quarta-feira, 1 de maio de 2013

FIGUEIRA - OLIVEIRA - VIDEIRA




No evangelho nós temos a presença de três àrvores que eram as mais comuns à época.  E são elas a figueira, a oliveira e a videira.

A FIGUEIRA – Por ser uma árvore rasteira, e trabalhar bem próxima ao solo, ela tem o sentido de justiça. Você se lembra da figueira que secou? Pois é, ela tinha folhas, e tanto tinha folhas que alguém a procurou. O que ela não apresentava é fruto (claro, o fruto já é o resultado, é a exteriorização do amor, e a figueira define justiça). A figueira produz o figo e indica o sentido informativo. Representa o componente que dá força, que sustenta, e buscar a figueira é alimentar-se, ingerir valores capazes de propiciar uma sustentação e crescimento ao ser.

A OLIVEIRA – A oliveira indica a capacidade de assimilação. Representa algo vinculado à produção da luz. Por quê? Porque ela produz um fruto chamado oliva ou azeitona que é praticamente transformado em óleo. E a queima desse óleo propicia luz, mantém acesa a candeia. A oliveira, pois, produz o combustível da luz, significa espiritualmente o plano de clareamento íntimo no campo dos corações, define a luta da renovação para a produção de luz em nós.

A VIDEIRA – A videira é a trepadeira cultivada no mundo todo por seus deliciosos frutos, as uvas. Ela tem flores pequeninas, reunidas em cacho, e bagas ricas em açúcares, razão por que fermentam com facilidade propiciando o vinho.

Se figueira tem aspecto de justiça, relação com o plano informativo, e oliveira o plano assimilativo, metabólico, instauração da luz em nós, a videira vem definir a conjugação do processo. Ela constitui-se no resultado do processo, é a capacidade nossa de testemunho por meio do qual vamos sentir, em meio ao labor, o surgimento do vinho, o substrato abençoado do amor. Então, se a figueira define o sentido informativo, alimentar-se, e a oliveira a capacidade de assimilar, a videira é a capacidade da criatura em dinamizar esse valor em nome do Cristo.

Observe que o viver está para além do limite da justiça, e a harmonia íntima está diretamente ligada à capacidade de doação, de operar e testemunhar. E o evangelho, como mensagem viva, é a essência do amor e se manifesta ao capacitarmos à abnegação e compreensão na eleição de uma nova postura de vida.

Renúncia é deixarmos o nosso interesse pessoal, é o nosso esforço, não no sentido de ficar sem, de privação, mas é deixar algo em favor de algo. Não se trata de tosar a vida, mas tem um sentido de incorporação de componentes novos.

Porque a tarefa tange amor, não sacrifício, e tanger amor é uma capacidade de operar sem avaliar sacrifício. E ninguém se edificará sem conhecer essa virtude de renunciar com alegria em obediência à vontade de Deus. Jesus, por exemplo, para vir a nós aniquilou a si próprio ingressando no mundo como filho sem berço. No momento do calvário atravessa as ruas de Jerusalém como se estivesse diante da humanidade inteira, sem queixar-se, ensinando a virtude da renúncia por amor do reino de Deus, revelando por essa a sua derradeira lição.

É importante renunciar e perceber a grandeza da lei de elevação pelo sacrifício. A sangria estimula a produção de células vitais na medula óssea, a poda oferece beleza, novidade e abundância nas árvores, e o homem que pratica verdadeiramente o bem vive no seio de vibrações construtivas e santificantes da gratidão, felicidade e alegria. Todos os homens sabem conservar, mas raros os que sabem privar-se, e na construção do reino de Deus chega um instante de separação que é necessário se saiba suportar com sincero desprendimento.

Fizemos uma breve abordagem sobre estas questões por acharmos importante para um melhor entendimento do vem a seguir. Agora, iremos para a parte conclusiva do capítulo, o estudo da passagem que trata da multiplicação dos pães.
 
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