sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Justiça condena Igreja por má-fé



A Cúria Metropolitana de São Paulo, representante da Igreja Católica na região, foi condenada por litigância de má-fé pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) em uma ação trabalhista movida pelo economista Paulo Roberto Arvate, ex-professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) demitido em 2006.
A instituição foi enquadrada por violar o inciso 2 do artigo 17 do Código de Processo Civil ao "alterar a verdade dos fatos" nos autos do processo.

De acordo com a publicação, o advogado de Arvate processou a Cúria por entender que ela controla a faculdade por meio da Fundação São Paulo. Os advogados da cúria argumentaram que a relação era apenas na hora da escolha do reitor e a ação seria despropositada.

No entanto, a alegação contraria os estatutos da PUC e declarações de dom Cláudio Humes e de d. Odilo Scherer concedidas em 2007, em que ambos diziam que a reestruturação da universidade foi coordenada pela Igreja Católica. A cúria preferiu não comentar o caso, mas informou que já entrou com recurso contra a decisão.
 

A Aliança de Comunicadores Escritores e Evangélicos (ADECE) elegeu Kaká como a "Personalidade do Ano". O prêmio é dado anualmente para um evangélico que se tem dado testemunho na imprensa espanhola.




Em sua primeira temporada na Espanha deu o seu testemunho sobre a fé em Jesus, algo que tem mostrado dentro e fora do campo. O reconhecimento vem em um momento especial para o jogador que está lesionado.

"Para Kaká temos que ter em conta o seu impacto na mídia, alguém que fala com frequência e nós sabemos que ele é um crente conhecido por ser coerente".

A cerimônia de premiação será realizada na reunião de escritores e comunicadores entre os dias 12 e 14 de novembro, em Segóvia, Espanha, em uma cerimônia em que ele não poderá comparecer devido a compromissos profissionais. Jaime Fernandez, um amigo do jogador, vai representá-lo na solenidade.

Protestante Digital|Pátio Gospel Noticias

Restart Gospel: Banda une estilo e adoração - Postado Por Pastor Roberto Torrecilhas



Eles são coloridos, tocam baladas pop rock românticas e tem estilos semelhantes a bandas como Restart, Fresno ou NX-Zero. Assim é a banda Yunick formada em janeiro de 2009 que chega ao cenário gospel com uma proposta diferenciada. 


Com idades na casa dos 20 anos, eles têm cabelos bagunçados e chegaram a música gospel com CD "Deus está no controle". “Somos coloridos porque nós gostamos e não simplesmente seguimos moda. Nossa música é uma tendência que veio da gringa e resolvemos levar o estilo pro gospel”.

Composta por Déh, Bruh, Thi e Lukee, os amigos e vizinhos, que são das igrejas Renascer, Assembleia de Deus, Casa da Rocha e Casa da Benção, em São Paulo, se juntaram para fazer um som. Os garotos aproveitaram o embalo para falar de relacionamentos e adotaram, estrategicamente, um visual emocore para dialogar com esta nova geração que é mais sensível e gostam de ver e sentir novas emoções. "Queremos mostrar que você pode adorar sem perder o estilo, mostrar que além do visual colorido, tatuagens e piercings o jovem tem essência e foco espiritual”, acrescenta o vocalista Déh.

De acordo com vocalista a banda faz muitos shows em escolas, festas e diversos tipos de eventos, não sendo uma banda somente de igreja. "Com o nosso estilo nós vamos abrindo portas e alcançando diversos públicos em vários lugares, sem ter o pensamento de que você é de um jeito e por isso não pode ir a tal igreja”.

De acordo com o vocalista, a banda faz questão de gravar em estúdios que gravam outras bandas famosas como NX Zero para não deixar a qualidade de lado. Isso resultou na indicação ao prêmio Melhores do Ano 2010 como banda ‘Novo Talento’.

No primeiro disco do Yunick, a moçada conta com a participação especial de outra banda, a Replace. Para o início de 2011 planeja um vídeo-clipe no clima de verão.


Evento

No dia 20 de novembro a banda Yunick estará em Taboão da Serra (SP), cantando com Régis Danese e Matos Nascimento. A banda fará o lançamento oficial do primeiro disco “Deus está no controle”.

Creio|Pátio Gospel Noticias

Música - Mac Powel, vocalista do Third Day, fala sobre o novo álbum


Eu vejo que existem duas visões da igreja . Diz Mac Powell sobre as músicas do novo CD – MOVE.
Existem várias canções que eu acredito falarem para as pessoas que estão fora da igreja , existem as canções que falam diretamente com as pessoas que estão do lado de fora dos muros da igreja, olhando pela janela tentando ver o que estão falando, ou que está acontecendo e fazendo seus próprios questionamentos. No entanto, Lipt Up Your Face é uma canção para a igreja… A mensagem é de encorajamento. Creio que esta canção retrata todo o disco.
Nosso país tem passado por momentos difíceis de dúvidas e insegurança. A música é pesada, mas a mensagem é de esperança e de coragem para tempos difíceis.
Fonte: Assessoria Sony Music Gospel

“Tenho mágoa”, diz o pastor Ricardo Gondim

Em entrevista, Ricardo Gondim revela-se ferido por quem o acusa de heresia, mas reafirma fé bíblica e diz que continua encantado pelo Evangelho.

Fim de culto na Betesda. A igreja ocupa um imenso galpão na zona sul de São Paulo. Ricardo Gondim chama um dos pastores para fazer a oração final e deixa a plataforma a passos rápidos enquanto a congregação está de olhos fechados. No entanto, em vez da saída à francesa, ele opta pela “versão Ceará”, postando-se à porta do templo para cumprimentar as pessoas. Tudo como manda o mais autêntico figurino presbiteriano. Posa para fotos, autografa livros e distribui sorrisos e abraços para aos que se comprimem à sua volta.

Para desapontamento de inúmeros desafetos, o escritor e pastor parece revestido de uma espécie de couraça contra os rótulos que lhe são atirados com freqüência. “Arrogante”, “herege”, “polêmico” e “mundano” são apenas alguns, digamos, publicáveis. Após receber muitos protestos sobre as supostas heresias defendidas por seu articulista, a revista evangélica Ultimato se pronunciou no ano passado (edição 308) usando dois adjetivos sobre os textos de Gondim: “Apreciados” e “saudáveis”.

Um rápido exame nas dezenas de textos de seu visitadíssimo site já é suficiente para identificar algumas preferências pouco (ou nada) ortodoxas para um líder pentecostal. De Vinicius de Moraes a Lenine, a lista para lá de eclética inclui nomes como Almodóvar, Rubem Alves e Simone Weil. Com o fôlego de quem correu onze maratonas e dezesseis vezes a São Silvestre, Gondim revela que a corrida funciona como espécie de exorcismo para ele e para os amigos que o acompanham. “Após vários quilômetros percorridos, costumamos dizer que suamos vários demônios”, graceja.

Ao receber CRISTIANISMO HOJE, cercado de livros numa filial da Livraria Cultura – templo-mor das letras na capital paulista –, Ricardo Gondim olhou na janela para o prédio da TV Globo e perguntou se Kixapágua (entidade que atua por trás da Vênus Platinada, segundo o apóstolo da Igreja Renascer, Estevam Hernandes) não iria atrapalhar o papo. Das risadas iniciais à emoção ao tocar em dores ainda sensíveis, o pastor falou sobre muitas coisas, inclusive de suas mágoas.

CRISTIANISMO HOJE – Agora em maio, duas grandes catástrofes – o ciclone em Mianmar e o terremoto na China – assustaram o mundo e novamente levaram os crentes a pensar sobre as razões do sofrimento humano. Como o senhor, que na época do tsunami ocorrido na mesma Ásia em 2004 causou polêmica com um artigo sobre as tragédias, analisa a questão do sofrimento humano diante da existência de um Deus que se apresenta ao homem como pleno de amor?

RICARDO GONDIM – Discordo da explicação fundamentalista de que “todas as tragédias são provocadas pelo pecado original”. É um simplismo cruel e inútil. Como escrevi inúmeras vezes, não consigo acreditar numa divindade que tudo ordena e orquestra. Em Os irmãos Karamazov, de Dostoievski, Ivan diz num certo momento: “Há uma coisa no Universo que clama: o choro de uma criança”. O Deus da Bíblia não é sádico de provocar a morte de milhares de vidas. Exatamente pelo fato de Deus ser amor, ele possibilita a felicidade e a infelicidade. Nossas escolhas, decisões e articulações sociais interferem nos resultados. Ao mesmo tempo, a vida é trágica e feliz. Deus é sempre parceiro do homem nessa busca de tornar a vida mais intensa e prazerosa. Como afirma André Comte-Sponville, “somos os únicos seres do Universo que podem humanizar ou desumanizar”.

Na época do tsunami, teólogos se insurgiram contra alguns de seus textos, desfiando uma série de argumentos. Hoje, o senhor é mestrando em ciências da religião na Universidade Metodista. É importante estudar teologia?

Depende de como você entende a teologia. Deus não pode ser dissecado. Como disse Paul Tillich, “Deus está além de Deus”. Entendo teologia como o estudo e a maneira como organizamos nossa vida a partir da compreensão que temos de Deus, ou, lembrando Rudolf Otto, do nosso “encontro com o sagrado”.

Mesmo entre as pessoas que não professam nenhuma religião, a sucessão de fatos trágicos e de episódios de crueldade humana explícita, como o assassinato da menina Isabella Nardoni, sugerem que algo muito grave e de contornos ainda indefinidos esteja acontecendo. O atual recrudescimento da brutalidade humana aponta a proximidade dos eventos escatológicos bíblicos ou são apenas novas expressões de um quadro que sempre houve?

Todos esses fatos recentes são apenas expressões de algo que sempre aconteceu. Repare que, ao longo da história, foram comuns perseguições contra judeus, hereges, escravos... A própria Reforma Protestante foi um episódio violento. Em Casa grande & senzala,Gilberto Freyre discorre sobre o que algumas senhoras faziam por ciúme da beleza das escravas. Quebravam-lhe os dentes com chutes ou mandavam-lhes cortar os peitos. De certa maneira, creio que o que aumentou foi o nível de intolerância social à brutalidade – por isso a comoção e a revolta provocadas por esses episódios.

Quando foi a última vez que o senhor chorou?

Na semana passada, durante reportagem na TV sobre o terremoto da China. Depois de quatro dias, conseguiram resgatar uma criança com vida. Um pai tentou invadir a ambulância ao imaginar que era seu filho. Chorei ao ver o desespero daquele homem.

Quais são as principais diferenças entre o Ricardo Gondim de hoje e aquele que começou o ministério há três décadas?

Eu era um homem com um idealismo ingênuo. Não sabia diferenciar ilusão e encantamento. Ilusão é baseada em fantasias; já o encantamento nasce da observação da realidade. Continuo encantado com o Evangelho, com “E” maiúsculo.

Então, quem é Ricardo Gondim?

Um homem introspectivo e nostálgico. Gosto de ambientes intimistas e tenho profunda necessidade de estabelecer relacionamentos significativos, sem trocas ou quaisquer tipos de interesses.

Nos últimos cinco anos, o senhor tem se notabilizado como um crítico do segmento evangélico. Iniciativas como o blog Outro Deus e a maciça produção de textos nesta linha têm marcado seu ministério. Até que ponto isto se confronta ou complementa sua atuação pastoral?

Comecei a escrever pelo fascínio da própria literatura, cuja excelência intrínseca é maior que a da oralidade. Esse exercício adensa pensamentos e complementa idéias que surgiram nas mensagens. Todas as semanas posto textos inéditos e meu site recebe cerca de 1.400 visitantes por dia e mais de 1,5 mil e-mails por mês.

Em seus pronunciamentos recentes, o senhor revela a vontade de afastar-se de tudo e chega a sugerir que as pessoas não compareçam sequer aos eventos que promove. No entanto, o senhor continua participando e promovendo eventos destinados ao público evangélico e permanece na direção da Betesda – uma igreja com corte social de classe média urbana, presença na mídia e atuação institucionalizada, como tantas outras denominações cuja existência legitimam suas críticas. Não é um paradoxo?

É preciso definir os acampamentos. Há um movimento evangélico que mostra ter exaurido as forças. Alguns sinais dessa exaustão são a falência ética e as campanhas constantes para trazer pessoas à igreja. Para mim, agenda cheia demonstra fraqueza. Para fidelizar o público, há gente buscando atrações cada vez mais fantásticas. No caso da Betesda, é explícita a posição de não repetir modelos falidos e teologias engessadas da década de quarenta. O que faço hoje são eventos voltados para a própria igreja. Recentemente, decidi suspender o Congresso de Reflexão e Espiritualidade, voltado basicamente para pastores, que acontece há vários anos. E não compactuo com nenhum messianismo do tipo “impactar a nação por meio de eventos”.

Falar de gigantismo e inchaço da Igreja brasileira tornou-se atitude recorrente nos últimos 20 anos, período no qual a população evangélica do país quase triplicou. Quais são, na sua opinião, os efeitos de tal avanço? Existem premissas equivocadas na tradição evangélica e na práxis desta Igreja?

Alguns efeitos são perigosíssimos. A Igreja passou a ser vista como outra força, entrando na disputa de poder. O crescimento acentuado enfraqueceu o zelo pelo conteúdo da mensagem. Isso promoveu sentimentos de ufanismo e triunfalismo desmedidos. Mas não ocorreu avivamento. O que aconteceu foi uma confluência de fatores sociológicos que explicam o crescimento do rebanho. Não é necessário enfatizar princípios espirituais para explicar o aumento do número de evangélicos.

O movimento da Igreja emergente, que tem ganhado força nos EUA, começa a influenciar lideranças no Brasil. Qual é o seu posicionamento acerca dele?

Depois de muitos anos de crescimento do fundamentalismo, nomes como Brian McLaren, Rob Bell e o próprio Phillip Yancey representam um certo ar fresco na ambiência evangélica dos Estados Unidos. Ainda assim, vejo o movimento como algo norte-americano, sem diálogo com outras tradições cristãs ao redor do mundo.

A dinâmica dos grupos pequenos cresce no contexto do Evangelho urbano. Eles vão representar necessariamente a extinção das grandes igrejas?

O futuro mais lúcido da Igreja Evangélica está nos pequenos grupos. As instituições não vão acabar; porém, não serão solo fértil para as grandes inovações. Enquanto as grandes igrejas repetem clichês, pessoas reunidas em grupos menores vão experimentar o enriquecimento da alma.

Quais foram os motivos da recente divisão ocorrida na Igreja Betesda, cujo núcleo em Fortaleza, no Ceará, desligou-se da sede em São Paulo?

Não houve desligamento de São Paulo. O que aconteceu foi uma divisão dentro da Betesda de Fortaleza. Um grupo alegou que minhas propostas teológicas eram “incompatíveis”. No entanto, na realidade tratava-se apenas de disputa interna de poder. Na época, a igreja perdeu alguns líderes e cerca de 40% dos membros.

Igrejas pentecostais como a Assembléia de Deus, à qual o senhor foi ligado, foram durante muito tempo estigmatizadas devido ao perfil de sua membresia, prioritariamente formada por pessoas dos estratos sociais mais populares. De acordo com sua observação, essa visão ainda persiste?

Um dos fenômenos comprovados em relação aos pentecostais foi a ascensão social do segmento. Obviamente, isso trouxe benefícios e problemas. A produção teológica e literária é um fator positivo. Por outro lado, muitas pessoas passaram a se comportar como os demais estratos da população, supervalorizando o status e outros sinais de riqueza. Daí para a teologia da prosperidade pregada pelos neopentecostais a distância foi curta.

“Ao tentar transformar-se em ciência, a teologia só conseguiu produzir uma caricatura do discurso racional, porque essas verdades não se prestam à demonstração científica.” As palavras são de Karen Armstrong, autora do livro Em nome de Deus – O fundamentalismo no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo. Qual a face mais aguda do fundamentalismo no Cristianismo de hoje?

O fundamentalismo confunde fé com aceitação de conceitos doutrinários. Seus defensores acreditam numa verdade que pode ser totalmente abraçada a partir de certas lógicas. Crêem chegar a uma verdade plena, fechando-se ao diálogo.

Quem são, hoje, as lideranças e pensadores que influenciam sua atuação ministerial?

Além da ala “emergente” (Bell, McLaren), tenho lido autores católicos latino-americanos, como Juan Luis Segundo. Gosto bastante também das obras do espanhol Andrés Torres Queiruga, além de teólogos judeus como Jonathan Sacks e Abraham Heschel.

Ideologicamente, como o senhor se define?

Sou um pensador independente, de esquerda. Não acredito no neoliberalismo capitalista. Ele produz os excluídos. O Evangelho defende os pobres e os marginalizados.

O senhor é um autor bastante apreciado pelos crentes brasileiros. Qual sua opinião sobre a literatura evangélica em nosso país?

A produção literária evangélica é deficiente. A razão é o freio dogmático que gera pessoas mais preocupadas com a defesa da fé do que em produzir literatura.

Quais os autores que mais o influenciam?

Entre vários escritores que fazem parte da minha vida, posso citar José Lins do Rego, Machado de Assis, Thomas Mann e Victor Hugo. O clássico Os miseráveis é uma das minhas obras favoritas.

Lançado em 1998, É proibido (Mundo Cristão) é um de seus livros mais vendidos. Dez anos depois dele, o que a Bíblia permite e a Igreja ainda proíbe?

A Igreja brasileira ainda não soube, por exemplo, lidar com a questão do álcool. Os conceitos lembrados remetem à Lei Seca dos Estados Unidos. Portugal já resolveu essa questão de forma equilibrada há muito tempo e ninguém fica escandalizado ao ver um cristão tomar vinho.

E a relação do povo evangélico com a arte, por exemplo?

É esquizofrênica e mal-resolvida. Dicotomizaram as manifestações artísticas em “sacra” e “profana” – mas não fazemos essa mesma distinção na hora de ler um texto. Em resultado disso, os cristãos sofrem empobrecimento generalizado na hora de saborear e desfrutar da vida. As expressões mais belas de uma geração estão em sua produção artística.

No ano passado, a Editora Ultimato publicou Eu creio, mas tenho dúvidas, obra que traz vários de seus artigos. Quais são suas principais dúvidas e inquietações?

Reflito com freqüência sobre a banalidade da vida. Basicamente, essas reflexões são ressonâncias do livro de Eclesiastes: nem sempre o justo prevalece, nem sempre o forte vence, nem sempre a vida faz sentido...

Em mensagem pregada recentemente, o senhor afirmou que às vezes lhe vêm à mente pessoas que o machucaram, e confessou ter mágoa de algumas delas. Como é esse sentimento?

Tenho mágoa de pessoas que lidaram comigo a partir de rótulos e preconceitos. Tenho mágoa de pessoas que foram intelectualmente desonestas comigo, tentando desconstruir meus textos sem sequer ler as referências. Tenho mágoa de pessoas que me chamaram de “herege” e “apóstata”, uma verdadeira perversidade de gente que não conhecia toda a extensão das questões em debate. (Colaborou:Carlos Fernandes)

Fonte: Cristianismo Hoje

Texto contra lei da homofobia assinado por chanceler do Mackenzie gera polêmica

Intitulado "Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia", o texto já foi retirado do site da universidade presbiteriana.

Um texto assinado pelo chanceler Augustus Nicodemus Gomes Lopes, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, uma das mais tradicionais do país, vem gerando polêmica ao se colocar contra a aprovação do PL 122, que criminaliza a homofobia no Brasil.

Intitulado "Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia", o texto, publicado no site da universidade, foi replicado em blogs e acabou no "boca a boca" das redes sociais --um grupo, via Facebook, planeja uma manifestação na porta do Mackenzie no próximo dia 24.

O texto já foi retirado do site da universidade. Nele, o chanceler, cargo máximo da universidade, recomenda à comunidade acadêmica a se orientar pelo que pensa a Igreja Presbiteriana do Brasil, associada vitalícia da instituição de ensino.

"Os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas", afirma Lopes, antes de dar parênteses ao que diz a igreja.

A Folha tentou ouvir o chanceler, mas não teve sucesso. A assessoria do Mackenzie afirmou que "o pronunciamento sobre o PL 122 é da Igreja Presbiteriana do Brasil, Associada Vitalícia do Mackenzie, feito em 2007". No entanto, o texto foi colocado no site da universidade na semana passada, antes das agressões contra homossexuais ocorridas no fim de semana --um em São Paulo e outro no Rio.

Segundo a assessoria, o Mackenzie "se posiciona contra qualquer tipo de violência e descriminação", e "contra qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de expressão garantidas pela Constituição".

No manifesto da igreja, endossado pelo chanceler, a instituição diz que é contra à aprovação da lei "por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia".

Fonte: Folha Online

Grammy Latino: André Valadão critica premiação, Marina comemora vitória

A cerimônia de premiação do Grammy Latino de 2010 ocorreu em 11 de novembro, no Mandalay Bay, mas os comentários sobre os vencedores perduram até agora. Na categoria “Melhor Álbum de Música Cristã em Português”, Marina de Oliveira sagrou-se vencedora – há quem aprove, dizendo que não havia outro candidato tão bem qualificado e há também quem repudia totalmente, afirmando que Marina era a indicada com álbum de menor qualidade.
Marina de Oliveira concorreu com grandes nomes da música cristã, alguns inclusive de sua gravadora: Paulo César Baruk (pelo álbum “Multiforme“), Bruna Karla (“Advogado Fiel“), Kleber Lucas (“Meu Alvo“), Soraya Moraes (“Grande é o meu Deus“), Rosa de Saron (“Horizonte Distante“) e Pe. Zezinho (“Ao País dos Meus Sonhos“).
Um dos comentários que mais destacou-se foi o do cantor e pastor André Valadão. Após a premiação, André publicou em seu Twitter oficial: “Ja participei 2x do #GrammyLatino … Sinceramente…. Nada a Declarar! O Brasil é um país continental e deveria ter uma premiação nacional. #GrammyLatino é repleto de artistas espânicos q ñ estam nem aí p/ o Brasil e repleto de brasileiros q ñ estão nem aí p/ os espânicos…São culturas completamente diferentes! Musicalidades mt distintas… Precisamos trazer o #Grammy p/ o Brasil…Eu ja estive na festa do #Grammy e sinceramente é a coisa mais brega e baranga q já vi… chaves e dona florinda… Total kkkk”. Houve quem interpretasse que André estaria criticando a vitória de Marina e diante disso o cantor publicou: “Em nenhum momento me expressei sobre quem ganhou ou ñ o grammy, apenas acho q o Brasil deveria ter a premiação aqui… “.
Já a vencedora do Grammy Latino, Marina de Oliveira, fez questão de agradecer os fãs via Twitter assim que voltou ao Brasil. Contudo, Marina disse que não conversaria ainda com seus seguidores. “Oi gente querida! Cheguei em casa e trouxe a vitória para todos nós! Vamos esperar o veneno de todos vazar para conversarmos um pouquinho!”, disse Marina, em seu Twitter, mas sem falar a quem se referia quando escreveu sobre “veneno”.
A líder do ministério Diante do Trono Ana Paula Valadão, irmã de André, quando questionada no Twitter se estaria feliz com o resultado do Grammy Latino, parabenizou Marina e disse que estava, sim, feliz.
A gravadora de Marina, MK Music, fez uma comemoração especial em sua sede. Alguns artistas de seu cast estavam lá para prestigiar a cantora, entre esles Andrea Fontes, Cristina Mel e Wilian Nascimento. Yvelise de Oliveira, presidente da MK Music, também falou em seu Twitter sobre os comentários negativos em relação à vitória de Marina. “Tem gente que sofre mais com o sucesso dos outros do que com seu próprio fracasso”, publicou Yvelise, que também é mãe da cantora.
Para visualizar as fotos da festa que a MK Music fez para comemorar a vitória do Grammy Latino por Marina de Oliveira, acesse o Twitpic oficial de Yvelise de Oliveira: http://twitpic.com/photos/yveliseoliveira
Com informações dos Twitters oficiais de Marina de Oliveira, André Valadão, Ana Paula Valadão e Yvelise de Oliveira.
Fonte: Gospel +

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...