terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Fábio José de Melo Silva - O padre cantor - Entrevista






Fábio José de Melo Silva nasceu ao som de "Jesus Cristo" de Roberto Carlos, cantado pelo médico que fez o parto. Isso foi o que lhe disseram na infância, e o garoto gostou da lenda, do som e da oração. Aos 38 anos, padre Fábio de Melo canta e persegue o sucesso, como o rei da música romântica brasileira; e, celibatário, dedica-se a salvar almas, como o Nazareno.
Fábio nasceu em Formiga, Minas, 195 quilômetros a oeste de Belo Horizonte, e é tido como um intelectual por seus colegas da Igreja. Escreveu sete livros - destaque para os best-sellers "Quem me Roubou de Mim" (editora Canção Nova) e "Cartas Entre Amigos" (Ediouro), este em parceria com o vereador paulistano Gabriel Chalita (PSB). É mestre em antropologia e teologia laureado nas faculdades católicas que frequentou: Lavras (MG), Brusque (SC) e Taubaté (SP). Nesta última, em 2001, ordenou-se padre da Congregação do Sagrado Coração de Jesus (SCJ) na Faculdade Dehoniana (a congregação foi fundada pelo padre francês Leon Dehon, 1814-1882).

No seminário, começou a cantar e a compor. O primeiro disco, "De Deus um Cantador", pela Paulinas-Comep, foi lançado em 1997. Em novembro de 2009, apareceu seu 15º CD, "Iluminar" (Som Livre), com convidados especiais como Zezé di Camargo e Luciano, Elba Ramalho, André Leonno e a banda Roupa Nova. Com "Mulheres Cheias de Graça" (Ediouro), o sétimo livro, seu total de unidades vendidas, discos e livros, está próxima dos 2 milhões.
Melodias e arranjos de seus discos lembram Roberto Carlos e as letras, a poesia de J.G. de Araújo Jorge - "pelo estilo popular, comercial até" -, mas se diz admirador de Chico, Caetano, Paulo César Pinheiro, Fernando Brant, Milton, Roberto Guedes. Prosadores e poetas preferidos são Guimarães Rosa, Autran Dourado, Drummond de Andrade e "minha paixão", Adélia Prado.
O público não o decepciona. Seus discos foram campeões de vendas em 2008 e vice em 2009. Depois de 50 semanas na lista da revista "Veja" - capítulo da autoajuda e do esoterismo! -, dois de seus livros chegaram em segundo e quinto lugares entre os mais vendidos no ano passado. Bate recordes a audiência de seu programa das quintas-feiras na rede de TV Canção Nova, "o maior veículo de comunicação católica do mundo (127 operadoras de TV a cabo, 396 retransmissoras)". Fãs/fiéis lotam estádios e até quadras de escolas de samba onde se apresenta. E é uma multidão a fila para receber a eucaristia nas missas que celebra.
Na companhia do padre Fábio, este "À Mesa com o Valor" é sóbrio e frugal, apesar de bem cozidos e delicados os peixes, densos e enxutos os risotos do restaurante Toscana, no centro de Taubaté. Abstêmio desde sempre - "problemas de alcoolismo em família" -, padre Fábio nem sequer pede água no almoço, o que faz que seus convivas, a assessora de imprensa da Som Livre, a fotógrafa e o repórter, se limitem à água mineral ou ao guaraná diet com gelo e laranja.
Um metro e 70, olhos castanhos, camisa esporte azul com finas listras brancas e uma grande bolsa/pasta a tiracolo (na bolsa, celular, bloco de anotação, caneta... "E a 'Bíblia'?" "Não, a 'Bíblia', não"). Padre Fábio esperava a equipe às 11h30 e antecipa desculpas pelo pouco tempo disponível. "Tenho um compromisso às 13 horas." No restaurante todos o conhecem e o tratam com reverência - aparentemente é o que acontece em toda a cidade. Graças ao padre, essa cidade industrial (Volkswagen, Ford, Alstom), com 270 mil habitantes, à margem da Via Dutra e a 130 quilômetros de São Paulo, Taubaté ficou mais conhecida dos brasileiros. Até então a famosa da cidade era a idosa senhora que, segundo Luis Fernando Verissimo, acreditava "até nos ministros da área econômica" de governos recentes.
Ar jovial, é difícil chamar padre Fábio de senhor. Seu sorriso é um pouco tímido e discreto, maneira bem-educada de mostrar cordialidade. Rir mesmo, às gargalhadas, só o fez uma vez durante o almoço. Foi quando disse que a Paulinas, editora dos seus primeiros livros, lhe pagava 6% do preço de capa (a Ediouro paga 12% agora) e o repórter acrescentou: "Isso porque a Paulinas é sua companheira de Igreja..."
Padre Fábio é isso. Há pouca diferença entre púlpito e mesa de restaurante. Quando fala, é sempre um pregador, propagador e até propagandista de certezas religiosas.


"Como decidiu usar a música em seu trabalho de evangelização? Foi reação à penetração pentecostal?"
"Não penso meu ministério como uma forma de competição. Acho isso muito mesquinho, sabe? Não falo só para católicos, mas para o ser humano. Minha missão é pregar o Evangelho e é aí que entra o meu trabalho: desdobro o Evangelho em outras formas de comunicação. A arte sempre fez parte da minha vida. Sou caçula de oito irmãos, com ascendência familiar de muita sensibilidade artística. Meu pai era pedreiro e violeiro. Tocava moda de viola. A família também era muito religiosa. Arte e religiosidade estiveram sempre de mãos dadas."

"Sua música é religiosa, mas não é para cantar durante a missa..."
"Religioso para mim é tudo o que está tocado pela beleza, pela linguagem simbólica. Muitos compositores fizeram isso sem saber que estavam fazendo, ou até mesmo conscientes disso, não sei. É injusto classificar música profana e música sacra. A única diferença é em relação à música litúrgica, da liturgia dos ritos religiosos. A outra música sempre vai ter a possibilidade de ser religiosa, pelo próprio conceito de religião: estar religado a um valor superior."


"Acredito na perspectiva aristotélica
de que o bem e a beleza são traços de uma mesma verdade.
Onde há beleza há bondade."

"E o que reservar à feiura e a maldade?"
"Feiura e maldade são a negação do sagrado. A arte, esse atributo humano, é uma forma de resgatar a beleza original. Deus potencializa o mundo com tudo o que é bom. Gosto do mito do paraíso perdido, a história de que, por meio de um erro, fomos privados de um valor maior. Existe o livre-arbítrio e você se aproxima de Deus quando tem a possibilidade de escolher e decide pelo bem. É o verdadeiro retorno ao paraíso. Como líder religioso, tenho a responsabilidade de também fazer refletir. Tenho muito medo da religião que só faz rezar."

"Muito bonita a frase sobre medo da igreja que só faz rezar. Mas o que significa?"
"É necessário refletir sobre as questões humanas. Como padre, tenho todos os calvários da humanidade diante de mim. Por mais que se tenha passado por um processo de descrédito, muita gente ainda confia na autoridade do padre, do pastor. É quando posso motivar o ser humano à reflexão. Isso também é uma forma de oração. Religião é um processo de melhoria do ser".

"Você falou em mito do paraíso perdido. Por que mito?"
"A linguagem do 'Gênesis' é simbólica. A verdade está no que ela sugere. A metáfora da expulsão do paraíso e a história de Adão e Eva são tentativas de expor com muita sabedoria a fragilidade humana. Deus estabelece o paraíso, o lugar onde o homem será encontrado por Ele. De repente Adão e Eva, por decisão própria, saem daquele território e se perdem. Não é que Deus não quer encontrá-los, o homem é que não estava no lugar certo na hora do encontro marcado. Precisa crer em Deus para acreditar nisso. Metáfora lindíssima!"

"Como o senhor ajuda a mudar a sociedade ou isso não faz parte da religião?"
"Faz parte. Não proponho uma religião que faça esquecer a vida."

São 12h05 e o maître vem tirar os pedidos. Padre Fábio: "Gosto dos peixes daqui. Os risotos também são bons". Maître: "O salmão fica bem com risoto de manga". Repórter: "Para mim, tudo bem". Fábio (ao maître): "Meu amigo, tem como fazer esse abadejo com um molho que não seja gorgonzola?" "Alcaparra?" "Não tem molho de limão? Uma coisa simples? Não?... Então sem molho, só o abadejo, grelhado. E risoto de manga também".
Como todo sacerdote do Sagrado Coração de Jesus, padre Fábio fez, ao ordenar-se, votos de obediência, castidade e pobreza.

"Você mantém o voto de pobreza?"
"Eu me desliguei da congregação há dois anos. E entrei na diocese. Antes tinha voto de pobreza. É o que chamamos de secularização. Para o desligamento, preciso de bispo que me acolha e diocese que me queira. Dom Carmo, bispo de Taubaté, me acolheu; a diocese de Taubaté me quis, e sou liberado para fazer esse trabalho de comunicação. Não sou melhor do que nenhum padre, meu trabalho é que é diferente. Há muito tempo um livro escrito por um padre não está na lista dos mais vendidos; a Igreja precisa ocupar esse espaço."

"O que você ganha com suas obras agora é seu?"
"Justamente. Administro agora os recursos que me sobram."

"E quanto do que sobra você devolve à comunidade?"
"Ajudo a Canção Nova e entidades beneficentes do país todo. Em vez de criar uma instituição nossa, ajudamos as que já existem. Quando um evento é totalmente beneficente, o organizador só paga os custos. Aí não tem cachê meu. Já deixamos, limpo, para uma instituição social, R$ 200 mil num único evento. Sempre ajudamos uma obra social local. Entre construir a torre da igreja e a creche local, a gente vai ajudar a creche. Já tem muita parede erguida."

"Você fiscaliza o uso do dinheiro? Pode aparecer um picareta..."
"... Já apareceram muitos. Mas minha equipe fiscaliza."

"O voto de obediência você mantém. E o da castidade? O que acha do celibato?"
"Sou a favor do celibato."

A resposta é rápida.

"Não tenho problema com o celibato, para mim foi uma escolha. Ninguém disse que seria diferente. Ninguém me enganou. Quando fiquei padre, sabia que seria assim. A castidade é minha escolha. Seria péssimo pai, péssimo marido, se tivesse que fazer tudo o que faço e ainda cuidar da família."

"Escreve livros, canta, há moças que o acham bonito. Como é o assédio?"
Padre Fábio está corado. "É mais virtual do que real. (Pausa)... As pessoas vão me tratar do jeito que eu autorizar. Se alguém quer me banalizar e eu aceito, ela vai banalizar até o fim do evento e vai contaminar outras pessoas. Se corto o mal pela raiz, meu amigo, vou ser respeitado."

"Por falar nisso, você tem pecado? Não sou seu confessor, mas..."
"Meu maior pecado é a incapacidade de lidar com o tempo. Quando você não compreende o tempo, acaba sendo injusto com as pessoas, quer que deem resultado antes da hora, exige o que não tem direito de exigir."

"Você cobra demais dos fiéis, como um Deus inclemente?
"Não. O pecado diz respeito às pessoas que trabalham comigo. O primeiro grupo a ser evangelizado é a minha equipe. Temos que praticar o cristianismo entre nós. Às vezes exagero na cobrança..."

Padre Fábio é também obediente ao que prescreve a Igreja em outras questões modernas, como o aborto: "Sou contra o aborto, em qualquer ocasião e qualquer situação. Acredito no absoluto valor da vida."

Homossexuais?
"Se não tenho como mudar a maneira como a Igreja interpreta os homossexuais, posso mudar a maneira como os trato."

"E como os trata?"
"Com muito respeito, não se pode esquecer que Jesus Cristo foi misericordioso o tempo todo."

Células-tronco?
"O debate é recente demais, não sou estudioso do tema. Mas a grande questão é onde começa a vida."

Padre Fábio diz que quando a ciência comprova que a Igreja está errada, esta "até pede perdão", como aconteceu com a condenação de Galileu. A Igreja fará isso, segundo ele, se a sua posição sobre células-tronco for contestada cientificamente. "Já imaginou se estivéssemos fechados às descobertas da psiquiatria? Fenômenos psíquicos, e até parapsicológicos, são verdades humanas, não têm nada de demoníacos."

"Como é a sua rotina?"
"Rapaz, eu me desdobro no ofício de cantar, de compor, de escrever, de ser filho da dona Ana, minha mãe, viúva, que vive comigo em Taubaté, tem 72 anos."

O padre tem um programa semanal na rede de TV Canção Nova, de Cachoeira Paulista, e faz de 15 a 20 "eventos" por mês - nunca é show ou apresentação, é sempre evento.

"Estudou música, canto, composição?"
"Não. É intuição mesmo."

"Mas violão você toca?"
"Muito mal, mas toco. Piano também arrisco. Mas componho sem instrumento. Vou fazendo serviço e depois busco as harmonias. Quando não tenho informação suficiente para a harmonia, peço ajuda."

"Compõe primeiro a letra?"
"Não, primeiro a melodia."

"Cantarola?"
"Justamente. Daí eu faço letra para aquele verso e vou buscando acordes, harmonias."

O cantor e compositor Fábio de Melo tem antecessores na Igreja, padres cantores que lhe servem de inspiração. Um deles é o paulista e salesiano Jonas Abib, fundador da Canção Nova. Na Bahia, o jesuíta paraguaio Casimiro Irala fundou o movimento Oração Pela Arte (OPA), que, aliás, revelou Daniela Mercury. E José Fernandes de Oliveira, o Padre Zezinho (SCJ), também mineiro e também radicado em Taubaté, a quem Fábio considera "um expoente da música popular cristã do Brasil".

"E o padre Marcelo Rossi?"
"Tem muita coragem, seu trabalho de comunicação marca a história da Igreja Católica no Brasil. É recordista de vendas, reúne quase 20 mil pessoas todas as quintas-feiras em seu 'santuário' de São Paulo. Pode não comunicar a você, a mim, mas ao povo que está ali."

Torcedor do Cruzeiro, Fábio só tem tempo de acompanhar futebol pela TV.

"No seminário em que posição você jogava?"
"Na que podia. Era muito ruim, jogava na posição que sobrava. No seminário prevalece uma regra socialista: todo mundo tem o direito de participar."

"A propósito, seu parceiro, o católico Gabriel Chalita, vereador em São Paulo, trocou o PSDB pelo PSB, virou socialista. O que você acha do socialismo?"
"A proposta de Jesus é socialista, né? O socialismo tem sido mal interpretado. Bem aplicada, sem os exageros da antiga União Soviética, a proposta socialista só edifica."

Não se espere de padre Fábio radicais manifestações. Ele não veio ao mundo para dividir. Sobre a Renovação Carismática, por exemplo:

"Tive contatos com a Renovação e hoje não tenho mais. Mas acho o movimento importante, promoveu maior participação do leigo dentro da Igreja. Saí porque acho perigoso a gente se classificar 'sou padre carismático' ou 'sou padre da Teologia da Libertação'. Isso empobrece o sacerdócio. Sou padre da Igreja, preciso atender todo o povo".

Teologia da Libertação?
"Também foi importante. Admiro seu fundador, o peruano e dominicano Gustavo Gutiérrez-Merino. No Brasil, Leonardo Boff teve importância na espiritualidade desses tempos. Foi coerente ao abandonar a Igreja e concluir que estava no lugar errado. Exerceu um direito."

E os evangélicos?
"Tenho respeito por todos os que pregam amor a Deus e ao ser humano. É preciso acordar o povo para viver melhor. Admiro Alejandro Bullón, peruano, da Igreja Adventista, que pensa dessa forma...

(olha o relógio) "Uma hora, gente!"

"A última: Dilma, Serra, Ciro ou Marina?"
"Ainda não tenho nome. Acho que gosto de todos."

DIAS MAUS



(Efésios 5)
Amados irmãos, estamos vivendo dias maus na cidade maravilhosa, o terror, o medo está instaurado. Vivemos um verdadeiro caos, atentados terroristas, ônibus e carros incendiados, bandidos em massa nas ruas, militares preparados para guerra, o pânico é intensificado pelos boatos que a população cria e espalha. Quando contemplo dias assim fico triste pelos que sofrem, e temo que a dor chegue um dia aos meus, mas não perco a esperança, pois sei que sou peregrino nesta terra, meu lugar não é aqui. Mas enquanto não chegamos à cidade maravilhosa, a Nova Jerusalém precisamos remir o tempo, como diz a palavra de Deus: “Remindo o tempo; porquanto os dias são maus” (v.16). A palavra remindo na língua original do Novo Testamento é EXAGORAZOMENOI, cuja tradução literal é “comprando fora do mercado”. A idéia de comprar fora do mercado tem o sentido de pagar por alguma coisa o preço justo. Remir o tempo dentro deste contexto é resgatar a boa prática da utilização do tempo, ou seja, dar ao tempo o seu devido valor.
Viver dias maus não é um convite a entrar na caverna do medo e sim um convite a um despertar como diz a palavra de Deus: “Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá” (v.14). Ao olhar para os criminosos e as autoridades incompetentes julgamos os seus erros, mas pode ser que parte da corrupção do mundo seja nossa culpa também, por isso a palavra de Deus nos alerta: “vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios”(v.15). Será que a nossa estupidez em relação a nossa missão no mundo pode ter cooperado para construir um mundo assim? Talvez pudesse ser diferente! Não há mais tempo a perder para fazer diferença neste tempo. “Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; (vv.17, 18). Necessitamos buscar ter a plenitude do Espírito Santo, pois o caminho para transformar o mundo perdido, começa na transformação das nossas vidas.

Do seu amigo Pr. Emmanuel Neto

Árvore de Natal, com cruz no topo, na fronteira provoca Coreia do Norte

Árvore de Natal, com cruz no topo, na fronteira provoca 
Coreia do Norte Pastor sul-coreano espera que irmãos do norte vejam monumento como uma mensagem de esperança
Segundo a CBN News ( www.CBNNews.com ), a Coreia do Sul ergueu uma enorme árvore de Natal na fronteira norte-coreana, informou Dan Wooding, fundador da ASSIST Ministérios .

"Há sete anos, o Sul não ilumina 100 pés de aço de um dos ícones do Natal porque o Norte (anti-cristianismo) protestou a celebração desta data, “invadindo” seu território. Após tensões elevadas entre os dois países, devido ao recente ataque da Coréia do Norte, o Sul acendeu a árvore em um movimento provocativo", consta no site.

Entretanto, para os cristãos sul-coreanos a árvore, que é um dos símbolos universais da celebração do nascimento de Jesus, será como uma mensagem de esperança para seus irmãos perseguidos do Norte.

"Como cristãos, cremos que esta será uma oportunidade valiosa para, humildemente, proclamarmos o real motivo do Natal e os reais objetivos de Jesus, através das luzes do amor e da paz", disse Lee Young-hoon, um pastor sul-coreano.

A matéria afirma ainda que a árvore, que tem no topo uma cruz iluminada, pode ser vista perfeitamente pelos norte-coreanos que vivem perto da zona desmilitarizada que divide os dois países.

Fonte: Christian Telegraph/ Redação CPAD News
 

Estudantes de teologia continuam sem seminário na Indonésia

Estudantes de teologia continuam sem seminário na Indonésia Eles pedem 7 milhões de rúpias, mas governo só quer pagar 5,3 para os 8 prédios destruídos
Dois anos e meio após um ataque islâmico num seminário na Indonésia, centenas de alunos continuam sem instalações definitivas. Eles ainda estão em abrigos temporários, pois o governo não os compensou pela perda dos oito edifícios.

Os alunos do Evangelical Theological Seminary (Setia) têm até o final deste mês para deixar o prédio e não têm nenhum abrigo alternativo definido. Ao mesmo tempo, a escola ainda discute com o governo de Jacarta sobre compensação dos edifícios.

Mais de 100 estudantes protestaram em frente ao Setia de Jacarta sobre compensação de sua propriedade que é esperado há mais de um ano. Eles reivindicam das autoridades o pagamento de 7.000 milhões de rúpias.

Com esses recursos, eles pretendem comprar um prédio para acomodar mil estudantes, que atualmente estão em abrigos improvisados em Jacarta. "Exigimos que o governador cumpra suas promessas imediatamente", disse o presidente dos estudante do Setia, identificado apenas como Suriedi.
 
No dia 25 de julho de 2008, um grupo de muçulmanos, que afirmava ser moradores, atacou o campus do seminário, deixando mais de mil alunos sem instalações e moradia.

Suriedi disse que os estudantes estão cansados da exploração e do abandono durante esses dois anos e meio. "Esse episódio interrompeu claramente o processo de aprendizagem", disse ele.

O reitor da Setia, reverendo Matheus Mangentang, disse que a recente reunião com o chefe do Serviço de Polícia Civil de Jacarta, Effendi Anas, ainda não havia produzido um acordo.  "Eles queriam pagar 5,3 milhões para os oito prédios de propriedade de Setia, enquanto nós queremos 7 milhões de rúpias", disse ele.

Em reuniões anteriores, Mangentang disse que lamentou que o governador de Jacarta não estava lidando com a questão diretamente, mas sim o tinha entregue para polícia. "Vamos continuar na luta, porque o prazo do contrato vence no final de dezembro. Devemos estender o período do contrato ou do aluguel que vai subir de 290 milhões de rúpias para 700 milhões de rupias".

O Governo Provincial de Jacarta afirmou ter alocado recursos no orçamento de 2009 para os edifícios do Setia. O vice-governador de Jacarta, Prijanto, disse, em fevereiro do mesmo ano, que pagaria os oito edifícios de acordo com preços de mercado.


Fonte: Charisma News
Foto: Compass Direct

Lula resiste e centrais atacam novo mínimo


Em dia de protesto de estudantes contra o reajuste dos parlamentares, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou da campanha dos sindicalistas por um salário mínimo superior à proposta de R$ 540. As centrais sindicais reivindicam o valor de R$ 580.
Lula, que tomou café da manhã com jornalistas, disse que qualquer alteração no mínimo será decidida pela sucessora, Dilma Rousseff. Para o presidente, os sindicalistas não estão aceitando acordo fechado em 2007, que prevê reposições do salário mínimo levando em conta perdas com a inflação e a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.
"Os companheiros sindicalistas não podem fazer um acordo e esse acordo só vale quando se é para ganhar mais", disse. "Temos um acordo para recuperar o salário mínimo até 2023."
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, afirmou que prepara emendas à medida provisória que instituirá o valor do salário mínimo a fim de elevá-lo para R$ 580. Além disso, ele vai propor reajuste de 10% para as aposentadorias acima do mínimo.
"O presidente Lula negociou nos sete primeiros anos de governo e deixou de negociar no último", alfinetou o deputado. "Parece até que ele perdeu um pouco da sensibilidade social que teve este tempo todo."
Na segunda-feira, 27, a Força divulgou nota atacando o valor apontado pelo presidente. "Os insensíveis tecnocratas, ainda enraizados na área econômica, insistem em dar um pífio aumento para o salário mínimo", diz o texto, ressaltando que o aumento real tem impacto sobre toda a economia.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, ressaltou que o mínimo de R$ 540 pode ficar abaixo da inflação de 2010. "É um absurdo que só os trabalhadores paguem pela crise de 2008."
As críticas foram ecoadas pelo presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah: "Estamos muito decepcionados com essa decisão. O presidente tomou medidas corretíssimas no combate à crise e, agora, tinha de recompensar os trabalhadores que mais acreditaram nele."

Juros. Durante o café, o presidente evitou dar palpites sobre a economia brasileira no próximo ano. Ele observou que, a partir do dia 1º, haverá outro governo e outra diretoria do Banco Central. "Eu não vou falar se é hora de subir ou não (os juros). A última vez que o Copom se reuniu no meu governo, não aumentou", disse. "A dosagem do remédio será dada pela autoridade monetária."
Ao analisar a crise financeira internacional, o presidente destacou que o seu governo tomou medidas para aumentar o crédito no mercado. Ele afirmou que houve uma "intervenção forte" no Banco do Brasil e na Caixa para agilizar medidas de combate à crise. "Nós aqui levamos dez dias para resolver o problema de financiamento de veículos. O (Barack) Obama levou sete meses para resolver o problema da General Motors."
Pouco depois da entrevista, cerca de cem estudantes despistaram a segurança e ocuparam a rampa do Palácio do Planalto em protesto contra o aumento de salários dos parlamentares e à política educacional do governo.
A ideia era subir a rampa do Congresso, mas o excesso de seguranças na frente do prédio levou os manifestantes a mudar de estratégia. Sobrou para a presidente eleita: "Dilma, que papelão, tem dinheiro para ministro mas não tem para a educação", diziam, em coro.

Leonencio Nossa / BRASÍLIA e Lucas de Abreu Maia / SÃO PAULO - O Estado de S.Paulo

EmO Evangelicos? “EMOrragia”: Entenda a mania que quer dominar os jovens cristãos


emo-cristaoCom certeza você já ouviu falar sobre os emos. Deve conhecer algum ou até pode ser um, quem sabe.
Não há definição para emo, mas pode-se descobrir um por suas características.
Eis algumas delas:
Um emo reclama do sistema, apesar de não fazer nada para a melhora dele;
Um emo se mostra triste para todo mundo visando receber a atenção de todos;
Um emo gosta de usar All-Star (nada contra os usuários), pintam o cabelo com cores estranhas, alisam a mecha frontal do cabelo, transformando-a numa franja horrível (principal característica, por sinal), fortes maquiagens e roupas pretas, muitas roupas pretas.
Um emo faz confusão com transeuntes, destroem patrimônios públicos (geralmente são emos punks), sempre vão às festas a caráter emo (estilo gótico de ser), revolta-se com o que não gosta e começa a chorar…
Um emo curte rocks britânicos, anos 70 ou 80, amam heavy metal, são exageradamente emotivos, andam em grupos…
Na internet, um emo sempre coloca seus defeitos escritos nos nicks e logins, põem fotos bizarras, agem feito nerds (mesmo que não sejam)…
Enfim, essas são as características principais retiradas de alguns sites. Claro que tem outras que, pra não ser prolixo e cansativo, eu não colocarei aqui.
Não tenho nenhum preconceito contra os emos (assim como não tenho contra os homossexuais, punks, neonazistas…).
Além do mais, tudo isso é costume mundano de uma geração perversa, sem amor a Deus, infame e cega.
O problema está quando essa mania começa a invadir as mentes adolescentes cristãs. Em uma dessas minhas viagens ao interior de Pernambuco eu tenho sido testemunha ocular de alguns jovens na própria Casa de Deus que aderiram a esse estilo, que infesta como uma praga entre alguns incautos e ingênuos meninos.
Tais costumes citados acima tem sido comuns a esse grupo de jovens que tem se desviado do foco central do cristianismo, Deus, e dado atenção a essas fantasias. Adolescentes estão agindo como gentios, entregues à dissolução, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles. Paulo já nos alertava quanto a isso (Ef 4.17-19).
A Bíblia ensina que não devemos nos conformar com este mundo (1 Co 12.2), nem amar o que nele está, pois isso não provém do Pai (1 Jo 2.15,16), uma vez que ele, o mundo, está no maligno (1 Jo 5.19).
“Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Co 3.16)
“Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus” (Gl 3.26)
Que o Senhor faça com esses “emos-cristãos” voltem ao primeiro amor, às veredas antigas (Jr 6.16), que esqueçam essas paixões infames e entreguem sua vida, conservando o corpo, a alma e o espírito incompreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus (1 Ts 5.23)
Cristão-emo? Aqui não!
Deus vos abençoe
A-BD®

Plantador de Igrejas Aborda os Homens que Não vão Crescer

Um pastor de St. Louis e plantador de Igrejas respeitado acionou o alarme sobre um problema social que chama de "ban," que são machos que não são tão meninos nem homens em seu nível de maturidade.
    darrin-patrick-desiring-god-church-planting
  • (Foto: Desiring God via The Christian Post)
    Darrin Patrick (direita), pastor da Igreja Journey em St. Louis e autor de Plantador de Igreja: O Homem, A Mensagem, A Missão, fala para o ministério Desiring God, durante uma entrevista em Nov. 23, 2010, em St. Louis.
Um ban está "em algum lugar entre" um menino e um homem, assumindo a forma de um homem de 30 e poucos anos, jogando vídeo game três horas por dia.
"Eu pessoalmente acredito que o motivo por que nós temos uma crise social com os homens é porque nós não temos Igrejas fortes que façam saiar homens treinados, equipados, com poder, desafiados," afirmou Darrin Patrick, pastor da Igreja Journey em St. Louis e autor do Plantador da Igreja: O Homem, A Mensagem, e A Missão, em uma recente entrevista em vídeo com o ministério Desiring God.
"Ele é um cara que prolonga a sua adolescência, realmente resiste a responsabilidade. Ele está tentando não ser um marido de Efésios 5... Ele é realmente sobre ele mesmo."
Patrick explicou que estava inspirado em escrever o livro por causa de todos os bans - uma palavra que ele inventei - em sua própria Igreja. Muitas dos bans da Igreja, não têm pais em suas vidas e não sabem como fazer coisas básicas, como fazser saldo de um talão de cheques, ler a Bíblia, ou relacionados com mulher porque eles vêm assistindo pornografia.
O pastor, que também vice-presidente de Rede de Plantação de Igrejas Atos 29, queria expor esse problema com o propósito de que as Igrejas possam levantar homens melhores.
"Eu os amo (bans em sua Igreja). Eu teria sido um deles. Eu era um deles e Deus me salvou disso," disse Patrick. "Então, minha opinião é pessoal, enquanto eu lia as Escrituras, que nós temos fortes pastores que conduzem aquelas Igrejas nós temos a esperança de ver uma cultura de bans tornando-se homens bíblicos."
Patrick, cujo Igreja se espalha ao longo de quatro campi e oito cultos, compartilhados sobre seu passado conturbado antes que ele viesse a conhecer Cristo. Sua vida passada teria que ter acabado nele tornando-se um ban, se ele não tivesse feito mudanças drásticas em sua vida.
Durante seu último ano do colegial, ele foi suspenso da equipe de futebol por beber, suspenso da escola por brigar, e seguro de que sua namorada estava grávida. Tudo na mesma semana. Enquanto todas as coisas importantes na vida desmoronavam, um senior preocupado com a equipe de futebol convidou-o para ir à Igreja. Através da leitura da Bíblia e orientação na Igreja, Patrick comprometeu sua vida com o Senhor e sentiu o chamado para ensinar a Bíblia.
"Vocês (pastores, plantadores de Igrejas) realmente dêem a esses caras esperança de que eles podem mudar, e não apenas esperar desafio," disse Patrick. "Você diz que simplesmente não é uma opção jogar vídeo-game três horas por dia quando você estiver nos seus 30 anos."
Mas ele apelou aos plantadores de Igreja, que são os leitores-alvo de seu novo livro, a não confundirem a força física com ser homem. O Rei Davi era um músico e escreveu poesia e Jesus falou sobre flores e sementes, notou ele. Um homem é alguém que é ambos duro e macio, que tem um elemento de proteção mas pode também emocionalmente conectar-se com sua esposa.
Patrick, que tem três filhas e um filho de 4 anos, chamado Drew, compartilhou que ele ensinou seus filhos a orarem: "Deus, faça de mim um homem com pele grossa e um coração suave. Faça-me um homem que é duro e macio. Faça-me duro para que eu possa lidar com a vida. Faça-me macio para que eu possa amar as pessoas. Deus, faça de mim um homem."
O livro Church Planter: O Homem, A Mensagem, e A Missão é o primeiro livro sobre plantação de Igrejas sobre plantação de Igreja por um plantador de Igreja da Atos 29. Ainda existem muitos livros sobre plantação de Igrejas, Patrick disse que nenhum aborda como um plantador de Igrejas deve ser. O foco do livro está no caráter, na mensagem, e na missão de um plantador de Igreja e é na maior parte uma autobiografia da jornada de plantio de Patrick da Igreja Journey de St. Louis. O Plantador de Igreja foi lançado durante o National Boot Camp do Plantador de Igrejas da Atos 29, em Seattle, em setembro.

Cristian Post.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...