terça-feira, 27 de maio de 2008

Entendendo a esquerda sexual

Dale O’Leary

A esquerda sexual é uma coalizão informal de grupos de ativistas que obtiveram poder considerável e usam esse poder para forçar sua agenda no mundo.

A esquerda sexual são os utilitaristas sexuais. Eles crêem que a vida deve ser dedicada à busca do prazer. Para eles, não vale a pena viver uma vida sem prazer. O prazer sexual é o prazer mais elevado e tudo o que frustra a busca do prazer sexual é ruim e deve ser eliminado. Todos devem ser livres (e na verdade incentivados) a buscar o nível mais elevado de prazer sexual independente de sexo, idade, religião, sozinhos ou com qualquer número de pessoas simultaneamente ou seqüencialmente, independente do tipo particular de conduta sexual envolvida, relacionamento ou condição conjugal, por dinheiro, em público ou privado. A única restrição é o consentimento, a qual é respeitada de forma relaxada no que se refere à idade e/ou capacidade mental dos participantes. Eles realmente reconhecem que as crianças pequenas podem não estar em condições de dar um consentimento de fato consciente para ter sexo com adultos, mas sistematicamente favorecem a diminuição da idade de consentimento e incentivam as crianças, até mesmo crianças novas, a se engajar em sexo ou jogos sexuais com colegas da mesma idade.

Os esquerdistas sexuais reconhecem que a liberdade sexual absoluta pode levar à gravidez e a infecções transmitidas por sexo. Portanto, eles têm um compromisso apaixonado pela legalização do aborto, contracepção para moças solteiras e distribuição de camisinhas.

Para promover sua agenda de liberdade sexual absoluta, a esquerda sexual faz campanhas exigindo mudança nas políticas públicas. Essas campanhas eliminarão todas as leis que frustram a busca do prazer sexual. Eles se opõem às leis contrárias à prostituição, pornografia e sexo público. Eles apóiam a tolerância absoluta para todas as aberrações sexuais, a redefinição do casamento, a liberdade de assumir qualquer identidade sexual, as tão chamadas operações de “mudança de sexo” e o direito legal de mudar a designação sexual de uma pessoa.

Reconhecendo a hostilidade que muitas pessoas sentem para com toda ou parte dessa agenda, a esquerda sexual embarcou numa campanha imensa de educação sexual designada para promover sua agenda nas escolas, começando com crianças bem novas. Tal educação sexual abrangente é promovida aos pais como uma medida de prevenção contra a gravidez entre as adolescentes, infecções transmitidas por sexo e abuso sexual de crianças. Aliás, a educação sexual abrangente é designada para eliminar a modéstia e ridicularizar os ensinos cristãos com relação à abstinência antes do casamento, para promover experimentos sexuais, inclusive masturbação, jogos sexuais com o mesmo e outro sexo, tolerância para com a sexualidade não conjugal, inclusive relações homossexuais, e várias formas de perversão sexual.

A meta da esquerda sexual é tornar tal educação sexual abrangente obrigatória para todas as crianças sem que os pais sejam notificados e sem o consentimento dos pais, negando aos pais o direito de retirar uma criança de uma parte ou do programa inteiro. Eles querem que a educação de abstinência seja proibida. Toda menção a essa educação é marginalizada como ineficiente.

As preocupações da esquerda sexual não se limitam à educação sexual direta. Eles também buscam minar as convicções cristãs distorcendo o papel que o Cristianismo historicamente desempenhou na civilização e a importância do Cristianismo no estabelecimento dos direitos humanos. Eles se opõem a todas as referências a um Deus criador, ou ao fato de que Deus criou o mundo. Eles se opõem sistematicamente às escolas particulares, às escolas cristãs, às escolas só para meninos ou só para meninas e à educação escolar em casa, pois essas opções permitem que os pais tenham a liberdade de decidir a educação de seus filhos e restringir o poder da esquerda sexual de influenciar a educação.

Os esquerdistas sexuais reconhecem que o Cristianismo tradicional é inimigo de sua agenda. A fim de enfrentá-lo, eles vêm trabalhando muito para ganhar controle de muitas denominações cristãs, universidades cristãs e outras instituições originalmente fundadas para promover ensinos cristãos. Eles estão pervertendo essas instituições para servirem à sua agenda. Isso é particularmente evidente no fato de que a peça “Monólogos da Vagina” é encenada em universidades supostamente católicas.

Filosoficamente, muitos esquerdistas sexuais adotaram a ideologia de desconstrução pós-moderna, que sustenta que a língua é uma ferramenta dos opressores. De acordo com a opinião deles, as mulheres e as “minorias sexuais” são oprimidas. Quando os esquerdistas sexuais ganham o poder, eles o usam para forçar sua versão politicamente correta nas universidades, nas entidades profissionais e outras instituições. Qualquer objeção à promoção da ideologia da esquerda sexual é rotulada de “intolerante, sexista, homofóbica, heterossexista e equivalente a racismo”. Os esquerdistas sexuais estão agora lutando para que sejam aprovadas leis contra “discriminação com base na preferência sexual”, impondo multas e castigos para qualquer pessoa que se opuser à agenda deles.

A esquerda sexual se afastou dos Princípios Liberais dos Direitos Humanos Universais e das instituições democráticas, e abraçou a perspectiva neo-marxista da dialética da opressão sob a qual só os oprimidos têm direitos. Os opressores não têm nenhum direito. Sob essa cosmovisão, os pais e as instituições cristãs que se opõem à agenda da esquerda sexual não têm nenhum direito de obstruir a liberdade das minorias sexuais oprimidas. Isso é um ataque direto à liberdade religiosa, aos direitos dos pais e à liberdade de expressão. Assim, embora os esquerdistas sexuais afirmem que a liberdade de expressão protege a obscenidade e a pornografia, eles rotineiramente tiram daqueles que se opõem à agenda deles o direito de falar ou participar de debates públicos.

Os liberais modernos não estão conseguindo resistir às exigências da esquerda sexual porque eles adotaram a tolerância como seu valor mais elevado e se acham incapazes de fazer juízos morais acerca da sexualidade. (Por outro lado, eles se acham bem capazes de fazer juízos morais acerca de guerra e meio-ambiente.) Os liberais seculares modernos não só rejeitam as leis divinas com respeito à atividade sexual, mas também rejeitam a lei natural. Eles se apegam à ilusão de que as diferenças entre homens e mulheres são irrelevantes e que a ciência moderna venceu o problema da gravidez indesejada e doenças transmitidas por sexo.

O livro Unprotected (Desprotegido), escrito por um terapeuta que trabalha com estudantes universitários, apresenta um quadro assustador dos efeitos dessas perspectivas em moças vulneráveis. Esse médico preocupado cataloga as formas pelas quais negam sistematicamente aos estudantes informações acerca dos riscos físicos e psicológicos de suas escolhas sexuais.

Os esquerdistas sexuais promovem sua agenda sob o pretexto de Direitos Sexuais e Reprodutivos, que incluem um direito ilimitado ao aborto, contracepção, camisinhas, liberdade sexual absoluta, direitos gays e educação sexual abrangente obrigatória.

Sua ideologia utilitarista também os leva a apoiar tecnologias reprodutivas que não respeitam a dignidade da criança em gestação, pesquisas que envolvem embriões humanos, e eutanásia.

Embora a esquerda sexual comece com uma promoção do prazer, suas políticas inevitavelmente levam ao sofrimento humano — a morte de bebês em gestação, a angústia de suas mães, o flagelo da AIDS e a desordem social provocada por famílias sem um pai. Seria de supor que, considerando o imenso aumento em sofrimento, aqueles que buscam prazeres repensariam os objetivos de suas políticas, mas para eles o sofrimento é simplesmente o preço que tem de ser pago em prol de sua revolução sexual. Eles sabem que bebês morrem, eles sabem que mães sofrem angústia e eles vêem a devastação da epidemia da AIDS. Mas eles não se importam. Eles nem mesmo alegam que sua educação sexual e distribuição de camisinhas impedirão as conseqüências negativas. Eles próprios confessam que seu objetivo são estratégias de redução de riscos. Eles antecipam certo nível de fracasso.

É importante que aqueles que defendem a vida, os valores cristãos e a família compreendam que eles não estão lutando combates individuais acerca de questões de políticas públicas que nada têm a ver uma com a outra. Quer a questão seja aborto, educação sexual, políticas de AIDS na África, pesquisas com células-tronco embrionárias, a redefinição do casamento ou a eutanásia, por trás de todas essas questões está uma cosmovisão que é oposta à verdade cerca da pessoa humana.

Título original: Understanding the Sexual Left

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com

Publicado no Brasil com exclusividade, com a permissão direta da autora.

Hugo Chavez e a sedução, monitoração e controle sobre as igrejas cristãs da Venezuela

VENEZUELA — Há poucos quilômetros dentro da abafada floresta venezuelana, que faz fronteira com a Colômbia, grupos guerrilheiros se movimentam sem que as autoridades locais ofereçam nenhum obstáculo. A população civil já se acostumou com o enxame de guerrilheiros que circula pelo local.

Em meio à essa atmosfera tensa, nove pastores confidenciaram seus temores e dividiram suas lágrimas com a Portas Abertas em uma série de reuniões realizadas nos dias 8 e 9 de abril. Juntos, os pastores e a Portas Abertas elaboraram um plano de ajuda aos cristãos da Venezuela.

Na opinião dos pastores e de outras pessoas, o presidente Hugo Chávez quer “colocar ordem” nas organizações independentes — e que, portanto, não podem ser monitoradas. Entre essas organizações está a Igreja. Muitas congregações são arredias no que diz respeito ao controle de qualquer tipo de governo humano.

Desde sua eleição como presidente, em 1998, Hugo Chávez tem dirigido a nação rumo ao socialismo. Apesar de o Reino de Deus ser espiritual e o socialismo, materialista, há pastores que compartilham a ideologia de Chávez e estão dispostos a acomodar seu ensino bíblico a essa ideologia.

Para os chavistas, o governo tem sido bastante generoso, dado dinheiro e ajudado com programas sociais e de desenvolvimento. Em troca, os beneficiados precisam apoiar Chávez e mesmo informar ao governo o que acontece na igreja.

Para aumentar o controle, Chávez estabeleceu Conselhos Públicos em praticamente todas as comunidades venezuelanas. Em abril do ano passado, a Assembléia Nacional aprovou a Lei dos Conselhos Públicos que regula o funcionamento e o financiamento desses órgãos.

Nos conselhos, os cidadãos criam, controlam e avaliam a política pública. Somente as pessoas que concordam com a política de Chávez podem participar dos conselhos, o que inclui muitos cristãos que concordam com a linha social do governo.

Perseguição velada
Recentemente, o Pr. Armando* foi acusado de “obstruir a paz entre vizinhos”. O motivo: ele se encontrou com outro pastor e alguém reclamou que os dois homens estavam orando muito alto.

No dia seguinte ele foi informado que um conselho público estava pronto para expulsá-lo de seu apartamento. Quando Armando disse que não oraria em seu apartamento com seu amigo novamente, o conselho permitiu que ele permanecesse em sua casa.

Desde o dia 11 de janeiro de 2007, cerca de 35.000 conselhos públicos foram estabelecidos. A expectativa é que esse número cresça para 50.000 até o meio deste ano.

Os conselhos, formados por pessoas que respondem ao governo venezuelano, têm poder para tomar decisões locais e judiciais, entre elas o poder de confiscar propriedades. Os conselhos também são apoiados por milícias que também trazem informações sobre pessoas que discordam da política de Hugo Chávez.

Igreja dividida
Atualmente, a Igreja da Venezuela está dividida. Alguns pastores entendem o perigo que essa situação pode trazer para o futuro da Igreja. Outros não. No início de sua campanha pela presidência, Hugo Chávez chorou na frente de pastores e pediu para que orassem por ele. Depois de eleito, entretanto, em seu programa dominical “Olá, Presidente”, Chávez disse que não acreditava no Deus Todo-Poderoso em que os cristãos acreditam.

Ele chamou o Gênesis e o fato de Deus ter criado Eva de uma costela de Adão de “absurdo”, acrescentando que nunca tinha crido naquilo, nem mesmo quando era criança e freqüentava a Igreja Católica romana.

Medidas de Chávez impostas aos cristãos:
O referendo radical de 2007 de Hugo Chávez inclui medidas que pretendem submeter a igreja venezuelana ao controle estatal. As medidas incluem:

• A igreja deve ter o mínimo de 200 membros e ter um certificado dos conselhos públicos.

• Congregações menores precisam alcançar o número mínimo de membros.

• Todas as igrejas de uma comunidade devem utilizar o mesmo prédio.

• Os pastores são obrigados a realizar casamento entre homossexuais.

• Os pastores que pregarem contra o homossexualismo e determinadas questões morais devem ser denunciados e condenados (exatamente como tenta-se implantar no Brasil).

Mesmo que a punição não tenha sido estabelecida, é provável que seja pena de prisão.

No dia 6 de dezembro de 2007, a votação nacional refutou essas medidas com pouca diferença de votos. Mesmo depois de os eleitores estreitarem sua passagem, Hugo Chávez continua em sua caminhada rumo ao controle da Venezuela — e da Igreja venezuelana. O presidente impôs mudanças ao país “por trás dos bastidores” que copiam os modelos chinês, cubano e de outros países socialistas.

Uma das maneiras de impor sua vontade é através do Congresso “de fachada”, constituído por maioria chavista. Logo, o Congresso discutirá as medidas e vai decidir se as transformarão em lei ou não.

Tradução: Priscilla Figueiredo

Fonte: Missão Portas Abertas

Divulgação: www.juliosevero.com

sábado, 26 de abril de 2008

O que o relato da criação ensina a respeito do estilo de vida homossexual?

O que o relato da criação ensina a respeito do estilo de vida homossexual?

Os relatos de Gênesis (Gênesis 1.27; 2.18,21-24) e Mateus 19.4-6 ensinam que Deus criou a humanidade de uma maneira específica (macho e fêmea) com propósitos específicos relativos a isso (casamento, unidade sexual e procriação subentendidos).

O lugar mais adequado para começar uma avaliação bíblica sobre o homossexualismo não é com textos que o rejeitam, mas com textos que sustentam e apóiam essas passagens condenatórias.[1] Essa abordagem de pano de fundo é algo que quase todos os escritores pró-homossexuais falham em suprir.

A consideração do relato da criação é vital por muitas razões. Para começar, é um relato da criação. Homens e mulheres não são o produto cego de uma evolução ao acaso em que, literalmente, nada é normativo e os indivíduos são livres para escolher sua própria moralidade ou sexualidade. Os homens devem prestar contas ao Deus que os criou; eles não são o produto de uma natureza impessoal que não se importa com o estilo de vida deles.[2]

Abaixo estão cinco razões pelas quais o relato da criação é decisivo para qualquer discussão bíblica sobre a homossexualidade.

Primeiro, a aceitação da homossexualidade viola a ordem e a essência da própria criação humana.

Deus declarou que não era bom que o homem estivesse só. Para remediar essa situação, Ele criou a mulher como complemento divino e contrapartida da masculinidade. A comunhão sexual íntima foi pretendida somente para o homem com a mulher. Isso quer dizer que a homossexualidade distorce e desordena as intenções de Deus na criação e que a prática da homossexualidade contradiz o padrão da heterossexualidade em seu nível mais básico. O estilo de vida homossexual nega e desafia as polaridades do sexo de tal maneira que nem mesmo comportamentos heterossexuais, tais como fornicação e adultério, o conseguem.

Segundo, os homossexuais não podem obedecer ao mandamento de Deus quanto à procriação.

Em Gênesis 1.28, Deus ordenou a Adão, Eva e seus descendentes: "sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra". Se Adão tivesse decidido ser homossexual, ninguém jamais teria nascido.

Terceiro, a homossexualidade constitui uma rebelião consciente contra a ordem divinamente criada.

De acordo com Romanos 1.32 e outras passagens bíblicas, os homossexuais sabem que seu comportamento é pecaminoso. A escolha contínua da prática de tal atividade é, portanto, uma rebelião intencional contra Deus e a ordem da criação.

Quarto, a Bíblia está repleta de premissas do relato da criação.

Se a homossexualidade fosse de alguma maneira legítima, as Escrituras não assumiriam uma inclinação heterossexual, mas incluiriam a opção homossexual. Se Deus tivesse a intenção de que o homem fosse bissexual, ou homossexual, ou se Ele tivesse criado o homem andrógino, o fato de criá-lo dessa maneira seria evidente em outros relatos das Escrituras relacionados à natureza do homem. Mas, o único padrão mantido e defendido é o heterossexual. "Do primeiro capítulo de Gênesis até o livro de Apocalipse, o significado duplo de expressão sexual-genital – a saber, procriação e união – é claramente manifesto... Javé é descrito como o noivo fiel, e Israel, como a noiva fiel, indicando que o amor heterossexual pode ser a base para se expressar o mistério de Deus em amar a raça humana... Além disso, o autor de Efésios reitera a mesma verdade revelada sobre a sexualidade humana, no contexto da sublime comparação em que o marido é comparado a Cristo e a mulher à Igreja. Quando o autor deseja descrever o amor que Cristo tem pela Sua Igreja, ele se volta para o amor heterossexual do marido e da mulher. [Efésios 5.25,28]."[3]

Em outras palavras, as Escrituras estão impregnadas com premissas concernentes à adequação da heterossexualidade; por comparação, a homossexualidade está conspicuamente ausente exceto quando se trata de condenação.

Quinto, a homossexualidade distorce a imagem de Deus.

Gênesis 1.27 ensina claramente que a imagem de Deus compreende tanto macho e fêmea – uma complementaridade que é eterna e existirá para sempre. Afirmar que a homossexualidade é bíblica e normal é distorcer a imagem de Deus e, conseqüentemente, insultar a natureza e o próprio Ser de Deus.

Ao entendermos o propósito divino da criação e o fato de que a criação reflete o próprio Ser de Deus, podemos entender mais claramente as razões para as condenações bíblicas da homossexualidade moderna e porque elas são tão rígidas.

O que 2 Pedro 2.1-10 e Judas ensinam a respeito do estilo de vida homossexual?

Essas passagens estão repletas de referências ao homossexualismo e, implicitamente, também ao movimento homossexual cristão. As passagens paralelas ao trecho de Romanos são dignas de nota. Em 2 Pedro 2, observe que o contexto envolve "falsos mestres entre vós" (i.e. dentro da igreja) que ardilosamente introduzem "heresias destrutivas" até mesmo negando o Mestre (Jesus) que os comprou. Note, além disso, que muitos seguirão sua "sensualidade" (v. 2) ou "caminhos vergonhosos", e por causa de tais mestres o caminho da verdade será "difamado" ou distorcido.

Tais pessoas são consideradas como repletas de ganância e descritas como sendo aquelas que exploram os cristãos com "palavras falsas" ( v. 3) ou "fábulas".

Até aqui, a passagem é aplicável tanto a homossexuais quanto a "homossexuais cristãos" que promovem os tipos de argumentos que temos considerado no livro Os Fatos Sobre a Homossexualidade. Note também que nessa passagem é a homossexualidade que é diretamente citada como ilustração de todos acima. Sodoma e Gomorra são mencionadas especificamente por terem sido destruídas como "um exemplo para aqueles que viessem a viver vidas impiedosas depois disso."

O livro de Judas continua a rejeitar a homossexualidade:

"Como Sodoma e Gomorra e as cidades circunvizinhas que, havendo-se entregue à prostituição como aqueles seguindo após outra carne, são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição... Ora estes da mesma sorte, quais sonhadores alucinados, não só contaminam a carne, como rejeitam governo e difamam autoridades superiores... Estes, porém, quanto a tudo que não entendem, difamam... Estas são as coisas que os destroem... São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito" (Judas 7-19).

Essas palavras dispensam qualquer explicação e requerem pouco comentário.

Examinamos os principais e mais explícitos versículos das Escrituras relacionados ao homossexualismo. Aquele que afirma que a questão bíblica contra a homossexualidade é baseada em alguns textos "isolados" e "obscuros", simplesmente não entende o peso desses trechos das Escrituras. Além dos versículos acima, há um grande número de versículos adicionais que são aplicáveis às práticas homossexuais apesar do termo em si não ser usado (por exemplo, Romanos 6.11-21; Romanos 12.1-2; 1 Coríntios 6.19-20: Filipenses 1.20; Colossenses 3.5-8, Apocalipse 21.8).

Como se pode deixar o estilo de vida homossexual?

Deixar o estilo de vida homossexual pode ser relativamente fácil ou difícil, dependendo de diversos fatores. O passo mais importante é este – aceitar que o estilo de vida homossexual é moralmente errado e resolver mudar. Como comentamos no livro "Os Fatos Sobre a Homossexualidade", a mudança é claramente possível para homossexuais que queiram mudar, e Deus concederá graça e poder àqueles que se voltarem para Ele com fé, desejosos de agradá-lO com seu comportamento sexual. Nesse caso, a chave é uma oração de arrependimento diante de Deus, resolvendo deixar o estilo de vida homossexual, o incentivo e o aconselhamento daqueles que já fizeram isso.

O MOSES - Movimento Pela Sexualidade Sadia é uma importante organização dedicada a ajudar homens e mulheres homossexuais durante a transição para um estilo de vida celibatário e a transição para a heterossexualidade.

Para aqueles que verdadeiramente desejam deixar o estilo de vida homossexual, nós recomendamos a seguinte oração:

Querido Deus:

Eu agora reconheço que a minha homossexualidade tem Te desagradado. Confesso meu pecado diante de Ti e peço o Teu poder e Tua graça para deixar o meu estilo de vida anterior, de forma final e completa. Entendo que o Senhor é Santo e que meu pecado me separou de Ti. Portanto, agora recebo a Cristo como meu Senhor e Salvador pessoal, crendo que Ele morreu na cruz por todos os meus pecados e que ressuscitou dentre os mortos ao terceiro dia. Agradeço-Te que, pela fé no Teu Filho, posso agora saber que todos os meus pecados foram perdoados, – passados, presentes e futuros. Não preciso mais temer o Teu julgamento por causa do que Cristo consumou na cruz. Com a Tua ajuda, eu agora resolvo buscar qualquer ajuda e aconselhamento necessários para obedecer à Tua vontade para a minha vida. Em nome de Jesus, amém.

Aqueles que fizeram essa oração devem entender que a entrega a Cristo é um assunto sério e envolve fazer dEle o Senhor de cada área de sua vida. Vocês devem saber também que inclinações para o mesmo sexo podem, mas provavelmente não vão, cessar automaticamente. O pecado da homossexualidade é igual a qualquer outro pecado sexual e requer tempo e paciência para ser vencido. Outro passo importante é um rompimento explícito e permanente de todos os laços com a comunidade homossexual, incluíndo, se necessário, todas as amizades anteriores. Nenhuma brecha de tentação deve ser permitida. Toda rejeição ao pecado equivale à auto-negação e, é claro, é algo doloroso, mas o simples fato da dificuldade não nos isenta da responsabilidade diante de Deus de amá-lO como Ele nos amou. Milhares de homens e mulheres gays testemunharam que existe vitória – vitória completa – e aqueles que acabaram de começar seu novo estilo de vida devem ser encorajados por esse fato
www.chamada.com.br

terça-feira, 8 de abril de 2008

Como você determina o seu padrão sexual?

Como você determina o seu padrão sexual?

Arrebatamento Pós-Tribulacionista

Escrito por Igor Miguel
Vértebra Escatológica

Acredito firmemente em uma teoria que denomino de “vértebra escatológica”. O que é isto? Assim como a vértebra humana é central na formação nervosa, óssea e todo o corpo é sustendo por ela, acredito que exista um texto na Bíblia que deve ser considerado o sustentáculo, o pilar central da Escatologia – o estudo acerca do Final dos Tempos.

Acredito firmemente que o único texto que se enquadra neste perfil de vértebra escatológica se encontra em Mateus capítulo 24, as palavras de Yeshua (Jesus) a respeito das últimas coisas. Considero suas versões em Lucas 21 e Marcos 13 textos complementares de Mateus 24.

Acredito que Mateus 24 se enquadra no perfil de vértebra no estudo da Escatologia, por vários motivos, porém listarei alguns que considero de suma importância:

1º Yeshua descreve o final dos tempos sob uma pergunta que os discípulos fizeram, na verdade eles formularam um questionamento típico dos escatólogos, ou seja a pergunta que qualquer estudioso das últimas coisas gostaria de fazer ao Mestre. “Dize-nos quando acontecerão estas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e dos fins dos tempos?” (v.3). Ora, deste questionamento Yeshua vem traçando, quase em ordem cronológica, os sinais do fim, bem como seu advento.

2º A ambiência em que Yeshua narra o final dos tempos é bem apropriada. Yeshua está geograficamente no centro do cumprimento profético, no coração das profecias, está em uma ambiência escatológica, Yeshua está no Monte do Templo em Jerusalém. (v.1).

3º A narrativa está quase em ordem cronológica, percebe-se isto na lógica do texto. O uso de expressões como: Então, quando, logo, etc. Indicam marcação de tempo, isto é importantíssimo para compreendermos a manifestação das últimas coisas.

Muitos ainda assim, afirmam que o texto faz referência a Israel. Porém, tenho minhas dúvidas se o texto também não se aplica à toda comunidade de salvos no mundo. O testemunho do advento não será restrito aos judeus como veremos no desenvolvimento deste pequeno artigo.

A Escatologia do Messias

Fiz esta introdução para que tenhamos em mente, que Mateus 24 é a Escatologia do Messias. Todos os outros textos que temos nas Escrituras desde os profetas até Apocalipse estão submetidos pela visão escatológica do Messias. Qualquer interpretação bíblica sobre o final dos tempos que, fuja a visão de Yeshua sobre este assunto, deve ser reavaliado.

E o quê Yeshua diz sobre as últimas coisas? Esta deve ser a humilde pergunta que o teólogo sincero deve fazer. Como Yeshua descreve e profetiza o Final dos Tempos?

Vejamos nos tópicos a seguir como é a Escatologia do Messias em Mateus 24:

“... quando sucederão estas cousas, e que sinal haverá da tua vinda e da consumação dos séculos?” (Mt 24.3).

1. “Princípio das Dores” Mateus 24.4-9

- Falsos Messias;
- Engano;
- Guerras e Rumores de Guerra;
- Nação contra nação, Reino contra Reino;
- Fomes, Terremotos em vários lugares.

2. “A Grande Tribulação” Mateus 24.9-28

Início da Grande Tribulação

- Ódio das nações;
- Escândalos;
- Traição;
- Ódio;
- Falsos Profetas;
- Transgressão da lei (anomia);
- Amor se esfriará;
- O Evangelho será anunciado por todo o mundo.

A Grande tribulação propriamente dita

- Abominável Desolação;
- Fuga para os montes;
- Grande Tribulação.

3. “A Vinda do Filho do Homem” Mateus 24.29-44

- Logo em seguida a tribulação daqueles dias v.29.
- O Sol escurecerá
- Yeshua vem ao som de Shofar;
- Lamentação dos povos;
- O Recolhimento do Escolhidos (ARREBATAMENTO) v.40.

Os Escolhidos Passam Pela Grande Tribulação

O texto de Mateus é claríssimo, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome”. (v.9). Para quem Yeshua estaria dando esta advertência? Para os que não querem nenhum compromisso com o nome Dele? Com os incrédulos que perderam o arrebatamento, como afirma o pré-tribulacionismo? Não! Estes que são os perseguidos, são testemunhas do Reino de D’us, é uma Igreja perseguida, porém vitoriosa, que testemunha o nome do Messias, mesmo sendo oprimida e martirizada pelo mundo. Uma igreja que mesmo em um mundo onde o amor se esfriou por causa da transgressão da Torá (iniqüidade é anomia em grego, quer dizer transgressão da lei) v.12. Anuncia o Evangelho do Reino à toda a terra, testemunhando a todas nações, para assistir o fim (v.14). Por isto Yeshua disse: “Aquele que perseverar até o fim será salvo” (v.13).

Os Salvos na Grande Tribulação

A orientação do Messias é claríssima: “Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no shabat; porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais” (v.20). Esta tribulação, foi prevista pelos profetas e também foi preservada sua expectativa em escritos judaicos antigos, como em Qunram: “Tribulação para todo o povo redimido por D’us. De todas as tribulações, nenhuma será como esta, desde sua aceleração até que se complete a redenção eterna” (1 QM [t 1Q33]) – Regra de Guerra Col I.v.12.

Ora, o que temos aqui, é que a expectativa judaica sempre foi, tanto nos profetas como nos escritos de Qunram, que os remidos passariam pelas dores de parto de uma Grande Tribulação. Os ‘remidos’ passariam por ela.

O que temos que ter em mente é que a expectativa de uma Grande Tribulação não é uma teoria cristã ocidental, ou mesmo helênica. A Grande Tribulação é conhecida como as dores de Jacó, isto fazendo referência aos vários textos dos profetas que descrevem uma grande aflição que virá no Final dos Tempos sobre Israel.

Sendo assim, devemos entender que na mente judaica, nunca houve um entendimento de que alguma forma os remidos escapariam desta tribulação por um arrebatamento.

Outra questão que deve ser levada em conta. O livro de Apocalipse possui quase todo sua narrativa descrevendo este período da Grande Tribulação, e o texto de Apocalipse é claríssimo quando diz: “Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” (Apocalipse 1:3). Ora, se eu serei arrebatado, por que tenho que guardar as palavras das profecias de Apocalipse? Eles descrevem as pragas, cálices da ira, trombetas, selos, morte, sangue, fogo, saraiva, perseguição aos inscritos no Livro da Vida, etc. Se eu sou arrebatado, por que Apocalipse existe? Este é o grande problema do pré-tribulacionismo, ele exclui os crentes do cenário escatológico e exclui apocalipse como um livro para os salvos. Yeshua disse ainda: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de D’us e a fé em Yeshua” (Ap 14.12). Apocalipse é um livro para que os santos perseverem, para que tenham esperança, para não fraquejarem diante da tremenda tribulação que virá sobre as Nações no Final dos Tempos.

O Advento do Messias

Este é para mim o versículo mais claro sobre o arrebatamento depois da Grande Tribulação: “LOGO EM SEGUIDA A TRIBULAÇÃO daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados, Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de Shofar (Trombeta), os quais reunirão [arrebatamento] os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (Mt 24:30-31 – Almeida Revista e Atualizada)

O texto é claríssimo! Algumas versões traduzem o termo ‘tribulação’ deste versículo por ‘aflição’, porém a palavra original tlipsis é precisa. Traduzida literalmente por tribulação, é a expressão TSAR (Tribulação) que encontramos no hebraico do Tanach (AT). A versão de Marcos é mais clara ainda quando diz: “Mas, naqueles dias, após a referida tribulação...” (Mc 13.24 – ARA).

Veja! O ADVENTO SÓ ACONTECE DEPOIS DA GRANDE TRIBULAÇÃO! Os salvos testemunharão este advento da terra, e não do céu, vindo das “bodas celestiais” depois de 7 anos de Grande Tribulação como ensina o dispensacionalismo inglês de J.N. Darby (1830). Não! Yeshua foi claro ‘logo após a tribulação daqueles dias virá no céu o Filho do Homem’. Não há espaço para o argumento moderno da cristandade em dizer que a Segunda Vinda do Messias é em duas fases. A Segunda vinda é única e absoluta, não existe espaço para ‘fases’ neste advento, Yeshua disse que será em um abrir e fechar de olhos!

Interessante, que estas palavras de Yeshua estão preservadas em uma versão similar no livro de oração judaica (Sidur) nas orações da Amidá, em específico na Benção Kibuts Galuiot (Reunião da Diáspora) que diz: “Faze soar o Shofar para a nossa liberdade e ergue o estandarte para juntar os nossos dispersos, e reúne-nos logo, a todos, dos quatro cantos do mundo para nossa terra”. O advento do Messias Yeshua (Jesus) restaurará o povo judeu da diáspora, os dispersos serão reunidos, os gentios que foram enxertados neste povo farão parte desta restauração e todos testemunharemos a vinda em Glória do Nosso Messias.

Está claro que o Advento acontece após a tribulação. E o arrebatamento e ressurreição dos mortos acontecem nesta ocasião? Sim! Vejamos o que o apóstolo disse sobre isto: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta (SHOFAR) de D’us, descerá dos céus, e os mortos no Messias ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor” (I Ts. 4:16 e 17). O Apóstolo dos Gentios, Paulo, está descrevendo o mesmo advento, inclusive faz referência ao Shofar.

A questão é que teremos um encontro com o Senhor nos ‘ares’. Não para ficarmos com ele nas bodas nestes ares. Mas, para estarmos com o Senhor no Reino Milenar que é sobre a terra e finalmente nos Novos Céus e Nova Terra (Ap 20 e 21).

Este testemunho do advento de Yeshua não será restrito aos judeus? Não! A teologia que afirma que os judeus são afligidos na Grande Tribulação, enquanto os gentios salvos desfrutam das Bodas nos ares é anti-semita.

Os salvos testemunharão o advento sim! Paulo inclusive faz referência a isto aos gentios de Tessalônica quando fala deste advento no texto já citado.



Textos Usados pelo Pré-tribulacionismo

“Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra” (Ap 3:10).

Este texto é largamente usado pelos que acreditam no arrebatamento antes da Grande Tribulação, afirmando que a ‘provação’ seria a Grande Tribulação.

Esta é uma interpretação muito limitada e desrespeita o contexto histórico das Escrituras. Este texto foi dirigido a Igreja de Filadélfia que foi uma comunidade de crentes histórica, que existia na Região de Filadélfia no Leste da Ásia Menor (Turquia Européia atualmente). A profecia é uma profecia histórica e não escatológica, pois o texto tem aplicação primária sobre a Igreja de Filadélfia que simplesmente não existe mais. Claro que isto não impede a aplicação do texto para a Igreja da Modernidade. Porém, aplicação não tem autoridade hermenêutica, pois a hermenêutica respeita acima de tudo a historicidade do texto. Aflição contra crentes no mundo antigo sempre existiu. O texto provavelmente estava fazendo referência as terríveis perseguições romanas contra os primeiros crentes na Ásia. Aplicar este texto a Igreja moderna, sem levar em conta os fundamentos históricos do texto é ignorar os fatos. O texto não se aplica a Igreja escapando da Grande Tribulação e tenho certeza que João não tinha isto em mente quando escreveu Apocalipse.

“... e para guardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Yeshua, que nos livra da ira vindoura” (I Ts 1:10).

Este texto diz o que diz, os salvos serão salvos da Ira Vindoura! Sem dúvida, porém isto não significa que seremos arrebatados dela. O livramento ocorre na Grande Tribulação. Temos que ter em mente que existem dois tipos de aflições na tribulação. Juízo de D’us sobre as nações pagãs não salvas: pragas, terremotos, doenças, saraiva, etc. E perseguição aos crentes por parte do Anticristo ou Antimessias: perseguição, morte, opressão, etc.. Os crentes não receberão nenhum tipo de juízo de D’us, seremos livres da Ira Vindoura! Porém, seremos perseguidos pelo mundo, Yeshua disse isto em Mateus 24 e vemos isto também em todo o livro de apocalipse. “Foi lhe dado também que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação...” (Ap 13.70). Porém, constantemente vemos em Apocalipse, as pragas vindo sobre ‘os que não tiveram seus nomes escritos no livro da vida do cordeiro’. Tudo muito lógico. Este entendimento aplica-se também aos textos de Romanos 5:9 e I Ts 5:9.

O estranho é que a escatologia pré-tribulacionista afirma que não haverá mais a Noiva do Messias a Igreja na Grande Tribulação pois estará arrebatada durante ela. Porém, isto é estranho, porque João tem uma visão de salvos que vieram da Grande Tribulação e tiveram suas vestes lavadas pelo sangue do cordeiro. Ora, não são os remidos parte integrante do Corpo de Cristo? Então se há salvação na Grande Tribulação, há Igreja.

Conclusão: A teoria pré-tribulacionista é um ensinamento muito novo, foi cunhado em 1830 por Darby e teve como seus principais divulgadores homens como: Schofield, Charles Rariye, D. Pentecost, Stanley Horton, etc. Ora, antes deste ano nunca houve a expectativa na Igreja de ‘escapar da tribulação’. Citarei um texto de um renomado teólogo Batista: “A distinção cronológica entre o arrebatamento e a segunda vinda de Cristo é uma doutrina recente, que veio à cena apenas a cem anos passados. Portanto, pode tratar-se de uma criação moderna, que dá à Igreja de fé fácil um meio de escape para não entrar na prometida Grande Tribulação... Limitar a tribulação somente à preparação da nação de Israel para a restauração, e não encarar a tribulação como medida que purificará a própria Igreja, como se fosse uma espécie de medida preparatória da Noiva para a vinda do Noivo, é fazer como que os capítulos quinto e décimo nono, do livro de Apocalipse, não tenham qualquer aplicação direta à Igreja Cristã, ao passo que esse livro tem como seu propósito específico advertir e sustentar a Igreja em meio a tribulação; e isso tanto no período da Igreja primitiva, que sofria tribulações e perseguições, como prefiguração do que acontecerá futuramente, como também profeticamente, para ajudar a Igreja Cristã que existir quando ocorrer a Grande Tribulação”. (J.M. Bentes e Russel Champlim Phd. – Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia – Verbete Parousia).

É incrível a precisão das palavras deste pastor, aplica-se perfeitamente a tese apresentada.

Encerro este artigo com a visão de João em Apocalipse: “Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas.... Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: SÃO ESTES OS QUE VÊM DA GRANDE TRIBULAÇÃO, LAVARAM SUAS VESTIDURAS E AS ALVEJARAM NO SANGUE DO CORDEIRO....” (Apocalipse 7:9,13 e 14).


--------------------------------------------------------------------------------

© - Copyright - Ministério Ensinando de Sião

Segunda volta de Jesus Cristo,Você estaria preparado nesse momento?

A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

A Palavra de Deus tem muito a dizer em relação à segunda vinda de Cristo. Entretanto, o exato momento de Sua segunda vinda não será conhecido com antecedência. Será em uma época em que é menos esperada.

Devemos esperar e estar prontos para a vinda do Senhor a qualquer momento.

I. O SENHOR VIRÁ NOVAMENTE

A. Nosso Senhor prometeu que virá novamente. João 14:3.

1. O Senhor veio uma vez e virá novamente.

2. Virá novamente porque prometeu retornar. Podemos confiar na Sua palavra.

3. Entre as últimas palavras que Ele falou para seu servo João, estão estas: "Certamente cedo venho" (Apoc. 22:20).

B. Os anjos declararam que Cristo virá novamente. Atos 1:8-11

1. Quando o Senhor foi levado para o céu, dois anjos declararam que Ele viria outra vez.

2. Deixaram claro que sua vinda deveria ser física e visível - não se fala de um retorno espiritual, como alguns nos têm feito acreditar.

a. Quando Cristo vier novamente, virá nas nuvens.
Quando Cristo foi levado, "uma nuvem O recebeu..." (v.9).

b. Cristo virá novamente "assim como para o céu o vistes ir" v.11.

C. Os apóstolos ensinaram que Cristo virá novamente.

1. Isso é claramente ensinado no Evangelho de Mateus. Mateus 24:42-44.

2. João informa-nos, os crentes, que, quando Cristo aparecer novamente, seremos feitos como Ele. I João 3:1-2.

3. Tiago encoraja o crente a ser paciente na espera pela vinda do Senhor. Tiago 5:7-8.
4. Judas adverte que o Senhor virá em juízo sobre os descrentes. Judas 14,15.

II. NOSSO DEUS PROMETEU VIR EM PESSOA
A. Alguns tentam explicar a segunda vinda de Cristo dizendo que Ele virá quando um crente morrer.

1. Cristo encontrará o crente neste lado da morte, mas esse não é o significado da segunda vinda de Cristo, como é ensinado nas Escrituras.

2. Ele, que subiu ao céu, virá do céu em um instante. I Corintios 15:51-52; I Tessalonicenses 4:16-17.

B. Nosso Senhor virá do céu e se levantará novamente no último dia sobre essa Terra.

1. Jó sabia que veria encarnado o Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo, que era seu Redentor, levantando-se em Seu corpo ressurgido sobre essa Terra. Jó 19:25.

2. Jó teve uma esperança gloriosa, de que tanto o corpo quanto a alma gozariam da presença do Senhor em Sua segunda vinda.

3. Jó sabia que naquele dia único ele veria Cristo em sua natureza humana com os seus próprios olhos humanos. Jó 19:26-27.

C. Cristo, que veio para este mundo pela primeira vez em humilhação, para redimir um povo por Si mesmo, certamente virá novamente em glória, para administrar e reinar, conforme Ele prometeu.

1. O único que foi exaltado pela mão direita do Pai como nosso Mediador e Intercessor virá novamente como Senhor de todos. Filipenses 2:9. Ele é o único Cristo, o Ungido do Senhor.

2. O tempo chegará quando todos o conhecerem como o Soberano de todos. vv. 10-11.

III. O PLANO TODO DA REDENÇÃO DEMANDA A SEGUNDA VINDA DE CRISTO. Hebreus 9:28

A. Cristo veio pela primeira vez como o Homem de sofrimentos para fazer a redenção do pecado. I Pedro 3:18.

B. Ele virá novamente para receber os Seus a Si mesmo. Tito 2:13-14.

1. Ele veio uma vez para oferecer-se como a expiação pelo pecado, e declarou-se que virá novamente sem uma oferta pelo pecado.

2. Veio a primeira vez para redimir um povo por meio de seu próprio sofrimento e morte, e virá novamente para reivindicar aqueles que comprou com seu próprio sangue. Apoc. 1:5-8.

3. Veio uma vez em que Seu calcanhar deveria ser ferido; virá novamente para quebrar a cabeça da serpente e governar todos os seus inimigos com uma vara de ferro.

4. Veio uma vez para vestir a coroa de espinhos; virá uma outra vez vestindo uma coroa de glória, referente ao Seu governo soberano sobre toda a terra como o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Apoc. 11:15; 17:14.

5. Quando Jesus vier novamente, ninguém cuspirá em seu rosto, mas todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Ele é o Senhor para a glória de Deus Pai.

6. O Cordeiro de Deus crucificado virá novamente e, embora as marcas dos pregos estejam visíveis, nenhum prego atará Suas mão à cruz; mas, ao contrário, Ele segurará o cetro da soberania universal, administrará e reinará por todo o sempre. Apoc. 19:11-16.

IV. A VOLTA DE CRISTO SE FARÁ EM DUAS FASES

A. Na primeira fase, Ele virá no ar por Seus. I Tessalonicenses 4:15-17.

B. Na segunda fase, Ele virá para a terra com Seus como um rei para conquistar e reinar. Zacarias 14:9; Apoc. 19:11; 20:1-5.

V. A SEGUNDA VINDA DE CRISTO É IMINENTE

A. Nosso Senhor virá em Seu próprio tempo.
B. Poderá vir a qualquer momento!
C. Ele nos adverte para estarmos prontos. Lucas 12:35-40.

1. Cingir o lombo significa estar pronto, ser ativo e diligente. v.35: I Pedro 1:13.
2. Deixar suas luzes acesas também significa estar pronto, guardando e antecipando a vinda do Senhor. Mateus 25:1-13.

CONCLUSÃO
1. Cristo virá novamente!
2. Você está pronto?
3. Quando Ele vier, será tarde demais para se preparar!


Autor: Pr Floyd Koenig
Templo Batista de Wooster
Tradução: Albano Dalla Pria Abril de 2003
Revisão: Calvin Gardner Maio de 2003
Fonte: www.palavraprudente.com.br

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...