"Os (doadores) terão seus nomes colocados nas 640 colunas do templo", diz o pastor, pouco antes de serem entregues envelopes para doações. "O bispo disse que um homem doou R$ 200 mil. Se você não pode 200 mil, pode mil, pode 500. Doe de acordo com a sua fé."

Alguns fiéis apoiam o pagamento do dízimo e doações desse tipo como forma de dar continuidade ao trabalho religioso.

Mara Maravilha, fiel da Universal, é uma delas. Para a cantora, quem não paga a contribuição está "roubando de Deus" e "se o pastor vai fazer certo ou errado (com o dinheiro), isso não cabe mais" ao fiel.

"Graças a Deus que se abrem muitas igrejas. É melhor do que abrir botequim", afirma Mara. "A gente, por mais que dê, nunca vai conseguir dar mais do que Deus nos dá."

Ela também rejeita as críticas de mercantilismo. "Os produtos têm efeito que não tem dinheiro que pague para uma pessoa sem esperança. Antes, eu vendia até revista masculina. Hoje, vendo a palavra de Deus. Estou errada hoje ou estava antes?"

Perigo

A executiva Márcia Félix, 37, fiel da Igreja Quadrangular, tem opinião semelhante. Afirma que sua igreja incentiva seu crescimento e a realização de seus sonhos e que o eventual enriquecimento de pastores não a incomoda.

"Busco primeiro o Reino de Deus e sua justiça", argumenta a fiel evangélica. "Se tem quem rouba, é cada um com Deus."

Já Daniel Berteli, frequentador da Conde de Sarzedas, diz que considera a visão empresarial da religião "perigosa". "(Algumas igrejas) têm deixado o princípio de servir e viraram indústria."

O limite para a atuação das igrejas é difícil de definir, levando-se em conta que é tênue a linha que separa consumo e religião.

"Não temos um compartimento mental para a religião", diz Mário René, da ESPM. "Todos buscamos sentido, que pode ser atingido por espiritualidade, responsabilidade social, esoterismo e até pelo consumo."

René avalia ainda que, hoje, a prática comercial é praticamente inerente ao processo de angariar fiéis para uma determinada crença.

"Posso abrir uma igreja com praticamente nada. E daí, o que eu faço? Preciso de uma estratégia de marketing para ter sucesso, então vou procurar um pastor carismático e assim por diante", diz o pesquisador.

Conheça alguns dos principais negócios ligados ao mercado evangélico

Mercado bilionário crescente, mas ainda pouco estudado, o segmento de produtos cristãos movimenta estimados R$ 12 bilhões por ano no Brasil, segundo cálculos de Mário René, professor de Ciências do Consumo Aplicadas na ESPM e doutor em teologia prática.

Grande parte desses negócios é destinada principalmente aos evangélicos, que crescem em número e em importância econômica no país.

Em paralelo, algumas igrejas evangélicas adquirem espaços milionários na grade de TV aberta brasileira e tomam parte em empreitadas que vão desde a construção de grandes templos até participação em empresas de engenharia e de telecomunicações.

Conheça abaixo alguns dos elementos que compõem esse mercado:

Templo de Salomão
Um terreno de 28 mil metros quadrados - área superior à do Parque Buenos Aires, em São Paulo - vai abrigar o Templo de Salomão, a maior construção da Igreja Universal do Reino de Deus.

Trata-se de uma reprodução de um histórico templo israelense, que está em fase inicial de construção na avenida Celso Garcia, no Brás (Zona Leste de São Paulo). Terá, segundo material de divulgação da própria Iurd, altura equivalente a um prédio de 18 andares, poderá abrigar até 10 mil pessoas sentadas e custará entre R$ 300 milhões e R$ 350 milhões.

O recurso virá de fiéis e "admiradores" do projeto, também de acordo com a Igreja Universal.

Telecomunicações e mídia
Igrejas e pastores evangélicos detêm dezenas de concessões de emissoras e rádios de TV, além de participação na mídia impressa - um exemplo é a Folha Universal, jornal semanal da Iurd com tiragem declarada de 2,3 milhões de exemplares.

Mas o mais proeminente negócio midiático relacionado aos evangélicos é a Rede Record, controlada desde 1989 por Edir Macedo, fundador da Universal.

Embora tanto a igreja como o grupo midiático sejam do mesmo dono, a Record diz que não sofre interferências da igreja, que é considerada apenas "um cliente" pela emissora.

As evangélicas também adquirem cerca de 130 horas semanais nas grades de algumas das principais emissoras de TV abertas do país - RedeTV!, Record, Band e Gazeta.

Relatos na imprensa dão conta de que o SBT negocia a venda de seu horário da madrugada para a Igreja Mundial; a assessoria da emissora diz que não há nada confirmado.

Produtos de consumo
A Assembleia de Deus oferece dois tipos de cartão de crédito, o Missionário e o Gold, este último dono de um perfil próprio no Twitter. A Igreja Internacional da Graça de Deus lançou o seu cartão de crédito Igreja da Graça. São exemplos de produtos destinados especialmente para o público evangélico.

A empresa Z3, do interior de São Paulo, se especializou em atender esse público, com livros e jogos infantis com histórias religiosas. "Nossa rede tem crescido, então acredito na expansão desse mercado", diz Kátia Vieira, funcionária da Z3. "Todos os dias recebemos clientes novos, quase exclusivamente do público evangélico. Estão sempre à procura de coisas novas."

Rua especializada
Uma pequena ladeira no Centro de São Paulo se tornou um ponto de encontro de consumidores e fornecedores de produtos cristãos. A rua Conde de Sarzedas tem dezenas de lojas especializadas, que oferecem de bíblias e CDs a jogos infantis, óleos de unção, produtos com frases que remetem a Deus e pacotes de viagem.

É ali que a cantora Mara Maravilha mantém uma loja, que vende seus CDs e DVDs de música gospel. No andar de cima da mesma galeria, funciona a Terra Santa Viagens, que fecha cerca de uma caravana por mês (com cerca de 50 pessoas) para turismo em cidades como Jerusalém, em Israel, e Belém, na Cisjordânia.

"A procura tem sido constante", diz Fernanda, uma das funcionárias. O principal público, ela acrescenta, é o evangélico.

Feiras setoriais
O empresário Eduardo Berzin Filho trabalha há 15 anos para o público evangélico, com a produção de revistas, sites e programas de TV. Há dez anos, lançou a ExpoCristã, que levou, segundo ele, 160 mil visitantes em 2010 ao centro de eventos do Anhembi, em São Paulo.

O evento reuniu atrações da música gospel, exposição de arte cristã e a venda de livros, produtos especializados e mobiliário para templos. A edição de 2011 da ExpoCristã está marcada para setembro.

Evento semelhante é realizado há sete anos em Curitiba por Jôfran Alves, que com sua esposa criou a ExpoCristo. A edição mais recente ocorreu em julho, também com atrações musicais, editoras, gravadoras, e até empresas que prestam serviço de segurança para templos. A ideia é atender bem a um "público que consome de tudo", como o cristão, segundo Alves.

Mercados fonográfico e editorial
Há poucos dados disponíveis sobre os segmentos de livros evangélicos e de música gospel, mas há indícios de crescimento e alta no consumo.

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) diz que a produção de livros religiosos cresceu 39,2% em 2010 em comparação com número anterior, dado que inclui livros católicos - o crescimento, inclusive, foi puxado por um livro do padre Marcelo Rossi.

A CBL não tem dados específicos sobre o mercado editorial evangélico, mas percebe crescimento.

"Nossa percepção é de que o público evangélico tem grande participação, e é crescente", diz à BBC Karine Pansa, presidente da Câmara. "Isso se dá pela cultura de ter uma bíblia para cada pessoa, de ter bíblias específicas, e pela vontade que esse público tem de aprender."

Sobre o mercado fonográfico gospel, a Associação Brasileira de Produtores de Discos diz não ter dados específicos, mas alguns dados confirmam a força do segmento.

Aline Barros (foto acima), uma das mais conhecidas cantoras gospel, contabiliza 3,6 milhões de acessos em seu canal no YouTube. Damares, outro nome famoso desse mercado, vendeu 170 mil cópias de seu último CD e recebeu discos de ouro e platina. André Valadão tem nove CDs e cinco DVDs gravados em sete anos de carreira solo.

Serviços de apoio
Para amparar a construção de templos e sua gestão, foram criadas empresas e entidades que prestam serviços especializados.

Algumas têm elos com as próprias igrejas - caso do Engiurd, o Departamento de Engenharia da Igreja Universal do Reino de Deus, criado para "otimizar recursos em nossos processos de construção, reforma e manutenção de templos", segundo o site da empresa.

Outras entidades prestam serviços para diferentes congregações. É o caso da Sepal (Servindo aos Pastores e Líderes), que ensina técnicas de liderança e gestão de negócios para pastores e líderes religiosos e comunitários, além de realizar pesquisas para identificar regiões "com necessidades missionárias e sociais" que podem ser atendidas por congregações.

Fonte: BBC Brasil
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Projeto Introduz Bíblias em Escolas Públicas de Manaus

 

Projeto de Lei (PL) 154/2011 prevê a inclusão de Bíblias como exemplares nas bibliotecas e salas de leitura nas escolas públicas de Manaus.O vereador evangélico Marcel Alexandre (PMDB), autor do projeto, justifica a ideia frente às recentes pesquisas que apontaram para uma população predominantemente católica e crescente ascenção de evangélicos.

A pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) publicada no dia 24 de agosto, mostrou que os católicos representam 67,68% da população do Amazonas e 26,50% são evangélicos.
“Reconheço que o Estado é Laico, mas por outro lado, é democrático e também percebo a falta de referências que a sociedade tem sofrido. O uso da Bíblia nesse sentido não é sob o caráter religioso, mas sim cultural”, disse Alexandre.
Alexandre ressalta a importância da Bíblia no país, que se caracteriza por ser o que mais fabrica Bíblias e e exporta para mais de 105 outros países de língua portuguesa.
O vereador Mário Frota (PDT), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde se encontra o projeto, acredita que não haverá problemas em sua aprovação.
"Se pedir apenas que haja um exemplar da Bíblia, assim como poderia ser outro livro qualquer, como o Alcorão, ou os livros de Alan Kardec, para mim não há problema. é uma questão cultural", adianta Mário Frota.
Frota acredita nisso, contanto que não não se obrigue o ensino religioso nas escolas. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), o ensino religioso nas escolas é facultativo.
Alguns pais de alunos apoiaram a aprovação do projeto e o retorno do ensino religioso nas escolas.
A evangélica Ana Rita dos Santos, 39, é mãe de dois estudantes de ensino fundamental e declara que a inclusão das Bíblias nas escolas será importante para a formação do caráter das crianças.
"é importante na medida que ajuda na formação do caráter dessas crianças. é uma leitura que procura ensinar valores familiares e de respeito", disse.
Rose Carvalho, 38, é católica e suas duas filhas estudam no ensino fundamental da rede pública. Para ela, a aprovação do projeto pode ser uma possibilidade para que ensino religioso retorne nas escolas.
"Acho sinceramente uma ótima ideia. Não importa a religião da pessoa, se crente, evangélico, católico ou candomblé, não importa. A Bíblia serve para todos", disse a dona de casa católica,
O projeto pode encontrar algumas dificuldades frente a outras religiões existentes.
Antes de ser votado pelos vereadores, o PL ainda passará pelas comissões de Educação e de Finanças e Economia.


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Ministérios brasileiros preparam ações de evangelismo para Copa e para as Olimpíadas

Pensando nas competições mundiais que acontecerão no Brasil em 2014 e 2016 a Igreja Batista da Lagoinha juntamente com outras igrejas está preparando ações de evangelismo específicas para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas. As estratégias foram definidas durante um encontro que aconteceu com pastores e ex-atletas em um Hotel na região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Vários líderes de diversos ministérios estavam nesta reunião para discutir métodos de evangelismo e aprender com ministérios que já fizeram ações em eventos parecidos. Entre eles o líder da Igreja Batista da Lagoinha, o pastor Márcio Valadão, o pastor Jeremias, da 8ª Presbiteriana de BH, entre outros que acompanharam a palestra do convidado especial o pastor Cassie Carstens da International Collision Sport Athletes of Christ que falou sobre os trabalhos de evangelismos que seu ministério já realizou.

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BISPO ROBERTO TORRECILHAS

Maioria das pessoas pensam que um versículo de Coríntios foi criado pelo Capitão América

Maioria das pessoas pensam que um versículo de Coríntios foi criado pelo Capitão América
O rabino Rami Shapiro, professor da Universidade Middle Tennessee State, disse recentemente ao canal CNN que “a maioria das pessoas que afirmam ter um amor profundo pela Bíblia na verdade nunca leu esse livro”. Se ele está certo, provavelmente a maioria delas não reconhecerá uma citação bíblica quando ler uma.
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Ao contrário da crença popular, “Deus ajuda quem se ajuda” não é um versículo da Bíblia. “A limpeza anda ao lado da piedade” também não. “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando” tampouco está lá.
Uma pesquisa divulgada este mês pela Sociedade Bíblica Americana fez um teste com os moradores daquele que é considerado o maior país do mundo, e revela algumas surpresas.
A frase “De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados” foi atribuída pela maioria dos entrevistados ao… Capitão América. As outras opções eram o pastor e ativista Martin Luther King e o ex-presidente George W. Bush. Uma minoria conseguiu perceber que se tratava do versículo de 2Coríntios 4:8, este, sim, presente na Bíblia.
Segundo a Harris Interactive, que realizou a entrevista online a pedido da American Bible Society, nada menos que 63% dos entrevistados achava que a frase fora dita pelo Capitão América, Luther King ou Bush.
Símbolo do nacionalismo americano do pós-guerra, o Capitão América ao que se sabe não citava a Bíblia ao enfrentar os nazistas e posteriormentes outros supervilões.
A iniciativa da Sociade Bíblica Americana visava promover uma nova edição da Bíblia chamada “A Bíblia da Liberdade”, que usa uma tradução contemporânea. A citação foi um exemplo de 3.500 versículos que receberam destaque na “Bíblia da Liberdade” criada para ajudar as pessoas a superar traumas. A pesquisa também perguntou sobre quais eram os maiores traumas dos leitores na última década.
O resultado mostra que apenas 9% dos americanos sentem-se mais seguros hoje do que antes dos atentados de 11 de setembro de 2001, considerando que o terrorisrmo é hoje o maior trauma dos norte-americanos. Também foi divulgado que 82% dos americanos não confiam na Bíblia como uma maneira de os ajudar a lidar com seus traumas. Apenas 4% afirmaram confiar em ajuda profissional para superar traumas e 6% disseram não acreditar que algo pode ajudá-los.


Fonte: Pavablog
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Deputado evangélico prende falso pastor que vende pela internet títulos de Apóstolo, Bispo e até unções

Deputado evangélico prende falso pastor que vende pela internet títulos de Apóstolo, Bispo e até unções
O cidadão Walter da Silva Filho (foto), foi preso no Paraná por falsidade ideológica, usando do título de pastor e presidente do Conselho Federal de Teologia (CFT) para arrecadação de verba.
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A prisão do falso pastor foi feita no último dia 23 pelo Deputado e delegado – licenciado pela Polícia Federal – evangélico Fernando Francischini (PSDB-PR). Silva Filho apresentou uma proposta a Francischini e ao Deputado Paulo Freire (PR-SP) na qual os parlamentares lhe ajudassem a conseguir novos adeptos para o órgão (CFT) e a cada R$ 200 mil arrecadados com a cobrança de uma anuidade de R$ 545,00, R$50 mil ficariam para os dois congressistas.
Os deputados filmaram a conversa em que Silva filho fez a proposta no gabinete de Freire, a voz de prisão dado pelo delegado Francischini deu por findado um golpe que envolvia religião e 3 mil pessoas de boa fé que já haviam se filiado ao falso órgão (número informado por Silva Filho aos congressistas).
O que Silva Filho não esperava é que Freire desconfiaria dos documentos apresentados com supostas assinaturas e impressão digital do procurador-geral da República – Roberto Gurgel – e viesse pedir ajuda para Francischini para então descobrirem que o suposto conselho não existia e que o auto-intitulado apóstolo era na verdade terceiro sargento do Corpo de Bombeiro Militar do Rio de Janeiro. A principal intenção era aproximação de Freire, por este ser filho de Jose Wellington – presidente da Assembleia de Deus.
Não é raro encontrarmos casos onde pessoas auto intitulam-se como pastores (apóstolos) e que usem deste para conseguirem próprios benefícios, no entensto, a bíblia nos mostra que ‘apóstolo’ é alguém enviado por Jesus para pregar o evangelho, tendo um chamado para exercer tal função na terra.
Uma série de notícias publicadas pelo Gospel+ em março deste ano, mostra que instituições que vendem títulos de Apóstolo e de unções criadas por igrejas para consagrar aos mesmos realmente existem.
Temos como exemplo, a A Convenção dos Ministros Evangélicos do Brasil, o Seminário Internacional de Teologia onde você “investe” R$ 1.950,00 e faz um curso que lhe dá o direito de ser chamado de apóstolo e o ‘Congresso de Consagração’ que acontecerá em outubro deste ano em Minas Gerais, nas informações sobre a unção dos novos apóstolos seguem as seguintes constatações:
“Para filiados ao CFP, Convenções ou aluno da Faculdade Gospel o valor é R$ 600,00 á vista ou parcelado em 6x R$ 100,00 no cartão sem juros. Para não filiados ou não alunos o valor é R$ 1.000,00 á vista ou 10x R$ 100,00 no cartão sem juros. Não cobramos para consagrar e ungir o valor é para cobrir as despesas de: Jantar dia 09 sexta, pernoite de sexta para sábado, café dia 10 sábado, almoço dia 10, beca de formatura, locação do salão do salão de eventos, som e filmagem para retransmitir na TV e ata de consagração. Para acompanhante como esposa, marido, filho ou amigo pagará R$ 200,00 ou 2x de R$ 100,00 no cartão.”


Fonte: Gospel+
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Adolescente evangélico faz campanha na internet para realizar o sonho de ir a Expocristã


Adolescente evangélico faz campanha na internet para realizar o sonho de ir a ExpocristãQual o preço de um sonho? Ainda mais de uma criança? Se para muitos, a maioria das coisas e chances da vida passam por despercebido, para outros significa uma verdadeira felicidade, por mais simples e possível que seja. Entretanto, não há sonho que se realize sem dedicação, esforço e principalmente fé. Com apenas 15 anos de idade, Hiago Natan, mais do qualquer um, sabe disso.
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Seu sonho é simples: conhecer e participar da EXPOCRISTÃ 2011, que neste ano acontece de 20 a 25 de setembro no Anhembi. E para isso, o jovem garoto arregaçou as mangas e foi atrás. Como? Através da internet. Há cerca de uma semana, os organizadores do maior evento internacional de produtos e serviços para cristãos têm recebido, nas páginas do Twitter e Facebook, mensagens de internautas com o link de um vídeo intitulado ‘Juntos em busca de um sonho’. Nele, Hiago Natan conta sua história e clama por ajuda de seguidores do twitter.
“Meu nome é Hiago Natan e é com muita humildade com que venho pedir a sua importante ajuda. Assim como todo mundo, tenho um sonho, mas infelizmente não tenho condições de realizá-lo. Para muitos pode não ser importante, mas para mim tem um grande valor. Sempre quis ir a um evento gospel. Tenho 15 anos, sou evangélico desde os quatro e nunca tive essa oportunidade. Por favor, me ajude. Coloque em twitter a hashtag #ExpoCristaLevaHiagoNatan, para que a equipe da EXPOCRISTÃ possa ver. Nos vemos nos TT’s…”. (Trend Topics são os temas mais buscados num determinado período de tempo).
Até o momento, a iniciativa do garoto tem dado certo. Organizadores da EXPOCRISTÃ já tomaram conhecimento da história do garoto e o vídeo está se tornando um sucesso na rede. No twitter, a frase #ExpoCristaLevaHiagoNatan também vai caminhando rumo ao resultado.
No twitter, Hiago atende por @HiagoNatanG3. Para seguir e acompanhar as novidades da EXPOCRISTÃ 2011, o perfil é @EXPOCRISTA.


Fonte: Expocristã

Noruega: Cristão Convertido é Atacado por Muçulmanos em Centro de Recepção para Solicitantes de Asilo Político

 

JAEREN, NORUEGA (ANS) — Um ex-muçulmano convertido ao cristianismo foi atacado com água fervendo e ácido por muçulmanos em um centro de recepção para solicitantes de asilo político na Noruega.
De acordo com a agência Mohabat News, Ali (nome fictício), um solicitante de asilo político em um centro de imigrantes em Jaeren, Noruega, teve água fervendo derramada em seu corpo depois que se converteu ao cristianismo e se recusou a obedecer às regras de jejum do ramadã. Ele e outros convertidos do centro agora temem por suas vidas.
Ainda de acordo com a Mohabat News, o incidente foi acompanhado da mensagem de outros solicitantes de asilo: “Se vocês não retornarem ao islã, nós os mataremos”.
Ali não quer revelar seu verdadeiro nome por medo de represálias. Esse também é o motivo pelo qual ele foi fotografado de cabeça baixa na imagem anexa.
A agência noticia que as autoridades afegãs descobriram sobre o incidente, e que por isso ele estava para ser deportado. Ali teme o risco de ser sentenciado à morte por apedrejamento.

Ele sobreviveu ao incidente, mas foi ficou com as costas desfiguradas, cobertas de pele descamada por baixo das bandagens.Seu companheiro de quarto, Reza, também cristão, tem cuidado de suas feridas que não param de sangrar.
Mesmo assim, Ali — com o rosto contorcido em dor — mantém uma voz calma enquanto conta sua história.

“Dois residentes muçulmanos me perguntaram por que eu não havia jejuado durante o ramadã”. Quando eu me recusei a responder, eles começaram a discutir o assunto. Um deles me disse que sabia que eu era um muçulmano e que havia me convertido ao cristianismo, e que eles deveriam usar a Jihad” disse Ali à Mohabat News.
Ele conta que um dos residentes lhe imobilizou enquanto outro o atingiu atrás da cabeça com uma panela de água fervendo que o fez desfalecer no chão. Vários outros residentes muçulmanos se juntaram ao ataque. Um terceiro homem entrou no quarto de Ali e começou a depredá-lo.
De acordo com a agência, a polícia chegou uma hora mais tarde, quando o estrago já havia sido feito.

“Eu ainda estava no chão quando a polícia chegou. Tentei contar a eles o que aconteceu, mas estava sentido muita dor e fui levado ao hospital”, conta Ali.
Após uma noite no hospital, Ali voltou ao centro de recepção, sabendo que o perigo não havia passado. Quando ele conferiu a maçaneta da porta de seu quarto, descobriu que estava coberta por uma substância ácida que causa queimaduras em contato com a pele.
Ele chamou a equipe do centro, que limpou a maçaneta, mas o afegão convertido ainda não se sente seguro.

“Eles vão me matar mesmo, não vão descansar até conseguirem”, concluiu Ali.

Traduzido por Luis Gustavo Gentil

Título original: Norway: Christian Convert Attacked by Muslims at Asylum Reception Center

Fonte: Crosswalk

DEPUTADOS DA BANCADA EVANGELICA SE REUNEM COM A MINISTRA IDELI SALVATI

Bom dia, neste momento reuniao com a Ministra Ideli Salvati e toda bancadaOremos a DEUS para que consigam tirar um bom proveito dessa reunião .
Embora eu não creia que esse governo mude de idéia em relação ao apoio geral deles a causa gay.
ESTAMOS DE OLHOS BEM ABERTOS.

Com cartões de crédito “gospel” e empresas cristãs, igrejas evangélicas e negócios andam juntos no Brasil


Com cartões de crédito “gospel” e empresas cristãs, igrejas evangélicas e negócios andam juntos no BrasilÉ um grupo cada vez mais numeroso e com sede de prosperar e consumir. O crescimento dos evangélicos no Brasil, em especial no ramo pentecostal, provocou mais do que mudanças religiosas: fortaleceu um mercado econômico, que chama a atenção tanto de igrejas como da iniciativa privada.
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De seu lado, as igrejas criaram estratégias de negócios. Algumas desenvolveram estruturas empresariais e planos de carreira; outras lançaram até cartões de crédito. E diversas montaram grupos e reuniões em que estimulam os fiéis a abrir negócios próprios e sanar suas finanças, com base na Teologia da Prosperidade – movimento que prega o bem-estar material do homem.
“Passava uma vida de miséria, comendo carcaça de frango”, conta uma frequentadora da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), acrescentando que, depois que começou a assistir às “reuniões da prosperidade” semanais da igreja, “as portas começaram a se abrir”. O depoimento é exibido pela própria IURD no YouTube.
Em outro vídeo, um fiel diz que seus negócios não deram certo até ele entrar para o culto. Depois de “sair das trevas”, ele comprou “quatro, cinco casas”, onde cabem “sete ou oito carros”.
“A igreja é um local de ritos, mas hoje também um espaço de trocas e bens simbólicos”, diz Leonildo Silveira Campos, do departamento de Ciências Sociais e Religião da Universidade Metodista.
“É voltada a pessoas cada vez menos preocupadas com questões transcendentais, e sim com o aqui e o agora. Para o novo pentecostal, o dinheiro não é para ser acumulado como previa a ética protestante, mas para comprar o carro e o apartamento novo. Para se inserir no mercado de consumo.”
Igrejas e empresas respondem a isso com produtos, que incluem cartões de crédito – emitidos pelas igrejas Internacional da Graça de Deus e Assembleia de Deus – e lançamentos constantes.
A rua Conde de Sarzedas, no Centro de São Paulo, se especializou em atender consumidores cristãos. Ali, é possível comprar de bíblias segmentadas a CDs, jogos de tabuleiro com temas bíblicos e pacotes de turismo para Egito e Israel.

Público fiel

“É um lugar onde as pessoas sabem o que querem consumir. É um público fiel”, diz à BBC Brasil a cantora e apresentadora Mara Maravilha, que, há 15 anos convertida à fé evangélica, tem uma loja onde vende seus CDs e DVDs gospel na Conde de Sarzedas.
Daniel dos Reis Berteli, 29, da igreja Nazareno do Brasil, comprava livros, roupas e CDs evangélicos em uma loja ao lado. “Antes, não tínhamos essa variedade de livros”, diz. “Há uns 15 anos, minha mãe fazia lembrancinhas religiosas com cartolina. Hoje, está tudo mais profissional.”
A percepção de que o setor caminhava rumo à profissionalização levou Eduardo Berzin Filho a promover a feira ExpoCristã, realizada há dez anos em São Paulo. Ele diz que a edição de 2010 atraiu 160 mil visitantes e expositores como editoras, gravadoras gospel, empresas de mobiliário para igrejas e até consultorias de gestão de templos.
O mais claro exemplo pentecostal de estratégia de negócios vem da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), que diz ter presença em mais de cem países – mais do que qualquer multinacional brasileira.
A IURD montou uma estrutura empresarial que faz de seus pastores “profissionais da religião, com metas de atração e conversão de fiéis, de arrecadação (de dízimo) e de ampliação de recursos”, afirma Ricardo Mariano, professor da PUC-RS e autor de um livro sobre a Universal.
Para os pastores, diz Mariano, “existe quase um plano de carreira, que permite que eles passem para congregações maiores, vão para outros países e participem de programas de TV” se baterem as metas.
A IURD e outras seguem “os principais preceitos do marketing: preço, publicidade, praça (localização de templos) e produto”, opina Mario René, professor de Ciências do Consumo na ESPM e doutor em teologia prática.
Os especialistas ressaltam que há traços de profissionalização e mercantilização também em outras religiões – só que eles estão mais evidentes nas pentecostais e neopentecostais por conta de sua exposição midiática e do próprio crescimento dos evangélicos no Brasil.
Segundo o estudo Novo Mapa das Religiões, da FGV, os evangélicos representavam 20,2% da população brasileira em 2009, contra 9% em 1991. Boa parte se concentra na emergente classe C.
Os pentecostais são por volta de 12% da população, mas, segundo estudo prévio da FGV, respondem por 44% das doações feitas às igrejas.

Doações

Agora, além de solicitar “ofertas” para continuar a “obra de Deus”, a Igreja Universal pede contribuições para financiar o Templo de Salomão – versão brasileira de um histórico templo em Israel.
Em um culto recente da igreja em São Paulo, o pastor exibia aos fiéis um vídeo sobre o templo, que está sendo erguido na Zona Leste da cidade e custará R$ 350 milhões.
“Os (doadores) terão seus nomes colocados nas 640 colunas do templo”, diz o pastor, pouco antes de serem entregues envelopes para doações. “O bispo disse que um homem doou R$ 200 mil. Se você não pode 200 mil, pode mil, pode 500. Doe de acordo com a sua fé.”
Alguns fiéis apoiam o pagamento do dízimo e doações desse tipo como forma de dar continuidade ao trabalho religioso.
Mara Maravilha, fiel da Universal, é uma delas. Para a cantora, quem não paga a contribuição está “roubando de Deus” e “se o pastor vai fazer certo ou errado (com o dinheiro), isso não cabe mais” ao fiel.
“Graças a Deus que se abrem muitas igrejas. É melhor do que abrir botequim”, afirma Mara. “A gente, por mais que dê, nunca vai conseguir dar mais do que Deus nos dá.”
Ela também rejeita as críticas de mercantilismo. “Os produtos têm efeito que não tem dinheiro que pague para uma pessoa sem esperança. Antes, eu vendia até revista masculina. Hoje, vendo a palavra de Deus. Estou errada hoje ou estava antes?”

Perigo

A executiva Márcia Félix, 37, fiel da Igreja Quadrangular, tem opinião semelhante. Afirma que sua igreja incentiva seu crescimento e a realização de seus sonhos e que o eventual enriquecimento de pastores não a incomoda.
“Busco primeiro o Reino de Deus e sua justiça”, argumenta a fiel evangélica. “Se tem quem rouba, é cada um com Deus.”
Já Daniel Berteli, frequentador da Conde de Sarzedas, diz que considera a visão empresarial da religião “perigosa”. “(Algumas igrejas) têm deixado o princípio de servir e viraram indústria.”
O limite para a atuação das igrejas é difícil de definir, levando-se em conta que é tênue a linha que separa consumo e religião.
“Não temos um compartimento mental para a religião”, diz Mário René, da ESPM. “Todos buscamos sentido, que pode ser atingido por espiritualidade, responsabilidade social, esoterismo e até pelo consumo.”
René avalia ainda que, hoje, a prática comercial é praticamente inerente ao processo de angariar fiéis para uma determinada crença.
“Posso abrir uma igreja com praticamente nada. E daí, o que eu faço? Preciso de uma estratégia de marketing para ter sucesso, então vou procurar um pastor carismático e assim por diante”, diz o pesquisador.
Para Ricardo Mariano, da PUC-RS, a questão é se a narrativa do apelo à prosperidade terá força no longo prazo. “Se a solução para os problemas (dos fiéis) é pontual, como engajá-los por um longo período? Isso não foi resolvido ainda.”
Fonte: BBC Brasil

Apesar do crescimento do número de evangélicos, brasileiros pouco se dedicam a missões e evangelismo

Apesar do crescimento do número de evangélicos, brasileiros pouco se dedicam a missões e evangelismo
O acelerado crescimento numérico dos evangélicos no Brasil, que já alcança 20,23% da população poderia ser um indício de que o País se tornará uma potência nas obras missionárias em todo o mundo. Porém, a realidade é que a obra missionária nacional segue de forma bem mais lenta do que deveria.
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Apesar de tamanho crescimento e o conhecimento cada vez mais difundido das demandas missionárias, os esforços para o evangelismo global ainda são insuficientes. O trabalho é deixado em mãos de poucos missionários de carreira e agências especializadas.
Enquanto isso, estima-se que todos os anos 2.5 milhões de pessoas morram sem sequer saber da existência da Palavra de Deus ou de Jesus Cristo. Isso porque ainda têm aproximadamente 2.251 línguas sem um versículo bíblico traduzido. São cerca de 2.200 grupos étnicos que nunca ouviram nada sobre Jesus, 193 milhões de pessoas que não têm acesso algum às Escrituras.
De acordo com o pastor José Crispim Santos, promotor setorial da Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira (CBB), a igreja brasileira está bem inteirada acerca dos desafios missionários da atualidade, mas as ações ainda não são suficientes para o tamanho deles.
Convocação à Igreja no Brasil
Ainda assim as lideranças cristãs mundiais continuam apostando no potencial do povo brasileiro. Um dos motivos é a “boa receptividade que a nação tem em todos os países, particularmente os de religião islâmica e hindu”, explica o diretor executivo da Junta de Missões Mundiais (JMM), pastor João Marcos Barreto Soares.
O pastor Soares também questiona o potencial dos brasileiros: “estamos preparados para isso? Temos feito tudo o que podemos?” Ele lembra, fazendo alguns cálculos de acordo, apenas, com o número oficial de evangélicos batistas, de que as ofertas destinadas a missões mundiais e nacionais alcançaram um montante considerável, mas se dividido pelo número de crentes, o resultado é desanimador. São 66 centavos por semana destinados à obra missionária.
A responsabilidade dos brasileiros também é lembrada pelo Pastor Waldemar Carvalho, presidente da Missão Kairós: “o povo brasileiro foi evangelizado ‘errado’. Como se nós fôssemos os “confins da Terra e não como se tivéssemos de ir até lá evangelizar, conforme ordenança de Jesus em Atos 1.8”.
Somente em um “retângulo” do mapa, na chamada “janela dez por quarenta”, está localizada mais da metade da população do mundo. A China com 1 bilhão e quatrocentos milhões de habitantes, Índia com 1 bilhão, Bangladesh com 145 milhões, sem mencionar os demais países que somam outros bilhões de pessoas a serem evangelizadas.
O pastor Waldemar lembra: “Neste trecho do mapa foi onde aconteceu a chamada de Abraão, muitos episódios do Antigo Testamento, o local onde Jesus nasceu, treinou seus discípulos e para onde os enviou a evangelizar. Porém, nesta região em que até o século VII o cristianismo predominava, hoje é proibida a pregação do Evangelho. E cadê a Igreja Poderosa?! Precisamos obedecer o ‘ide’”.
A presença missionária brasileira atualmente chega a 2300 missionários no exterior atuando em 50 países.



Fonte: CPADNews

ORAÇÃO URGÊNTE- Radicais hindus ameaçam comunidades cristãs

O Centro de Direitos Humanos de Prashanti advertiu que, três anos após os massacres sangrentos em Orissa, outro estado indiano pode passar pela mesma coisa, desde que os radicais hindus atacaram os cristãos, em setembro de 2008.

Na verdade, o pânico está se espalhando entre os cristãos por causa de rumores vindos de Karnataka, segundo os quais fundamentalistas hindus estariam planejando uma nova onda de violências.

Os rumores começaram a circular no início desta semana, depois que a polícia começou a chamar os líderes cristãos locais, pedindo-lhes que registrem suas casas de oração nas delegacias mais próximas, de acordo com o padre Ronnie Prabhu, secretário do Fórum dos Cristãos Unidos de Karnataka pelos Direitos Humanos.

Segundo ele, a polícia queria que os líderes tivessem a permissão vinda do comissário do distrito antes de realizar suas reuniões, informando quantas pessoas participam regularmente dos serviços. Sem registro, a polícia não poderia proteger as casas de oração e qualquer reunião seria considerada ilegal.

“Os pastores foram orientados a seguir as instruções ao pé da letra, ou eles correriam perigo”, disse padre Prabhu. No entanto, quando um pastor de uma igreja não-registrada ia à delegacia se registrar, os oficiais diziam que todos os registros já haviam sido emitidos.

A polícia, aparentemente, está mostrando preocupação com os cristãos, ele explicou, mas também parece estar estabelecendo condições impossíveis, de modo que ela não seja responsabilizada se ocorrerem ataques.

Em abril deste ano, conservadores hindus atacaram três casas de orfanatos cristãos. Na semana passada, um grupo de vinte extremistas atacou um pastor pentecostal, o reverendo Sangappa Hosamani, por realizar cultos de oração em sua casa.

Fonte: Missão Portas Abertas