sábado, 1 de novembro de 2008

Descoberta cidade que provaria existência do reino de Davi

Descoberta cidade que provaria existência do reino de Davi
Ethan Bronner
Em Khirbet Qeiyafa, Israel



No verdejante vale de Elah, onde a Bíblia diz que Davi derrotou Golias, arqueólogos estão escavando uma cidade fortificada de três mil anos de idade que pode mudar as idéias quanto ao período em Davi reinou sobre os israelitas. Cinco linhas inscritas em cerâmica, localizadas em Khirbet Qeiyafa, podem representar o mais antigo texto em hebraico já encontrado, e é provável que tenham forte impacto sobre a história da alfabetização e do desenvolvimento do alfabeto.
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O sítio arqueológico de dois hectares, com fortificações, casas e um portão de entrada dotado de múltiplas câmaras, também será uma arma no debate contencioso e muitas vezes politizado que tenta determinar se o rei Davi e sua capital, Jerusalém, representavam, um reino importante ou uma tribo menor, questão que divide não só os acadêmicos mas aqueles que querem defender ou contestar a legitimidade do sionismo.

Apenas uma pequena porção do sítio foi escavada, e as descobertas ainda não foram publicadas ou avaliadas publicamente. Mas a escavação, comandada por Yosef Garfinkel, da Universidade Hebraica de Jerusalém, já causa interesse entre seus colegas e entusiasmo entre aqueles que pretendem usar a Bíblia como guia histórico e confirmação de sua fé.

"Esse é um novo tipo de sítio que subitamente abre uma janela para uma área sobre a qual tínhamos muito pouco conhecimento, e requer que repensemos o que aconteceu no período", disse Aren Maeir, professor de arqueologia na Universidade Bar-Illan e diretor de uma importante escavação sobre os filisteus, perto de Khirbet Qeiyafa. "Não é uma descoberta corriqueira".

O século 10 a.C. é o período mais controverso na arqueologia bíblica, porque foi então, de acordo com o Velho Testamento, que Davi uniu os reinos de Judá e Israel, abrindo caminho para que seu filho Salomão construísse seu grande templo e reinasse sobre uma extensa área que se estendia do rio Nilo ao rio Eufrates.

Para muitos judeus e cristãos, até mesmo aqueles que não interpretam a Bíblia literalmente, as Escrituras são uma fonte histórica vital. E para o Estado de Israel, que se vê como retomada do Estado criado por Davi, provas de que os relatos bíblicos procedem têm imenso valor simbólico. O site do Ministério do Exterior israelense, por exemplo, descreve os reinos de Davi e Salomão, e oferece um mapa que mostra seu território, como se representassem um fato histórico.

Mas o histórico arqueológico desse reino é muito esparso ¿ de fato, quase inexistente -, e diversos estudiosos modernos argumentam que ele representa na verdade um mito criado séculos mais tarde. Uma grande potência, apontam, teria deixado sinais de cidades e atividade, e teria sido mencionada pelas culturas vizinhas. Mas nada parecido surgiu na área - ao menos até agora.

Garfinkel diz que tem em sua escavação algo que gerações de estudiosos procuraram. No mês passado, ele fez duas apresentações informais a colegas arqueólogos. Na quinta-feira, fará sua primeira palestra formal sobre o achado, em uma conferência em Jerusalém. O que ele descobriu até agora impressiona a muitos observadores. Dois caroços de azeitona queimados foram submetidos a testes de carbono-14 na Universidade de Oxford e foram datados de entre 1050 a.C. e 970 a.C., exatamente o período em que a maior parte das cronologias aponta para o reinado de Davi. Há outros dois caroços ainda a testar.

Um especialista em antigos idiomas semitas na Universidade Hebraica, Haggai Misgav, diz que a escrita na cerâmica, que usa carvão e gordura animal como tinta, foi feita com os caracteres conhecidos como proto-cananeus, e parece ser uma carta ou documento em hebraico, o que sugere que a alfabetização na época talvez estivesse mais difundida do que se supõe. Isso pode ter um papel a desempenhar em disputas mais amplas sobre a Bíblia, já que, se outros exemplos de escrita forem localizados, isso sugeriria um meio pelo qual eventos poderiam ter sido registrados e transmitidos pelos séculos, no período anterior àquele em que a Bíblia provavelmente foi escrita.

Outro motivo para que o local seja promissor é que ele esteve em uso por um período curto, talvez apenas 20 anos, e depois foi destruído - Garfinkel especula que em batalha com os filisteus -, e ficou abandonando por séculos, o que selou os achados com uma uniformidade semelhante à de Pompéia. A maioria dos sítios é composta por camadas de diferentes períodos, e é inevitável que haja combinação entre espécimes, tornando difícil datar precisamente os restos localizados.

Por exemplo, alguns anos atrás a arqueóloga Eilat Mazar descobriu no leste de Jerusalém um grande edifício público construído por volta do século 10 a.C., atribuído por ela à era de Davi; Mazar aventou a hipótese de que ele fosse o palácio do rei. Embora tenha encontrado cerâmica no local, esses artefatos estavam em um poço não selado, o que torna difícil determinar de que maneira eles devem ser relacionados à estrutura.

Ainda assim, está longe de claro que relação esse sítio tem ou não com o rei Davi e os israelitas. Garfinkel sugere que a escrita hebraica e a localização - uma colônia fortificada a cerca de dois dias de caminhada de Jerusalém - ajudam a sustentar a hipótese de que a capital era importante a ponto de requerer uma posição de defesa avançada como essa, especialmente porque ela ficaria entre a grande cidade filistina de Gath e Jerusalém.

"A fortificação requereu 200 mil toneladas de pedras e sua construção deve ter demorado 10 anos", ele disse, em uma caminhada pelo sítio em certa manhã recente. "Havia cerca de 500 pessoas em seu interior. O lugar em que estamos era a estrada principal para Jerusalém, um ponto estratégico importante para a defesa do reino de Jerusalém. Se eles construíram uma fortificação aqui, estamos falando de um verdadeiro reino, o que indica a presença de cidades urbanizadas e de uma autoridade centralizada no Judá do século 10 AC".

Mas outros estudiosos apontam que é cedo demais para extrair conclusões como essas. "O sítio certamente é importante, um dos pouquíssimos casos datados do século 10 em que se pode ver uma colônia fortificada em estilo típico dos métodos posteriormente empregados para a defesa de cidades israelitas e de Judá", afirmou Amihai Mazar, professor de arqueologia na Universidade Hebraica. "A questão é determinar quem a fortificou, quem vivia nela, por que ela foi abandonada e de que maneira isso tudo se relaciona aos reinados de Davi e de Salomão".

Os filisteus tinham um grande cidade, Gath, localizada a uma distância de cerca de 11 quilômetros, mas a cerâmica encontrada em escavações realizadas lá difere dos artefatos descobertos no sítio de Khirbet Qeiyafa, de acordo com Garfinkel. Ele afirma que a história de Davi e Golias talvez represente uma alegoria sobre uma batalha entre os dois Estados.

Seymour Gitin, arqueólogo e diretor do Instituto Albright em Jerusalém, uma instituição privada norte-americana, visitou o local e disse que "o verdadeiro valor é que isso prova a existência de um centro urbano no século 10. Pode-se extrapolar com base nisso e afirmar que é prova de que existiu um reino, uma monarquia unificada sob Davi e Salomão. As pessoas usarão o material encontrado no sítio em defesa dessa hipótese, e estão certas ao fazê-lo".

Isso já está acontecendo. O financiamento da escavação vem sendo administrado por uma organização chamada Foundation Stone, dirigida por David Willmer, israelense nascido em Los Angeles e hoje morador de Efrat, uma colônia judaica na Cisjordânia. Ele afirma que o objetivo de sua organização é "reforçar os elos entre o povo judaico e sua terra". O site do grupo informa que ele está "redesenhando o mapa da educação israelense" e que suas atividades envolvem "ancorar textos tradicionais com o uso de artefatos, mapas e locais que formam o contexto da identidade judaica".

Trata se uma abordagem quanto a desenterrar o passado da Terra que incomoda Israel Finkelstein, arqueólogo da Universidade de Tel Aviv e um dos mais céticos estudiosos quanto ao uso da Bíblia para estabelecer cronologias históricas. "Alguns de nós observam as coisas de maneira muito etnocêntrica ¿tudo tem de ser israelita ou judaíta", ele diz. "A História não funciona assim. Existiam outras entidades desempenhando papel forte na parte sul do país. E mesmo que o local tivesse pertencido a Jerusalém, ótimo. Então temos uma estrutura fortificada do final do século 10 a.C. lá. Não acredito que qualquer arqueólogo possa revolucionar toda a nossa compreensão de Judá e Jerusalém com base em um único sítio. As coisas não funcionam assim. Nossa disciplina avança cumulativamente".

E também sofre de sérias divisões. Finkelstein está entre os mais proeminentes advogados da escola conhecida como "baixa cronologia", ou seja, aqueles estudiosos que datam o reino de Davi como mais próximo do ano 900 a.C. do que do ano 1000 a.C.. Eles argumentam que o reino dele era uma entidade não muito significativa, e que uma geração posterior de israelitas, no século 7 a.C., decidiu transformá-lo em mito para servir a seus propósitos nacionalistas.

Ilan Sharon, especialista em análises de rádio-carbono na Universidade Hebraica, disse que outro problema era que "estamos trabalhando muito perto dos limites da precisão na mensuração", ao lidar com objetos como caroços de azeitona com idade de três mil anos. Ele acrescentou, em mensagem de e-mail, que "a expectativa é de que a medição esteja a 50 anos de distância da data correta mais ou menos dois terços do tempo, e que essa ordem de precisão seja de um século em 95% dos casos". Dada a dificuldade que existe para provar que objetos encontrados nas imediações dos itens testados vêm da mesma época, "é fácil perceber que a situação é uma espécie de pesadelo para um estatístico".

Ou, para definir a questão de outra maneira, basear a compreensão de toda uma História em dois caroços de azeitona ¿ ou mesmo quatro - é uma decisão arriscada. O que é necessário, ele afirma, são dezenas ou até mesmo centenas de amostras. Garfinkel não discute que isso é fato. E afirma que, com 96% de seu sítio ainda por escavar, espera que mais exemplos de escrita, mais caroços de azeitona e mais cerâmica sejam descobertos, o que serviria para aprofundar aquilo que ele já acredita ser uma descoberta revolucionária.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Marta Suplicy, a rainha do radicalismo homossexual, sofre grande derrota eleitoral em São Paulo

Mesmo com apelos do presidente Lula e ajuda de sua equipe de governo, Marta obtém estrondosa rejeição dos eleitores paulistanos
Julio Severo

Como nunca antes, desta vez Martaxa Suplício resolveu marcar sua campanha eleitoral em São Paulo pelo apoio escancarado ao homossexualismo. Para ajudá-la, a Senadora Fátima Cleide, relatora do infame PLC 122, realizou panfletagem pró-Suplício em São Paulo. “Ela fez questão de vir a São Paulo para ajudar a lembra quem tem, de fato, história de lutas pelas mulheres e pelos direitos humanos", disse o militante homossexual Julian Rodrigues, do setorial nacional LGBT do PT e do comitê Marta.

A Senadora petista Fátima Cleide é coordenadora da Frente LGBT no Congresso Nacional. Quanto a direitos das mulheres e direitos humanos, é assim que Marta e seus aliados enxergam a prática do aborto e da sodomia. Opor-se à legalização do aborto e à sacralização legal da sodomia é, no entender dos ultra-radicais esquerdistas, desrespeito aos direitos humanos. É nessa linha de pensamento que Lula declarou que a oposição ao homossexualismo é uma “doença perversa” (http://juliosevero.blogspot.com/2008/06/lula-oposio-ao-homossexualismo-doena.html).

Martaxa é antiga defensora do aborto e da sodomia. Por isso, ativistas homossexuais do Brasil inteiro a apoiaram, vendo-a como a maior esperança para a total sodomização do Brasil, pois uma vitória na importante cidade de São Paulo aumentaria as chances de ela tentar a presidência do Brasil.

Até mesmo Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transexuais), defendeu publicamente Martaxa depois de sua campanha ter questionado a [homo]sexualidade do candidato concorrente, num golpe baixo que, se tivesse vindo de um pastor ou padre, seria sumariamente condenado por toda a imprensa burra como crime de preconceito.

Em nota oficial à imprensa, Toni disse: “O que declarei para a mídia (e declaro) é que Marta Suplicy tem um histórico inegável de defesa intransigente dos direitos da comunidade LGBT há muito tempo. Em 1995, quando não existia nenhuma parada LGBT no Brasil (hoje há 146), quando no Brasil tinha apenas 40 organizações (hoje tem pelo menos 302), ela sozinha foi quem entrou em defesa da nossa comunidade no Congresso Nacional… Marta Suplicy continuará na lista das personalidades mais aliadas da nossa comunidade. Ela tem um saldo muito grande com a gente”. (http://www.pt.org.br/portalpt/index.php?option=com_content&task=view&id=71600&Itemid=195)

Edson Camargo, dono do blog Profeta Urbano, comenta exclusivamente para o Blog Julio Severo: “O que dá a entender é que o apoio dela aos homossexuais é só para fazê-los de trouxa e angariar votos, porque se ela REALMENTE achasse o homossexualismo a coisa mais normal do mundo, não zoaria do Kassab”.


Prosseguindo, Camargo declara de forma lúcida: “Os esquerdistas, que falam tanto de ‘inclusão’, só incluem nas suas brigas de bibas quem faz parte da militância… Marta tirou onda do Kassab (num comentário que poderia ser mais que preconceituoso, e sim de boteco) e ainda assim Toni Gays a apóia. Agora, se um hetero de direita diz que um gay é boiola, corre o risco de ser linchado”.

Reis e sua ABGLT tinham mil e um motivos para apoiar Marta. O governo Lula tem saqueado nossos recursos para investir em paradas gays e outras atividades homossexuais. A própria ABGLT recebeu condecoração e apoio do governo para entrar na ONU (http://juliosevero.blogspot.com/2008/10/grupo-gay-perseguidor-de-cristos-recebe.html). Suplício no poder significaria a continuidade dos privilégios estatais ao homossexualismo. Por isso, nenhuma eleição municipal do Brasil recebeu tanta atenção e paixão dos militantes homossexuais do que a de São Paulo.

Apesar do apoio de muitos padres e pastores evangélicos, Martaxa manteve solidamente sua posição pró-homossexualismo, chegando ao ponto de processar um pastor cujo programa de rádio lembrou os eleitores cristãos das atividades pró-aborto e pró-homossexualismo dela. Mas outros eleitores católicos e evangélicos de São Paulo deram para Martaxa a única resposta que ela pode entender: rejeição. Sua ideologia foi esmagada nas urnas, onde o candidato concorrente a derrotou com mais de 60% dos votos.

Se não fosse a propaganda enganosa de padres e pastores da teologia da libertação a favor de Martaxa, a derrota dela teria sido muito pior. O próprio presidente Lula fez vários apelos públicos para tentar salvá-la de um desastre eleitoral, e até enviou seu assessor especial para socorrê-la, mas mesmo com o peso de tantos apoios importantes, Suplício, que ficou famosa por trair e adulterar contra seu marido Eduardo Suplicy, naufragou em suas tolices pró-aborto e pró-homossexualismo.

Talvez ninguém tenha falado melhor de Martaxa e sua campanha do que Clodovil, um homossexual que representa, muitas vezes, o bom senso que tanto falta à vasta maioria dos políticos. Ele disse sobre Marta: “Ela é extremamente mal-educada, extremamente carreirista”.

Comentando o golpe baixo de Marta, que insinuou homossexualidade em Kassab a fim de atrair sobre ele a rejeição que ela mesma acabou recebendo, Clodovil, que integra a base aliada do presidente Lula, opinou: “Bom, primeiro eu acho de extrema falta de elegância mesmo. Nivelar por baixo é muito feio. Em todo caso, como nós estamos num país que é uma desordem, seja o que Deus quiser”.

Foi o que Deus quis.

Marta, que é conhecida por opiniões pervertidas e absurdas sobre sexo, ficou ainda mais famosa ao declarar diante do caos dos aeroportos, que resultou em horrível desastre aéreo: “Relaxa e goza”.

Com a decadência moral e eleitoral da campanha da militante petista, grafiteiros picharam essas mesmas palavras nos muros de São Paulo nos últimos dias da eleição.

Como paulistano, digo para Marta, diante de seu desastre eleitoral e moral: faça agora muito bom uso de suas próprias palavras.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...