Pastor brasileiro foi assassinado ontem à noite na frente da Igreja por causa de barulho da Igreja, em Campo Grande, Rio de Janeiro, Brasil.
O suspeito, segundo informações, é um vizinho da Igreja onde ele prega. Testemunhas dizem que o vizinho reclamava do barulho e havia discutido com o pastor antes do assassinato.
De acordo com a Polícia Militar, o religioso levou dois tiros na nuca, enquanto conversava com uma fiel, morrendo no próprio local.
A família do pastor está chocada com o assassinato dele, confirmando que o principal suspeito é o vizinho.
“Foi a cena mais horrível que eu já vi na minha vida. Quando corri para a varanda, vi o Hegnaldo caído numa poça de sangue,” contou a tia do pastor, a cozinheira Rosa Maria Batista da Silva, de 52 anos, de acordo com o Extra Globo.
Segundo a mesma agência de notícias, Hegnaldo morava no segundo andar da construção da Igreja Comunidade Evangélica de Deus, em Santíssimo, onde trabalhava há 4 anos e também pregava.
Na véspera do Natal do ano passado, Hegnaldo e o vizinho já haviam tido uma discussão por causa do barulho da Igreja. As testemunhas na época dizem que o suspeito o ameaçou de morte, levando o sacerdote a fazer registro de ameaça na 35° Delegacia Policial de Campo Grande.
O assassinato está sendo investigado pela Divisão de Homicídios na Barra da Tijuca. O The Christian Post entrou em contato com o Delegado mas o mesmo não se encontrava não sendo possível obter maiores informações.
O Brasil não tem muitos registros de perseguição religiosa. No entanto, nos últimos anos, tem havido aumento de queixas contra o barulho das Igrejas, levando a muitos entrarem em confronto que por vezes gerou grandes danos.
Em 2007, um jovem de 18 anos incendiou uma Assembléia de Deus no Paraná, que estava vazia alegando que o barulho o incomodava.
A Lei do Silêncio (número 9.505) no Brasil, inclui desde 2008 as escolas e templos religiosos, permitindo produção de sons dentro do limite máximo de 70db.
fonte . CRISTIAN POST
A China pediu nesta terça-feira à Líbia que garanta a segurança de seus cidadãos nesse país, depois que cerca de mil operários que trabalham numa construção tiveram de partir precipitadamente ao serem atacados por ladrões..
"A China apresentou à Líbia um protesto solene, pedindo que realize uma investigação, que leve os autores do ataque à justiça e que garanta a segurança dos trabalhadores chineses", declarou Ma Zhaoxu, porta-voz da chancelaria chineesa.
Segundo a imprensa, 30 mil chineses trabalham atualmente na Líbia, que se encontra sacudida por violentos protestos contra o regime do coronel Muamar Kadhafi.
Mundo árabe em convulsão
A onda de protestos que desbancou em poucas semanas os longevos governos da Tunísia e do Egito segue se irradiando por diversos Estados do mundo árabe. Depois da queda do tunisiano Ben Ali e do egípcio Hosni Mubarak, os protestos mantêm-se quase que diariamente e começam a delinear um momento histórico para a região. Há elementos comuns em todos os conflitos: em maior ou menor medida, a insatisfação com a situação político-econômica e o clamor por liberdade e democracia; no entanto, a onda contestatória vai, aos poucos, ganhando contornos próprios em cada país e ressaltando suas diferenças políticas, culturais e sociais.
No norte da África, a Argélia vive - desde o começo do ano - protestos contra o presidente Abdelaziz Bouteflika, que ocupa o cargo desde que venceu as eleições, pela primeira vez, em 1999; mais recentemente, a população do Marrocos também aderiu aos protestos, questionando o reinado de Mohammed VI. A onda também chegou à península arábica: na Jordânia, foi rápida a erupção de protestos contra o rei Abdullah, no posto desde 1999; já ao sul da península, massas têm saído às ruas para pedir mudanças no Iêmen, presidido por Ali Abdullah Saleh desde 1978, bem como em Omã, no qual o sultão Al Said reina desde 1970.
Além destes, os protestos vêm sendo particularmente intensos em dois países. Na Líbia, país fortemente controlado pelo revolucionário líder Muamar Kadafi, a população entra em sangrento confronto com as forças de segurança; em meio à onda de violência, um filho de Kadafi foi à TV estatal do país para tirar a legitimidade dos protestos, acusando um "complô" para dividir o país e suas riquezas. Na península arábica, o pequeno reino do Bahrein - estratégico aliado dos Estados Unidos - vem sendo contestado pela população, que quer mudanças no governo do rei Hamad Bin Isa Al Khalifa, no poder desde 1999.
Além destes países árabes, um foco latente de tensão é a república islâmica do Irã. O país persa (não árabe, embora falante desta língua) é o protagonista contemporâneo da tensão entre Islã/Ocidente e também tem registrado protestos populares que contestam a presidência de Mahmoud Ahmadinejad, no cargo desde 2005. Enquanto isso, a Tunísia e o Egito vivem os lento e trabalhoso processo pós-revolucionário, no qual novos governos vão sendo formados para tentar dar resposta aos anseios da população.
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No norte da África, a Argélia vive - desde o começo do ano - protestos contra o presidente Abdelaziz Bouteflika, que ocupa o cargo desde que venceu as eleições, pela primeira vez, em 1999; mais recentemente, a população do Marrocos também aderiu aos protestos, questionando o reinado de Mohammed VI. A onda também chegou à península arábica: na Jordânia, foi rápida a erupção de protestos contra o rei Abdullah, no posto desde 1999; já ao sul da península, massas têm saído às ruas para pedir mudanças no Iêmen, presidido por Ali Abdullah Saleh desde 1978, bem como em Omã, no qual o sultão Al Said reina desde 1970.
Além destes, os protestos vêm sendo particularmente intensos em dois países. Na Líbia, país fortemente controlado pelo revolucionário líder Muamar Kadafi, a população entra em sangrento confronto com as forças de segurança; em meio à onda de violência, um filho de Kadafi foi à TV estatal do país para tirar a legitimidade dos protestos, acusando um "complô" para dividir o país e suas riquezas. Na península arábica, o pequeno reino do Bahrein - estratégico aliado dos Estados Unidos - vem sendo contestado pela população, que quer mudanças no governo do rei Hamad Bin Isa Al Khalifa, no poder desde 1999.
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