quinta-feira, 16 de abril de 2015

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MEU CORAÇÃO ESTA REPLETO DE ALEGRIA.


Apostolo Roberto Torrecilhas

“Não, eu nunca pensei em deixar a Síria”

25_Syria_0260010309.jpgO jovem de aproximadamente 30 anos leva um tempo antes de responder a cada pergunta. Aparentemente, Fathi * é um cara relaxado, em paz. Mas, até onde as aparências podem confundir? Esse homem acabava de chegar da maior cidade da Síria, Alepo, quando um colaborador da Portas Abertas o recebeu no Líbano. Três anos de guerra deixou cicatrizes em seu coração, ele está cansado, mas ainda deseja ficar em Alepo e não quer fugir de seu país.
Fathi é um cristão sírio que desempenha um papel fundamental para ajudar os refugiados da guerra através das igrejas locais apoiadas pela Portas Abertas. “Não, eu nunca pensei em deixar a Síria”, diz ele a um colaborador da Portas Abertas. “Todos os dias eu vejo de perto como podemos ajudar as pessoas.”
Há pouco mais de dois anos, a cidade de Alepo é palco de violentos combates. Recentemente, surgiram rumores de que militantes do chamado Estado Islâmico estão prontos para tomar o controle de toda a cidade.
“É claro, por outro lado penso em minha família. Eu temo por eles, mas não por mim. Nos últimos anos, o Senhor teve de me proteger quando eu fui parado em postos de controle ao passar por certas áreas da cidade e do país. Deus me livrou todas aquelas vezes e vai continuar me ajudando; eu vejo como podemos fazer a diferença através do trabalho que estamos realizando.”
Fathi salienta a importância de “ver a situação toda por um ângulo maior”. “Quando há tiros à esquerda e à direita, edifícios são destruídos, quando você teme por sua vida, visualizar a situação por um âmbito maior ajuda a continuar. Precisamos ir em frente. Fico feliz em ver que é um esforço conjunto de diferentes igrejas e denominações. Não se trata apenas de mim.”
Ele fala sobre o papel dos cristãos na sociedade abalada pelo sofrimento e pela dor. “A comunidade cristã pode ser o ponto de ligação entre o governo e a oposição.” Viver em Alepo é um desafio no momento. “As pessoas estão preocupadas com as necessidades básicas, elas não conseguem enxergar além disso. Dia após dia estamos tentando suprir necessidades como comida, eletricidade e água; este é o desafio de quem vive na Síria.”
Através de igrejas locais e organizações parceiras, a Portas Abertas está ajudando mensalmente mais de nove mil famílias na Síria. Em Alepo, mais de duas mil famílias recebem assistência. Além de ajudar os necessitados com alimentos, apoio médico e aluguel de moradias, a Portas Abertas distribui literatura cristã para crianças e adultos e organiza diversos treinamentos. Tudo isso, só é possível por meio da contribuição de irmãos e irmãs como você. Muito obrigado por servir à Igreja síria conosco!
Pedidos de oração
  • Ore por homens e mulheres como Fathi, que se dedicam a ajudar as pessoas que tiveram de deixar tudo em suas aldeias ou cidades e fugiram para Alepo. Que eles sejam fortalecidos pelo Senhor.
  • Peça a Deus para que todos afetados pela guerra civil consigam lidar com os traumas que tantos anos de guerra provocam.
*Nome alterado por motivos de segurança.

MATADORES 01 - Muçulmanos jogam doze imigrantes cristãos no mar


Muçulmanos jogam doze imigrantes cristãos no mar
Quinze imigrantes de origem africana e confissão muçulmana foram detidos nesta quinta-feira (16) ao chegar à Sicília, sul da Itália, acusados de terem jogado ao mar doze imigrantes cristãos depois de uma briga no barco em que viajavam, informou a polícia de Palermo.
O fato teria ocorrido no Estreito da Sicília, e as vítimas eram de confissão cristã, ao contrário de seus agressores. As quinze pessoas detidas são acusadas de homicídio múltiplo agravado por ódio religioso", indicou a polícia em um comunicado.
A tragédia aconteceu no estreito da Sicília. Segundo os testemunhos fornecidos à polícia por uma dúzia de refugiados nigerianos e ganeses, que também estavam a bordo da embarcação, uma briga por razões religiosas resultou no crime.
Os sobreviventes explicaram que partiram na terça-feira de manhã da costa da Líbia em um bote inflável, que transportava cerca de 100 passageiros.
"Durante a travessia, os nigerianos e os ganeses, minoritários, ameaçaram jogar no mar cerca de quinze passageiros", segundo o comunicado da polícia.
O motivo seria a raiva dos agressores, motivada "pela fé cristã das vítimas, contrária à fé muçulmana dos agressores. As ameaças se concretizaram e 12 pessoas, todas nigerianas e ganesas, foram jogadas no mar Mediterrâneo, onde sucumbiram".
"Os sobreviventes escaparam da tentativa de afogamento, formando uma corrente humana", indica o comunicado, que cita detalhes apavorantes dados por "testemunhas em lágrimas".
Segundo fontes da justiça, citadas pela imprensa, "esses relatos coerentes" permitiram a reconstituição dos fatos. Algumas fotos foram tiradas a bordo da embarcação.
Outros responsáveis pelo crime podem ser identificados nas próximas horas. A polícia encaminhou um relatório à promotoria de Palermo que tem 48 horas para confirmar as detenções.
Prisões por este motivo são inéditas na Itália. Passadores de imigrantes já foram presos no passado por maltratar ou deixar morrer nos barcos imigrantes, mas não "por razões religiosas".

MATADORES 02 - Polícia italiana prende 15 imigrantes muçulmanos que atiraram cristãos ao mar

Imigrantes ilegais resgatados pelas autoridades italianos chegam a Palermo, em Itália
Imigrantes ilegais resgatados pelas autoridades italianos chegam a Palermo, em ItáliaFotografia © REUTERS/Guglielmo Mangiapane

Os suspeitos são acusados de "múltiplo homicídio agravado motivado por ódio religioso".

A polícia italiana anunciou hoje ter detido 15 imigrantes muçulmanos africanos depois de testemunhas relatarem que eles haviam atirado 12 passageiros cristãos borda fora, na sequência de uma rixa no barco em que seguiam com destino a Itália.
As vítimas eram "de fé cristã, ao passo que os seus atacantes eram de fé muçulmana", disse a polícia de Palermo em comunicado, indicando que os 15 imigrantes, detidos na quarta-feira à chegada à Sicília, a bordo do navio Ellensborg, que os recolheu, são de nacionalidade costa-marfinense, maliana e senegalesa.
Os 15 homens foram hoje acusados de "múltiplo homicídio agravado motivado por ódio religioso".
O drama ocorreu no estreito da Sicília e, segundo testemunhos fornecidos à polícia por uma dezena de refugiados nigerianos e ganeses que se encontravam a bordo da embarcação, a disputa deveu-se a razões religiosas.
Os sobreviventes explicaram que tinham partido na terça-feira da costa líbia num barco pneumático transportando, no total, uma centena de passageiros.

Israel interrompe atividades para recordar vítimas do Holocausto


Israel interrompe atividades para recordar vítimas do Holocausto
Os israelenses interromperam suas atividades por dois minutos nesta quinta-feira (16) para prestar uma homenagem, em um tributo silencioso, às seis milhões de vítimas judaicas do nazismo, no Dia do Holocausto.
Às 10h (4h de Brasília), carros, o bonde de Jerusalém, ônibus e pedestres ficaram imóveis por 120 segundos para participar na homenagem coletiva.
Emissoras de rádio e canais de televisão, que exibiam desde quarta-feira depoimentos, documentários e filmes sobre o genocídio, interromperam a programação por dois minutos.
Este ano, as cerimônias destacam o 70º aniversário da libertação dos campos de concentração e da "volta à vida" após a deportação.
Quase 190 mil pessoas que conseguiram sobreviver ao horror nazista vivem atualmente em Israel, segundo a Fundação para o Bem-Estar dos Sobreviventes da Shoah (como se conhece o Holocausto) em Israel. Apesar das ajudas governamentais, quase 25% deles vivem no limite da pobreza.
Na quarta-feira à noite, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu estabeleceu, como fez em anos anteriores, um paralelo entre o Holocausto e a ameaça para a existência de Israel representada pelo Irã.
"Assim como os nazistas tentaram esmagar a civilização para fazer reinar na Terra uma raça superior, ao querer erradicar o povo judeu, o Irã também pretende assumir o controle da região, apagar e anular o povo judeu", declarou.
Israel é o maior crítico do acordo preliminar entre as grandes potências e o Irã sobre o programa nuclear de Teerã, que segundo o governo israelense tem por principal objetivo ameaçar a existência do Estado hebreu.
Durante a cerimônia em Yad Vashem, o monumento que recorda a Shoah, o presidente israelense Reuven Rivlin afirmou que é "um error considerar que o Estado de Israel existe como compensação pelo Holocausto".
"Nós viemos de Auschwitz, não por causa de Auschwitz", afirmou.

CPAD

Cristãos são perseguidos pelo Boko Haram na Nigéria


Cristãos são perseguidos pelo Boko Haram na Nigéria
"O dia depois de 11 de setembro, a editora da revista Time, Nancy Gibbs escreveu: ‘Se você quer humilhar um império, não faz sentido destruir suas catedrais". A escala de terror do Boko Haram na Nigéria é muito mais vasto do que os ataques no Estados Unidos, em 2001. Enquanto o mundo grita sobre o sequestro do grupo de mais de 250 meninas de uma escola em Chibok, o Boko Haram leva adiante seu plano para destruir a comunidade cristã como parte de seu objetivo de derrubar o governo e transformar a Nigéria em um estado islâmico. Catedrais da Nigéria não são os edifícios, mas as famílias cristãs.
O terror funciona como um tornado. A ameaça está lá, mas quando ataca, ele faz isso com pouco ou nenhum aviso e destrói tudo e todos em seu caminho. As vidas dos sobreviventes são cortadas em dois: uma vida "antes" e uma vida 'depois' dos ataques.
Na manhã do domingo 26 de janeiro de 2014, era uma manhã comum na pequena cidade de Chakawa no estado de Adamawa, no norte da Nigéria. Apesar de Adamawa ser um dos três estados no Nordeste da Nigéria, considerado a casa do Boko Haram, não havia nenhuma evidência de que um desastre estava prestes a abater a comunidade cristã.
Os terroristas fizeram seu dever de casa. Se eles receberam ajuda de dentro ou se infiltraram na vila antes que terrível domingo é desconhecido. Independentemente de como eles recebiam a informação, as 'centenas' (de acordo com testemunhas oculares) de homens do Boko Haram membros sabiam onde precisavam ir, que casas pertenciam a cristãos e que pertenciam a famílias muçulmanas. Mas o ataque começou por volta da igreja cristã local.
Lá fora outros terroristas aguardavam ansiosamente os cristãos sairem para atirar e derrubar um a um.
Em seguida, os homens do grupo invadiram o prédio e abriram fogo contra quem ainda estava lá dentro. Outros carregavam grandes facas e cortavam as gargantas dos membros da igreja, que desesperadamente tentavam escapar do prédio através de qualquer porta ou janela que encontravam. Alguns conseguiram escapar do caos, mas muitos foram gravemente feridos e cairam durante a fuga.
"Nós não queremos ouvir esse nome 'Jesus'", disse um membro do Boko Haram. "Mas se você insistir, você vai morrer em nome dele! Vocês não vão mais cantar e se cantarem será na sepultura!" "De fato, muitos cristãos que morrem oraram a Jesus em seus momentos finais", disse uma testemunha.
Ao todo, 52 cristãos morreram naquele dia, alguns outros morreram em um hospital mais tarde. Dezenas de outros foram gravemente feridos. Muitas casas foram saqueadas e incendiadas. A BBC e outros meios de comunicação escreveraam sobre as vítimas. No dia seguinte, este "ataque aleatório e matança sem sentido na Nigéria" era um pequeno parágrafo no livro de história universal do mundo, apesar do fato de que os sobreviventes continuaram a ter falta de comida, abrigo, roupas e outras necessidades diárias.
Pedido de oração
Os ataques de Boko Haram contra comunidades cristãs na Nigéria não são aleatórias e sem sentido, mas são, na verdade, planejadas e orquestradas para marcar as vidas dos sobreviventes. Ore para que Deus cure as vítimas, que Deus reconstrua sua igreja sobre as sementes dos mártires e ore para que Deus mude os corações de membros Boko Haram e outros extremistas muçulmanos.