segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O DILMA , NÃO TEM UNS MINISTROS MELHORES NÃO ? CGU constata desvios de R$ 1 bilhão

Investigações da Controladoria Geral da União já constataram desvios de R$ 1,1 bilhão nos ministérios dos Transportes, Agricultura, Turismo e Esporte e Trabalho, informa o jornal O Globo.

Os cinco estavam sob o comando de ministros afastados pela presidente Dilma Rousseff por suspeita de irregularidades.

Também foram identificados 88 servidores públicos que estariam envolvidos nas fraudes, acrescenta o jornal.
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PB ONLINE

ONU aprova documento contra intolerância religiosa

 
A Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou normativa, na segunda-feira, 19, que compromete os governos dos países a combaterem todo sinal de sinal de intolerância religiosa.

O documento aprovado afirma que qualquer ato discriminatório “por razões de religião ou crenças, constitui uma violação dos direitos humanos”.

Também expressa preocupação com atitudes que conduzem ao ódio religioso, que não contribuem para uma coexistência pacífica de povos e nações.

A ONU rejeita, assim, textos apoiados pela Organização da Conferência Islâmica (OCI), presidida pelo Paquistão, único país do mundo a ter uma lei da blasfêmia, que protege apenas a religião muçulmana. Por essa lei, qualquer suposta ofensa ao profeta Maomé pode ser condenado à morte.

Notícias Cristãs com informações da ALC

ACORDEM POLITICOS DO BRASIL - Não há morte sem dor

Por Ronaldo Lidório
Neste artigo pretendo abordar o infanticídio indígena como fato social e expor as teorias antropológicas que fundamentam as idéias de apoio e oposição a tal prática no meio acadêmico. Farei uma tentativa de olhar também para o fato em si, do ponto de vista humano, daquele que o pratica ou experimenta, suas razões e cenário. Por fim darei sugestões sociais para sua interpretação e possíveis reações, através de um diálogo construtivo.
Infanticídio vem do latim infanticidium e significa objetivamente “morte de criança” nos primeiros anos de vida. Ao longo da história, foi aplicado a ambientes de morte induzida, permitida ou praticada, pelos mais variados motivos, normalmente sociais e culturais.
Fortes expõe a prática do infanticídio entre os Gauleses, nos primeiros séculos, como forma de regular o equilíbrio numérico entre os clãs[i] e, após quase 2 milênios compara tal prática com os Tallensi de Gana, África, em nossos dias. Na China, é elevado o índice de aborto de meninas, fato também encontrado no norte da Índia e tribos minoritárias da Indonésia. Entre os Konkombas de Gana a prática do infanticídio está ligada à sobrevivência[ii]. Em anos de seca, em que o acesso à alimentação é limitado, as crianças mais fracas e especialmente as enfermas (sobretudo as deficientes) podem não ser alimentadas devidamente, gerando desnutrição e morte. No Brasil indígena Cardoso de Oliveira nos fala sobre o antigo costume Tapirapé de matar a quarta criança, regulando assim o número máximo de três filhos por casal[iii]. Bamberger nos relata sobre o uso de uma planta da família das simarubáceas (Simaroubaceae) como anticoncepcional ou abortivo pelas mulheres Caiapó[iv] e Crocker relata sobre o infanticídio praticado pelos Bororo a partir de sonhos ou impressões de mau augúrio antes do parto[v]. Com base no Censo Demográfico de 2000, pesquisadores do IBGE constataram que para cada mil
crianças indígenas nascidas vivas, 51,4 morreram antes de completar um ano de vida, enquanto no mesmo período, a população não-indígena apresentou taxa de mortalidade de 22,9 crianças por cada mil. Há poucas pesquisas objetivas sobre o assunto.
O infanticídio, portanto, não é um fato isolado nem mesmo reside em um passado distante. É uma experiência atual e demanda, em si, uma avaliação antropológica isenta de partidarismo ou remorsos, que venha a observar este fato e suas implicações sociais para aqueles que o experimentam bem como os que o observam.
A Antropologia possui diversas formas de abordar práticas e costumes em um povo específico. Conseqüentemente, isso permite diferentes formas de interpretar uma cultura. A respeito do infanticídio (aceito, induzido ou estimulado em um grupo) há principalmente duas correntes teóricas que avaliam o fato, por ângulos distintos.
O relativismo ético-cultural
No Brasil, é basicamente o relativismo cultural, em confronto com os fundamentos da universalidade ética, que tem gerado os argumentos para as discussões em torno do infanticídio indígena.
O relativismo cultural, inicialmente desenvolvido por Franz Boas e com base no historicismo de Herder, defende que bem e mal são elementos definidos em cada cultura. E que não há verdades universais visto que não há padrões para se pesar o comportamento humano e compará-lo a outro.

Cada cultura pesa a si mesma e julga a si mesma. A mutilação feminina, portanto, não poderia ser avaliada como certa ou errada, mas sim aceita ou rejeitada socialmente, de acordo com o olhar da cultura local sobre este fato social. Para o relativismo radical não há valores universais que orientem a humanidade, mas valores particulares que devem ser observados e tolerados. E assim, em sua compreensão de ética, o bem e o mal são relativos aos valores de quem os observa e experimenta.
A grande contribuição do relativismo foi abrandar a arrogância das nações conquistadoras e gerar uma visão de tolerância cultural, especialmente nos encontros interculturais. Boas se contrapunha ao evolucionismo de Tylor, Frazer e Morgan que viam na civilização ocidental o estágio evoluído da humanidade, enquanto as nações e povos não ocidentais, “sub-evoluídos”, buscariam no ocidente um modelo humano de moral e organização. Conseqüência desta positiva contribuição do relativismo foi a fomentação da idéia de igualar o valor humano, indistinto de sua língua, cultura e história. Herder defendia que toda moral define seus valores no Volksgeist (literalmente espírito do povo), e entende que cada povo define seu próprio Geist, fazendo com que cada grupo possua valores sociais únicos e incomparáveis. Era uma reação ao Iluminismo que defendia os princípios universais de justiça, sobretudo na França.
O relativismo radical, porém, torna as culturas estáticas e estanques e as pretere de transformações autônomas, mesmo as desejadas e necessárias. Paradoxalmente, ele produz um forte etnocentrismo que se contrapõe à todo e qualquer processo de mudança ou transformação. Para estes a moral se enraíza na cultura e não na humanidade, rompendo assim com qualquer possibilidade de avaliação ou emissão de juízo sobre práticas ou costumes do outro. O bem é o bem permitido na cultura, cultivado por ela. O mal é seu oposto. Enquanto o infanticídio é parte do mal entre os espanhóis pode ser parte do bem entre os Yanomami, desde que esta seja a ótica de cada um sobre este fato social. Este relativismo, praticado de forma radical, incapacita o indivíduo, qualquer indivíduo, de propor mudanças em sua própria cultura por entender a cultura como um sistema estático e imutável, um universo a parte, pressupondo que as presentes normas culturais são perfeitas em si. Nasce daí o purismo antropológico, que enxerga todo elemento cultural como relevante e absoluto, todo costume como funcional e toda prática como algo justificável, sem necessidade de avaliação ou contraste, mesmo pelo próprio povo.
A fundamentação da universalidade ética
A defesa da fundamentação da universalidade ética, por outro lado, pressupõe que os homens, povos e culturas fazem parte de uma sociedade maior que é a sociedade humana. E esta possui, em si, valores universais de moralidade como a dignidade, sobrevivência do grupo e busca pela continuidade da vida individual. Sérgio Rouanet nos diz que mudanças podem ser necessárias no caso de grupos materialmente carentes ou regidos por normas e instituições de caráter repressivo. E que também tais mudanças devem ser conduzidas levando em conta a autonomia e interesse das populações[vi]. Ele nos diz que “a antropologia comunicativa… opondo-se ao relativismo puro acredita que a mudança através do contato intercultural é possível e desejável”[vii].
Para Roberto Cardoso a mudança é possível se percebida sua necessidade e deve ser processada no interior de uma comunidade intercultural de argumentação[viii]. Ele se baseia no etno-desenvolvimento que, na declaração de San José (1981) é “o fortalecimento da capacidade autônoma de decisão de uma sociedade culturalmente diferenciada para orientar seu próprio desenvolvimento e o exercício da autodeterminação”.
O valor desta fundamentação da universalidade ética é reconhecer que o homem, mesmo distinto e disperso compartilha valores inerentes. Pressupõe que fazemos parte de uma aldeia global e que, portanto, temos a ganhar no intercâmbio das idéias e valores. Que este intercâmbio, ao contrário de ser nocivo e etnocida, é construtivo. Que todo diálogo pode transmitir conhecimento aplicável em um contexto paralelo. É preciso compreender que o diálogo, praticado com base no respeito mútuo, é construtivo. Irá gerar um ambiente de avaliação da vida, necessário a todo o homem, visto que a cultura não é estática e muito menos a história.
Rouanet expõe que “o homem não pode viver fora da cultura, mas ela não é seu destino, e sim um meio para sua liberdade. Levar a sério a cultura não significa sacralizá-la e sim permitir que a exigência de problematização inerente à comunicação que se dá na cultura se desenvolva até o telos do descentramento”. Este argumento nos leva a compreender que os conflitos são universais, tais como a morte, o sofrimento, a discriminação ou a repressão. E perante estes conflitos podemos compartilhar a mútua experimentação na busca de soluções internas. Ao conversar com um índio Tariano no Alto Rio Negro, após prolongada sessão de perguntas sobre o processo tradicional Tária de sepultamento, ele concluiu dizendo que “como vocês brancos devem também saber, não há morte sem dor”. A dor, universal, resultado de conflitos e mazelas também universais, pede soluções internas que devem ser compartilhadas em um diálogo construtivo.

A unicidade humana e sua capacidade de transformação

Se por um lado o ambiente colabora para identificarmos os conflitos partilhados, o desenvolvimento de idéias únicas, e iniciativas incomparáveis e pioneiras, define o homem em sua essência. Konkombas e Bassaris, no nordeste de Gana, África, possuem 1.200 anos de história de convivência e partilha ambiental, mas observamos as fórmulas de parentesco divergirem rigorosamente. Os primeiros são endogâmicos (casam-se somente entre si) enquanto o segundo grupo pratica a exogamia (casam-se exclusivamente com pessoas de fora de seu circuito de parentesco) como valor chave para sua interação sociocultural.
Recorremos, portanto, às palavras de Laraia quando diz que “a grande qualidade da espécie humana foi a de romper com suas próprias limitações: um animal frágil, provido de insignificante força física, dominou toda a natureza e se transformou no mais temível dos predadores. Sem asas, dominou os ares; sem guelras ou membranas próprias, conquistou os mares. Tudo isto porque difere dos outros animais por ser o único que possui cultura”[ix]. A unicidade humana, sua capacidade de iniciar novas coisas, desenvolver idéias e reconstruir o comportamento social o destaca do restante dos seres. Apesar da cultura abrigar o homem e encaminhá-lo em sua vida, é o homem quem a define. Uma simples idéia, um grito ou uma iniciativa pode mudar o rumo do grupo, alterar suas crenças fundamentais e gerar distinções sociais. Dentre diversas capacidades inerentes ao homem, uma delas é a de transformação social.
Brzezinski nos alerta que “a cultura vai se tornar a linha divisória do debate sobre a liberdade e os direitos humanos. (…) Rejeita a noção de direitos humanos inalienáveis com base no fato de que essa noção reflete uma perspectiva ocidental bastante provinciana”[x]. Como conseqüência do relativismo radical, parte da Antropologia brasileira possui nítida dificuldade em emitir qualquer julgamento ao que se apresenta como culturalmente definido, rotulando assim todo questionamento endereçado a uma prática ou costume, em um determinado ambiente cultural, como falta de aceitação ou intolerância. A ausência de diálogo e escambo intercultural privará diversos povos de soluções internas que precisarão encontrar daqui a 30 ou 40 anos, levando-os a olhar para trás e nos julgar, pela nossa omissão.
O machismo, na América Latina, embora seja cultural, é atacado e limitado por políticas públicas que vêem neste elemento cultural um dano ao próprio homem e sociedade. O jeitinho brasileiro, que patrocina a corrupção e tolerância de pequenos delitos, apesar de ser resultante de elementos também culturais não deixa de ser compreendido como nocivo ao homem. Como tal não é aceito pela sociedade como desculpa para a continuidade de práticas danosas à vida. O mesmo poderíamos falar a respeito do racismo. Nestes três casos a universalidade ética é evocada e aceita de forma geral pela sociedade e os direitos humanos são reconhecidos. Porque que não no caso de elementos culturais nocivos à vida, em contexto indígena? Isto me leva a aceitar a especulação de Maquiavel de que a guerra do vizinho nos incomoda menos do que nosso pequeno conflito familiar.
Como parte de um grupo de trabalho que estudou o infanticídio em Gana, no noroeste africano, entre 1995 e 1999, percebi que apesar das motivações para tal prática serem extremamente distintas de grupo a grupo, a morte, qualquer morte, causava sofrimento. Entre os Kassena, o infanticídio era motivado pelo desejo de se fortalecer o clã central, de chefia. Entre os Bassari, pelo desejo de aplacar a fúria dos espíritos causadores do nascimento de crianças deficientes. Entre o povo Konkomba por motivações de subsistência, privilegiando as crianças mais fortes na alimentação diária. Porém, nenhum destes grupos, ou qualquer outro sobre o qual tenhamos estudado, vê o infanticídio como uma prática construtiva, mas sim uma solução interna a partir de uma realidade social danificada. Esta cosmovisão local poderia ser comprovada a partir do conseqüente sofrimento experimentado.
Em Santa Isabel do Rio Negro, no ano de 2006, observei uma moça Yanomami à procura de ajuda no hospital local. Esmurrava seu ventre aparentemente tentando interromper sua gravidez no sétimo mês de gestação. Um enfermeiro local, comentando o fato, anunciou que nada se podia fazer, pois era uma atitude cultural, uma escolha compreendida apenas dentro do universo Yanomami. Mais adiante, interessado em observar o caso de perto, consultei seu irmão que a acompanhava ao hospital. Este claramente me confirmou que aquela gravidez era indesejada pelo grupo e, portanto, poderia ser interrompida. A escolha, apesar de ser de sua irmã, não aconteceria sem a pressão do grupo. Enquanto grávida, ou mesmo após ter a criança, ela não poderia transitar livremente pela aldeia e nem no seio da família, sofrendo privações. Ao explicar as motivações culturais para tal ato, tanto os temores como as limitações sociais definidas, ficou claro que todas as partes envolvidas compartilhavam certo grau de sofrimento. A moça, que esmurrava seu ventre, não o fazia sem indignação. O grupo, que a pressionava, o fazia nutrido pelo medo e tradição. O irmão, que a acompanhava, se sentia impotente e confuso. Apesar das diferentes cores que pintam nossos valores culturais, tão plurais, compartilhamos dos mesmos sofrimentos humanos e sociais.
Nossa história, nosso peso
Não podemos negar que a postura antropológica brasileira, não intervencionista, é influenciada também pela culpa coletiva pelo passado, pela forma desastrosa como os indígenas foram julgados e condenados. Postura semelhante se viu na Alemanha pós-nazista que, de uma xenofobia causticante, se extremou por algum tempo nos caminhos de uma tolerância radical ao diferente, qualquer diferente, mesmo o nocivo socialmente.
Calcula-se que havia 1,5 milhão[xi] de indígenas no Brasil do século 16, os quais, irreparavelmente, somam hoje não mais de 350 mil. Infelizmente, essa realidade etnofágica vai muito além das estatísticas e das palavras, pois é composta por faces, vidas, histórias e culturas milenares, as quais têm sofrido ao longo dos séculos a devassa dos conquistadores, a forte imposição econômica e perdas sociais tremendas. Permita-me redefinir os termos desta afirmação em uma impressão coletiva. Os conquistadores não são os outros. Somos nós.
A sociedade indígena ainda vive hoje sob o perigo de extinção. Não necessariamente extinção populacional, mas igualmente severa, quando se perde língua, história, cultura e direito de ser diferente e pensar diferente convivendo em um território igual.
Segundo Lévi-Strauss, a perda lingüística é um dos sinais de declínio de identidade étnica e decadência de uma nação. Ao observarmos tal sinal, percebemos quão desolador é o cenário. Michael Kraus afirma que 27% das línguas sul-americanas não são mais aprendidas pelas crianças[xii]. Isso significa que um número cada vez maior de crianças indígenas perde seu poder de comunicação a cada dia.
Aryon Rodrigues estima que, na época da conquista, eram faladas 1.273 línguas,[xiii] ou seja, perdemos 85% de nossa diversidade lingüística em 500 anos. Luciana Storto chama a atenção para o Estado de Rondônia, onde 65% das línguas estão seriamente em perigo por não serem mais aprendidas pelas crianças e por terem um ínfimo número de falantes. Precisamos perceber que a perda lingüística está associada a perdas culturais complexas, como a transmissão do conhecimento, formas artísticas, tradições orais, perspectivas ontológicas e cosmológicas.
Perante tal realidade somos levados a observar o passado e defender uma postura radicalmente não intervencionista, não dialógica, no presente. No subconsciente talvez estejamos tentando minimizar o risco de outros erros. Porém não percebemos que esta omissão apenas há de contribuir para a ausência de soluções de subsistência, seja numérica, lingüística ou cultural, dos povos indígenas do Brasil. Não devemos evitar o diálogo, mas sim a subversão. Não devemos nos omitir da busca coletiva pela solução de conflitos, mas sim evitar a imposição em reações que não sejam autônomas. Ao participar da construção do ambiente que gera o dano devemos também participar da busca pelas soluções.

Diga não ao infanticídio indígena!



Os direitos humanos universais e o infanticídio
A Declaração Universal dos Direitos Humanos aprovada pela ONU em 1948 promulga que “todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos”[xiv]. Afirma também que “toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e segurança pessoal”[xv]. Continua declarando que “todos são iguais perante a lei e têm o direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei (…) contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação”[xvi]
A conferência Mundial sobre Direitos Humanos (1993), fórum preparatório para as declarações de Túnis (1992), Bangladesh (1993) e a Conferência de Viena, discutiram e alertaram para o perigo do relativismo radical como teoria embasadora para a avaliação de práticas e costumes culturalmente definidos. O ministro das relações exteriores da Indonésia, em 14 de junho de 1993, afirmou, na Declaração de Bangkok, que “não viemos a Viena (…) para defender um conceito alternativo de direitos humanos, baseado em alguma noção nebulosa de relativismo cultural como falsamente acreditam alguns”. O vice-ministro das relações exteriores do Irã, em 18 de junho de 1993, declarou que “os direitos humanos, sem sombra de dúvida, são universais (…) e não podem estar sujeitos ao relativismo cultural”. O vice-ministro das relações exteriores da República Socialista do Vietnã, em 14 de junho de 1993, observou que “os direitos humanos são, ao mesmo tempo, um padrão absoluto de natureza universal e uma síntese resultante de um longo processo histórico (…) universalidade e especificidade são dois aspectos orgânicos dos direitos humanos inter-relacionados, que não se excluem, mas coexistem e interagem”.[xvii]
A Declaração de Viena, aprovada pela Conferência Mundial dos Direitos Humanos, rejeitou o relativismo cultural radical e defendeu a universalidade ética, mesmo sujeito ao pluralismo de culturas e cosmovisões. No parágrafo 5º da Declaração de Viena lemos que “todos os direitos humanos são universais, indivisíveis, interdependentes e inter-relacionados (…). Embora particularidades nacionais e regionais devam ser levadas em consideração, assim como os diversos contextos históricos, culturais e religiosos, é dever dos Estados promover e proteger todos os direitos humanos e liberdades fundamentais, sejam quais forem seus sistemas políticos e culturais”[xviii].
Conclusão
A antropóloga Keila Pienezi expõe que “O Estado tem um papel muito importante e não pode se omitir sobre ele, que é o de garantir o direito à vida e às condições para as crianças crescerem e terem acesso à cidadania. Isso pode ser feito por meio de diálogo com as diferentes etnias que nós temos no País”[xix].
Alguns fatos dialógicos positivos em contexto inter-cultural podem ser ressaltados. O primeiro advém da ação da FUNASA no tratamento de enfermidades básicas entre as populações indígenas no Brasil, entre elas a malária. Apesar dos grupos indígenas não abandonarem, em grande parte, sua forma natural de tratamento, um número expressivo de grupos indígenas reconhece e utiliza hoje o tratamento anti-malarial proposto pela FUNASA para os casos de malária reconhecidos por eles e pelos seus agentes de saúde. Tal atitude dialógica presta um serviço necessário e vital. Salva vidas e não agride os povos. Se em algum momento tal agressão for observada, deve-se mais à abordagem do que à proposta. No Alto Rio Negro e ao longo do Rio Solimões tenho observado todas as etnias procurando e valorizando o acesso ao tratamento deste mal reconhecidamente causador de sofrimento humano, a despeito de sua diversidade lingüística e cultural, e mesmo das diferentes soluções internas que cada grupo historicamente propõe para o tratamento da malária em seu universo.
O segundo fato dialógico nos é fornecido por Cardoso de Oliveira e trata-se da prática do infanticídio entre os Tapirapé. O processo se dava na eliminação do quarto filho, limitando assim cada família a, no máximo, três filhos. A ação de freiras católicas para assegurar a sobrevivência do indivíduo que nasce bem como do grupo, que corria risco de extinção (chegou apenas a 54 indivíduos) se deu através do diálogo e não da imposição. A argumentação das freiras, aceita finalmente pelo grupo, se baseava na valorização do próprio grupo, e seu gradual enfraquecimento, com o infanticídio. Cardoso de Oliveira nos expõe que a decisão de extinção do infanticídio se deu em um círculo culturalmente definido, autônomo, não induzido. Neste caso os Tapirapé aceitaram o argumento da razão humana, social e cultural. Observo, portanto, que nas mudanças necessárias que envolvem risco de sobrevivência, subsistência e dignidade, os povos tendem a repensar seus valores com base nos efeitos objetivos sobre o próprio grupo, aceitando o argumento mais forte que privilegie sua sobrevivência.
O terceiro fato dialógico nos é exposto por Edson e Márcia Suzuki[xx], co-fundadores da ONG ATINI (Voz pela Vida), que, atendendo ao apelo dos pais colaboraram com a retirada de dois bebês da tribo Suruwahá em 2005 para tratamento apropriado em São Paulo. A retirada dos bebês os liberava do sacrifício por iniciativa da comunidade Suruwahá. Iganani, uma das crianças, chegou a ser deixada na mata para morrer mas foi resgatada pela mãe, por convencimento da avó. Tititu, a outra criança, quase foi flechada pelo pai que decidiu levá-la aos “brancos” a procura de ajuda. A mãe de Iganani chama-se Muwaji e explicitou seu desejo por ajuda. Desejava, a despeito da prática comunitária de seu grupo, preservar a vida da sua filha. Os Suzukis, durante cerca de 20 anos vivendo entre os Suruwahá, contabilizam cerca de 28 casos de infanticídio no grupo. Este fato social (a preservação da vida por iniciativa indígena, de crianças que seriam sacrificadas na comunidade por iniciativa dos próprios indígenas) abriu um precedente ético e comportamental entre os Suruwahá. É possível que percebam o que Pritchard chama de possibilidade de solução. Quando um povo, pela iniciativa de uma idéia ou ato, repensa suas soluções para o sofrimento e as adequa a práticas mais humanizadoras na cosmovisão do próprio grupo. A ATINI também tem sido promotora da conscientização sobre o direito à vida em cerca de 50 etnias em nosso país através das cartilhas sobre os direitos humanos aplicados ao universo indígena[xxi].
Devemos reconhecer o direito de todo povo de dialogar com outros povos a respeito do sofrimento e suas soluções. De compreendê-las, compará-las e decidir sobre qual solução tomar.
Devemos reconhecer o direito de todo indivíduo de levantar-se contra os valores culturais experimentados e propor novas alternativas, sobretudo nos casos em que há dano à vida, à dignidade e à subsistência.
Devemos reconhecer que nenhuma cultura é estática ou isolada da sociedade humana. E que, pertencente a esta, partilha também os mesmos sonhos e conflitos. Que a ação dialógica, sob o manto da autonomia de cada povo, trás benefícios humanos que não estancam a vivência cultural pois práticas aceitas na atualidade remontam a decisões passadas por critérios próprios ou adquiridos.
Que o Estado brasileiro deve tratar o infanticídio indígena de forma ativa, informando e dialogando com as sociedades indígenas em nosso país a respeito das alternativas para solução deste conflito interno, que isente a morte das crianças. Que garanta o direito de vida, criação e dignidade dos indivíduos, independente de seu segmento étnico.

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Milagre da Transformação.


Irmãos e pais, ouvi a minha defesa, que agora faço perante vós. Ora, quando ouviram que lhes falava em língua hebraica, guardaram ainda maior silêncio. E ele prosseguiu. Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade, instruído aos pés de Gamaliel, conforme a precisão da lei de nossos pais, sendo zeloso para com Deus, assim como o sois todos vós no dia de hoje. E persegui este Caminho até a morte, algemando e metendo em prisões tanto a homens como a mulheres, do que também o sumo sacerdote me é testemunha, e assim todo o conselho dos anciãos; e, tendo recebido destes cartas para os irmãos, seguia para Damasco, com o fim de trazer algemados a Jerusalém aqueles que ali estivessem, para que fossem castigados. Aconteceu, porém, que, quando caminhava e ia chegando perto de Damasco, pelo meio-dia, de repente, do céu brilhou-me ao redor uma grande luz. Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Eu respondi: Quem és tu, Senhor? Disse-me: Eu sou Jesus, o nazareno, a quem tu persegues. E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz, mas não entenderam a voz daquele que falava comigo. Então disse eu: Senhor que farei? E o Senhor me disse: Levanta-te, e vai a Damasco, onde se te dirá tudo o que te é ordenado fazer. Como eu nada visse por causa do esplendor daquela luz, guiado pela mão dos que estavam comigo cheguei a Damasco. Um certo Ananias, varão piedoso conforme a lei, que tinha bom testemunho de todos os judeus que ali moravam, vindo ter comigo, de pé ao meu lado, disse-me: Saulo, irmão, recobra a vista. Naquela mesma hora, recobrando a vista, eu o vi. Disse ele: O Deus de nossos pais de antemão te designou para conhecer a sua vontade, ver o Justo, e ouvir a voz da sua boca”. Atos 22:1-14.
Saulo era um judeu, e por causa do seu zelo ao judaísmo, ele começou a perseguir os cristãos. A bíblia diz que ele aterrorizava as igrejas, arrastava homens e mulheres e colocava na prisão (vs 4-5).
Saulo tinha uma boa formação, era zeloso da lei, tinha uma boa educação.
Era alguém que procurava fazer as coisas certas, mas errou: PERSEGUIU A IGREJA. Até que um dia indo a caminho de damasco algo aconteceu:
1 – Uma grande LUZ DO CÉU BRILHOU – Atos 22:6.
Essa com certeza é o primeiro passo para a transformação. Para que o milagre ocorra precisamos VER A LUZ. Essa LUZ É JESUS. Naquele momento a luz tornou-se manifesta a Saulo.
Todos precisam ver essa luz. A LUZ QUE BRILHA EM NOSSAS TREVAS.
Por mais que as pessoas pensam que são felizes, sem essa luz a vida delas são trevas, trevas sem fim. É essa luz que nos faz enxergar o sentido da vida, pois essa luz é a própria VIDA! Em João 14:6 diz que “JESUS É O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA”.
No momento em que a luz brilhou a GRACA DE DEUS QUE ALCANCOU A PAULO, a graça de Deus liberta.
Essa luz também que traz a realidade da nossa vida, ela mostra o que está dentro de nós, aquilo que muitas vezes os homens não enxergam.
O detalhe é que essa luz apareceu de uma forma repentina, inesperada. Isso pode acontecer com alguém na sua família, continue crendo, que assim como aconteceu nas escrituras vai acontecer na sua vida, de repente, quando você menos esperar a pessoa por quem você tem orado se converte.
Isso não só acontece em relação à conversão, mas também ocorre em diversas situações na nossa vida. De uma forma inesperada algo acontece. ISSO É A LUZ DE DEUS SOBRE A SUA VIDA.
Continuando a leitura do texto lemos que Saulo caiu por terra ao ver a luz, o clarão da luz o derrubou e Ele ouviu uma voz.
No versículo 9 do texto de Atos 22 vemos que os que estavam com Saulo também viram a voz, contudo não perceberam a VOZ Daquele que falava, eles não ouviram a voz de Deus.
2 – Ouviu e discerniu a voz – Atos 22:7.
Como foi relatado acima os que estavam com Saulo viram a luz e não ouviram a voz, isso nos mostra que muitos vêem a LUZ, ou seja, sabem sobre Jesus, tem concordância na mente de quem é Jesus, porém não conhecem a voz, não conhecem verdadeiramente a Deus.
Um dos princípios de conhecer as pessoas é OUVIR, no sentido de perceber, prestar atenção, considerar. E é aqui que muitos falham, muitos vem à igreja, vão às células, mas não conseguem perceber a voz de Deus, não conseguem perceber aquilo que o Senhor está querendo falar, tratar, mostrar.
Muitos no meio de uma circunstância não conseguem ouvir a Deus, pois a sua alma está mais forte, ou seja, os sentimentos estão aflorados. Ou os meios físicos estão mais visíveis, isso demonstra que para essas pessoas o meio externo tem mais valor do que as coisas interiores.
Em tudo que acontecer na sua vida perceba a VOZ. Descubra o que Deus está querendo te mostrar.
Um conselho: quando uma circunstância adversa estiver acontecendo na sua vida, não se justifique, não murmure, apenas reconheça a voz.
Paulo aqui, mesmo sem saber quem era ele disse: QUEM ÉS TU SENHOR?? Chamou de Senhor sem mesmo saber que era o Senhor, ou seja, ele aceitou que Deus falasse com ele. Muitos não aceitam, muitos querem que Deus fale aquilo que eles querem ouvir.
Este é o segundo passo: OUVIR A VOZ, ter uma EXPERIÊNCIA. Só tem experiência com Jeová Rafha, o DEUS QUE CURA, quem está doente. Só sabe que Jesus é a luz, quem está em trevas. Só sabe quem é Jeová Shalom, quem precisa de paz.
ACONTECE ALGO QUANDO VC OUVE A VOZ DE DEUS. EXISTE UMA DECISAO. No versículo 10 Jesus fala para Paulo levantar e entrar em Damasco.
3 – Obedeceu – Atos 22:10-11.
Paulo poderia ter ficado, mas ele decidiu obedecer, ele se levantou e foi.
A partir do momento que você tem uma experiência com Deus, sua vida deve ser guiada por ele. Paulo precisava ser guiado naquele momento, os que estavam com ele tiverem que pegar na mão dele e guiá-lo até Damasco.
Só pode ser ajudado quem tem a disposição de se levantar e a andar. Muitos pecam, mas não tem disposição de se arrepender. Muitos caem, mas não tem nenhuma atitude de levantar. Muitos têm duvida, mas preferem o sacrifico a obedecer.
A cena aqui na palavra era que Paulo estava cego e precisava ser conduzido. É assim que acontece quando vemos a Luz, ficamos cegos para as coisas deste mundo.
Um detalhe importante é a ATITUDE DE PAULO. Essa atitude foi determinante para o MILAGRE, esse foi o passo de FÉ. Isso foi crer na voz de Deus. Isso demonstrou a dependência, a DISPOSICAO, esses fatores foram determinantes para a grande TRANSFORMACAO na vida de Saulo que se tornou Paulo.
Porém houve o tratamento antes do milagre. Existe um tempo de TRATAMENTO, de preparo. Naquele momento da conversão de Paulo nenhuma igreja o receberia. Deus o mandou a um certo Ananias, cujo o currículo nem chegava aos pés do de Paulo.
Antes de encontrar Ananias, Paulo estava 3 dias de jejum, com certeza ele estava discernindo a voz que tinha falado com ele, pensando no propósito de Deus, sendo transformado, sendo esquadrinhado, moído por Deus para ser o grande Homem que foi..
4 – O milagre aconteceu – Atos 22:13-14 e Atos 9:17.
No versículo 13 vemos que Paulo tem a sua vista restaurada, ou seja, ele viu a luz, entendeu a voz de Deus, obedeceu e o milagre aconteceu!! Aleluia!!!
Porém o maior milagre foi à transformação de Saulo para Paulo, transformação da natureza caída para a nova vida em Cristo e com isso veio todos os seus benefícios.
Partiu Ananias e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, enviou-me para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.” Atos 9:17.
Em Atos 9: 17, ele ficou cheio do Espírito Santo. Todo crente precisa estar cheios do Espírito Santo, embriagados, pois só assim poderemos ser eficientes na obra.
O conhecimento é importante, a palavra é importante, mas o PODER. É O PODER QUE FAZ IRMOS MAIS RAPIDO. É O PODER QUE ATINGE AS MULTIDOES. É PODER QUE TRAZ OS MILAGRES. É O PODER NA IGREJA, NO CORPO DE CRISTO QUE DESTROI AS ARMADILHAS DO DIABO.
Tudo isso que aconteceu com Paulo de certa forma aconteceu com Pedro.
Logo em seguida obrigou os seus discípulos a entrar no barco, e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões. Tendo-as despedido, subiu ao monte para orar à parte. Ao anoitecer, estava ali sozinho. Entrementes, o barco já estava a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário. Â quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando sobre o mar. Os discípulos, porém, ao vê-lo andando sobre o mar, assustaram-se e disseram: É um fantasma. E gritaram de medo. Jesus, porém, imediatamente lhes falou, dizendo: Tende ânimo; sou eu; não temais. Respondeu-lhe Pedro: Senhor! se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas. Disse-lhe ele: Vem. Pedro, descendo do barco, e andando sobre as águas, foi ao encontro de Jesus.” Mateus 14:22-29.
Pedro viu uma luz, ele ouviu a voz, reconheceu a voz que disse vem, ele obedeceu. E o milagre aconteceu! Pedro andou por sobre as águas! Mesmo que num instante ele fraquejou, o milagre se realizou.
Permaneça na posição de Fé, permaneça com
 a palavra que Deus te deu.

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INF. ATOS DOS APOSTOLOS

Cristãos são mortos dentro de igrejas durante celebração de Natal



Cinco explosões em igrejas católicas resultaram em dezenas de mortas e feridos após um atentado durante as celebrações da Missa do Galo.
A primeira delas foi na igreja de Santa Teresa, em Madalla, próximo à capital Abuja. Pouco depois, ocorreu a segunda explosão, na igreja Montanha de Fogo e Milagres, em Jos, no centro do país. O porta-voz do governo nigeriano informou que além das bombas disparos foram feitos contra os fieis. Um policial ficou ferido.
Equipes de resgate recuperaram pelo menos 25 corpos da igreja e funcionários continuaram a contagem dos feridos em vários hospitais, disse Slaku Luguard, da Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências da Nigéria. Luguard também disse que uma multidão enfurecida que se reuniu no local da explosão dificultou os esforços de resgate. “Estamos tentando acalmar a situação”, disse Luguard, ”mas há algumas pessoas com raiva e tentativas de vingança só causaram mais problemas.”
A terceira explosão foi na cidade de Gadaka, na região nordeste, deixando muitos feridos. Há registros de que as demais ocorreram em Damaturu, norte do país.
O grupo islâmico Boko Haram assumiu a responsabilidade pelos atentados neste dia de Natal através de um comunicado de Abu Qaqa, porta-voz do grupo. Ao longo deste ano, os extremistas realizaram ataques sangrentos, numa tentativa de implementar a sharia, lei muçulmana, em toda a Nigéria. Nesse conflito entre muçulmanos e cristãos já morreram 495 pessoas.
Na véspera de Natal do ano passado, ocorreu em Jos uma série de explosões que mataram 32 pessoas e deixaram 74 feridos. Segundo as autoridades nigerianas, conflitos no Noroeste do país nos últimos dias entre a seita e as forças de segurança do país resultaram em pelo menos 61 mortes.
Várias embaixadas em Abuja emitiram um alerta exortando seus cidadãos a se manter “especialmente alertas” ao passarem perto de igrejas, ficarem em grandes ajuntamentos e lugares onde se reúnem estrangeiros. O governo está em estado de alerta e espera que haja mais atentados contra cristãos ao longo do dia de hoje.
A Boko Haram se divide em três facções e mantém contato com grupos terroristas no norte da África e na Somália. Membros do grupo terrorista estão espalhadas por todo o norte da Nigéria, além de Camarões, Chade e Níger.
O padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, condenou os ataques em nota. “Nos solidarizamos com o sofrimento da Igreja e de todo o povo da Nigéria, tristemente afetados pela violência dos terrorista nestes dias que deveriam ser de alegria e paz”.


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Traduzido e adaptado por Gospel Prime de The Globe and Mail

PARA LEMBRAR - MP denuncia líder da Igreja Apostólica por abusar de fiéis

O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta terça-feira Aldo Bertoni, líder da Igreja Apostólica, por abusos sexuais contra mulheres fiéis da sua igreja. De acordo com o MP, foram ouvidas mais de 15 vítimas, sendo que uma delas era menor de idade quando foi abusada.
Segundo a denúncia, Bertoni cometeu os crimes entre 1985 e 2009, na sede da igreja, no bairro Tatuapé, na capital paulista. Ele foi denunciado por estupro e atentado violento ao pudor contra oito mulheres. Os promotores pediram a prisão preventiva do líder religioso.
O MP ressaltou na denúncia que, em alguns casos, os abusos não foram assimilados imediatamente pelas vítimas, já que elas eram induzidas por Bertoni a acreditar que estavam sendo "curadas" pelo religioso. "Ele utilizava-se de sua falsa imagem de 'santo' para se satisfazer sexualmente", diz a denúncia.
Os promotores investigam ainda possível desvio de dinheiro arrecadado entre os fiéis da igreja. Além disso, o MP afirmou que Bertoni tem cerca de 30 veículos, muitos de luxo, em seu nome, mas os impostos e seguros são arcados pela igreja.

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Notícias cristãs com informações do Terra

Atletas de Cristo do Guarani ganham depoimento positivo de jornalista esportivo

Atletas de Cristo do Guarani ganham depoimento positivo de jornalista esportivo
Num tempo em que fica cada vez mais raro ver jogador de futebol cristão dar bom testemunho mesmo (além de dedinhos levantados ao céu após o gol e expressões de “graças a Deus” em entrevistas favoráveis), especialmente nos times chamados grandes, recebo e repasso um relato sobre a atitude positiva de um grupo de jogadores de Campinas, no interior de São Paulo, que, numa situação difícil, mas influenciados pela ajuda da turma de atletas de Cristo, permanece jogando com vontade. No post desta quinta-feira, 3/11, o experiente jornalista esportivo Ariovaldo Izac, em seu "Blog do Ari", diz: "Atletas de Cristo ajudaram a desanuviar ambiente no Guarani".
O motivo do uso do verbo “desanuviar” é que o clube já vai pro quarto mês consecutivo sem pagar salários aos atletas e o mistério proposto pelo Ari é pra saber como a equipe não perdeu a motivação. Os jogadores dão a maior parte dos méritos ao técnico Giba, que “mesmo nesta situação consegue motivar o grupo”, mantém a coerência e ganhou confiança do grupo. Mas o outro lado da resposta fala de bom testemunho cristão. Leia alguns trechos do texto do jornalista:
Penso que o fato de o elenco bugrino ser formado por vários atletas de Cristo ajudou bastante o grupo não perder a serenidade e ter paciência. Denílson puxa a fila sobre os bons exemplos, transformando-se numa liderança extremamente positiva no grupo. O goleiro Emerson e o atacante Fabinho sempre são gratos ao Criador pelos frutos no trabalho neste segundo turno do Guarani no Campeonato Brasileiro da Série B. E fui informado, também, que o volante Dadá e o zagueiro Aílson também são evangélicos.
Seja católico praticante ou evangélico, e tendo comunhão com o ‘homem lá em cima’, geralmente a cabeça é diferente. Geralmente porque entre evangélicos e católicos praticantes também não faltam ‘espírito de porco’, espertalhão e escarnecedor. Só que em quantidade infinitamente inferior se comparado aos ímpios. Essa força espiritual que esses atletas de Cristo transmitem aos demais companheiros tem sido preponderante pra que a turma segure a barra, seja mais solidária e não perca a motivação.
Depois de um primeiro turno sofrível, em que terminou na zona de rebaixamento da série B, o Guarani vem se recuperando brilhantemente no segundo turno, onde, a 4 rodadas do final do campeonato, obteve a segunda melhor performance, só perdendo para a líder Portuguesa, e chegando à décima colocação.
Leia o post inteiro no Blog do Ari, o Ariovaldo Izac, que é jornalista esportivo há 33 anos, trabalhou em rádio e atuou como repórter e editor nos principais jornais da Região Metropolitana de Campinas.

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INF. SOMA

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...