A ACT Alliance, um dos maiores organismos humanitários do mundo, foi formalmente inaugurado neste mês (dezembro) em uma grande festa em Genebra. O novo órgão é uma fusão da rede ajuda contra desastres da ACT International e sua ONG-irmã ACT Development.
Tanto a ACT Internacional, estabelecida em 1995, e a ACT Development, formalizada em 2007, foram criados pela liderança do Conselho Mundial das Igrejas. Os dois organismos coordenam o trabalho das agências ligadas às igrejas-membro da WCC e da Federação Mundial Luterana nas áreas de emergências humanitárias e redução da pobreza, respectivamente.
John Nduna, secretário-geral da ACT Alliance disse que a aliança oferece a oportunidade "para uma melhor ligação entre ajuda de emergência humanitária e desenvolvimento sustentável".
"Quando o estado de emergência, e os fundos acabarem, as igrejas continuam a estar presentes, pois elas são a organização no final da rua ou localidade, que continuam quando todos os outros se foram", Nduna salientou.
A ACT Alliance, com a nossa fé que nos guia e o apoio constante de todos os nossos parceiros e amigos para manter nosso trabalho, podem continuar a trazer alívio aos necessitados, apoio aos oprimidos e desenvolvimento para os pobres", disse ele.
Após o tsunami no sul da ásia em 2004, agências humanitárias cristãs foram criticadas pela falta de coordenação. Sua falta de comunicação e colaboração levaram à obras redundantes, desperdício de recursos e mão de obra.
Embora tanto a ACT International como a Act Development foram criadas antes do tsunami, a sua rede católica de ajuda e auxílio e as organizações de desenvolvimento aceleraram e desenvolveram mais coordenação nos trabalhos de emergência após as críticas à ajuda oferecida após o tsunami. Tornou-se mais evidente para as organizações humanitárias católicas e grupos de ajuda evangélicos que eles não devem trabalhar de forma independente, sem comunicação.
No caso do terremoto no Haiti, a parceria mundial das igrejas tem trabalhado através da ACT para responder salavando vidas no local do desastre. No mesmo dia do terremoto, 12 de janeiro, nove organizações ACT estavam operando no Haiti e foram capazes de iniciar esforços de socorro imediato.
Da mesma forma, a ACT também foi capaz de ajudar rapidamente os sobreviventes do terremoto do Chile, seis semanas depois.
O serviço contou com a presença da ACT e do pessoal da WCC, bem como de outras organizações humanitárias para celebrar a formação da nova aliança.
A ACT Alliance é composta por mais de 100 organizações que trabalham no desenvolvimento a longo prazo e assistência humanitária. Coletivamente, que emprega cerca de 30.000 funcionários e voluntários que trabalham em 125 países. Os membros fornecem ajuda alimentar de emergência, abrigo, água, saneamento básico e programas de redução da pobreza nos países mais pobres do mundo. Orçamento anual da Alliance é de cerca de 1,5 bilhão de dólares.
Fonte: CP / Metodista .org.br
Os jovens suspeitos de participar das agressões na avenida Paulista estão na Fundação Casa
Foto: Luiz Guarnieri/Futura Press
Foto: Luiz Guarnieri/Futura Press
A Justiça de São Paulo aceitou nesta terça-feira a denúncia do Ministério Público (MP) e decretou a prisão preventiva de Jonathan Lauton Domingues, 19 anos. Ele é suspeito de envolvimento em diversas agressões ocorridas no dia 14 de novembro na região da avenida Paulista, em São Paulo.
A promotora Solange Azevedo Beretta da Silveira denunciou Domingues por três lesões corporais, furto e tentativa de homicídio triplamente qualificada. Até hoje, quatro adolescentes suspeitos de participar das agressões estão internados na Fundação Casa. O MP pediu a internação definitiva deles pelos crimes de tentativa de homicídio e roubo na última sexta-feira.
Agressões
De acordo com a polícia, a primeira agressão teria acontecido após as 3h do dia 14 de novembro na avenida Paulista, uma das principais da cidade. Um homem de 23 anos teria levado socos no rosto. Quando estava no chão, seu celular e sua carteira teriam sido levados pelos agressores.
Na sequência, segundo o boletim de ocorrência, um fotógrafo e um estudante de 19 anos, que estavam juntos em um ponto de taxi, foram atacados. Quando o grupo de agressores se aproximou, teria dito que eles eram "um casal", os chamado de homossexuais e agredido os dois com socos na cabeça.
O fotógrafo conseguiu correr para uma estação de Metrô e permaneceu no local até que os agressores fossem embora. Já o estudante de 19 anos não conseguiu fugir e foi espancado. Uma lâmpada fluorescente foi usada no espancamento, provocando cortes graves. Ele foi encaminhado para o Hospital Oswaldo Cruz, medicado e liberado.
A Polícia Civil confirmou ainda que mais uma suposta vítima prestou depoimento no 5º Distrito Policial (Aclimação) afirmando ter sido agredida pelos mesmos jovens. O estudante de 19 anos disse que foi espancado em uma danceteria. Além dele, a polícia investiga uma quinta vítima, que alegou ter sido roubada pelo grupo na mesma noite.
A promotora Solange Azevedo Beretta da Silveira denunciou Domingues por três lesões corporais, furto e tentativa de homicídio triplamente qualificada. Até hoje, quatro adolescentes suspeitos de participar das agressões estão internados na Fundação Casa. O MP pediu a internação definitiva deles pelos crimes de tentativa de homicídio e roubo na última sexta-feira.
Agressões
De acordo com a polícia, a primeira agressão teria acontecido após as 3h do dia 14 de novembro na avenida Paulista, uma das principais da cidade. Um homem de 23 anos teria levado socos no rosto. Quando estava no chão, seu celular e sua carteira teriam sido levados pelos agressores.
Na sequência, segundo o boletim de ocorrência, um fotógrafo e um estudante de 19 anos, que estavam juntos em um ponto de taxi, foram atacados. Quando o grupo de agressores se aproximou, teria dito que eles eram "um casal", os chamado de homossexuais e agredido os dois com socos na cabeça.
O fotógrafo conseguiu correr para uma estação de Metrô e permaneceu no local até que os agressores fossem embora. Já o estudante de 19 anos não conseguiu fugir e foi espancado. Uma lâmpada fluorescente foi usada no espancamento, provocando cortes graves. Ele foi encaminhado para o Hospital Oswaldo Cruz, medicado e liberado.
A Polícia Civil confirmou ainda que mais uma suposta vítima prestou depoimento no 5º Distrito Policial (Aclimação) afirmando ter sido agredida pelos mesmos jovens. O estudante de 19 anos disse que foi espancado em uma danceteria. Além dele, a polícia investiga uma quinta vítima, que alegou ter sido roubada pelo grupo na mesma noite.
- Redação Terra