quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Curso ensina pastor a ser empresário da fé

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A seara exige obreiros empreendedores, criativos, capazes de trabalhar em grupo e de liderar com visão global
Desmerece a obra de Deus aquele que se nega a entregar o dízimo. Deus não é mendigo e não precisa de resto
A igreja é uma empresa, e uma empresa difícil de ser conduzida porque o seu estoque são almas
O ser humano é interesseiro e quer que a igreja manifeste a presença de um Deus vivo com retorno imediato
O povo não pode ouvir os obreiros falar sobre as doenças deles. Como crerão se o próprio mensageiro não recebe a benção na prática?
A cartilha dos grandes empresários diz que, para se dar bem nos negócios, é fundamental estar atento às mudanças na sociedade, empregar com eficiência a propaganda, estudar o público-alvo, cuidar bem dos funcionários e vigiar a concorrência. Pois essas regras também valem para os que desejam abrir a própria igreja evangélica, segundo um curso oferecido pelo Seminário Brasileiro de Teologia (SBTe).
Uma frase presente na apostila do “Curso de Formação de Pastor” dá o tom do seu conteúdo: “A igreja é uma empresa, e uma empresa difícil de ser conduzida, porque o seu estoque são almas”.
Partindo da premissa de que os meios de comunicação transformaram a sociedade, o curso convoca os pastores a uma adaptação aos novos tempos: “As igrejas que não seguirem a cultura dos povos tendem a ficar vazias”.
A advogada e aluna do curso Laudicéia Koschitz, 39, concorda. Não acha errado, por exemplo, que as evangélicas se embelezem. “A mulher é uma obra maravilhosa de Deus e precisa se arrumar.”
Hoje, diz o curso, o pastor deve ser “empreendedor, criativo, capaz de trabalhar em grupo e de liderar com visão global”.
Marlene Bergamo/Folha Imagem
Pastor Marcelo de Souza ora por religiosos que pedem milagres ao Espírito Santo
Pastor Marcelo de Souza ora por religiosos que pedem milagres ao 
Espírito SantoAs igrejas pentecostais já parecem ter entendido. Em 2002, segundo pesquisa do Eseb (Estudo Eleitoral Brasileiro), seus seguidores já eram 11,1% do total da população, número quatro vezes maior que em 1980.
Para aproveitar esse crescimento vertiginoso, o curso lista atitudes que devem ser tomadas pelo pastor empreendedor (leia quadro ao lado).
Antes de abrir uma igreja, por exemplo, ele deve estudar a região e o público-alvo. Se o local for pobre, ajudam a atrair gente a distribuição de lanches e o sorteio de cestas básicas.
Na Assembléia de Deus do Jardim do Apurá (zona sul de São Paulo), o fiel que fica até o fim do culto recebe um cachorro-quente.
Renata Freitas/Folha      Imagem
Pastor parte o pão para distribuir a fiéis
Pastor parte o pão para distribuir a fiéis
É importante ainda que o pastor seja “um ator, um     dramaturgo” para “acomodar o povo, chamar a sua atenção e fechar a sua boca”.
Para ser eficiente, ele é aconselhado a se alimentar bem e a se exercitar com musculação e corrida. Quando tiver de ministrar por tempo muito longo, deve evitar o sexo nos quatro dias anteriores.
Marcelo de Souza, 36, é um aluno que concorda com a importância do preparo físico. Se não jogasse futebol sempre que possível, talvez não conseguisse andar sem parar enquanto prega e nem ficar na ponta dos pés nos momentos mais dramáticos.
Outro fator determinante para o sucesso é pregar conforme a vontade do público. Em geral, diz o curso, pessoas mais pobres tendem a gostar de “ver coisas sobrenaturais” (como sessões de exorcismo), de dançar, cantar e ouvir o pastor falar em línguas estranhas (glossolalia).
Renata Freitas/Folha Imagem
Homem lê a Bíblia
Homem lê a Bíblia
Também se deve empregar o maior número possível de fiéis na igreja. “Os que participam e se sentem valorizados não migram para outra igreja, pagam o dízimo todo mês e trazem a família e amigos para vê-los.”
“O curso se vale dos melhores textos da área de administração e ensina recursos que uma empresa moderna utiliza para se manter competitiva num mercado globalizado”, diz o coordenador do MBA de Marketing da Fia (Fundação Instituto de Administração), Dilson Gabriel dos Santos.
Renata Freitas/Folha Imagem
Mulher chora em culto na Igreja Evangélica Assembléia de Deus 
(ministério Apurá)
Mulher chora em culto na Igreja Evangélica Assembléia de Deus (ministério Apurá)
Para o professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (Universidade de São Paulo) Antônio Sauaia, o curso ensina uma técnica utilizada por empresas de produtos de consumo, que atraem o consumidor por meio de vendedores que vivem no mesmo bairro dele.
Administração eclesiástica
A apostila é dividida em cinco módulos. Os quatro primeiros, com 75 páginas, tratam da legislação sobre a prática religiosa (como obter subvenções do poder público, por exemplo), das diferenças entre as principais correntes evangélicas, da importância do emprego de técnicas de oratória na pregação e de como convencer os fiéis a pagar o dízimo.
O quinto e maior, com 63% do total de páginas, é intitulado “Administração Eclesiástica”. Nele, são indicados “projetos para multiplicar a quantidade de membros, templos e de caixa da igreja a cada 90 dias”.
O curso pode ser encomendado pela internet (www.cursodepastor.com.br) ou por telefone, custa R$ 450 e deve ser feito por correspondência em prazo estipulado de 90 dias.
Ao seu final, o aspirante a pastor deve enviar por correio à instituição, que tem sede em Ituiutaba (MG), as respostas a um questionário que fica nas últimas páginas da apostila. Se aprovado, ganha um diploma e uma carteirinha que, segundo o SBTe, “pode ser aproveitada em qualquer das diferentes denominações de igrejas evangélicas”.
O guru dos pastores
O pastor Omar Silva da Costa, 49, é o criador deste e de outros 17 cursos por correspondência também oferecidos pela internet. Os mais caros, chamados de “Bacharelado em Teologia Eclesiástica”, “Mestrado em Bíblia” e “Doutorado em Divindade”, custam, respectivamente, R$ 750, R$ 1.050 e R$ 1.350. Todos também têm duração de 90 dias e dão direito a carteirinha e diploma “para enriquecer o currículo”.
“Decidi oferecer os cursos assim, por correspondência, porque muita gente não tem condições de pagar escolas caras e passar quatro ou cinco anos estudando até se tornar pastor. Além disso, não há escolas de teologia em todas as cidades brasileiras.” Segundo Costa, o curso de formação de pastor, oferecido desde fevereiro deste ano, já foi vendido a mais de 500 pessoas –se o número estiver correto, as vendas já renderam R$ 225 mil, pelo menos. A procura tem sido tão boa que, no curso, ele prevê: “Em pouco tempo vai haver nas faculdades cursos de administração de igreja, como já há de administração hospitalar”.
Fontes: IBGE e Eseb (Estudo Eleitoral Brasileiro)
Fonte: Folha

para relembrar - Liminar da Justiça suspende falsa faculdade de teologia em Goiás

justicaA Igreja de Deus no Brasil está impedida de utilizar o termo “faculdade” e de anunciar que ministra cursos superiores. A decisão liminar foi obtida por meio de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal em Goiás.
De acordo com a Procuradoria, inúmeros estudantes do Estado eram atraídos com a falsa promessa de adquirir um diploma de curso superior, supostamente reconhecido pelo Ministério da Educação, fornecido pela instituição auto-titulada Fateid (Faculdade de Teologia Evangélica da Igreja de Deus).
A suposta instituição de ensino, que fica no Parque Amazônia, em Goiânia, anunciava publicamente cursos de “bacharelado em Teologia” e “mestrado em ministério”. Segundo o MPF, no entanto, tais cursos não passam de seminários religiosos, sem qualquer autorização legal.
A ação do Ministério Público Federal também atinge a União, pois apesar de reconhecer expressamente, em outubro de 2007, que os cursos da Fateid descaracterizam completamente a atividade de formação como um curso superior regulado pela legislação educacional, o MEC se omitiu na questão.
Na decisão judicial, a Igreja de Deus no Brasil informa que suspendeu as atividades da Fateid até eventual deferimento total do credenciamento junto ao MEC. Outra medida adotada foi mudar o nome da instituição, que voltou a se chamar Seid (Seminário da Igreja de Deus).
Fonte: Última Instância

Cuba autoriza cultos religiosos em prisões da ilha

HAVANA (Reuters) – O governo cubano deu sinal verde para a celebração de missas e cultos religiosos nas prisões do país pela primeira vez em 50 anos, abrindo um novo espaço para a fé religiosa na ilha de governo comunista.
O presidente do evangélico Conselho de Igrejas de Cuba, Marcial Miguel Hernández, disse nesta terça-feira que a decisão foi anunciada em um recente encontro com autoridades do Departamento de Assuntos Religiosos do Partido Comunista e do Ministério do Interior.
“De modo oficial e sistemático, as autoridades penitenciárias e de Cuba nos comunicaram que a partir de setembro podemos oferecer missas e cultos de acordo com as solicitações nas diferentes prisões”, afirmou Hernández à Reuters.
“Para nós, é a expressão e o ato de boa vontade das autoridades cubanas à proclamação da fé cristã”, acrescentou.
Fontes oficiais disseram que a autorização para as missas nas prisões também inclui a igreja católica.
As igrejas e o governo cubano estão superando a mútua desconfiança que marcou suas relações por décadas depois da revolução do líder Fidel Castro, em 1959.
(Reportagem de Nelson Acosta)

para relembrar - Entrevista exclusiva com Barack Obama

obama89O homem mais observado do mundo falou, em entrevista exclusiva concedida a Christianity Today em janeiro do ano passado durante as eleições, sobre o papel da fé na política desde junho de 2006.
Barack Obama também procurou esclarecer as falsas informações que circularam por e-mails o descrevendo como muçulmano, além de falar sobre sua fé, sobre aborto e sobre o voto dos evangélicos.
CHRISTIANITY TODAY – Qual é, em sua opinião, o maior obstáculo para conseguir o voto dos evangélicos?
BARACK OBAMA – Eu acredito que existem coisas na relação entre os democratas e os evangélicos que precisam mudar. Os evangélicos muitas vezes acreditam que os democratas rejeitam tudo o que diz respeito à fé por causa da indiferença deles em vários momentos. Parte do meu trabalho nesta campanha, e eu tenho feito isso desde antes da campanha, é de garantir que eu estou alcançando as pessoas e compartilhando minha fé com aqueles que também a possuem. Se Deus quiser, conseguiremos, juntos, “construir algumas pontes” para que a nação continue a avançar.

O que o senhor fará no governo que chamará a atenção dos evangélicos?
Eu sei que, como presidente, quero celebrar a riqueza e diversidade de experiências religiosas em nossa nação. Acredito que seja importante encorajarmos igrejas e congregações ao redor deste país a se envolverem na reconstrução de suas comunidades. Uma das coisas que eu tenho pensado insistentemente é na possibilidade de estruturarmos programas de base religiosa que provem ser bem sucedidos – como dependência de tóxicos ou ministérios em prisão – sem violarmos a igreja e o estado. Nós devemos nos assegurar de que eles estão reconstruindo a vida das pessoas mesmo que elas não pertençam às suas congregações. Esse é o tipo de envolvimento que muitas igrejas estão buscando, inclusive a minha. Pode fazer uma diferença significativa na vida das pessoas ao redor do país.
Então, o senhor pretende manter funcionando o escritório de base religiosa e iniciativas comunitárias da Casa Branca ou planeja reestruturá-lo?
Eu gostaria, na verdade, de ver como esse escritório tem funcionado. Creio que as igrejas têm de estar conscientes de que se o governo federal começa a tocar a música, elas precisam entrar no ritmo. Isso pode, em longo prazo, ser uma violação à liberdade religiosa. Portanto, eu quero ver primeiro como esse dinheiro tem sido aplicado pelo escritório, antes de me comprometer a manter as coisas funcionando de uma forma que julgo não ser a melhor.
Uma das críticas ao escritório de base religiosa do governo de Bush – além da questão da igreja e do estado – é que enquanto aberta para a competição entre as organizações religiosas e as diferentes igrejas para receber apoio, não houve aumento no apoio concedido. Não houve mudança no valor dos fundos de apoio. Ao invés disso, houve um número maior de organizações competindo pelo mesmo “pedaço da torta”.
Creio que essa crítica seja verdadeira. Sempre há perigo nessas situações nas quais o dinheiro está baseado na política, ao invés de estar no mérito e no conteúdo. Isso não compromete apenas o governo. Mais do que isso, compromete as organizações religiosas.
Para muitos evangélicos, aborto é um fator chave na definição de seu voto. O senhor votou contra a proibição parcial do aborto e contra a notificação dos pais de menores que fazem aborto. Que diretrizes o senhor acha que um presidente deve tomar ao criar planos relacionados a este assunto?
Não conheço ninguém que seja pró-aborto. Creio que seja muito importante começar com essa premissa. Penso que as pessoas reconhecem o quanto esse assunto é delicado, difícil. Eu acredito sim que aqueles que minimizam os elementos morais de uma decisão como essa não estão expressando a total realidade desta questão. Contudo, eu creio que as mulheres não tomam essa decisão casualmente. Elas lutam bastante junto com seus pastores, maridos, médicos. Nosso objetivo é o de fazer do aborto algo cada vez menos comum, de desencorajar gravidez indesejada e de encorajar a adoção sempre que possível. Há muitas formas pelas quais nós podemos ensinar nossos jovens sobre a sacralidade do sexo, ajudando-os a não promover esses encontros casuais que têm resultado em tanta gravidez indesejada.
No final das contas, a mulher é quem está mais bem preparada para tomar uma decisão sobre esse assunto. Por exemplo, nós podemos dizer legitimamente – o estado pode dizer legitimamente – que nós proibimos o aborto, desde que não comprometa a saúde da mãe. Os itens nos quais eu votei contra – mencionados na pergunta – não tinham essas exceções, que suscitam importantes implicações e questionamentos se existe uma mãe com sua saúde em risco. Essas são questões acerca das quais eu penso que nós – governo – não podemos decidir unilateralmente. Penso que devam ser tomadas em conjunto com médicos, debaixo de oração e de consulta à sua própria consciência. Acredito que essa questão deve ser decidida pela própria pessoa.
O senhor falou sobre sua experiência enquanto caminhava pela igreja Trinity United Church of Christ e se ajoelhou diante da cruz, teve seus pecados perdoados e se submeteu à vontade de Deus. O senhor se considera um nascido de novo?
Sou um cristão, um cristão devoto. Creio na redenção através da morte e ressurreição de Cristo Jesus. Acredito que a fé me mostra um caminho de limpeza de meus pecados e de garantia da vida eterna. Todavia, acima de tudo, creio no exemplo de Jesus ao alimentar o faminto, curar o doente e priorizar o menor diante dos poderosos. Eu não me desviei da igreja, como costumam dizer. O que houve foi um grande despertamento para que eu percebesse a importância de todas estas coisas em minha vida. Eu não quero caminhar sozinho em minha jornada. Ter aceitado Jesus em minha vida foi um poderoso guia para meus valores, conduta e ideais.
Existe algo que gostaria de mencionar que julgo ser importante. Parte do que temos visto em minha campanha são alguns emails que têm sido enviados na tentativa de denegrir minha fé. Emails dizendo que eu sou muçulmano e que fiz meu juramento no senado com a mão sobre o Alcorão ou que eu não jurei fidelidade à bandeira. Julgo ser importante informar aos seus leitores que sou membro da mesma igreja há vinte anos e que nunca pratiquei o Islã. Eu respeito essa religião, mas ela não é a minha. Algo importante em nossa geração é não usarmos a religião como uma ferramenta política e não mentirmos a respeito de nossas convicções religiosas apenas para obtermos votos. Estou falando isso apenas para acabar com os rumores que têm circulado na internet. Nós temos esclarecido esta questão constantemente, mas é o jogo político de alguém que está tentando nos confundir e confundir o povo a nosso respeito.
Há alguma especulação da dimensão da distribuição deste e-mail?
Essa é uma infeliz tática que também foi usada contra John McCain em 2000. Nós temos que continuar a combatê-la. Obviamente, ela tem sido divulgada de forma sistemática. Vocês, inclusive, poderiam ajudar a combatê-la publicando a verdade a esse respeito.

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Al Qaeda do Iêmen ameaça cristãos e EUA e quer controlar o mar Vermelho

O número dois do braço da rede terrorista Al Qaeda no Iêmen, Said al Shihri, conclamou nesta segunda-feira seus partidários e os muçulmanos em geral a atacarem "em todo o mundo os interesses americanos e cruzados [cristãos]" e anunciou a ambição do grupo de assumir o controle de um estreito estratégico na entrada do mar Vermelho.
Em duas mensagens de mensagem de áudio publicadas nesta segunda-feira por um site islâmico popular entre extremistas e pela rede Al Jazeera, Shihri exortou os muçulmanos a "proclamar a jihad" --guerra santa.
"Os interesses americanos e cruzados estão em todo o mundo, e seus agentes se deslocam constantemente. Ataquem-nos, e eliminem o maior número possível de inimigos", clamou Shihri, um ex-detido de Guantánamo que é um dos comandantes da Al Qaeda na Península Arábica, o nome que o braço iemenita da rede terrorista adotou no ano passado, após anos de repressão aos afiliados na vizinha Arábia Saudita.
Shihri acusou "os cruzados e os sionistas" de conduzir uma "invasão raivosa" do Iêmen, e pediu às tribos, muito influentes e que controlam amplas regiões do país, que "ataquem os agentes que conspiram com os cruzados contra os muçulmanos".
Ele citou especificamente a tribo do imã radical iemenita Anwar al Aulaqi, autoridade procurada pelos americanos.
Dirigindo-se aos demais habitantes da península Arábica, ele afirmou que "os xiitas, os judeus, os cristãos e os governantes traidores e apóstatas se uniram contra vocês". "Vocês não têm outra escolha a não ser a jihad", sentenciou.
Além disso, Shihri proclamou pela primeira vez a ambição da Al Qaeda de assumir o controle do estreito estratégico de Bab al Mandeb, na entrada do mar Vermelho, por onde passa grande parte do comércio internacional, inclusive petrolífero, rumo ao canal de Suez, que leva ao Mediterrâneo.
"A guerra contra os muçulmanos na Península Arábica foi planejada há muito tempo por meio de conferências internacionais [...] Se conseguirmos tomar o controle de Bab al Mandeb e trazê-lo de volta para o Islã, teremos conquistado uma grande vitória", afirmou. "É por este estreito que a América traz seu apoio aos judeus."
A ameaça não teve efeitos aparentes sobre o preço do petróleo, mais suscetível nos últimos meses às notícias sobre a recuperação das economias mundiais após a crise financeira. Em Nova York, o barril era negociado em torno dos US$ 70, abaixo dos US$ 77,23 do fechamento de 2 de fevereiro, o mais alto desde então.
Shihri ainda agradeceu aos "irmãos" do Al Shebbab, rebeldes islâmicos da Somália, pela "proposta de enviar tropas".
"Cooperemos, cada um em sua frente, em nossa batalha contra a América, pois estamos dos dois lados de Bab al Mandeb", declarou.
No dia 1° de janeiro, os shebbab somalis se disseram dispostos a enviar combatentes ao Iêmen para ajudar seus "irmãos" a combater os "inimigos de Alá". A região da entrada do mar Vermelho é a área que concentra também a maioria dos ataques do piratas somalis.
Para os Estados Unidos, Shihri repetiu as palavras de Osama bin Laden: "Vocês não poderão sonhar com segurança até que a segurança seja uma realidade na Palestina".
As atividades dos extremistas no Iêmen chamaram a atenção mundial depois que a rede Al Qaeda no país reivindicou responsabilidade pela tentativa fracassada de explodir o voo 253 da Northwest Flight nos EUA no dia de Natal de 2009. Segundo a Al Jazeera, Shihri afirmou que a tentativa de atentado contra o avião foi executada em coordenação direta com Osama bin Laden.
No entanto, a cadeia não divulgou a parte da fita onde estão estas declarações. Em 24 de janeiro, a Al Jazeera divulgou uma mensagem gravada de Bin Laden, na qual ele assumia a autoria do atentado frustrado.
Shihri elogiou o responsável pelo atentado frustrado, o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, e disse que os dirigentes da Al Qaeda e os mujahedins na península Arábica estão todos bem de saúde, em referência a informações do governo do Iêmen sobre suas mortes.
O governo iemenita recebeu apoio ocidental mais forte depois a tentativa de ataque ao voo 253, e as autoridades do país disseram ter matado dezenas de membros da Al Qaeda em dois ataques recentes.
Analistas temem que o Iêmen entre em colapso devido a uma rebelião xiita no norte do país, a um movimento separatista no sul e à Al Qaeda. Um dos países mais pobres fora da África, o Iêmen é um dos redutos da rede terrorista, apesar das campanhas de segurança iniciadas pelas autoridades contra a organização comandada pelo saudita Bin Laden, cuja família paterna é iemenita.
O braço da rede Al Qaeda no Iêmen publicou no ano passado um vídeo na Internet em que anunciou a mudança de seu nome para Al Qaeda na Península Arábica, em uma aparente tentativa de revitalizar o grupo terrorista na Arábia Saudita, país em que esteve sob forte repressão.
Em suas mensagens divulgadas nesta segunda-feira, o líder da rede no Iêmen criticou duramente a família real da Arábia Saudita por seu empenho no combate ao grupo: "Estes criminosos, os Al Saud, são os que conduzem a guerra contra os muçulmanos no lugar dos sionistas e dos cruzados."
O regime saudita, que governa as duas cidades mais sagrados do islã --Meca e Medina-- mantém um estrito controle social e religioso, seguindo o rígido movimento wahhabita, e combate a Al Qaeda desde maio de 2003, quando terroristas do grupo lançaram bombas contra o país.
O próprio Bin Laden, filho de um empreiteiro iemenita que enriqueceu a serviço da família real saudita, fazia parte da elite saudita e saiu do país no início dos anos 90 quando sua oposição à presença de tropas americana em solo saudita transformou-se em desafio aberto ao governo.
No ano passado, após uma longa repressão, a Al Qaeda deu alguns sinais de força na Arábia Saudita. O mais importante aconteceu no último dia 27 de agosto, quando um terrorista tentou matar o vice-ministro de Interior, príncipe Mohammed bin Nayef Abdel Aziz, detonando os explosivos que tinha dentro de seu corpo. O príncipe sofreu ferimentos leves.
Com agências internacionais

Grécia é o país com o maior número de cristãos na Europa

grecia
ATENAS (Grécia) - A Grécia foi o primeiro país europeu a ser evangelizado. Apesar de ser nominalmente cristão, apenas 2% da população participa de alguma cerimônia aos domingos, ainda é o país mais cristão da Europa. A porcentagem de cristãos gregos é enorme (95,15%), maior que a dos países historicamente católicos, como Portugal (94,39%), Polônia (90,29%), Áustria (89,77%), Itália (77,35%), Espanha (67,77%) e França (67,72%), e dos países historicamente protestantes, como Noruega (93,71%), Suíça (86,56%), Finlândia (87,09%), Dinamarca (85,85%), Alemanha (69,43%) e Reino Unido (67,63%). Percentualmente falando, a Grécia é mais cristã que todos os países da América do Norte e da América do Sul, exceto Paraguai (97,95%) e Colômbia (95,45%). Quase todos os cristãos da Grécia pertencem à Igreja Ortodoxa -- fruto da cisão ocorrida em 1054.

Há muito mais pais gregos do que pais latinos nos primeiros 450 anos da história da igreja (chamam-se pais da igreja os pensadores e escritores cristãos dos primeiros séculos que contribuíram para a formulação teológica dos pontos centrais da fé cristã). Entre os primeiros cristãos gregos havia ex-imorais, ex-idólatras, ex-adúlteros, ex-homossexuais ativos e passivos, ex-ladrões, ex-avarentos, ex-alcoólatras, ex-caluniadores e ex-trapaceiros. Eles “foram lavados do pecado, separados para pertencer a Deus e aceitos por ele por meio do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus” (1Co 6.9-11, NTLH).

Fonte: “Intercessão Mundial”, Edição Século 21

VENCIDOS OU VENCEDORES ?

SOMOS MAIS DO QUE VENCEDORES ... – Romanos 8:37
Já cantava Gonçalves Dias, no belíssimo poema "Tamôios":
Não chores meu filho, não chores,
Que a vida é luta renhida, viver é lutar
A vida é combate
Que os fracos abate
‘que os fortes e os bravos
só pode exaltar"...

Verdadeiramente esta vida é uma luta. Luta-se para ganhar o pão de cada dia. Luta-se para adquirir conhecimentos.
Luta-se pela conquista de um ideal alevantado.
Luta-se para se conservar uma moral pura e sadia.
Luta-se para galgar as culminâncias espirituais.
E em tôda a luta há vencidos e vencedores.
Na complexidade da existência, no combate sem tréguas contra as modalidades da vida, há os que ficam á margem e os conquistam as palmas da vitória.
Há os derrotados financeiros; os vencidos pelas doenças, os abatidos pelos sofrimentos; o grande escritor Camilo Castelo Branco não resistindo os vendavais das amarguras que lhe sobrevieram, suicidou-se.
Há os aprisionados pelo vícios. Ao lançarmos os olhos no panorama social onde se desenrola a luta da existência, ficamos extasiados diante dos inúmeros derrotados. Há muitas ideologias pessimistas que já decretaram a falência da personalidade humana. Mas eu creio que o homem pode vencer. O nosso Creador dotou-nos de capacidades físicas, morais e espirituais que podem levar-nos á vitória.
Estamos diante de um texto em que o autor se considera juntamente com muitos irmãos da Igreja florescente um vencedor da vida.
"Somos mais do que vencedores"...
-- Mas como Paulo era um vencedor si sofreu tantas perseguições pela sociedade do seu tempo?
-- Certa vez um homem passou pelo anfiteatro em Roma e se lembrou das palavras do nosso texto, e disse para consigo mesmo: como São Paulo era vitorioso si o seu corpo era pó perto das Três Fontes? Sim, éra vencedor porque soube encarar triunfantemente os problemas da vida, morrera testemunhado a fé em Jesús, e a obra evangélica que realizou permaneceu desafiando os séculos. Era um vencedor.
Um papa disse a um peregrino que fôra á Roma em busca de relíquias sagradas: "Leva o pó do Coliseu porque êle simboliza sangue e o sangue dos mártires é o seu cântico de vitória.
Vamos primeiramente analizar em poucas palavras a sua "Vida Vitoriosa".
VITÓRIAS TEMPORAIS
Paulo soube transpor as dificuldades temporais.
Para termos uma ideia clara dos sofrimentos que assaltaram a vida prodigiosa do Apóstolo dos gentios, basta que leiamos a última parte do cap. 11 de II Coríntios onde êle canta cheio de fé o martírio de sua vida.
Desafio o mais intrépido leitor, si já tem passado pela metade dos sofrimentos de Paulo. Três vezes teve seu corpo estraçalhado pelas varadas, e uma vez pelas pedradas dos inimigos. Sofrera três terríveis naufrágios. Em viagens muitas vezes, em perigos de rios , de salteadores, em perigos dos de minha nação e dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, e entre falsos irmãos. Em trabalhos e fadigas em vigílias muitas vezes, com fome e sêde, em jejuns muitas vezes, em frio e nudez.
Quando êle estava passando por todas essas peripécias que são suficientes para abater o mais forte mortal, exclama cheio de regosijo espiritual: "Quando estou fraco, então sou forte. – Tudo posso naquele que me fortalece".
Era um vencedor das dificuldades temporais porque tinha a alma aberta para receber a interferência Divina promanada do infinito e que o impulsionava ás mais explêndidas vitórias temporais.
VITÓRIAS MORAIS
E’ necessário um maior esforço para ser um triunfante das lutas morais.
A princípio parece que S. Paulo era um fracassado moralmente. "Porque o bem que eu quero eu não faço, o mal que eu não quero é justamente o que eu faço".
Quando as forças tenebrosas do mal se levantavam para sufocar a semente da verdade que brotára em sua alma, êle brada: Miserável homem que eu sou, quem me livrará do corpo desta morte? Rom. 7-24.
Travára nos recônditos mais íntimos da sua alma uma luta titânica entre o Evangelho de Cristo e as paixões turbulentas que assaltam o coração humano.
Quem sairia vencedor?
O velho Adão, ou Cristo o Redentor?
No cap. 8 de Rom. Escreve: "Graças dou a Deus por Jesús Cristo, o nosso senhor. Pois nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesús". Era um vencedor moralmente, gastou toda a vida de convertido prégando com autoridade contra os vícios e as imoralidades. Achava-se em uma elevação moral tão surpreendente que disse: "Não sou eu que vivo , é Cristo que vive em mim". Havia conquistado a mais gloriosa, a mais excelente vitória moral, o esmagamento de "EU" pecaminoso e egoístico.
Era um grande vencedor no terreno da moral.
VITÓRIAS ESPIRITUAIS
Paulo acima de tudo era um vencedor espiritual.
Achava-se nos cárceres frios de Roma, mas dizia: - O Evangelho não está preso – e escrevia cartas espirituais confortando os crentes. Era um vencedor espiritual porque soube conservar acesa em sua alma a chama da fé. Era um vencedor espiritual porque soube vencer a incredulidade dos homens. A sua palavra se revestia de tanta piedade, que, reforçada pelo espírito Santo servia para despertar as consciências adormecidas pelo pecado. Era um vencedor do espírito porque em sua alma veneranda de apóstolo encerrava um dinamismo espiritual que foi capaz de sacudir as colunatas dos impérios pagãos e atravessar as muralhas dos preconceitos e idolatrias.
Alcançára os píncaros mais elevados das regiões dos céus e podia com os olhos da fé descortinar os panoramas da vida espiritual, e assim tinha autoridade para dizer: "sêde meus imitadores como eu sou de Cristo."
No fim da vida êle termina seu hino de vitória com estas palavras: ... "Só me resta agora receber a corôa de glória que o justo juiz me dará naquele dia...". Era um vencedor...
Mas qual será o segredo desta vida vitoriosa? São João nos responde: "Esta é a vitoria que vence o mundo – A NOSSA FÉ. Não era um vencedor pelas próprias forças.
Dizem os psicólogos que a nossa vida é um conjunto de emoções e inergias que pode levar-nos á vitórias ou ao fracasso. Há certa verdade neste fato, mas o mal está em te colocar todas as possibilidades de triunfo ou derrota só no homem.
Paulo venceu na vida com o auxílio divino. Jesús prometeu auxiliar-nos quando disse: "Estarei convosco até a consumação dos séculos". E esta promessa tem sido comprida.
Mas não foi só Cristo que foi vitorioso pelo apóstolo, pois, isto seria anular a personalidade humana. A VIDA VITORIOSA é individual não só do homem e nem só de Cristo pelo homem, mas do homem pela fé em Cristo. "Somos mais do que vencedores, POR AQUELE que nos amou".
Portanto o segredo da vida vitoriosa está na fé, que constitue a alavanca poderosa para mover todas as dificuldades. Jesús já havia dito: Si tiverdes fé como um grão de mostarda direis a êste monte: - Monte, sái daqui e lança-te no mar, êle te obedecerá".
Paulo diz: - combatí o bom combate, acabei a carreira, e accrescenta: guardei a fé, porque aquí está o segredo da sua vitória, ter conservado a fé.
Mas o nosso texto diz que Paulo não era só um vencedor, mas sim, mais do que vencedor. Um crente que tem Cristo no seu coração é um vencedor, na vida espiritual, mas aquele que procura levar aos outros esta mesma graça, é mais do que vencedor.
Leitor amigo, a tua vida é verdadeiramente vitoriosa?
Irmãos em Cristo, tens sido apenas uma vida vitoriosa ou mais do que vitoriosa.
Leitores em geral, respondei sinceramente estas perguntas.

Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo

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