quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

FALECEU O BISPO TID , FILHO DO CASAL ESTEVAM HERNANDES E BISPA SONIA

Sônia

Morreu nesta quarta-feira (14) o Bispo Tid, filho do apóstolo Estevam Hernandes e a bispa Sonia Hernandes. Ele estava hospitalizado desde 2011, quando teve uma complicação em um procedimento cirúrgico.
A informação da morte do Bispo Tid foi dada por Vladimir Alves, do site O Buxixo, no programa A Tarde É Sua, da Rede TV. Nas redes sociais internautas lamentam o ocorrido e deixam mensagem de carinho para o apóstolo Estevam Hernandes e a bispa Sonia Hernandes.
Felippe Daniel Hernandes, o Bispo Tid, foi realizar uma cirurgia de redução do estômago, mas teve complicações posteriores. Antes do procedimento ele chegou a pesar 150 quilos e teria perdido mais de 40, após o procedimento cirúrgico.

FIM DA LINHA PARA RENAN! PF GRAVA 11 minutos de pilantragem, assista o vídeo que revela como eles roubam o Brasil DESCARADAMENTE

VEJA  O  VÍDEO  ANTES QUE ELES REMOVAM.


https://www.youtube.com/watch?v=TTgiofJgG_g

Silas Malafaia defende crime de responsabilidade contra ministros do STF



O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), fiel à igreja do pastor Silas Malafaia (Assembleia de Deus-Vitória em Cristo), é um dos autores da proposta que prevê crime de responsabilidade contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Cavalcante tem a bênção de Malafaia, que ainda não engoliu decisão recente da Primeira Turma envolvendo aborto. No dia 29 de novembro, foi proferida a decisão que não criminalizou a prática do aborto até os três meses de gravidez. 

Malafaia reagiu: “Estamos agora com Deus presidindo algum Poder? Os ministros são intocáveis? Não são. Eles têm de respeitar suas funções, e nenhuma delas é de legislar. Qual é o embasamento científico que diz que mulher pode abortar até os três meses? Casamento [hoje possível a pessoas do mesmo sexo], na Constituição, é entre homem e mulher. Tem de responsabilizá-los por avançar sobre outro Poder”.


Fonte: Revista Época on-line

Grupo Estado Islâmico reivindica atentado contra igreja cristã copta no Cairo



O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou o atentado de domingo contra uma igreja cristã copta no Cairo. Num comunicado publicado na internet, os islamitas identificam o suicida que fez deflagrar a carga explosiva dentro do templo, provocando a morte de 25 pessoas.

As autoridades egípcias afirmam ter igualmente identificado o autor do ataque, de 22 anos de idade e nacionalidade egípcia. Segundo o ministério do Interior, o homem teria sido detido em 2014 quando efetuava a segurança das manifestações do movimento da irmandade muçulmana, banido pelo atual regime egípcio.

O partido islamita, alvo de uma perseguição por parte do regime militar, negou qualquer implicação no ataque, quando o executivo do Cairo imputava a organização do atentado a uma filial da irmandade muçulmana no Qatar.

Pelo menos quatro pessoas, três homens e uma mulher, foram detidos para interrogatório no quadro da investigação ao ataque. A explosão visou a igreja de São Pedro e São Paulo no Cairo, perto da catedral de São Marcos, a sede do papa copta Tawadros II.

Nos últimos três anos pelo menos 42 igrejas coptas foram alvo de incêndios e outros tipos de ataques quando vários grupos fundamentalistas acusam a comunidade religiosa de apoiar o presidente Abdel Fattah al-Sissi e o golpe militar que levou à queda do presidente islamita Mohamed Morsi.

Os coptas do Egito representam cerca 10% da população do país e são a mais numerosa e antiga comunidades cristã do Médio Oriente.


Fonte: Euro News

Morre o arcebispo dom Paulo Evaristo Arns, ícone progressista da igreja católica no Brasil

Imagem redimensionada

Morreu nesta quarta-feira (14), na capital paulista, o arcebispo emérito de São Paulo, cardeal dom Paulo Evaristo Arns, 95.

Ele estava internado no Hospital Santa Catarina desde o último dia 28 com problemas pulmonares. Nesta semana, havia sofrido uma piora em sua função renal e estava na UTI. A morte ocorreu por volta das 11h45.

Ao longo da vida, o frade franciscano Paulo Evaristo Arns recebeu muitos epítetos.

Foi chamado de cardeal da liberdade, bispo dos oprimidos, cardeal dos trabalhadores, bispo dos presos, bom pastor, cardeal da cidadania, guardião dos direitos humanos e tantos outros.

Mas já ao final da vida, quando lhe perguntaram como gostaria de ser lembrado, deu uma resposta singela: "amigo do povo".

Como padre, bispo e cardeal, lutou pela liberdade, ficou ao lado dos trabalhadores e dos oprimidos, combateu em defesa dos direitos humanos, mas foi, sobretudo, exatamente como gostaria de ser lembrado, um amigo do povo.

Nesta condição, subiu morros, frequentou favelas, incursionou pelas periferias e enfrentou os generais da ditadura para dar proteção a perseguidos políticos —de religiosos a operários, de advogados a jornalistas.

Quando do assassinato do jornalista Vladimir Herzog por agentes do governo, em 1975, comandou na Catedral da Sé um culto ecumênico que, reunindo milhares de pessoas, acabou por se transformar num dos atos públicos mais significativos da luta contra o regime militar instalado 11 anos antes no país.

O golpe de 1964 colheu o frade franciscano dando assistência religiosa aos moradores dos morros de Petrópolis (RJ). Lá chegara depois de uma trajetória iniciada no dia 14 de setembro de 1921, quando nasceu na colônia de Forquilhinha, região de Criciúma, em Santa Catarina. Teve 13 irmãos, quatro dos quais (três freiras e um padre) se dedicaram também à carreira religiosa —sendo Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança que morreu no terremoto do Haiti em 2010, a mais conhecida.

Pela mãe, Helena, nutria uma enorme ternura, mas a admiração reverencial pelo caráter do pai, Gabriel, salta das páginas autobiográficas do volume "Da Esperança à Utopia - Trajetória de uma Vida" (Editora Sextante, 2001).

Nas memórias, trata a mãe quase como santa e o pai como ídolo. Identifica nele o "herói anônimo da não violência" que o inspiraria pelo resto da vida.

Relata com dramaticidade -bom escritor que foi- o episódio em que o velho descendente de alemães se coloca à frente de uma arma para apartar uma briga entre irmãos no armazém da colônia, de sua propriedade.

Corajoso, líder e democrata -assim dom Paulo via o próprio pai, em cujos exemplos, conta, baseou-se para implantar uma gestão participativa na Arquidiocese de São Paulo.

Da infância herdou também, sobretudo da mãe, a profunda religiosidade que o acompanharia para sempre.
Pois, apesar de ser mais conhecido, no Brasil e no mundo, por suas ações políticas, dom Paulo dedicou seguramente a maior parte de sua vida à pregação do Evangelho e à propagação da fé católica.

Estudou teologia exaustivamente e se especializou na patrística -a história e a filosofia dos primeiros séculos do cristianismo. Foi um homem culto.

O amor à cultura também vem da infância, por influência de dois tios, Adolfo e Jacó, professores em Forquilhinha e declaradamente seus mais queridos mestres.

Calçou sapatos pela primeira vez aos oito anos -antes, só tamancos- e assim que conseguiu convencer seu pai, que o queria como sucessor à frente do armazém da colônia, partiu para a o seminário menor franciscano de Rio Negro, no Paraná, em 1934. De lá seguiu para Rodeio, Santa Catarina.

Em seguida, transferiu-se para o seminário de Petrópolis, no Rio de Janeiro, onde foi ordenado sacerdote em 1945.

Escolhido por seu superior para estudar teologia, embarcou para a França, aportando na prestigiosa Sorbonne do pós-guerra.

Lá se dedicou também ao estudo de línguas e recebeu o título de doutor, em 1952.

No mesmo ano voltou ao Brasil, lecionou em instituições franciscanas e dedicou-se a escrever livros e artigos, tornando-se jornalista profissional.

Trabalhou, então, como vigário nos subúrbios de Petrópolis, onde foi à luta organizando a população das favelas locais.

Inspirou-se em ensinamentos tirados da infância: "O povo é a família do padre (...). E o padre (...) não é fujão nem frouxo".

REGIME MILITAR
Nomeado bispo em 1966, por decisão pessoal do papa Paulo 6º, a quem conhecera em Roma, voltou à terra natal para ser ordenado ao lado dos colonos de Forquilhinha.

A seguir assumiu a função de bispo auxiliar de São Paulo, por uma improvável escolha do cardeal Agnelo Rossi, alinhado à ala conservadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Como bispo auxiliar da região norte da maior cidade brasileira, começou a visitar os presos comuns no Carandiru e, por designação do cardeal, foi ao presídio Tiradentes saber das condições de um grupo de frades dominicanos encarcerados por motivos políticos, entre eles frei Betto e frei Tito.

Constatou que foram torturados e encontrou Tito esvaindo-se em sangue. Voltou ao cardeal e relatou o que viu. Para sua surpresa, como relata em "Da Esperança à Utopia", ouviu de seu superior: "Muito obrigado dom Paulo, (...) mas outros me garantem que não há tortura nas nossas prisões". Ele nunca criticou publicamente dom Agnelo pela declaração.

Mas a partir desse batismo de sangue, assumiu em São Paulo a vanguarda da luta pelos direitos humanos e pela defesa dos presos políticos.

Em outubro de 1970, foi designado titular do arcebispado em substituição ao cardeal Rossi, que foi servir em Roma. Outra vez, uma escolha pessoal de Paulo 6º, o papa que dom Paulo mais admirou e de quem se aproximara em passagens de estudos pelo Vaticano.

À frente da Igreja de São Paulo, aplicou ensinamentos do Concílio Vaticano 2º e transformou em ações concretas a opção preferencial pelos pobres afirmada na Conferência Episcopal de Medellín, Colômbia, em 1968.

Começou a gestão vendendo o imponente palácio episcopal. Com o dinheiro, comprou terrenos em bairros populares para construir centros comunitários e instalações religiosas modestas, dando início à "Operação Periferia".

Jogou os costumes principescos de seus antecessores pela janela. Surpreendeu os religiosos que o serviram na Cúria paulista ao sentar-se com eles às refeições.

Inspirou-se no que ouviu do pai ao contar-lhe que queria ser padre: [você] "sempre será filho de colono e de seu povo".

Agindo como tal, investiu em trabalho comunitário, foi às periferias, voltou-se para os migrantes e espalhou Comunidades Eclesiais de Base pelos quatro cantos da cidade.

Ao mesmo tempo, revitalizou o estudo doutrinário entre os religiosos e fez da evangelização um objetivo constante em todas as ações da Arquidiocese, até nos presídios.

São dessa época seus grandes confrontos com os generais da ditadura. Enfrentou os sucessivos comandantes do 2º Exército (hoje Exército do Sudeste), sediado em São Paulo, e até presidentes da República.

Num encontro com o presidente Emílio Garrastazu Médici, a conversa encerrou-se aos berros. Foi Médici quem decretou, depois, em 1973, a cassação da rádio Nove de Julho, tradicional emissora da igreja em São Paulo.

Do mesmo modo, desafiou as autoridades civis de São Paulo, de governadores afinados com a ditadura a secretários de Segurança e delegados de polícia, tentando preservar a vida e assegurar os direitos fundamentais dos presos políticos.

Com base no exemplo de Paulo 6º no Vaticano, reproduziu na Arquidiocese de São Paulo a Comissão Justiça e Paz, em 1972, indo buscar o jurista Dalmo de Abreu Dallari para ser seu primeiro presidente. Paulo 6º declaradamente o admirava e, no consistório de 1973, elevou-o a cardeal.

Sem perder o foco na ação propriamente religiosa de que pouco se fala, usou a nova insígnia papal para se contrapor aos desmandos da repressão política. Apoiou decididamente o procurador de Justiça Hélio Bicudo em sua luta contra o Esquadrão da Morte -quadrilha policial de assassinos de que fazia parte um notório torturador e ícone da ditadura, o delegado Sergio Paranhos Fleury.

Foi a Comissão Justiça e Paz que publicou nos anos 70 o livro de Bicudo sobre o Esquadrão, recusado por editoras comerciais.

No período sofreu ameaças e calúnias —como denúncias anônimas tachando-o de homossexual. Sobre isso jamais se pronunciou, demonstrando absoluto desprezo por seus detratores.

Mas admitiu ter sido informado de que o acidente de automóvel que sofreu no Rio de Janeiro fora na verdade um atentado à sua vida.

Sobreviveu e ainda bateu muito na ditadura -por exemplo, patrocinando a publicação "Brasil: Nunca Mais", sobre os mortos e desaparecidos na ditadura militar. Apanhou também.

Um dos animadores de suas organizações de base, o operário Santo Dias, presidente da Pastoral Operária, foi assassinado pela polícia com um tiro nas costas durante uma manifestação popular.

O nome do operário -"cuja sorte foi a mesma de Jesus Cristo pregado na cruz", nas palavras de dom Paulo- tornou-se mais um símbolo da luta do cardeal com a criação, anos mais tarde, do Centro Santo Dias de Defesa dos Direitos Humanos, hoje internacionalmente conhecido.

Na prisão, dom Paulo foi ainda visitar —e procurar proteger sob o manto cardinalício- sindicalistas e estudantes.

No episódio Herzog, sua figura se agigantou. O regime militar fez de tudo para desqualificá-lo e ensaiou até manobras diplomáticas junto ao Vaticano por seu afastamento da Arquidiocese de São Paulo.
Foram esforços vãos.

JOÃO PAULO 2º
Surpreendentemente, sofreu seu maior revés no período da restauração democrática do país. Numa iniciativa cujas motivações mais profundas são até hoje mal explicadas, o papa João Paulo 2º fracionou a arquidiocese em seções menores e, por consequência, com menos poderes.

Antes que o fato fosse consumado, o cardeal se queixou pessoalmente ao papa, que negou ter dado a ordem. Porém, como dom Paulo deixa claro em suas memórias, nada dessa magnitude acontece sem autorização expressa do pontífice.

Também na campanha do Vaticano contra a Teologia da Libertação, arquitetada pelo então cardeal Joseph Ratzinger (depois papa Bento 16), João Paulo 2º agiu do mesmo modo.

Disse a dom Paulo que não era contra a doutrina, mas deixou a Cúria Romana mandar um visitador para colher elementos processuais com vistas a bombardear a prática da Teologia da Libertação em São Paulo.

Depois dessas contrariedades, o cardeal se afastou, em 1998, por limite de idade, do comando da Arquidiocese de São Paulo, levando o título de arcebispo emérito.

Passou os últimos anos de sua vida entre orações, leituras e assistência aos idosos, recebendo ainda inúmeras homenagens, entre as quais a da presidente Dilma Roussef que, em 18 de maio de 2012, foi visitá-lo na Congregação Franciscana Fraternidade Nossa Senhora dos Anjos, em Taboão da Serra (SP).

Na ocasião, Dilma contou a ele as providências do governo para criar a Comissão da Verdade, instalada poucos dias antes. Já bastante combalido, não fez comentários públicos a respeito.

A rigor, seu derradeiro gesto de caráter político -embora de fundo religioso- ocorreu pouco antes de deixar o comando da Arquidiocese, em 1998, quando reagiu de forma dura às atitudes da Cúria Romana, levando João Paulo 2º a admitir, em uma difícil conversa pessoal com o cardeal brasileiro, que era, sim, o responsável final por aquelas decisões polêmicas.

"A Cúria sou eu", disse o papa, provocado por dom Paulo. Mais uma vez, então diante da autoridade máxima da Igreja Católica Romana, o frade mostrou que não era frouxo.

Fonte: Folha de São Paulo

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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

MUÇULMANOS MATADORES DE CRISTÃOS - Explosão em igreja copta deixa 25 mortos no Egito


Ao menos 25 pessoas morreram neste domingo em uma explosão no interior de uma igreja copta ortodoxa no Cairo, no pior ataque contra esta minoria religiosa na história recente do país. 

A explosão aconteceu no meio da manhã na Igreja de São Pedro e São Paulo e nenhum movimento reivindicou por ora o atentado. 

Citando fontes da segurança, a tv estatal afirmou que a bomba, que explodiu no salão principal do templo foi fabricada com 12 kg de TNT. 

No interior da igreja, horas depois do atentado, reinava um odor intenso de sangue, constatou o jornalista da AFP. Espalhados no chão cacos dos vitrais destruídos junto a sapatos e outros objetos pessoais dos fiéis. 

As ambulância retiraram as vítimas sob vigilância das forças de segurança. 

"Este templo é profundamente amado por muitos fieis coptas no Cairo, que comparecem em massa às missas", explicou à AFP o bispo Angaelos, bispo-geral da Igreja copta na Grã-Bretanha. 

Segundo Angaelos, os serviços religiosos de domingo foram realizados nesta igreja devido aos trabalhos de reforma em curso na catedral. 

A polícia estabeleceu um perímetro de segurança, enquanto que uma pequena multidão gritava condenando o ataque e pedindo a demissão do ministro do Interior. 

'Um alvo fácil'
As autoridades vão examinar o conteúdo das câmeras de segurança da Igreja para tentar localizar o autor ou autores do ataque. 

"É um alvo fácil porque a entrada se encontra no exterior do perímetro da catedral e não está protegida", afirmou o bispo. 

Por sua parte, o papa Tawadros II interrompeu sua visita à Grécia para voltar à capital egípcia em função da tragédia. 

Em um comunicado postado no Facebook, a Igreja copta pediu a "unidade nacional que une os egípcios na terra abençoada do Egito". 

O presidente egípcio Abdel Fatah al Sissi condenou o ataque, que classificou de "covarde", e declarou três dias de luto nacional. 

"O atentado é dirigido contra a nação com seus cristãos e seus muçulmanos. O Egito sairá mais unido", assegurou. 

O primeiro-ministro egípcio Sherif Ismail reagiu em um comunicado: "Os muçulmanos e os cristãos da nação se solidarizam contra este ato de terrorismo". 

O ímã da Al Azhar, a mais alta instituição do islã sunita no Egito, também condenou o ataque, denunciando o terrorismo dirigido "contra almas inocentes". 

Os coptas ortodoxos do Egito formam a minoria cristã mais numerosa do Oriente Médio e uma das mais antigas. 

Em 1o. de janeiro de 2011, um atentado não reivindicado deixou 23 mortos e cerca de 80 feridos, a maioria cristãos, na saída de uma igreja copta após a missa do Ano Novo em Alexandria, segunda cidade do país. 

Em 8 de março desse ano, 13 pessoas foram assassinadas em enfrentamentos entre muçulmanos e coptas no bairro pobre de Moqatan, no Cairo, onde centenas de cristãos haviam se concentrado para protestar contra o incêndio de uma igreja no sul da capital. 

Dois meses mais tarde, novos confrontos interreligiosos deixaram 12 mortos coptas e mais de 200 feridos em um bairro do Cairo, onde uma igreja foi atacada e outra incendiada. 

Os coptas, pouco representados no Governo, se consideram discriminados pela administração pública de um modo geral. 

O fortalecimento de um Islã rigoroso agrava o sentimento de marginalização, principalmente desde a queda do presidente Hosni Mubarak, em 2011, que se traduziu por uma degradação do clima de segurança e uma presença maior dos islamitas.

Fonte: Jornal Floripa