O corpo do
terrorista Yasser Arafat, falecido em 2004, vai ser exumado, a pedido da viúva
Suha, sob alegações de que teria sido envenenado com o elemento
radioativo polonium 210.
Um instituto
suíço que examinou roupas fornecidas pela viúva do terrorista alegou ter
encontrado altos níveis de polonium-210, embora os
sintomas descritos nos relatórios médicos do terrorista Arafat não sejam
consistentes com o agente radioactivo.
A administração
palestina disse aprovar o requerimento feito pela viúva para levantar os
restos mortais do terrorista para autópsia. Yasser Arafat está sepultado em
Ramalá, num mausoléu em mármore que custou milhões de dólares.
A Autoridade
Palestina permitiu assim que sejam investigadas as causas da morte do homem
que fundou a OLP, a sinistra organização para a "libertação da palestina", e que
na altura da sua morte era detentor de muitos milhões de dólares na sua conta
pessoal.
Segundo a AP, a
permissão é para que haja "uma investigação às verdadeiras causas do
martírio do último presidente"...
"Eu quero
que o mundo saiba a verdade sobre o assassínio de Yasser Arafat" - afirmou
a viúva Suha Arafat, ela própria detentora de uma formidável fortuna na Suíça, à
custa da "causa palestiniana"...
Ainda que sem
acusar directamente, a viúva não deixou mesmo assim de referir que tanto Israel
como os Estados Unidos o viam como um obstáculo à paz.
Estas
descobertas espicaçaram as velhas suspeitas dos palestinianos de que Israel
estaria por trás da morte deste seu tão querido terrorista de 75 anos, uma vez
que o fracasso das conversações para a paz redundou num banho de sangue
provocado pelos terroristas palestinianos em 2000.
Já no final da
sua misteriosa doença, Arafat foi transportado até Paris, onde veio a falecer
num hospital militar em 11 de Novembro de 2004. Médicos franceses que trataram
dele nos seus últimos dias disseram não poder afirmar qual a causa da sua
morte.
O polonium,
aparentemente ingerido com a comida, foi também a causa da morte lenta do antigo
espião russo Alexander Litvinenko em Londres, no ano 2006.
Israel negou qualquer envolvimento na morte de Arafat,
e o chefe da Shin Bet (agência de segurança israelita) dessa altura,
Avi Dichter, afirmou hoje que o ônus das provas está nas mãos dos palestinianos.
"O corpo
está nas mãos deles. Está em Ramalá, e na verdade, as chaves estão nas mãos
deles" - afirmou Dichter.
É caso para
dizer que nem depois de morto o bandido dá sossego... aparentemente, o indivíduo
era tão ruim que nem os bichos da terra o quiseram comer...
Shalom, Israel!