Na segunda-feira (21/11), durante a abertura da 1ª Conferência Estadual da Diversidade Religiosa no Acre foi apresentada uma proposta curricular de ensino religioso plural nas escolas públicas.
Promovido pelo Instituto Ecumênico Fé e Política e pela Secretaria Estadual de Educação, na abertura do evento ouviram-se orações de Joaquim Pertiñez, bispo do Acre, e da Mãe Raimundinha, que dirige um centro de umbanda.
O objetivo da conferência é reforçar a identidade dos principais grupos religiosos do Acre e fazer com que a escola pública seja “um espaço democrático e pluralista”. A proposta do Instituto Ecumênico, através de uma cartilha, é capacitar os professores para promover o diálogo inter-religioso, além de estimular entre os alunos a tolerância às diversas expressões de fé.
Os participantes da conferência entendem que o reconhecimento da diversidade religiosa é necessário por causa da grande desinformação e de preconceitos existentes em relação a outras tradições religiosas. Na avaliação deles, existem algumas atitudes fundamentalistas de grupos majoritários cristãos que tem afetado o restante da população.
“Nosso objetivo é a construção da paz, da cidadania, da democracia e do respeito aos direitos humanos”, afirmou Manoel Pacífico, ex-padre e ex-deputado do PCdoB, que hoje dirige o Instituto Ecumênico. Ele explica ainda que sua entidade é “suprapartidária, comprometida com a justiça social e o respeito à diversidade cultural e religiosa”.
Assim como os demais Estados do Brasil, o Acre possuía uma população predominantemente católica, mas nos últimos anos viu um rápido crescimento da população evangélica e dos “sem religião”.
O governador em exercício César Messias e os secretários de educação Daniel Zen (estadual) e Márcio Batista (municipal) também estavam presentes na abertura da conferência.
Márcio Batista defendeu que a cartilha intitulada “Muitos são os caminhos de Deus” seja adotada como proposta curricular para o ensino religioso em todas as escolas públicas do Acre. Daniel Zen afirmou que essa proposta curricular para o ensino religioso provavelmente será adotada no Estrado já a partir do próximo ano.
O Instituto Ecumênico Fé e Política formulou sua cartilha sobre diversidade religiosa depois de quase seis anos de encontros realizados, no primeiro momento, com representantes católicos e evangélicos. Aos poucos, as reuniões passaram a contar com representantes espíritas, daimistas e de religiões afro, como o candomblé e a umbanda. A proposta é que seja ensinada a história e as crenças principais de todas as tradições espirituais, como indígena, islâmica, budista, fé bahai e Seicho-no-iê.
Identificando-se como católico, César Messias destacou a importância dessa disposição ecumênica, reconhecendo o importante trabalho social das igrejas evangélicas no Acre.
Depois, revelou que também costuma participar de cultos evangélicos e de rituais daimistas, onde se faz uso do chamado “santo daime”, bebida alucinógena feita a partir de um tipo de cipó da Amazônia.
“Eu me sinto muito bem quando participo dos cultos da Assembleia de Deus ou quando me reúno com jovens da igreja batista. Mas também me sinto muito bem quando tomo daime. Ninguém pode afirmar que o daime é uma droga. Só sabe o que é o daime quem toma o daime”, afirmou o governador.
Fonte: Gospel Prime
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Trabalho missionário leva esperança a jovens na África
A obra missionária tem rendido preciosos frutos na África Ocidental, região de onde um missionário da Junta de Missões Mundiais manda ótimas notícias. Ali, o Evangelho é compartilhado através de um curso de informática ministrado pelo missionário a jovens com poucas oportunidades e nenhuma esperança.
A localidade onde o missionário mora tem uma grande concentração de estudantes. Os alunos estudam até o último ano antes do ensino superior, mas a maioria não passa no exame final, equivalente ao vestibular.
Diante dessa situação, o missionário da JMM sentiu no coração o desejo de tentar mudar a triste realidade desses jovens iniciando uma formação em informática.
A primeira turma teve 14 alunos, dos quais apenas três haviam visto ou tocado em um computador alguma vez na vida. O missionário começou o projeto com três computadores do tipo netbook para iniciar as aulas e teve que fazer revezamento para atender a todos os alunos.
Outra dificuldade encontrada pelo obreiro é a falta de energia elétrica. “Era necessário voltar para casa logo após as aulas da manhã e ligar o gerador para carregar os computadores”, conta o obreiro. “Assim que os computadores carregavam, eu podia voltar para dar as aulas da tarde”, acrescenta.
O missionário louva a Deus por ter formado os 14 alunos desse primeiro grupo. “Um dos alunos foi para a faculdade cursar a área de tecnologia e estava muito feliz com as ferramentas que havia aprendido nas aulas”, conta.
Durante a entrega dos certificados de conclusão de curso, o missionário pôde compartilhar um Salmo e falou que eles deveriam ser sempre gratos a Deus pelas oportunidades, além de terem a responsabilidade de passarem o conhecimento para aqueles que não tiveram a mesma chance que eles.
“As portas estão se abrindo para compartilhar sobre o motivo real do meu trabalho aqui”, diz o missionário, que pede oração pela continuidade do projeto e para que vidas sejam transformadas naquele lugar.
Fonte: Junta de Missões Mundiais
A localidade onde o missionário mora tem uma grande concentração de estudantes. Os alunos estudam até o último ano antes do ensino superior, mas a maioria não passa no exame final, equivalente ao vestibular.
Diante dessa situação, o missionário da JMM sentiu no coração o desejo de tentar mudar a triste realidade desses jovens iniciando uma formação em informática.
A primeira turma teve 14 alunos, dos quais apenas três haviam visto ou tocado em um computador alguma vez na vida. O missionário começou o projeto com três computadores do tipo netbook para iniciar as aulas e teve que fazer revezamento para atender a todos os alunos.
Outra dificuldade encontrada pelo obreiro é a falta de energia elétrica. “Era necessário voltar para casa logo após as aulas da manhã e ligar o gerador para carregar os computadores”, conta o obreiro. “Assim que os computadores carregavam, eu podia voltar para dar as aulas da tarde”, acrescenta.
O missionário louva a Deus por ter formado os 14 alunos desse primeiro grupo. “Um dos alunos foi para a faculdade cursar a área de tecnologia e estava muito feliz com as ferramentas que havia aprendido nas aulas”, conta.
Durante a entrega dos certificados de conclusão de curso, o missionário pôde compartilhar um Salmo e falou que eles deveriam ser sempre gratos a Deus pelas oportunidades, além de terem a responsabilidade de passarem o conhecimento para aqueles que não tiveram a mesma chance que eles.
“As portas estão se abrindo para compartilhar sobre o motivo real do meu trabalho aqui”, diz o missionário, que pede oração pela continuidade do projeto e para que vidas sejam transformadas naquele lugar.
Fonte: Junta de Missões Mundiais
Muçulmanos lançam ataque bombista numa escola para Moças
Um ataque com bomba em uma escola para moças no noroeste do Paquistão matou um polícial, feriu 8 pessoas e destruiu uma parede. A bomba controlada via controle remoto foi colocada na parte externa da parede da escola governamental nas redondezas de Mardan, na conturbada província de Khyber Pakhtunkhwa (perto do Afeganistão).
A bomba explodiu depois da polícia chegar ao local para investigar queixas da presença de um saco suspeito perto da escola, que estava fechada na altura.
Zeshan Haider, Mardan chefe policial em disse o seguinte à AFP:
Um polícial foi morto e 8 outras pessoas, incluindo 5 civis, ficaram feridas.Outros 3 polícias ficaram também feridos
Haider disse que o alvo era a escola.
Militantes islâmicos não aprovam a educação fornecida às Moças e devido a isso, já destruíram varias escolas, na sua maioria escolas femininas. Aparentemente Alá não gosta quando as mulheres estão informadas.
ÓLEO QUE VAZOU NA BACIA DE CAMPOS PODE CHEGAR ÀS PRAIAS DE SP E DO ESP. SANTO
O óleo derramado pela Chevron no campo de Frade, na Bacia de Campos, pode chegar às praias do Rio, sobretudo Búzios e Angra, e também do Espírito Santo e São Paulo (Ubatuba) dentro de duas semanas. O alerta foi dado por técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, (Ibama) e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em reunião com o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc.
"Cerca de dois terços de todo o óleo derramado, sobretudo aquele mais grosso, ainda está abaixo do espelho d'água. Esse óleo vai passando por processo físicoquímico e vira pelotas que vão acabar nas praias", disse Minc.
Ele acrescentou que tudo vai depender agora das condições climáticas para determinar o tempo que essas "bolas de piche" vão levar para chegar nas praias. Ao comentar o acidente da Chevron, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse que o vazamento de petróleo ocorrido na Bacia de Campos é um problema que atinge toda a indústria do setor.
"Entendemos que esse problema não atinge só a empresa que tem o acidente. Ela atinge a indústria como um todo e atinge a sociedade. Então, nós estamos comprometidos com o conjunto de ações. Agora, não posso falar sobre casos específicos", afirmou.
A mancha de petróleo derramado na Bacia de Campos diminuiu e continua se afastando do litoral, mas o vazamento de petróleo ainda persiste, informou ontem a Agência Nacional de Petróleo (ANP) em comunicado.
Conforme a agência, a área da mancha diminuiu de 12 km2, no último dia 18, para 2 km2 na segunda-feira, segundo "observação visual" dos técnicos. Estima-se que tenha atualmente 6 km de extensão. Vídeo submarino feito pelo ROV (sigla em inglês para veículo operado remotamente), divulgado pela ANP, mostra que ainda há um ponto com pequeno fluxo de vazamento. Mas, segundo a agência, a fonte "primária" de vazamento foi controlada.
R$ 260 milhões em multasAs duas autuações que serão feitas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Ibama podem obrigar a empresa a pagar até R$ 100 milhões (R$ 50 milhões por cada infração). Então, pode chegar a R$ 260 milhões o total de multas, indenizações e compensações ambientais que a Chevron Brasil terá de pagar pelo acidente no Campo de Frade, na Bacia de Campos.
Esse valor inclui multa já aplicada pelo Ibama (R$ 50 milhões) e a possibilidade de uma nova autuação em R$ 10 milhões, autuações da Agência Nacional do Petróleo (R$ 100 milhões) e do governo do Estado do Rio (mais R$ 100 milhões). Segundo a ANP, a petrolífera americana mentiu, ocultando informações e imagens sobre o vazamento de petróleo iniciado há 15 dias, e poderá ser proibida de operar no país. A Chevron disse ter recebido as autuações e que estuda o assunto para decidir que medidas tomar.
ONG americana divulga análisesA ONG americana SkyTruth, que usa imagens de satélites para monitorar acidentes ambientais, divulgou ontem em seu site novas análises sobre a região afetada pelo vazamento de óleo no Campo de Frade, na costa fluminense. Segundo a ONG, novas imagens de satélite cedidas pela Agência Espacial Europeia tiradas na manhã desta terça-feira não mostram mais os sinais da mancha de óleo provocada pelo acidente da Chevron que havia sido detectada em imagens da Nasa no último dia 12.
Fonte: A Gazeta
"Cerca de dois terços de todo o óleo derramado, sobretudo aquele mais grosso, ainda está abaixo do espelho d'água. Esse óleo vai passando por processo físicoquímico e vira pelotas que vão acabar nas praias", disse Minc.
Ele acrescentou que tudo vai depender agora das condições climáticas para determinar o tempo que essas "bolas de piche" vão levar para chegar nas praias. Ao comentar o acidente da Chevron, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse que o vazamento de petróleo ocorrido na Bacia de Campos é um problema que atinge toda a indústria do setor.
"Entendemos que esse problema não atinge só a empresa que tem o acidente. Ela atinge a indústria como um todo e atinge a sociedade. Então, nós estamos comprometidos com o conjunto de ações. Agora, não posso falar sobre casos específicos", afirmou.
foto: Agência O Globo
A mancah de de óleo no campo de Frade pode chegar ao Estado
Conforme a agência, a área da mancha diminuiu de 12 km2, no último dia 18, para 2 km2 na segunda-feira, segundo "observação visual" dos técnicos. Estima-se que tenha atualmente 6 km de extensão. Vídeo submarino feito pelo ROV (sigla em inglês para veículo operado remotamente), divulgado pela ANP, mostra que ainda há um ponto com pequeno fluxo de vazamento. Mas, segundo a agência, a fonte "primária" de vazamento foi controlada.
R$ 260 milhões em multasAs duas autuações que serão feitas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Ibama podem obrigar a empresa a pagar até R$ 100 milhões (R$ 50 milhões por cada infração). Então, pode chegar a R$ 260 milhões o total de multas, indenizações e compensações ambientais que a Chevron Brasil terá de pagar pelo acidente no Campo de Frade, na Bacia de Campos.
Esse valor inclui multa já aplicada pelo Ibama (R$ 50 milhões) e a possibilidade de uma nova autuação em R$ 10 milhões, autuações da Agência Nacional do Petróleo (R$ 100 milhões) e do governo do Estado do Rio (mais R$ 100 milhões). Segundo a ANP, a petrolífera americana mentiu, ocultando informações e imagens sobre o vazamento de petróleo iniciado há 15 dias, e poderá ser proibida de operar no país. A Chevron disse ter recebido as autuações e que estuda o assunto para decidir que medidas tomar.
foto: Editoria de Arte de A Gazeta
Fonte: A Gazeta
AFINAL, QUEM TEM MEDO DA MENTIRA?
A verdade não é, nunca foi, um valor absoluto, um bem em si. Verdades podem ferir, magoar, prejudicar. Assim como mentiras, a depender de como são contadas e para que são usadas, podem se tornar até edificantes. Gabriel García Márquez imagina que Jonas saiu, à noite, para a farra, dormiu fora de casa e, quando recuperou a clarividência, contou à mulher a aventura que teria vivido dentro do ventre de uma baleia. A imaginosa invenção do bebum salvou a paz familiar e tornou-se pedra fundamental da ficção, gênero literário que, como qualquer obra humana, pode servir ao bem e ao mal, ser inútil e desagradável ou útil e prazeroso. Do ponto de vista filosófico, há controvérsias sobre a existência da verdade absoluta, assim como se discute a existência da mente superior que a criou. Quase sempre é relativa e pode ser contraditória.
Na quinta-feira da semana passada, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que cria a Comissão da Verdade, uma instituição imperfeita, como o são todas as criações do ser humano, para buscar a memória que a ditadura militar brasileira tentou sepultar em covas rasas de cemitérios clandestinos. Nada contra. A revelação de uma verdade pretérita não poderá fazer mal algum porque, se "malfeitos" foram executados no arbítrio, o Estado Democrático de Direito já os absolveu na figura jurídica clássica da prescrição. Saber-se-á que determinado oficial ou policial torturou e pelo hediondo crime ele será sempre execrado e apontado na rua como um réprobo por suas vítimas, agora no poder. Entre eles, a presidente mesma, que guerreou, foi presa e maltratada.
Para ser digna da pomposa denominação a comissão teria de ser bifronte como o deus romano Juno, que tem duas faces, uma voltada para um lado e outra, para o lado oposto. Nas escolas de Jornalismo ensina-se que o relato dos fatos será tanto mais imparcial quanto contiver os dois ou mais lados da questão. É a teoria Rashomon da narrativa: como no filme clássico do japonês Akira Kurosawa, cada fato permite uma gama múltipla de relatos, assim como o delito testemunhado por várias pessoas com pontos de vista diferentes do mesmo ocorrido. A comissão de Dilma, contudo, dificilmente abrigará as versões dos que venceram a guerra suja e acabaram alijadas do poder.
A questão da multilateralidade da verdade relativa, contudo, não é a única que se apresenta no debate sobre a comissão que o governo esquerdista criou para julgar os crimes da direita derrotada nas urnas. Fica em aberto também a limitação cronológica da apuração. Por que limitá-la ao prazo da ditadura?
Não será a verdade um valor positivo a ser perseguido também no Estado Democrático de Direito? A pergunta ganha força quando se sabe que no mesmo dia o País foi informado de que o chefão do Partido Democrático Trabalhista (PDT) - no qual Dilma militou -, Carlos Lupi, mentiu com loquacidade e desfaçatez. E, ao desmentir, mentiu mais numa vez, desmoralizando a natureza redentora da mentira, consagrada no mais popular e sagrado dos livros, a Bíblia.
E, só para Dilma não ficar com a responsabilidade inteira pelo desafio ao relato veraz dos fatos, convém lembrar que na dita quinta-feira 17 o Supremo Tribunal Federal (STF) adiou uma vez mais a decisão sobre um assunto de altíssima relevância para a transparência indispensável ao exercício da Justiça na vigência da democracia. O pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que o Supremo autorize a eliminação de todas as provas referentes à Operação Satiagraha, empreendida por seus membros e pela Polícia Federal (PF), deverá ser julgado amanhã a partir de decisão a ser tomada e prolatada pela ministra Cármen Lúcia. Mas também poderá ser adiado mais uma vez.
Tudo é, no mínimo, bem estranho. Da operação resultaram muitas notícias e nenhuma punição. O economista baiano Daniel Dantas, gestor de fundos do Opportunity, responsável pelo comando acionário da Telecom Brasil e denunciado pelo sócio hostil, a Telecom Italia, chegou a ser preso, assim como muitos de seus executivos. Homens públicos, como o ex-prefeito Celso Pitta e o investidor no mercado de capitais Naji Nahas, foram tirados da cama e algemados, mas o assunto terminou, como muitos outros que foram alvo de investigações da PF "republicana" no governo Lula, mergulhando no buraco negro do ostracismo. Nenhum indício, entre os inúmeros levantados na investigação e divulgados com estardalhaço, passou pelas instâncias do Judiciário sem que em algum momento se verificassem abuso de autoridade, produção ilícita de provas, etc.
Neste caso, não se trava uma batalha filosófica entre relato e invenção, mas está em questão um dos fundamentos do Estado de Direito, o da transparência. Réus, agentes da lei, promotores e juízes são todos súditos do mesmo império, o da norma legal. E não há nenhuma explicação plausível para a destruição de provas que tanto podem incriminar os acusados quanto pôr em dúvida a lisura de quem os houver investigado. Como provas não incriminam quem não tenha cometido delito, é de estranhar que logo os acusadores estejam interessados na sua eliminação. Se não é ético manter ocultas as práticas da ditadura, será muito menos sensato agir com a investigação da Operação Satiagraha com o zelo duvidoso atribuído a Ruy Barbosa de providenciar a remoção da mancha da escravidão pela queima dos documentos que a registravam.
A Nação espera que Dilma não dê a Lupi o mesmo crédito dado pela mulher de Jonas ao marido inventivo. A presidente que criou a Comissão da Verdade não pode temer a mentira. Assim, também cabe ao STF provar que a força de possíveis implicados nas provas produzidas por PF, MPF e Justiça não será suficiente para imobilizar o Poder Judiciário, tornando-o cúmplice da destruição de provas, sejam estas contra investigados, acusadores ou investigadores.
José Nêumanne - O Estado de São Paulo
Na quinta-feira da semana passada, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que cria a Comissão da Verdade, uma instituição imperfeita, como o são todas as criações do ser humano, para buscar a memória que a ditadura militar brasileira tentou sepultar em covas rasas de cemitérios clandestinos. Nada contra. A revelação de uma verdade pretérita não poderá fazer mal algum porque, se "malfeitos" foram executados no arbítrio, o Estado Democrático de Direito já os absolveu na figura jurídica clássica da prescrição. Saber-se-á que determinado oficial ou policial torturou e pelo hediondo crime ele será sempre execrado e apontado na rua como um réprobo por suas vítimas, agora no poder. Entre eles, a presidente mesma, que guerreou, foi presa e maltratada.
Para ser digna da pomposa denominação a comissão teria de ser bifronte como o deus romano Juno, que tem duas faces, uma voltada para um lado e outra, para o lado oposto. Nas escolas de Jornalismo ensina-se que o relato dos fatos será tanto mais imparcial quanto contiver os dois ou mais lados da questão. É a teoria Rashomon da narrativa: como no filme clássico do japonês Akira Kurosawa, cada fato permite uma gama múltipla de relatos, assim como o delito testemunhado por várias pessoas com pontos de vista diferentes do mesmo ocorrido. A comissão de Dilma, contudo, dificilmente abrigará as versões dos que venceram a guerra suja e acabaram alijadas do poder.
A questão da multilateralidade da verdade relativa, contudo, não é a única que se apresenta no debate sobre a comissão que o governo esquerdista criou para julgar os crimes da direita derrotada nas urnas. Fica em aberto também a limitação cronológica da apuração. Por que limitá-la ao prazo da ditadura?
Não será a verdade um valor positivo a ser perseguido também no Estado Democrático de Direito? A pergunta ganha força quando se sabe que no mesmo dia o País foi informado de que o chefão do Partido Democrático Trabalhista (PDT) - no qual Dilma militou -, Carlos Lupi, mentiu com loquacidade e desfaçatez. E, ao desmentir, mentiu mais numa vez, desmoralizando a natureza redentora da mentira, consagrada no mais popular e sagrado dos livros, a Bíblia.
E, só para Dilma não ficar com a responsabilidade inteira pelo desafio ao relato veraz dos fatos, convém lembrar que na dita quinta-feira 17 o Supremo Tribunal Federal (STF) adiou uma vez mais a decisão sobre um assunto de altíssima relevância para a transparência indispensável ao exercício da Justiça na vigência da democracia. O pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que o Supremo autorize a eliminação de todas as provas referentes à Operação Satiagraha, empreendida por seus membros e pela Polícia Federal (PF), deverá ser julgado amanhã a partir de decisão a ser tomada e prolatada pela ministra Cármen Lúcia. Mas também poderá ser adiado mais uma vez.
Tudo é, no mínimo, bem estranho. Da operação resultaram muitas notícias e nenhuma punição. O economista baiano Daniel Dantas, gestor de fundos do Opportunity, responsável pelo comando acionário da Telecom Brasil e denunciado pelo sócio hostil, a Telecom Italia, chegou a ser preso, assim como muitos de seus executivos. Homens públicos, como o ex-prefeito Celso Pitta e o investidor no mercado de capitais Naji Nahas, foram tirados da cama e algemados, mas o assunto terminou, como muitos outros que foram alvo de investigações da PF "republicana" no governo Lula, mergulhando no buraco negro do ostracismo. Nenhum indício, entre os inúmeros levantados na investigação e divulgados com estardalhaço, passou pelas instâncias do Judiciário sem que em algum momento se verificassem abuso de autoridade, produção ilícita de provas, etc.
Neste caso, não se trava uma batalha filosófica entre relato e invenção, mas está em questão um dos fundamentos do Estado de Direito, o da transparência. Réus, agentes da lei, promotores e juízes são todos súditos do mesmo império, o da norma legal. E não há nenhuma explicação plausível para a destruição de provas que tanto podem incriminar os acusados quanto pôr em dúvida a lisura de quem os houver investigado. Como provas não incriminam quem não tenha cometido delito, é de estranhar que logo os acusadores estejam interessados na sua eliminação. Se não é ético manter ocultas as práticas da ditadura, será muito menos sensato agir com a investigação da Operação Satiagraha com o zelo duvidoso atribuído a Ruy Barbosa de providenciar a remoção da mancha da escravidão pela queima dos documentos que a registravam.
A Nação espera que Dilma não dê a Lupi o mesmo crédito dado pela mulher de Jonas ao marido inventivo. A presidente que criou a Comissão da Verdade não pode temer a mentira. Assim, também cabe ao STF provar que a força de possíveis implicados nas provas produzidas por PF, MPF e Justiça não será suficiente para imobilizar o Poder Judiciário, tornando-o cúmplice da destruição de provas, sejam estas contra investigados, acusadores ou investigadores.
José Nêumanne - O Estado de São Paulo
Entrevista com Marcelo Rebello - O Boom da Música Gospel É Processo Natural
Recentemente, as TVs abertas estão colecionando erros e acertos na tentativa de buscar audiência apelando para a fé das pessoas. é notável o crescimento de programas voltados especificamente para o público evangélico, como “Domingo Maior” e a última tentativa da Record, “The Love School”.
Em busca do público jovem, as emissoras também têm apostado forte nas atrações musicais gospel. Recentemente, até a emissora Globo que nunca havia tido um programa do gênero, já confirmou um especial com cantores gospel, que inclusive, pode virar uma atração semanal.
Mas como lidar com este “bum” do mercado da fé? Como não cair em tentação em um mercado que envolve tanto dinheiro e glamour? E como manter os princípios de Deus em meio à esse novo turbilhão?
Sobre isso, conversamos com o jornalista e publicitário, Diretor de Marketing do Salão Internacional Gospel e do Grupo MR1, Marcelo Rebello, 39, que deu a sua opinião sobre o assunto.
Ele foi responsável pelo marketing e assessoria de imprensa de muitos cantores conhecidos. Se apaixonou por música aos 9 anos e nunca se desvinculou. Seu último trabalho de destaque foi como patrocinador do concurso “Tem um cantor gospel lá em casa”, veiculado no programa Eliana, do SBT,que foi vice-líder de audiência por 2 meses seguidos, em pleno horário nobre de um domingo a tarde.
Para ele, a profissionalização do setor está em momento de reestruturação. “Hoje um CD Gospel, quando feito por profissionais, não deixa nada a desejar para qualquer outro estilo. A própria linguagem tem sofrido uma modificação, as músicas estão mais leves, mais pop, mas sem perder a espinha dorsal, que é levar a mensagem transformadora, de fé e esperança que a Palavra de Deus traz”.
Rebello também está a frente da da Feira Oficial da Música Gospel na América Latina, o Salão Internacional Gospel, que também está se transformando com este novo mercado. Ele aproveitou a entrevista para anunciar seu mais novo projeto, com exclusividade ao The Christian Post.
CP: O que você acredita motivar este grande “bum” da música gospel?
Marcelo Rebello: Na minha opinião, é um processo natural. Uma questão de tendência: nas últimas décadas, o crescimento dos evangélicos no Brasil tem sido contínuo e grandioso. A uma taxa de 14% ao ano, seremos praticamente a metade da população em 2020. São 220.000 templos, 55 milhões de evangélicos em 2011. é um número substancioso, que mais cedo ou mais tarde seria notado pela grande mídia.
O perfil dos evangélicos favorece o segmento, em primeiro lugar pela própria questão cultural: desde criancinha, o envolvimento com a música na liturgia e no dia-a-dia dos cristãos é notório. Estima-se que 68% dos lares evangélicos tenham alguém que canta ou toca algum instrumento musical. Mais de 98% dos evangélicos ouvem frequentemente música cristã seja em casa, no carro ou no trabalho. O percentual de pirataria é de 16%, bem menor que o do mercado fonográfico em geral (em torno de 60%).
Fazer um concurso Gospel, em horário nobre, como produzimos em parceria com o SBT, era algo inimaginável há algumas décadas atrás. Passaram por lá Cassiane, Damares, Diante do Trono, Oficina G3, Fernandinho, Régis Danese, Marina de Oliveira, Fernanda Brum, Irmão Lázaro e muitos outros. Isto por si só já demonstra a força que o segmento tem.
à partir deste pontapé inicial, pudemos ver surgirem novas iniciativas, como o Troféu e o Festival Promessas que vai ser veiculado na Rede Globo e que é uma sequência do trabalho que começamos. Para nós, que estamos há tanto tempo semeando neste mercado é bom ver que finalmente estamos colhendo os frutos regados às lágrimas, esforço e dedicação.
CP: Um mercado que envolve tanto dinheiro pode acabar perdendo os valores religiosos?
Marcelo Rebello: Sem dúvida! Este é um perigo constante. Não são poucas as histórias que conhecemos de pessoas que eram humildes, centradas na fé e no amor de Cristo e que depois que fizeram um "pseudo-sucesso" deixaram-se corromper e começaram a ver-se no espelho como "estrelas". Digo pseudo-sucesso pelo simples fato de que a fama terrena é efêmera, independentemente do segmento. Ainda mais no caso do Gospel, em que, em tese, a tônica deveria ser primeiro o compromisso espiritual e, logo em seguida, o material.
é óbvio que existem em nosso meio muitas pessoas sérias, profissionais, comprometidas com o mercado e com Deus. Mas há também os que querem aproveitar a onda para mergulharem de cabeça nos santos lucros... No entanto, eu tenho consciência de que "Deus não divide a sua glória com ninguém". Quem for sério, vai permanecer e ter galardão. Quem estiver nessa só pelo dinheiro ou pela fama, com certeza, mais dia menos dia vai desaparecer assim como está escrito na Bíblia: "Não tenha inveja dos ímpios, pois um dia você vai olhar para o lado e já não existirão". Nesse meio em que atuamos existem muitos ímpios com pele de cristão, lobos com pele de ovelha.
O que é fato é que, independentemente da motivação do cantor, banda, bispo ou ministério, a mensagem da Palavra de Deus está sendo levada, e ela nunca volta vazia.
Quem acompanhou tudo desde o começo, sabe muito bem que para nós, que viemos da época em que nem bateria podia-se tocar em muitas igrejas, o atual estágio de visibilidade da Música Gospel é algo a se comemorar. A real missão da fé é o amor à Deus e ao próximo. é isso que Deus espera das pessoas e daqueles que levam o ministério musical.
Costumo dizer que a verdadeira liberdade só é alcançada quando obedecemos a vontade de Deus em nossas vidas, abrindo mão de nossos conceitos terrenos e priorizando o compromisso espiritual. O dinheiro é uma consequência de um bom trabalho, é um fim e nunca deve ser o motivo. Se é bom, fica. Se é fumaça, vai desaparecer com o tempo.
CP: Programas de TV que mostram a música gospel traz uma boa imagem para o estilo?
Marcelo Rebello: Tudo ajuda no que diz respeito a divulgação. No entanto, devemos ter cautela e bom senso. Principalmente com a forma que projetamos nossa imagem na mídia. A questão não é aparecer mas de que forma aparecer. Acho que nossos líderes e artistas precisam andar mais próximos de profissionais de comunicação que tenham responsabilidade com suas imagens. Sem esquecer também do espiritual, que estamos no mundo mas não pertencemos a ele. Somos a imagem e semelhança do nosso Criador e o que tem que prevalecer é a divulgação do evangelho.
CP: O que você pensa sobre o uso da mídia de tentar atrair o público “as custas” desta forma de espressão da fé?
Marcelo Rebello: Não gosto de pensar que o mercado de Deus seja utilizado desta forma. Usar a expressão de fé "apenas" para atrair o público é aproveitar-se da espiritualidade das pessoas para ter vantagem própria. O ideal seria que se pensasse em fazer um trabalho sério, bonito, profissional. Grandes produções com exposição midiática sempre atraem o público. A mão é inversa. Se perde muito tempo pensando em como "se aproveitar" da mídia, ao invés de se pensar em "aproveitar" a mídia com responsabilidade para expor a fé.
CP: Como poderia ser utilizada a exposição na mídia de forma positiva para a religião?
Marcelo Rebello: Como meio de se atingir a grande ordem de Cristo: levar a mensagem de fé e esperança para as pessoas. Veja bem, a mídia vive de publicidade, é isso que paga as contas das TVs, rádios, jornais, revistas, portais, etc. A audiência atrai a publicidade e justifica o investimento das empresas em determinados programas ou horários nos veículos. Se conseguirmos fazer com que novas programações, de qualidade, venham a fazer parte da grade das emissoras, o fim será atingido sem ter que perverter o meio. é uma questão de visão aliado à competência profissional. Eu glorifico a Deus e oro sempre pela vida dos diretores e donos de veículos de imprensa, pois eles estão sendo um canal de bênçãos para a disseminação da Música Gospel.
CP: Pode comparar os cantores evangélicos com os católicos? é o mesmo estilo? Quais as características que diferem, ou não?
Marcelo Rebello: Creio que existam diferenças e semelhanças. Existem muitas questões doutrinárias e dogmáticas que acabam em determinados momentos causando semelhanças e em outros diferenças.
A música, enquanto linguagem, é universal, atinge todas as camadas sem preconceito e nem distinção de cor, raça, posição social ou credo. O que convencionou-se chamar com mais ênfase de Gospel aqui no Brasil é a camada musical evangélica, mas para alguns a camada católica está inclusa neste contexto enquanto para outros não. Não ousaria fazer comparações. é um campo minado (risos). Preferiria me ater à premissa de dizer que gosto de uma boa música, com uma mensagem que traga consigo não a religiosidade, mas sim a possibilidade de comunicação com Deus, que está bem acima de nossas convicções terrenas.
Hoje em dia, com o crescimento do movimento carismático católico e o neo pentecostalismo evangélico muitas das obras musicais são executadas por ambas as vertentes. Tem muitos católicos que conheço que têm CDs evangélicos nos porta-luvas de seus carros.
CP: O que se espera do mercado gospel de hoje?
Marcelo Rebello: Que aproveite da forma certa o momento favorável para levar o nome de Cristo às pessoas que precisam de uma mensagem de fé, esperança e transformação de valores e atitudes.
O momento atual é bem peculiar, com todos os holofotes e esforços voltados à esta grande fonte de santos lucros. A necessidade de um investimento no aprimoramento das estratégias de gestão de comunicação, de marketing e administrativa são notórias. Um mercado que incha rapidamente a tendência é que se torne, se não for bem gerido, uma grande "bolha". Mais exposição na mídia e muita movimentação é o que se espera do mercado Gospel de hoje.
Espero, ainda, que as grandes gravadoras e empresas do ramo artístico ligadas ao mercado de Música Gospel invistam em ações que sejam inovadoras e diferenciadas. Isso é possível, tomo como exemplo recente a nossa feira que em apenas quatro meses de mídia conseguiu ter mais citações exclusivas no Google do que todas as outras feiras evangélicas e musicais somadas. Isto é resultado de um trabalho sério, profissional, focado e reflexo de ações pioneiras, como o quadro Gospel que fizemos na TV e a maneira de levar de forma equilibrada a informação com responsabilidade e transparência.
Hoje temos a honra de anunciar em primeira mão para o The Christian Post que em nosso Salão Internacional Gospel, que acontece de 12 a 14 de Abril de 2012 em São Paulo, no Centro de Exposições Imigrantes, vamos fazer o primeiro grande Festival para a descoberta de novos talentos musicais, o SING FESTIVAL, em três categorias simultâneas (dança, cantores e bandas), e o melhor: com inscrições GRáTIS. Não vamos cobrar um real sequer de quem quiser participar, pois foi a maneira que encontramos de investir no mercado em que atuamos, servindo como uma vitrine viável para que possam florescer novas pérolas e diamantes musicais. Os 10 finalistas de cada categoria vão se apresentar no Auditório Principal. E isto é apenas mais uma das grandes coisas que Deus tem colocado no nosso coração para ajudar a fortalecer a Música Gospel e a Igreja de Cristo na Terra. Ano que vem tem muita coisa boa ainda por acontecer, mas ainda não tenho autorização para contar (risos).
CP: Quais os cuidados a serem tomados pelos artistas e pelos ouvintes?
Marcelo Rebello: Na palavra de Deus, existe um ensinamento interessante: "Ouça, analise e retenha o que é bom". Ou seja, os principais cuidados a serem tomados tanto pelos que fazem a Música Gospel quanto pelos que a escutam é ouvir atentamente a mensagem, procurar discernir o que é bom do que é ruim e, principalmente, confrontar a mensagem que está sendo cantada com a verdade absoluta, que é a Palavra de Deus.
O ritmo, neste caso, é o que menos importa. Creio que existem momentos para se fazerem shows evangelísticos, onde a tônica é o entretenimento saudável. E isto não é pecado, se for feito da maneira correta, pois é muito melhor nossos jovens estarem se divertindo de forma saudável ouvindo a mensagem de Deus do que estar em ambientes onde reina a música vulgar, as drogas e o álcool, que geralmente levam às brigas e demais problemas sociais contemporâneos na nossa juventude e adolescência. Assim como existem momentos para se congregar os irmãos, no templo, e juntos louvar e adorar a Deus, bem como é importante a presença da boa Música Gospel nos momentos em família e com os amigos e pessoas que amamos. Enfim, tudo que é feito com equilíbrio é sempre muito bem-vindo!
Gostaria de agradecer pela oportunidade de tecer comentários sobre assuntos tão relevantes e parabenizar o The Christian Post pelo trabalho excelente. Em segundo lugar, gostaria de dizer que fazer parte desta história da Música Gospel no Brasil, colaborando ativamente para o crescimento e expansão da fé cristã por meio da mensagem musicada é muito mais do que poderia imaginar para a minha vida.
O Salão Internacional Gospel, o Museu da Música Gospel, nossa agência MR1 e a nossa nova gravadora, que têm priorizado a descoberta e a geração de oportunidades para os novos talentos deste segmento se tranformou numa grande causa: glorificar o nome de Jesus Cristo com tudo isso. Costumo dizer que Deus é o compositor, Jesus o grande Maestro, o Espírito Santo a orquestra e nós, os intrumentos que de vez em quando precisam ser devidamente afinados para produzir o som das melodias celestes que saem do coração de nosso amado Pai de Amor.
VIA GRITOS DE ALERTA
INF. CRISTIAN POST
- (Divulgação)
Mas como lidar com este “bum” do mercado da fé? Como não cair em tentação em um mercado que envolve tanto dinheiro e glamour? E como manter os princípios de Deus em meio à esse novo turbilhão?
Sobre isso, conversamos com o jornalista e publicitário, Diretor de Marketing do Salão Internacional Gospel e do Grupo MR1, Marcelo Rebello, 39, que deu a sua opinião sobre o assunto.
Ele foi responsável pelo marketing e assessoria de imprensa de muitos cantores conhecidos. Se apaixonou por música aos 9 anos e nunca se desvinculou. Seu último trabalho de destaque foi como patrocinador do concurso “Tem um cantor gospel lá em casa”, veiculado no programa Eliana, do SBT,que foi vice-líder de audiência por 2 meses seguidos, em pleno horário nobre de um domingo a tarde.
Para ele, a profissionalização do setor está em momento de reestruturação. “Hoje um CD Gospel, quando feito por profissionais, não deixa nada a desejar para qualquer outro estilo. A própria linguagem tem sofrido uma modificação, as músicas estão mais leves, mais pop, mas sem perder a espinha dorsal, que é levar a mensagem transformadora, de fé e esperança que a Palavra de Deus traz”.
Rebello também está a frente da da Feira Oficial da Música Gospel na América Latina, o Salão Internacional Gospel, que também está se transformando com este novo mercado. Ele aproveitou a entrevista para anunciar seu mais novo projeto, com exclusividade ao The Christian Post.
CP: O que você acredita motivar este grande “bum” da música gospel?
Marcelo Rebello: Na minha opinião, é um processo natural. Uma questão de tendência: nas últimas décadas, o crescimento dos evangélicos no Brasil tem sido contínuo e grandioso. A uma taxa de 14% ao ano, seremos praticamente a metade da população em 2020. São 220.000 templos, 55 milhões de evangélicos em 2011. é um número substancioso, que mais cedo ou mais tarde seria notado pela grande mídia.
O perfil dos evangélicos favorece o segmento, em primeiro lugar pela própria questão cultural: desde criancinha, o envolvimento com a música na liturgia e no dia-a-dia dos cristãos é notório. Estima-se que 68% dos lares evangélicos tenham alguém que canta ou toca algum instrumento musical. Mais de 98% dos evangélicos ouvem frequentemente música cristã seja em casa, no carro ou no trabalho. O percentual de pirataria é de 16%, bem menor que o do mercado fonográfico em geral (em torno de 60%).
Fazer um concurso Gospel, em horário nobre, como produzimos em parceria com o SBT, era algo inimaginável há algumas décadas atrás. Passaram por lá Cassiane, Damares, Diante do Trono, Oficina G3, Fernandinho, Régis Danese, Marina de Oliveira, Fernanda Brum, Irmão Lázaro e muitos outros. Isto por si só já demonstra a força que o segmento tem.
à partir deste pontapé inicial, pudemos ver surgirem novas iniciativas, como o Troféu e o Festival Promessas que vai ser veiculado na Rede Globo e que é uma sequência do trabalho que começamos. Para nós, que estamos há tanto tempo semeando neste mercado é bom ver que finalmente estamos colhendo os frutos regados às lágrimas, esforço e dedicação.
CP: Um mercado que envolve tanto dinheiro pode acabar perdendo os valores religiosos?
Marcelo Rebello: Sem dúvida! Este é um perigo constante. Não são poucas as histórias que conhecemos de pessoas que eram humildes, centradas na fé e no amor de Cristo e que depois que fizeram um "pseudo-sucesso" deixaram-se corromper e começaram a ver-se no espelho como "estrelas". Digo pseudo-sucesso pelo simples fato de que a fama terrena é efêmera, independentemente do segmento. Ainda mais no caso do Gospel, em que, em tese, a tônica deveria ser primeiro o compromisso espiritual e, logo em seguida, o material.
é óbvio que existem em nosso meio muitas pessoas sérias, profissionais, comprometidas com o mercado e com Deus. Mas há também os que querem aproveitar a onda para mergulharem de cabeça nos santos lucros... No entanto, eu tenho consciência de que "Deus não divide a sua glória com ninguém". Quem for sério, vai permanecer e ter galardão. Quem estiver nessa só pelo dinheiro ou pela fama, com certeza, mais dia menos dia vai desaparecer assim como está escrito na Bíblia: "Não tenha inveja dos ímpios, pois um dia você vai olhar para o lado e já não existirão". Nesse meio em que atuamos existem muitos ímpios com pele de cristão, lobos com pele de ovelha.
O que é fato é que, independentemente da motivação do cantor, banda, bispo ou ministério, a mensagem da Palavra de Deus está sendo levada, e ela nunca volta vazia.
Quem acompanhou tudo desde o começo, sabe muito bem que para nós, que viemos da época em que nem bateria podia-se tocar em muitas igrejas, o atual estágio de visibilidade da Música Gospel é algo a se comemorar. A real missão da fé é o amor à Deus e ao próximo. é isso que Deus espera das pessoas e daqueles que levam o ministério musical.
Costumo dizer que a verdadeira liberdade só é alcançada quando obedecemos a vontade de Deus em nossas vidas, abrindo mão de nossos conceitos terrenos e priorizando o compromisso espiritual. O dinheiro é uma consequência de um bom trabalho, é um fim e nunca deve ser o motivo. Se é bom, fica. Se é fumaça, vai desaparecer com o tempo.
CP: Programas de TV que mostram a música gospel traz uma boa imagem para o estilo?
Marcelo Rebello: Tudo ajuda no que diz respeito a divulgação. No entanto, devemos ter cautela e bom senso. Principalmente com a forma que projetamos nossa imagem na mídia. A questão não é aparecer mas de que forma aparecer. Acho que nossos líderes e artistas precisam andar mais próximos de profissionais de comunicação que tenham responsabilidade com suas imagens. Sem esquecer também do espiritual, que estamos no mundo mas não pertencemos a ele. Somos a imagem e semelhança do nosso Criador e o que tem que prevalecer é a divulgação do evangelho.
CP: O que você pensa sobre o uso da mídia de tentar atrair o público “as custas” desta forma de espressão da fé?
Marcelo Rebello: Não gosto de pensar que o mercado de Deus seja utilizado desta forma. Usar a expressão de fé "apenas" para atrair o público é aproveitar-se da espiritualidade das pessoas para ter vantagem própria. O ideal seria que se pensasse em fazer um trabalho sério, bonito, profissional. Grandes produções com exposição midiática sempre atraem o público. A mão é inversa. Se perde muito tempo pensando em como "se aproveitar" da mídia, ao invés de se pensar em "aproveitar" a mídia com responsabilidade para expor a fé.
CP: Como poderia ser utilizada a exposição na mídia de forma positiva para a religião?
Marcelo Rebello: Como meio de se atingir a grande ordem de Cristo: levar a mensagem de fé e esperança para as pessoas. Veja bem, a mídia vive de publicidade, é isso que paga as contas das TVs, rádios, jornais, revistas, portais, etc. A audiência atrai a publicidade e justifica o investimento das empresas em determinados programas ou horários nos veículos. Se conseguirmos fazer com que novas programações, de qualidade, venham a fazer parte da grade das emissoras, o fim será atingido sem ter que perverter o meio. é uma questão de visão aliado à competência profissional. Eu glorifico a Deus e oro sempre pela vida dos diretores e donos de veículos de imprensa, pois eles estão sendo um canal de bênçãos para a disseminação da Música Gospel.
CP: Pode comparar os cantores evangélicos com os católicos? é o mesmo estilo? Quais as características que diferem, ou não?
Marcelo Rebello: Creio que existam diferenças e semelhanças. Existem muitas questões doutrinárias e dogmáticas que acabam em determinados momentos causando semelhanças e em outros diferenças.
A música, enquanto linguagem, é universal, atinge todas as camadas sem preconceito e nem distinção de cor, raça, posição social ou credo. O que convencionou-se chamar com mais ênfase de Gospel aqui no Brasil é a camada musical evangélica, mas para alguns a camada católica está inclusa neste contexto enquanto para outros não. Não ousaria fazer comparações. é um campo minado (risos). Preferiria me ater à premissa de dizer que gosto de uma boa música, com uma mensagem que traga consigo não a religiosidade, mas sim a possibilidade de comunicação com Deus, que está bem acima de nossas convicções terrenas.
Hoje em dia, com o crescimento do movimento carismático católico e o neo pentecostalismo evangélico muitas das obras musicais são executadas por ambas as vertentes. Tem muitos católicos que conheço que têm CDs evangélicos nos porta-luvas de seus carros.
CP: O que se espera do mercado gospel de hoje?
Marcelo Rebello: Que aproveite da forma certa o momento favorável para levar o nome de Cristo às pessoas que precisam de uma mensagem de fé, esperança e transformação de valores e atitudes.
O momento atual é bem peculiar, com todos os holofotes e esforços voltados à esta grande fonte de santos lucros. A necessidade de um investimento no aprimoramento das estratégias de gestão de comunicação, de marketing e administrativa são notórias. Um mercado que incha rapidamente a tendência é que se torne, se não for bem gerido, uma grande "bolha". Mais exposição na mídia e muita movimentação é o que se espera do mercado Gospel de hoje.
Espero, ainda, que as grandes gravadoras e empresas do ramo artístico ligadas ao mercado de Música Gospel invistam em ações que sejam inovadoras e diferenciadas. Isso é possível, tomo como exemplo recente a nossa feira que em apenas quatro meses de mídia conseguiu ter mais citações exclusivas no Google do que todas as outras feiras evangélicas e musicais somadas. Isto é resultado de um trabalho sério, profissional, focado e reflexo de ações pioneiras, como o quadro Gospel que fizemos na TV e a maneira de levar de forma equilibrada a informação com responsabilidade e transparência.
Hoje temos a honra de anunciar em primeira mão para o The Christian Post que em nosso Salão Internacional Gospel, que acontece de 12 a 14 de Abril de 2012 em São Paulo, no Centro de Exposições Imigrantes, vamos fazer o primeiro grande Festival para a descoberta de novos talentos musicais, o SING FESTIVAL, em três categorias simultâneas (dança, cantores e bandas), e o melhor: com inscrições GRáTIS. Não vamos cobrar um real sequer de quem quiser participar, pois foi a maneira que encontramos de investir no mercado em que atuamos, servindo como uma vitrine viável para que possam florescer novas pérolas e diamantes musicais. Os 10 finalistas de cada categoria vão se apresentar no Auditório Principal. E isto é apenas mais uma das grandes coisas que Deus tem colocado no nosso coração para ajudar a fortalecer a Música Gospel e a Igreja de Cristo na Terra. Ano que vem tem muita coisa boa ainda por acontecer, mas ainda não tenho autorização para contar (risos).
CP: Quais os cuidados a serem tomados pelos artistas e pelos ouvintes?
Marcelo Rebello: Na palavra de Deus, existe um ensinamento interessante: "Ouça, analise e retenha o que é bom". Ou seja, os principais cuidados a serem tomados tanto pelos que fazem a Música Gospel quanto pelos que a escutam é ouvir atentamente a mensagem, procurar discernir o que é bom do que é ruim e, principalmente, confrontar a mensagem que está sendo cantada com a verdade absoluta, que é a Palavra de Deus.
O ritmo, neste caso, é o que menos importa. Creio que existem momentos para se fazerem shows evangelísticos, onde a tônica é o entretenimento saudável. E isto não é pecado, se for feito da maneira correta, pois é muito melhor nossos jovens estarem se divertindo de forma saudável ouvindo a mensagem de Deus do que estar em ambientes onde reina a música vulgar, as drogas e o álcool, que geralmente levam às brigas e demais problemas sociais contemporâneos na nossa juventude e adolescência. Assim como existem momentos para se congregar os irmãos, no templo, e juntos louvar e adorar a Deus, bem como é importante a presença da boa Música Gospel nos momentos em família e com os amigos e pessoas que amamos. Enfim, tudo que é feito com equilíbrio é sempre muito bem-vindo!
Gostaria de agradecer pela oportunidade de tecer comentários sobre assuntos tão relevantes e parabenizar o The Christian Post pelo trabalho excelente. Em segundo lugar, gostaria de dizer que fazer parte desta história da Música Gospel no Brasil, colaborando ativamente para o crescimento e expansão da fé cristã por meio da mensagem musicada é muito mais do que poderia imaginar para a minha vida.
O Salão Internacional Gospel, o Museu da Música Gospel, nossa agência MR1 e a nossa nova gravadora, que têm priorizado a descoberta e a geração de oportunidades para os novos talentos deste segmento se tranformou numa grande causa: glorificar o nome de Jesus Cristo com tudo isso. Costumo dizer que Deus é o compositor, Jesus o grande Maestro, o Espírito Santo a orquestra e nós, os intrumentos que de vez em quando precisam ser devidamente afinados para produzir o som das melodias celestes que saem do coração de nosso amado Pai de Amor.
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011
MEDITAÇÃO DO DIA
Preparados ou Não
Se Ele vier de repente, que não os encontre dormindo! Marcos 13:36
Uma moça, com vista a um candidato ao namoro, marcou com ele o primeiro jantar. Chegou até a fazer reservas num restaurante em que havia música ao vivo. Querendo causar a melhor impressão possível, tirou a tarde livre para ir ao cabeleireiro e à manicure. Ao voltar para casa, arrumou-se, maquiou-se e pôs o melhor vestido. Enfim, estava pronta para a chegada do namorado em perspectiva. Suas apreensões iam e vinham. Mas continuou esperando pacientemente.
Finalmente, depois de esperar mais de uma hora, ela chegou à conclusão de que ele a tinha decepcionado. Assim, tirou o vestido, desmanchou o penteado, lavou o rosto, vestiu o pijama, foi preparar alguma coisa no micro-ondas para comer e sentou-se no sofá com o cachorrinho para ver televisão.
Pouco depois, alguém bateu à porta. Era o rapaz. Ela abriu a porta e ele, olhando surpreso para ela, disse: “Eu lhe dei duas horas extras e você ainda não está preparada?”
Dentre os itens relacionados com a volta de Jesus, há dois que são repetidos com mais frequência: um que será o evento que terá lugar de maneira súbita e inesperada, e o outro, um evento com grande manifestação de poder.
Se você pergunta: “Para quando vai ser?” Respondo: “Não sei.” Você não sabe. Os anjos não sabem. Jesus, sabendo que esse seria um tema de muita especulação, disse: “Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, [...] somente o Pai” (Mt 24:36).
Ninguém vai se levantar em algum momento e dizer: “É hoje que Ele vai voltar.” Jesus repetia: “Portanto vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor” (Mt 24:42). “Assim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam” (Mt 24:44).
Outros textos mencionam: “Mas vocês, irmãos, não estão nas trevas, para que esse dia os surpreenda” (1Ts 5:4). “Feliz aquele que permanece vigilante” (Ap 16:15).
Vivemos em clima de antecipação. Esse conhecimento da volta de Jesus deve fazer alguma diferença na maneira pela qual vivemos. Estamos crescendo cada dia em nosso relacionamento com Cristo? Estou sendo fortalecido pela leitura da Bíblia?
“Portanto, vigiem, porque vocês não sabem quando o dono da casa voltará: se à tarde, à meia-noite, ao cantar do galo ou ao amanhecer” (Mc 13:35).
Se Ele vier de repente, que não os encontre dormindo! Marcos 13:36
Uma moça, com vista a um candidato ao namoro, marcou com ele o primeiro jantar. Chegou até a fazer reservas num restaurante em que havia música ao vivo. Querendo causar a melhor impressão possível, tirou a tarde livre para ir ao cabeleireiro e à manicure. Ao voltar para casa, arrumou-se, maquiou-se e pôs o melhor vestido. Enfim, estava pronta para a chegada do namorado em perspectiva. Suas apreensões iam e vinham. Mas continuou esperando pacientemente.
Finalmente, depois de esperar mais de uma hora, ela chegou à conclusão de que ele a tinha decepcionado. Assim, tirou o vestido, desmanchou o penteado, lavou o rosto, vestiu o pijama, foi preparar alguma coisa no micro-ondas para comer e sentou-se no sofá com o cachorrinho para ver televisão.
Pouco depois, alguém bateu à porta. Era o rapaz. Ela abriu a porta e ele, olhando surpreso para ela, disse: “Eu lhe dei duas horas extras e você ainda não está preparada?”
Dentre os itens relacionados com a volta de Jesus, há dois que são repetidos com mais frequência: um que será o evento que terá lugar de maneira súbita e inesperada, e o outro, um evento com grande manifestação de poder.
Se você pergunta: “Para quando vai ser?” Respondo: “Não sei.” Você não sabe. Os anjos não sabem. Jesus, sabendo que esse seria um tema de muita especulação, disse: “Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, [...] somente o Pai” (Mt 24:36).
Ninguém vai se levantar em algum momento e dizer: “É hoje que Ele vai voltar.” Jesus repetia: “Portanto vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor” (Mt 24:42). “Assim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam” (Mt 24:44).
Outros textos mencionam: “Mas vocês, irmãos, não estão nas trevas, para que esse dia os surpreenda” (1Ts 5:4). “Feliz aquele que permanece vigilante” (Ap 16:15).
Vivemos em clima de antecipação. Esse conhecimento da volta de Jesus deve fazer alguma diferença na maneira pela qual vivemos. Estamos crescendo cada dia em nosso relacionamento com Cristo? Estou sendo fortalecido pela leitura da Bíblia?
“Portanto, vigiem, porque vocês não sabem quando o dono da casa voltará: se à tarde, à meia-noite, ao cantar do galo ou ao amanhecer” (Mc 13:35).
PARA QUE CONSTITUIÇÃO DE O SUPREMO RASGA - MACONHEIROS COMEMORAM A LIBERAÇÃO DA MARCHA DA MACONHA - O MUNDO TA NO FIM MESMO
Direto do Plenário: STF confirma decisão que libera Marcha da Maconha
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, na tarde desta quarta-feira (23), o entendimento de que os direitos constitucionais de reunião e de livre expressão do pensamento garantem a realização das chamadas “Marchas da Maconha”. A decisão foi tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4274. As marchas são eventos que reúnem manifestantes favoráveis à descriminalização da droga.
O primeiro entendimento sobre o tema foi definido no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 187, realizado em junho deste ano. Na ocasião, os ministros decidiram que o artigo 287 do Código Penal deve ser interpretado conforme a Constituição de forma a não impedir manifestações públicas em defesa da legalização de drogas.
Na sessão desta quarta-feira, os ministros ratificaram a decisão, dando a mesma interpretação ao artigo 33 (parágrafo 2º) da Lei 11.343/2006, a chamada Lei de Tóxicos.
De acordo com a vice-procuradora geral da República, Deborah Duprat, foram ajuizadas duas ações porque a primeira – ADPF, contestava dispositivo do Código Penal, lei anterior à Constituição Federal de 1988, e a ADI contesta artigo da chamada Lei de Tóxicos, norma posterior à Carta Magna.
Mais detalhes em instantes.
Leia mais:
15/06/2011 - STF libera “marcha da maconha”
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, na tarde desta quarta-feira (23), o entendimento de que os direitos constitucionais de reunião e de livre expressão do pensamento garantem a realização das chamadas “Marchas da Maconha”. A decisão foi tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4274. As marchas são eventos que reúnem manifestantes favoráveis à descriminalização da droga.
O primeiro entendimento sobre o tema foi definido no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 187, realizado em junho deste ano. Na ocasião, os ministros decidiram que o artigo 287 do Código Penal deve ser interpretado conforme a Constituição de forma a não impedir manifestações públicas em defesa da legalização de drogas.
Na sessão desta quarta-feira, os ministros ratificaram a decisão, dando a mesma interpretação ao artigo 33 (parágrafo 2º) da Lei 11.343/2006, a chamada Lei de Tóxicos.
De acordo com a vice-procuradora geral da República, Deborah Duprat, foram ajuizadas duas ações porque a primeira – ADPF, contestava dispositivo do Código Penal, lei anterior à Constituição Federal de 1988, e a ADI contesta artigo da chamada Lei de Tóxicos, norma posterior à Carta Magna.
Mais detalhes em instantes.
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15/06/2011 - STF libera “marcha da maconha”
CONTRA ATITUDES PODRE - Deputados Evangélicos se Aliam Contra Simulação de Sexo oral em Parada Gay no Acre
Os deputados evangélicos em reunião na Assembleia Legislativa concordaram nas críticas feitas contra a simulação de sexo oral feita por um dos participantes da Parada Gay do Acre, RB, realizada neste domingo, 20.
A performance foi realizada pelo cabeleleiro Carlos Duarte, 56, que disse que só fez a cena porque havia consumido muita bebida alcóolica, afirmando que esta não é a sua conduta normal.
“Admito que errei e estou envergonhado. Dizem que todo mundo tem direito a 15 minutos de fama. Tive o meu, infelizmente, mas não queria que tivesse sido da forma como aconteceu,” ponderou em entrevista à um jornalista local.
O deputado Jamyl Asfuty, DEM, foi o primeiro a se pronunciar: “quando temos órgãos masculinos sendo expostos, pessoas expondo seus seios, isso é crime. Eu não concordo com isso. Essa imagem me estarreceu. Existiram exageros premeditados - afirmou”. Ele também lamentou o uso da música “Faz um milagre em mim” durante a Parada.
“Compete ao Estado reprimir aquele tipo de manifestação. Nós temos um símbolo para nós, que é um hino, e ele foi profanado. Um dia, um líder religioso foi condenado à prisão porque chutou a imagem de uma santa. Não basta pedir perdão, tem que ser punido”, completou.
Já Astério Moreira, PRP, questionou o uso do dinheiro público na realização do evento, “o governo não pode continuar usando dinheiro público para patrocinar um evento que agride às famílias”.
O deputado Ney Amorim (PT), secretário da Assembléia, contou que nos últimos dias tem mantidos todos os dispositivos de acesso à internet distante de seus filhos, para impedir que tenham acesso ao “ato obsceno” da Parada Gay.
O deputado Gerado Pereira, líder do PT, também evangélico, ponderou que a polêmica é decorrente da atitude irresponsável de duas pessoas que participavam da manifestação e que agrediram a sociedade.
“Temos que respeitar os direitos individuais das pessoas e reconhecer que são fatos isolados. Ninguém é obrigado a ir para o céu. Ir para o céu é opcional. Mas os direitos individuais, que regem a sociedade, nos temos que garantir”.
A performance foi realizada pelo cabeleleiro Carlos Duarte, 56, que disse que só fez a cena porque havia consumido muita bebida alcóolica, afirmando que esta não é a sua conduta normal.
“Admito que errei e estou envergonhado. Dizem que todo mundo tem direito a 15 minutos de fama. Tive o meu, infelizmente, mas não queria que tivesse sido da forma como aconteceu,” ponderou em entrevista à um jornalista local.
O deputado Jamyl Asfuty, DEM, foi o primeiro a se pronunciar: “quando temos órgãos masculinos sendo expostos, pessoas expondo seus seios, isso é crime. Eu não concordo com isso. Essa imagem me estarreceu. Existiram exageros premeditados - afirmou”. Ele também lamentou o uso da música “Faz um milagre em mim” durante a Parada.
“Compete ao Estado reprimir aquele tipo de manifestação. Nós temos um símbolo para nós, que é um hino, e ele foi profanado. Um dia, um líder religioso foi condenado à prisão porque chutou a imagem de uma santa. Não basta pedir perdão, tem que ser punido”, completou.
Já Astério Moreira, PRP, questionou o uso do dinheiro público na realização do evento, “o governo não pode continuar usando dinheiro público para patrocinar um evento que agride às famílias”.
O deputado Ney Amorim (PT), secretário da Assembléia, contou que nos últimos dias tem mantidos todos os dispositivos de acesso à internet distante de seus filhos, para impedir que tenham acesso ao “ato obsceno” da Parada Gay.
O deputado Gerado Pereira, líder do PT, também evangélico, ponderou que a polêmica é decorrente da atitude irresponsável de duas pessoas que participavam da manifestação e que agrediram a sociedade.
“Temos que respeitar os direitos individuais das pessoas e reconhecer que são fatos isolados. Ninguém é obrigado a ir para o céu. Ir para o céu é opcional. Mas os direitos individuais, que regem a sociedade, nos temos que garantir”.
Quatro moedas podem mudar a história do Muro das Lamentações
Arqueólogos descobriram quatro moedas do ano 17 no subsolo do Muro das Lamentações, local sagrado para o povo judeu, em Jerusalém. Segundo os cientistas, o pequeno tesouro tinham a face de um oficial romano que viveu na região 20 anos após Herodes - líder judeu que morreu em 4 a.C. - e pode mudar o que se sabe sobre a construção de um dos locais mais sagrados do planeta. As informações são da agência AP.
A descoberta pode indicar que não foi Herodes que construiu a muralha - como é aceito hoje - e sim um de seus descendentes. "A descoberta muda a maneira como vemos a construção e mostra que ela durou mais tempo do que originalmente pensávamos", diz o pesquisador Eli Shukron.
As moedas tem a face de Valerius Gratus, oficial romano que precedeu o bíblico Pôncio Pilatos como representante do império em Jerusalém, segundo Ronny Reich, da Universidade de Haifa, um dos dois arqueólogos responsáveis pelo sítio.
As moedas foram encontradas em uma casa de banho que precedeu a construção do Monte do Templo e que foi usado como suporte às muralhas, segundo os cientistas. Isso indicaria que a construção do muro nem havia começado na época da morte de Herodes.
A descoberta confirmaria a versão de Flávio Josefo, um general judeu convertido em Roma e que virou historiador. Em um documento sobre a destruição do templo pelos romanos no ano 70, ele disse que a construção havia terminado pelo rei Agrippa II, bisneto de Herodes, duas décadas antes de o complexo ser destruído.
VIA GRITOS DE ALERTA.
INF. TERRA
A descoberta pode indicar que não foi Herodes que construiu a muralha - como é aceito hoje - e sim um de seus descendentes. "A descoberta muda a maneira como vemos a construção e mostra que ela durou mais tempo do que originalmente pensávamos", diz o pesquisador Eli Shukron.
As moedas tem a face de Valerius Gratus, oficial romano que precedeu o bíblico Pôncio Pilatos como representante do império em Jerusalém, segundo Ronny Reich, da Universidade de Haifa, um dos dois arqueólogos responsáveis pelo sítio.
As moedas foram encontradas em uma casa de banho que precedeu a construção do Monte do Templo e que foi usado como suporte às muralhas, segundo os cientistas. Isso indicaria que a construção do muro nem havia começado na época da morte de Herodes.
A descoberta confirmaria a versão de Flávio Josefo, um general judeu convertido em Roma e que virou historiador. Em um documento sobre a destruição do templo pelos romanos no ano 70, ele disse que a construção havia terminado pelo rei Agrippa II, bisneto de Herodes, duas décadas antes de o complexo ser destruído.
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INF. TERRA
FARSA SATÂNICA - SOBRE A FALSA DOUTRINA DA IGREJA CRISTÃ CRECENDO EM GRAÇA
“Jesus Cristo” desembarcou no aeroporto internacional do Rio na sexta-feira de manhã, vindo de Miami, com toda a pinta de turista: chiclete na boca, óculos de sol, Rolex no pulso e corrente de ouro no pescoço. Despontou no saguão, e as 300 pessoas que haviam madrugado ali foram ao delírio. Uma bateria de escola de samba deu início à batucada, e mulatas se requebraram em sinal de boas-vindas.
Seguranças tiveram de abrir passagem. “Jesus Cristo” sorriu, deu a mão aos mais eufóricos e enxugou o suor do rosto com um lenço. Antes de entrar no carro que o levaria para um hotel cinco estrelas na Barra da Tijuca, outro êxtase: tirou o blazer e exibiu tatuado no braço um 666, o número bíblico da besta.
“Jesus Cristo” é uma das alcunhas do porto-riquenho José Luís de Jesús Miranda, de 61 anos, o criador da igreja Crescendo em Graça. A seita destoa das demais denominações evangélicas por ensinar que seu líder é a segunda encarnação de Cristo. “Até minha família pensou que eu estava ficando louco quando revelei ser Jesus Cristo homem”, afirmou Miranda, vigiado por três seguranças, em entrevista concedida ao Estado.
Pelos cálculos da própria igreja, 2 milhões de pessoas em 23 países, a maioria na América Latina, crêem fervorosamente que Cristo reencarnou em Miranda. No Brasil, a presença é relativamente pequena, com menos de 10 mil seguidores. Os pastores brasileiros sonham alto: já têm um programa de rádio e, a exemplo de outras igrejas, alimentam planos de dirigir uma emissora de TV. A empreitada mais recente foi a criação da escola de samba 666, que recepcionou o líder no aeroporto e pretende um dia ser vista na Sapucaí.
A Crescendo em Graça é praticamente desconhecida no Brasil, mas no exterior tem feito barulho. Por causa das provocações que faz aos católicos, José Luís de Jesús Miranda foi proibido de entrar em El Salvador, Honduras e Guatemala. O presidente de El Salvador disse que não aceita em seu país “um louco que diz ser o Messias”.
O líder religioso desembarcou no Brasil no feriado de Nossa Senhora Aparecida e voltaria para os EUA ontem. No fim de semana, comandou uma convenção nacional no Rio. Perto de 1,5 mil pastores e fiéis compareceram.
AO PÉ DA LETRA
A doutrina da Crescendo em Graça é simples. Miranda utiliza trechos estrategicamente selecionados da Bíblia e os interpreta ao pé da letra para argumentar que o sacrifício de Jesus Cristo, 2 mil anos atrás, acabou de vez com o diabo e o pecado.
“Não precisamos imitar o modelo de sacrifício de Jesus para sermos salvos, como mandam as religiões que se dizem cristãs. É um erro. Já estamos todos automaticamente salvos”, diz. Assassinato e roubo não são pecados, mas crimes que se coíbem “com a consciência de cada um e com as leis dos homens”.
Miranda faz da Igreja Católica seu alvo favorito. Costuma ofender o papa Bento XVI e dizer que os padres são “pedófilos de saias”. Em maio, seus seguidores no Brasil fizeram ruidosos protestos na visita de Bento XVI.
Nem os evangélicos escapam. “Se conheço a Igreja Universal do Reino de Deus? Sim, é um negócio de mentiras”, diz. “A Renascer em Cristo? Li no jornal que os líderes foram presos com dinheiro. É a mesma coisa: pregam os ensinamentos de Cristo, um falso evangelho.”
O porto-riquenho conta que decidiu abrir a igreja depois de, nos anos 70, dois anjos aparecerem num sonho e anunciarem a missão. “O Senhor me mandou para Miami”, conta ele, que buscou seu rebanho na comunidade latina. Hoje, seu maior patrimônio é a Telegracia, uma emissora internacional de TV por satélite com sede na Colômbia.
MARKETING
Com boas noções de marketing, a seita aparece com freqüência em jornais e TVs de diversos países. Recentemente, a ex-mulher de Miranda foi à CNN contar que o porto-riquenho é uma farsa. O que mais atrai os meios de comunicação é o fato de os seguidores tatuarem no corpo o número 666 - até mesmo na testa - e chamarem Miranda de “anticristo” (contrário ao modelo de Cristo). Apesar da sugestão, a Crescendo em Graça não tem nada de satânico. O brasão da igreja mostra uma águia copiada do selo dos EUA, e nele se lê: “Governo de Deus na Terra”
Miranda passa o ano visitando suas igrejas. Na semana que vem, visitará Caracas. “Ganhei até o cartão platina da empresa aérea”, diz. O dinheiro vem de doações. Pelo que se viu no evento realizado no Rio, os seguidores são, em grande parte, pobres. Mesmo assim, contribuem. Com orgulho, no sábado, um pastor entregou a “Jesus Cristo”, em nome de todos os fiéis brasileiros, uma grossa pulseira de ouro. Na entrevista ao Estado, Miranda fez questão de mostrar ao repórter um anel de ouro (“com nove diamantes”) e um Rolex (“vale uns US$ 11 mil”). “Ganhei de pessoas que se sentem felizes na Crescendo em Graça”, explicou. “Atualmente, há um empresário que quer me presentear com um avião. Imagino que vão me criticar quando o avião chegar.”
Entrevista
Por que o sr. está proibido de entrar em países da América Central?
Por causa da Igreja Católica. Os presidentes desses países fornicam com os representantes católicos.
O sr. vive no Texas, mas a sede da sua igreja fica na Flórida...
Vivo no Texas porque lá não sou conhecido. Posso sair às ruas e ir às lojas sem que as pessoas me parem para conversar ou xingar.
O sr. mantém sua raiz caribenha?
Tento. Gosto da comida e da música de Porto Rico. Sempre escuto Ricky Martin.
Jesus Cristo não deve ser adorado?
Jesus de Nazaré ou eu?
Jesus de Nazaré.
Não. Ele teve uma função, que foi destruir o diabo e tirar o pecado do mundo. Não precisamos segui-lo porque o diabo não existe mais.
A estátua do Cristo Redentor, no Rio, deveria então ser destruída?
É totalmente equivocada. As pessoas perdem tempo subindo lá.
Deveria haver uma estátua sua?
Não deveria haver nada lá em cima.
O sr. terá de morrer numa cruz?
Não é necessário. Já houve o sacrifício que tirou o pecado do mundo.
Se fosse necessário, morreria?
Dou minha vida por isso. Sempre recebo ameaças de morte.
Um terceiro Cristo poderia vir?
Não virá. Se estou fazendo o trabalho, para que esperar outro?Sua família o entende?
Dos 5 filhos, 2 estão no ministério. Os demais ainda estão se convencendo das evidências. Minha primeira mulher não entendeu.
sr. gostaria de dizer algo mais?
Tento convencer todas as pessoas que conheço. Por isso, eu o convido a estudar (minha doutrina). Posso dizer que você é um abençoado, um predestinado e que há um espírito perfeito oculto dentro de você.
VIA GRITOS DE ALERTA
Fonte: O Estado de S.Paulo
Fonte: O Estado de S.Paulo
Colaboração: Ricardo Costa
666 Crescendo em Graça: A Farsa do Anticristo
O porto-riquenho José Luis de Jesus Miranda, 61 anos, líder da Igreja Crescendo em Graça, com filiais em todo o mundo, faz referência a si mesmo como "Jesus Cristo Homem”, tatuou no braço a marca 666 e já tem discípulos em todo o mundo. A seita demoníaca tem revelado que o apocalípse se aproxima, o número da besta já vem sendo divulgado. Doutrinas heréticas que tentam confrontar com as escrituras, mentiras que tem levado muitos ao inferno.
A doutrina da Crescendo em Graça é simples. Miranda utiliza trechos estrategicamente selecionados da Bíblia e os interpreta ao pé da letra para argumentar que o sacrifício de Jesus Cristo, dois mil anos atrás, acabou de vez com o diabo e o pecado.
"Não precisamos imitar o modelo de sacrifício de Jesus para sermos salvos, como mandam as religiões que se dizem cristãs. É um erro. Já estamos todos automaticamente salvos", diz. Assassinato e roubo não são pecados, mas crimes que se coíbem "com a consciência de cada um e com as leis dos homens".Miranda faz da Igreja Católica seu alvo favorito. Costuma ofender o papa Bento XVI e dizer que os padres são "pedófilos de saias". Em maio, seus seguidores no Brasil fizeram ruidosos protestos na visita de Bento XVI.
A doutrina da Crescendo em Graça é simples. Miranda utiliza trechos estrategicamente selecionados da Bíblia e os interpreta ao pé da letra para argumentar que o sacrifício de Jesus Cristo, dois mil anos atrás, acabou de vez com o diabo e o pecado.
"Não precisamos imitar o modelo de sacrifício de Jesus para sermos salvos, como mandam as religiões que se dizem cristãs. É um erro. Já estamos todos automaticamente salvos", diz. Assassinato e roubo não são pecados, mas crimes que se coíbem "com a consciência de cada um e com as leis dos homens".Miranda faz da Igreja Católica seu alvo favorito. Costuma ofender o papa Bento XVI e dizer que os padres são "pedófilos de saias". Em maio, seus seguidores no Brasil fizeram ruidosos protestos na visita de Bento XVI.
Agora veja esta imagem interessante de como se portam os seus seguidores, instruídos assim, por ele. A foto deixa claro que ele faz com que seus seguidores tatuem 666 em seus corpos e diz que esse número é a Revelação do "pai' para os homens.
Nem os evangélicos escapam. "Se conheço a Igreja Universal do Reino de Deus? Sim, é um negócio de mentiras", diz. "A Renascer em Cristo? Li no jornal que os líderes foram presos com dinheiro. É a mesma coisa: pregam os ensinamentos de Cristo, um falso evangelho."O porto-riquenho conta que decidiu abrir a igreja depois de, nos anos 70, dois anjos aparecerem num sonho e anunciarem a missão. "O Senhor me mandou para Miami", conta ele, que buscou seu rebanho na comunidade latina. Hoje, seu maior patrimônio é a Telegracia, uma emissora internacional de TV por satélite com sede na Colômbia.
Assista aos vídeos e fique pasmo!
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