quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Assassinato de Adolescentes e Jovens: Causa Missionária da Igreja

Pesquisa recente realizada com base em dados do Ministério da Saúde e do IBGE traz informações com índices estatísticos aterradores no que se refere ao assassinato de adolescentes e jovens entre 12 e 18 anos no Brasil. E no epicentro deste conflito, como ponto da superfície da terra diretamente acima do foco de um terremoto de grandes proporções estão o Estado e a cidade do Rio de Janeiro.
A pesquisa considera as 267 cidades com mais de 100 mil habitantes e constata que 33.504 jovens de 12 a 18 anos serão vítimas de assassinato entre 2006 e 2012 no Brasil, caso as taxas de homicídio de 2006 permaneçam inalteradas. De todos os jovens mortos em 2006, 45% foram vítimas de assassinato.
Se levarmos em consideração somente os dados relativos à cidade do Rio de Janeiro, veremos que sozinha responde pelo maior número absoluto dentre as demais cidades pesquisadas no país: 3.423 (10% do total) de jovens com menos de 19 anos morrerão até 2012.
Com relação ao restante do Estado do Rio, os fatos apontam que 4.402 adolescentes entre 12 e 18 anos vão morrer em sete anos apenas em quatro cidades: Caxias, Itaboraí, Cabo Frio e Rio de Janeiro. A cidade de Resende aparece com o maior risco de homicídio à mão armada contra jovens no estado.
A gravidade do quadro apresentado sobre assassinato de jovens e adolescentes em nosso Estado torna-se ainda mais claro se o compararmos com os dados referentes à cidade de São Paulo levantados pela mesma pesquisa.
São Paulo, a maior cidade do país, tinha 1.404.014 adolescentes de 12 a 18 anos em 2006, contra 696.242 no Rio. Mesmo tendo mais do que o dobro da população de jovens, São Paulo registrou quase metade das vítimas. O levantamento projeta que 3.423 jovens cariocas serão assassinados até 2012 ante 1.992 paulistas, caso as taxas de 2006 não sofram alteração.
Estes dados demonstram ainda que a morte alcança nossos jovens não de forma igualitária, atingindo a todos indiscriminadamente. Ela se dá de forma seletiva, assumindo contornos que chegam a ter requintes de crueldade.
A probabilidade de ser vítima não é a mesma para toda a população. Rapazes tem 11,91 vezes mais risco do que moças; negros, 2,6 vezes mais risco do que brancos. A faixa etária com maior incidência de assassinatos vai dos 19 a 24 anos.
Se compararmos os fatos descritos até aqui com as estatísticas carcerárias, veremos que os que lotam nossos cárceres são em sua quase totalidade também jovens de 19 a 24 anos, homens, negros, pardos e com nível escolar fundamental incompleto.


A conclusão clara que advém dos fatos, para sabermos como tratamos a juventude e a pobreza, é que, ao lado dos discursos oficiais, nós matamos os nossos jovens pobres (ou permitimos que sejam mortos), e criminalizamos a pobreza. Fenômeno este que atinge não só o Brasil, mas se dá em escala mundial.
Dada a gravidade dos fatos relativos à morte de nossos jovens e adolescentes, nos perguntamos: Por que estas mortes não despertam grandes comoções em meio à opinião pública? A resposta lógica é: porque as vítimas são rapazes pobres, negros e da periferia.


A pesquisa aponta também que as ações que visem à prevenção da violência devem começar mais cedo. Na faixa de 0 a 11 anos quase não há assassinatos de crianças, mas o quadro muda radicalmente depois.
Antes de ser um fora da lei, o adolescente foi abandonado pela lei. A evasão escolar está na ponta do problema.
Além da ação do Estado através de políticas públicas que ataquem o problema de forma mais eficaz, a participação de toda a sociedade, em especial da Igreja, se faz necessária.


•    Por que devemos nos envolver com este problema?
Uma leitura simples do evangelho nos dá a resposta para esta pergunta.


Em Mateus, Jesus nos afirma que atendendo as necessidades humanas em suas mais variadas formas (vestindo os nus, visitando os encarcerados, alimentando os famintos etc.) estaríamos atendendo ao próprio Senhor Jesus e só assim seríamos reconhecidos por Ele como seus discípulos.
Ao contrário disto, podemos ter a agenda de nossas Igrejas cheia de atividades “tidas como religiosas e espirituais” (expulsar demônios, curar enfermos, operar sinais e prodígios, etc.), mas se isto não se fizer acompanhar de um encontro verdadeiro com o nosso próximo, exercendo o amor e a misericórdia para com ele, atendendo suas necessidades de forma objetiva e prática conforme a realidade que nos confronta se apresenta, ouviremos do Senhor as seguintes palavras: “Apartai-vos de mim que Eu não vos conheço” (Mateus 25: 31 a 46), enquadrando-nos na descrição feita pelo apóstolo Paulo sobre os que se “dirão” cristão nos últimos dias: “Tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder” (2Timóteo 3: 1 a 5). Leia os textos e confira.
Os ricos exemplos deixados pelo metodismo primitivo demonstram “com a clareza da luz do dia” que envolvimentos e intervenções desta ordem são parte de nossa vocação histórica e a sua ausência acarretará a perda da nossa identidade confessional.
A propagação da educação e cultura foi tão importante para John Wesley em toda a sua vida, que a Enciclopédia Britânica cita a seu respeito: “Nenhum homem fez tanto no século dezoito, para criar o gosto pela boa leitura e para prover livros aos mais baixos preços”. 1
A preocupação com as crianças e com sua educação formal está presente de forma latente em toda a história do metodismo. Ainda no período do Clube Santo, na Universidade de Oxford, quando o movimento metodista dava os seus primeiros passos, já havia ações neste sentido.
“Os Metodistas de Oxford estabeleceram uma escola para crianças pobres. Com o seu dinheiro e com alguma ajuda de fora, pagavam a professora, e até ajudavam a vestir as crianças. Numa época quando não existiam escolas públicas e quando os pobres eram esquecidos pela Igreja, Wesley e os seus companheiros se mobilizaram para ensinar as primeiras letras para os pobres da redondeza, proporcionado-lhes também os rudimentos da religião, como então a compreendiam.” 2
Anos mais tarde, com o movimento já organizado em sociedades, pondo-se na Inglaterra ao redor das cidades de Londres, Bristol e Newcastle-on-Tyne, em todos estes centros se estabeleceram sociedades fortes com propriedades amplas onde eram desenvolvidas muitas atividades. A educação e o cuidado de crianças tinham prioridade, nunca sendo esquecidos, principalmente para os filhos dos rudes e pobres mineiros de carvão como nos lembra o Rev. Duncan Reily:
“Em todas as localidades havia escolas onde as crianças eram ensinadas, e, até um certo ponto, hospedadas. Além das crianças que recebiam instrução no chamado “Salão Novo” de Bristol, bem perto se estabeleceu a escola Kingswood para os filhos dos pobres mineiros de carvão, que se tornaram tão importantes na vida do Metodismo no seu começo.” 3
Durante 50 anos, até o final de sua vida, John Wesley lutou com todas as suas forças e empenho para que a escola de Kingswood, destinada principalmente para que os filhos dos operários das minas de carvão recebessem ensino, permanecesse ativa.
Também no Centro Metodista de Newcastle havia uma escola em que John Wesley dispensou grande amor e energia, e segundo o que ele mesmo escreveu, seria estabelecido “uma escola para 40 crianças pobres com um professor. No mesmo local, organizou-se mais tarde, uma “escola diurna mista de criancinhas” e uma “escola Industrial feminina”. 4
Não devemos nos esquecer de que estavam no período histórico conhecido como revolução industrial, marcado pela miséria e concentração de renda. E no sentido de desenvolver ações que diminuíssem o grande fosso que cada vez mais separava ricos e pobres na Inglaterra, motivados por um genuíno avivamento espiritual, os metodistas daquele período souberam agir com fidelidade ao evangelho, amor e coragem, pois sabiam que no “novo céu e nova terra” prometidos no livro de apocalipse os covardes não poderão entrar. (apocalipse 21: 8).
E hoje? Miraremo-nos neste exemplo ante ao desafio que nos está posto, quanto ao atendimento às crianças e adolescentes sentenciados à morte em nossas comunidades, respondendo com a mesma coragem e dignidade dos primeiros metodistas?
Lembremo-nos do Plano para a Vida e Missão da Igreja Metodista quando faz referência às necessidades e oportunidades para que a missão, que deve ser exercida pela Igreja neste século, chegue a bom termo:
“A missão acontece quando a Igreja sai de si mesma, envolve-se com a comunidade e se torna instrumento da novidade do Reino de Deus (Mt 4.16-24, 2.18-20). A luz do conhecimento da Palavra de Deus, em confronto com a realidade discernindo os sinais do tempo presente a Igreja trabalha, assumindo os dramas e esperanças do nosso povo ( I Co 5.17-21; Ap 21.1-8; Is 43.14-21; II Tm 2.9-10).” 5
•    O quê e como fazer?
Atuar no sentido de envolver nossas Igrejas Locais para a implantação de turmas de reforço escolar (e fortalecendo aquelas que já existem) com as crianças da comunidade em que a Igreja está inserida é uma ação simples e eficaz na produção de resultados preventivos, no que se refere a diminuir as taxas de assassinatos entre jovens.
O próprio espaço físico destinado ao culto dominical (se não houver salas de aula apropriadas) com pouca ou nenhuma adaptação, alguma irmã ou irmão doando seu tempo de forma voluntária (com um pequeno treinamento, em alguns casos), o amor e boa vontade da congregação e o envolvimento da pastora/pastor somados são a fórmula necessária para que tenhamos êxito nesta obra missionária para com as crianças.


Estas que são os primeiros e o exemplo no caminho de acesso ao Reino de Deus, segundo Cristo Jesus (Ele que era o próprio Reino)
“Jesus, porém, chamando-as para junto de si, ordenou: Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o Reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, de maneira alguma entrará nele”. (Lucas 18: 16 e 17)

Pastor Edvandro Machado
Secretário Executivo de Ação Social da Igreja Metodista - 1 Reg.
pastoralcarceraria@metodista-rio.org.br
edvandromachado@uol.com.br

Via: Portal Metodista

Nova Versão Internacional da Bíblia gera críticas de evangelistas / New International Version of the Bible leads criticism of evangelists

Uma atualização à famosa Nova Versão Internacional (NVI) da Bíblia procurou resolver os problemas em relação ao gênero, inclusive linguagem encontrada na polêmica Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) da Bíblia, que ainda gera críticas por parte dos evangelistas.
 No início deste mês, os editores da NVI, Biblica e Zondervan, estrearam uma versão on line da NVI da Bíblia nos sítios Biblica.com e BibleGateway.com. Uma versão impressa está prevista para Março de 2011, quando a atual tradução da NVI sai do mercado.
 
Na NVI da Bíblia, a Comissão para a Tradução da Bíblia (CTB) – os tradutores da NVI – voltam a introduzir em algumas passagens, pronomes masculinos como “filho,” “ele,” “dele,” “pai” e “irmão.” Em 2005, estes pronomes foram substituídos por termos neutros, na NTLH. O Novo Testamento da NTLH foi lançado em 2002.
 Na sexta-feira, o Conselho sobre a Masculinidade e a Feminilidade da Bíblia (CBMW), uma das principais críticas da NTLH, na qual foi baseada a nova tradução, divulgou um comentário afirmando que a última versão da NVI demonstrava “melhoramentos significativos” na NTLH tendo, contudo, ainda alguns grandes erros.
 “A nossa análise inicial demonstrava que a nova NVI (2011) retinha muitos dos problemas que estavam presentes na NTLH, na qual é baseada, principalmente tendo em conta os mais de 3600 problemas relacionados com o gênero, que anteriormente identificamos,” comentou o CBMW.
“Apesar das inúmeras alterações feitas, a nossa análise inicial revela que uma grande percentagem das nossas preocupações iniciais ainda permanece.”


 
Em 2002, o CBMC divulgou um comunicado de oposição à NTLH, aprovado por pelo menos 110 líderes do ministério, incluindo os evangélicos Mark Strauss do Bethel Seminary San Diego e o conhecido autor Philip Yancey.
O Conselho reconheceu que algumas das alterações, como referências a “homem” ou “humanidade” em vez do uso de um equivalente de gênero neutro, resultava de um modo mais preciso na tradução do texto Hebraico ou Grego.
Contudo, o CBMW teve problemas com a abordagem do CTB para remediar o debate sobre o gênero neutro em muitas passagens, através não do desvio da NVI de 1984 nem da NTLH, mas sim através de um meio-termo.Por exemplo, em Apocalipse 3:20 o CTB não usou o masculino singular (ele), como se pode verificar na NVI nem o gênero neutro plural (eles), mas sim uma mistura de gêneros singulares e plurais não específicos (aquela pessoas/eles).
 
Apocalipse 3:20
 NVI (1984): Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei e ele comigo.
NTLH (2005): Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com eles cearei e eles comigo.
 NVI (2011): Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com essa pessoa cearei e eles comigo.
 
O uso de plurais em alguns textos confundirá alguns leitores e deixará alguns Pastores e professores com a “difícil tarefa” de relembrar aos seus ouvintes se “eles” é singular ou plural, comentou o CBMW.
 
Fonte: Christian Post

Universidade Mackenzie: Em defesa da Liberdade de Expressão Religiosa

A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente "homofóbico" veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo "homofobia", que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.
Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre "pecadores" e "não-pecadores". A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: "prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias" (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence "do pecado, da justiça e do juízo" (João 16.8).
Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que "todos são iguais perante a lei", "estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença" e "estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política". Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.
Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007
http://www.ipb.org.br/noticias/noticia_inteligente.php3?id=808
...e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.
Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro. Para ampla divulgação.

Ubirajara Crespo é pastor, escritor, conferencista, editor e diretor da Editora Naós.
Visite o Blog sob Nova Direção -http://sob-nova-direcao.blogspot.com/

Pastor africano pede mais envolvimento na educação sexual

 
O pastor da Igreja Evangélica Congregacional em Angola (IECA), Gaspar Tchali Sicato, solicitou domingo, no município do Bailundo,  82 quilômetros a norte da cidade do Huambo, maior envolvimento dos pais e encarregados na educação sexual dos seus educandos.Ao intervir na cerimônia de abertura da campanha de sensibilização e testes voluntários de AIDS, no município do Bailundo, considerou que o conhecimento do corpo humano é importante para se alcançar êxito na prevenção de gravidezes precoces e na preservação da AIDS.Disse ser necessário que os pais e encarregados de educação aconselhem cada vez mais os filhos sobre as doenças sexualmente transmissíveis, nos seus lugares de convívio.
 "Se o indivíduo não conhece a si próprio, dificilmente pode se defender, evitar as doenças sexualmente transmissíveis ou gravidez precoce”, disse.Para si, é necessário orientar os adolescentes e jovens para saberem decidir por si, sem correrem riscos, como abster-se do sexo e usar o preservativo.
Isso, referiu, só é possível quando a pessoa se conhece e com ajuda das escolas, do governo, da sociedade dos órgãos de Comunicação Social e da Igreja.
 Para o coordenador provincial do projeto Jupre/HIV/Sida, Francisco Cassoma, o processo de educação sexual para comunidade é muito importante, pois "os pais conversam pouco com os filhos sobre a educação sexual e sobretudo sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST)".O coordenador enalteceu a aderência e postura da população daquela região em fazer os testes de AIDS, em número de 80, 51 dos quais envolvendo mulheres, todas com resultado negativo.A campanha, que vai decorrer em diversas denominações religiosas do município do Bailundo, até ao dia 19 de Dezembro do ano em curso, tem porobjectivo promover palestras e divulgar a comunidade e sexo prematuro gravidez indesejadas e transmissão de conhecimentos sobre o seu estado serológico.
 
Fonte: Angola Press

Presos suspeitos de matar bispo da igreja Universal

O Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) apresenta esta manhã três homens presos por suspeita de participação no assassinato do bispo da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), José Carlos de Santana, de 48 anos. O caso está sendo investigado pela delegada Josineide Confessor.
O bispo, que trabalhava na igreja do Ipsep, Zona Sul do Recife, foi assassinado com um tiro na nuca, na Iputinga, na Zona Oeste. O pastor da IURD de Beberibe, Joel Nunes, 46, dirigia o Gol preto e José Carlos estava no banco do carona. O bispo havia ido ao Detran para renovar a carteira de habilitação, mas o órgão estava fechado devido ao feriado do servidor público. Quando regressavam, foram interceptados, provavelmente, por dois homens numa moto, que começaram a atirar. Nenhum objeto dos dois foi roubado.
José Carlos de Santana era carioca e estava no Recife há pouco mais de um ano. Casado, morava nos Aflitos com a esposa e tinha duas filhas, que vivem fora do estado.
Fonte: Pernambuco.Com

Pastor é atacado enquanto caminhava para igreja

 
Um jovem pastor no sul da Ásia ainda se recupera após ser espancado em uma estrada por sua fidelidade a Jesus Cristo.
O pastor Jethu Monin, do ministério Gospel For Asia - GFA (Evangelho para a Ásia) estava caminhando para a igreja no domingo passado, quando extremistas o cercaram. "Ele foi atacado por alguns extremistas anti-cristãos - aqueles que se opõem ao Evangelho e se opõem a qualquer outra coisa além da religião do seu país", explica Danny Punnose, do GFA.
Esta não foi a primeira vez que Jethu foi atacado, e provavelmente não será a última.
O pastor de 25 anos de idade, recém formado na faculdade da Bíblia, já enfrentou severa perseguição por sua fé. Surpreendentemente, Jethu diz que ele pode ver o porquê. Ele costumava ser um deles. Durante muito tempo de sua vida, Jethu seguia a religião tradicional da zona, também, apesar do fato de que seus deuses e deusas parecia se importar pouco sobre seus problemas. Quando um estudante da Bíblia lhe contar sobre o amor de Cristo, porém, sua vida foi transformada.
Desde então, Jethu tem sido assediado até mesmo por seus pais. Muitas pessoas parecem ter medo de um seguidor que, uma vez fiel à religião, se converte ao cristianismo. Isto é tão sério que Jethu e seus pais - que finalmente começaram a seguir a Cristo - foram expulsos de sua aldeia.
Como pastores, através da faculdade da Bíblia, eles prometem que estão dispostos a morrer pela causa de Cristo. Ao longo da sua formação, os alunos do GFA reconhecem que a Escritura confirma que a perseguição e o evangelho muitas vezes caminham lado a lado.
"Não é apenas ir para a faculdade da Bíblia para obter um diploma. Estou treinando para que Deus possa usar-me, para que eu possa entregar a minha vida para que outras pessoas possam vir a Cristo", disse Punnose.
Jethu ainda está se recuperando de seus ferimentos. No entanto, ele não cresceu desanimado na fé e, sem dúvida, continuar a servir mesmo aqueles que o odeiam.  “Às vezes as pessoas que fizeram a perseguição são as mesmas que vêm a Cristo mais tarde", finaliza Jethu.

Fonte: MNN / Redação CPAD News

Menino de 10 anos morre após ser baleado dentro de casa em Salvador

 PM diz que ele foi atingido durante troca de tiros entre policiais e traficantes. Equipes foram afastadas das ruas durante a investigação.
Um menino de 10 anos morreu depois de ser baleado dentro de casa, na segunda-feira (22), em Salvador. Segundo a Polícia Militar, Joel da Conceição Santos foi atingido por uma bala perdida durante troca de tiros entre policiais e supostos traficantes. Parentes da vítima, entretanto, reclamaram que não houve tiroteio e que o garoto teria sido ferido após disparo efetuado pela polícia.
Joel era um garoto esperto, que adorava capoeira. Ele participou de um vídeo que fazia parte de uma campanha para divulgar o verão na Bahia.
A assessoria de comunicação da PM disse ao G1 que uma arma que teria sido usada por traficantes foi abandonada na rua e apreendida. O objeto será analisado.
 
 PM ainda informou que foi aberto um inquérito para investigar o caso, com prazo para conclusão de 40 dias. As três equipes que teriam envolvimento foram afastadas das ruas e devem trabalhar no setor administrativo até o fim da apuração. As armas dos policiais também foram recolhidas e devem passar por perícia.

O garoto foi enterrado na manhã desta terça-feira (23). Capoeiristas prestaram uma homenagem a Joel. A família permanece abalada.
 
 
Fonte: G1

Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo

  Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo . . . Na noite de 2 de d...