sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Mais de 50 Religiões Pedem ‘Busca pela Alma’ na Carta ao Congresso

Mais de 50 líderes religiosos proeminentes, incluindo os pastores de mega-igrejas TD Jakes e Joel C. Hunter, assinaram uma carta aberta aos membros do Congresso encorajando “busca pela alma” nacional e urgindo discurso civil na sequência do trágico tiroteio do Arizona.
  • faith-in-public-life-letter-christian-post
    Mais de 50 líderes religiosos proeminentes, incluindo os pastores de mega-igrejas TD Jakes e Joel C. Hunter, assinaram uma carta aberta aos membros do Congresso encorajando “busca pela alma” nacional e urgindo discurso civil na sequência do trágico tiroteio do Arizona.
A carta – assinada por líderes de várias religiões evangélicas, Protestantes, Católicos, Judeus, e Muçulmanos – foi publicada em anúncio de página inteira “Roll Call,” na quinta-feira.
Ela também incluiu notáveis líderes cristãos, o Rev. Canon Peg Chemberlin, presidente do Conselho Nacional de Igrejas, os quais representam 45 milhões de pessoas; o Rev. Jim Wallis, presidente e CEO da Sojourners; e o Rev. Richard Cizik, presidente da New Evangelical Partnership for the Common Good.
“Como os americanos e membros da família humana, nós estamos tristes pela tragédia recente em Tucson, no Arizona. Como líderes Cristãos, Muçulmanos e Judeus, nós oramos juntos por todos os feridos, incluindo a deputada do Congresso Gabrielle Giffords enquanto ela luta por sua vida,” abre a carta posta junta pela Faith in Public Life, uma organização que ajuda líderes emergentes religiosos a avançarem a fé na praça pública como um bem comum.
“Nossos corações partidos por aquelas vidas perdidas e pelos entes amados deixados para trás. Nós também estamos com vocês, nossos representantes eleitos, enquanto você continua a servir nossa nação enquanto lida com o trauma desse ataque sem sentido.”
Em 8 de janeiro, Jared Loughener abriu fogo em um encontro público organizado por Giffords, que foi baleado na cabeça e permanece em uma condição crítica. O atirador de 22 anos, atirou em outros 19, matando o Juiz do Distrito Federal John Roll, um dos seis que morreram durante o incidente.
O tiroteio do Arizona provocou uma retórica por especialistas da mídia liberal e líderes políticos que culpam os seus homólogos de incitar a violência e o ódio no espectro político.
Alguns mencionaram o líder Tea Party Sarah Palin cujo website do comitê de ação política usou imagens para marcar os distritos Democráticos que estava sendo alvo no período intercalar de Novembro. O candidao do Senado Republicano Sharron Angle tem sido acusado por usar linguagem de ódio na campanha eleitoral.
Muitos políticos e líderes cristãos, incluindo Franklin Graham, emitiram declarações para denunciar fortemente as acusações e exortar os líderes públicos a moldarem o civismo em atos e palavras.
A carta conjunta pelos líderes da fé ecoou o mesmo sentimento.
"Esta tragédia tem estimulado um tempo extremamente necessário de reflexão e diálogo com o público nacional sobre violência e virulenta retórica política," afirmou líderes religiosos. "Nós apoiamos fortemente a reflexão, enquanto estamos profundamente incomodados com esse rancor, ameaças e incivilidade que se tornaram comuns nos nossos debates públicos."
Os líderes religiosos também convidaram os membros do Congresso, em vez de envolver os adversários políticos, num espírito de partilha de valores americanos de civilidade e cooperação.
"Nós apreciamos os sacrifícios que você faz e os riscos que incorrem, ao aceitar um chamado para o serviço público, e nós pedimos que você continue a atuar como comissário de bordo da nossa democracia, envolvendo adversários ideológicos e não como inimigos, mas como companheiros americanos," insistiram eles na carta.
Discursando em uma cerimônia no Arizona para uma vítima de tiroteio, quarta-feira, o presidente Barack Obama desafiou os americanos que não fazem "explicações simples."
"A verdade é que nenhum de nós pode saber exatamente o que provocou este ataque vicioso," disse ele. "O que não podemos fazer é usar essa tragédia como mais uma ocasião para ligar um ao outro."
Os signatários da carta aberta se comprometeram a "promover um ambiente propício para os debates importantes e difíceis tão cruciais para a democracia americana."
A carta conclui: "Em nossas Igrejas, mesquitas e sinagogas, que não vêm juntas como membros de uma determinada ideologia ou partido político, mas como filhos de Deus e os cidadãos chamados a construir uma União mais perfeita. Oramos para que você faça o mesmo."

Exército chega para ajudar nas buscas em Teresópolis Equipe é formada por 47 homens. Retroescavadeiras e ferramentas de escavação vão ajudar nos resgates.

Exército chega para ajudar nas buscas em Teresópolis
Exército levou caminhões para ajudar nas
buscas em em Teresópolis (Foto: Thamine Leta/G1)
O Batalhão de Engenharia do Exército enviou 47 homens e equipamentos para ajudar nas buscas por vítimas das regiões mais atingidas pela chuva em Teresópolis, na Região Serrana do Rio.
De acordo com o capitão Alison, os homens saíram de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio e seguiram em direção a Região Serrana na tarde desta sexta-feira (14). Segundo ele, outra equipe do batalhão está em Nova Friburgo.
Entre os equipamentos disponibilizados pelo exército, estão retroescavadeiras, carregadeiras e ferramentas de escavação Junto com o batalhão de engenharia, outras equipes do batalhão de logística e artilharia do exército também estão na cidade. O número de mortes em Teresópolis já chega a 229.
“Vamos nos reunir com os bombeiros e definir os pontos que vamos trabalhar. Começaremos imediatamente”, disse Alison.
O número de mortos na Região Serrana já passa de 530. Nesta manhã, 225 homens da Força Nacional de Segurança chegaram à Região Serrana do Rio de Janeiro. Eles vão auxiliar nas buscas por vítimas e na manutenção da ordem pública nas áreas atingidas pelos temporais no estado, principalmente em Teresópolis.

Fonte G1 

Mais de 120 t de mantimentos já foram enviadas a Região Serrana Carga enviada inclui cestas básicas e material de higiene. Em Teresópolis, desabrigados estão no ginásio Pedro Jahara.

O secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio, Rodrigo Neves afirmou nesta sexta (14) que cerca de 120 toneladas de mantimentos, cestas básicas e material de higiene já foram enviados a Região Serrana.
Segundo o secretário, por determinação do governador Sérgio Cabral, ele ficará se deslocando entre Teresópolis e Petrópolis para identificar a necessidade dos desabrigados no local. Em Teresópolis, os desabrigados estão no ginásio Pedro Jahara, conhecido como Pedrão. O local é o centro de doações e voluntários dispostos a ajudar.
"Não paramos de enviar mantimentos as regiões atingidas. Pedimos que os prefeitos entrem em contato com o estado e façam as solicitações. Eu ficarei em Teresópolis e Petrópolis, enquanto o vice Pezão está em Friburgo”, afirmou Neves.

Fonte G1

'Não tem nada a ver com pobre ou rico', diz Cabral sobre tragédia no RJ Ele visitou o Vale do Cuiabá, em Petrópolis, na tarde desta sexta-feira. Governador disse que repasse de verbas já está sendo feito.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, visitou, durante 30 minutos, as áreas atingidas pelas chuvas no Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis, na Região Serrana, na tarde desta sexta-feira (14). Acompanhado de uma comitiva formada por assessores e seguranças, o governador percorreu um trecho de van e só desceu no final da estrada do bairro onde avistou muitas casas e carros soterrados. O número de mortos em decorrência das chuvas na Região Serrana já passa de 500.
"Não tem nada a ver com pobre ou rico. É provável que cada vez mais essas ocupações irregulares provoquem danos à natureza que causam esse tipo de tragédia. Agora é hora de solidariedade e trabalhar pela recuperação, e principalmente a limpeza dessa região" disse ele.
Cabral comentou que nunca tinha visto nada igual, e que era a maior tragédia do solo nos últimos tempos. Ele também afirmou que "não é hora de buscar bodes expiatórios".

O SENHOR GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO FALOU QUE NÃO É HORA DE PROCURARMOS POR BODE EXPIATÓRIO . É CLARO QUE NÃO , POIS NOS QUATRO ANOS PASSADOS O QUE O SENHOR FEZ PARA IMPEDIR ESSA TRAGÉDIA ?

SENHORA DILMA , LIBERE LOGO OS RECURSOS PARA AJUDA HUMANITÁRIA AOS DESABRIGADOS DAS ENCHENTES NO BRASIL. ISSO NÃO É PEDIDO DE ESMOSLA , É UM DIREITO DO POVO BRASILEIRO.

NUMERO DE MORTOS NAS ENCHENTES DO RIO DE JANEIRO JA PASSAM DE 600 , EM MINAS SOBE PARA 74 OS MUNICIPIOS EM ESTADO DE EMERGÊNCIA

Subiu de 70 para 74 o número de municípios que decretaram situação de emergência por causa da chuva em Minas Gerais. Entraram na lista São Sebastião da Bela Vista, Conceição do Rio Verde, Pouso Alegre e São José do Goiabal.
As cidades de Alagoas, Itamonte e Carvalhos se encontram em pior situação devido às chuvas. Em Alagoas, os moradores estão isolados por causa da queda das barreiras que dão acesso à cidade. A Defesa Civil do Estado estuda uma maneira de fazer o abastecimento de água no município.
Boletim divulgado na manhã desta sexta-feira pela Defesa Civil de Minas Gerais registra o total de 16.975 desalojados, 2.345 desabrigados, 72 feridos e 16 mortos na região. De acordo com o chefe do Centro de Controle de Emergência da Defesa Civil, capitão Anderson Passos, todas as medidas possíveis estão sendo tomadas, como o abastecimento de água, distribuição de cesta básica, colchões, telhas e kits higiênicos.
"A ajuda do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) tem sido muito importante na desobstrução das pistas e das quedas de barreiras. A previsão é que as chuvas continuem até pelo menos terça-feira. O solo já está encharcado e qualquer chuva pode piorar a situação. A recomendação é que os moradores fiquem atentos e se for preciso deixem suas casas", orienta o capitão Passos.
Segundo ele, é dever da prefeitura de cada município tomar medidas de prevenção às catástrofes naturais. "O ideal seria que não deixassem a população ocupar as regiões de encosta, uma vez ocupadas é necessário um cuidado especial. Esse é um problema histórico no Brasil, as medidas só são tomadas na véspera das chuvas."
O professor do Instituto de Geociência da Universidade de São Paulo (USP), Edílson Pissato, destaca que é possível fazer mapeamentos, indicando áreas e seus graus de risco. "A partir desses mapeamentos é possível prevenir a população, executar obras de contenção e tomar medidas emergenciais", diz. Ele ressalta ainda que as catástrofes que ocorreram nos últimos dias poderiam ter seus efeitos minimizados caso os mapeamentos fossem utilizados de forma correta.
A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de tempo encoberto, com pancadas de chuvas na Região Sudeste durante todo o dia. Em Minas Gerais, uma frente fria mantém o tempo instável e com muitas nuvens.

Frente Evangélica quer sustar regras sobre reprodução assistida

Para os deputados evangélicos a permissão de técnicas de fertilização em laboratório para homossexuais devem ser normatizados em lei e não por resolução.

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), quer sustar a recente resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que estabelece novas regras para a reprodução assistida. Entre outros pontos, o texto permite que mulheres solteiras e casais homossexuais femininos recorram às técnicas de fertilização em laboratório e prevê o uso de material biológico após a morte do doador. No caso de um casal homossexual masculino, o uso de barriga de aluguel dependerá de autorização dos conselhos regionais de Medicina (CRMs).

Para João Campos, esses temas deveriam ser tratados em lei e não em uma resolução. "Estou providenciando uma proposta de decreto legislativo para suspender os efeitos dessa resolução e recomendei à minha assessoria a possibilidade de alguma medida judicial", informa Campos.

O deputado aguarda a conclusão de um estudo para saber se a suspensão pode ser obtida por meio de uma ação judicial. A resolução do CFM foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 6.

Insegurança jurídica
A advogada Letícia Osório de Azambuja, da Comissão de Bioética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), defende a normatização de assuntos relacionados à reprodução assistida como forma de garantir a segurança jurídica. Ela ressalta que as leis atuais não são específicas e geram muitas discussões. "E essas discussões acabam caindo no Judiciário”, diz.

Letícia Azambuja lembra que o Congresso Nacional dificilmente aprova leis sobre o tema, principalmente por falta de apoio das bancadas religiosas.

Já o presidente da Frente Evangélica argumenta que a falta de legislação não pode ser atribuída aos debates religiosos. Para ele, os projetos sobre reprodução assistida não se convertem em leis em virtude de argumentos jurídicos, científicos, éticos e de moral. A frente tradicionalmente se opõe a assuntos como aborto e união civil de pessoas do mesmo sexo.

Dado da realidade
O presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), considera que a bancada evangélica tem todo o direito de sustentar as suas posições e de arguir a ilegalidade da resolução do CFM. Porém, segundo ele, o CFM também agiu no exercício da sua competência, que é a de orientar os médicos e baixar resoluções sobre padrões éticos no exercício da Medicina.

“No que diz respeito à polêmica do casal homossexual se valer da reprodução assistida, os tribunais têm reiteradamente reconhecido a situação de fato criada pela união homossexual, que gera efeitos jurídicos independentemente das nossas convicções religiosas”, ressalta Cunha. “Não podemos desconhecer a realidade, e se ela existe as consequencias têm que ser reguladas no mundo do Direito, independentemente de concordarmos com a união homoafetiva. Portanto, o CFM agiu bem”, conclui o deputado.

Diferenças

A presidente em exercício da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), informou que concorda com a resolução do CFM.

Segundo a deputada, a Frente Evangélica está empenhada numa série de ações que têm a homofobia como motivadora fundamental. Ela cita, por exemplo, as críticas feitas por integrantes da frente às cartilhas contra a homofobia nas escolas. “A frente está muito atuante, mas não concordo com essa postura. Temos de travar neste ano no Parlamento uma discussão sobre o respeito às diferenças”, destaca.

Ela disse respeitar a Frente Evangélica, mas ressaltou a importância de combater todas as formas de preconceito e de lutar por uma sociedade na qual não haja nenhuma forma de discriminação, como determina a Constituição Federal.

Fonte: Agência Câmara

Vem aí o 6º Summer Gospel , Louvor à beira-mar em Bertioga será no dia 29 de janeiro, com PG, Daisy Houston, Templo Soul, David Fantazzini e convidados


 
Robinson Monteiro no Summer Gospel de 2010.jpg
A praia da Enseada, em Bertioga, próximo ao Forte São João, será palco da sexta edição do Summer Gospel, o maior festival de música evangélica da Baixada Santista. O evento, que é organizado pela Igreja Graça e Vida, mais uma vez abençoará o litoral com o melhor do louvor à beira-mar. A expectativa da organização é reunir 15 mil pessoas, com entrada gratuita. "A prefeitura já confirmou seu apoio, com uma estrutura especial do projeto Verão Azul. Será uma grande noite de adoração, para impactar Bertioga", diz o pastor-presidente da Graça e Vida, Grimaldo Almeida.
O festival será dia 29 de janeiro, sábado, a partir das 21 horas, e contará com a presença de renomados nomes do panorama musical evangélico. A Banda MGV, anfitriã do evento, receberá PG, símbolo do rock gospel; Templo Soul, com o melhor da black music ; Daisy Houston, cantora revelação do Programa Raul Gil e que já figura como uma das grandes promessas da música evangélica nacional, o cantor e pastor David Fantazzini, com seu louvor abençoado e o cantor e pastor Tino, que já levou milhares de pessoas a adorarem ao Senhor com a canção "Quando o Vento Soprar".
E a festa continua no domingo, a partir das 19 horas, na sede da igreja Graça e Vida, com Robinson Monteiro, que sempre marcou presença no Summer Gospel, e a Banda DK6. A igreja fica na rua Bartolomeu Fernandes Gonçalves, 701, Vila Itapanhaú.
 
Verão Azul
O festival está inserido no projeto Verão Azul Bertioga 2011, promovido pela prefeitura. Durante todo o mês de janeiro, a praia da Enseada terá vários shows gratuitos e atividades esportivas.
 
Confira o hot site do Summer Gospel no link: www.portalexibir.com.br/summergospel
 
cid:5F50E075B01544F8A07409A23B90FE96@Rodrigo
 
Miliane Moraes
miliane@exibircomunicacao.com.br
Ana Lima
analima@exibircomunicacao.com.br
Tel.: (11) 2312-0523
Rua Delphino Alves Gregório, 365
Mogilar - Mogi das Cruzes/SP

ENCHENTES EM JAGUARIÚNA - Chuvas deixam mais de 50 famílias desabrigadas em Jaguariúna Forte temporal deixou bairros inteiros ilhados

Mais de 50 famílias ficaram desabrigadas em Jaguariúna, a 123 km de São Paulo, em razão de fortes chuvas na madrugada desta quinta-feira (13). Bairros inteiros ficaram ilhados.

A Defesa Civil informou que as comportas do sistema Cantareira, do qual faz parte o rio Jaguari - um dos principais da região -, estão sempre abertas. O órgão diz que o transbordamento foi ocasionado pelo excesso de chuvas.

No bairro Jardim Paraíso, cerca de 15 casas ficaram alagadas. Segundo a Defesa Civil, em 12 horas o rio subiu 2,5 m. Muitas casas foram tomadas pela água e o que deu para ser salvo foi direto para caminhões de mudança. As famílias que moram na região pensam em se mudar.

A chuva não deu trégua no interior paulista e o trabalho de prefeituras e departamentos de Defesa Civil tem sido ininterrupto. As rodovias que ligam Amparo a Morungaba (SP-360) e Amparo a Pedreira (SP-95) foram interditadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem hoje, por determinação da Defesa Civil do Estado. A água invadiu a região e deixou os moradores ilhados. O acesso ao município de Amparo e a passagem do distrito de Arcadas ao centro da cidade ficaram bloqueados. A Defesa Civil retirou cerca de 40 famílias de suas casas. Elas foram para residências de parentes e amigos, além de terem um ponto de apoio na escola municipal Pica Pau. Uma ponte no bairro Palhares, na área rural, rompeu e a área foi isolada.
Em Atibaia, as enchentes prejudicaram 1.018 famílias, sendo 927 desalojadas e 176 desabrigadas, de 16 bairros atingidos. Não houve vítimas, mas a prefeitura decretou situação de emergência na última terça-feira e mantém cinco abrigos em quatro bairros, nos quais estão 176 pessoas. Segundo informou a administração, o prejuízo estimado depois dos estragos causados pelas enchentes chega a R$ 11 milhões. As cheias começaram por causa do transbordamento do rio Atibaia. Na madrugada do dia 11, foram registrados 160 milímetros de chuva, mais do que a metade do esperado para o mês de janeiro inteiro.
A Defesa Civil de Jaguariúna registrou alagamento em 15 bairros. Os bairros atingidos pela cheia do rio Jaguari foram Jardim Paraíso, Estrada Santa Júlia, Jardim Botânico, Berlim, Santa Cruz, Novo Jaguari, Nova Jaguariúna, Estância das Flores e Roseira de Baixo, além da Avenida Marginal, principal via de acesso ao centro da cidade. As águas do rio Camanducaia provocaram alagamentos em vários pontos dos bairros Recanto Floresta, Bom Jardim e Recanto Camanducaia. A cheia do rio Atibaia atingiu algumas ruas do bairro Tanquinho e Loteamento Long Island. A prefeitura informou que 30 famílias tiveram de ser removidas na manhã de hoje. Parte delas está alojada em pousadas da cidade com estadia paga pela prefeitura. Algumas famílias foram para casa de parentes ou amigos. A Defesa Civil mantém monitoramento constante dos três rios que cortam Jaguariúna - Jaguari, Camanducaia e Atibaia.
Em Campinas, de 13 casas condenadas pela Defesa Civil no Jardim Eudóxia (região sul), sete foram demolidas até hoje. As famílias foram encaminhadas ao programa auxílio-moradia e receberão R$ 350 mensais por 12 meses, prorrogáveis por outros 12 meses. No bairro Piracambaia (região norte), 30 moradias foram invadidas pelas águas do rio Atibaia. As famílias deixaram suas residências e 14 delas foram para um abrigo público municipal no distrito de Barão Geraldo. As outras foram para casas de amigos e parentes. Desde o início das enchentes, 50 famílias foram para abrigos públicos e seis, para casas de parentes ou amigos.
Pedreira registrou quatro pontos de alagamento e ao menos 13 deslizamentos hoje. Às 6h15 da manhã de hoje, o acesso ao bairro Estância Santa Rita foi interditado e o trânsito, desviado. O atendimento em uma creche da Vila São José foi suspenso porque a água começou a invadir o prédio.

Em Sumaré, também em situação de emergência, a prefeitura estima um prejuízo de R$ 8,6 milhões. Há 179 pessoas desabrigadas, 3.928 desalojadas e um total de 6.250 famílias prejudicadas pelas enchentes. Foram 37 os bairros atingidos, 750 casas (cinco delas totalmente destruídas) e seis pontes danificadas.


Fontes . Agencia Estado /R7
Via Gritos de Alerta

Falta de planejamento fez chuva no Brasil matar mais que na Austrália, diz especialista da ONU

Na Austrália, inundações haviam provocado 13 mortes até a última quarta-feira. No RJ já são mais de 500.

A falta de “comunicação” e de um plano de emergência fez com que as fortes chuvas na região serrana do Rio resultassem em uma tragédia maior do que a ocorrida em Queensland, na Austrália, também submersa recentemente pelas águas. A opinião é de Margareta Wahlström, subsecretária-geral da ONU para a Redução de Riscos de Desastres.

“Por causa da ocorrência de ciclones, a Austrália já tinha começado a se preparar para o imprevisível. As autoridades sabem como evacuar as áreas e a população escuta as orientações pelo rádio”, explicou à BBC Brasil.

No país da Oceania, inundações em três quartos do Estado de Queensland haviam provocado 13 mortes até a última quarta-feira. Na serra fluminense, o saldo de mortos passou de 500 na noite de quinta-feira.

Para Wahlström, o Brasil poderia ter evitado mortes se tivesse planos de emergência eficazes. Ela cita como exemplo iniciativas de outros países em desenvolvimento, como a Indonésia, que "apesar de ser uma nação pobre, têm planos de evacuação diante de ameaças de terremoto e de erupção de vulcão, por exemplo".

"São iniciativas que salvam vidas", diz ela.

Monitorar as áreas de risco e montar um sistema de alerta - com a designação de um líder para orientar a população e a criação de abrigos pré-definidos para receber moradores - são medidas consideradas básicas por Wahlström para evitar mortes como as ocorridas em Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo.

“As pessoas precisam saber para onde ir e como ir, qual seria o caminho mais seguro. Uma solução comum são centros comunitários preparados para receber a população”, afirmou à BBC Brasil.

Wahlström tem mais de 25 anos de experiência em gestão de catástrofes e coordenou pelas Nações Unidas a assistência às comunidades atingidas pelo tsunami de 2004 na Ásia. Em 2010, viu de perto no Rio de Janeiro as consequências da chuva no início do ano. No mês passado, esteve em Queensland, no local que está sendo assolado pelas enchentes.

“No Brasil, ainda há muito a ser feito em termos de planejamento urbano. Os governos têm que trabalhar com a população e realmente proibir construções em áreas de risco. Muitas regulamentações existem, o problema é que nem sempre são cumpridas”, disse a subsubsecretária-geral da ONU para a Redução de Riscos de Desastres.

Segundo Wahlström, os desastres naturais nos últimos 10 anos provocaram prejuízos de quase US$ 1 trilhão na economia global. São perdas que poderiam ser em grande parte evitadas. Um estudo citado pela representante da ONU aponta que, para cada US$ 1 investido em prevenção, é possível economizar pelo menos US$ 7 em resgates e reconstrução.

“Não é necessário sofrer assim. Há uma escolha (a ser feita), e a escolha é planejar. O número de desastres vai continuar crescendo, e todo investimento em planejamento é um bom investimento”, opinou.

Fonte: UOL

Sociedade se mobiliza para ajudar as vítimas dos temporais

Saiba como fazer doações para as vítimas das chuvas no Rio de Janeiro, onde já morreram mais de 500 pessoas.

Os apelos para ajudar as vítimas das chuvas na região serrana do Rio começaram a surtir efeito ontem. As secretarias estaduais, bombeiros, Polícia Militar, Metrô e diversas ONGs, como Cruz Vermelha e Viva Rio, disponibilizaram pontos de coleta de donativos. Mais de 60 toneladas de mantimentos e 2 mil colchões já foram enviados pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos para as principais cidades atingidas.

A solidariedade surpreendeu até os funcionários do Instituto Estadual de Hematologia do Rio de Janeiro (Hemorio). Cerca de mil doadores compareceram ao local - a média diária é de 300, mas cai para 200 nas férias -, a fila de espera chegou a três horas e a instituição foi obrigada a estender o horário de atendimento. Até as 20 horas, mais de 600 bolsas tinham sido coletadas.

O Hemorio abastece cerce de 180 hospitais no Estado e havia pedido doação especial anteontem. A instituição lembra que só as pessoas entre 18 e 65 anos podem doar sangue. É preciso pesar mais de 50 quilos, estar bem de saúde e levar um documento oficial com foto. São 26 postos de atendimento, que funcionam das 7 às 18 horas. Para saber qual é o mais próximo, basta ligar para 0800-282-0708.

Necessário

Em situações de calamidade, uma das dificuldades para distribuir os donativos é o tamanho das embalagens. Muitas vezes, não há nem voluntários suficientes para triagem nem espaços adequados para a separação sem que a qualidade dos alimentos seja comprometida. Por isso, é melhor doar água mineral em garrafas, por exemplo. Além dos alimentos não-perecíveis, os de pronto consumo - como massas e sopas desidratadas, biscoitos e cereais - facilitam o atendimento aos desabrigados e desalojados.

Leite em pó, cestas básicas, materiais de higiene e limpeza, fraldas descartáveis, absorventes, velas, isqueiros, agasalhos, roupas de cama e banho, cobertores e colchões estão na lista de prioridades. Em Sumidouro, por exemplo, a prefeitura comprou todos os colchões que estavam à venda na cidade, mas não foram suficientes. Já a prefeitura de Teresópolis pede também gelo, termômetros, luvas descartáveis, lanternas e motosserras. A Viva Rio também recebe eletrodomésticos.

Internet

Usuários de redes sociais trocavam telefones ontem para combinar o transporte de mantimentos. Também divulgavam endereços de postos de arrecadação e contas bancárias. Até Petkovic, jogador do Flamengo, divulgou ter aberto uma conta para ajudar (veja abaixo).

As Estações de Metrô Ipanema-General Osório, Siqueira Campos, Botafogo, Carioca, Glória, Largo do Machado, Catete, Central, Saens Peña, Nova América-Del Castilho e Pavuna viraram postos de arrecadação. Assim como as Lojas Americanas e os Shoppings Bangu, Carioca, Duque de Caxias, Passeio, Santa Cruz, Grande Rio, Via Parque, Iguatemi e Leblon, o Ministério Público Estadual, a Defesa Civil e as filiais fluminenses do Sesc, Senac, Sesi e Senai.

Saiba como fazer doações para as vítimas das chuvas

O governo do Estado e as prefeituras de cidades atingidas pelas chuvas na região serrana do Rio estão recebendo doações em dinheiro e de materiais diversos. Mais de 500 pessoas já morreram nas cinco cidades afetadas.

A Prefeitura de Teresópolis abriu uma conta bancária para receber as doações. A conta, do Banco do Brasil, aceita depósitos de qualquer valor. O número da agência é 0741-2 e o número da conta é 110000-9.

Doações de alimentos, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal (sabonete, pasta dental, fralda descartável, absorvente) podem ser entregues no ginásio Pedro Jahara ("Pedrão"), à rua Tenente Luiz Meirelles, 211, centro.

O local também recebe famílias desabrigadas pelo temporal, e uma estrutura emergencial está sendo montada, com tendas e banheiros públicos.

Em Petrópolis, a Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania montou dois postos para doações de água, colchonetes e materiais de limpeza e higiene na região de Itaipava.

Um deles fica na Igreja Wesleyana, no vale do Cuiabá, e outro na Igreja de Santa Luzia, na estrada das Arcas. Um terceiro posto foi montado na sede da secretaria, no centro da cidade, na rua Aureliano Coutinho, 81.

A Secretaria de Governo também está recebendo doações de qualquer tipo de para as vítimas das chuvas. O governo alerta que água mineral e leite em pó são alguns dos itens mais necessitados na região, devido ao grande número de crianças desabrigadas.

Todos os batalhões da Polícia Militar do Rio e os 106 quartéis do Corpo de Bombeiros também estão recebendo doações.

A Secretaria de Assistência Social montou postos de doações na capital e nas cidades afetadas: rua Voluntários da Pátria, 120, Botafogo, no Rio; rua General Castrioto, 589, Barreto, em Niterói; rua General Osório, 12, centro de Petrópolis; estrada União Indústria, 11.850, Itaipava; rua Josafá Cupelo, 390, Fátima, em Teresópolis; avenida Julius Antônio Thuller, 480, Olaria, em Nova Friburgo.

A ONG Viva Rio também realiza campanha de arrecadação de roupas e alimentos para a região serrana. As doações podem ser feitas na sede da ONG na cidade do Rio, na rua do Russel, 76, Glória. Mais informações pelo 0/xx/21/2555-3750.

A Polícia Rodoviária Federal no Rio está colaborando no atendimento às vítimas. Todos os postos, delegacias e a sede da corporação estão recebendo doações --são cerca de 25 locais ao longo dos 1.400 km de rodovias federais no Estado.

Quem quiser colaborar pode ligar para o telefone 191 e se informar sobre o ponto mais próximo. Os donativos serão repassados à Cruz Vermelha Brasileira, que vai fazer a triagem e distribuição dos mantimentos.

O Ministério Público do Rio também está recebendo doações, que serão encaminhadas à Defesa Civil estadual. As doações são aceitas na sede da instituição, à avenida Marechal Câmara, 370, no centro do Rio. O local funciona das 10h às 17h, de segunda a sexta-feira.

A Defesa Civil de Angra dos Reis, cidade fluminense arrasada por deslizamentos no início de 2010, vai montar dois postos de arrecadação no centro: na Casa Laranjeiras, em frente à praça Zumbi dos Palmares; e na praça Codrato de Vilhena. As equipes estarão nos pontos das 9h às 16h30.

"É um momento de nos solidarizar com essas cidades que enfrentam a dor da perda de seus cidadãos e de seus bens materiais. Nós já passamos por isso, e a ajuda de todos foi imprescindível para a retomada de nossas vidas", afirmou o secretário de governo, Alexandre Soares.

Nas lojas do grupo Pão de Açúcar na Grande São Paulo e no Rio foram montados postos de coleta de arrecadação de donativos às vítimas dos dois Estados. São 330 estabelecimentos das redes Pão de Açúcar, CompreBem, Extra e Assaí que recebem alimentos, roupas e cobertores até o dia 26 de janeiro.

A Federação Israelita do Rio montou três postos de arrecadação na capital fluminense: rua Barata Ribeiro, 489, Copacabana; rua das Laranjeiras, 364, Laranjeiras; e rua São Francisco Xavier, 104, Tijuca.

O Itaú Unibanco abriu uma conta para receber doações para o Fundo de Assistência Social do Rio. A conta aceita depósitos de qualquer valor. O número da agência é 5673, e o da conta é 00594-7. O CNPJ do fundo é 02932524/0001-46.

As agências do banco no Rio também recebem roupas, cobertores, materiais de limpeza e higiene, água e alimentos.

O Bradesco também abriu uma conta, em nome da Obra Social do Rio, para receber doações. Os dados da conta são: agência 3176-3, conta 500001-7.

A Caixa Econômica Federal abriu uma conta para a Defesa Civil estadual. As doações, destinados ao atendimento dos moradores da região serrana, podem ser feitas na conta 2011-0, agência 0199, operação 006.

Os 63 restaurantes do McDonald's na cidade do Rio estão recebendo donativos --menos alimentos. A rede de fast food pede fraldas, cobertores, toalhas, e produtos de higiene e limpeza.

SANGUE

O Hemorio, órgão da Secretaria de Saúde, precisa de cerca de 300 bolsas de sangue para as vítimas das chuvas no Rio de Janeiro. Esse número pode aumentar dependendo da demanda dos hospitais locais.

Por problemas de infraestrutura, falta de luz e bloqueio das estradas, os postos de coletas nas três cidades da região serrana não estão funcionando.

Para doar sangue é preciso ter entre 18 e 65 anos de idade, pesar mais de 50 quilos, estar bem de saúde e levar um documento oficial de identidade com foto.

A população pode comparecer ao hemocentro (r. Frei Caneca, 8, região central), das 7h às 18h, ou em um dos 26 postos de coleta de sangue no Estado. Para informações sobre endereços e horários basta ligar no 0800-282-0708.


QUATRO PERGUNTAS PARA...

Ana Angélica Ferreira Couto, PSICANALISTA

1. Por que as pessoas se mobilizam para ajudar os atingidos por tragédias como a do Rio?

Apesar de as pessoas estarem distantes fisicamente desses grandes desastres, a TV e os jornais as colocam emocionalmente muito próximas dos fatos. Essa emoção faz agir. Forma-se uma corrente que afeta mesmo quem nada sofreu diretamente. São pessoas que hoje também se sentem cada vez mais vulneráveis.

2. Essa emoção com os recentes acontecimentos no Rio aparece no consultório?

Sim. Em todas as sessões que fiz nos últimos dias, o tema das enchentes no Rio veio à tona. As pessoas chegam ao consultório e choram. A cena daquela senhora sendo resgatada no meio da enxurrada, por exemplo, foi muito citada pelos pacientes. É uma mistura de medo, angústia, que provoca a solidariedade.

3. Como o impacto dessas tragédias se reflete no dia a dia?

Desde a tragédia de Angra dos Reis, no ano passado, tive de conversar com crianças que ficaram impressionadas com as cenas. As mães me contam que, quando começa a chover, elas ficam com medo de que a casa onde moram sofra os males ocorridos nesses locais de tragédia. (No dia 1.º de janeiro de 2010, a chuva em Angra fez 52 vítimas)

4. Como a senhora lidou pessoalmente com a tragédia?

Fiquei muito nervosa. O consultório está localizado em Nova Iguaçu e uma paciente havia viajado a Petrópolis para passar férias. Fiquei muito apreensiva, sem notícia dela. Mas consegui contato e soube que está tudo bem. Mas a comoção desse caso é incomparável. O sofrimento parece mais visível e também estou muito emocionada.

A tragédia em imagens:
Veja mais de cem fotos das enchentes no Rio de Janeiro. Clique aqui.

Fonte: Estadão e Folha Online

corpos de 2 vítimas da chuva são achados em cidade vizinha

A Defesa Civil de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, informou nesta sexta-feira que dois dos 41 corpos encontrados no município são de pessoas que desapareceram na cidade vizinha de São José do Vale do Rio Preto. Segundo os bombeiros que atuam no trabalho de resgate, as vítimas teriam sido arrastadas pela enxurrada. A distância entre as duas cidades é de cerca de 50 km.


Terra.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...