AUTOR
O autor é identificado em 1.1 como Zacarias, filho de Berequias, filho de Ido. Seu nome significa “Jeová se lembra”. Assim como Jeremias e Ezequiel, Zacarias não era apenas profeta (1.1), mas também sacerdote. Nasceu na Babilônia e estava entre os que voltaram a Judá em 538 a.C. sob a liderança de Zorobabel e Josué. Ido, avô de Zacarias, também é mencionado entre os que voltaram (Ne 12.4).
Esdras identifica Zacarias como filho de Ido (5.1; 6.14). Neste caso a palavra “filho” foi usada para designar Zacarias como descendente de Ido. A frequência com que o nome “Zacarias” aparece no Antigo Testamento é muito grande, 32 indivíduos possuem esse nome, isso causa confusão. Por exemplo, Zacarias, filho de Berequias não deve ser confundido com Zacarias, filho de Jeberequias (Is 8.2).
Segundo Neemias, o avô de Zacarias, Ido, retornou do cativeiro babilônico com Zorobabel e Josué (Ne 12.4). Em outra passagem, Neemias coloca Zacarias no topo da família sacerdotal de Ido (Ne 12.16). Isso comprova que Zacarias era membro da tribo de Levi e ministrou em Jerusalém como sacerdote e profeta.
Zacarias principiou sua missão de profeta cerca de dois meses depois de Ageu; continuou a profetizar durante dois anos (7.1). Sua pouca idade (2.4) no inicio do ministério deixa aberta a possibilidade de ter continuado a ministrar mesmo durante parte do reinado de Artaxerxes (465-424 a.C.).
A maior probabilidade é que Zacarias tenha escrito todo o livro que leva seu nome. Alguns estudiosos no entanto duvidam que tenha sido ele o autor dos capítulos de 9 a 14, e para isso citam diferenças de estilo e outras características de composição, bem como o fornecimento de referências históricas e cronológicas que alegadamente indiquem outra data e autor que não o dos capítulos de 1 a 8. Todas essas objeções podem, no entanto, ser explicadas de outras maneiras satisfatórias, de modo que não há nenhuma razão plausível para questionar a unidade do livro. Embora se deva reconhecer as diferenças, a similaridade entre as duas partes do livro parecem indicar a unidade de sua origem. Atribuir a segunda parte a tempos macedônicos por causa da referência à Grécia, em 9.13, é supor que Zacarias, como um verdadeiro profeta de Deus a quem as coisas futuras eram reveladas, não poderia ter previsto a futura proeminência da Grécia. Além disso, Zacarias era muito jovem quando começou seu ministério em 520 a.C., pode muito bem ter vivido o bastante para testemunhar as importantes vitórias dos gregos sobre os persas, em 490 e 480 a.C.
Ageu e Zacarias foram profetas pré-exílicos complementares. Zacarias era o mais novo e começou a profetizar cerca de dois meses depois do breve ministério de Ageu. Enquanto Ageu chamou o povo para construir o templo de Deus, Zacarias convocou a comunidade ao arrependimento e à renovação espiritual. Sua tarefa era preparar o povo para a adoração e o serviço adequado no templo.
CONTEXTO
Quando Zacarias escreve suas profecias, Judá ainda é um remanescente, Jerusalém continua longe ser restaurada, e as nações gentias ao redor estão descansadas (1.14-16). Zacarias, profeta jovem permaneceu ao lado do idoso Ageu, deu ânimo aos filhos de Israel para construírem o templo e advertiu-os a não decepcionarem Deus, como seus pais haviam feito. Descreveu o amor de Deus para com seu povo. Reavivou-lhes a esperança, pintando em cores vivas o tempo de perpétua benção que viria a Israel no futuro distante. Os judeus, outrora nação poderosa como Deus tinha planejado, eram agora um lastimável e insignificante remanescente, habitando na terra prometida apenas por cortesia de um dominador estrangeiro, já que mesmo estando em Jerusalém, continuavam escravos dos persas. Tanto Ageu como Zacarias procuravam dizer ao povo que isso não seria sempre assim. Um dia, o Messias chegaria, e o povo escolhido de Deus atingiria o poder.
O contexto da profecia de Zacarias, como a de Ageu, foi o reinado de Dario I, rei da Pérsia (521-486 a.C.). Apesar do retorno dos judeus do cativeiro babilônico, havia poucas constatações do programa de restauração da aliança que Javé prometera a Jerusalém (Jr 30 – 33 e Ez 36 – 39). O egoísmo enfraqueceu o espírito comunitário e, de forma geral, o período foi melancólico e sombrio. Na verdade, apenas uma pequena porcentagem dos exilados voltou para Judá, e os muros da cidade continuavam em ruínas, o templo de Deus ainda era um monte de entulho e as nações vizinhas continuavam a atormentar os líderes de Jerusalém e a se opor aos esforços tímidos de melhorar a situação desanimadora que se encontrava a maioria dos judeus.
Em resposta a toda essa angústia, Deus levantou duas vozes proféticas para iniciar o programa de reconstrução física e de renovação espiritual de Jerusalém. Ageu foi chamado para exortar e desafiar a comunidade a reconstruir o templo. Profetizou por apenas quatro meses no ano de 520 a.C.. No entanto o povo atendeu sua mensagem e deu início a obra (Ag 2.12-15). Zacarias complementou a mensagem de Ageu no intuito de convocar o povo para o reavivamento espiritual (1.3-6; 7.8-14). Seu ministério começou apenas dois meses após o de Ageu, e sua última mensagem datada foi pronunciada em 518 a.C. Portanto, o ministério de Zacarias em Jerusalém durou provavelmente mais de dois anos. A referencia a Ageu e Zacarias, em Esdras 5.2, sugere seu apoio e incentivo contínuos até o templo estar completo e dedicado à adoração de Javé com a celebração da Páscoa em 515 a.C, (Ed 6.13-22).
CARACTERÍSTICAS E TEMAS
Zacarias contém uma variedade de formas literárias. As visões da primeira parte são semelhantes às visões de Ezequiel e de Daniel. No capítulo 14, uma batalha final contra Jerusalém é descrita em que Deus surge como guerreiro vitorioso para salvar o povo de seus inimigos. De forma semelhante, as visões dos cavaleiros (1.7-11), dos quatro carros (6.1-8) e da mulher dentro do cesto (5.5-11) também podem ser consideradas apocalípticas.
O livro é principalmente uma mistura de exortações (1.2-6), visões proféticas (1.7-21; 6.1-8) e sentenças de condenação e salvação (caps. 9 – 14). Quando a seção apocalíptica é lida junto com as sentenças de salvação ou livramento, torna-se óbvio que a tônica dominante do livro é o incentivo, por tratar do futuro glorioso que aguarda o povo de Deus.
O que auxilia enormemente nossa compreensão dos ensinamentos de Zacarias é reconhecer que o profeta retrata o futuro em rápidas imagens que não são colocadas em sequencias específicas. Ao lermos uma passagem, vemos apenas o que está acontecendo naquela imagem, e não como esta se relaciona com as outras imagens. As visões de Zacarias mesclam o presente e o futuro como um tecido entrelaçado impossível de ser rasgado em pedaços. Por essa razão várias vezes torna-se difícil determinar que período de tempo o autor tem em mente. As promessas (2.5,11) relacionam-se com o público imediato do tempo de Zacarias e também a um futuro distante.
O bem-estar e o futuro de Jerusalém como cidade santa é um tema que permeia todo o livro de Zacarias. Diversas visões tratam desse tema (1.7-17; 2.1-13; 5.1-4). O capítulo 8 apresenta um quadro de Jerusalém, com Deus em seu meio vivendo uma linda tranquilidade.
Zacarias realça muito a vinda do Messias e a vitória dele sobre todas as forças contrárias ao seu reino, para que o governo de Deus seja estabelecido na terra de modo definitivo e total. O cenário local da época passa, portanto, a servir de base para o quadro universal e escatológico como um todo.
ENSINO TEOLÓGICO
O ensino teológico desse livro está relacionado com seus temas messiânicos, bem como apocalípticos e escatológicos. Tratando do Messias, Zacarias predisse a sua vinda em humildade (6.12), falou de sua humanidade (13.7), sua rejeição e a traição contra ele em troca de 30 moedas de prata (11.10-13), sua morte (13.7), seu sacerdócio (6.13), sua condição de rei (6.13; 9.9; 14.9,16), sua vinda em glória (14.4), e a paz e a prosperidade perpétuas por ele estabelecidas (3.10; 9.10-12). Esses textos messiânicos dão mais relevância as palavras de Jesus registradas em Lucas 24.25-27, 44.
Na tônica apocalíptica e escatológica do livro, Zacarias predisse o cerco de Jerusalém (12.1-3; 14.1-2), a vitoria inicial dos inimigos de Judá (14.2), a defesa de Jerusalém pelo Senhor (14.4,5), o julgamento das nações (12.9; 14.3), as mudanças topográficas em Judá (14.4,5) a celebração da Festa das Cabanas na era messiânica (14. 16-19) e a santidade final de Jerusalém e de seus habitantes (14.20,21).
PROPÓSITO E MENSAGEM
A mensagem de Zacarias foi de repreensão, exortação e incentivo. Em primeiro lugar, o profeta censurou a comunidade pós-exílica por ter perpetuado os maus caminhos e atos de seus ancestrais (1.3-5). O povo era culpado das mesmas violações da aliança que enviaram a geração anterior ao exílio (7.7-14).
A solução oferecida por Zacarias para o pecado e rebelião entre o povo incluíam o arrependimento genuíno e retorno a Deus (1.3-5). Somente a renovação espiritual promoveria a adoração verdadeira e o culto significativo no templo, que no momento estava em construção por causa do estímulo do profeta Ageu. Somente a obediência à voz do Senhor traria as tão esperadas: benção, prosperidade e justiça da era messiânica (6.9-15; 8.13).
Ao contrário da literatura apocalíptica posterior, com sua ênfase nos aspectos futuros da restauração de Israel no dia do Senhor, mensagem de Zacarias era repleta de preocupação com a justiça social no presente. Antes de as nações do mundo virem buscar o Senhor em Jerusalém, Israel devia buscar o favor de Jeová, administrar a justiça e demonstrar bondade e misericórdia para viúvas e órfãos hebreus e ainda para os estrangeiros (7.9,10).
Zacarias afirmou explicitamente que parte de sua tarefa como porta-voz divino era confortar e fortalecer o povo de Judá e Jerusalém (1.13; 8.9). Sua palavra de incentivo adquiriu várias formas. Por exemplo, a série de visões de Zacarias lembrou Israel de que Deus ainda se importava com seu povo e continuava a guiar o destino das nações para benefício final de sua eleita, Sião.
Em conclusão, a referencia repetida por Zacarias às palavras dos “antigos profetas” autenticou seu ministério e assegurou aos israelitas de que não haviam interpretado mal as revelações anteriores de Javé (1.4; 7.7,12). Apesar da angústia atual, o povo não devia se desesperar. A mensagem do profeta confirmou a intenção divina de continuar seu programa de aliança com Israel.
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
O livro divide-se em duas partes principais. A primeira inclui o versículo introdutório e o chamado ao arrependimento (1.1-6), as sete visões noturnas (1.7 – 6.15) e os dois oráculos relativos ao jejum (7.8). A segunda parte consiste em oráculos escatológicos, subdivididos em duas seções: a Palavra do Senhor a respeito de Hadraque (9 - 11) e de Israel (12 – 14).
O prelúdio de Zacarias convoca a nação ao arrependimento e, dessa forma, complementa a exortação de Ageu de reedificar o templo (1.1-6). A reconstrução física de Jerusalém e do templo devia ser acompanhada da respectiva renovação espiritual. As visões noturnas do profeta comprovam a alegação de que o Senhor está voltando para Jerusalém. As visões descrevem em detalhes o plano divino de trazer paz a Israel, retribuição as nações que dispersaram Israel, restauração a Jerusalém, liderança divinamente nomeada, purificação do mal entre o povo e estabelecimento da justiça em Sião.
Os dois sermões relacionados ao jejum associaram a busca contemporânea por justiça social à futura inversão da sorte de Judá entre as nações no futuro. Quando Judá buscasse ao Senhor as nações também o buscariam em Jerusalém.
Finalmente, os dois oráculos escatológicos reafirmaram a esperança e motivaram a comunidade pela descrição do Reino vindouro, prometido de Deus.
AS VISÕES
OS CAVALOS (1.7-17)
Velozes e incansáveis mensageiros. Desse modo Deus ensina que ele preside os acontecimentos no mundo. Não há indícios da salvação para o povo de Deus nem de punição para os opressores. Tudo está em paz. Deus tem ciúmes de Sião e sente-se profundamente indignado contra os inimigos de seu povo, portanto, volta-se para Jerusalém em misericórdia, promete edificar a sua cidade, e a sua casa, e dar grande prosperidade a sua terra.
OS QUATRO CHIFRES (1.18-21)
Os quatro chifres e os quatro ferreiros. Os quatro chifres representam os quatro povos que devastaram Judá, cuja destruição já está decretada.
O HOMEM COM A CORDA DE MEDIR (2.1-13)
Essa visão é uma promessa de que haverá plena restauração e benção para o povo da aliança, assim como para o templo de Jerusalém. A cidade não será medida, como geralmente são as cidades, pela extensão dos muros; porque ela desfrutará ilimitada prosperidade sem muros que a atrapalhem. Não lhe faltará segurança. Javé será para ela um muro de fogo para sua defesa.
O SACERDOTE (3.1-10)
O sacerdócio, ainda que humano e profanado, contudo, como um tição tirado do fogo, o Senhor purificou , mandou que lhe tirassem os hábitos sujos e que lhe dessem outros limpos. Sob promessa de obediência, o Senhor promete a continuação de suas bênçãos. Torna-se patente que os sacerdotes são tipos do Messias.
O CANDELABRO (cap. 4)
O Senhor encoraja os judeus a reedificarem o templo, sua casa, ao serem lembrados dos recursos divinos que estão à disposição dos filhos de Deus. A luz do candelabro no Tabernáculo, representa o esplendor da glória do Senhor na consagração e no serviço santo do povo de Deus, obra que só é possível realizar a contento mediante o poder do Espírito de Deus (vs. 6 e 12). Zorobabel e Josué no cargo de mediadores sacerdotais, terão responsabilidade de pastorear e ensinar o povo a usar essa capacitação espiritual (vs. 11-14).
O LIVRO QUE VOAVA (5.1-4)
A sexta visão de Zacarias afirma que os que violam a Lei, acabam condenados pela própria Lei por eles violada.
A MULHER NO CESTO (5.5-11)
Na sétima visão os malignos e pecadores flagrantes e teimosos no erro serão retirados do país, assim como todo o sistema iníquo gerador e mantenedor de agentes do mal de igual modo será transferido para um lugar mais apropriado (Babilônia) a fim de que possam refletir sobre seus delitos e haja genuíno arrependimento.
OS CARROS DE GUERRA (6.1-8)
Essa visão estabelece uma correspondência com a primeira visão (1.7-17), ainda que ocorra diferenças nos pormenores, como a ordem dos cavalos nas respectivas cores. Assim como na primeira profecia, Jeová é descrito como aquele que controla todos os acontecimentos da história e domina sobre os fatos que ocorrem e ocorrerão sobre todo o Israel. É importante notar que a quarta e quinta visões dizem respeito ao sumo sacerdote e ao grande governador civil da linhagem de Davi, Zorobabel.
A CENA DA COROAÇÃO (6.9-11)
As visões são seguidas de um ato simbólico de coroação do sumo sacerdote. O ouro e a prata trazidos da Babilônia foram fundidos numa coroa que foi colocada na cabeça de Josué, o sumo sacerdote. Por esse ato, se unem as duas grandes funções de sacerdote e rei. Temos ai um tipo de Cristo, o Rei que se assentará no seu trono de glória como sacerdote, quando regressar à terra para estabelecer seu reino milenar.
O JEJUM (caps. 7 e 8)
Uma comissão vinda de Betel foi entrevistar-se com Zacarias para perguntar se deveriam ser observados jejuns nacionais. Os próprios judeus haviam instituído os jejuns. Costumavam jejuar por ocasião das suas grandes festas. Zacarias advertiu-os do formalismo frio das observâncias religiosas. Os jejuns que fizeram no cativeiro não foram para o Senhor, mas sim, para si mesmos. O que Deus quer é obediência (7.4-7).
O jejum só traz proveito quando é sinal de uma intima confissão de pecados; o simples abster-se de comer nunca redundará em benção. Deus quer um coração quebrantado e contrito.
OS PESOS
Os pesos revelam o propósito divino de destruir os opressores de Judá e trazer muitos povos para seu reino.
Primeiro Peso: Jeová destruirá os inimigos do reino de Deus. As punições pendem sobre todas as nações vizinhas para abatê-las, contudo, umas relíquias da Filístia serão incorporadas ao reino de Deus. Jerusalém estará em segurança no meio das desolações, pois o Senhor se acampará em torno de Judá, cujo rei está para chegar (cap. 9).
O Senhor visitou o seu rebanho e o colocou como o cavalo de guerra de sua glória. Os de Judá serão como os valentes de Efraim, e o seu coração se alegrará como com o vinho. Tão abundantes bênçãos, porém, seriam proteladas.
Segundo Peso: Os povos da terra se armarão contra Jerusalém e contra Judá, que no tempo de Zacarias formavam a igreja invisível de Jeová; mas Jeová coloca Jerusalém como viga de uma porta de embriaguez para todos os povos dos arredores e como pedra de carga para todos eles. Fere-os de loucura para que reconheçam que os homens de Sião se fortalecem no Senhor (12.1-8).
O MESSIAS E O REINO (caps. 9 a 14)
Esses capítulos estão cheios de promessas do Messias vindouro e de um reino mundial. O profeta descreve não uma cidade reedificada sobre seus antigos alicerces, mas uma cidade gloriosa cujo muro é Deus. Não é fortificada para a guerra, mas cheia de paz, porque o Príncipe da Paz reina. Ele virá da primeira vez como um varão humilde cavalgando um animal humilde (9.9). Todavia, esse humilde varão torna-se poderoso soberano (14.8-11). O Messias em toda sua glória e poder porá os inimigos debaixo de seus pés, estabelecerá seu reino em Jerusalém e se assentará no trono de Davi.
Se acompanharmos com atenção esses capítulos, veremos que falam de vitória sobre os inimigos de Israel. O capítulo 11 revela o pastor que procurava salvar Israel, mas é rejeitado. É vendido por trinta moedas de prata, o preço de um escravo. Tudo isso prefigura Cristo e a traição de Judas. O capítulo 12 trata do cerco de Jerusalém pelo anticristo e seus exércitos nos últimos dias. Depois veremos o arrependimento dos judeus (12.12), quando verão aquele a quem traspassaram. Então acontecerá a volta do Messias ao monte das Oliveiras, que se partirá ao meio (14.4), lembrando-nos o dia em Ele deixou a terra naquele mesmo lugar e prometeu que retornaria (At 1.11). Finalmente, Ele será Rei de toda a terra, e todo o povo lhe será povo santo (14.9-20.
ESBOÇO DE ZACARIAS
Exortação inicial – 1.1-6
Seção I. Uma série de oito visões.
1) O homem entre as murtas e os cavalos – 1.7-17.
2) Os quatro chifres e os quatro carpinteiros – 1.18-21.
3) O homem com o cordel de medir – cap. 2.
4) A purificação do sumo sacerdote – cap. 3.
5) O candelabro de ouro a as duas oliveiras, cap. 4.
6) O rolo volante – 5.1-4.
7) A mulher no cesto – 5.5-11.
8) Os quatro carros – 6.1-8.
9) A coroação do sumo sacerdote – 6.10-15.
Seção II. A resposta a delegação de Betel acerca dos jejuns. Ao final, os jejuns se convertem em festas – caps. 7 -8.
Seção III. Predições acerca de um período da história dos judeus e uma visão final do reino de Deus – caps. 9 – 14.
O ELEMENTO MESSIÂNICO
O Messias soberano.
a) A primeira vinda em humildade – 9.9.
b) O Príncipe de Paz – 9.10.
c) Crucificado – 12.10.
d) Um pastor esquecido por suas ovelhas – 13.7.
e) O Segredo do êxito em empreendimentos espirituais – 4.6 10.
SANTO VIVO
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domingo, 7 de junho de 2015
ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA ZACARIAS
OS TRÊS INGREDIENTES DA ARCA
INTRODUÇÃO AO TEMA: Hebreus 4.12nos ensina que “A palavra de Deus é sempre viva e eficaz, mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, capaz de penetrar até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é sensível para perceber os pensamentos e as intenções do coração”. Ao ler este texto compreendemos a profundidade de um complexo conjunto de códigos, expostos na forma de livros organizados conforme a vontade de um ser dotado de inteligência superior a dos anjos e consequentemente a humana. Esta afirmação, a princípio pode parecer estranha, porém é verídica. O homem natural não consegue compreender a palavra de Deus, o homem natural não pode decifrar as maravilhas compreendidas em torno da mensagem contida nos textos bíblicos. É por este motivo que muitos cristãos ao serem questionados a respeito do seu livro de cabeceira respondem: Um livro de João Guimarães Rosa, ou Carlos Drummond de Andrade, ou quem sabe Cecília Meireles e a lista ainda passa por Érico Veríssimo, Paulo Coelho, entre outros tantos. Isto acontece porque mesmo quando somos cristãos, às vezes somos naturais demais para compreender a bíblia, e preferimos os livros de autoajuda no lugar da “ajuda do alto” que pode-se receber ao ler a palavra de Deus de forma espiritual. A proposta desta pregação (deste estudo) é convidar você a viajar nos textos bíblicos tirando os pés do natural e rumando em direção ao espiritual. Se você for capaz de fazer assim, certamente esta mensagem poderá gerar grandes efeitos na sua vida e no seu ministério. Por favor, abra os seus olhos e os seus ouvidos espirituais. Aproveite também e abra a sua boca de forma espiritual e glorifique o nome do Senhor pois certamente Ele está aqui e deseja ver sair de você a adoração que sustenta o trono da sua glória.
INTRODUÇÃO AO TEXTO BÍBLICO: Para dar base a este tema: “Os três ingredientes da Arca”, vamos compartilhar de um poderoso texto escrito por autor desconhecido, comumente atribuído ao apóstolo Paulo, porém sem comprovações de fato. A carta aos Hebreus foi escrita para um povo desejoso de abandonar a nova aliança para voltar às práticas religiosas do judaismo ortodoxo centrado nos livros de Moisés. Interessante notar que a carta aos Hebreus foi escrita para pessoas conhecedoras da palavra de Deus o que mostra a facilidade de um povo dotado de conhecimento em torno dos milagres e maravilhas do Senhor mudar de opinião. Vejamos o que diz o capítulo 9 dos versículos 2 até o 4 – “Foi levantado um tabernáculo; na parte da frente, chamada Lugar Santo, estavam o candelabro, a mesa e os pães da Presença. 3 Por trás do segundo véu havia a parte chamada Lugar Santíssimo., (Grego – Santos dos Santos), 4 onde se encontravam o altar de outro para o incenso e a Arca da aliança, totalmente revestida de ouro contendo o Maná, a vara de Arão que floresceu, e as tábuas da aliança.
ORAÇÃO PELA PALAVRA
Glorioso Deus e poderoso Pai de misericórdias. Louvamos ao Eterno pela sua glória e majestade, pedimos ao altíssimo a sua tão especial presença para nos abençoar através da sua santidade e da sua autoridade. Senhor, abra os canais de bênçãos sobre nós e nos permite receber a sua mensagem de forma clara, certeira e individual. Acreditamos no seu nome, e na sua autoridade e te louvamos agora, sempre e pela eternidade, amém!
DESENVOLVIMENTO - Em um determinado momento o Eterno conversa com Moisés e lhe dá instruções para a construção de uma Arca. Você vai encontrar isto no livro deÊxodo 25:10-22 e 37:1-9. Dentro dela estariam guardados três elementos de grande significado e tão especiais que foram capazes de atravessar milênios em concordância com as três principais religiões monoteístas conhecidas no mundo: O judaísmo, o islamismo e o cristianismo. Guardadas e protegidas pelos dois anjos querubins, dentro do seu conteúdo estavam o Maná, a vara de Arão que floresceu, e as tábuas da aliança. Por algum tempo estive buscando no Eterno o entendimento sobre estes três ingredientes até que então Ele abriu os meus olhos para poder ministrar sobre este texto.
Para compreender a Arca é preciso
compreender o Tabernáculo
Logo de início o Senhor me mostrou que não há como compreender a Arca se não compreendermos antes o Tabernáculo que fora construído em volta da própria Arca e também ficava no centro do acampamento dos hebreus. Quando se deu a construção do Tabernáculo o povo estava no deserto em meio a sua viagem para a terra prometida de Canaã. Muitos talvez possam ter pensando na possibilidade deste santuário ter sido construído ainda no Egito, ou quem sabe apenas quando o povo hebreu estivesse em Canaã, porém os propósitos de Deus eram bem diferentes da maior parte do imaginário do seu povo. Neste sentido uma série de simbolismos e indicativos estão presentes deste a construção do Tabernáculo e dos seus utensílios, entre eles a própria Arca.
O propósito do Tabernáculo
Um dia Deus olhou para o seu povo no meio do deserto e desejou estar com ele. Moisés foi então chamado à sua presença e recebeu do Senhor uma ordem: Construir para o Eterno uma morada e nos chama a atenção a forma como Deus realiza este pedido. Ao falar com Moisés o Senhor disse: “E farão um santuário para mim, e eu habitarei no meio deles”. Este texto mostra algo profético. Deus desejou habitar no meio do seu povo. Interessante imaginar um ser absolutamente espiritual desejando habitar entre seres absolutamente carnais. O homem é carnal, pecador, por vezes egoísta em relação a sua fé, mas mesmo assim Deus encontra espaço para fazer um “santuário” entre nós, ou “no meio de nós” e co-habitar conosco. Por este motivo o Senhor criou o Tabernáculo! Para que pudesse estar entre nós. O Tabernáculo prefigura a existência de Jesus Cristo entre nós de forma clara e abrangente. Não é nossa intenção detalhar tecnicamente as funções do Tabernáculo, da Arca e seus outros utensílios mas mostrar a você as figuras de linguagem embutidas nestes santuários, e que se bem observadas, podem mudar a sua vida e das pessoas à sua volta.
Vamos observar melhor esta simbologia e aprender com o Senhor o que Ele tem para nos entregar a partir destes fatos
Deus deseja viver conforme você vive
Quando lemos os textos bíblicos encontramos entre construções e reconstruções grandes templos, o templo Salomão, Zorobabel e Herodes, todos estes construídos em torno de muita pompa, grandes investimentos e muito tempo de trabalho. Mas quando olhamos para o Tabernáculo percebemos algo bem diferente: Deus chama Moisés à sua presença e pede para que Lhe construam um santuário, porém como estavam em viagem, a ordem do Senhor foi para que construíssem uma espécie de tenda, que pudesse ser montada e desmontada conforme a caminhada do seu povo. Isto nos ensina que Deus quer viver o tempo e a situação do seu povo. Se o seu povo morava em tendas, Ele também habitaria em tendas, se o seu povo atravessava o deserto Ele também atravessaria com eles o deserto.
Deus deseja conhecer habitar na sua casa e caminhar ao seu lado conforme a sua capacidade e a sua identidade. Deus deseja estar ao seu lado disponível em todo tempo para ajudar em todos os momentos e te proteger das dificuldades impostas pela caminhada no deserto. Se você esta algum deserto em sua vida, glorifique o nome do Senhor pois o Tabernáculo do Espírito Santo está montado e pronto para receber você, sua família e seus amigos!
Deus se humilhou para estar ao seu lado
Imagine um ser absolutamente soberano capaz de edificar não só a terra como também todo o universo. Imagine um ser celestial, dotado de todas as mais sublimes capacidades, de uma hora para outra sair da sua casa e vir morar com os seus filhos em um lugar infinitamente menor, mais simples e limitado. Bem, foi exatamente o que fez o Senhor. Quando lemos o texto de Apocalipse 4 podemos dimensionar isto com um pouco mais de precisão. A visão do apóstolo João tomado pelo espírito é a seguinte: “Imediatamente me vi tomado pelo Espírito, e diante de mim estava um trono no céu e nele estava assentado alguém. 3 Aquele que estava assentado era de aspecto semelhante a jaspe e sardônio. Um arco-íris, parecendo esmeralda circundava o trono, 4 ao redor do qual estavam outros vinte e quatro tronos e assentados neles havia vinte e quatro anciãos. Eles estavam vestidos de branco e na cabeça tinham coroas de ouro. 5 Do trono saíam relâmpagos, vozes e trovões. Diante dele estavam acesas sete lâmpadas de fogo que são sete espíritos de Deus. 6 E diante do trono havia algo parecido com um mar de vidro, claro como cristal. No centro, ao redor do trono, havia quatro seres viventes cobertos de olhos, tanto na frente como atrás. 7 O primeiro ser parecia um leão, o segundo parecia um boi, o terceiro tinha rosto de homem, o quatro parecia um águia em voo. 8 Cada um deles tinha seis asas e era cheio de olhos, tanto ao redor como por baixo das asas. Dia e noite repetem sem cessar: “Santo, santo, santo é o Senhor, o Deus todo poderoso, que era, que é e que há de vir”. Agora, por alguns momentos tente imaginar este Deus tão poderoso, habitando em um lugar tão sublime quanto este, descrito pelo apóstolo João dizendo: Moisés! Quero habitar contigo, quero habitar com o meu povo, faz lá uma tenda para mim e eu estarei contigo. Deus então abriu mão de estar na sala do trono, para estar com o seu povo. O texto em Hebreus 4.16 diz – “Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos a misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade”, também em Efésios 2.4-5 está escrito – “Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, 5 deu-nos vida com Cristo quando ainda estávamos mortos em transgressões – pela graça você são salvos.
Deus saiu do mais alto e sublime trono para co-habitar com você e comigo. Deus na sua grandeza humilhou-se em todos os sentidos para estar ao meu lado e ao seu lado. Quão grandioso é este Deus que tem se humilha para engrandecer os seus filhos. Quão grandioso é este Deus que mesmo sendo grande se faz pequeno para dar aos seus filhos a salvação.
Deus escolheu morar com você no deserto
Quando Deus falou com Moisés o povo estava em meio a um grande deserto. Olhando para trás, o Egito que simbolizava o pecado, a escravidão e todas as outras dificuldades, olhando para frente estava a Canaã que simbolizava a solução dos problemas, uma terra pura de onde emanava leite e mel e onde os seus filhos, poderiam viver felizes e satisfeitos. Em outras palavras, estar em meio ao deserto significava estar em meio ao céu e o inferno.
Deus construiu a terra para colocar nela seres muito especiais capazes de adorá-lo em todos os momentos. Preparou tudo com muito cuidado para que a sua vida e a minha vida fossem perfeitas e sem necessidades. Infelizmente as coisas não ocorreram conforme o planejado, o homem pecou e com isto veio sobre nós o suor e a dor. Mesmo assim no meio deste sofrimento Deus desejou estar ao nosso lado. Muitas pessoas dizem que vão se converter apenas quando os seus problemas forem solucionados, mas Deus deseja estar com elas no deserto, segurando sua mão e conduzindo-as pelo melhor caminho.
Deus está com escolheu estar com você em meio a essa dificuldade, Deus escolheu estar com você em meio a este deserto, Ele não abandonou sua vida, Ele não abandonou sua família. Se você está no deserto, você está com Jesus, se você está no deserto você está nas mãos de Deus. Salmo 107-35 – (Ele) Transforma o deserto em açudes e a terra ressecada em fontes. 36 Ali ele assenta os famintos para fundarem uma cidade habitável.
Sua viagem não termina no deserto!
O Tabernáculo era montado diretamente sobre a areia. Nenhum tipo assoalho ou piso era colocado sobre ela. Então quando se entrava no Tabernáculo, mesmo estando em lugar santo, continuava-se com os pés na areia. Isto nos traz revelações grandiosas da parte de Deus. PRIMEIRO – Deus queria mostrar que a sua viagem não terminou. Quando se entrava no pátio ou no Santo dos Santos não havia separação entre a areia, que representava o deserto e o poder de Deus. Assim, com os pés na areia, os hebreus lembravam-se que ainda estavam viajando pelo deserto, atravessando as tempestades de areia, enfrentando as cobras e os escorpiões. De fato a sua viagem não terminou.
Talvez você esteja pensando que o deserto é o seu lugar. Mas não é! Deus está aqui para lembrar você de que esta viagem tem um ponto final chamado Canaã, céu, paraíso ou vida eterna, conforme você queira chamar.Você pode estar na igreja (Tabernáculo) mas mesmo assim seus pés estão na areia, ou seja, o deserto ainda toca na sua vida, mas Deus está com você, todo o tempo, trazendo paz e santidade, dando força par que você enfrente as dificuldades e saia vencedor no final de tudo. Definitivamente a viagem não terminou.
A simbologia da Arca e os seus ingredientes
O título desta pregação (deste estudo) é “Os três ingredientes da Arca”. De fato é impossível compreender estes ingredientes sem antes compreender o que falamos até agora. Se você foi capaz de receber e entender tudo o que falamos também vai ser capaz de receber a mensagem proposta pelo Eterno através destes três itens dispostos dentro da Arca do Senhor. Só quem compreende o Tabernáculo, pode compreender a Arca e também os seus segredos.
Não vamos abordar todos os elementos constantes do Tabernáculo. Isto será tema para outra pregação (outro estudo) mas daremos uma rápida passada pelo Tabernáculo para compreender a posição da Arca. Ao adentrar neste lugar santo, bem próximo ao portão, via-se a princípio o “Altar de Bronze”, o lugar onde eram oferecidos os animais em sacrifício, ali representava-se a obra redentora de Jesus Cristo que estava por vir, através do derramamento de sangue de um animal inocente em torno do pecado do povo escolhido de Deus. Logo depois, entre o Altar de Bronze e o Tabernáculo encontrava-se a “Pia de Bronze” que era utilizada pelos sacerdotes para lavarem as mãos antes de iniciarem os procedimentos para entrar no Santo dos Santos, e olhando mais atentamente, também era possível ver o Lugar Santo onde estavam a Mesa dos Pães da Proposição e oMenorá – O candelabro de ouro. Também estava à disposição dos olhos de quem entrasse no Tabernáculo o Altar de Incenso e o Véu que separava o Lugar Santo do Santo dos Santos, e era bem atrás deste véu, onde só o sacerdote poderia entrar, e com bastante cautela, onde ficava a Kavodou “Arca da Aliança” que em hebraico significa “substância pesada”. A Arca simbolizava a presença forte de Deus em meio ao seu povo e como Deus vem antes de todas as coisas esta fora construída antes do próprio Tabernáculo. Tratava-se de um objeto retangular com 1.14 metros por 68,58 cmts de largura construída com madeira de acácia e rodeada de ouro por dentro e por fora. Ela possuía uma borda de ouro em toda a sua volta, e 4 anéis de ouro por onde passavam-se dois bastões de madeira, cobertos do mais puro ouro, para que se pudesse carregá-la. Para finalizar este objeto maravilhoso havia uma tampa, o Propiciário, feito de ouro puro sendo que em cada uma das suas extremidades estavam dois querubins de ouro, um virado para o outro e cujas asas se tocavam.
Em toda esta descrição encontramos as mais claras descrições do Cristo que haveria de vir sobre a terra para curar os nossos pecados e dar liberdade aos cativos. A Acácia representava o ministério de Cristo por ser uma madeira dura e comum no deserto do Sinai. O ouro que cobria a acácia representava a pureza e a santidade e a glória do Senhor. A mistura entre o ouro e a acácia simbolizavam a mistura entre o natural e o sobrenatural. Naquela época o ouro era considerado um metal precioso e santo. De certa forma a acácia revestida pelo ouro representava o próprio Deus que se fazendo homem (madeira) se revestiu de pureza (ouro) para tirar o pecado do mundo. Uma outra mensagem esta ali estampada no simples olhar para a Arca: O brilho do ouro sobre a madeira estava o tempo todo dizendo: Assim como Deus fez brilhar a madeira da acácia, também faz brilhar todos aqueles que buscarem a sua presença.
Dentro da Arca
Como sabemos nem tudo da parte de Deus pode ser explicado dada a sua magnitude e a sua santidade. De alguma forma, Deus estabeleceu três elementos especiais para serem cuidadosamente guardados dentro da Arca: As tábuas da Lei, o bordão de Arão, e o maná. A princípio não encontramos uma ligação para estes três elementos, entretanto analisando um pouco mais profundamente poderemos compreender grandes revelações de Deus para todos os cristãos através deste simbolismo.
Três elementos, três compromissos, três promessas
De forma clara e muito concisa, o Soberano Deus nos mostra três elementos, firma três compromissos e gera três promessas sobre a vida de todos aqueles que crerem no seu nome e faz cumprir o que lemos em 1ª. Coríntios 15:54 onde está escrito – “Quando porém, o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade e o que mortal de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: “A morte foi destruída pela vitória”. Este então era o contexto destes três elementos da Arca. Através de algo físico, Deus estabelecera uma linha de compromisso com o seu povo, que ao longo do tempo se revelou numa promessa em torno do Cristo que haveria de vir.
Só os santos poderiam tocar na Arca
Naquele tempo somente os sacerdotes tinham autoridade para tocar na Arca. Um homem comum que tocasse na Arca do Senhor de fato morreria. Em 2ª. Samuel 6.1-7 encontramos a história de Uzá, um levita que ao tocar na Arca do Senhor morreu por tocá-la indevidamente. Deus exigia santidade para poder tocar na Arca. Neste sentido somente os sacerdotes poderiam entrar no Santo dos Santos e apresentar suas orações em nome do povo. Mesmo assim, se um desses sacerdotes entrasse no lugar com pecados escondidos seriam mortos.
Busque a santidade! Você vai tocar na Arca do Senhor e vai ter acesso as bênçãos da santidade. Abra o seu coração, clame pela santidade em sua vida. Promessas valiosas serão cumpridas sobre o altar do Senhor e chegarão até você e até a sua família.
Quem toca na Arca tem direito as tábuas da Lei
Escritas em tábuas de pedra maciça e pelo dedo de Deus, essas tábuas continham os 10 mandamentos estabelecidos pelo Senhor para o seu povo. Conforme lemos no livro de Êxodo 31.18Deus escreveu com a própria mão estes mandamentos: “Quando o Senhor terminou de falar com Moisés no monte Sinai, deu-lhe as duas tábuas da aliança, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus”. Aqui aprendemos algo interessante. Deus poderia ter expressado estas leis de diversas outras formas, porém a escolha foram tábuas de pedra. Se você puder aguçar sua imaginação por alguns momentos poderá ver a mão brilhante de Deus e um dedo afogueado rompendo os limites da pedra e formando as letras que compunham os 10 mandamentos. O que temos aqui?
PRIMEIRO: Um ser espiritual agindo diretamente sobre uma estrutura física e deixando suas marcas gravadas para sempre. Este é o propósito de Deus! O espiritual deve tocar o carnal e marcá-lo para sempre. Você é a rocha, a pedra marcada por Jesus de forma definitiva e não há como voltar atrás. Jesus já marcou a sua vida para sempre. 1ª. Pedro 2.6 diz – “Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida e preciosa, e aquele que nela confia jamais será envergonhado”.
Obedeça aos mandamentos do Senhor e jamais você será envergonhado, você é a rocha marcada pelo dedo de Deus e nada poderá apagar esta marca. Marca de obediência, para de santidade, marca de amor, e marca de vitória!
SEGUNDO – Definitivamente a pedra representa a humanidade. Deus utilizou duas pedras representando homem e mulher. E esta pedras que representam a humanidade só ficaram marcadas e se tornaram conhecidas através dos milênios porque Deus “tocou” na pedra. Tocar na pedra significa ter contato com a pedra. Deus deseja manter contato com a humanidade. Deus quer estar o tempo todo em contato com você, com sua família e com as situações que envolvem o seu dia a dia. O contato é íntimo. Quando Deus toca a pedra ele gera um sulco profundo na sua base. Não apenas um toque simples que não deixa marcas, mas um toque profundo capaz de marcá-las para sempre. Este é o toque que o Senhor deseja dar em sua vida. Um toque profundo, íntimo e inigualável. Sim! Inigualável pois o que foi escrito em uma das pedras não era diferente do que estava escrito na outra.
Em outras palavras a forma como Deus toca a sua vida é diferente da forma como toca a vida do seu irmão, até mesmo dos seus filhos, do seu marido ou da sua esposa. Deus tem um toque diferente, íntimo e inigualável para cada um de nós.
Quem toca na Arca recebe o bordão de Arão
Pensamos, oramos para receber de Deus uma resposta sobre este bordão. Por que estaria ele dentro da Arca da aliança? Qual o seu significado? Depois de um tempo de pesquisa e oração o Senhor me deu algumas respostas.
Para compreender a existência do bordão de Arão dentro da Arca da aliança é preciso compreender um pouco da sua história. A palavra de Deus diz no livro de Números 17.8 o seguinte – “No dia seguinte Moisés entrou na tenda e viu que a vara de Arão, que representava a tribo de Levi, tinha brotado, produzindo botões e flores, além de amêndoas maduras”. Em uma determinada época houve contenda entre o povo de Deus, Arão e Moisés a respeito de quem poderia liderar espiritualmente o povo. Os homens não queriam concordar com aquela postura na qual somente a tribo de Levi e por consequência, Arão, pudessem liderar o povo. Entendiam que aquela teria sido uma escolha feita por homens, neste caso o próprio Moisés e o próprio Arão. O desejo do povo era liderar da mesma forma como faziam estes dois homens. Como forma de resolver resta questão Deus ordenou as 12 tribos que comparecessem à frente da Tenda do Encontro e ali comparecessem com seus bordões diante do Senhor. Conforme a instrução do Senhor uma das varas iria florescer e esta então indicaria o seu líder espiritual escolhido. Um dia depois, Moisés vai de encontro aos bordões enterrados e percebe que o bordão de Arão havia florescido. Desta forma a tribo de Levi a qual pertencia Arão estava sendo confirmada como a tribo encarregada dos afazeres e da representação espiritual do Senhor. Um fato curioso, entretanto, chamou a atenção de todos. O bordão de Arão não só floresceu como também brotaram nele gomos de amendoeira maduros. Vamos compreender este mistério em torno do bordão de Arão.
Deus chamou Moisés para conduzir o seu povo mas levantou Arão como sacerdote. Algumas pessoas tem a falsa impressão de que Moisés não tinha capacidade de conduzir o seu povo, mas este não era o caso. Moisés era um homem altamente preparado, conhecedor de artes marciais, filosofia, política e geografia. A única dificuldade de Moisés era falar a língua do povo hebreu, basicamente uma mistura de hebraico original com algumas interferências do aramaico. Moisés entretanto foi criado desde criança ouvindo a língua dos egípcios o que lhe fazia falar com o seu povo como um homem inglês tentando falar o português brasileiro. Isto gerava uma cera dificuldade na comunicação e atrapalhava a interação entre Moisés e o seu povo. Foi por este motivo que Moisés se declarou “pesado” no falar quando conversava com Deus a respeito das suas limitações. Foi neste momento que o Senhor levantou Arão, um homem com menor conhecimento, mas capaz de falar a língua do seu povo. Isto nos ensina que Deus não está a procura de doutores em teologia e outras ciências, mas de pessoas capazes de conduzir o seu povo falando a sua língua e compreendendo as suas necessidades. Claro que conforme diz o apóstolo Paulo, “aquele que tem o dom de ensinar, ensine...”, então os dotados de conhecimento são muito bem vindos, porém Deus não levanta sacerdotes conforme o conhecimento e sim conforme a sua capacidade de interagir com o povo escolhido.
Deus não está preocupado com diploma, Deus está preocupado com santidade e vontade. Busque a presença de Deus em sua vida e Ele vai capacitá-lo em áreas tremendas do seu ministério.
A obediência gera frutos
Quando os outros representantes das outras tribos olharam para o bordão de Arão, ali estavam não só flores como também amendoeiras maduras. Uma mensagem muito clara estava sendo plantada no coração daqueles homens: Deus não dá apenas autoridade para seus escolhidos, Ele também faz com que os seus escolhidos gerem frutos e prosperem através da sua liderança. Liderar por liderar é uma habilidade concedida a muitas pessoas cristãs e não cristãs, mas gerar frutos em torno da sua liderança é um dom concedido por Deus a poucos escolhidos. Isto é o que aprendemos emEclesiastes 5 a partir do versículo 19 onde lemos:“E quando deus concede riquezas e bens a alguém e o capacita a desfrutá-los, a aceitar sua sorte e a ser feliz em seu trabalho, isso é um presente de Deus”. Em contrapartida Eclesiastes 6.2 mostra que há alguns pode ser possível possuir bens porém não há possibilidade de desfrutar a plenitude destes bens. Veja: “Deus dá riquezas, bens e honra ao homem, de modo que não lhe falta nada que os seus olhos desejam; mas Deus não lhe permite desfrutar tais coisas, e outro as desfruta em seu lugar. Isso não faz sentido; é um mal terrível”. O princípio estabelecido por Deus ao permitir que o bordão de Arão florescesse indicava a prosperidade do seu mandato e da sua vida perpetuado desde Arão até Caifas e logo após, com o derramamento do Espírito Santo sobre todos os povos, por intermédio de uma unção espiritual que faz a geração dos servos do Senhor atingir a todos aqueles capazes de aceitar a Jesus como seu salvador – “Noutras palavras, não são os filhos naturais que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa é que são considerados descendência de Abraão”.
Você faz parte de uma geração eleita para a vitória em Cristo Jesus. Deus lhe deu autoridade para liderar e gerar frutos (prosperar) em todas as áreas da sua vida.
Quem toca na arca recebe o Maná
No livro deÊxodo16-15 lemos: “Quando os israelitas viram aquilo, começaram a perguntar uns aos outros: ‘Que é isso?’, pois não sabiam do que se tratava. Quando os hebreus encontraram o Maná pela primeira vez não sabiam do que se tratava e naturalmente questionaram, em hebraico: Man-hû (O que é isto), o que posteriormente foi traduzido por Maná simbolizando o “pão dos céus” (Ex. 16.4) que desceria para saciar a fome do seu povo. O Maná no deserto simboliza o “Pão vivo que desceria dos Céus” para livrar o seu povo da morte. Isto nos diz algo tremendo! Quem recebe autoridade para tocar na arca recebe o “Pão Vivo” sempre que está no deserto. Deus jamais deixará um filho desamparado. Deus tem propósitos de provisão abundante para a sua vida exatamente quando está no deserto. O Maná caia como “chuva” sobre o deserto e a chuva denota abundância.
Jesus Cristo, o pão vivo que desceu dos céus vai derramar bênçãos sem medida sobre a sua vida mesmo que você esteja no deserto. Creia nisto e receba o provisão abundante do Senhor.
Creia e receba os três ingredientes da Arca
A palavra revelada de Deus é fiel e justa para gerar todos os efeitos necessários para a sua salvação e para a solução das suas dificuldades. Abra o seu coração para Deus, ore verdadeiramente e receba autoridade e misericórdia através destes três ingredientes especiais escondidos na arca: O coração de Deus.
VIA GRITOS DE ALERTA / INF. palavraemensagem.blogspot
MALDITOS POLÍTICOS SODOMIZADORES - Ditadura gay: prefeito do PT distribui livros que ensinam as crianças a serem gays em São Paulo
Esse petismo não toma jeito mesmo. Depois das famosas cartilhas do MEC ensinando o homossexualismo, vem aí mais uma afronta ao modelo cristão de família. A ditadura gay pretende dar um tapa na cara da sociedade brasileira. Guarulhos, a segunda maior cidade de São Paulo, foi palco de demonstração de unidade de cristãos (católicos e evangélicos), e cidadão de bem, em geral (vereadores, o juiz da cidade e o bispo Edmilson Caetano), diante da postura autoritária de ativistas LGBT, em audiência ocorrida na Câmara Municipal de Guarulhos, no último dia 20.
Esse fato ocorreu depois que a prefeitura, na gestão de Sebastião Almeida (PT) resolveu distribuir nas escolas municipais, livros infantis sobre educação sexual e identidade de gênero, no projeto que vai orientar professores nos próximos anos. A verdade é que o material é descaradamente uma forma de propaganda gay nas escolas do município. O projeto está claramente ensinando às crianças como se definirem como homossexuais.
Diante da possibilidade dessa ideologia de gênero ser incorporada às escolas, os vereadores convocaram a audiência. Os partidários dessa ideologia defendem que os gêneros sexuais (masculino e feminino) são construções sociais e culturais, e não biológicas. Assim, as crianças devem ser educadas de forma neutra, para que elas próprias escolham seu gênero no futuro.
O bispo Edmilson Caetano, da diocese da cidade, não conseguiu terminar seu discurso por causa do protesto de grupos LGBT (que representam lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Esses ativistas tentam ganhar no grito e na força o que não conseguem no diálogo, pois são adeptos de uma ideologia ditatorial.
“Não sou psicólogo, mas essa questão do neutro? O que significa para a pessoa essa espécie de dúvida de identidade que venha desde a infância? Acho que a educação sexual deve ser uma questão tratada na família”, disse o bispo
O juiz Antônio Pimenta, que mora na cidade, também falou: “Você querer colocar na cabeça de um ser humano que ele pode ser mulher se ele nasceu com corpo masculino é negar a biologia”.
“O gênero não veio para destruir famílias. Tratar da questão de gênero é trabalhar com uma política de erradicação da violência contra homossexuais, contra a mulher”, disse a professora Sílvia Moraes, coordenadora educacional da cidade, que defende o uso dos livros.
http://www.canalgama.com.br/prefeito-do-pt-distribui-livros-que-ensinam-as-criancas-serem-gays/
sábado, 6 de junho de 2015
AS ORIGENS DAS FAMÍLIAS OLIVEIRA ALVES
Sou nascido em São Paulo , e por parte de Minha mãe meu sobrenome é Torrecilhas , e por parte de meu pai é Oliveira Alves.
E com uma curiosidade que sempre me pegava , eu queria saber a origem de minha família .
Tanto por parte de pai como por parte de minha mãe.
Fui buscar em algumas pesquisas de arvores genealógicas e fiquei muito feliz em saber que minha família é de origem Judaica.
Tanto do meu sobrenome Torrecilhas , como do Oliveira Alves .
Segue abaixo um pequeno resumo .
Afirmo que a família Oliveira é de origem judaica. Abaixo transcrevo um texto que você pode encontrar aqui mesmo no grupo. Neste texto temos alguns detalhes sobre a origem desta família.
1. A família Oliveira era classificada no estudo genealógico-judaico como de comprovada origem judaica. Antes da inquisição a família “de Oliveira” era conhecida na Espanha como “Benveniste”, que adquiriu durante o domínio muçulmano, mas antes dos islamitas conquistarem a península Ibérica ela era chamada de “ha-Levi” ou de “ha-Itshari”, por ter sido esse o nome do fundador da mesma.
Os demais Benveniste que se estabeleceram em Portugal, com a introdução da Inquisição adotaram forma traduzida de seu sobrenome de família par disfarçar sua origem judaica, e esse nome traduzido
significa “bem vindo” e se tornou o sobrenome de família “Benvindo”, que ao chegar ao Brasil colonial e ao se estabelecer no Nordeste, se tornou muito numerosa no interior de Pernambuco e Bahia.
E como segundo a historiadora da USP Anita Novinsky – autoridade mundial em Inquisição Portuguesa - 1 em cada 3 portugueses que chegaram no Brasil nas primeiras décadas do após o Descobrimento era cristão novo, os Oliveira e seus primos os Levi ,Levy , Benveniste e Antunes chegaram em grande quantidade se concentrando principalmente na Região Nordeste.
As próprias crônicas da época atestam a presença de famílias Levi, Levy e Oliveira em grande quantidade no Brasil colônia.
O fundador da família Oliveira foi o rabino Rabi Abraham Benveniste que nasceu em 1433, na cidade de Soria, na província de Cáceres, no Reino da Espanha. Ele era descendente direto do Rabi Zerahiá ben-Its’haq ha-Levi e Gerona, que viveu no século 12 e era chamado ha-Its'hari, ou de Itshari, pelo fato de sua genealogia ir ate aos filhos de Its'har, que era tio do profeta Moshe Rabenu.
Esse rabino juntamente com toda sua família fugiu da Espanha antes da publicação do decreto de expulsão dos judeus em 1492. Mas antes disso, como na Espanha, eles viviam na província ou localidade de "Oliva-Cávia' ', já naquela época eles eram chamados Olivares ou Olivarez que significaria inicialmente os que são naturais de Oliva.
Porém cabe ressaltar que essa família levita se estabeleceu nessa localidade intencionalmente, por dois motivos, primeiro por ser interiorana e longe dos grandes centros da Espanha, onde começaram as primeiras matanças de judeus ou pogrons, promovidos por padres católicos fanáticos das ordens dos dominicanos e carmelitas, que incitavam a população cristã velha ignorante a matar os judeus cristãos-novos e os judeus ainda não conversos.
E em segundo, por causa do nome da localidade, que caso começassem o batismo forçados de novo, favorecia com que eles se tornassem cripto judeus ou judeus secretos em um sobrenome que
lembrasse e facilitasse mais tarde o resgate de suas raízes judaicas e a identificação de suas origens. Muitos sobrenomes de judeus sefardim anussim surgiram assim durante época da Inquisição. E como
ocorreu no caso dos “de Oliveira” que era então conhecido como Olivares?
Ocorreu de duas formas, primeiro eles aproveitaram o fato de que na palavra oliveira, está implícito o fonema das letras latinas, cujos sons representavam o som ou fonema do nome de sua família em hebraico Levy no caso L-V-Y. E isso lhes passou a mente pelo fato de que nas línguas semíticas como o hebraico, o aramaico, o árabe e o amarico da Etiópia, não se usarem vogais na forma escrita dessas línguas e sim somente as consoantes.
Foi devido a esses mecanismos lingüísticos adotados pelos sefardim e anussim, que muitas famílias judaicas conseguiram escapar dos ataques da Inquisição até pelo menos conseguir fugir da Península Ibérica.
Foi dessa forma, por exemplo, que dentre tantos outros milhares de sobrenomes na língua hebraica que os judeus com sobrenome Cohen, que significa sacerdote conseguiram camuflá-lo como Cunha, os Natan e Ben Natan, também de origem levítica se disfarçaram com o sobrenome Antunes/Antunez, os Ben Moreh que significam filhos do professor, viraram os Moraes e Moreira, os Ben Menashe ou filhos de Manasses ou descendentes da tribo e Manasses viraram os Menezes, os Ben Meir, ou filhos dos iluminados ou dos sábios se disfarçaram com os sobrenomes, Meira/Meireles.
Que os Fares da tribo de Juda, viraram os Farias, que os Ben Soher, que significa filho ou descendente de comerciante ou de guardas, virou Soeiro e Soares/Suarez, que os Ben Nun descendentes de membros da tribo de Efraim se transformou nos Nunes e Nunez, e foi assim também que os Ben Shimon descendentes da tribo de Simeão, com seu numeroso ramo na península Ibérica que incluem até o Ximenes/Ximenez da Galícia, se tornaram os Simões de Portugal.
E que os Guimarim ou estudantes e interpretes da Guemara, tratado religioso judaico, que era descendente da tribo de Levi, se transformaram na família Guimarães , e foi dessa forma ainda que a antiga família Quirós que é também uma família descendente da tribo de Levy, adotou os sobrenomes Queirós,Queiroz e Queiroga .
E existem muitos outros casos que abordarei no futuro de forma mais resumida.
A segunda razão pela qual os Benveniste ou Ha-Levy adotaram o sobrenomes Olivares/Oliveira, era porque eles também perceberam que como o óleo da santa unção usado par ungir os antigo levitas e sacerdotes judeus, tinha como seu principal componente o azeite ou óleo da planta oliveira, que era abundante na região de Oliva-Cavia.
Isso reforçaria mais ainda a origem judaica sacerdotal , mas disfarçada de seu sobrenome diante dos demais judeus que estavam partindo para a diáspora sefardita , com o decreto de expulsão de 1492.
Já o emprego do sufixo final ES/EZ presente no sobrenome inicial Olivares, era devido ao habito dos judeus sefardim e anussim, empregarem-na como uma sigla adotada pelos judeus cristãos-novos no final de seu sobrenome com duas finalidades, a primeira identificar de quem a pessoa judia descendia, em substituição da palavra hebraica ben e do aramaico bar, que significam filho de.
Essa sigla EZ/ES significa a expressão hebraica Eretz Yisrael e servia para apontar de que lugara a pessoa judia era para que os judeus pudessem identificar-se entre si sem serem notados pelos braços da Inquisição e dessa forma se ajudassem mutuamente como cripto-judeus, ou judeus secretos.
E como já expliquei anteriormente em outro texto, ele servia para que todos eles que tinham ES ou EZ no sobrenome, sendo filhos de... ou descendentes do povo de Eretz Yisrael, a Terra de Israel, e foi por isso também que os judeus ficaram em parte conhecidos na época da Inquisição como “a gente da nação”. Ou seja, da nação judaica.
E essa Sigla ou fonema ES/EZ que representa a frase Eretz Israel = Terra de Israel, para designar que a pessoa pertence a uma família de origem judaica ou do povo de Israel, convertida a força ao catolicismo durante a época da inquisição, é encontrado com a mesma finalidade tanto nos sobrenomes Perez/Peres/ Pires, como também para designar, por exemplo, a origem judaica dos sobrenomes de família de origem hispânico-portuguesa: Aires/Ayres, Anes/Annes (forma reduzida de Yohanes/Yochnam/ João), Rodrigues, Rodriguez, Hernandez/Fernandes, Henriques/ Henriquez, Mendes/ Mendez, Alves/Alvez, Alvares/Alvarez, Gonçalves/Gonzalez, Martines (de Martins) / Martinez, Galvez/ Galves, Gutierres/Gutierrez, Garcez/ Garcês (que originou o sobrenome Garcia), Ximenes/Ximenez, Soares/Suarez, Simoes/Simeones, Nunes/Nunez, Lopes/Lopez Gomes/Gomez, Marques/Marquez, Paes/Paez (variantes do sobrenome Paz), Meireles, Menezes, Abrantes, Neves, Olivares (que originou Oliveira), Fontes, Bentes, Tavares, Teles, Torres, Guedes, e assim por diante, são todos estes sobrenomes de famílias cristas-novas.
Com a lei que obrigava o batismo forçado em massa de judeus em Portugal, a família, Olivares/Benveniste /Levy, dividiu-se ao conseguir escapar da Espanha, em três grupos, com nomes distintos, os "Oliva-Cávia”, que depois viraram os "Oliver-Cavia”, os "Del Medico”, porque essa profissão era comum entre eles, e também muito difundida entre os demais judeus, especialmente na idade média na Península Ibérica.
Posteriormente na Itália se tornaram os "dal Medigo" e os Olivete, e os Olivares que ao adentrar em Portugal, trocou o sufixo ES pelo “EIRA”, tornando-se “de Oliveira”.
Após fugir da Espanha o Rabi Zerahiá ha-Levi de Gerona, e estabeleceu no sul da sul da França, de onde seus descendentes, os que se transferiram para a região central espanhola seguiram para Portugal dando origem aos Oliveira de onde por sua vez surgiram os seguintes ramos todos aparentados, além dos que mantiveram o sobrenome Benveniste: 'Oliveira, Oliveyra, Olivares, Olivera, Oliver, Oliveros, Olivetti, Olivette.
Um segundo ramo que se dirigiu da França para a Itália e Europa Oriental originaram os já citados "Del Medico" e "Del Medigo", e ao misturar-se com os judeus asquenazitas deram origem as famílias levíticas Horovitz, Segal, e Epstein.
Quero pedir desculpas aos amigos por não expor aqui as fontes de onde extraimos o material acima postado pois bem aí está:
"Marranos and the Inquisition on the Gold Route in Minas Gerais, Brazil" in The Jews and the Expansion of Europa to the West, 1450-1800" New York/Oxford: Bergham Books, Oxford, 2001, pp. 215-241.
Novinsky, Anita, Prisioneiros Brasileiros na Inquisição, Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 2001.
SALVADOR, J. Gonçalves. Os cristãos-Novos em Minas Gerais durante o Ciclo do Ouro. São Paulo, Pioneira, 1992.
NOVINSKI Anita. Inquisição, Inventários de Bens Confiscados a Cristãos-Novos no Brasil – século XVIII. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1978, pp.223-224.
Inquisição de Lisboa nº 6.515, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, manuscrito. Veja BROMBERG, Raquel Mizrahi. A Inquisição no Brasil: Um capitão–mór judaisante. São Paulo: Ed. Centro Estudos Judaicos, USP ,1984.
Sobre Manoel Nunes Viana, veja "o Processo de Miguel de Mendonça Valladolid, Inquisição de Lisboa 9.973". Lisboa, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, manuscrito e Manuscritos não catalogados "caixa 676, século XVIII, anos 1703 –1710, 29 janeiro 1710 e caixa 83, ano 1719. Lisboa, Arquivo Histórico e Ultramarino, manuscritos.
Existem ainda outros mas para o que foi postado acima julgo ser suficiente.
TEXTO COPIADO DA INTERNET ABERTA
http://cipotaneativa.ning.com/
E com uma curiosidade que sempre me pegava , eu queria saber a origem de minha família .
Tanto por parte de pai como por parte de minha mãe.
Fui buscar em algumas pesquisas de arvores genealógicas e fiquei muito feliz em saber que minha família é de origem Judaica.
Tanto do meu sobrenome Torrecilhas , como do Oliveira Alves .
Segue abaixo um pequeno resumo .
Afirmo que a família Oliveira é de origem judaica. Abaixo transcrevo um texto que você pode encontrar aqui mesmo no grupo. Neste texto temos alguns detalhes sobre a origem desta família.
1. A família Oliveira era classificada no estudo genealógico-judaico como de comprovada origem judaica. Antes da inquisição a família “de Oliveira” era conhecida na Espanha como “Benveniste”, que adquiriu durante o domínio muçulmano, mas antes dos islamitas conquistarem a península Ibérica ela era chamada de “ha-Levi” ou de “ha-Itshari”, por ter sido esse o nome do fundador da mesma.
Os demais Benveniste que se estabeleceram em Portugal, com a introdução da Inquisição adotaram forma traduzida de seu sobrenome de família par disfarçar sua origem judaica, e esse nome traduzido
significa “bem vindo” e se tornou o sobrenome de família “Benvindo”, que ao chegar ao Brasil colonial e ao se estabelecer no Nordeste, se tornou muito numerosa no interior de Pernambuco e Bahia.
E como segundo a historiadora da USP Anita Novinsky – autoridade mundial em Inquisição Portuguesa - 1 em cada 3 portugueses que chegaram no Brasil nas primeiras décadas do após o Descobrimento era cristão novo, os Oliveira e seus primos os Levi ,Levy , Benveniste e Antunes chegaram em grande quantidade se concentrando principalmente na Região Nordeste.
As próprias crônicas da época atestam a presença de famílias Levi, Levy e Oliveira em grande quantidade no Brasil colônia.
O fundador da família Oliveira foi o rabino Rabi Abraham Benveniste que nasceu em 1433, na cidade de Soria, na província de Cáceres, no Reino da Espanha. Ele era descendente direto do Rabi Zerahiá ben-Its’haq ha-Levi e Gerona, que viveu no século 12 e era chamado ha-Its'hari, ou de Itshari, pelo fato de sua genealogia ir ate aos filhos de Its'har, que era tio do profeta Moshe Rabenu.
Esse rabino juntamente com toda sua família fugiu da Espanha antes da publicação do decreto de expulsão dos judeus em 1492. Mas antes disso, como na Espanha, eles viviam na província ou localidade de "Oliva-Cávia' ', já naquela época eles eram chamados Olivares ou Olivarez que significaria inicialmente os que são naturais de Oliva.
Porém cabe ressaltar que essa família levita se estabeleceu nessa localidade intencionalmente, por dois motivos, primeiro por ser interiorana e longe dos grandes centros da Espanha, onde começaram as primeiras matanças de judeus ou pogrons, promovidos por padres católicos fanáticos das ordens dos dominicanos e carmelitas, que incitavam a população cristã velha ignorante a matar os judeus cristãos-novos e os judeus ainda não conversos.
E em segundo, por causa do nome da localidade, que caso começassem o batismo forçados de novo, favorecia com que eles se tornassem cripto judeus ou judeus secretos em um sobrenome que
lembrasse e facilitasse mais tarde o resgate de suas raízes judaicas e a identificação de suas origens. Muitos sobrenomes de judeus sefardim anussim surgiram assim durante época da Inquisição. E como
ocorreu no caso dos “de Oliveira” que era então conhecido como Olivares?
Ocorreu de duas formas, primeiro eles aproveitaram o fato de que na palavra oliveira, está implícito o fonema das letras latinas, cujos sons representavam o som ou fonema do nome de sua família em hebraico Levy no caso L-V-Y. E isso lhes passou a mente pelo fato de que nas línguas semíticas como o hebraico, o aramaico, o árabe e o amarico da Etiópia, não se usarem vogais na forma escrita dessas línguas e sim somente as consoantes.
Foi devido a esses mecanismos lingüísticos adotados pelos sefardim e anussim, que muitas famílias judaicas conseguiram escapar dos ataques da Inquisição até pelo menos conseguir fugir da Península Ibérica.
Foi dessa forma, por exemplo, que dentre tantos outros milhares de sobrenomes na língua hebraica que os judeus com sobrenome Cohen, que significa sacerdote conseguiram camuflá-lo como Cunha, os Natan e Ben Natan, também de origem levítica se disfarçaram com o sobrenome Antunes/Antunez, os Ben Moreh que significam filhos do professor, viraram os Moraes e Moreira, os Ben Menashe ou filhos de Manasses ou descendentes da tribo e Manasses viraram os Menezes, os Ben Meir, ou filhos dos iluminados ou dos sábios se disfarçaram com os sobrenomes, Meira/Meireles.
Que os Fares da tribo de Juda, viraram os Farias, que os Ben Soher, que significa filho ou descendente de comerciante ou de guardas, virou Soeiro e Soares/Suarez, que os Ben Nun descendentes de membros da tribo de Efraim se transformou nos Nunes e Nunez, e foi assim também que os Ben Shimon descendentes da tribo de Simeão, com seu numeroso ramo na península Ibérica que incluem até o Ximenes/Ximenez da Galícia, se tornaram os Simões de Portugal.
E que os Guimarim ou estudantes e interpretes da Guemara, tratado religioso judaico, que era descendente da tribo de Levi, se transformaram na família Guimarães , e foi dessa forma ainda que a antiga família Quirós que é também uma família descendente da tribo de Levy, adotou os sobrenomes Queirós,Queiroz e Queiroga .
E existem muitos outros casos que abordarei no futuro de forma mais resumida.
A segunda razão pela qual os Benveniste ou Ha-Levy adotaram o sobrenomes Olivares/Oliveira, era porque eles também perceberam que como o óleo da santa unção usado par ungir os antigo levitas e sacerdotes judeus, tinha como seu principal componente o azeite ou óleo da planta oliveira, que era abundante na região de Oliva-Cavia.
Isso reforçaria mais ainda a origem judaica sacerdotal , mas disfarçada de seu sobrenome diante dos demais judeus que estavam partindo para a diáspora sefardita , com o decreto de expulsão de 1492.
Já o emprego do sufixo final ES/EZ presente no sobrenome inicial Olivares, era devido ao habito dos judeus sefardim e anussim, empregarem-na como uma sigla adotada pelos judeus cristãos-novos no final de seu sobrenome com duas finalidades, a primeira identificar de quem a pessoa judia descendia, em substituição da palavra hebraica ben e do aramaico bar, que significam filho de.
Essa sigla EZ/ES significa a expressão hebraica Eretz Yisrael e servia para apontar de que lugara a pessoa judia era para que os judeus pudessem identificar-se entre si sem serem notados pelos braços da Inquisição e dessa forma se ajudassem mutuamente como cripto-judeus, ou judeus secretos.
E como já expliquei anteriormente em outro texto, ele servia para que todos eles que tinham ES ou EZ no sobrenome, sendo filhos de... ou descendentes do povo de Eretz Yisrael, a Terra de Israel, e foi por isso também que os judeus ficaram em parte conhecidos na época da Inquisição como “a gente da nação”. Ou seja, da nação judaica.
E essa Sigla ou fonema ES/EZ que representa a frase Eretz Israel = Terra de Israel, para designar que a pessoa pertence a uma família de origem judaica ou do povo de Israel, convertida a força ao catolicismo durante a época da inquisição, é encontrado com a mesma finalidade tanto nos sobrenomes Perez/Peres/ Pires, como também para designar, por exemplo, a origem judaica dos sobrenomes de família de origem hispânico-portuguesa: Aires/Ayres, Anes/Annes (forma reduzida de Yohanes/Yochnam/ João), Rodrigues, Rodriguez, Hernandez/Fernandes, Henriques/ Henriquez, Mendes/ Mendez, Alves/Alvez, Alvares/Alvarez, Gonçalves/Gonzalez, Martines (de Martins) / Martinez, Galvez/ Galves, Gutierres/Gutierrez, Garcez/ Garcês (que originou o sobrenome Garcia), Ximenes/Ximenez, Soares/Suarez, Simoes/Simeones, Nunes/Nunez, Lopes/Lopez Gomes/Gomez, Marques/Marquez, Paes/Paez (variantes do sobrenome Paz), Meireles, Menezes, Abrantes, Neves, Olivares (que originou Oliveira), Fontes, Bentes, Tavares, Teles, Torres, Guedes, e assim por diante, são todos estes sobrenomes de famílias cristas-novas.
Com a lei que obrigava o batismo forçado em massa de judeus em Portugal, a família, Olivares/Benveniste /Levy, dividiu-se ao conseguir escapar da Espanha, em três grupos, com nomes distintos, os "Oliva-Cávia”, que depois viraram os "Oliver-Cavia”, os "Del Medico”, porque essa profissão era comum entre eles, e também muito difundida entre os demais judeus, especialmente na idade média na Península Ibérica.
Posteriormente na Itália se tornaram os "dal Medigo" e os Olivete, e os Olivares que ao adentrar em Portugal, trocou o sufixo ES pelo “EIRA”, tornando-se “de Oliveira”.
Após fugir da Espanha o Rabi Zerahiá ha-Levi de Gerona, e estabeleceu no sul da sul da França, de onde seus descendentes, os que se transferiram para a região central espanhola seguiram para Portugal dando origem aos Oliveira de onde por sua vez surgiram os seguintes ramos todos aparentados, além dos que mantiveram o sobrenome Benveniste: 'Oliveira, Oliveyra, Olivares, Olivera, Oliver, Oliveros, Olivetti, Olivette.
Um segundo ramo que se dirigiu da França para a Itália e Europa Oriental originaram os já citados "Del Medico" e "Del Medigo", e ao misturar-se com os judeus asquenazitas deram origem as famílias levíticas Horovitz, Segal, e Epstein.
Quero pedir desculpas aos amigos por não expor aqui as fontes de onde extraimos o material acima postado pois bem aí está:
"Marranos and the Inquisition on the Gold Route in Minas Gerais, Brazil" in The Jews and the Expansion of Europa to the West, 1450-1800" New York/Oxford: Bergham Books, Oxford, 2001, pp. 215-241.
Novinsky, Anita, Prisioneiros Brasileiros na Inquisição, Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 2001.
SALVADOR, J. Gonçalves. Os cristãos-Novos em Minas Gerais durante o Ciclo do Ouro. São Paulo, Pioneira, 1992.
NOVINSKI Anita. Inquisição, Inventários de Bens Confiscados a Cristãos-Novos no Brasil – século XVIII. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1978, pp.223-224.
Inquisição de Lisboa nº 6.515, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, manuscrito. Veja BROMBERG, Raquel Mizrahi. A Inquisição no Brasil: Um capitão–mór judaisante. São Paulo: Ed. Centro Estudos Judaicos, USP ,1984.
Sobre Manoel Nunes Viana, veja "o Processo de Miguel de Mendonça Valladolid, Inquisição de Lisboa 9.973". Lisboa, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, manuscrito e Manuscritos não catalogados "caixa 676, século XVIII, anos 1703 –1710, 29 janeiro 1710 e caixa 83, ano 1719. Lisboa, Arquivo Histórico e Ultramarino, manuscritos.
Existem ainda outros mas para o que foi postado acima julgo ser suficiente.
TEXTO COPIADO DA INTERNET ABERTA
http://cipotaneativa.ning.com/
Comissão aprova regulamentação da profissão de teólogo
Objetivo de qualificar a profissão é impedir que a propagação da fé seja realizada por pessoas despreparadas
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou, na última quarta-feira (27), o Projeto de Lei 4293/12, do deputado Professor Victório Galli (PSC-MT), que regulamenta a profissão de teólogo.
Pela proposta, só poderá exercer a profissão quem tiver diploma do curso de Teologia ou equivalente, expedido no Brasil por escolas oficiais ou reconhecidas pelo governo federal, ou os diplomados em cursos de Teologia ou equivalente por escolas estrangeiras que revalidarem seus diplomas no Brasil, de acordo com a legislação em vigor.
Conforme o texto, teólogo é o profissional que realiza liturgias, celebrações, cultos e ritos; dirige e administra comunidades; forma pessoas segundo preceitos religiosos das diferentes tradições; orienta pessoas; realiza ação social junto à comunidade; pesquisa a doutrina religiosa; transmite ensinamentos religiosos; pratica vida contemplativa e meditativa; e preserva a tradição.
O parecer do relator, deputado Luiz Carlos Ramos (PSDC-RJ), foi favorável à proposta. “O principal objetivo é de qualificar a profissão, impedindo que a propagação da fé seja realizada por pessoas completamente despreparadas, sem nenhum escrúpulo, que infelizmente usam a religião para auferir lucro, enganando a boa vontade e a fé das pessoas”, afirmou.
Atribuições
De acordo com a proposta, as atividades do teólogo incluem: o desempenho de tarefas similares às de ministros religiosos; o desenvolvimento de estudos relativos às áreas de investigação e ciências teológicas; e o ministrar de matérias ligadas a essa ciência nos diversos níveis do ensino religioso e na formação escolar.
Se o projeto for aprovado, o exercício da atividade de teólogo em desacordo com essas regras caracterizará exercício ilegal da profissão.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta
Fonte: Agência Câmara Notícias
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