Um ex-aluno armado abriu fogo e matou sete pessoas na manhã de ontem, em uma escola coreana de estudos cristãos, em Oakland, na Califórnia (EUA). Outras três pessoas ficaram feridas.
O suspeito, identificado como One Goh, 43, foi detido num shopping a quilômetros de distância da escola. De acordo com Johnna Watson, porta-voz do Departamento de Polícia, ele tem ascendência asiática e vestia roupas na cor cáqui.
O fundador da Oikos University, pastor Jong Kim, disse ao jornal "Oakland Tribune" que o atirador era seu ex-aluno, mas não sabia se havia sido expulso ou desistido por conta própria.
Oikos é uma escola independente, não credenciada pelo Departamento de Educação dos EUA. Tem cerca de cem alunos em cursos que vão de enfermagem e inglês a estudos da Bíblia. No site, diz treinar "homens e mulheres para a liderança cristã".
Angie Johnson, que ajudou uma das vítimas, disse ao jornal "SF Gate" que o atirador estava em uma aula de enfermagem e, por volta das 10h, atirou à queima-roupa no peito de um estudante antes de abrir fogo contra todos.
A vítima que ela socorreu havia levado um tiro no braço direito e lhe disse que "ele parecia louco o tempo todo, mas ninguém sabia quão longe ele poderia ir".
Em uma hora, enquanto estudantes e professores tentavam fugir, unidades da Swat cercaram a escola.
O massacre acontece apenas um mês após um estudante em Ohio atirar na lanchonete de seu colégio e matar três estudantes. O pior crime do gênero nos EUA aconteceu há quase cinco anos, quando o estudante coreano Seung-Hui Cho matou 32 e feriou outras 25 pessoas na Universidade Virginia Tech.
Fonte: Folha de São Paulo
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quarta-feira, 4 de abril de 2012
Advogado cristão continua preso na China, mesmo após cumprir sentença
A confirmação na semana passada de que o advogado de direitos humanos, Gao Zhisheng, está vivo e cumprindo sua pena, é a razão principal para que muitos estejam se esforçando para que o advogado cristão seja libertado
Gao que atua como defensor das minorias religiosas na China foi preso e condenado em 2006 por “subversão” e continua na prisão, que anteriormente havia sido suspensa pelo condado de Shaya, região de Xinjiang, à oeste da China.
O governo informou no dia 29 de dezembro do ano passado que Gao estava detido em uma prisão remota de Shaya. Muitas agências de defesa dos direitos humanos solicitaram que a localização do cristão chinês fosse divulgada, mas o governo não divulgou, e tem dificultado que a família visite o prisioneiro.
As autoridades chinesas deram permissão apenas ao irmão de Gao, Zhiyi Gao, o direito de visitá-lo no dia 24 de março de 2012, segundo informações da agencia de noticias Associated Press.
Jared Genser, presidente da Freedom Now, disse ao Compass que a confirmação da prisão de Gao era importante, pois “não era uma conclusão precipitada de que ele estava vivo, pois o governo chinês não registrou informações sobre o paradeiro dele e sobre sua saúde”.
“Os Estados Unidos tem trabalhado com questões públicas e privadas para que aconteça a libertação de Gao, mas nós estamos de olho na Casa Branca, pois o presidente e o vice-presidente disseram que se envolveriam e até agora nada aconteceu”, disse Genser.
“Estamos fazendo de tudo, mas até agora não conseguimos nenhuma resposta positiva”.
A visita de meia hora feita pelo irmão de Gao foi importante, e ele teria dito que seu irmão estava muito pálido, mas com sua saúde relativamente boa.
Depois de mais de 20 meses sem informações sobre o paradeiro ou as condições em que Gao estava, a China anunciou em 16 de dezembro de 2011 que ele havia sido levado a uma prisão para cumprir uma pena de três anos. Ele está preso desde 2006 e havia sido condenado a somente 3 anos, mas ainda permanece preso.
Pedidos de oração
•Ore para que mais grupos de Direitos Humanos e países do Ocidente pressionem o governo chinês pela libertação de Gao.
•Peça a Deus que conforte o coração e a mente do irmão Gao, que ele não desista de seguir a Cristo e que ao sair da prisão continue lutando pelos direitos das minorias no país.
•Ore pela família de Gao que não tem permissão para visitá-lo.
Fonte: Portas Abertas
Gao que atua como defensor das minorias religiosas na China foi preso e condenado em 2006 por “subversão” e continua na prisão, que anteriormente havia sido suspensa pelo condado de Shaya, região de Xinjiang, à oeste da China.
O governo informou no dia 29 de dezembro do ano passado que Gao estava detido em uma prisão remota de Shaya. Muitas agências de defesa dos direitos humanos solicitaram que a localização do cristão chinês fosse divulgada, mas o governo não divulgou, e tem dificultado que a família visite o prisioneiro.
As autoridades chinesas deram permissão apenas ao irmão de Gao, Zhiyi Gao, o direito de visitá-lo no dia 24 de março de 2012, segundo informações da agencia de noticias Associated Press.
Jared Genser, presidente da Freedom Now, disse ao Compass que a confirmação da prisão de Gao era importante, pois “não era uma conclusão precipitada de que ele estava vivo, pois o governo chinês não registrou informações sobre o paradeiro dele e sobre sua saúde”.
“Os Estados Unidos tem trabalhado com questões públicas e privadas para que aconteça a libertação de Gao, mas nós estamos de olho na Casa Branca, pois o presidente e o vice-presidente disseram que se envolveriam e até agora nada aconteceu”, disse Genser.
“Estamos fazendo de tudo, mas até agora não conseguimos nenhuma resposta positiva”.
A visita de meia hora feita pelo irmão de Gao foi importante, e ele teria dito que seu irmão estava muito pálido, mas com sua saúde relativamente boa.
Depois de mais de 20 meses sem informações sobre o paradeiro ou as condições em que Gao estava, a China anunciou em 16 de dezembro de 2011 que ele havia sido levado a uma prisão para cumprir uma pena de três anos. Ele está preso desde 2006 e havia sido condenado a somente 3 anos, mas ainda permanece preso.
Pedidos de oração
•Ore para que mais grupos de Direitos Humanos e países do Ocidente pressionem o governo chinês pela libertação de Gao.
•Peça a Deus que conforte o coração e a mente do irmão Gao, que ele não desista de seguir a Cristo e que ao sair da prisão continue lutando pelos direitos das minorias no país.
•Ore pela família de Gao que não tem permissão para visitá-lo.
Fonte: Portas Abertas
Pastor leva cama e pole dance para o púlpito para encorajar os fiéis a fazerem mais sexo
Pastor leva cama e pole dance para o púlpito para encorajar os fiéis a fazerem mais sexo
O pastor Mike Scruggs da igreja “Light of Word Ministries” localizada em Thite Oak, no Estado de Ohio, Estados Unidos, virou manchete dos jornais locais por colocar um cama e um pole dance no púlpito para incentivar os casais a terem uma vida sexual mais ativa.Os objetos fazem parte de uma série de sermões sobre sexo e relacionamentos que começaram a ser abordados no domingo (1) em uma campanha intitulada de “Batalha dos Sexos”.
Para falar sobre a diferença entre os homens e as mulheres o pastor colocou de um lado da cama equipamentos esportivos, vídeo games e um pole dance para representar o desejo masculino. Do outro lado ele colocou doces, ursos de pelúcia, rosas e uma garrafa de vinho para representar o desejo das mulheres.
A cama e o pole dance vão ficar no púlpito durante todo o mês de abril para que o pastor possa ministrar sobre as melhores práticas sexuais no quarto para manter a intimidade sexual do casal viva.
“Hoje mesmo temos muitas pessoas casadas fazendo muito sexo enquanto outras não fazem sexo o suficiente”, disse o pastor Mike Scruggs. Ele vai incentivar os casais a lerem o livro “Sexperiment” pelo casal Ed and Lisa Young que fala sobre sete dias de intimidade.
Scruggs está ciente que muitos frequentadores se sentirão ofendidos com a mensagem, mas para ele a igreja tem obrigação de falar sobre o tema. “Nós mostramos a verdade, não tiro isso do contexto. Algumas pessoas dizem, ‘ele vai para o inferno, ele está errado’, mas nós queremos conversar sobre isto’, disse ele.
VIA GRITOS DE ALERTA
Traduzido e adaptado de Christian Post /Gospel Prime
terça-feira, 3 de abril de 2012
Padre mostra slides pornográficos em palestra de primeira comunhão
O que era para ser uma reunião preparatória para uma cerimônia de primeira comunhão causou uma enorme confusão na Igreja Católica da Irlanda do Norte. Tudo porque o padre Martin Mcveigh (foto) "espetou" um pendrive na entrada USB e em vez da apresentação, apareceram fotos de pornografia gay.
Havia 26 pais e mães na plateia, além de um garoto de oito anos. Alguns pais ficaram chocados. Outros furiosos. O padre simplesmente desplugou o pendrive e saiu sem dizer uma única palavra, tamanha a sua perplexidade com o ocorrido.Em comunicado divulgado à imprensa, o padre declarou que "não sabe como isso ocorreu, mas está consciente do que ocorreu. Segundo ele, há pessoas fazendo insinuações e que hoje em dia esses boatos correm muito rápido".
"A arquidiocese buscou imediatamente a ajuda da polícia. Com base nas evidências, nenhum crime foi cometido. O padre está cooperando com a investigação sobre o tema conduzida pela arquidiocese.", diz o comunicado. (vi na @BBC)
VIA GRITOS DE ALERTA
Real Madrid retira cruz do escudo para não ofender muçulmanos
O Real Madrid, clube de futebol da Espanha, iniciará um empreendimento de cerca de 1 bilhão de dólares, na construção de um complexo desportivo e turístico nos Emirados Árabes. O “Real Madrid Resort Island”, como será chamado, seguirá os moldes das famosas ilhas artificiais, porém, com o formato do escudo do clube. Mas, uma alteração expressiva será realizada no mais tradicional símbolo do clube, a cruz, que fica por sobre a coroa, na parte superior do escudo não será retirada do desenho por motivações religiosas, para não ofender os muçulmanos.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica GospelDe acordo com Florentino Pérez, presidente do clube catalão, explicou que, por se tratar de uma região onde os países são predominantemente islâmicos, não fica bem fincar uma cruz, símbolo máximo do cristianismo, nas águas do Golfo Pérsico. O emirado de Ras Al Khaimah, país onde o resort será construído, é um país muçulmano e fica ao lado do Irã, logo, o momento conturbado motivado pela religião reafirmaram a medida para excluir o símbolo cristão.
A cruz e a coroa estão presentes no escudo do Real Madrid desde 1920, quando Alfondo XIII, rei da Espanha, concedeu autorização ao clube para utilizar o símbolo que era exclusivo da monarquia. A matéria foi publicada pelo jornal Marca, da Espanha. O Real Madri tem recebido críticas pela alteração. O Real Madrid Resort Island está para programado para começar a funcionar em 2015.
VIA GRITOS DE ALERTA.
ING. G+
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica GospelDe acordo com Florentino Pérez, presidente do clube catalão, explicou que, por se tratar de uma região onde os países são predominantemente islâmicos, não fica bem fincar uma cruz, símbolo máximo do cristianismo, nas águas do Golfo Pérsico. O emirado de Ras Al Khaimah, país onde o resort será construído, é um país muçulmano e fica ao lado do Irã, logo, o momento conturbado motivado pela religião reafirmaram a medida para excluir o símbolo cristão.
A cruz e a coroa estão presentes no escudo do Real Madrid desde 1920, quando Alfondo XIII, rei da Espanha, concedeu autorização ao clube para utilizar o símbolo que era exclusivo da monarquia. A matéria foi publicada pelo jornal Marca, da Espanha. O Real Madri tem recebido críticas pela alteração. O Real Madrid Resort Island está para programado para começar a funcionar em 2015.
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ING. G+
SBB capacita voluntários para evangelizar em presídios do RS
Com o intuito de habilitar pessoas para conduzir o evangelho até os presídios, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) promoverá, entre os dias 14 e 15 de abril, um curso para o direcionamento de voluntários ao projeto “A Bíblia no Cárcere”, em São Leopoldo (RS).
A ação tem como caráter fundamental a proposta de, através da bíblia, levar um amparo de fé e combater o analfabetismo nos cárceres do Rio Grande do Sul. Sendo que, nos próximos três anos, a meta é estar presente em todos os presídios gaúchos, que acolhem cerca de 34 mil presos.Este primeiro programa de atividades receberá voluntários para transmitir o que é o projeto e o procedimento necessário durante as visitas.
O voluntário tomará noções gerais do regulamento estabelecido pela penitenciária. Além de compreender qual deve ser seu comportamento e como deve falar com o preso.
Para favorecer o repertório do voluntário, também será repassada uma síntese das obras utilizadas para os ensinamentos.
As lições serão guiadas pela obra “Venha e Veja”, publicado pela editora da SBB, que traz toda a passagem do Evangelho de João com sua versão adaptada para os dias atuais.
Intercalada com o projeto “A Bíblia e a Paz”, que tem como alicerce, a ascensão da cultura de paz através da Bíblia, a iniciativa será aplicada em outros lugares do Brasil, segundo aponta o site da SBB.
No Rio Grande do Sul, trata-se de uma parceria entre a instituição com Superintendência de Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul (Susepe), e que conta com o apoio da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra).
A inscrição para o curso não requer pagamento e pode ser efetuada na Unidade Regional da SBB de Porto Alegre, através do telefone (51) 3272-9000.
Veja o calendário do curso:
Primeiro dia: 14 de abril
Horário: 8h00 às 12h00
Tema abordado: Projeto A Bíblia no Cárcere, a parceria com a Susepe e o curso de visitador – Waldemar Garcia, gerente da Unidade Regional de Porto Alegre da SBB.
Tema abordado: A Bíblia e o preso – Erní Seibert, secretário de Comunicação e Ação Social da SBB.
Horário: 13h00 às 17h30
Tema abordado: Normas e condutas dentro de uma unidade prisional – Equipe Susepe.
Tema abordado: O papel e a postura do visitador – Renê Assumpção Jr.
Tema abordado: A Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje – Vilson Scholz, consultor de Tradução da SBB.
Tema abordado: A prática na abordagem ao preso I – Lacir Ramos, pastor da igreja interna da Penitenciária de Jacuí (RS).
Segundo dia: 15 de abril
Horário: 8h00 às 12h00
Tema abordado: A utilização do material bíblico dentro do presídio – Eude Martins, assessor de Projetos Especiais da SBB
Tema abordado: A prática na abordagem ao preso II – Lacir Ramos e Eude Martins.
VIA GRITOS DE ALERTA.
INF. CRISTIAN POST
IMPOSIÇÃO PELA VIOLÊNCIA - Líder islamita tuaregue toma o controle de Tombuctú
O líder do grupo islamita armado tuaregue Ansar Dine (Defesor do Islã), Iyad Ag Ghaly, tomou nesta segunda-feira o controle da cidade de Tombuctú (noroeste do Mali) e expulsou os rebeldes do Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA), informaram testemunhas à AFP.
"Iyad chegou nesta manhã com cinquenta veículos. Tomaram a cidade, expulsaram os homens do MNLA que estavam lá, queimaram sua bandeira e hastearam a deles no acampamento militar da cidade", afirmou Musa Haidara, cinegrafista que filmou a entrada de Iyad Ag Ghaly em Tombuctú.
Esta informação foi confirmada por moradores da cidade, entre eles o gerente de um dos principais hotéis de Tombuctú.
"Hoje, segunda-feira, Iyad Ag Ghaly chegou com seus homens a Tombuctú para expulsar o MNLA", disse o gerente desse hotel, que pediu para não ser identificado.
"Foi para o hospital para pedir aos médicos que tratassem de seus homens. Depois Iyad falou com a população para dizer que não tivessem medo, que os homens do Ansar Dine estava lá pelo Islã, e não pela independência ou para causar danos", acrescentou.
Iyad Ag Ghaly é uma das principais figuras das rebeliões tuaregues dos anos 1990 e luta "com as armas" atualmente pela aplicação da sharia (lei islâmica) no Mali.
AFP
"Iyad chegou nesta manhã com cinquenta veículos. Tomaram a cidade, expulsaram os homens do MNLA que estavam lá, queimaram sua bandeira e hastearam a deles no acampamento militar da cidade", afirmou Musa Haidara, cinegrafista que filmou a entrada de Iyad Ag Ghaly em Tombuctú.
Esta informação foi confirmada por moradores da cidade, entre eles o gerente de um dos principais hotéis de Tombuctú.
"Hoje, segunda-feira, Iyad Ag Ghaly chegou com seus homens a Tombuctú para expulsar o MNLA", disse o gerente desse hotel, que pediu para não ser identificado.
"Foi para o hospital para pedir aos médicos que tratassem de seus homens. Depois Iyad falou com a população para dizer que não tivessem medo, que os homens do Ansar Dine estava lá pelo Islã, e não pela independência ou para causar danos", acrescentou.
Iyad Ag Ghaly é uma das principais figuras das rebeliões tuaregues dos anos 1990 e luta "com as armas" atualmente pela aplicação da sharia (lei islâmica) no Mali.
AFP
PERIGO PARA OS CRISTÃOS - Egito: perto do poder, Irmandade Muçulmana está dividida-
Maior e mais antigo movimento político do Egito, a Irmandade Muçulmana nunca esteve tão perto de chegar ao poder a dois meses da primeira eleição presidencial após a revolução do ano passado. Mas segundo analistas e colunistas políticos do país, o grupo passa por grandes divisões internas e caminha para uma rota de colisão com o conselho militar que governa provisoriamente o Egito.
Alvo de desconfianças sobre sua agenda política e visão para o futuro do país entre seculares e minorias religiosas, a Irmandande surpreendeu os egípcios ao anunciar no sábado a candidatura de um de seus mais importantes líderes à corrida presidencial em maio, apesar dos discursos dos últimos meses de que não teria candidato ao pleito.
"O cenário político atual é outro com essa nova cartada da Irmandade. Os outros blocos políticos certamente não contavam com um candidato do grupo. Mas Os desafios da Irmandade ainda são grandes", enfatizou a analista política Amira Howeidy, do semanário egípcio Al Ahram.
Com a maioria no parlamento do país após as eleições de novembro do ano passado e metade dos assentos na Assembleia Constituinte, que terá a tarefa de redigir a nova constituição do país, analistas prevêem que a Irmandade deve eleger o próximo presidente do Egito. Mas, segundo eles, o grupo visivelmente passa por lutas internas.
"Uma reunião dos membros mais importantes do grupo, na semana passada, que justamente discutia se a Irmandade deveria lançar ou não um candidato próprio ao pleito presidencial terminou sem acordo e de forma bastante tensa", disse Basem Fathy, diretor da Academia Egípcia para Democracia, baseada no Cairo.
Liderança
Segundo Fathy, as divergências internas na Irmandade começam pelas dúvidas de quem realmente controla o grupo. A disputa supostamente ocorre entre o líder supremo da Irmandade, Mohamed Badei, e o vice, Khairat el-Shater, um poderoso empresário e grande financiador do movimento fundado em 1928.
El-Shater é justamente o candidato anunciado pela Irmandade para concorrer à presidência do Egito, e especulações da imprensa e mídia do país apontam para uma forte influência dele nas decisões políticas.
"Conversas entre membros da Irmandade falam de que seria El-Shater, e não Mohamed Badei, que lidera o grupo. E que teria sido dele a decisão de lançar um candidato à presidência, além de outras decisões, como a expulsão de membros rebeldes do movimento", explicou Fathy por telefone ao Terra.
Para Amira Howeidy, as lutas internas acerca da liderança do grupo não se dará abertamente, com Badei continuando como importante líder da Irmandade. "Mas é el-Shater que vem traçando a estratégia política e os passos seguintes da Irmandade no cenário político".
Segundo ela, el-Shater não se intimidou quando membros mais jovens e liberais do movimento entraram em rota de colisão com as posições dos conservadores e líderes mais antigos sobre o futuro do Egito. A juventude do grupo, simpática aos outros jovens seculares que foram às ruas com eles para derrubar o ex-presidente Hosni Mubarak, se mostrou contrariada com discursos de alguns de seus líderes que falavam em estabelecer um Estado islâmico.
"El-Shater fez discursos garantindo o comprometimento da Irmandade com a democracia, o livre mercado e os direitos das minorias. Mas, ao mesmo tempo, falou que os resultados das eleições parlamentares mostravam a votnade dos egípcios por um estado islâmico".
Ela citou o caso de um dos mais importantes líderes da Irmandade, Abdul Moneim Abu al-Futuh, expulso do movimento por influência de El-Shater.
"Al-Futuh contava com grande apoio da ala jovem e liberal e lançou sua candidatura à presidência apesar da proibição do grupo. Ele foi expulso rapidamente após uma articulação da ala conservadora. Isso gerou um enorme desconforto e escancarou ainda mais as lutas internas".
Para Howeidy, divergências entre as lideranças do grupo poderão aumentar ainda mais no futuro próximo. "Im agine se um presidente egípcio vindo da Irmandade não se entendendo com seu próprio bloco parlamentar que poderá estar dividido", alertou ela.
Críticas
Adversários e comentaristas acusam a Irmandade de buscar apenas o apoio popular e cadeiras no parlamento ao invés de pressionar por reformas e resultados concretos após a revolução do ano passado.
Além disso, ativistas dizem que a Irmandade não pressiona o governo em relação a uma maior transparências dentro do Ministério do Interior, instituição que controla as forças de segurança e é temida pelos abusos de direitos humanos, mesmo após a queda do antigo regime.
"Há uma impressão geral de que a Irmandade apenas faz um jogo político para não entrar em atrito com o Conselho Supremo das Forças Armadas, que governa o país de forma provisória desde a renúncia de Mubarak", disse o analista Basem Fathy.
Mas para Fathy, com as pretensões da Irmandade agora mais evidentes com o lançamento de um candidato à presidência, o grupo pode estar mudando sua estratégia para um confronto mais aberto e tomar maiores responsabildiades no país.
A Irmandade Muçulmana se defendeu dos "boatos" e acusa os rivais políticos e a mídia de fabricar notícias de que haveria divisões internas no movimento.
O próprio líder do grupo,Mohamed Badei, criticou a cobertura da imprensa egípcia sobre os "supostos problemas da Irmandade", e explicou que ele mesmo havia se recusado a concorrer à presidência inicialmente em "benefício do Egito".
Segundo ele, a decisão de rever a promessa de não concorrer à presidência com candidato próprio se deveu ao fato de que pessoas ligadas ao antigo regime estariam voltando ao cenário político. "Pessoas como Omar Suleiman (antigo chefe da Inteligência do governo de Mubarak) e outros estão trabalhando para concorrer (à presidência), e mesmo apoiadores de Mubarak estão inclusive fazendo campanha para o retorno do déspota".
Militares
Os problemas e desafios da irmandade não param apenas nas disputas e boatos internos. Segundo a mídia egípcia, o grupo estaria entrando em mal estar com os militares que governam o Egito. "O fato de eles colocarem um candidato para o pleito presidencial pode colocá-los em um confronto com o conselho militar. E essa dúvida causou também discussões e posições opostas dentro do movimento", enfatizou Amira Howeidy.
Desde a revolução e a derrubada de Mubarak, especulações na imprensa e nas ruas davam conta de que a Irmandade e os militares teriam feito um pacto secreto para compartilhar o poder no país, assim que o conselho militar entregasse o poder a um governo civil ao final de junho, após a eleição presidencial.
Colunistas citaram diversos pontos que teriam sido acordados ¿ como imunidade penal para militares e orçamento das forças armadas excluído de fiscalização em troca da facilitação da entrada da Irmandade no governo.
Mas recentemente, a Irmandade criticou os militares e acusou-os (mesmo de que forma sugestiva) de que tentariam fraudar a eleição presidencial. O conselho militar rebateu a acusação, divulgando um comunicado em que condenava "mentiras e acusações maliciosas".
"O cenário político ainda é incerto e dúvidas recaem sobre o que a Irmandade poderá oferecer de concreto: uma agenda voltada para a inclusão e respeito das opiniões variadas ou uma linha da confrontação, que incendiará ainda mais a instável política do Egito", enfatizou Basem Fathy.
Alvo de desconfianças sobre sua agenda política e visão para o futuro do país entre seculares e minorias religiosas, a Irmandande surpreendeu os egípcios ao anunciar no sábado a candidatura de um de seus mais importantes líderes à corrida presidencial em maio, apesar dos discursos dos últimos meses de que não teria candidato ao pleito.
"O cenário político atual é outro com essa nova cartada da Irmandade. Os outros blocos políticos certamente não contavam com um candidato do grupo. Mas Os desafios da Irmandade ainda são grandes", enfatizou a analista política Amira Howeidy, do semanário egípcio Al Ahram.
Com a maioria no parlamento do país após as eleições de novembro do ano passado e metade dos assentos na Assembleia Constituinte, que terá a tarefa de redigir a nova constituição do país, analistas prevêem que a Irmandade deve eleger o próximo presidente do Egito. Mas, segundo eles, o grupo visivelmente passa por lutas internas.
"Uma reunião dos membros mais importantes do grupo, na semana passada, que justamente discutia se a Irmandade deveria lançar ou não um candidato próprio ao pleito presidencial terminou sem acordo e de forma bastante tensa", disse Basem Fathy, diretor da Academia Egípcia para Democracia, baseada no Cairo.
Liderança
Segundo Fathy, as divergências internas na Irmandade começam pelas dúvidas de quem realmente controla o grupo. A disputa supostamente ocorre entre o líder supremo da Irmandade, Mohamed Badei, e o vice, Khairat el-Shater, um poderoso empresário e grande financiador do movimento fundado em 1928.
El-Shater é justamente o candidato anunciado pela Irmandade para concorrer à presidência do Egito, e especulações da imprensa e mídia do país apontam para uma forte influência dele nas decisões políticas.
"Conversas entre membros da Irmandade falam de que seria El-Shater, e não Mohamed Badei, que lidera o grupo. E que teria sido dele a decisão de lançar um candidato à presidência, além de outras decisões, como a expulsão de membros rebeldes do movimento", explicou Fathy por telefone ao Terra.
Para Amira Howeidy, as lutas internas acerca da liderança do grupo não se dará abertamente, com Badei continuando como importante líder da Irmandade. "Mas é el-Shater que vem traçando a estratégia política e os passos seguintes da Irmandade no cenário político".
Segundo ela, el-Shater não se intimidou quando membros mais jovens e liberais do movimento entraram em rota de colisão com as posições dos conservadores e líderes mais antigos sobre o futuro do Egito. A juventude do grupo, simpática aos outros jovens seculares que foram às ruas com eles para derrubar o ex-presidente Hosni Mubarak, se mostrou contrariada com discursos de alguns de seus líderes que falavam em estabelecer um Estado islâmico.
"El-Shater fez discursos garantindo o comprometimento da Irmandade com a democracia, o livre mercado e os direitos das minorias. Mas, ao mesmo tempo, falou que os resultados das eleições parlamentares mostravam a votnade dos egípcios por um estado islâmico".
Ela citou o caso de um dos mais importantes líderes da Irmandade, Abdul Moneim Abu al-Futuh, expulso do movimento por influência de El-Shater.
"Al-Futuh contava com grande apoio da ala jovem e liberal e lançou sua candidatura à presidência apesar da proibição do grupo. Ele foi expulso rapidamente após uma articulação da ala conservadora. Isso gerou um enorme desconforto e escancarou ainda mais as lutas internas".
Para Howeidy, divergências entre as lideranças do grupo poderão aumentar ainda mais no futuro próximo. "Im agine se um presidente egípcio vindo da Irmandade não se entendendo com seu próprio bloco parlamentar que poderá estar dividido", alertou ela.
Críticas
Adversários e comentaristas acusam a Irmandade de buscar apenas o apoio popular e cadeiras no parlamento ao invés de pressionar por reformas e resultados concretos após a revolução do ano passado.
Além disso, ativistas dizem que a Irmandade não pressiona o governo em relação a uma maior transparências dentro do Ministério do Interior, instituição que controla as forças de segurança e é temida pelos abusos de direitos humanos, mesmo após a queda do antigo regime.
"Há uma impressão geral de que a Irmandade apenas faz um jogo político para não entrar em atrito com o Conselho Supremo das Forças Armadas, que governa o país de forma provisória desde a renúncia de Mubarak", disse o analista Basem Fathy.
Mas para Fathy, com as pretensões da Irmandade agora mais evidentes com o lançamento de um candidato à presidência, o grupo pode estar mudando sua estratégia para um confronto mais aberto e tomar maiores responsabildiades no país.
A Irmandade Muçulmana se defendeu dos "boatos" e acusa os rivais políticos e a mídia de fabricar notícias de que haveria divisões internas no movimento.
O próprio líder do grupo,Mohamed Badei, criticou a cobertura da imprensa egípcia sobre os "supostos problemas da Irmandade", e explicou que ele mesmo havia se recusado a concorrer à presidência inicialmente em "benefício do Egito".
Segundo ele, a decisão de rever a promessa de não concorrer à presidência com candidato próprio se deveu ao fato de que pessoas ligadas ao antigo regime estariam voltando ao cenário político. "Pessoas como Omar Suleiman (antigo chefe da Inteligência do governo de Mubarak) e outros estão trabalhando para concorrer (à presidência), e mesmo apoiadores de Mubarak estão inclusive fazendo campanha para o retorno do déspota".
Militares
Os problemas e desafios da irmandade não param apenas nas disputas e boatos internos. Segundo a mídia egípcia, o grupo estaria entrando em mal estar com os militares que governam o Egito. "O fato de eles colocarem um candidato para o pleito presidencial pode colocá-los em um confronto com o conselho militar. E essa dúvida causou também discussões e posições opostas dentro do movimento", enfatizou Amira Howeidy.
Desde a revolução e a derrubada de Mubarak, especulações na imprensa e nas ruas davam conta de que a Irmandade e os militares teriam feito um pacto secreto para compartilhar o poder no país, assim que o conselho militar entregasse o poder a um governo civil ao final de junho, após a eleição presidencial.
Colunistas citaram diversos pontos que teriam sido acordados ¿ como imunidade penal para militares e orçamento das forças armadas excluído de fiscalização em troca da facilitação da entrada da Irmandade no governo.
Mas recentemente, a Irmandade criticou os militares e acusou-os (mesmo de que forma sugestiva) de que tentariam fraudar a eleição presidencial. O conselho militar rebateu a acusação, divulgando um comunicado em que condenava "mentiras e acusações maliciosas".
"O cenário político ainda é incerto e dúvidas recaem sobre o que a Irmandade poderá oferecer de concreto: uma agenda voltada para a inclusão e respeito das opiniões variadas ou uma linha da confrontação, que incendiará ainda mais a instável política do Egito", enfatizou Basem Fathy.
EUA oferecem US$ 10 milhões por fundador de grupo islâmico
Saeed é apontado como mentor de ataque na Índia que matou mais de 150 pessoas
Foto: AP.
Os Estados Unidos ofereceram uma recompensa de US$ 10 milhões por Hafiz Mohammad Saeed, fundador do grupo militante islâmico Lashkar-e-Taiba (LeT), com base no Paquistão. Saeed agora é o chefe do grupo Jamaat-ud-Dawa, conhecido como fachada para o LeT, acusado pelos ataques a Mumbai, na Índia, em 2008. Também foi oferecido US$ 2 milhões pelo cunhado e cofundador da LeT, Abdul Rehman Makki, de acordo com informações da BBC.
O governo americano anunciou a recompensa pela captura ou informações que levem até a dupla. Em novembro de 2008, o atentado em Mumbai durou três dias e deixou 165 pessoas mortas. Nove dos terroristas foram mortos no incidente, que abalou as relações entre os vizinhos Índia e Paquistão.
Hafiz Mohammad Saeed figura em uma lista dos "mais procurados" entregue pelos indianos ao governo de Islamabad. O grupo Jamaat-ud-Dawa nega que atue em nome da Lashkar-e-Taiba. Saeed foi detido depois do ataque em Mumbai, mas foi solto sem ser acusado.
Telegramas vazados pelo WikiLeaks em dezembro de 2010 indicam que a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou que Hafiz Mohammad Saeed e Zaki-ur-Rehman Lakhvi, atual chefe
. VIA GRITOS DE ALERTA.
INF. TERRA.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Ativista Julio Severo critica repercussão no caso da professora que pregava em sala de aula: “Cristo incomoda adeptos da bruxaria”
Comentando o caso da professora Roseli Tadeu Tavares de Santana, que foi acusada de promover “bullyng” contra um aluno de sua classe, o blogueiro e ativista Júlio Severo publicou um artigo criticando a repercussão do caso: “No meio dessa selva de imposição estatal da bruxaria e gayzismo, uma professora indefesa apenas usa sua voz para falar do consolo de Cristo, e o inferno se levanta”.
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A professora Roseli tinha como prática fazer reflexões sobre os ensinos bíblicos com seus alunos antes de cada aula, e por um dos alunos ser filho de um sacerdote de cultos afro-brasileiros, sentiu-se incomodado, e deixou de participar das reflexões promovidas pela professora. O rapaz, aluno do segundo ano do Ensino Médio, afirmou que quando seus colegas notaram, atiraram uma bola de papel em suas costas.
Severo afirma que “todas as matérias da imprensa estão contra a Profª Roseli Tadeu Tavares de Santana, praticamente pedindo o linchamento do caráter e do trabalho dela”, e ressalta: “O principal ato de bullying foi uma bola de papel atirada nas costas do rapaz”.
O ativista critica ainda a mírida evangélica, pois segundo ele não investigou os fatos: “Posso até imaginar o papel da grande mídia evangélica quando o governo do Anticristo estiver totalmente estabelecido: copiará tudo o que a imprensa do Anticristo ‘noticiar’”.
Em seu artigo, Julio Severo cita ainda comentários de colegas de turma do rapaz, pais de alunos e ex-alunos, numa compilação feita de um site que o ativista resolveu não mencionar, e critica a parcialidade: “A palavra dos outros alunos não teve valor. A professora não pregava Bíblia e nem pregava sua igreja. Apenas fazia uma reflexão de encorajamento espiritual — e tudo o que toque no nome de Cristo incomoda adeptos da bruxaria”.
Julio Severo lembra da história do cristianismo, e fala em perseguição: “Durante séculos, milhões de cristãos foram martirizados por darem bom testemunho de Cristo. Eles perderam a vida, principalmente nas mãos do Estado”, frisa.
Confira abaixo, a íntegra do artigo do blogueiro Julio Severo:
INF. G+
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A professora Roseli tinha como prática fazer reflexões sobre os ensinos bíblicos com seus alunos antes de cada aula, e por um dos alunos ser filho de um sacerdote de cultos afro-brasileiros, sentiu-se incomodado, e deixou de participar das reflexões promovidas pela professora. O rapaz, aluno do segundo ano do Ensino Médio, afirmou que quando seus colegas notaram, atiraram uma bola de papel em suas costas.
Severo afirma que “todas as matérias da imprensa estão contra a Profª Roseli Tadeu Tavares de Santana, praticamente pedindo o linchamento do caráter e do trabalho dela”, e ressalta: “O principal ato de bullying foi uma bola de papel atirada nas costas do rapaz”.
O ativista critica ainda a mírida evangélica, pois segundo ele não investigou os fatos: “Posso até imaginar o papel da grande mídia evangélica quando o governo do Anticristo estiver totalmente estabelecido: copiará tudo o que a imprensa do Anticristo ‘noticiar’”.
Em seu artigo, Julio Severo cita ainda comentários de colegas de turma do rapaz, pais de alunos e ex-alunos, numa compilação feita de um site que o ativista resolveu não mencionar, e critica a parcialidade: “A palavra dos outros alunos não teve valor. A professora não pregava Bíblia e nem pregava sua igreja. Apenas fazia uma reflexão de encorajamento espiritual — e tudo o que toque no nome de Cristo incomoda adeptos da bruxaria”.
Julio Severo lembra da história do cristianismo, e fala em perseguição: “Durante séculos, milhões de cristãos foram martirizados por darem bom testemunho de Cristo. Eles perderam a vida, principalmente nas mãos do Estado”, frisa.
Confira abaixo, a íntegra do artigo do blogueiro Julio Severo:
Uma professora evangélica, que falava do consolo de Cristo aos alunos, está na mira implacável de organizações de religiões afro-brasileiras e da “justiça” depois que os meios de comunicação a acusaram de provocar bullying contra um aluno, rapaz de 15 anos, que segue uma religião afro-brasileira. O principal ato de bullying foi uma bola de papel atirada nas costas do rapaz.VIA GRITOS DE ALERTA.
Numa pesquisa na internet, pude constatar que todas as matérias da imprensa estão contra a Profª Roseli Tadeu Tavares de Santana, praticamente pedindo o linchamento do caráter e do trabalho dela. A mídia evangélica fez pouco diferente, apenas copiando o conteúdo secular, demonstrando falta de originalidade e incapacidade de investigar os fatos.
Posso até imaginar o papel da grande mídia evangélica quando o governo do Anticristo estiver totalmente estabelecido: copiará tudo o que a imprensa do Anticristo “noticiar”.
Pelas insinuações dos inflamadores e copiadores, até parecia que professora atacava todas as religiões.
Mas essas insinuações, que a mídia tentou passar com tanto ardor, se dissiparam quando, numa das matérias hostis à professora, pude ler os comentários de alunos e mães de alunos, alguns dos quais copio aqui:
Há 1 ano atrás , eu estava com problema sério na família… devido à separação do esposo. Sou católica, mas graças às reflexões que a professora Roseli faz na escola, minhas filhas chegavam em casa falando do alivio que traziam quando a professora fazia as reflexões. — Maria Aparecida de Matos
Nossa a professora é maravilhosa, eu ja fui aluna. Tudo isso é uma bobagem, ela foi umas das melhores professora! Tudo mundo sabe que isso aí é mentira do menino. — Alessandra, ex-aluna da Roseli
Eu acho uma bobeira tudo isso q esse magno ae está fazendo, parece q ñ tem coisa pra fazer além de critica uma professora q é maravilhosa q nem a ela… TUDO Q ELA FAZ É REFLEXÃOZINHA APENAS DE 5 MINUTINHOS. GOSTO PRA CARAMBA DAS REFLEXÃO. — Felipe Evaristo 2ºE
Eu estudei com essa professora dez da 5º serie, ela não lê a Bíblia mais sim usa um minuto de sua aula para fazer uma Oração. Ela não prega a sua religião mais sim faz uma reflexão de 1min em suas aulas que isso eu entendo que não faz mal a ninguém independente de sua religião. — Yuri Sena
Uaaaaaauuuuu! Vamos ao que interessa! O menino recebeu uma bolada de papel nas costas… Realmente isso indica claramente um caso se bullying. (rsrsr).Vamos crucificar essa professora, pois, afinal de contas nenhum professor de escola pública emite suas opiniões pessoais na sala de aula, seja ateu ou pagodeiro. (kkkkk). — Elmo Pires da Silva
É muita sacanagem com a professora, sou aluna da escola e é a primeira vez que acontece isso. Uma excelente professora Roseli é muito queria pelos professores e alunos da escola . — Leticia Soares
Um rapaz de uma religião afro-brasileira falou, e a mídia e o governo (no caso, também o governo imoral do PSDB em São Paulo) imediatamente se colocaram na postura de atirar primeiro e fazer perguntas depois. A palavra dos outros alunos não teve valor.
A professora não pregava Bíblia e nem pregava sua igreja. Apenas fazia uma reflexão de encorajamento espiritual — e tudo o que toque no nome de Cristo incomoda adeptos da bruxaria.
E se fosse o contrário? Se a professora emitisse opiniões pessoais a favor da bruxaria, a mídia a massacraria porque um estudante cristão se sentiu incomodado, sendo o único cristão numa sala de aula onde a maioria vem da bruxaria?
Aliás, no caso das religiões afro-brasileiras, os livros didáticos e instruções governamentais requerem que os professores toquem no assunto da “cultura” das religiões afro-brasileiras de forma positiva.
Os professores também recebem ordem de pregar o “evangelho gay”, numa enxurrada de lições sobre a suposta normalidade da homossexualidade.
Tente criticar essa pregação estatal oficial em favor da “cultura” da bruxaria ou do gayzismo, e a mídia, o governo e os apoiadores dessa pregação se juntarão para condenar você a um linchamento moral.
No meio dessa selva de imposição estatal da bruxaria e gayzismo, uma professora indefesa apenas usa sua voz para falar do consolo de Cristo, e o inferno se levanta.
Os outros cristãos, em vez de ficarem do lado dela em apoio, se limitam a copiar e repetir o comportamento selvagem e animalesco da imprensa.
A professora poderia ter usado sua voz para falar o que a mídia e o governo querem ouvir: combate à “homofobia”, as maravilhas da sodomia, etc. Ela poderia também exaltar a “cultura” do candomblé. E certamente ela só receberia elogios, e até condecorações. Mas ela preferiu falar do consolo de Cristo.
O testemunho cristão é a vida do cristão. Quando o cristão silencia seu testemunho por medo da mídia e Estado, sua vida morre espiritualmente.
Durante séculos, milhões de cristãos foram martirizados por darem bom testemunho de Cristo. Eles perderam a vida, principalmente nas mãos do Estado.
Ainda não chegamos a esse ponto no Brasil. Mas a mídia e o governo, ambos fanaticamente pró-aborto e pró-homossexualismo, já estão ensaiando passos nessa direção. Eles, juntamente com organizações de religiões afro-brasileiras (amplamente apoiadas pelo Estado), estão prontos para crucificar a reputação e a carreira da professora cristã.
INF. G+
Prisão de pastor gera polêmica no Vietnã
O pastor cristão Nguyen Cong Chinh é líder de uma igreja doméstica no Vietnã. No entanto, a igreja dele não era registrada junto ao governo e, por isso, ele foi preso e condenado a 11 anos de prisão, sob a acusacão de “perturbar a unidade nacional”
O julgamento foi realizado na província de Gia Lia e deixou muitas pessoas pensativas sobre a coexistência da fé e do comunismo no Vietnã. O caso do pastor Chinh, que admitiu estar liderando a Igreja Menonita do Planalto Central, deixou os cristãos temerosos, com medo de que isso se torne comum num futuro próximo.
“Onze anos de prisão porque ele não registrou uma igreja que não estava prejudicando ninguém? Estou chocada”, disse uma cristã que vive em Hanói e frequentava as reuniões que aconteciam sob a liderança do pastor Chinh.
“Eles sempre falavam bem do pastor, por isso é contraditório o prenderem e o condenarem a tantos anos de prisão por causa de sua fé”, acrescentou a cristã.
Chinh foi preso em abril de 2011 e também condenado por fazer a distribuição de panfletos antigoverno que estariam “seduzindo as minorias étnicas rebeldes”, disse o relatório.
No Vietnã, que é um Estado comunista, todas as igrejas devem ser registradas pelo governo, um sistema que é extremamente criticado por grupos de direitos humanos em todo o mundo.
“A atmosfera geral para a liberdade religiosa no Vietnã é hostil”, disse John Sifton, diretor na Ásia da Agência de Direitos Humanos (HRW). Ele classificou o registro obrigatório de grupos religiosos e organizações como “um processo profundamente burocrático e crivado de armadilhas”.
O caso do pastor Chinh traz à tona a estranha relação entre a religião e a política no Vietnã. Analistas políticos dizem que, enquanto o sistema está se abrindo paulatinamente, os responsáveis por instituições religiosas devem estar prontos para obedecer às leis e regulamentos.
Por enquanto, a comunidade cristã vai ter que esperar a libertação do pastor Chinh, isso é, se ainda houver a possibilidade dele receber clemência do Estado. “Eu realmente espero que isso aconteça, porque ele é um bom homem”, disse um cristão.
Pedidos de oração
•Ore para que haja um novo julgamento do caso e pela liberdade do pastor Chinh.
•Peça a Deus que fortaleça a Igreja liderada pelo pastor Chinh para que não desanimem diante dessa difícil situação.
•Ore pelas igrejas em países comunistas que são privadas de exercer seu direito de liberdade de culto.
Fonte: Missão Portas Abertas
O julgamento foi realizado na província de Gia Lia e deixou muitas pessoas pensativas sobre a coexistência da fé e do comunismo no Vietnã. O caso do pastor Chinh, que admitiu estar liderando a Igreja Menonita do Planalto Central, deixou os cristãos temerosos, com medo de que isso se torne comum num futuro próximo.
“Onze anos de prisão porque ele não registrou uma igreja que não estava prejudicando ninguém? Estou chocada”, disse uma cristã que vive em Hanói e frequentava as reuniões que aconteciam sob a liderança do pastor Chinh.
“Eles sempre falavam bem do pastor, por isso é contraditório o prenderem e o condenarem a tantos anos de prisão por causa de sua fé”, acrescentou a cristã.
Chinh foi preso em abril de 2011 e também condenado por fazer a distribuição de panfletos antigoverno que estariam “seduzindo as minorias étnicas rebeldes”, disse o relatório.
No Vietnã, que é um Estado comunista, todas as igrejas devem ser registradas pelo governo, um sistema que é extremamente criticado por grupos de direitos humanos em todo o mundo.
“A atmosfera geral para a liberdade religiosa no Vietnã é hostil”, disse John Sifton, diretor na Ásia da Agência de Direitos Humanos (HRW). Ele classificou o registro obrigatório de grupos religiosos e organizações como “um processo profundamente burocrático e crivado de armadilhas”.
O caso do pastor Chinh traz à tona a estranha relação entre a religião e a política no Vietnã. Analistas políticos dizem que, enquanto o sistema está se abrindo paulatinamente, os responsáveis por instituições religiosas devem estar prontos para obedecer às leis e regulamentos.
Por enquanto, a comunidade cristã vai ter que esperar a libertação do pastor Chinh, isso é, se ainda houver a possibilidade dele receber clemência do Estado. “Eu realmente espero que isso aconteça, porque ele é um bom homem”, disse um cristão.
Pedidos de oração
•Ore para que haja um novo julgamento do caso e pela liberdade do pastor Chinh.
•Peça a Deus que fortaleça a Igreja liderada pelo pastor Chinh para que não desanimem diante dessa difícil situação.
•Ore pelas igrejas em países comunistas que são privadas de exercer seu direito de liberdade de culto.
Fonte: Missão Portas Abertas
Igreja Assembleia de Deus, no Distrito Federal, pega fogo
Combate às chamas começou às 16h40 deste domingo, diz Corpo de Bombeiros. Informações dos bombeiros indicam que não houve vítimas do incêndio.
A igreja Assembleia de Deus de Sobradinho, no Distrito Federal, foi tomada pelo fogo na tarde deste domingo (1º). De acordo com os bombeiros, o incêndio, de proporção média, foi controlado às 17h30, momento em que era realizado o rescaldo do fogo.
Os bombeiros afirmam que não há vítimas do incêndio. Na página da igreja da internet, os cultos de domingo estão marcados para as 18h.
As chamas começaram a ser combatidas às 16h40. Seis viaturas da corporação estavam no local às 17h, que fica na quadra 12 de Sobradinho. No mesmo horário, reforço havia sido solicitado.
Após o controle do fogo, os bombeiros realizavam uma vistoria para tentar identificar a causa do incêndio.
Fonte: G1
A igreja Assembleia de Deus de Sobradinho, no Distrito Federal, foi tomada pelo fogo na tarde deste domingo (1º). De acordo com os bombeiros, o incêndio, de proporção média, foi controlado às 17h30, momento em que era realizado o rescaldo do fogo.
Os bombeiros afirmam que não há vítimas do incêndio. Na página da igreja da internet, os cultos de domingo estão marcados para as 18h.
As chamas começaram a ser combatidas às 16h40. Seis viaturas da corporação estavam no local às 17h, que fica na quadra 12 de Sobradinho. No mesmo horário, reforço havia sido solicitado.
Após o controle do fogo, os bombeiros realizavam uma vistoria para tentar identificar a causa do incêndio.
Fonte: G1
Igreja descobre o potencial de ferramentas virtuais para pregação do Evangelho
A informática é hoje usada na evangelização, na edificação e na comunhão entre crentes do mundo inteiro. É um tremendo campo missionário, ainda praticamente inexplorado pelos crentes.
Já lá se vão uns 15 anos da consolidação da internet como meio de comunicação, interação e informação. O advento do universo virtual, primeiro através dos computadores pessoais e, ultimamente, por meio de notebooks, iPads, tablets e muitas outras maravilhas tecnológicas, mudou definitivamente a humanidade, numa mudança que pode ser comparada, em abrangência e efeitos, à Revolução Industrial do século 18. Presente em todos os segmentos sociais e em praticamente todas as atividades humanas, a informatização já superou antigas barreiras e temores de pessoas mais conservadoras, que temiam a substituição do ser humano pela máquina. Isso porque, incorporada definitivamente à sociedade contemporânea, a internet é hoje parte essencial do aparato de qualquer pessoa, seja no ambiente de trabalho, no lazer, nas relações sociais, e, por que não dizer, na vida espiritual. Um dos últimos segmentos a render-se aos encantos da grande rede, a Igreja já não vê mais no computador uma ferramenta do anticristo. Ao contrário – em meio a uma geração que já nasceu plugada, a informática é hoje usada na evangelização, na edificação e na comunhão entre crentes do mundo inteiro. É um tremendo campo missionário, ainda praticamente inexplorado pelos crentes.
Com a presença cada vez maior de internautas on line (quase 75 milhões de brasileiros fazem uso regular da grande rede, segundo o instituto Ibope Nielsen), a web já é um dos espaços mais frequentados pelas pessoas, que ali se comunicam umas com as outras, trabalham, estudam, se distrem, programam a agenda e fazem compras. Grandes redes sociais, como o Facebook e o Orkut, já têm mais pessoas como membros do que a população de muitos países. Além disso, a vida virtual ganha cada vez mais horas do cotidiano do homem moderno. O Brasil, por exemplo, é a nação onde o internauta passa mais tempo conectado – uma média de 19 horas e meia por mês, segundo o Ibope Inteligense. Diante de números tão expressivos, a Igreja desistiu de demonizar a web e passou a usar suas múltiplas possibilidades para exercer atividades que lhe são essenciais, como a evangelização, o ensino bíblico, a comunhão e até a oração. Das simples mensagens por e-mail com conteúdo cristão, os crentes passaram a propagar sua fé nos chats e nas radiowebs, sem falar nos microblogs, na transmissão de cultos em tempo real e nos aconselhamentos virtuais. É o Reino de Deus tornando-se acessível a um simples clique de mouse!
Entre os grupos religiosos que exploram a web, os evangélicos estão entre os pioneiros, ao menos no Brasil. Segundo pesquisas realizadas pelo antropólogo Airton Jungblut, professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, entre os chats de conteúdo religioso, os evangélicos são os mais procurados. Na sua tese de doutorado Nos chats do Senhor, o estudioso mensura diversas características do comportamento religioso na net, mapeando o interesse tanto de discutir questões relativas a fé como de converter outros às suas doutrinas. “As razões históricas para esse movimento é que os evangélicos sempre fizeram um uso mais eficiente dos meios de comunicação de massa”, avalia Jungblut. “No passado, o uso da imprensa pelos protestantes foi fundamental para o seu crescimento. Além disso, a forte prática em busca de conversões faz com que se usem de todos os recursos possíveis para divulgar seus pontos de fé.”
Uma das características descobertas na pesquisa do professor é que essas ações na internet se davam muito mais de forma individual do que institucionalmente. Dois comportamentos que diferem aqueles militantes da fé que estavam nos chats das lideranças religiosas que buscavam se inserir na web foram identificados. “Um grupo de internautas usava a ferramenta para criar espaços de sociabilidade entre evangélicos, um uso não propriamente religioso. Por outro lado, havia aqueles que tentavam fazer da web uma extensão da igreja, reproduzindo algumas rotinas, como estudos bíblicos”, cita o professor.
BONDE DA HISTÓRIA
Navegar na grande rede em busca de almas e de crescimento espiritual, sem necessidade de um templo físico ou mesmo de sair de casa, pode parecer perigoso para uma crença fortemente baseada na comunhão como é a evangélica. Contudo, é inegável a eficiência dos modernos recursos tecnológicos como forma de comunicar o Evangelho – e isso está totalmente de acordo com a tradição protestante desde os tempos essencialmente analógicos. “Se estudarmos os movimentos religiosos cristãos, eles sempre valorizaram todas as formas de comunicação disponíveis no seu tempo”, destaca a jornalista e doutora em ciências da comunicação Magali do Nascimento Cunha, da Faculdade Metodista de São Paulo (Umesp). Crente metodista, ela destaca que, além das facilidades proporcionadas pela web, o baixo custo, sobretudo em comparação com mídias muito usadas pelas igrejas, como rádio e TV, faz da internet um recurso que não pode ser desprezado.
Agências missionárias e entidades cristãs não querem perder o bonde da história e já fazem do computador parte importante de seu trabalho. Diversos espaços na web para divulgação de material como textos, vídeos e cursos têm surgido, oferecendo ao internauta canais virtuais dos mais diversificados. No ano passado, a Junta de Missões Nacionais (JMN), órgão da Convenção Batista Brasileira, lançou todo o seu material de divulgação anual na internet e realizou a campanha “Vamos invadir o You Tube”, convidando os crentes a postarem vídeos evangelísticos na rede. O site foi fundado há seis anos, e a JMN também usa o Twitter, tanto para levar mensagens como para transmitir eventos relevantes. Mais recentemente, a agência entrou no Facebook com o projeto MIT (“Minuto que impacta e transforma”). “Milhares de pessoas já aderiram”, informa o pastor Marcos Azevedo, coordenador regional da JMN em Pernambuco. “A campanha tem como objetivo principal levar o povo de Deus a orar pela evangelização do Brasil”. Funciona assim: todas as segundas-feiras, os participantes separam um minuto – um minutinho, apenas – para orar, sempre ao meio-dia.
De acordo com Azevedo, o MIT também pode ser realizado em outros dias e horários, já que o que importa mesmo é ressaltar a importância da oração. Outra instituição que está se lançando na rede é a Junta de Missões Mundiais da CBB. Além do site institucional, que dispõe de informações sobre os missionários e os campos em que eles atuam, além de documentários, a entidade já está no Facebook através da JMM Jovem. Segundo o missionário Cláudio Elivan, a inserção na rede social é mantida por um grupo de colaboradores de várias regiões. Um dos principais objetivos é trabalhar a consciência da vocação entre a juventude. “Entendemos que o conhecimento coletivo é muito mais rico. Nascemos há pouco tempo, mas temos um número crescente de pessoas que curtem nossa página, nos seguem no twitter e se cadastram no nosso site”, garante Elivan. O Facebook da JMM Jovem é atualizado de segunda a sexta por um grupo de 25 redatores, que integram uma equipe on line de cerca de sessenta pessoas que, segundo Elivan, contribuem na construção de conhecimento, planejamento das ações, marketing, produção de vídeos, organização das viagens e produção de manuais, entre outras atividades.
Conhecida por sua criatividade e postura de vanguarda, a agência Jovens com Uma Missão (Jocum) não poderia estar de fora dessa descoberta ainda recente da potencialidade espiritual da internet. A regional de São Paulo da missão usa a web para despertar a visão missionária e mobilizar crentes e igrejas. Além de investir nos sites, a organização está no Twitter, com um perfil com mais de dois mil seguidores, e no Facebook, com cerca de três mil – números que, evidentemente, não param de crescer. “Não temos ainda um uso evangelístico da internet. Nossa comunicação é voltada para a conscientização da Igreja”, aponta André Rocha, relações públicas da Jocum Sampa.
Além de se constituir em um ponto de notícias do campo missionário, a web tem sido utilizada pelas organizações que trabalham com missões para divulgação de motivos de oração, criando uma grande rede de intercessores, e também para distribuir os produtos dessas organizações nas lojas virtuais. Sites como o da missão Portas Abertas ou da JMM expõem diariamente assuntos que dizem respeito às suas atividades. Os cuidados, porém, são redobrados para não expor os missionários que atuam em países ou regiões onde há perseguição religiosa. Esta é a razão, inclusive, porque tais organizações constantemente instruem os internautas a não postarem fotos ou nomes de alguns missionários. É através da internet que Portas Abertas também dá visibilidade à situação de obreiros que têm a vida ameaçada por pregar o Evangelho. Recentemente, o caso do pastor iraniano Youcef Nadarkhani – condenado à morte por um tribunal islâmico de seu país – repercutiu em todo o mundo, gerando um forte movimento internacional por sua libertação.
BLOGOSFERA GOSPEL
“Assim como a imprensa de Guttemberg democratizou o conhecimento pelo livro impresso, a internet está fazendo o mesmo, em uma escala muito maior, com as páginas virtuais”, afirma o blogueiro João Cruzue, presbítero da Assembleia de Deus. Os blogs – para quem ainda não sabe, uma espécie de diário, em que as mensagens e textos, chamados posts, são veiculados em ordem cronológica – são outra possibilidade que começa a ser usada de maneira intensa pelos crentes. Somente a União dos Blogueiros Evangélicos (UBE) possui cerca de 15 mil blogs filiados. Além de gratuita, uma das vantagens dessa ferramenta é a democratização da palavra. Assim, não são apenas pastores ou líderes de renome que expõem suas mensagens na rede. Qualquer crente com uma ideia na cabeça e um computador à mão, de qualquer origem ou tendência, pode fazer o mesmo, ajudando a rechear ainda mais a já incomensurável blogosfera.
Segundo Cruzue, esses diários virtuais são o primeiro degrau para a publicação de conteúdo cristão na internet, e o que os distingue é a originalidade dos seus donos. Para contribuir na formação dos blogueiros evangélicos, ele fundou a Academia dos Blogueiros Cristãos. Ali, alguns tutoriais criados por ele mesmo ensinam como criar e manter um blog, tudo de forma gratuita. Outra iniciativa do presbítero foi a Associação de Blogueiros Evangélicos, que tem o objetivo de divulgar uma ideologia: a de que o Evangelho deve, sim, ser divulgado na internet, mas com qualidade. “Há gente blogando qualquer coisa”, critica. Na sua opinião, os formadores de opinião, hoje, não são os cristãos – mas isso pode ser mudado, e a web é um bom caminho.”Vislumbro que, do meio da quantidade, surgirá a qualidade. E, para ter qualidade, é preciso compartilhar conhecimento em tecnologia de publicação de conteúdo”, defende.
Na opinião do pastor Carlos Roberto Cavalcanti, que é pesquisador do Instituto Cultural de Pernambuco, blogueiro e autor de diversos livros, a blogosfera tem sido um ambiente fértil para o ressurgimento de discussões teológicas de grande relevância para a Igreja atual – sobretudo nestes tempos em que a Igreja, como instituição, anda no foco da insatisfação de muitos cristãos. “Os jovens que não conseguem expor suas opiniões na igreja estão na internet, dando publicidade às suas decepções. Por isso, estão surgindo na web discursos em busca das antigas doutrinas da graça, que estão na raiz da Igreja”. No entanto, adverte, o fato de não haver qualquer controle sobre o que é veiculado na internet – também chamada, e com razão, de “território livre” – exige critério de quem a usa. “A disseminação de heresias é uma preocupação. Parece até que essas coisas se espalham mais rápido. Mas as pessoas devem buscar aquilo que edifica e reter o que é bom.”
Outra realidade apontada por Cavalcanti é o custo dos e-books e a possibilidade de acesso a conteúdos raros e históricos. O teólogo explora bem essas duas vantagens. Em seu estudo sobre alguns textos bíblicos que tiveram seus sentidos corrompidos pela Igreja ao longo da História, ele está fazendo uso dos manuscritos mais antigos da Bíblia – que, para a alegria de pesquisadores e curiosos, estão disponíveis na net. Para facilitar o acesso de novos leitores às suas publicações, Cavalcanti disponibilizou todos os seus livros numa versão on line.
Tanto nos blogs como nos vídeos e redes sociais, uma verdade parece se consolidar na web: as iniciativas de caráter institucional não são tão bem sucedidas quanto aquelas movidas por ações individuais. De acordo com o escritor Valter Luís de Avellar, autor do livro Internet e espiritualidade – O despertar através das mensagens de e-mail, os temas que despertam menos interesse nas caixas de postagem dos internautas são justamente as de conteúdo religioso, apreciadas apenas por 7,2% das pessoas que entrevistou. Muitos sites de igrejas, lançados com alarde, estão estáticos na internet, como um templo vazio. Para Uziel Bezerra, pastor batista, as igrejas precisam lançar mais conteúdos na rede, valorizando os estudos bíblicos de qualidade e a transmissão ao vivo dos cultos. Fazendo uma comparação com o mundo de antes da internet, Uziel lembra que, hoje, o primeiro lugar onde as pessoas vão buscar informação é no Google. “Em outros tempos, em caso de dúvida, se perguntava a um professor ou líder espiritual. Hoje, a pessoa simplesmente entra na internet e pesquisa. Ainda não temos um banco de dados eficaz, apesar de haver muita coisa sobre questões bíblicas ou doutrinárias”, aponta .
Entre as suas atividades ministeriais diárias, o pastor Uziel separa ao menos uma hora por dia para realizar aconselhamentos pela internet. No passado, muitas igrejas investiram num formato parecido, mas através do telefone, que tinha um custo elevado. “A internet se transformou naquilo que alguns teóricos chamam de aldeia global. Dentro do conceito de interatividade, temos uma quantidade enorme de pessoas on line, em busca de desenvolver relacionamentos”, comenta. “Jesus ministraria a essas pessoas. Então, invisto tempo para aconselhar e orientar pessoas através de chats ou do Twitter. Essa é uma área ainda carente na internet”, aponta.
QUALIFICAÇÃO
Outra área das modernas tecnologias de comunicação que vem conquistando adeptos entre os evangélicos são as radiowebs. Além do baixo custo, esse tipo de mídia tem a vantagem da praticidade. Segundo o diretor da Gospel Rádio Web, Emanuel Farias, não é possível mensurar a quantidade dessas emissoras evangélicas on line, que crescem a cada dia pela facilidade de criá-las. Só na lista do portal Rádios, que abriga milhares de canais de TVs e rádios que estão na rede, há nada menos que 818 radiowebs na categoria “gospel/evangélicas”. “Qualquer pessoa com um bom computador noções mínimas de áudio e internet consegue fazer uma excelente transmissão”, comenta. Outra vantagem desse tipo de mídia é a interatividade. “Existem web rádios que fazem transmissão on demand, ou seja, através de áudio gravado que fica à disposição no site”, diz o especialista.
Em um mundo onde barreiras religiosas continuam sendo erguidas, dificultando a livre pregação da Palavra de Deus a quem queira ouvi-la, mídias como essa, que podem ser acessadas mesmo em um esconderijo, são mais que bem vindas. “Uma das muitas missões das radiowebs é simplesmente fazer com que o Evangelho seja divulgado. As igrejas poderiam fazer com que a visitação e o conhecimento das rádios aumentassem”, defende. Para isso, emenda, bastaria que se integrassem mais ao mundo virtual. O diretor da Gospel Rádio Web entende que a atuação dessas micro-emissoras poderia ser potencializado com o reconhecimento das igrejas e a integração das instituições religiosas, “inclusive para a qualificação da programação”.
No entender do cientista da computação Thiago Ferreira, tal investimento da Igreja no mundo virtual já e faz mais do que necessário. Crente batista, ele defende a excelência também nessa parte de obra de Deus: “Como qualquer outro serviço, para funcionar de fato, é preciso que se faça bem feito e que os conteúdos sejam atualizados com frequência”. Mais do que outras revoluções, a digital requer agilidade de seus protagonistas – ainda mais porque, nesta seara virtual, os ceifeiros podem ser muitos.
Seara virtual
O Brasil é o 5º país com o maior número de conexões à internet
Quase 75 milhões de brasileiros são internautas
63% dos internautas brasileiros têm idades entre 15 e 35 anos
No Brasil, existem entre 20 mil e 30 mil blogueiros evangélicos
A União de Blogueiros Evangélicos tem cerca de 15 mil filiados
Fontes: Cristianismo Hoje, Ibope, F/Nazca e Quest Inteligência de Mercado
Já lá se vão uns 15 anos da consolidação da internet como meio de comunicação, interação e informação. O advento do universo virtual, primeiro através dos computadores pessoais e, ultimamente, por meio de notebooks, iPads, tablets e muitas outras maravilhas tecnológicas, mudou definitivamente a humanidade, numa mudança que pode ser comparada, em abrangência e efeitos, à Revolução Industrial do século 18. Presente em todos os segmentos sociais e em praticamente todas as atividades humanas, a informatização já superou antigas barreiras e temores de pessoas mais conservadoras, que temiam a substituição do ser humano pela máquina. Isso porque, incorporada definitivamente à sociedade contemporânea, a internet é hoje parte essencial do aparato de qualquer pessoa, seja no ambiente de trabalho, no lazer, nas relações sociais, e, por que não dizer, na vida espiritual. Um dos últimos segmentos a render-se aos encantos da grande rede, a Igreja já não vê mais no computador uma ferramenta do anticristo. Ao contrário – em meio a uma geração que já nasceu plugada, a informática é hoje usada na evangelização, na edificação e na comunhão entre crentes do mundo inteiro. É um tremendo campo missionário, ainda praticamente inexplorado pelos crentes.
Com a presença cada vez maior de internautas on line (quase 75 milhões de brasileiros fazem uso regular da grande rede, segundo o instituto Ibope Nielsen), a web já é um dos espaços mais frequentados pelas pessoas, que ali se comunicam umas com as outras, trabalham, estudam, se distrem, programam a agenda e fazem compras. Grandes redes sociais, como o Facebook e o Orkut, já têm mais pessoas como membros do que a população de muitos países. Além disso, a vida virtual ganha cada vez mais horas do cotidiano do homem moderno. O Brasil, por exemplo, é a nação onde o internauta passa mais tempo conectado – uma média de 19 horas e meia por mês, segundo o Ibope Inteligense. Diante de números tão expressivos, a Igreja desistiu de demonizar a web e passou a usar suas múltiplas possibilidades para exercer atividades que lhe são essenciais, como a evangelização, o ensino bíblico, a comunhão e até a oração. Das simples mensagens por e-mail com conteúdo cristão, os crentes passaram a propagar sua fé nos chats e nas radiowebs, sem falar nos microblogs, na transmissão de cultos em tempo real e nos aconselhamentos virtuais. É o Reino de Deus tornando-se acessível a um simples clique de mouse!
Entre os grupos religiosos que exploram a web, os evangélicos estão entre os pioneiros, ao menos no Brasil. Segundo pesquisas realizadas pelo antropólogo Airton Jungblut, professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, entre os chats de conteúdo religioso, os evangélicos são os mais procurados. Na sua tese de doutorado Nos chats do Senhor, o estudioso mensura diversas características do comportamento religioso na net, mapeando o interesse tanto de discutir questões relativas a fé como de converter outros às suas doutrinas. “As razões históricas para esse movimento é que os evangélicos sempre fizeram um uso mais eficiente dos meios de comunicação de massa”, avalia Jungblut. “No passado, o uso da imprensa pelos protestantes foi fundamental para o seu crescimento. Além disso, a forte prática em busca de conversões faz com que se usem de todos os recursos possíveis para divulgar seus pontos de fé.”
Uma das características descobertas na pesquisa do professor é que essas ações na internet se davam muito mais de forma individual do que institucionalmente. Dois comportamentos que diferem aqueles militantes da fé que estavam nos chats das lideranças religiosas que buscavam se inserir na web foram identificados. “Um grupo de internautas usava a ferramenta para criar espaços de sociabilidade entre evangélicos, um uso não propriamente religioso. Por outro lado, havia aqueles que tentavam fazer da web uma extensão da igreja, reproduzindo algumas rotinas, como estudos bíblicos”, cita o professor.
BONDE DA HISTÓRIA
Navegar na grande rede em busca de almas e de crescimento espiritual, sem necessidade de um templo físico ou mesmo de sair de casa, pode parecer perigoso para uma crença fortemente baseada na comunhão como é a evangélica. Contudo, é inegável a eficiência dos modernos recursos tecnológicos como forma de comunicar o Evangelho – e isso está totalmente de acordo com a tradição protestante desde os tempos essencialmente analógicos. “Se estudarmos os movimentos religiosos cristãos, eles sempre valorizaram todas as formas de comunicação disponíveis no seu tempo”, destaca a jornalista e doutora em ciências da comunicação Magali do Nascimento Cunha, da Faculdade Metodista de São Paulo (Umesp). Crente metodista, ela destaca que, além das facilidades proporcionadas pela web, o baixo custo, sobretudo em comparação com mídias muito usadas pelas igrejas, como rádio e TV, faz da internet um recurso que não pode ser desprezado.
Agências missionárias e entidades cristãs não querem perder o bonde da história e já fazem do computador parte importante de seu trabalho. Diversos espaços na web para divulgação de material como textos, vídeos e cursos têm surgido, oferecendo ao internauta canais virtuais dos mais diversificados. No ano passado, a Junta de Missões Nacionais (JMN), órgão da Convenção Batista Brasileira, lançou todo o seu material de divulgação anual na internet e realizou a campanha “Vamos invadir o You Tube”, convidando os crentes a postarem vídeos evangelísticos na rede. O site foi fundado há seis anos, e a JMN também usa o Twitter, tanto para levar mensagens como para transmitir eventos relevantes. Mais recentemente, a agência entrou no Facebook com o projeto MIT (“Minuto que impacta e transforma”). “Milhares de pessoas já aderiram”, informa o pastor Marcos Azevedo, coordenador regional da JMN em Pernambuco. “A campanha tem como objetivo principal levar o povo de Deus a orar pela evangelização do Brasil”. Funciona assim: todas as segundas-feiras, os participantes separam um minuto – um minutinho, apenas – para orar, sempre ao meio-dia.
De acordo com Azevedo, o MIT também pode ser realizado em outros dias e horários, já que o que importa mesmo é ressaltar a importância da oração. Outra instituição que está se lançando na rede é a Junta de Missões Mundiais da CBB. Além do site institucional, que dispõe de informações sobre os missionários e os campos em que eles atuam, além de documentários, a entidade já está no Facebook através da JMM Jovem. Segundo o missionário Cláudio Elivan, a inserção na rede social é mantida por um grupo de colaboradores de várias regiões. Um dos principais objetivos é trabalhar a consciência da vocação entre a juventude. “Entendemos que o conhecimento coletivo é muito mais rico. Nascemos há pouco tempo, mas temos um número crescente de pessoas que curtem nossa página, nos seguem no twitter e se cadastram no nosso site”, garante Elivan. O Facebook da JMM Jovem é atualizado de segunda a sexta por um grupo de 25 redatores, que integram uma equipe on line de cerca de sessenta pessoas que, segundo Elivan, contribuem na construção de conhecimento, planejamento das ações, marketing, produção de vídeos, organização das viagens e produção de manuais, entre outras atividades.
Conhecida por sua criatividade e postura de vanguarda, a agência Jovens com Uma Missão (Jocum) não poderia estar de fora dessa descoberta ainda recente da potencialidade espiritual da internet. A regional de São Paulo da missão usa a web para despertar a visão missionária e mobilizar crentes e igrejas. Além de investir nos sites, a organização está no Twitter, com um perfil com mais de dois mil seguidores, e no Facebook, com cerca de três mil – números que, evidentemente, não param de crescer. “Não temos ainda um uso evangelístico da internet. Nossa comunicação é voltada para a conscientização da Igreja”, aponta André Rocha, relações públicas da Jocum Sampa.
Além de se constituir em um ponto de notícias do campo missionário, a web tem sido utilizada pelas organizações que trabalham com missões para divulgação de motivos de oração, criando uma grande rede de intercessores, e também para distribuir os produtos dessas organizações nas lojas virtuais. Sites como o da missão Portas Abertas ou da JMM expõem diariamente assuntos que dizem respeito às suas atividades. Os cuidados, porém, são redobrados para não expor os missionários que atuam em países ou regiões onde há perseguição religiosa. Esta é a razão, inclusive, porque tais organizações constantemente instruem os internautas a não postarem fotos ou nomes de alguns missionários. É através da internet que Portas Abertas também dá visibilidade à situação de obreiros que têm a vida ameaçada por pregar o Evangelho. Recentemente, o caso do pastor iraniano Youcef Nadarkhani – condenado à morte por um tribunal islâmico de seu país – repercutiu em todo o mundo, gerando um forte movimento internacional por sua libertação.
BLOGOSFERA GOSPEL
“Assim como a imprensa de Guttemberg democratizou o conhecimento pelo livro impresso, a internet está fazendo o mesmo, em uma escala muito maior, com as páginas virtuais”, afirma o blogueiro João Cruzue, presbítero da Assembleia de Deus. Os blogs – para quem ainda não sabe, uma espécie de diário, em que as mensagens e textos, chamados posts, são veiculados em ordem cronológica – são outra possibilidade que começa a ser usada de maneira intensa pelos crentes. Somente a União dos Blogueiros Evangélicos (UBE) possui cerca de 15 mil blogs filiados. Além de gratuita, uma das vantagens dessa ferramenta é a democratização da palavra. Assim, não são apenas pastores ou líderes de renome que expõem suas mensagens na rede. Qualquer crente com uma ideia na cabeça e um computador à mão, de qualquer origem ou tendência, pode fazer o mesmo, ajudando a rechear ainda mais a já incomensurável blogosfera.
Segundo Cruzue, esses diários virtuais são o primeiro degrau para a publicação de conteúdo cristão na internet, e o que os distingue é a originalidade dos seus donos. Para contribuir na formação dos blogueiros evangélicos, ele fundou a Academia dos Blogueiros Cristãos. Ali, alguns tutoriais criados por ele mesmo ensinam como criar e manter um blog, tudo de forma gratuita. Outra iniciativa do presbítero foi a Associação de Blogueiros Evangélicos, que tem o objetivo de divulgar uma ideologia: a de que o Evangelho deve, sim, ser divulgado na internet, mas com qualidade. “Há gente blogando qualquer coisa”, critica. Na sua opinião, os formadores de opinião, hoje, não são os cristãos – mas isso pode ser mudado, e a web é um bom caminho.”Vislumbro que, do meio da quantidade, surgirá a qualidade. E, para ter qualidade, é preciso compartilhar conhecimento em tecnologia de publicação de conteúdo”, defende.
Na opinião do pastor Carlos Roberto Cavalcanti, que é pesquisador do Instituto Cultural de Pernambuco, blogueiro e autor de diversos livros, a blogosfera tem sido um ambiente fértil para o ressurgimento de discussões teológicas de grande relevância para a Igreja atual – sobretudo nestes tempos em que a Igreja, como instituição, anda no foco da insatisfação de muitos cristãos. “Os jovens que não conseguem expor suas opiniões na igreja estão na internet, dando publicidade às suas decepções. Por isso, estão surgindo na web discursos em busca das antigas doutrinas da graça, que estão na raiz da Igreja”. No entanto, adverte, o fato de não haver qualquer controle sobre o que é veiculado na internet – também chamada, e com razão, de “território livre” – exige critério de quem a usa. “A disseminação de heresias é uma preocupação. Parece até que essas coisas se espalham mais rápido. Mas as pessoas devem buscar aquilo que edifica e reter o que é bom.”
Outra realidade apontada por Cavalcanti é o custo dos e-books e a possibilidade de acesso a conteúdos raros e históricos. O teólogo explora bem essas duas vantagens. Em seu estudo sobre alguns textos bíblicos que tiveram seus sentidos corrompidos pela Igreja ao longo da História, ele está fazendo uso dos manuscritos mais antigos da Bíblia – que, para a alegria de pesquisadores e curiosos, estão disponíveis na net. Para facilitar o acesso de novos leitores às suas publicações, Cavalcanti disponibilizou todos os seus livros numa versão on line.
Tanto nos blogs como nos vídeos e redes sociais, uma verdade parece se consolidar na web: as iniciativas de caráter institucional não são tão bem sucedidas quanto aquelas movidas por ações individuais. De acordo com o escritor Valter Luís de Avellar, autor do livro Internet e espiritualidade – O despertar através das mensagens de e-mail, os temas que despertam menos interesse nas caixas de postagem dos internautas são justamente as de conteúdo religioso, apreciadas apenas por 7,2% das pessoas que entrevistou. Muitos sites de igrejas, lançados com alarde, estão estáticos na internet, como um templo vazio. Para Uziel Bezerra, pastor batista, as igrejas precisam lançar mais conteúdos na rede, valorizando os estudos bíblicos de qualidade e a transmissão ao vivo dos cultos. Fazendo uma comparação com o mundo de antes da internet, Uziel lembra que, hoje, o primeiro lugar onde as pessoas vão buscar informação é no Google. “Em outros tempos, em caso de dúvida, se perguntava a um professor ou líder espiritual. Hoje, a pessoa simplesmente entra na internet e pesquisa. Ainda não temos um banco de dados eficaz, apesar de haver muita coisa sobre questões bíblicas ou doutrinárias”, aponta .
Entre as suas atividades ministeriais diárias, o pastor Uziel separa ao menos uma hora por dia para realizar aconselhamentos pela internet. No passado, muitas igrejas investiram num formato parecido, mas através do telefone, que tinha um custo elevado. “A internet se transformou naquilo que alguns teóricos chamam de aldeia global. Dentro do conceito de interatividade, temos uma quantidade enorme de pessoas on line, em busca de desenvolver relacionamentos”, comenta. “Jesus ministraria a essas pessoas. Então, invisto tempo para aconselhar e orientar pessoas através de chats ou do Twitter. Essa é uma área ainda carente na internet”, aponta.
QUALIFICAÇÃO
Outra área das modernas tecnologias de comunicação que vem conquistando adeptos entre os evangélicos são as radiowebs. Além do baixo custo, esse tipo de mídia tem a vantagem da praticidade. Segundo o diretor da Gospel Rádio Web, Emanuel Farias, não é possível mensurar a quantidade dessas emissoras evangélicas on line, que crescem a cada dia pela facilidade de criá-las. Só na lista do portal Rádios, que abriga milhares de canais de TVs e rádios que estão na rede, há nada menos que 818 radiowebs na categoria “gospel/evangélicas”. “Qualquer pessoa com um bom computador noções mínimas de áudio e internet consegue fazer uma excelente transmissão”, comenta. Outra vantagem desse tipo de mídia é a interatividade. “Existem web rádios que fazem transmissão on demand, ou seja, através de áudio gravado que fica à disposição no site”, diz o especialista.
Em um mundo onde barreiras religiosas continuam sendo erguidas, dificultando a livre pregação da Palavra de Deus a quem queira ouvi-la, mídias como essa, que podem ser acessadas mesmo em um esconderijo, são mais que bem vindas. “Uma das muitas missões das radiowebs é simplesmente fazer com que o Evangelho seja divulgado. As igrejas poderiam fazer com que a visitação e o conhecimento das rádios aumentassem”, defende. Para isso, emenda, bastaria que se integrassem mais ao mundo virtual. O diretor da Gospel Rádio Web entende que a atuação dessas micro-emissoras poderia ser potencializado com o reconhecimento das igrejas e a integração das instituições religiosas, “inclusive para a qualificação da programação”.
No entender do cientista da computação Thiago Ferreira, tal investimento da Igreja no mundo virtual já e faz mais do que necessário. Crente batista, ele defende a excelência também nessa parte de obra de Deus: “Como qualquer outro serviço, para funcionar de fato, é preciso que se faça bem feito e que os conteúdos sejam atualizados com frequência”. Mais do que outras revoluções, a digital requer agilidade de seus protagonistas – ainda mais porque, nesta seara virtual, os ceifeiros podem ser muitos.
Seara virtual
O Brasil é o 5º país com o maior número de conexões à internet
Quase 75 milhões de brasileiros são internautas
63% dos internautas brasileiros têm idades entre 15 e 35 anos
No Brasil, existem entre 20 mil e 30 mil blogueiros evangélicos
A União de Blogueiros Evangélicos tem cerca de 15 mil filiados
Fontes: Cristianismo Hoje, Ibope, F/Nazca e Quest Inteligência de Mercado
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