segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Constituição líbia terá Sharia como inspiração

Celebrações em Bengazi após a morte de Kadafi - Esam Al-Fetori/ReutersO presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mustafa Abdeljalil, anunciou ontem em Benghazi que a Sharia, a lei islâmica com base no Alcorão, será a essência da nova Constituição da Líbia. A declaração ampliou as dúvidas sobre o grau de influência que as correntes radicais que participam do CNT terão na elaboração da futura base legal do país.

Esam Al-Fetori/Reuters
Celebrações em Bengazi após a morte de Kadafi



"Nós, como nação muçulmana, teremos a Sharia islâmica como fonte de nossa legislação. Daqui para a frente, toda lei que entrar em conflito com os princípios do Islã será declarada legalmente nula", disse Abdeljalil, que até a revolução era ministro da Justiça de Muamar Kadafi.

Abdul Hafiz Ghoga, um dos diretores do CNT, apressou-se a esclarecer que o fato de a Sharia orientar a Carta não significará a criação de um Estado fundamentalista. "O povo líbio assegura ao mundo que a Líbia respeitará às convenções internacionais."

A hipótese de criação de um Estado que terá como religião oficial o Islã é amplamente aceita no país. No entanto, estima-se que a maior parte da população líbia seja vinculada a correntes muçulmanas liberais, o que impediria a formação de um governo radical. "Acredito que caminharemos mais para o modelo dos emirados do Golfo Pérsico", disse ao Estado o engenheiro Sami Dziki, funcionário de uma empresa petroquímica italiana.

Parlamento. Segundo o CNT, nos próximos meses um Congresso Nacional será eleito e substituirá o conselho. O Parlamento vai designar um comitê para elaborar a nova Constituição e acompanhar a realização do referendo sobre o texto, a ser realizado em oito meses. Premiê do CNT, Mahmoud Jibril, reafirmou ontem que abandonará as suas funções e não tem intenção de participar das eleições. Nos próximos dias, deve ser confirmada a criação do primeiro partido político do país, o Partido da Solidariedade Líbia, presidido por um banqueiro exilado cujo nome não foi anunciado.

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Gilberto Carvalho diz que Dilma ainda avalia situação para decidir se mantém Orlando Silva


O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho - André Coelho/ O Globo
BRASÍLIA - A anunciada manutenção do ministro do Esporte, Orlando Silva, não é garantia de sua permanência na pasta. Sua continuidade no governo vai depender da capacidade de Orlando estancar as denúncias e de enfrentar o bombardeio de depoimentos dos seus acusadores na Polícia Federal e na Câmara dos Deputados esta semana. O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse no domingo que a presidente Dilma Rousseff não cedeu ao "clima de histeria" instalado na mídia, mas frisou que ela aguardará os próximos dias para ver o rumo dos acontecimentos:
" A presidente quer ter o direito de fazer a avaliação com calma, atendendo aos princípios da defesa. O governo não quis entrar no clima de histeria "

- A presidente vai avaliar, aguardar os próximos dias. Ela tomou uma decisão (na sexta-feira), mas não dá para dizer que temos uma posição definitiva. Ela se recusa a entrar na onda sem fim. A presidente quer ter o direito de fazer a avaliação com calma, atendendo aos princípios da defesa. O governo não quis entrar no clima de histeria. A presidente teve uma atitude de cuidado, de não se prejulgarem os fatos. Transformar a acusação em confirmação não dá. A presidente já disse: "Assim não dá, não vou embarcar" - disse Carvalho ao GLOBO.
Dilma deve conversar nesta segunda-feira, em Manaus, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a situação de Orlando, ainda na berlinda. A oposição, por sua vez, quer a saída imediata do ministro e acusa Dilma de estar sendo leniente e comprometendo sua imagem positiva de quem quer fazer "faxina" contra a corrupção.
Por iniciativa de Dilma, Lula foi convidado para participar hoje, em Manaus, de inauguração de ponte sobre o Rio Negro. Nos últimos dias, Lula articulou nos bastidores a campanha pela permanência de Orlando. A assessoria de Lula confirmou que ele irá ao evento.
Segundo Carvalho, o governo adotou uma postura de serenidade. Ele negou que haja receio diante de uma reação do PCdoB, em caso de demissão de Orlando. Para o ministro, o partido apenas agiu de forma firme na defesa do companheiro. Ele também rebateu argumentos de que a presidente estaria agindo de forma diferente desta vez, se comparado aos episódios de demissões de ministros do PMDB, do PT e do PR:
- Não difere (a atitude dela). Das outras vezes, ela também agiu com calma. É que as pessoas (os ministros) resistiram menos - disse Carvalho, lembrando que ministros como Wagner Rossi (Agricultura), por exemplo, tomaram a iniciativa de sair para interromper a crise e as denúncias.
No entendimento de Carvalho, o policial militar João Dias Ferreira - delator do suposto esquema de desvios no programa Segundo Tempo - vem perdendo a credibilidade.
"É muita injustiça", diz presidente do PCdoB O PCdoB, partido de Orlando, também adotou postura de cautela sobre a capacidade de resistência do ministro. O presidente da legenda, Renato Rabelo, disse que a "campanha" contra Orlando continuará nesta semana, "apesar de o ministro ser inocente". Perguntado se a crise já acabou, respondeu:
- Não temos essa ilusão. Há toda uma campanha que persiste em atingir o ministro, para que seja deslocado do governo. É para atingir o ministro e o partido. Não acreditamos que vá arrefecer assim, mas onde estão as provas?! É muita injustiça - disse Rabelo.
Mas a oposição não dará trégua esta semana. Amanhã, o PM João Dias deve prestar depoimento na Polícia Federal e, quarta-feira, na Câmara, onde o motorista Célio Soares Pereira, que declarou ter entregue a Orlando uma caixa de dinheiro na garagem do ministério, também falará.
- Se o governo acha que o assunto Orlando Silva está esgotado, parece-me estar equivocado. Há um festival de provas. O governo subestima a inteligência das pessoas, como se o fato fosse uma briga entre um ministro e um policial - disse o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR).
O líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto (BA), vai na mesma linha:
- Vamos dar toda a importância aos depoimentos de João Dias e do Célio. Com a riqueza de detalhes que eles vão expor à Câmara, aí ficará muito claro o nível de envolvimento do ministro. Se a Dilma não tomar uma providência imediata, ela estará institucionalizando a corrupção e jogando por terra toda essa atitude de faxina - disse ACM Neto.
A oposição tentará levar Fábio Hansen e Charles Rocha, antigos servidores do ministério. Eles foram flagrados numa gravação, divulgada na edição desta semana da revista "Veja", elaborando uma estratégia para livrar João Dias de uma investigação por desvio de verbas do Segundo Tempo para uma ONG dirigida pelo PM.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/10/23/gilberto-carvalho-diz-que-dilma-ainda-avalia-situacao-para-decidir-se-mantem-orlando-silva-925639739.asp#ixzz1bhDOsm1h
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Matéria de Capa - O custo da corrupção no Brasil: R$ 82 bilhões por ano!!!

 

A VEJA desta semana traz uma reportagem de Otávio Cabral e Laura Diniz sobre o custo da corrupção no Brasil: R$ 82 bilhões por ano — ou 2,3% do PIB. É uma soma estratosférica, e isso nos coloca, certamente, entre os países mais corruptos do mundo. Ou melhor: isso coloca o poder público do Brasil entre os mais corruptos do mundo. Leiam um trecho:
(…)
Nos últimos dez anos, segundo estimativas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), foram desviados dos cofres brasileiros R$ 720 bilhões. No mesmo período, a Controladoria-Geral da União fez auditorias em 15.000 contratos da União com estados, municípios e ONGs, tendo encontrado irregularidades em 80% deles. Nesses contratos, a CGU flagrou desvios de R$ 7 bilhões - ou seja, a cada R$ 100 roubados, apenas R$ l é descoberto. Desses R$ 7 bilhões, o governo conseguiu recuperar pouco mais de R$ 500 milhões, o que equivale a 7 centavos revistos para cada R$ 100 reais roubados. Uma pedra de gelo na ponta de um iceberg. Com o dinheiro que escoa a cada ano para a corrupção, que corresponde a 2,3% de todas as riquezas produzidas no país, seria possível erradicar a miséria, elevar a renda per capita em R$ 443 reais e reduzir a taxa de juros.
(…)
As principais causas da corrupção são velhas conhecidas: instituições frágeis, hipertrofia do estado, burocracia e impunidade. O governo federal emprega 90.000 pessoas em cargos de confiança. Nos Estados Unidos, há 9.051. Na Grã-Bretanha, cerca de 300. “Isso faz com que os servidores trabalhem para partidos, e não para o povo, prejudicando severamente a eficiência do estado”, diz Cláudio Weber Abramo, diretor da Transparência Brasil.

Há no Brasil 120 milhões de pessoas vivendo exclusivamente de vencimentos recebidos da União, estados ou municípios. A legislação tributária mais injusta e confusa do mundo é o fertilizante que faz brotar uma rede de corruptos em órgãos como a Receita Federal e o INSS. A impunidade reina nos crimes contra a administração pública. Uma análise de processos por corrupção feita pela CGU mostrou que a probabilidade de um funcionário corrupto ser condenado é de menos de 5%. A possibilidade de cumprir pena de prisão é quase zero. A máquina burocrática cresce mais do que o PIB, asfixiando a livre-iniciativa. A corrupção se disfarça de desperdício e se reproduz nos labirintos da burocracia e nas insondáveis trilhas da selva tributária brasileira.
Leia a íntegra na edição impressa da revista.
Por Reinaldo Azevedo

PEDE MAIS UMA


Agnelo Queiroz


Estava tudo encaminhado por Dilma – foi o que ela imaginou.

Orlando Silva, ministro do Esporte, pediria para deixar o cargo. O PC do B, que manda no ministério há quase nove anos, indicaria o sucessor dele. E a “faxina ética” avançaria mais um degrau com a demissão do quinto ministro em 10 meses. Um recorde!

Mas aí... Aí o cozido desandou.

Por culpa de quem? De Dilma, que mandava com mão de ferro no seu governo até que esbarrou em outra mão, antigamente dócil, e que também se fez de ferro.

Aconselhado por Lula, o PC do B decidiu mostrar a Dilma que não queria ser tratado como o foram o PR, o PMDB e o PT no caso das demissões dos ministros da Casa Civil, dos Transportes, da Agricultura e do Turismo. Comigo não, violão! Aproxime-se para lá!

O PC do B é o único partido que apoia o PT desde que Lula foi candidato pela primeira vez a presidente da República em 1989.

Se em algum momento se vê em rota de colisão com o PT, sai da frente. Contenta-se em seguir à sombra dele. Em troca, espera ser aquinhoado com tenras fatias do poder. Nada capaz de criar problemas, de fazer falta ou de aborrecer seu aliado.

Que bala de prata guardava o PC do B?

Anote o nome dela: Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal eleito pelo PT.

Durante o primeiro governo de Lula, ainda na condição de membro do PC do B, Agnelo foi ministro do Esporte. O secretário-executivo do ministério era Orlando Silva.

Pois bem: se Orlando fosse tragado pela lama que escorre do ministério, Agnelo também o seria. Palavra do PC do B.

Então pensando melhor, Dilma preferiu deixar Orlando onde ele está.

Se até o fim de seu governo, ou se até a reforma ministerial que ela pretende promover no próximo ano ou se até esta semana, não se sabe. E a levar-se em conta o estilo centralizador de Dilma e o pavor que ela tem de vazamento de informações, é possível que não saibam nem seus auxiliares de maior confiança.

Lula! Sim, Lula talvez saiba. Afinal, se dependesse dele, Orlando só deixaria o ministério quando Dilma descesse a rampa do Palácio do Planalto.

Foi idéia de Lula manter Orlando no ministério – Dilma era contra. E tinha razões de sobra para ser. Como chefe da Casa Civil da presidência da República, conhecia o que se passava no ministério do Esporte desde a época de Agnelo. E não gostava nem um pouco.

O ministério virou um aparelho do PC do B onde ele emprega militantes que não podem ficar ao desamparo.

O ministério virou uma incubadora de organizações não governamentais (ONGs) ligadas ao PC do B e favorecidas com dinheiro público.

O ministério virou um dos órgãos do governo mais crivados por suspeitas de envolvimento com irregularidades e roubalheira.

Quer alguns exemplos?

Problema de gestão: o Tribunal de Contas da União (TCU) descobriu que o ministério do Esporte deixou de analisar 1.493 prestações de contas de uso de recursos federais em convênios do ano passado avaliados em R$ 801 milhões. Em 2009, de 160 convênios firmados com ONGs, 105, no valor de R$ 88,3 milhões, não foram vistoriados. Foram encontradas “fragilidades” nos 55 convênios vistoriados (R$ 68.8 milhões).

Suspeita de roubo: a Controladoria Geral da União pediu a devolução de R$ 12,5 milhões repassados pelo ministério às ONGs Universidade do Professor, do Paraná, e Rumo Certo, do Rio. A primeira está fechada há quatro meses. A segunda desde 2009. Sumiram R$ 2,5 milhões injetados em 2006 pelo ministério na Associação dos Servidores do TCU – na época presidida por um militante do PC do B, candidato em Brasília a deputado distrital.

A oposição no Congresso cobra a demissão de Orlando, mas na verdade torce para que ele fique no ministério o maior tempo possível. Aposta, é claro, no desgaste do governo.

Com a saída de cena dos ministros vítimas da “faxina ética”, o governo foi dispensado de dar explicações para os malfeitos produzidos por eles.

Com a permanência de Orlando...

Pede mais uma . Escolhe outra música na radiola de ficha. Segue a festa.

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A GRANDE DIFERENÇA -Crianças palestinas vestidas de suicidas bombistas

 

Crianças palestinas, usando imitações de cintos explosivos e com o Alcorão na mão, exibem o "V" de vitória à medida que passam por cartazes com a imagem do presidente sírio Bashar al-Assad durante uma marcha no campo de refugiados Burj al-Barajneh em Beirute.
Nesse diz - 21 de Outubro de 2011 - celebrou-se o aniversário da fundação do "Palestinian Islamic Jihad" e o 16º aniversário do assassinato do fundador do movimento, Fathi Shaqaqi.

Mais um exemplo que demonstra como a paz é impossível com o islão. Enquanto os Judeus e os Cristãos glorificam a vida, os maometanos glorificam a morte. Enquanto que os muçulmanos ensinam o ódio aos seus filhos, os Cristãos ensinam aos seus filhos coisas como as que se vêem no vídeo de baixo.

Pan 2011: Brasileira do futebol lidera evangélicos na igreja da Vila, que tem até pastor

A Vila Pan-Americana tem lugares de convivência, de relaxamento, de lazer e de... oração.

O espaço ecumênico do local que abriga a maior parte dos atletas que estão em Guadalajara atende também aos evangélicos. Ketlen Wiggers, do futebol feminino, é uma das líderes de um grupo que, segundo ela, reúne fieis de vários países e conta até com um pastor das “Atletas por Cristo”.

A jovem de 19 anos é uma das mais fervorosas. Em seu Twitter, ela já falou sobre bandas gospel, orações que recebeu de um colega e sobre a experiência na Vila. “Cheguei da igreja, foi benção. Tremendo mesmo. O melhor é saber o que Deus faz com as outras pessoas”, disse a atleta.

“É sempre muito legal. Tive essa experiência pela primeira vez na Universíade, na China, neste ano. Nós tínhamos perdido para as chinesas, estávamos meio chateadas e fomos na igreja. Acabamos encontrando as meninas [para quem perderam] lá e ficamos amigas”, disse Ketlen, após a vitória do Brasil por 2 a 1 sobre a Costa Rica, na última quinta-feira.

A jogadora foi acompanhada de algumas companheiras de time. Renata Diniz, Thais e Beatriz também já passaram na reunião, que envolve atletas de outros países. “Nós vimos muita gente do México ontem. Também tinha um pessoal do atletismo da Colômbia”, conta Ketlen, sem poupar elogios ao clima encontrado no local.

O responsável por tanto é um pastor da Atletas por Cristo. Trata-se de uma entidade religiosa internacional que está sempre presente em grandes eventos esportivos para fornecer amparo religioso para esportistas que estão em atividade. Entre os adeptos do grupo, que não compõe uma igreja evangélica, o mais famoso é o meia Kaká, do Real Madrid, que já foi fiel da Igreja Renascer, no Brasil.

Fonte: UOL

Evangélicos Respondem à Morte de Kadafi

A morte de Muammar Gaddafi deve enviar um sinal para outros tiranos que estão propensos a perder o seu poder da maneira que obtiveram - pela força, diz um líder evangélico.
Nós já vimos essa história uma e outra vez, "Dr. R. Albert Mohler, presidente do Seminário Teológico Batista do Sul, disse em um podcast sexta-feira. "Os tiranos tendem a ganhar o seu poder apenas por meios militares e eles tendem a perder sua poder apenas por aqueles mesmos meios militares".
Kadafi, que governou a Líbia há 42 anos, foi morto quinta-feira depois de ser capturado pelas tropas do Conselho Nacional de Transição em sua cidade natal de Sirte. Ainda que não tenha sido confirmado como exatamente os acontecimentos levaram à sua morte, a CNN informa que ele foi baleado enquanto seus captores tentaram carregá-lo em um veículo e ir embora.
Segundo a Reuters, Kadafi, 69, tinha um buraco de bala na cabeça.
Os líbios estão comemorando a morte do ditador e o início de uma nova era.
Mohler descreveu na sexta-feira, "A morte de Muammar Gaddafi põe fim a uma das vidas mais vilãs do nosso tempo".
O dia da sua morte não só pertence aos líbios, mas ao mundo, ele acrescentou, observando que "o mundo se livra de mais um tirano".
Enquanto fotos gráficas revelam Kadafi em seus últimos momentos com sangue no rosto, Mohler observou: "Moralmente falando, ele tinha uma grande quantidade de sangue em suas mãos".
"Como um leão que ruge ou um urso de carga é o ímpio que domina sobre um povo pobre". Provérbios 28:15 Muammar Kadafi, 07 de junho de 1947 - 20 de outubro de 2011", tuitou o líder evangélico quinta-feira.
A queda de Kadafi tem encorajado os manifestantes na Síria, que também estão olhando para pôr fim à tirania do presidente Bashar al-Assad.
Enquanto a morte do líder líbio deve enviar um sinal para ditadores como al-Assad, Mohler observou que eles não estão necessariamente tirando as lições que o resto do mundo está.
"Mesmo que o mundo esteja atraindo algum senso de satisfação moral a partir da remoção de mais um tirano do legado dos horrores morais dos séculos 20 e agora 21, você tem que saber como outros tiranos estão a ver isto, não só da Síria, mas também de lugares como a Coréia do Norte", Mohler afirma.
Mas a história já deixou claro: "A tirania é auto-sustentável [e] só se mantém no poder por meios militares, coerção e medo".
Se al-Assad mantém até o fim, ele pode encontrar-se com um final semelhante ao Kadafi, Mohler previu.
"Mesmo os ditadores não sabem o seu tempo. Reflitam na vinda do julgamento de Deus sobre toda a humanidade à luz da morte de Muammar Kadafi", tuitou ele.
Com muitos desafios ainda pela frente com os líbios fazendo a transição de quatro décadas de ditadura e em direção a um futuro mais democrático, os Cristãos estão pedindo orações.
O secretário-geral da Aliança Evangélica Mundial, Dr. Geoff Tunnicliffe, declarou: "Nossa oração é que este novo capítulo melhore o bem-estar para todo o povo da Líbia, bem como crie novas liberdades de religião no país”.
"Neste tipo de fundação famílias, comunidades e a nação da Líbia podem florescer. é também a nossa oração para que outros conflitos na região sejam resolvidos de uma forma mais pacífica e todas as pessoas tenham a oportunidade de encontrar a liberdade genuína".
O Conselho Nacional de Transição estima que leve pelo menos oito meses antes das eleições e uma nova Constituição seja elaborada.

Bíblia manuscrita é apresentada em culto na Albânia


Bíblia manuscrita é apresentada em culto na Albânia
Cinco irmãos concluíram o Novo Testamento; já no Velho Testamento, só um rapaz escreveu sete livros

A Junta de Missões Mundiais recebeu nesta quinta-feira (13) em seu culto semanal a albanesa Fllanxa Vladi, de 20 anos, que participou da campanha Bíblia Escrita por Nossas Mãos (Biblia me Dora), projeto iniciado pelo casal de Missionários Mobilizadores para a região Centro-Oeste, Pr. Henrique e Henriqueta Davanso, na Igreja Batista de Bathore, em Tirana, capital da Albânia, onde foram missionários.

Durante o culto, Fllanxa deu seu testemunho de como ela e sua família conheceram a Cristo, e disse que gosta de trabalhar especialmente com crianças. Ela contou que, tempos atrás, começou a receber um grupo de crianças em sua casa, e sempre pediu a Deus para que enviasse-lhe um pastor para o bairro de Bathore, onde morava.

“Depois de muito tempo orando, Deus enviou a família Davanso. Hoje lá no bairro, em Bathore, já existe uma igreja. E nós estamos trabalhando para que mais pessoas possam aceitar a Jesus ali”, contou a albanesa.

O Pr. Henrique Davanso falou que o projeto da Bíblia manuscrita já se encaminha para o final e contou que cinco irmãos da Igreja em Bathore já concluíram o Novo Testamento inteiro, inclusive a mãe e um irmão, de 12 anos, de Fllanxa. Do Velho Testamento, só um rapaz, primo de Fllanxa, já escreveu sete livros.

“O irmão de Fllanxa escrevia, em média, sete capítulos por dia, e isso nos encorajou a prosseguir com o trabalho”, diz o Pr. Davanso.

Fllanxa está no Brasil para aprender o português e para estudar no Seminário de Educação Cristã, no Recife. “Quando eu voltar para a Albânia, sei que Deus já terá me ensinado muitas coisas boas para ajudar a evangelizar os albaneses”, conclui.
Fonte: Junta de Missões Mundiais

MEDITAÇÃO DO DIA

Nova Atitude

Lançando sua capa para o lado, de um salto pôs-se em pé e dirigiu-se a Jesus. Marcos 10:50


Não consigo imaginar como é ser uma pessoa que não pode enxergar. Não ser capaz de ler, ver o por do sol, pássaros voando, o rosto das pessoas, o mar quebrando contra as rochas.


Helen Keller foi um grande exemplo pela maneira como lidou com a surdez e a cegueira. Certa vez, ela publicou numa revista um artigo intitulado: “Três dias para ver.” No artigo, ela fala do que gostaria de ver, se lhe fossem dados três dias de visão. É um texto provocativo e inspirador.


No primeiro dia, Helen gostaria de ver os amigos. No segundo dia, ela gostaria de ser capaz de olhar a natureza ao redor. E no terceiro dia, ela gostaria de passar o tempo em sua cidade natal, Nova York, observando o movimento da cidade e a correria do pessoal. “Eu, que sou cega, posso dar uma dica para aqueles que veem: usem os olhos como se amanhã vocês fossem ficar totalmente cegos.”


Ser portador de deficiência visual nos dias de Jesus era bem diferente de hoje. A cegueira significava que você estaria sujeito à pobreza e condenado a mendigar para sobreviver.


Naquele dia, em lugar de ouvir apenas o barulho normal dos transeuntes, o cego percebeu uma multidão que ia passando. Ao saber que Jesus ia passar por ali, decidiu fazer alguma coisa. E a atitude dele foi importante para conseguir a atenção do Salvador. Deixou de lado as repreensões e gozações dos transeuntes: “Ele tem coisas mais importantes do que dar atenção a um cego.” Mas o homem aproveitou a oportunidade para mudar de vida.


A atitude decisiva dele era a de mudar as circunstâncias. “Quero jogar fora, deixar para trás minha vida de deficiente visual.” Por isso, jogou a capa de lado. Acostumado a permanecer sentado, deu um salto.


Quantos de nós não necessitamos da misericórdia de Jesus, agora? Jesus vai Se deter para aqueles que O chamarem em fé. Jesus perguntou ao cego: “O que você quer que Eu lhe faça?” (v. 51).


Jesus está disposto a Se deter e nos ajudar. “Anime-se, levante-se! Ele o está chamando.”

domingo, 23 de outubro de 2011

ISSO QUE É CONFIAR NO MARIDO - Mulher vive 1 mês com marido morto esperando ele ressuscitar

Uma camponesa colombiana conviveu por um mês com o corpo insepulto de seu marido em sua casa, em uma área rural da cidade sulina de Garzón, porque ele disse antes de morrer que "iria ressuscitar", informou neste domingo o jornal La Nación de Neiva, capital da província.
O falecido Lúcio Chacué pediu a sua mulher que cumprisse esse desejo: permanecer com o corpo escondido na casa porque ele "retornaria à vida". Alba Yacué, a mulher, cumpriu a promessa e conviveu 30 dias com o corpo do marido morto.
"Os moradores sempre se perguntavam em voz baixa o destino do corpo, mas ninguém respondia nada. Nem a própria mulher", afirmou o jornal. Diante disto, os vizinhos avisaram ao Exército que reportaram o caso ao Corpo Técnico de Pesquisas (CTI) da Promotoria, que chegou até a casa do casal e encontrou o falecido de 61 anos.
"O que restava de seu cadáver um mês após sua morte estava agasalhado com um lençol. Estava em estado de decomposição e expelia odores que Alba Yacué suportou na espera de uma possível ressurreição de seu companheiro", acrescentou o jornal.
"Em mais de 40 anos como agente funerário jamais tinha visto uma coisa desta magnitude. Ficamos perplexos", disse Evangelista Ome, da Funerária La Paz que recebeu o corpo. Alba Yacué pediu que tratassem o corpo, mas para que devolvesse posteriormente, pois ainda acredita que possa sepultá-lo no pátio de sua casa.

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ACABAR COM EXCESSOS E REGALIAS

Vereador Carlos Apolinário diz que vai lutar contra Parada Gay

Com um ano e três meses de mandato pela frente, ele quer que a Câmara mude as regras para a concessão de licenças de pontos comerciais e aprove o pedágio urbano, entre outras propostas polêmicas. A comunidade gay não foi esquecida. “Enquanto Deus me der vida, vou continuar lutando contra os excessos”, afirma, referindo- se às manifestações do orgulho homoafetivo. Tanto que uma de suas principais bandeiras continua sendo a proibição da Parada Gay na Avenida Paulista.

Fiel da Assembleia de Deus e membro da bancada evangélica na câmara, Apolinário cita a Marcha para Jesus, organizada pela Igreja Renascer em Cristo, como uma das manifestações que já foram banidas da Paulista. “Por que só os gays podem ocupar a avenida?”. Em casa, Apolinário recolhe a guarda. Mais afável janta com a mulher, os dois filhos e os três netos toda sexta, o seu “dia da família”. Deverá passar mais tempo com eles já em 2013, quando quer encerrar a carreira política. A menos que receba um convite dos democratas para concorrer à prefeitura em 2012. Até lá, não deixará de surpreender com polêmicas, como revela na entrevista a seguir.

Por que o Dia do Orgulho Heterossexual foi vetado pelo prefeito?
Houve uma pressão muito grande do movimento gay. Na cabeça deles, o Dia do Orgulho Hétero os prejudicaria. Soube até que o pessoal do governo federal que havia montado os kits anti-homofobia (para ser distribuídos pelo Ministério da Educação em maio) ligou para o Kassab. Ele recebeu pressão de tudo que é lado para vetar o projeto.
O senhor também não ligou para pressionar o prefeito?
Não quis forçar a barra. Preferi que ele decidisse com base na consciência dele. Nós até conversamos alguns dias depois da aprovação na câmara. No começo, ele disse publicamente que o projeto não era homofóbico. Mudou de opinião depois das pressões e acabou escrevendo um verdadeiro tratado a favor dos gays.

Seu projeto foi motivado por suas crenças religiosas?
Não. O que eu discuto são os excessos e privilégios. Se o camarada é gay, isso é problema dele. Minha religião estabelece o princípio do livre arbítrio. Defendo o direito de ter opinião. Mas os gays não querem que você tenha opinião. Você pode criticar casamentos de héteros, mas, se for falar de casamento de gays, é chamado de homofóbico.

O que o senhor considera excesso?
Vamos supôr que,no prédio onde moro, vivesse um gay. Se fôssemos à piscina, nem eu, que sou casado com a mesma mulher há 38 anos, nem o gay, que tem 20 anos, devemos ficar dando beijo de língua. Chegar com a mão no ombro, dar uma ‘bitoquinha’, tudo bem, faz parte. O problema do gay é que ele força a barra e vai além do aceitável.



O que o senhor pensa da adoção de crianças por gays?
Sou contra, mas não pelo aspecto religioso. o que acontecerá com uma criança que vê todo mundo tendo um pai e uma mãe e vai morar com dois caras que têm relacionamento sexual? Como vai estar a cabeça dela na adolescência? Agora, se você me perguntar se eu prefiro esse menino sendo criado por dois gays ou vivendo na rua, eu digo que prefiro que ele seja criado por dois gays.
O senhor já disse ter amigos gays. Quem são?
Basicamente, os seis gays que trabalham no salão de cabeleireiro que eu frequento. Eles me beijam, todos se dão bem comigo.
Eles não se incomodam com suas opiniões?
Por respeito a eles, nunca perguntei. Nem eles tocaram no assunto. Até gostaria que eles tivessem dialogado para eu poder explicar.

O senhor acredita que a homofobia é uma ilusão, uma falácia?
A homofobia, da forma como é colocada, não existe. Você não pode pegar dois ou três casos de agressão registrados na avenida Paulista e dizer que isso acontece no Brasil inteiro. Se fosse assim, estaria na hora de a presidente, governadores e prefeitos tomarem uma atitude. Teriam de pegar esses caça-gays. Agora, se todo cara que for xingado de “viado” na rua partir para cima, vai dar confusão todo dia. O problema é que os gays não deixam barato. Eles vão para cima. O fato é que há casos de agressão em São Paulo, especialmente concentrados na região da Paulista.

Isso acontece por haver uma concentração maior de gays naquela área?
Há gays em todo lugar. Uma espécie de gueto se reúne no shopping Tatuapé. Tem um espaço conhecido como autorama, no Parque do Ibirapuera, onde os gays ficam se abraçando e beijando. Em nenhum desses lugares me lembro de ver registros de agressões. Por isso não acredito que exista uma organização querendo caçar os gays de são Paulo. Os rapazes agredidos com a lâmpada há quase um ano, por exemplo, não parecem gays e não estavam se expondo. Nem sei se o camarada, quando agrediu, sabia que eles eram gays ou se fez aquilo por ser endemoniado.

Se um neto seu se assumir gay, como reagirá?
Amar não significa concordar. Se eu tivesse alguma pessoa de minha família que se declarasse homossexual, continuaria amando. Mas não significa que, amando, eu concorde com tudo. Há quem compare o senhor ao deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que não poupa críticas aos gays.

O senhor se identifica com ele?
Não, de forma alguma. Não estou aqui para julgá-lo, mas você não encontra nenhuma palavra minha contra a figura humana do gay. Não tem nenhuma fala minha em que trato o gay como promíscuo ou como uma pessoa má. A Salete Campari [drag queen] foi candidata a vereador (sic) em minha chapa do PDT quando me candidatei ao governo do estado. Foi ao meu escritório, conversou comigo. Só que foi de Sales, sem peruca. Coloquei na televisão todos os dias.


O senhor teme ficar conhecido como o vereador do orgulho hétero?

Quem fala isso não conhece minha história. Sempre agi direito como deputado federal, estadual e vereador. Mas é claro que você é lembrado pelo que faz por último. O que está na onda, agora, é o Dia do Hétero. Só que tenho 30 anos na política, agindo com dignidade. Só de ter aberto mão de minha aposentadoria como deputado já deixei de receber mais de R$3 milhões.


Pretende sair candidato no ano que vem?


Não. Acho que já dei minha contribuição. Para não ser falso, se amanhã o partido me convidar a ser candidato a prefeito, posso até pensar. Mas estou vivendo um momento de decepção.


Sua decepção tem a ver com a polêmica causada pelo projeto do Dia do Orgulho Hétero?


Ao contrário. Por alguns dias, foi o assunto mais comentado na internet. Consegui passar a mensagem e meu nome ficou mais conhecido. Isso me deu como diz a molecada, um “up” na carreira.


O que provocou sua decepção, afinal? O senhor considera a Câmara pouco eficiente?


O poder público é muito lento numa sociedade que requer pressa. Não há interesse do Executivo e do Legislativo em votar alguns projetos importantes. Deveria haver mais vontade política em fazer uma agenda positiva. O Legislativo nunca quer votar projeto polêmico.


O que o senhor pretende fazer nesse período de um ano e três meses que resta para seu mandato terminar?


Vou brigar por várias coisas. A proposta de desvincular a licença de funcionamento de um estabelecimento comercial da licença do prédio, por exemplo. E tem a questão do pedágio urbano… esse é um exemplo de projeto que tira votos e dificilmente será aprovado, mas quero levá-lo a debate. Se São Paulo quiser andar, daqui a 15 ou 30 anos, precisará ter pedágio urbano.


E o projeto que propõe tirar a Parada Gay da Avenida Paulista?


Eu o apresentei no ano passado, mas confesso não ter muita esperança de vê-lo aprovado, embora tenha recebido parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça. O lobby dos gays é muito forte.


Mas essa continua sendo uma de suas batalhas?


Não é uma batalha. Mas, enquanto for vereador, vou continuar lutando para a parada sair da Paulista. É um privilégio inaceitável. Se o prefeito e o Ministério Público dizem que eventos na Paulista atrapalham os hospitais, por que só os gays podem continuar se reunindo ali?


Ou seja, a luta contra os gays continua?

Não é uma luta contra os gays. É contra os excessos e privilégios deles. Eu continuo amando e respeitando a figura humana dos gays. Mas, enquanto Deus me der vida, mesmo sem mandato, vou continuar lutando contra esses excessos e privilégios.


O Bispo Roberto Torrecilhas declara abertamente o seu apoio ao nobre Vereador de São Paulo.


VIA GRITOS DE ALERTA

'Esporteduto' montado por PC do B controla verba do governo federal

O Estado apurou que lideranças de partidos da base governista chegaram a levar ao ministro reclamações de prefeitos paulistas que não conseguiam contratar o Segundo Tempo. Eles alegavam que, para fechar os contratos, teriam de contratar a ONG Bola Pra Frente .  O ministro teria relativizado as reclamações.

Em Manaus, que recebeu a maior liberação de verbas de 2009, o secretário de Esporte, Fabrício Silva Lima, disse que o primeiro convênio da cidade foi fechado ainda na época em que o PC do B chefiava a pasta, no governo de Serafim Correa (PSB). Os recursos, cerca de R$ 4 milhões, foram liberados na gestão seguinte, do prefeito Amazonino Mendes (PDT). "Fomos muito bem tratados pelo ministério", disse o atual secretário. "Eles só sugeriram a contratação de ONG para ajudar. Mas foi uma sugestão, não imposição. Nem deram nomes."

Capilaridade. A ocupação do nicho esportivo pelo PC do B teve início no governo de Marta Suplicy na Prefeitura de São Paulo. Tudo começou com a indicação de Nádia Campeão, hoje presidente do PC do B paulista, para a pasta do Esporte, em 2001.

A partir de 2003, quando o partido recebeu o Ministério do Esporte, replicou a experiência em outros locais - primeiro com o ministro Agnelo Queiroz e depois com Orlando Silva. A cúpula da legenda chegou a estimar mais de 200 secretarias sob seu controle em prefeituras e governos estaduais como os de Amazonas, Rio Grande do Sul, Amapá, Bahia, Rondônia e Paraíba.

No início, a lógica do sistema era: onde o PT tivesse candidato a prefeito ou governador, receberia o apoio do PC do B. Em troca, a legenda indicaria nomes para a administração, de preferência na área de esporte, usando como argumento o fato de que o contato com a cúpula do ministério ajudaria a trazer verbas federais. O próprio ministro participou de conversas para indicar comunistas a gestões aliadas.

Foi assim, por exemplo, na Secretaria de Esporte, Lazer e Recreação de Guarulhos (SP). O PC do B apoiou a reeleição do petista Elói Pietá em 2004. Indicou então Julio Filgueira para a Secretaria de Esporte - ele já havia sido sucessor de Nádia Campeão na secretaria paulistana. Em 2007, Filgueira foi chamado por Orlando Silva para a Secretaria Nacional de Esporte Educacional. O sucessor, Alberto Saraiva, também do PC do B, teve o apoio do ministro.


ESTADÃO DE DOMINGO.

'Esporteduto' montado por PC do B controla verba do governo federal

SÃO PAULO - O mapa de repasses do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, revela que o ministro Orlando Silva alimentou com verbas federais a rede de militantes que, nos últimos anos, o PC do B instalou em postos-chave do nicho esportivo no setor público. Nos últimos dois anos, prefeituras e secretarias municipais de Esporte controladas pelo partido estiveram entre as maiores beneficiadas por recursos do Segundo Tempo, criado para promover atividades físicas entre estudantes.

A presença de comunistas nas duas pontas do "esporteduto" não é casual: mesmo antes de fincar bandeira na Esplanada dos Ministérios, no governo Luiz Inácio Lula da Silva, o partido havia estabelecido como estratégia concentrar no setor esportivo praticamente todas as reivindicações de cargos nas esferas federal, estadual e municipal.

Entre as prefeituras, de janeiro a outubro de 2011, a que recebeu o maior repasse per capita do Segundo Tempo foi a de Sobral (CE), cidade em que o coordenador do programa é um ex-candidato a vereador e dirigente municipal do PC do B. Foi quase R$ 1,5 milhão para uma população de cerca de 188 mil moradores, segundo levantamento do Contas Abertas, entidade especializada na análise de contas públicas.

Militantes do PC do B também administram os recursos liberados pelo ministério em Goiânia (R$ 2,2 milhões) e Fortaleza (R$ 980 mil), duas capitais nas quais o partido conseguiu nomear os secretários de Esporte por causa de acordos com o PT, que governa as duas cidades. Na capital cearense, o secretário é suplente de vereador e professor de história; em Goiânia, advogado e dirigente partidário.

Em números absolutos, Belo Horizonte é a líder no ranking das verbas deste ano, com R$ 2,6 milhões. Lá, o PC do B só não ocupa ainda a Secretaria de Esportes porque sua criação está pendente de aprovação pela Câmara. O partido já acertou a adesão ao governo do prefeito Márcio Lacerda (PSB), além do apoio à sua reeleição.

No ano passado, Sobral também esteve na lista das maiores beneficiadas pelo Segundo Tempo - recebeu o terceiro maior repasse. Em sexto lugar apareceu o município goiano de Anápolis, administrado pelo PT, onde a diretora financeira da Secretaria de Esportes é a presidente municipal do PC do B. E, no décimo posto, estava a cidade de Juazeiro, na Bahia, cujo prefeito também é comunista.


ESTADÃO DE DOMINGO