Em 1 Timóteo 2.9,10 Paulo declarou:
Quero que as mulheres se vistam
modestamente, com decência e discrição, não se adornando com tranças e
com ouro, nem com pérolas ou com roupas caras, mas com boas obras, como
convém a mulheres que declaram adorar a Deus.
Pedro disse algo semelhante:
A beleza de vocês não deve estar nos
enfeites exteriores, como cabelos trançados e joias de ouro ou roupas
finas. Ao contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza
demonstrada num espírito dócil e tranquilo, o que é de grande valor para
Deus.
1 Pedro 3.3,4 .
Os apóstolos Paulo e Pedro não afirmaram
que é pecado vestir-se bem e usar joias. Eles apenas enfatizaram que a
verdadeira beleza da mulher cristã é a interior. O cerne do que Paulo e
Pedro ensinaram é: as mulheres cristãs devem vestir-se com modéstia,
moderação, decência, sobriedade, ou seja, com trajes decentes e
honrados, evitando modismos indecentes que as desqualifiquem como servas
de Deus. Elas devem evitar a ostentação, o exagero, a falta de
compostura e a sensualidade. Esse é um princípio que transcende as
culturas e o tempo, portanto permanece até os nossos dias.
O modo de vestir-se tem a ver com
questões socioculturais, mas não é uma condição para a salvação. Logo,
não pode ser considerada doutrina bíblica. Costumes não são doutrinas.
As mulher e os homem para os quais
Moisés ensinou as regras na Torá vestiam-se com roupões, túnicas longas.
O homem não usava terno, e a mulher não tinha vestidos como os que
conhecemos hoje. A diferença da roupa do homem para a da mulher muitas
vezes era apenas uma questão de tamanho, cor e ornamentos. (Atente para
as vestimentas usadas no Oriente Médio ainda hoje.) Logo, hoje em dia,
não são as calças compridas que caracterizam as vestes masculinas.
Existem calças para homens, e calças bem femininas, para as mulheres.
Além disso, é provável que, sabendo que o
Senhor preza as diferenças entre o feminino e o masculino e o
relacionamento heterossexual, mas que certas religiões pagãs antigas
apregoavam o uso de roupas “unissex” e o homossexualismo, Moisés,
orientado por Deus, para combater tal influência cultural pecaminosa,
tenha ordenado:
Não haverá trajo de homem na mulher, e
não vestirá o homem veste de mulher; porque qualquer que faz isto
abominação é ao SENHOR, teu Deus.
Deuteronômio 22.5
Contudo, ainda na atualidade, há líderes
religiosos que, desconsiderando as questões culturais nos textos do
Antigo e do Novo Testamento, proíbem às mulheres o uso de brincos, de
maquiagem, da calças compridas.
Não estou condenando os pastores que são
mais rígidos quanto aos costumes, apenas esclarecendo as diferentes
interpretações de textos considerados básicos para a permissão ou a
proibição de calças compridas, brincos e maquiagem.
Às cristãs que congregam em igrejas mais
tradicionais, recomendo que, mesmo tendo esse entendimento, abram mão
das calças compridas, do brinco, da maquiagem, se isso ameaçar a
comunhão que têm com seus líderes espirituais e irmãos em Cristo e para
não provocar escândalos à fé de alguém.
Se não estiverem dispostas a obedecer ao
seu pastor por amor à Palavra e à sua igreja (Hebreus 13.17), devem
mudar com a sua família para uma denominação que não imponha certos
costumes como doutrina.
As 5 Vestimentas de Deus Para o Crente
De todas as criaturas vivas, o ser humano é o único que cobre seu corpo com roupas.
Apesar do motivo mais óbvio para nos cobrirmos seria trazer proteção ao
corpo contra os elementos naturais, diversos estudos antropológicos
mostram que até os povos das regiões mais quentes, se cobriam de alguma
forma. Mas por quê?
No princípio o homem e sua esposa andavam nus e não tinham vergonha (Gn
2:25). Porém, foi permitido à serpente enganar o homem. E eles caíram e
foram contaminados pela semente do mal e adquiriram uma natureza
corrompida e má. Não suportaram mais estarem nus um perante o outro e
ambos perante Deus.
Seus próprios desejos sexuais foram contaminados e distorcidos pela
semente maligna. Desde então, o homem sofre muito pelo erro de Adão.
Deus viu a necessidade de o homem ter que se vestir. Ele mesmo os
vestiu, ,sacrificando um animal , fruto de Sua própria criação, e os
vestiu com a pele do animal.
Quando Deus vestiu Adão e Eva com peles (Gn 3.21), Ele forneceu um
símbolo bastante significativo. Essas vestes são interpretadas como uma
demonstração da necessidade de sacrifício.
O verbo e seus derivados também são empregados para designar qualidades
abstratas. Deus está vestido de majestade e poder (Sl 93.1). Deus é
desafiado a vestir-se de força (Is 51.9).Preparando-se para o Juízo, Ele
se veste de justiça, salvação, vingança e zelo (Is 59.17). Pessoas
podem vestir-se de várias qualidades. De justiça (Jó 29.14).Salvação (2
Cr 6.41) e força (Is 52.1).Vestidos do Espírito (Jz 6.34, 1 Cr12.19,2 Cr
24.20).
Qualidades negativas, tais como vergonha (Sl 35.26, Jó 8.22) e maldição (
Sl 109.18). Trapos de imundícia (Is 63.6; Zc 3.3), os quais Deus
retira, e então Ele veste a pessoa com salvação e a retidão divina (Is
61.10).
É incrível como até o que foi decidido pelo Eterno, por causa do nosso
pecado, que é o ato de usar roupas e se vestir, pode, por causa de Seu
Filho amado ser motivo de honra e belas metáforas espirituais.
A nudez do homem e a provisão de Deus. A vestimenta o ato da misericórdia de Deus ao homem em desobediência e pecado.
O Sangue, a Cobertura. O amor pactual de Deus exigiu que animais
inocentes fossem sacrificados a fim de que se providenciassem
vestimentas de peles como cobertura para Adão e Eva.
Eles tentaram em vão cobrirem-se a si mesmos através dos seus próprios
esforços ao coserem folhas da figueira. No entanto, a ordem de Deus
providenciou cobertura por meio de um sacrifício. Sob o novo concerto,
exige-se de nós que sejamos revestidos de Cristo, e não com as nossas
próprias boas obras. (Gl 3.27).
Vejamos como as vestes de Jesus já apontavam para uma conotação espiritual
“… para se cumprir a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sorte…” (Sl 22.18).
As vestes de Jesus foram tiradas, para nos vestir:
1- A Veste de Salvação. (Is 61.10).
Em Rm. 6.23 diz: "Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". Toda a humanidade necessita das vestes da salvação.
Sl 132.16 – " Vestirei de salvação seus sacerdotes, e os seus santos exultarão".
Deus quer vestir-nos com as vestes de salvação, esse foi o simbolismo da
morte do cordeiro que o próprio Deus matou para vestir Adão, em Gên.
3.21
"Fez o Senhor Deus de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu" ( Gn 3.21).
Mostrando que foi necessário que Jesus, "o cordeiro de Deus", morresse
na cruz para que fôssemos vestidos de salvação. Através dele alcançamos
perdão para nossos pecados e livre acesso à presença gloriosa de Deus.
2. Vestes da Purificação
"Então respondeu, aos que estavam diante dele, dizendo: Tirai-lhe estas
vestes sujas. E a Josué disse: Eis que tenho feito com que passe de ti a
tua iniqüidade, e te vestirei de vestes finas. E disse eu: ponha-lhe
uma mitra limpa sobre a sua cabeça. E puseram uma mitra limpa sobre a
sua cabeça, e vestiram-no das roupas; e o Anjo do Senhor estava em pé".
Zc. 3. 4-5
O pecado sempre foi representado pela sujeira, vestes sujas, etc. Como
no caso do sumo sacerdote Josué, suas vestes estavam sujas, símbolo do
pecado e o opositor (satanás) já estava pronto para se lhe opor, caso o
Anjo do Senhor não interferisse e trocasse-lhe as vestes por vestes
limpas, brancas.
Esta é uma veste que não pode faltar no guarda – roupas do cristão, pois a santidade (pureza) convém aos santos do Senhor
As vestes da purificação ou santificação são representadas pelo branco ou pelo linho fino
"O que vencer será vestido de vestes brancas. De maneira nenhuma
riscarei seu nome do livro da vida, mas confessarei o seu nome diante de
meu pai e diante dos seus anjos"( Ap 3.5).
Ainda em Hb. 13. 12
"E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta"( Hb 13.12).
No mundo de hoje cheio de corrupções, com aumento do pecado, a
iniqüidade, o amor tem se esfriado e também a pureza e a santificação
têm sidos esquecidos nas Igrejas.
Muitos púlpitos já deixaram de pregar a santificação, dizendo que Deus só quer o coração.
Ser cristão virou moda e dá status na mídia e muitos artistas se dizem
convertidos a Cristo, mas não se vê neles nenhuma mudança ou
transformação (muitos continuam na prostituição, posando nus para
revistas pornográficas.) , são vidas incompatíveis com o evangelho de
Cristo.
Mensagens que convidam ao pecador a vir como está (cheio de impurezas) e
a permanecer como veio, não é o evangelho de purificação e santificação
pregado por Jesus que ao absolver a mulher adúltera lhe diz : "... Vá e
não peques mais" ( Jo 8. 11c ), ou seja não se contamine mais, não se
suje mais.
Todos querem um evangelho sem mudanças, sem transformações, sem renúncias, sem santificação, sem compromisso, despreocupado.
Mas o evangelho de Cristo é um evangelho de impacto, transformação,
mudança de vida, desejo de santificação e pureza, um evangelho que
convida o pecador a vir como está, mas a não conformar-se com estilo de
vida levando a uma mudança completa de atitudes como expressa Paulo em
Ef. 4. 28:
"Aquele que furtava, não furte mais, antes trabalhe, fazendo com as mãos
o que é bom, para que tenha o que repartir com o necessitado"( Ef
4.28).
Sem esta santificação não se poderá ver ao Senhor, nem entrar em sua presença conforme Hb 12.14
O salmista recomenda: " Exaltai ao Senhor nosso Deus, e adorai-o no seu
santo monte, pois o Senhor nosso Deus é santo". ( Sl 99.9)
Paulo a Timóteo diz: " De sorte que, se alguém se purificar destas
coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor,
e preparado para toda boa obra".
Jesus virá buscar uma Igreja pura, santa, posso afirmar que para morar
com Jesus na eternidade é necessário Ter e fazer uso das vestes da
purificação.
Peça a Jesus hoje estas vestes, se você as não tem, pois ele derramou
seu sangue para te dar vestes limpas de santificação, assim como os
anjos vestiram ao sacerdote Josué, Ele quer vestir você, tirando as
roupas sujas do pecado e te dando uma nova vida.
3. Vestes da Unção
" Assim tomou Samuel o vaso de azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos,
e daquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi". I
Sm. 16. 13
Quando leio na Bíblia sobre unção, meu coração palpita mais forte,
porque há uma necessidade de estarmos vestidos de unção para
atravessarmos o deserto de nossas vidas. A unção foi essencial na vida
de Davi, na vida de Elias, Eliseu, enfim de todos os heróis da fé.
O Salmo 133 expressa com clareza essa unção na vida do cristão que
começa na cabeça e vai descendo sobre a barba e até a orla das vestes de
Arão, uma unção completa.
Também precisamos nos vestir da unção com o azeite novo do Pentecostes. A unção que vem do Espírito Santo.
" mas vós tendes a unção que vem do santo, e sabeis tudo. E a unção que
vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém
vos ensine"( I Jo 2.20, 27).
Sem a unção a Igreja pára, não cresce, não há frutos, nem manifestações de Deus.
A unção é necessária para manter o cristão em pé na presença de Deus,
para impulsioná-lo a pregar, testemunhar, e ganhar almas para Deus.
Pedro se tornou uma grande benção apenas depois da unção do pentecostes,
antes era medroso, covarde, precipitado, mas após a unção se tornou um
grande líder e exemplo de fé.
Jesus sempre ministrou na unção e assoprou sobre os discípulos o hálito
do Espírito para que eles pudessem dar continuidade ao seu ministério na
mesma unção.
Nesta noite Deus quer nos vestir de unção, pois as batalhas são
tremendas, o inimigo a ser vencido é forte, mas na unção de Deus
venceremos os ursos, leões e até mesmo gigantes, como Davi o fez após
aquela unção.
O Senhor quer uma Igreja não apenas vestida de poder e unção, mas também
revestida, que significa vestida de novo, duas vezes, porção dobrada,
etc.
Há muitos que estão desistindo da carreira cristã porque estão fracos, abatidos, derrotados, lhes falta a unção.
Mas aqui agora você tem a oportunidade de se revestir da unção de Deus,
pois o Senhor já derramou o seu precioso óleo da unção sobre a igreja
(pentecostes), e este óleo derramado continua jorrando sobre a Igreja de
hoje, basta você querer, desejar e pedir que ele te dê.
4. A Veste de Poder. (Lc 24.49; At 1.8; 2.1-4).
A promessa do batismo no Espírito Santo é uma das dádivas espirituais
advindas da experiência de salvação. Todo aquele que crê em Jesus Cristo
e experimenta a regeneração deve buscar com fé essa promessa. O batismo
no Espírito Santo é um revestimento de poder (At 1.8), para que sejamos
testemunhas eficazes do evangelho, e esta promessa está disponível a
todo aquele que crê (At 2.39).
O batismo no Espírito Santo não é o novo nascimento. Quando aceitamos a
Cristo como Salvador, somos regenerados (Ef 1.13), recebendo o Espírito
Santo como penhor da nossa herança.
A mesma experiência foi experimentada pelos apóstolos antes do retorno
de Cristo aos céus (Jo 20.22). Após terem eles recebido o novo
nascimento, Jesus os orienta a permanecer na cidade, até que fossem
revestidos de poder (Lc 24.49; At 1.5).
Após o retorno de Cristo aos céus, os discípulos permaneceram orando em
Jerusalém por 10 dias. No dia de Pentecostes, estando todos reunidos no
mesmo lugar, foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em
outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem (At
2.1-4).
Essa experiência de falar em outras línguas foi anunciada por Cristo (Mc
16.17) e ocorreu todas as vezes que a Bíblia menciona que o Espírito
Santo foi derramado sobre os crentes (At 2.4; 10.42-44; 19.1-6). Por
isso, este sinal evidencia que você recebeu a promessa do batismo no
Espírito Santo.
5. A Veste de Proteção. (Ef 6.11,12).
Para vencer o Adversário e "permanecer inabaláveis", precisamos vestir a armadura de Deus (13-17; 1 Ts 5:8):
(1) O cinto da verdade
(14). O cinto do soldado foi a
peça central de sua armadura, segurando a roupa dele perto do corpo e
dando lugar para carregar a sua espada e outras necessidades da batalha.
Na vida do discípulo, esta peça central é a verdade, que vem de Deus
(Jo 17:17). Para servir de proteção, a verdade precisa ser conhecida,
recebida e aplicada. Isso exige estudo cuidadoso, aceitação de coração
bom e sincero, e a coragem de aplicar a palavra em nossas vidas e
efetuar as mudanças necessárias.
(2) A couraça da justiça
(14). A couraça protege o
coração, o peito do soldado. A proteção do servo de Deus não vem por
meios carnais. A injustiça de mentiras, engano, etc. não protege ninguém
do inimigo real. A justiça, a santidade, a integridade moral são a
proteção do servo do Senhor.
(3) Os calçados (sandálias) de preparação do evangelh
o
(15). As sandálias usadas pelos soldados romanos, na época de Paulo,
tinham cravos para dar aos soldados uma vantagem contra inimigos
despreparados (com sandálias inadequadas ou até descalços).
O servo do Senhor tem de estar preparado, com as sandálias já nos pés.
Se esperar a invasão do inimigo para se vestir, não conseguirá resistir.
A preparação do soldado de Cristo é o evangelho da paz. É interessante
que, no meio a tanta linguagem de guerra, Paulo nos lembra que a nossa
missão é de reconciliação, como servos do Príncipe da Paz ( 2.14-18).
(4) O escudo da fé
(16). O escudo do soldado romano cobria boa parte do corpo dele, e servia para repelir dardos, flechas.
O diabo lança seus dardos inflamados, mas o cristão se defende com o
escudo da fé. Quando temos convicções fundadas na palavra de Deus,
podemos resistir aos assaltos do Inimigo (Rm 10.17).
(5) O capacete da salvação
(17). O capacete é de extrema importância. A nossa proteção contra golpes mortais é a salvação que Cristo nos trouxe (At 4:12).
(6) A espada do Espírito
(18). Não devemos entender que
a nossa guerra seja apenas defensiva. Entramos na batalha armados para
enfrentar e vencer o Inimigo.
Assim armados e confiando no Senhor, devemos desenvolver o hábito de oração constante (V.18). Note aqui:
(1) Oração é a comunicação com Deus.
(2) Súplicas são apelos ou petições pedindo ajuda.
(3) Orando "no Espírito" tem duas possíveis interpretações:
(a) Orando como aprendemos do Espírito Santo, de acordo com a vontade do
Senhor; (b) Orando no espírito (a letra maiúscula não está no original;
é questão de interpretação) no sentido de oração sincera do coração.
(4) Vigiando com perseverança sugere uma atitude de dedicação incansável à oração.
(5) Devemos orar pelos santos, fazendo súplicas em favor dos irmãos em Cristo.
Derrotando Satanás em Nossas Vidas
Há milhares de anos, Satanás entrou no belo jardim de Deus, na forma de
uma serpente, e pegou Adão e Eva em sua armadilha. Desde aquele dia até
agora, Satanás tem sido o principal inimigo do homem.
Até mesmo nestes dias, o diabo anda rugindo como um leão que nos quer
devorar (1 Pedro 5:8). Ele emprega muitos métodos. Usando vários
disfarces, ele tenta, seduz e engana (2 Co 11:14-15; 2 Ts 2:9-12; 1 Co
7:5).
Ele também aflige, persegue e ataca (2 Co 12:7; Ap 2:10; 1 Ts 2:18). Ele
usa aliados tais como principados e poderes, e o próprio mundo (Ef
2:1-2; 6:11-12; 1 Jo 5:19). Muitos dos que enfrentam esta batalha
espiritual poderiam prontamente fazer eco à exclamação de Paulo:
"Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm
7:24).
A Vitória de Cristo sobre satanás
No próprio jardim onde o homem primeiramente sucumbiu à armadilha do
diabo, Deus prometeu um libertador. "Porei inimizade entre ti e a
mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a
cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3:15).
É muito incomum ver na Bíblia uma referência ao descendente de uma mulher. Quase sempre a linhagem foi contada através do pai.
Em toda a história humana depois de Adão, só houve um que não teve um
pai humano: Jesus Cristo. E assim este texto fala do conflito entre
Jesus e Satanás. Mantendo a imagem da serpente, o texto fala de Jesus
pisando nele, por assim dizer.
Fazendo isto, ele teria seu calcanhar ferido (um dano relativamente
pequeno), mas também esmagaria a cabeça do tentador (um ferimento
mortal). Através do Velho Testamento, a humanidade permaneceu amarrada
por Satanás, aguardando o cumprimento desta promessa gloriosa.
Finalmente nasceu o Salvador. Ele passou alguns anos "curando a todos os
oprimidos do diabo" (At 10:38). Olhe especialmente para os exemplos em
que Jesus expulsou demônios (note Mc 1:23-28; 5:1-20; 9:14-29; Mt
9:32-37; 12:22; Lc 13:10- 17). É notável que Jesus subjugou os demônios
com autoridade.
Ele não gritou, não lutou, não usou nenhum encantamento ou instrumento
mágico. Ele simplesmente disse uma palavra, e os demônios saíram. Jesus
ligou sua expulsão de demônios a seu trabalho maior de esmagar satanás.
"Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é
chegado o reino de Deus sobre vós. Ou como pode alguém entrar na casa do
valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo? E, então, lhe
saqueará a casa" (Mt 12:28-29).
Jesus veio ao mundo para roubar do diabo as almas que tinham estado sob
seu domínio. Mas primeiro ele teve que amarrar Satanás, o que ele estava
fazendo ao expulsar demônios. Então o cenário estaria preparado para
que ele tomasse o domínio do diabo, o domínio que este exercia sobre os
homens.
Em repetidas ocasiões, especialmente próximo do fim do seu ministério, Jesus indicava que a crise estava se aproximando.
"Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago" (Lc 10:18). "Chegou o
momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso"
(Jo 12:31). "Do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado"
(Jo 16:11; 14:30).
Textos incontáveis, escritos depois da ressurreição de Cristo,
mostram-no como o vencedor que derrotou a Satanás. Jesus afirmou: "Toda a
autoridade me foi dada no céu e na terra" (Mt 28:18).
"O qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e
fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo
principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa
referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas
as cousas debaixo dos pés . . ." (Ef 1:20-22). ". . .
Por meio da ressurreição de Jesus Cristo; o qual, depois de ir para o
céu, está a destra de Deus, ficando-lhe subordinados os anjos, e
potestades, e poderes “ (1 Pe 3:21-22). "E, despojando os principados e
as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na
cruz" (1 Jo 3:8).
Apocalipse apresenta esta grande vitória de Jesus sobre o diabo em forma
simbólica (capítulo 12). Nosso Senhor Jesus Cristo derrotou totalmente o
antigo inimigo do homem. O Senhor seja louvado!
Nossa Libertação
Nossa própria vitória sobre Satanás está intimamente ligada com o
triunfo de Cristo. "Visto, pois, que os filhos têm participação comum de
carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que,
por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o
diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à
escravidão por toda a vida"(Hb 2:14:15).
Jesus veio para destruir o diabo e libertar seus súditos. Depois de
descrever sua batalha sem sucesso contra a lei do pecado e da morte em
Romanos 7, Paulo mostrou que, em Cristo, somos libertados da escravidão
(Rm 7:25; 8:1-4).
Cristo é nosso meio de vitória nesta luta aparentemente sem esperança:
"Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio
daquele que nos amou" (Rm 8:37). Ele continuou citando principados e
poderes como duas forças que não podem separar-nos do amor de Deus em
Cristo (Romanos 8:38-39).
"E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A
graça de nosso Senhor Jesus seja convosco" (Rm 16:20). Gl 4 e Cl 2
também mostram como Cristo nos liberta do domínio do diabo.
Isto não significa, obviamente, que derrotamos o diabo em Cristo, sem
esforço. Lutamos contra "principados e potestades, contra os dominadores
deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões
celestes" (Ef 6:12).
Mas apesar da ferocidade do oponente, o Senhor dá a força do seu poder, com a qual podemos resistir firmemente ao diabo.
Ele também nos diz exatamente que armadura usar na batalha: "Portanto,
tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e,
depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.
Estai, pois, firmes, cingindo- vos com a verdade e vestindo-vos da
couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz;
Embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os
dardos inflamados do Maligno.
Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a
palavra de Deus; com toda oração e súplica . . ." (Ef 6:13-18). Note,
por favor, que a armadura é especificada.
Freqüentemente, nestes dias, as pessoas tentam travar batalhas
espirituais contra o diabo e seus servos com outros instrumentos, que a
palavra de Deus nunca menciona. Neste texto, é a própria Escritura que
recebe a principal atenção: "a verdade", "o evangelho", "a palavra de
Deus".
Conceitos Errados Sobre a Libertação
Algumas pessoas põem demasiada ênfase no poder de Satanás. Nos seus
cultos eles dão mais atenção aos demônios do que ao próprio Cristo.
Deste modo, eles minimizam a responsabilidade humana e oferecem
desculpas para o pecado. O diabo não pode ser culpado pelo pecado. Ele
de fato tenta, mas o pecado ocorre quando nos permitimos ser seduzidos
pelos nossos próprios desejos (Tg 1:14-15).
Somos capazes de resistir ao diabo e, se o fizermos, ele fugirá (Tiago
4:7). Deus não permitirá que sejamos tentados acima de nossas forças
para resistir; para cada tentação há uma maneira de escapar que é dada
pelo Senhor (1 Co 10:13).
É um erro sério dedicar mais atenção ao diabo do que ao Senhor. É errado
pensar que, em certos casos, somos impotentes para resistir a algum
tipo de força superior que o diabo emprega. Eu sou responsável por
minhas ações, e quando eu peco não tenho ninguém a quem culpar senão a
mim mesmo.
Outro ponto de vista errado é que palavras mágicas ou objetos especiais
são necessários para expelir o poder de satanás da vida de uma pessoa. A
feitiçaria nos dias do Novo Testamento se apoiava na repetição de
palavras especiais para superar a influência do diabo, mas Jesus
condenou esta idéia (Mt 6:7).
A repetição até mesmo do nome de Jesus, de modo supersticioso, virou
contra aqueles que o tentaram (At 19:13-16). É o poder de Cristo, não a
mágica de alguma frase ou objeto que supera satanás.
Também não podemos superar o diabo através da obediência a regras e leis
humanas. Este foi, basicamente, o problema sobre o qual Paulo escreveu
em Colossenses 2. Ele falou de regras que os homens inventam para
tentarem ser mais espirituais, e disse que elas não dão certo.
Através dos séculos, homens têm tentado repelir o diabo através de
ascetismo. Jejum, auto-flagelação, e a negação de prazeres lícitos são
freqüentemente vistos como maneiras de superar o diabo. Mas o argumento
de Paulo em Colossenses 2 é que Cristo e seus mandamentos são tudo o que
necessitamos para superar "todo principado e potestade"(Colossenses
2:10, veja 16-23).
Finalmente, o diabo não é superado por espetáculos teatrais. Confrontos
verbais com o diabo e gritaria não têm base na Bíblia. Cristo e os
apóstolos tinham poder especial para ordenar aos demônios que saíssem
das pessoas, mas ordenavam calma e deliberadamente.
As Escrituras que Jesus e seus discípulos nos deixaram nos ensinam a
usufruir de seu poder em nossas vidas pela submissão a ele e pelo uso da
armadura que ele nos deu. Jesus venceu Satanás. Em Cristo, nós também
podemos vencer.
A Palavra do Senhor continua sendo uma só seus mandamentos e
ensinamentos não mudaram nós é que estamos mudando constantemente, mas
ele nos ensina que o nosso corpo é o templo do espirito santo e para o
nosso corpo ser o templo a morada de Deus do espirito santo este templo o
nosso corpo precisa estar limpo purificado de todas as prostituições
das contaminações mundanas do pecado carnal e dos desejos sexuais pois
Jesus não habita em um templo sujo pecaminoso impuro adultero cobiçoso
O Espírito Santo é santo e nós somos imagem semelhança do Senhor devemos
ser santo como ele é ele quer que sejamos assim a palavra do Senhor diz
assim "Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes (vestes da
purificação), e nunca falte o óleo (vestes da unção) sobre a tua
cabeça"( Ec 9.8 ).
Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!
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