segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Mensagem aos que espancam a Noiva de Cristo

Vivemos na era da confusão.
No que concerne à apologética não é diferente.
Tenho visto - e lido - muita gente infectada com o vírus Charles Bronson da teologia: a pancadaria gospel.
Um grupo que, em nome da "apologética", espanca a Noiva de Cristo.
Gente que, movida por uma espécie de masoquismo evangélico, adora bater na igreja.
Gente viciada em detectar erros, problemas, heresias, deslizes.
Caçadores de escândalos.
Algozes dos irmãos.


Na qualidade de apologetas precisamos identificar erros, diagnosticar crises e deformidades que possam de alguma forma destruir nossa fé, contudo, não podemos dar injeções com sorrisos de satisfação.
Não colocamos o dedo nas feridas só pelo prazer de vê-las sangrando, mas para a promoção da cura.
Se meu sorriso se abre quando meu irmão chora, estou morto para Deus.


Tenho visto um grupo de "prega-dores" que, sob o eufemismo da exortação, massacram a igreja.
Falsos pastores que trocam a vara e o cajado pela chibata e a luva de boxe.
Deus não nos chamou para transformarmos os cultos em arenas sangrentas, mas em lugares de refrigério, cidades de refúgio, oásis, En-Gedi (I Sm. 23. 29).
Lugares de conserto, sim, mas jamais de destruição do outro.


É bom lembrar que a Bíblia tem uma regra inquebrável e dura: "com a mesma medida com que julgares, sereis julgados" (Mt. 7. 2).
Nossa função, como apologetas, não é vangloriar-nos por nossas grandes certezas, mas condoer-nos com nossos irmãos em suas profundas e sinceras incertezas! Não quero ser reconhecido como teólogo amargo, angustiado, fazendo teologias de gabinete sem desdobramentos práticos no cotidiano.
Deus me livre de ferir irmãos!

Não quero ditar normas do alto de minhas supostas torres de marfim.
Não quero ser o dono da verdade, pois essa é a maior mentira!

Diretor de rede de farmácia mata presidente e se mata na Bahia

O presidente da rede de farmácias Boa Farma, Waldir Mattos Régis, foi assassinado a tiros pelo diretor da empresa, Albérico Pinto Lopes, que também se matou com um tiro na cabeça.
O crime aconteceu na manhã desta segunda-feira na sede da empresa, na Rua das Acácias, no Caminho das Árvores, zona nobre de Salvador. Waldir chegou a ser socorrido em estado grave ao Hospital Geral do Estado, mas não resistiu ao ferimento e morreu na emergência.
A polícia investiga os motivos do crime, porém, ainda não possui pistas que ajudem a elucidar a atitude do diretor.
Agência A Tarde

Todos Contra a Dengue : o Brasil conta com Você .



Prevenção

Veja que, com medidas simples você pode combater a dengue:
  • Não deixe água acumulada sobre a laje.
  • Manter o saco de lixo bem fechado e fora do alcance dos animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana
  • Manter a caixa d’agua completamente fechada para impedir que vire criadouro do mosquito.
  • Manter bem tampados tonéis e barris d’água.
  • Encher de areia até a borda os pratinhos dos vasos de planta.
  • Lavar semanalmente por dentro, com escova e sabão, os tanques utilizados para armazenar água.
  • Se você não colocou areia e acumulou água no pratinho de planta, lavá-lo com escova, aguá e sabão. Fazer isso uma vez por semana.
  • Remover folhas e galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas.
  • Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, copos, garrafas vazias e etc.
  • Se você tiver vasos de plantas aquáticas, trocar a água e lavar o vaso principalmente por dentro com escova, água e sabão pelo menos uma vez por semana.
  • Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada. Não jogue lixo em terrenos baldios.
  • Lavar principalmente por dentro, com escova e sabão, os utensílios usados para guardar água em casa, como jarras, garrafas, potes, baldes, etc.

Prazo para pagamento da segunda parcela do 13º vence nesta segunda

Prazo para pagamento da segunda parcela do 13º vence nesta
 segunda

Descontos devem ser cobrados somente no pagamento dessa parcela
Nesta segunda-feira (20) vence o prazo para o pagamento da segunda parcela do 13º salário. De acordo com a advogada trabalhista do Centro de Orientação Fiscal (Cenofisco), Rosania de Lima Costa, deve servir de base para o cálculo do benefício o salário fixo, acrescido do salário variável, como gratificações, comissões, adicionais e horas extras.

Já os descontos de encargos sobre o 13º salário devem ser cobrados somente no pagamento dessa segunda parcela. “Os descontos devem incidir sobre o valor total (integral) do benefício, ou seja, sem descontar o adiantamento pago”.

A advogada do Cenofisco explica que sobre o valor integral do 13º salário incidirão os descontos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), onde é aplicada a tabela de desconto da Previdência Social de forma separada do pagamento da folha normal de dezembro. “Conforme a respectiva remuneração do empregado, enquadram-se os percentuais de 8%, 9% ou 11%. Além disso, também será descontado da gratificação natalina o Imposto de Renda Retido na Fonte”.

Além dos descontos dos encargos sociais, sobre o valor apurado no último mês do ano incidirão os descontos do valor da primeira parcela e, havendo determinação judicial, o desconto de pensão alimentícia. “Portanto, não pode ter qualquer desconto na primeira parcela”, afirma Rosania, ressaltando ainda que as empresas são obrigadas a calcular e recolher 8% de FGTS sobre o valor integral pago aos empregados.

Previsto em lei

A lei nº 4.090/62 estabelece que todos os trabalhadores, incluindo os temporários, domésticos, rurais, servidores públicos e aposentados, têm direito ao 13º salário.

O pagamento do 13º salário é feito com base no salário de dezembro, exceto no caso de empregados que recebem salários variáveis, por meio de comissões ou percentagens, quando o 13º deve perfazer a média anual de salários. Cabe ao empregador a decisão de pagar em uma ou duas parcelas. No caso de ser apenas em uma única vez, o pagamento deveria ter sido feito até o dia 30 de novembro.

Os trabalhadores que possuem menos de um ano na empresa também têm direito ao 13º salário. Nesse caso, o pagamento será proporcional aos meses em que tenham trabalhado por mais de 15 dias. Por exemplo, um empregado que trabalhou por seis meses e 15 dias deverá receber 7/12 de seu salário a título de 13º.

Caso o empregador não respeite o prazo do pagamento, será autuado no momento em que houver fiscalização, o que gerará uma multa.

As horas extras e o adicional noturno geram reflexos no 13º salário e devem incidir na base de cálculo dessas verbas. Gorjetas e comissões também devem entrar na base de cálculo do 13º salário. Já as diárias de viagem só influem na base de cálculo do 13º se excederem 50% do salário recebido pelo empregado.

As faltas não justificadas pelo empregado, ocorridas entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de cada ano, serão consideradas para desconto. Caso sejam superiores a 15 dias dentro do mesmo mês, o empregado perderá o direito a 1/12 do 13º salário.

O empregado afastado por motivo de auxílio-doença recebe o 13º salário proporcional da empresa até os primeiros 15 dias de afastamento. Já a partir do 16º dia, a responsabilidade do pagamento fica a cargo do INSS. Funcionárias em licença-maternidade também recebem 13º salário.

Fonte: G1

Egípcio paga alto preço por se converter a Cristo

 
Igreja Copta Ortodoxa no Egito  
  Um egípcio que deixou o islã para se tornar cristão, e que por isso perdeu sua esposa, seus filhos, e o seu negócio, pode também perder a liberdade, acusado judicialmente de “difamação” ao islã.

Ashraf Thabet, de 45 anos, está sendo processado por difamar uma religião reconhecida, Artigo 98f do Código Penal Egípcio. As acusações se baseiam na busca de Thabet por uma realização espiritual, que durou seis anos, período em que ele expressou suas dúvidas a respeito do islã e revelou às pessoas que estava aprendendo sobre Jesus Cristo. “Não havia relacionamento espiritual entre eu e Deus no islã. Tudo era baseado no medo e na rotina”, ele revelou.

As autoridades religiosas locais, revoltadas com as idéias e os posicionamentos de Thabet (ele conheceu a Cristo através de sites na internet e ficou impressionado com Jesus após assistir ao filme “A Paixão de Cristo”, pedindo, em seguida, uma Bíblia a um amigo), comunicaram o fato ao Serviço de Inteligência e Segurança do Egito, que logo interrogou o “herege” e o indiciou por difamação religiosa.

Se for considerado culpado, Thabet poderá passar cinco anos na prisão.  Mas, porque os promotores não têm se apressado para julgar o caso, o cristão vive numa situação de incerteza, sendo alvo de ameaças de morte por parte de pessoas de sua comunidade em Port Said no nordeste do Egito.

Líderes muçulmanos de seu bairro conseguiram convencer à sua esposa de pedir o divórcio e de abandonar o lar, levando consigo a filha de dez anos e o filho de seis do casal.

“Eles deram a ela o dinheiro necessário para entrar com o pedido de divórcio, deram um carro, e até um outro homem para casar”, queixou-se Thabet. “Eu não sei o que pode acontecer. Eles tornaram a vida muito difícil para mim. Não estou podendo recuperar o meu computador. Não estou podendo recuperar nada.”


Tradução: Joel Macedo



Fonte: Compass Direc

Lançamento oficial do Sem Fronteiras - ministério de viagens

Sábado, dia 15 de janeiro de 2011, acontecerá o lançamento oficial do Sem fronteiras – ministério de viagens da Missão Portas Abertas.

O evento, que acontecerá na sede da Missão, será dirigido pelo coordenador do ministério, Homero S. Ele apresentará o planejamento das viagens de 2011 e, também, a primeira equipe a inaugurar o ministério, que viajará à Colômbia no mesmo dia.

Das 14h às 18h, haverá palestras com algumas pessoas que já viajaram ao campo em países como Israel, Palestina, Egito, Nigéria, Bangladesh e outros. Os presentes no evento terão a possibilidade de conversar e questionar a respeito das visitas aos cristãos nessas nações.

Às 19h, contaremos com a presença de Paul Estabrooks, autor do livro “Noite de um milhão de milagres” e missionário canadense veterano com um profundo interesse pelos cristãos em países restritos à pregação do evangelho. Ele já completou mais de 30 anos de ministério aos cristãos perseguidos com a Portas Abertas.

Para participar, envie um e-mail para: semfronteiras@portasabertas.org.br e se inscreva!

Será um momento único e muito esperado!

Você será muito bem-vindo!
Tradução: Missão Portas Abertas

* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.


Missão Portas Aberta

Mudança de comportamento: E a Bíblia com isso?



correndo-atras-dinheiro_thumb[1] 1. O problema aparente
Thiago é um adolescente cristão, filho de um pastor evangélico. Foi criado segundo os princípios bíblicos e teve uma excelente formação cristã. Sempre foi atuante na igreja, e em seu lar estava acostumado com a rotina dos cultos domésticos. Costumava ser frequentemente citado por aqueles que o conheciam como um bom modelo a ser imitado, contudo, nos últimos tempos, depois de mudar de escola e fazer uma nova turma de amigos, Thiago não parecia mais o mesmo. Aquele que sempre foi um moço bem-educado agora vivia xingando. Os palavrões saiam de seus lábios com tanta naturalidade e frequência que era impossível não ficar incomodado e, tudo isso, já estava começando a “pegar mal” para o seu pai, afinal, filho de pastor não xinga.
Jair é diácono da igreja. Sempre foi muito responsável com o seu trabalho e, geralmente, era bastante polido no seu modo de falar. Porém, algumas pessoas da igreja já tiveram o desprazer de vê-lo irritado e, quando isso acontecia, aquela linguagem polida dava lugar aos mais terríveis palavrões. Em casa, sua esposa e filhos eram também, muitas vezes, insultados com xingamentos, o que levava a brigas ainda maiores.
O pastor Enoque, que já vinha se sentindo envergonhado por causa do linguajar do seu filho Thiago, começou a receber reclamações por parte dos membros ofendidos pelo diácono Jair. Além disso, a esposa do diácono também procurou o pastor para queixar-se do modo como o marido muitas vezes a tratava e de como estavam brigando em decorrência disso, estavam a ponto de separar-se.
Aparentemente o problema era o mesmo, um adolescente e um diácono que pecavam falando palavrões, e foi com esse entendimento que o pastor Enoque tentou tratar os dois casos.
2. Deus não é um mero extintor de incêndio
Primeiro o pastor chamou o filho e falou que por causa do seu linguajar, ele, como pastor da igreja, estava sendo envergonhado e sendo motivo de chacotas: “o pastor não sabe cuidar nem do filho...”. Abriu a Bíblia e, citando os textos de Efésios 4.29 e Tito 2.8, afirmou que dizer palavras torpes é pecado e que Deus puniria o seu pecado. Não haveria como fugir do juízo de Deus porque o homem colhe o que planta, esbravejou citando Gálatas 6.7. Se não quisesse experimentar o peso da mão do Senhor, Thiago deveria imediatamente parar de falar palavrões.
Com o “sermão” pronto, ficou fácil. O pastor convocou o diácono Jair, repetiu as mesmas palavras, incluiu alguns versículos que falam sobre o cuidado do marido em relação à esposa e afirmou que, caso acontecesse o divórcio, a culpa seria toda do diácono. Se não quisesse sentir o peso da mão do Senhor e perder a esposa, Jair deveria parar de xingar as pessoas.
Isso me faz lembrar de um programa a que assisti com o “Dr. Pet”, adestrador de animais. Nesse programa ele foi chamado para resolver um problema com alguns cachorros que viviam brigando. Eram uns cinco ou seis cachorros de porte grande que, ao serem soltos pelo dono, começavam a se morder, mesmo com o dono gritando para que parassem. A solução do Dr. Pet foi fantástica. Instruiu o dono dos animais de que, munido de um extintor de incêndios, se aproximasse dos cachorros no momento da briga. Ele teria de dar a ordem: pare!, e em seguida acionar o extintor em direção aos cães que dispersariam com medo daquele jato de pó. Isso deveria se repetir algumas vezes, até que os cães cessassem a briga simplesmente ouvindo o comando para parar. E foi o que, de fato, aconteceu. Ao ouvir a ordem “pare!”, os cães associavam ao extintor e, por medo de levar mais um jato, obedeciam.
Apesar de os personagens citados nos exemplos acima serem fictícios, as situações descritas não são diferentes daquelas que podemos perceber todos os dias no cotidiano de muitos cristãos. Pior ainda é saber que a forma como têm sido tratadas essas questões assemelha-se mais ao método do Dr. Pet para adestrar os cães que com a perspectiva bíblica para a mudança de comportamento. Muitos crentes têm evitado o pecado somente por medo da consequência e não por causa do entendimento de que devem viver para a glória de Deus (1Co 10.31; Rm 11.36). Para eles, a ideia de Deus é simplesmente a de um extintor de incêndio pronto para ser acionado. O pecado é então evitado por causa da consequência que se sofre e não por causa da ofensa ao Senhor.
O problema na abordagem descrita é que ela se limita a “tratar” os sintomas sem descobrir a causa. É como alguém que constantemente sente dor de cabeça e simplesmente toma um analgésico. Várias são as causas que podem levar alguém a sofrer com isso, mas, somente como exemplo, pense na hipertensão. Alguém que tenha “pressão alta” pode frequentemente sentir dor de cabeça e o analgésico será um simples paliativo, servindo para mascarar o verdadeiro problema, pois, se não há dores não há o que se verificar e o problema continuará lá até o momento de se manifestar de forma mais grave, como um AVC.
Conquanto os princípios bíblicos citados pelo pastor Enoque sejam verdadeiros, para que a mudança de comportamento honre ao Senhor ela deve ir além de regras cumpridas por medo da punição. Não é simplesmente parar de xingar, mas fazer isso por causa de uma motivação correta. Como então proceder de forma bíblica a fim de que a mudança seja duradoura e honre ao Senhor?
3. Um caminho bíblico: tratando o problema na raiz
A perspectiva bíblica quanto à mudança de comportamento está ligada à santificação. Como afirma Booth: “A Santificação é um processo contínuo pelo qual Deus, por sua misericórdia, muda os hábitos e o comportamento do crente, levando-o a praticar obras piedosas.”[1] Sabendo que “a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta par discernir os pensamentos e propósitos do coração (Hb 4.12), precisamos recorrer a ela para entender não só como agimos, mas por que agimos como agimos.
É muito importante entender que, na dinâmica da igreja, somos responsáveis por “admoestar uns aos outros” (cf. Rm 15.14). Como indica o excelente livro do Dr. Paul Tripp, somos “Instrumentos nas mãos do Redentor – pessoas que precisam ser transformadas ajudando pessoas que precisam de transformação”[2]. Para isso precisamos entender três princípios:
1. O homem é governado pelo coração – Ao advertir os discípulos que não procurassem ajuntar tesouros na terra, mas no céu, Jesus afirmou: “porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6.19-21). O ensino aqui é evidente. Buscamos aquilo ao qual damos maior valor em nosso coração. Se os discípulos tivessem como “tesouro” os bens, era isso que governaria seus corações e motivaria as suas ações, mas se o “tesouro” fosse o Reino de Deus e sua justiça, agiriam em conformidade com a justiça do Senhor. Foi também o Senhor Jesus quem afirmou que do coração procedem os maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, falsos testemunhos, blasfêmias (Mt 15.19) e que a boca fala do que está cheio o coração (Mt 12.34).
Por causa de tudo isso é que o livro de Provérbios orienta: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23).
Se o pastor Enoque tivesse esse entendimento conseguiria verificar que o problema do seu filho e do diácono não era simplesmente o linguajar torpe, mas aquilo que estava governando seus corações em lugar do Senhor. No caso do filho o desejo de ser aceito no novo grupo de amigos, no caso do diácono, o desejo de ser ouvido e respeitado.
Mas como o pastor Enoque chegaria a essa conclusão? Observando o próximo princípio.
2. Pessoas e circunstâncias revelam o nosso coração – De um modo geral a tendência do homem, ao pecar, é colocar a culpa em outras pessoas ou nas circunstâncias. Porém, diante da verdade bíblica de que somos dirigidos pelo nosso coração, devemos entender que pessoas e circunstâncias simplesmente revelam o que está em nosso coração, elas servem como a antiga pomada de basilicão, usada em pessoas com furúnculos. Ao ser aplicada a pomada “trazia para fora” o carnegão[3] e, é lógico, isso só acontecia porque ele já estava lá. A pomada não produzia o carnegão, simplesmente o revelava.
Ao analisar os casos sob essa ótica, o pastor veria que a razão de o seu filho estar xingando constantemente era o medo de ser rejeitado pelo novo grupo de amigos. Ser aceito era tão “importante e necessário” que, nessa ânsia, ele deixava de lado todos os princípios bíblicos aprendidos outrora demonstrando, ao contrário da atitude dos discípulos em Atos 5.29, que importava obedecer aos homens que a Deus.
No caso do diácono, o pastor Enoque perceberia que o xingamento era a forma de “punir” aqueles que não o respeitavam como ele achava que merecia. Como diácono da igreja, entendia que não podia ser contestado e como chefe do lar, nunca questionado. Seu desejo por respeito passou a ser uma “necessidade” que ele agora exigia e qualquer um que o privasse daquilo que ele tanto queria logo era julgado e punido, no caso, com xingamentos.
Ao observar o princípio de que as pessoas e circunstâncias revelam o coração, o pastor Enoque teria condições de avaliar também a postura da esposa do diácono. Ao ameaçar deixá-lo, o que ela tentava fazer era manipulá-lo para que ele a tratasse melhor. Ela também, por causa do seu desejo, tentava mudar o comportamento do marido infligindo medo.
Mais ainda, o pastor poderia avaliar seu próprio coração e descobrir que sua motivação para corrigir o filho não estava sendo a glória de Deus, mas a vergonha a que ele estava sendo submetido por causa do seu mau comportamento.
Pessoas e circunstâncias são usadas por Deus para revelar o que controla o nosso coração e, com os desejos do coração expostos, podemos, com o auxílio do Espírito do Senhor, abandonar a nossa vontade e nos submeter à vontade do Senhor. Isso nos leva ao terceiro princípio.
3. Os ídolos do coração devem ser abandonados – No primeiro mandamento o Senhor ordena: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êx 20.3). Costumamos pensar em idolatria somente no que diz respeito a imagens de escultura, mas a Bíblia nos adverte contra os “ídolos do coração” (Ez 14.1-9). Incorremos em idolatria todas as vezes que buscamos alegria, prazer, satisfação e realização fora do Senhor. Se pecamos para conseguir o que desejamos, ou pecamos quando não conseguimos o que desejamos, é porque esse desejo já se tornou um ídolo, um falso deus que faz promessas vãs acerca daquilo que achamos que nos trará satisfação.
O caminho bíblico é o de identificar a idolatria, arrepender-se por confiar em falsos deuses e voltar-se de todo o coração ao Senhor (Ez 14.6) buscando de coração fazer a sua vontade.
O adolescente Thiago deve rejeitar o ídolo da “aprovação dos homens” e entender que a alegria não é encontrada num grupo de amigos, mas no Senhor e, por isso, é a ele que precisamos agradar. O diácono Jair tem de abandonar o ídolo do “respeito” e entender que o pecado de outros ao não respeitá-lo não autoriza o seu pecado ao revidar as afrontas. Ao invés de revidar ele deve entregar tudo àquele que julga retamente (1Pe 2.23). De igual modo a sua esposa deveria abandonar o ídolo do “controle” e, ao invés de tentar mudar o marido manipulando-o pelo medo, deveria ganhá-lo sem palavra alguma, por meio de um honesto comportamento (sobre isso, veja o post do Samuel “A Reforma começa em casa II”). Por último, o Pastor Enoque deveria entender que a motivação para corrigir o filho deveria ser exclusivamente a glória de Deus, abandonando o ídolo da “reputação”.
Conclusão
Entender os motivos do coração é essencial para uma mudança de comportamento que seja duradoura. Qualquer mudança externa, que não leve em conta a raiz do problema, será mero paliativo e servirá unicamente para produzir fariseus que não se preocupam com a glória do Senhor, mas com seus próprios desejos.
É bom salientar que os desejos não são maus em si mesmos. Pensando nos casos citados, não há mal em querer ser aprovado, ser respeitado ou ter uma boa reputação. O problema é quando essas coisas tomam uma importância tão grande que passam a governar o coração e nos levam a pecar.
Que o governo de nossa vida seja exclusivamente de Cristo Jesus, aquele que já nos redimiu e nos santificará para ele mesmo, até o dia final. Vivamos para sua glória e louvor.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...