segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Pastor engravida menina de 14 anos e afirma: “Foi promessa de Deus”


FONTE: ZERO HORA

Ao ser preso sob a acusação de estupro, o pastor Laercio Eugênio, 53, da Assembleia de Deus, assumiu que tinha, sim, engravidado a garota de 14 anos. Mas não se tratou de violência sexual, afirmou, porque a gravidez da menina foi uma “promessa de Deus”.

O pai da menina é caminhoneiro e a mãe, empregada doméstica. Eles moram em Santana do Livramento, cidade gaúcha de 82 mil habitantes que fica a 498 km de Porto Alegre.

A menina trabalhava de empregada doméstica na casa do pastor - ele é casado - desde os sete anos. Os pais e tios da adolescente são muito religiosos e acreditavam que, na casa do pastor, ela estava bem encaminhada. Mas os abusos começaram quando ela tinha 13 anos, segundo a polícia.
Pela lei, violência sexual até essa idade é considerado estupro, haja ou não consenso da menor, e a pena, nesse caso, é mais pesada.

Na casa da menina a polícia encontrou cerca de 300 cartas trocadas entre ela e o pastor. Na correspondência, a garota demonstra acreditar ter sido mesmo escolhida por Deus para ter um filho com o pastor. Tal inocência pode ser explicada, em parte, pela religiosidade de seus pais.
A polícia confiscou as cartas como provas do crime.

Em entrevista ao jornal Zero Hora, a menina (da foto) falou que, de início, tinha o pastor com um pai. “Mas quando ele começou a falar que Deus tinha me escolhido para ser a mãe do filho dele, eu comecei a acreditar e a gostar dele. Agora já não sei explicar o que sinto por ele.”

Quando a mãe dela descobriu a gravidez por causa dos enjoos, a menina resistiu em contar quem era o pai. A gestação está no terceiro mês.

Eugênio está à disposição da Justiça em um presídio estadual.

Notícias » Notícias Achei que iria enlouquecer, diz brasileira libertada em Israel


Gabriel Toueg
Direto de Tel Aviv
Um dia depois de ter sido liberada pela polícia israelense e bem mais calma, a estudante de Educação Física Lilian Lichewitz, relatou, em conversa com o Terra, os dias em que esteve sozinha na prisão. "Achei que iria enlouquecer. Só sobrevivi porque sabia que precisava sair. Agora, só quero pegar meus pais e ir para casa". Embora os pais de Lilian tenham sido liberados para prisão domiciliar na última quinta-feira, ela saiu apenas no domingo. "O pesadelo ainda não acabou", afirmou a jovem.
Lilian afirmou que se sentiu como um "personagem em um filme de terror", ela contou que esteve presa com outras mulheres na cela em Abu Kabir, perto de Tel Aviv, e que não sofreu violência. "Apesar de não falarmos o mesmo idioma, elas me ajudaram a passar o tempo. Sem elas eu teria enlouquecido", disse.
Ao serem perguntadas sobre a possibilidade de voltar a Israel para um eventual processo contra o hotel, Lilian e a mãe disseram apenas que querem ir embora e não pensam em voltar ao país. A garota contou que dormiu entre os pais na mesma cama na primeira noite em prisão domiciliar. "Dormi abraçada aos meus pais".
Os advogados tentam revogar a proibição do casal de deixar o país até o começo de dezembro. Os passaportes dos três estão ainda em poder da polícia israelense. De acordo com o escritório do advogado brasileiro Marcos Wasserman, a família considera a possibilidade de processar o hotel Metropolitan, de Tel Aviv, por danos morais. Se a ideia for adiante, o processo ocorrerá apenas após o fechamento da investigação na qual os três foram acusados por tráfico de drogas, depois que uma mochila com haxixe foi entregue a eles no hotel.
Embora a polícia de Tel Aviv não forneça detalhes sobre a investigação, existe a possibilidade de que um processo seja apresentado na Corte Suprema, em Jerusalém, para manter a família em Israel. Os advogados, contudo, consideram essa possibilidade "bastante remota".
Outro artifício da polícia poderia ser a abertura de um processo penal contra os Lichewitz. Nesse caso, eles não poderiam deixar o país até o encerramento das investigações. Um processo, entretanto, só poderá ser aberto se houver provas concretas do envolvimento direto deles no caso. O período de prisão domiciliar do casal termina na quarta-feira e o de Lilian, na quinta.

Escatologia aterrorizante (2)

Ciro
Dando sequência ao estudo sobre a escatologia aterrorizante - a qual vem sendo esposada por falsos ensinadores que gostam de alarmar os incautos mediante vídeos, livros e sites da Internet, gerando crentes neuróticos -, desejo fazer uma breve abordagem acerca da propagação de informações inverídicas a respeito das seitas secretas Illuminati e maçonaria e da vacina contra o vírus influenza A (H1N1).
Os profetas do terrorismo têm se apresentado como os únicos propagadores da verdade e se dizem perseguidos pela Nova Ordem Mundial. Entretanto, como veremos, eles não merecem crédito algum, posto que não consideram a Bíblia a sua fonte primária de autoridade. Sua escatologia, especulativa e alarmista, aterroriza mais do que alerta e conforta os servos do Senhor, e eles asseveram que o Santo Livro apenas contém verdade.
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos, visto que contestam o incontestável fato de que a Bíblia é a Palavra de Deus, a revelação divina escrita (2 Tm 3.16, ARA; 2 Pe 1.21). Esses teólogos (teólogos?) demonstram não ter base erudita alguma quando asseveram que a Bíblia Sagrada é uma reunião de livros realizada pelos papas. Não sabem eles que o cânon das Escrituras vetero e neotestamentárias ocorreram muito antes do Concílio de Trento? Não conhecem eles 2 Pedro 3.16 e Romanos 15.4?
Outra afirmação absurda, caluniosa e sem fundamento dos tais terroristas é a de que todas as igrejas evangélicas - sem exceção - estão envolvidas com a Nova Ordem Mundial e o satanismo. Curiosamente, eles acusam as editoras evangélicas de venderem Bíblias e livros, porém oferecem pela Internet e nas igrejas os seus DVDs... Estes, aliás, são uma verdadeira exploração mercadológica. Além de conterem pesadas acusações de que certos pastores seriam maçons (cf. Mt 7.1,2), apresentam associações questionáveis, esdrúxulas, e notícias alarmantes, amedrontadoras. Para quê? Para “fazer a cabeça” dos incautos, desviando-os cada vez mais do estudo bíblico na Escola Dominical, nos cultos de doutrina, nos seminários, etc.
Cada fato novo de grande repercussão na mídia tem sido usado pelos teólogos alarmistas para fazer alarde e vender DVDs contendo “grandes descobertas”. Eles mercadejam a Palavra (2 Co 2.17; 2 Pe 2.1-3). Uma notícia falsa bastante explorada por eles foi a de que a vacina contra o vírus H1N1 seria perigosa e causaria a morte de milhares de pessoas. E eles conseguiram convencer muitos crentes que não estudam a Palavra de Deus - infelizmente, a maioria - de que não deveriam tomar a tal “vacina assassina”.
Os propagadores do terror afirmaram que a mencionada vacina, em razão de conter mercúrio e óleo de esqualeno, seria altamente tóxica e letal. Somente os incautos mesmo para não perceberem que esse tipo de informação é inconsistente e suas fontes, duvidosas. De acordo com os especialistas do Ministério da Saúde, as mencionadas substâncias são componentes comuns em vacinas e não oferecem risco algum para o sistema imunológico. Aliás, a vacinação geral já ocorreu, e não houve a propalada mortandade em massa por causa dela!
Para quem não sabe, a vacina contra o vírus A (H1N1), antes de chegar ao Brasil, foi usada nos Estados Unidos e na Europa com êxito. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os efeitos provocados por ela são reações leves, como dor local, febre baixa e dores musculares, que passam em torno de 48 horas. Até médicos e enfermeiras a receberam. E garantiram que não se sentiram diferentes. Minha esposa tomou a vacina e se queixou apenas de dor no local da aplicação. Eu não a recebi porque estava fora da faixa etária. Bem, se alguém desejar informações seguras sobre o assunto, procure-as junto ao Ministério da Saúde, em vez de acreditar cegamente nos propagadores da escatologia do terror.
Voltando às seitas secretas, não nego a influência delas nos bastidores de muitos governos, empresas e organizações. Mas asseverar que todos os governos do mundo, todas as religiões e seitas, todas as organizações não governamentais e empresas, bem como todas as igrejas evangélicas são dominadas por Illuminati e maçonaria é uma afirmação exagerada e sem fundamento. Quem espalha esse tipo de notícia é irresponsável e tem como objetivo primaz alarmar o povo de Deus, a fim de vender DVDs em série, aproveitando-se da credulidade e do misticismo de um povo que não estuda a Palavra do Senhor.
Ao explorar o sensacionalismo, os propagadores do terror afastam o povo de Deus da Palavra. E usam como abono às suas invencionices fundamentos frágeis como imagens e inscrições contidas na nota de um dólar. Ora, o que dizer do real? Em todas as suas cédulas está escrito “Deus seja louvado”. Será que os governantes brasileiros louvam a Deus por causa dessa menção nas notas? Claro que não! Considerando que o dólar é muito mais antigo que o real, teriam todos os presidentes estadunidenses, anteriores a Barack Obama, compromisso com a maçonaria? Teriam todos eles ligação com a Nova Ordem Mundial?
Quem está em Cristo não precisa temer a tal Nova Ordem nem o espírito do Anticristo que já opera no mundo (1 Jo 4.1-3). é claro que este, ao se manifestar visivelmente (1 Jo 2.18), após o Arrebatamento da Igreja (2 Ts 2), utilizará toda a tecnologia que houver no mundo. Mas isso não quer dizer que, hoje, toda a tecnologia já pertença ao poder do mal.
Lembro-me de quando os profetas do terror começaram a dizer, no fim do milênio passado, que nos códigos de barras havia o número 666. Houve uma febre alarmista nas igrejas. Muitos LPs, fitas cassetes e de vídeos, bem como apostilas que tratavam do assunto foram vendidos... Mas a onda passou. E hoje os códigos de barras estão nos livros evangélicos, nos cartões de membro das igrejas e em todos os produtos que compramos nos supermercados...
Será que Satanás e o Anticristo são maiores que o Senhor Jesus, a ponto de o cristão, em vez de desfrutar da graça de Deus, viva aterrorizado com cada fato novo que surge no mundo? Não! O servo do Senhor que se preza não segue a teólogos “caçadores de bruxas”, os quais afirmam que todo e qualquer símbolo é maçônico ou satanista. O crente verdadeiramente espiritual prefere a Escatologia Bíblica, saudável, e não a aterrorizadora, visto que, diferentemente desta, aquela é a que nos alegra (Tt 2.14), nos consola (1 Ts 4.16-18) e nos alerta quanto a nossa vigilância constante (Lc 21.36).
Amém?

Entrevista: Aline Barros diz que "a vida é um aprendizado constante"

Aline Barros em entrevista ao Creio relatou um pouco de sua história, começando pelos 9 anos em que já acompanhava o pai no Ministério de Louvor da Comunidade Vila da Penha, zona norte do Rio, Brasil.

A cantora está lançando o DVD Aline Barros na Estrada pela MK Music e teve recentemente, sua biografia lançada pela Thomas Nelson do Brasil.

Perguntada sobre se como seria iniciar a carreira hoje com toda a infraestrutura e profissionalismo que a música cristã tem, ela diz que “Sem dúvida nenhuma seria mais fácil,” afirmando que “a música cristã é bem mais profissional do que há alguns anos.”

“A gente encontra uma facilidade maior em relação à mídia hoje. De certa forma, a tecnologia contribuiu para isso, sim, para que essa mensagem fosse difundida de uma forma muito mais rápida e eficaz,” disse ela.

Aline ainda diz que “a vida é um aprendizado constante,” e que se pudesse daria mais valor do que na época em que começou.

“Comecei estudar piano com sete anos e não valorizei tanto quanto eu poderia. Isso certamente me ajudaria muito em algumas coisas que hoje eu sinto necessidade, por exemplo, compor, ministrar tocando algum instrumento. Mas nunca é tarde para aprender aquilo que a gente tem como meta, como desafio na nossa vida,” disse.

Com relação à sua biografia Fé e Paixão, a cantora disse que quer passar sua história “de uma maneira que os leitores aprendam, principalmente os jovens e adolescentes, os princípios,” comentou ela.

Ela acrescentou ainda que, “Minha vida se baseia nisso, em princípios eternos, que eu tenho aprendido até hoje.”

Para ela “uma história como essa não poderia ficar guardada só para mim ou para minha família.”

E expressou o seu desejo de que com o livro, ela pudesse compartilhar com outras pessoas.

“Eu poderia repartir isso com as pessoas das mais diversas posições sociais, das mais diversas faixas etárias. Acho que é um grande incentivo e aprendizado,” disse ela.

Fonte: Christian Post

Polícia de Pontal está concentrada no caso do pastor Jacson

Jackson Roberto AndradeA Delegacia da Polícia Civil de Ipanema, em Pontal do Paraná, está concentrada na elucidação do desaparecimento do pastor Jacson Andrade, mas não tem novidades sobre o caso.
Jacson Roberto Andrade, 35 anos, é pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular do Jardim Canadá, em Pontal. Ele está sendo procurado desde a tarde do dia 4 depois de sair da imobiliária onde trabalha em Praia de Leste e que fica perto de sua residência. Seu carro foi encontrado horas depois na beira da praia do balneário de Monções. O veiculo estava intacto e com todos os documentos.
De acordo com o delegado José Antonio Zuba, encarregado do caso, o trabalho de busca da Polícia Civil conta com apoio da Força Verde e Corpo de Bombeiros e ainda da Marinha. O delegado disse que, apesar dos esforços, “infelizmente, não há nenhuma novidade”.
A imprensa já divulgou que Jacson Andrade teria sofrido ameaças de um cliente da imobiliária. O Correio do Litoral apurou que algumas pessoas que moram nos balneários próximos a Monções, inclusive da cidade vizinha de Matinhos, foram convocados a depor.
Quem tiver informações pode ligar anonimamente para a delegacia no telefone (41) 3457-1546.

Correio do Litoral/Notícias Cristãs



Pastor evangélico desaparece no litoral



É grande a mobilização no litoral nas buscas pelo pastor evangélico e corretor de imóveis Jackson Roberto Andrade, 35 anos, que desapareceu misteriosamente no início da tarde de quarta-feira, depois de sair da Corretora Ideal, em Praia de Leste, onde trabalha e mora.
O carro dele, o Gol placa ABO-2287, foi encontrado abandonado na beira-mar, no balneário Monções. O veículo estava intacto, sem as chaves e com os documentos.
A investigação esta a cargo do delegado Zuba, de Ipanema. De acordo com o policial, são investigadas hipóteses de latrocínio (roubo com morte), sequestro (muito embora não tenha sido exigido nenhum resgate), caso passional ou desavença por motivos relacionados ao trabalho de Jackson.
Policiais de Santa Catarina participam das buscas, uma vez que Jackson é irmão de um PM daquele Estado, além da Marinha e Polícia Rodoviária Federal, policiais civis, militares e bombeiros.

Drama
Pastor Jackson, como é conhecido, é benquisto na região. Casado, tem dois filhos, o mais novo com apenas 3 meses. Sua família está desesperada e pede a quem souber do paradeiro dele que entre em contato com a polícia.
Os parentes também apelam para que não apliquem trotes, já que desocupados estão ligando para a delegacia fornecendo falsas pistas.

Paraná Online/Notícias Cristãs

Ex-pastor da Igreja Mundial do Poder de Deus faz acusações contra Apóstolo Valdemiro

A Igreja Mundial do Poder de Deus é tida como a igreja neopentecostal que mais cresce no Brasil. Tem mais de 2.300 templos e ocupa quase toda a programação da Rede 21, além de horários em outros canais. Quando foi fundada pelo apóstolo Valdemiro Santiago, em 1998, o então motorista de caminhão Givanildo de Souza começava a trabalhar em Sorocaba, no interior de São Paulo. Entusiasmado com as promessas de cura, enriquecimento e ressurreição, ele resolveu trocar o caminhão pelos templos. Virou discípulo de Valdemiro e obreiro da Mundial. Para provar sua proximidade com Valdemiro, Givanildo exibe fotos de sua família com a de Valdemiro, todos em trajes de lazer.
A dedicação ao altar lhe rendeu promoções. Givanildo passou por várias cidades até ser transferido para Araçatuba, a 525 quilômetros da capital paulista. Lá ficou responsável por 14 igrejas. Como pastor regional, chefiava os colegas e respondia pelo dinheiro arrecadado. Semanalmente, diz, enviava para a sede os montantes recolhidos. O vínculo com a Mundial durou até julho deste ano. Depois de se declarar descontente, Givanildo decidiu sair e agora faz acusações contra a Mundial. Ele afirma que era orientado a distorcer trechos da Bíblia para aumentar a arrecadação com os fiéis. É a primeira vez que um dissidente da Mundial dá um depoimento assim.
Representantes da igreja foram procurados para comentar, mas não quiseram responder. A seguir, suas principais afirmações sobre o funcionamento da Mundial.
A pressão por arrecadação
Os líderes da Igreja Mundial, segundo Givanildo, estabelecem metas financeiras a seus subordinados e cobram resultados. “Se eu não dobrasse o valor, ia ser mandado embora com minha família e tudo”, diz. Givanildo conta que, um pouco antes de deixar a Mundial, despachava para a sede cerca de R$ 300 mil por mês, oriundos do bolso dos fiéis. “Depositava na conta da igreja. Às vezes, pediam para levar em mãos.”
A pressão por arrecadação e as técnicas para extrair dinheiro de fiéis, segundo ele, eram ditadas pelo bispo Josivaldo Batista, o segundo homem da Mundial. Josivaldo, diz, lidera a segunda parte dos encontros periódicos de pastores para falar de crescimento financeiro. “A primeira parte da reunião é televisionada. Depois que desligam tudo, o bispo Josivaldo começa a falar: ‘O negócio é o seguinte, se não crescer, vamos fazer umas trocas aí. Vamos botar os pastores lá no fundão do Nordeste, no meio do mato’.”
O uso da Bíblia
Givanildo diz que, nas reuniões, Josivaldo também mostra como usar trechos da Bíblia para aumentar a arrecadação. “Houve uma campanha feita em cima de Isaías 61:7, sobre a dupla honra. Aí surgiu a proposta de pedir 30% do salário da pessoa.” Esse versículo diz o seguinte: “Em lugar da vossa vergonha tereis dupla honra; (…) por isso na sua terra possuirão o dobro e terão perpétua alegria”. Segundo Givanildo, os pastores passaram a pregar que para obter a “dupla honra” era necessário “dobrar” o dízimo e dar mais 10% do salário como oferta. Total: 30%. O “trízimo” ficou conhecido como uma inovação introduzida pela igreja de Valdemiro.
Outra orientação comum, diz Givanildo, é fazer associações simplórias entre números citados em textos sagrados e metas de ofertas. Num trecho bíblico que descreve uma batalha está dito que 7 mil guerreiros “não se dobraram a Baal”. É o que basta para uma associação. Depois de reler essa frase aos fiéis, os pastores passam a pedir doações de 7 mil pessoas, insinuando que se trata de uma determinação bíblica.
A barganha pela água benta
Na Mundial, de acordo com Givanildo, o acesso a bens sagrados são barganhados. Josivaldo, diz ele, mandava distribuir água benta só aos que contribuíssem financeiramente. “A gente tinha de dizer assim: ‘Eu quero 200 pessoas com oferta de R$ 100, que eu vou dar uma água’. Para aquelas que não tinham oferta, não podia dar.”
Os motivos da ruptura
“Eu fazia meu melhor no altar, só que quando chegava nesse momento de pedir oferta não me sentia bem. Ficava enojado”, afirma. “Se a igreja está passando necessidade, não pode ter fazenda, clube.” Givanildo conta que era considerado “rebelde” por não colocar em prática as campanhas de ofertas acima de R$ 100. E, quando o faturamento caía, era acusado de roubo, diz. “Um dia, na reunião, o bispo Josivaldo, querendo me humilhar, gritou assim: ‘Pastor Souza, vem aqui na frente’. Ele disse que tinha uma acusação, que eu estava pegando propina de outros pastores.”
A nova igreja
Fora da Mundial, Givanildo montou sua própria igreja, a Missionária do Amor. Seu primeiro templo, em Araçatuba, tem sistema de som, grafite na parede e quase uma centena de bancos estofados. Com que dinheiro montou tudo isso? “Tem gente que acredita e está me ajudando”, afirma. Sua igreja não parece ser muito diferente da Mundial. Givanildo afirma que, pelo menos no que diz respeito à forma de pedir ofertas, não segue os passos de Valdemiro.
Fonte: Época

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...