domingo, 29 de janeiro de 2012

"O Verdadeiro Discípulo"

 


 UMA AVALIAÇÃO BÍBLICA DA VIDA ESPIRITUAL.
Salmo 139:23, 24 "E vê se há em mim algum caminho mau..."
As seguintes perguntas devem ser respondidas "sim" ou "não".
Conforme a pergunta, a resposta "sim" ou "não" poderá indicar que existe pecado na vida que deve ser confessado, e deverá haver alguma mudança na sua vida! Não adiantará descobrir o problema se não estiver disposto (a) para mudar! (I João 1:9 ; Prov. 28:13)
  • Mateus 6:12 , 14e15 -> Perdão

    1. Você tem mágoa de alguém? (não perdoa?)
    2. Tem inveja de alguém? (não gosta de ouvir certas pessoas elogiadas?)
    3. Justifica as suas atitudes duras?

  • Mateus 6:33 -> Prioridades

    1. Cristo vem primeiro nas decisões?
    2. Outras coisas ou pessoas impedem sua total entrega para servir Deus? ("Eu", ambição, prazer, familiares, amizades, dinheiro, planos pessoais, etc...)

  • Marcos 16:15 -> Evangelismo

    1. Sou boa testemunha?
    2. Busco as almas?
    3. Dou escândalo?

  • João 13:35 -> Amor

    1. Você fica contente vendo desgraça na vida de certas pessoas?
    2. Você costuma brigar, gritar, e exaltar-se? (participa de contendas e divisões?)
    3. Você ignora, de propósito, certas pessoas?

  • Atos 20:35 -> Dinheiro, Tempo, Talento

    1. Você costuma roubar Deus do seu dízimo, do seu tempo, dos seus talentos?

  • I Coríntios 4:1e2 -> Mordomia

    1. Você é fiel aos compromissos?
    2. Pode-se contar com você?

  • I Coríntios 6:19e20 -> Santificação Pessoal

    1. Você cuida bem do corpo? (respeita-o como templo do Espírito Santo?)
    2. Come ou bebe sem moderação?
    3. Tem hábitos que prejudicam e contaminam o templo do Espírito Santo? (drogas, fumo, bebidas, e imoralidades que contraem doenças?)
    4. Tem hábitos mentais que contaminam seu espírito? (assistindo programas, filmes, leituras, ou ouve conversas.)

  • I Coríntios 10:31 ; 15:10 -> O "Eu"

    1. Você costuma levar a honra de qualquer ação ou qualidade pessoal?
    2. Costuma falar dos seus feitos e não do que Cristo fez por você?
    3. Você gosta de falar mais sobre "eu", "meu", ou "mim"?
    4. Você finge ser o que não é?

  • Efésios 4:28 ; I Tess. 4:11e12 -> Negócios

    1. Você costuma desperdiçar o tempo do patrão? Seu próprio?
    2. Capricha no serviço?
    3. Procura evitar pagar dívidas? (é relaxado no pagamento?)

  • Efésios 4:31 -> Atitudes

    1. Você costuma queixar-se?
    2. Você costuma criticar e por defeito?
    3. Você tem pavio curto?
    4. Leva raiva e mágoa no coração?
    5. Impacienta-se facilmente com outros? È grosseiro ou áspero?
    6. Mostra amor mesmo quando não é retribuído?

  • Efésios 5:15-17 -> Tempo

    1. Como usa o seu tempo? (Sabe valoriza-lo?)
    2. Gasta muito tempo assistindo TV? (ou rádio, lendo revistas, e literaturas fúteis?)
    3. Você acha necessário procurar se satisfazer por diversões mundanas?
    4. Você ocupa seu tempo com atividades que mostra não estar satisfeitos com Cristo?

  • Efésios 5:20 -> Agradecimento

    1. Dá graças a Deus por tudo mesmo?
    2. Duvidou da bondade de Deus?
    3. Fica angustiado, ansioso, e anda cheio de preocupações, sem confiança nos cuidados de Deus?

  • Filipenses 1:21 -> Objetivos

    1. O seu viver é ocupado totalmente pelos cuidados da vida?
    2. Você acha prazer nas "coisas" mais do que em Cristo e sua palavra?
    3. Tem algo na sua vida mais importante do que viver para Cristo e agradá-lo em tudo?

  • Filipenses 2:14e15 -> Língua

    1. Você sabe controlar a língua para não prejudicar os outros?
    2. Fala mal dos outros por trás?

  • Filipenses 4:4-7 -> Louvor (Salmo 34:1)

    1. O que é a verdadeira fonte da sua alegria?
    2. Está revoltado quanto à maneira em que Deus conduz a sua vida?
    3. Costuma entregar seus cuidados e motivos de preocupação a Deus?
    4. Anda com queixas ou com louvores na boca?

  • Colossenses 3:9 -> Sinceridade

    1. Você mente? (torce a verdade?)
    2. Aumenta?
    3. Engana? Rouba? Deixa pagar salário justo?

  • II Timóteo 2:20-22 -> Pureza

    1. Você pratica hábitos que não são puros?
    2. Abriga pensamentos impuros no coração?
    3. Lê livros, revistas, etc... que tratam de assuntos impuros ou imorais?
    4. Assiste ou participa de diversões impuras?

  • Hebreus 10:25 -> Assiduidade ou Didelidade

    1. Você assiste todos os cultos da sua igreja?
    2. Você conversa ou pensa em outras coisas enquanto estiver ouvindo a pregação da palavra de Deus?
    3. Você ora, lê, e medita na Bíblia diariamente? (a palavra de Deus é-lhe interessante?)
    4. Realiza, com a família, orações e meditações na palavra de Deus diariamente?

  • Tiago 1:27 -> Testemunho

    1. Seu testemunho ficou manchado pelo mundo? (Apoc. 3:4e5)
    2. Como está a sua maneira de vestir?
    3. Existe qualquer coisa que manche seu testemunho diante dos incrédulos?

  • Hebreus 13:17 -> Submissão à Autoridade

    1. Você aceita a liderança e direção daqueles que tem cargo na igreja?
    2. Você é preguiçoso e indisposto a cooperar quando lhe pedem sua ajuda?
    3. Você tem espírito teimoso que não aceita se ensinado? (se julga mais sábios do que seus líderes espirituais?)

  • Tiago 4:6 -> Humildade

    1. Você se julga um crente espiritual?
    2. Você teimosamente ensiste nos seus direitos particulares?

  • Tiago 4:11 -> Apoio à Obra

    1. Você tem impedido a obra de Deus criticando os seus servos?
    2. Deixou de orar pelos pastores e líderes?
    3. Você se ofende pela repreensão da palavra?
    4. Você resiste os esforços de quem procure corrigir e restaurar sua vida espiritual?

Cinqüenta Evidências do Arrebatamento Pré-Tribulacional

2.4. A Igreja não passará pela tribulação, porque:

1. A Bíblia nunca assim o declarou explicitamente.

2. Ap 1 fala do passado (?as coisas que vistes?); Ap 2,3 do presente (?as coisas que são?) ; Ap 4-22 do futuro (?as coisas que hão de ser?). Depois de Ap 3 a Igreja nunca é mencionada. Em Ap 4 os 24 anciãos (símbolos da igreja local totalizada futura) já estão no trono antes de começar a Tribulação; em Ap 19:8,14 a igreja local totalizada futura VOLTA à terra ao final da Tribulação; logo não estava aqui naquele período!

3. Cristo prometeu aos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais: !Eu te guardarei da hora da provação? Ap 3:10.

4. Ap 15:1; 16:1,19 dizem que a Grande Tribulação é um período de juízo sobre um mundo ímpio, sobre as igrejas apóstatas, e sobre Israel rebelde. Usam expressões fortíssimas: !flagelo?, !vinho do furor de Deus?, !7 taças da cólera de Deus?! Mas Jo 5:24, Rm 5:9, 1Ts 5:9 nos garantem que o salvo !não entra em juízo?, !não foi destinado para a ira?, e !Jesus nos livra da ira vindoura?.

5. A Grande Tribulação, embora afetando o mundo inteiro, é primordialmente para castigar Israel Jr 30:4-9; Dn 12:1; Mt 24:15,21.

6. Não há nenhum sinal cronológico quanto à vinda de Cristo para arrebatar os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais; mas há muitos sinais cronológicos (?1260?, !2520 dias?, !tempo, tempos e metade de tempo?, !42 meses?, etc.) que se aplicam só a Israel.

7. Dn 9:25-27 profetizou 70 semanas para Israel. Na 69a., Israel rejeitou e crucificou seu Senhor, por isso a !fita VHS? de Israel foi interrompida e acionada a da dispensação das igrejas locais. Completada esta, será reacionada a fita de Israel, para cumprir-se a 70a. semana, a Grande Tribulação, chamada !Tribulação de Jacó? em Dn 12:1; Jr 30:7; Ap 12:7-9. Como os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não estiveram presente nas primeiras 69 semanas, não estarão na 70a.

8. A trombeta de 1Co 15:52 (instantânea; relacionada com o Arrebatamento) é diferente da de Ap 10:17; 11:15-19 (prolongada Ap 10:7; relacionada com juízo)!

9. José (tipo de Cristo) casou-se com Asená (tipo da Igreja) quando estava rejeitado pelos seus irmãos (tipo de Israel) e antes dos 7 anos de fome Gn 41:45. Enoque foi arrebatado antes do dilúvio Jd 14-16; Gn 5:24; Noé, antes das águas Gn 6; Lc 17:26-27,30; Ló, antes do fogo Gn 19; Lc 17:28-30.

10.Somente quando os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais (?o sal?) forem retirados é que o mundo entrará em completa e veloz putrefação moral e espiritual (2TS 2:67-10).

11.Cada [verdadeiro] crente das [verdadeiras] igrejas locais, o corpo de Cristo, é uma só com Ele e em Ele. Portanto, se os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais passassem pela 70a. semana, o próprio Cristo passaria pelo julgamento e castigo de Deus, o que é impossível Hb 9:25-27.

12.Se algum dos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais passasse pela Tribulação, como todos lá têm que se sujeitar ao Diabo Ap 13:7, então Cristo estaria sujeito ao Diabo ou deixaria de ser o cabeça de cada [verdadeira] igreja local.

Agora, vejamos o resumo feito pelo Pr. Mike Walls:

Cinqüenta Evidências do Arrebatamento Pré-Tribulacional


DOUTRINA HISTÓRICA DA IMINÊNCIA


1. As igrejas locais primitivas acreditavam na iminência do retorno do Senhor. Enquanto se pode debater sobre os detalhes de o que os [assim chamados] "pais da igreja" disseram, há uma consistência e unanimidade nas igrejas locais primitivas sobre a iminência do retorno do Senhor para buscar aqueles que verdadeiramente são Seus, sendo tal iminência essencial à posição pré-tribulacional e em oposição a algumas outras posições.

2. A posição pré-tribulacional é a ÚNICA que verdadeiramente ensina a iminência do retorno do Senhor para buscar os [verdadeiros] crentes da dispensação das igrejas locais.

3. O fato de haver maior desenvolvimento da doutrina pré-tribulacional nos últimos séculos não a impede de provir dos primeiros séculos [mesmo que não usasse a terminologia de hoje]. Nos primeiros anos das igrejas locais pode-se observar o desenvolvimento das grandes doutrinas fundacionais sobre a Trindade, sobre a Deidade do Filho, sobre Cristo ser o Deus-homem, sobre o cânon das Escrituras, etc. Após os concílios das igrejas primitivas [mesmo que já com o fermento da hierarquia e outros males que foram as raízes para o papismo] há um tempo de declínio com a igreja corporativa mergulhando em grande apostasia. Os ensinamentos daquele tempo são construídos sobre muitas das heresias de Agostinho. Quando veio a Reforma, houve um período de restabelecimento das doutrinas fundacionais da salvação. Agora, nestes últimos dias há a habilidade e a necessidade da igrejas locais entender melhor as doutrinas da escatologia, e o Espírito está continuando o Seu ministério de guiar as igrejas locais em toda a verdade.

4. A exortação a sermos confortados pela !vinda do Senhor? (1Tess 4:18) só é válida no contexto da visão pré-tribulacional. Poderia mesmo ser uma coisa temerosa numa visão pós-tribulacional. !Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.? (1Ts 4:18)

5. Somos exortados a [com feliz expectativa] olharmos para e aguardarmos a !Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo;? (Tt 2:13)

Se há algum evento profético (isto é: a Tribulação) a ocorrer antes disso, então esta passagem é sem sentido.

6. Novamente, devemos !nos purificar? à vista desta vinda (1Jo 3:2-3). Se esta vinda não é iminente, então esta passagem é sem sentido. !2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. 3 E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.? (1Jo 3:2-3)

7. Foi dito aos crentes da dispensação das igrejas locais para *apenas* [com feliz expectativa] olharem para (e aguardarem pela) a Vinda de Cristo. É para Israel e é para os santos a serem salvos durante a Tribulação que foi dito para [em expectativa] olharem para (e procurarem por) sinais.


NATUREZA DAS IGREJAS LOCAIS


(As pessoas que não entendem a natureza das igrejas locais como únicas no programa de Deus estarão continuamente confusas sobre a natureza da volta de Cristo para receber os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais).

8. O Translado dos [verdadeiros] crentes da dispensação das igrejas locais nunca é mencionado em nenhum contexto que fale da Segunda Vinda de Cristo ao final da Tribulação.

9. Os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais !não são indicadas para a ira? (Ro 5:9; 1 Tes 1:9-10). Portanto, os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não podem entrar no !grande dia de Sua ira?.
!Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira." (Rm 5:9)
!9 Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, 10 E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.? (1Ts 1:9-10)


10. Os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não serão !destruídos pelo Dia do Senhor? (1Tes 5:1-9) (Dia do Senhor é outro nome para a Grande Tribulação.)
?1 ¶ Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; 2 Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; 3 Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobre-virá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão. 4 Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; 5 Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. 6 ¶ Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios; 7 Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam, embebedam-se de noite. 8 Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação; 9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,? (1Ts 5:1-9)

11. Os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais serão ?preservados da hora da provação que há de vir sobre todo o mundo." (Ap 3:10)
?Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.? (Ap 3:10)

12. O [verdadeiro] crente escapará da Tribulação (Lc 21:36). [Mas é possível que esta passagem se refira mais propriamente aos salvos durante a tribulação. Hélio]
?Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.? (Lc 21:36)

13. É do caráter de Deus livrar os Seus dos tempos das provas. (Lembremos de Noé, Ló, Raabe, Israel, etc).

14. Está claro que há um intervalo de tempo entre o Translado dos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais e o retorno de Cristo. (Jo 14:3).
?E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.? (Jo 14:3)

15. Somente a posição pré-tribulacional não divide o Corpo de Cristo de acordo com um princípio baseado em obras, como tão claramente faz o Arrebatamento Parcial (e outras posições, em menor proporção). O Arrebatamento Pré-Tribulacional dará um grande final, em clímax, ao grande plano de salvação só pela graça.

16. As Escrituras são inflexíveis quanto à igreja local totalizada futura ser sem divisões e ser indivisível. Na presente dispensação cada uma das [verdadeiras] igrejas locais está dividida em trigo e joio [impossíveis de serem diferenciados com toda segurança] e está dividida pela velha natureza dos crentes que neles continua presente. Quando formos glorificados na vinda de Cristo, a igreja local totalizada futura não terá divisões entre membros nem dentro de cada membro.

17. O piedoso grupo remanescente da Tribulação tem os atributos visto em Israel do Antigo Testamento e não nas igrejas locais. Os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não estão presentes nas profecias de Apocalipse.

18. A visão pré-tribulacionista, diferentemente da visão pós-tribulacionista, não confunde termos (tais como "eleitos" e "santos") que se aplicam aos crentes de todas as épocas, em oposição a termos (tais como "igreja [local]" e "em Cristo") que se aplicam somente aos que são "o corpo de Cristo" e referem-se a esta dispensação.


A OBRA DO ESPÍRITO SANTO


19. O Santo Espírito é o Restringente do mal no mundo. Conforme profetizado, Ele não pode ser removido do mundo a menos que todos os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais, que são moradia do Espírito Santo, sejam também removidos.

20. O Espírito Santo será removido antes de !o iníquo? ser revelado. Esse iníquo será certamente revelado na Tribulação. De fato, a Tribulação começa com a assinatura da aliança entre esse iníquo e Israel. Esse ato o revelará.

21. A !apostasia? em 2Ts 2:3 seria melhor entendido em seu contexto como !a partida?. Esta é uma referência à partida do Espírito Santo como habitando a [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais.
?Que ninguém vos engane, segundo maneira nenhuma: porque não será assim sem que primeiramente venha a retirada
(dos crentes) {*}, e tenha sido revelado o homem do pecado, o filho da perdição? (2Ts 2:3, tradução literal e harmônica com a KJV)

Nota de Hélio: !a RETIRADA (dos crentes)?: O grego "646 apostasia" muitas vezes não significa "apostasia DA FÉ".
. Quando aparece isoladamente (sem ser seguida de "da fé"), então ?646 apostasia? somente significa "SEPARAÇÃO" ou "RETIRADA", e é o contexto que esclarece a que ela se refere: em At 21:21, é "separar [de Moisés]"; somente em 1Ti 4:1 (acompanhado de "da fé"), é que "aposthsontai tinev thv pistewv" deve ser entendido como "alguns se separarão da fé" ou "alguns apostatarão da fé".
. A palavra relacionada "apostasion" é "carta de separação [divórcio]" em Mt 5:31 e 19:7 e Mr 10:4.
. A palavra relacionada "868 aphistemi" é "separar [do Templo]" em Lc 2:37; é "ausentar" em Lc 4:13; é "apartar" em Lc 13:27 e At 12:10 e 15:38 e 22:29 e 1Ti 6:5 e 2Ti 2:19 e He 3:12; é "levar" em At 5:37; é "deixar" em At 5:38; é "retirar" em At 19:9, e é "desviar" em 2Co 12:8.
Portanto, neste presente verso 2Te 2:3, tudo indica que "646 apostasia" se refere ao ARREBATAMENTO dos verdadeiros salvos da dispensação das assembléias, se refere à retirada deles para fora deste mundo.
- Todas as 7 traduções (e respeitamos muitíssimo a Tyndale-1522) da Bíblia para o inglês anteriores à KJV traduziram !646 apostasia? para ?partida?, somente à partir da KJV-1611, infelizmente, a palavra foi transliterada ao invés de traduzida, isto sempre tem o perigo de causar confusão...


22. A obra do Espírito Santo toma os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais e os torna como Cristo no aspecto em que eles [sem revolta] se submetem à morte e à perseguição. Em oposição a isto, os santos do AT (veja muitos dos Salmos) e os santos da Tribulação gritam por vingança (Ap 6:10).
?E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?? (Ap 6:10)


O ARGUMENTO HERMENÊUTICO


23. Somente a visão pré-tribulacional permite uma interpretação verdadeiramente literal em todas as passagens do AT e NT a respeito da Grande Tribulação.

24. Somente a posição pré-tribulacional distingue claramente entre as igrejas locais e Israel, e reconhece como Deus lida diferentemente com cada um deles. Isto exige um intervalo de tempo entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo, sendo esse tempo chamado de a Tribulação (a Septuagésima Semana de Daniel), um tempo destinado exclusivamente ao castigo aos judeus e gentios que recusaram Cristo.

25. Todos os crentes devem comparecer diante do Trono do Julgamento de Cristo (2Cor 5:10). Este evento nunca é mencionado nos relatos dos eventos em torno da Segunda Vinda.
?Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.? (2Co 5:10)

26. Os !vinte e quatro anciãos? em Ap 4:1-5; 5:14 são representantes da igreja local totalizada futura. Portanto, é necessário que esta igreja local totalizada futura, individida e indivisível, em seu número e constituição finais e totais, seja reunida em glória antes dos eventos da Tribulação.
?4:1 ¶ Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. 2 E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono. 3 E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda. 4 E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro. 5 E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus." ... 5:14 !E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre." (Ap 4:1-5;5:14)

27. Há claramente uma vinda de Cristo somente para a Sua noiva, antes da Sua Segunda Vinda à terra. Ap 19:7-10.
?7 Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. 8 E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. 9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus. 10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.? (Ap 19:7-10)

28. Os santos salvos durante a Tribulação não são transladados [nem glorificados] na Segunda Vinda de Cristo mas, durante o Milênio, executam atividades normais. Elas incluem especificamente agricultura, construção e procriação (Is 65:20-25).
?20 Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra os seus dias; porque o menino morrerá de cem anos; porém o pecador de cem anos será amaldiçoado. 21 E edificarão casas, e as habitarão; e plantarão vinhas, e comerão o seu fruto. 22 Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore, e os meus eleitos gozarão das obras das suas mãos. 23 Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a perturbação; porque são a posteridade bendita do SENHOR, e os seus descendentes estarão com eles. 24 E será que antes que clamem eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei. 25 O lobo e o cordeiro se apascentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; e pó será a comida da serpente. Não farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o SENHOR.? (Is 65:20-25)

29. O Julgamento das nações gentílicas, o qual se segue à Segunda Vinda (Mt 25:31-46), indica que os salvos e os perdidos estão cada um num corpo natural, o que seria impossível se o Translado ocorresse na Segunda Vinda.
?31 ¶ E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; 32 E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; 33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. 34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; 35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; 36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. 37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? 38 E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? 39 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? 40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. 41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; 42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; 43 Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. 44 Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? 45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. 46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.? (Mt 25:31-46)

30. Se o Translado ocorresse ao mesmo tempo que a Segunda Vinda, não haveria necessidade de separar as ovelhas dos bodes no julgamento subseqüente. O ato do Translado já fez a separação.

31. O Julgamento de Israel (Ez 20:34-38) ocorre após a Segunda Vinda e requer um Israel re-unido. Novamente, a separação dos salvos e dos perdidos seria desnecessária se todos os salvos tivessem sido previamente separados por um translado na Segunda Vinda.
?34 E vos tirarei dentre os povos, e vos congregarei das terras nas quais andais espalhados, com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada. 35 E vos levarei ao deserto dos povos; e ali face a face entrarei em juízo convosco; 36 Como entrei em juízo com vossos pais, no deserto da terra do Egito, assim entrarei em juízo convosco, diz o Senhor DEUS. 37 Também vos farei passar debaixo da vara, e vos farei entrar no vínculo da aliança. 38 E separarei dentre vós os rebeldes, e os que transgrediram contra mim; da terra das suas peregrinações os tirarei, mas à terra de Israel não voltarão; e sabereis que eu sou o SENHOR.? (Ez 20:34-38)


DIFERENÇAS ENTRE O ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA


32. No Arrebatamento, os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais encontram Cristo no ar. Na Segunda Vinda, Cristo retorna ao Monte das Oliveiras.

33. No tempo do Arrebatamento, o Monte das Oliveiras está não será mudado. Na Segunda Vinda ele está dividido formando um vale a leste de Jerusalém.

34. No tempo do Arrebatamento, os santos são transladados. Nenhum dos santos é transladado no tempo da Segunda Vinda.

35. No tempo do Arrebatamento, o mundo não é julgado pelo pecado, mas desce cada vez mais profundamente no pecado. Na Segunda Vinda, o mundo é julgado pelo Rei dos Reis.

36. O Translado dos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais é representado como uma libertação do dia da ira, enquanto a vinda de Cristo é a libertação dos que sofreram sob grave Tribulação.

37. O Arrebatamento é iminente [pode ocorrer a qualquer segundo, sem necessidade de condições nem sinais] enquanto há sinais específicos que têm que preceder a Segunda Vinda.

38. O Translado dos crentes vivos é uma verdade revelada apenas no NT. A Segunda Vinda com os eventos que a circundam é proeminente no AT e NT.

39. O Arrebatamento é apenas para os salvos, enquanto a Tribulação e a Segunda Vinda diz respeito ao mundo todo.

40. Nenhuma profecia não cumprida permanece entre os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais e o Arrebatamento. Mas muitos sinais têm que ser cumpridos antes da Segunda Vinda de Cristo.

41. Nenhuma passagem do AT e do NT diz respeito à ressurreição dos santos na Segunda Vinda nem menciona o Translado dos santos vivos no mesmo tempo.


A NATUREZA DA TRIBULAÇÃO


42. Somente a visão pré-tribulacional mantém a distinção entre a !Grande Tribulação? e as tribulações em geral que experimentamos.

43. A Grande Tribulação é adequadamente entendida na visão pré-tribulacional como uma preparação para a restauração de Israel. (Dt 4:29-30. Jer 30:4-11, Dan 9:24-27, Dan 12:1-2)
!29 Então dali buscarás ao SENHOR teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma. 30 Quando estiverdes em angústia, e todas estas coisas te alcançarem, então nos últimos dias voltarás para o SENHOR teu Deus, e ouvirás a sua voz." (Dt 4:29-30)
!4 E estas são as palavras que disse o SENHOR, acerca de Israel e de Judá. 5 Porque assim diz o SENHOR: Ouvimos uma voz de tremor, de temor mas não de paz. 6 Perguntai, pois, e vede, se um homem pode dar à luz. Por que, pois, vejo a cada homem com as mãos sobre os lombos como a que está dando à luz? e por que se tornaram pálidos todos os rostos? 7 Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante; e é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela. 8 Porque será naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço, e quebrarei os teus grilhões; e nunca mais se servirão dele os estrangeiros. 9 Mas servirão ao SENHOR, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei. 10 ¶ Não temas, pois, tu, ó meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei de terras de longe, e à tua descendência da terra do seu cativeiro; e Jacó voltará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize. 11 Porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te salvar; porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida, e de todo não te terei por inocente." (Jr 30:4-11)
!24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. 25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. 26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. 27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador." (Dn 9:24-27)
!1 ¶ E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro. 2 E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno." (Dn 12:1-2)


44. Em nenhuma passagem do AT que discute a Tribulação, as igrejas locais são mencionadas.

45. Em nenhuma passagem do NT que discute a Tribulação, as igrejas locais são mencionadas.

46. Em contraste com as posições que vêem o Arrebatamento como midi-tribulacional ou pré-ira, a visão pré-tribulacional oferece uma explicação adequada para o começo da Grande Tribulação em Ap. 6. Essas outras duas posições, errôneas, são claramente refutadas pelo claro ensinamento das Escrituras de que a Grande Tribulação começa muito tempo antes da 7ªtrombeta em Ap.11.

47. Não há fundamento adequado para a firmação de que a 7ªtrombeta de Apocalipse 11 é a última trombeta de 1Cor 15. Quem afirma isso o faz com base somente em suposição. A visão pré-tribulacional mantém a distinção própria entre as trombetas proféticas do Arrebatamento dos verdadeiros crentes da dispensação das igrejas locais e as trombetas da Tribulação.
1Co 15:52 Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Ap 11:15 E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.

48. A unidade da Septuagésima semana de Daniel é mantida pela visão pré-tribulacional. Em contraste, a visão midi-tribulacional destrói esta unidade e confunde o programa para Israel com o programa para as igrejas locais. A visão pós-tribulacional nega o claro ensinamento das 70 semanas, subvertendo-o em alguma forma de alegoria.
!24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. 25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. 26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. 27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador." (Dn 9:24-27)
49. A reunião dos santos após a Tribulação é feita por anjos (Mt 25:31-46; ), enquanto a reunião dos [verdadeiros] crentes das verdadeiras igrejas locais é feita pelo !mesmo Senhor?.
Mt 13:39 O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos.
Mt 13:41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade.
Mt 13:49 Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos,
Mt 24:31 E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
!13 ¶ Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. 14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. 15 Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. 16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.? (1Ts 4:13-17)

50. Ap 22:17-20 !17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. 18 Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; 19 E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro. 20 ¶ Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus.? (Ap 22:17-20)

Autor: Pastor Mike Walls
Freedom Baptist Church Smithfield , NC
King James Bible church
Is 41:10

15 RAZOES PORQUE NAO POSSO SER TESTEMUNHA DE JEOVÁ

 


Os ensinamentos claros e cristalinos da Palavra de Deus não dão lugar a que se abrace as doutrinas das Testemunhas de Jeová após um estudo bíblico completo. Os ensinamentos básicos dessa seita estão em conflito com as Escrituras. Quinze dos seus erros doutrinários excepcionais foram abaixo relacionados e constituem razões sólidas para que ninguém se filie às Testemunhas se quiser continuar apegado a verdade divina.
1. As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM A DIVINDADE ABSOLUTA E SINGULAR DE JESUS CRISTO. As Escrituras demonstram que o Senhor Jesus Cristo é Jeová.
Isaías 41:4, 44:6, e 48:12 declaram que o atributo de ser o "primeiro e último" pertence a Jeová somente. Apocalipse 1:7-8,11,17 e 22:13-14 apresentam Jesus Cristo com exatamente esse mesmo atributo, fazendo dEle, portanto, Jesus Cristo, o Jeová dessas passagens, e de todo o Velho Testamento.
Isaías 45:22-25 fala de uma adoração universal, que um dia toda a humanidade prestará a Jeová. Filipenses 2:9-11 aplica esta passagem de Isaías a Jesus Cristo.
Isaías 44:22-23 apresenta Jeová como Redentor. Efésios 1:7 estabelece Jesus Cristo como esse Redentor.
Em Isaías 45:24 e 54:17 Jeová é a nossa justiça. Em 1 Coríntios 1:30 Jesus Cristo é a nossa justiça.
Isaías 43:11 reserva a Jeová somente a obra da salvação do homem: "Fora de mim não há Salvador." Tito 2:13 ensina que Jesus Cristo é o Salvador, estabelecendo-O, portanto, como o Jeová de Isaías, capítulo 43.
O estudante honesto das Escrituras há de ler, estudar e comparar os versículos acima apresentados.
2. As Testemunhas DE JEOVÁ ENSINAM QUE JESUS CRISTO É UM SER CRIADO - SIMPLESMENTE UM OUTRO DEUS.
Este erro doutrinário foi criado pelas Testemunhas de Jeová através de sua estúria Tradução "Novo Mundo". que apresenta João 1:1 da seguinte maneira: "E o verbo era um deus". Isaías nega este erro enfaticamente em 43:10, 44:6 e 45:5,12, e prova que sua tradução de João 1:1 é ilegítima. Quatro vezes Jeová declara a impossibilidade de haver "um outro deus" ou "um deus" além dEle mesmo. Qualquer estudante honesto das Escrituras deve reconhecer a exclusividade única de Jeová.
3. As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM A PERSONALIDADE E DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO.
Das muitas referências bíblicas que demonstram que isto não é verdade, João 16:13-14 é a principal. Oito vezes o Senhor Jesus se refere ao Espírito Santo usando o pronome pessoal masculino "ELE". A palavra grega "ESPÍRITO" é neutra mas o pronome empregado não é neutro mas masculino. Cristo estava teologicamente certo nisto, reconhecendo a personalidade do Espírito. Se o Espírito Santo não fosse uma pessoa, o pronome neutro é que seria usado e a gramática da passagem ficaria intacta. Jesus Cristo, o Filho de Deus, JAMAIS COMETEU UM ERRO.
Até a própria tradução "Novo Mundo" das Testemunhas reconhece a personalidade do Espírito na tradução desses dois versículos. A divindade do Espírito Santo está claramente demonstrada nas referências abaixo que o estudante honesto deve estudar com todo o cuidado: Atos 5:3-4, 1 Coríntios 3:16, 2 Coríntios 13:14. Em 1 Coríntios 12:4-6 o Espírito Santo é chamado de Senhor, v. 5, e Deus, v. 6. Ao colocar Isaías 6:8-10 junto a Atos 28:25-27, toma-se evidente que o Deus de Isaías 6 é o Espírito Santo.
4. As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM A DOUTRINA BÍBLICA DA TRINDADE.
Embora a verdade da Trindade seja considerada divertida pelas Testemunhas, ela não obstante constitui parte da revelação de Deus. O estudante da Bíblia descobre que há uma Pessoa nas Escrituras, conhecida como Pai, que é Deus, Efésios 1:2. Há uma outra Pessoa nas Escrituras, chamada de Filho, Jesus Cristo, e que é Deus, Tito 2:13. Há ainda uma outra Pessoa chamada de Espírito Santo, que é Deus também, Atos 5:3-4. A palavra grega theos, "Deus". foi usada em relação a todas essas três Pessoas, concedendo assim a mesma divindade a cada uma delas. O estudante cuidadoso também nota o fato da Trindade em, Isaías 48:17, 28:19, 2 Coríntios 13:14. A conclusão é simplesmente que há um só Deus manifesto nas três Pessoas conhecidas como Pai, Filho e Espírito Santo e, considerando que cada uma dessas Pessoas é Deus, elas são iguais.
5. As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM A RESSURREIÇÀO FÍSICA E CORPORAL DE JESUS CRISTO.
A sua falsa doutrina declara: "O homem Jesus está morto, só o Seu espírito ressuscitou." O testemunho de Jesus Cristo é completamente diferente, Lucas 24:36-45. Mesmo um exame superficial do v. 39 desfaz qualquer dúvida referente à ressurreição corpórea. Tomé encontrou-se com o Cristo fisicamente ressuscitado, João 20:24-29, como também os outros discípulos que comeram peixe com Ele, João 21:12-14. Paulo testifica a ressurreição física de Jesus Cristo em 1 Coríntios 15:3-19. Os guardas junto à sepultura. os principais dos sacerdotes e o Sinédrio jamais teriam ficados, em Mateus 28:11,15, se "apenas o Seu espírito ressuscitasse".
6. As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM A VOLTA FÍSICA E VISÍVEL DE JESUS CRISTO.
Eles dizem: "Não devemos esperar que Ele torne a voltar como um ser humano". A volta fica mais adequadamente traduzida por presença e se refere à presença invisível do Senhor. Contrastando com isso, o estudante da Bíblia descobre que a verdade é que JESUS CRISTO VAI VOLTAR novamente, física e literalmente. Em Apocalipse 1:7, "todo o olho o verá". Em 1 Tessalonicenses 4:16-17, "o Senhor mesmo...descerá dos céus" E em Atos 1:10-11, "assim virá do modo como o vistes subir". O testemunho dessas passagens é irrefutável.
7. As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM A PRESENÇA DO CRENTE COM CRISTO APÓS A MORTE.
De acordo com 2 Coríntios 5:8, Filipenses 1:21-24 e Lucas 16:20-22, o crente, imediatamente após a morte, passa para a presença de Cristo. O corpo fica no solo, João 11:11-14, aguardando a ressurreição, 1 Coríntios 15:20-23, enquanto a alma e o espírito, agora separados do corpo, Tiago 2:16, entram no céu.
8. As Testemunhas DE JEOVÁ REPROVAM A ESPERANÇA QUE O CRENTE TEM DE IR PARA O CÉU.
João 14:1-3, Filipenses 3:20-21, 1 Pedro 1:3-5 e Apocalipse 3:12 são apenas algumas das muitas passagens bíblicas que falam da "esperança viva" de estar com Cristo para sempre.
9. As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM A REALIDADE E ETERNIDADE DO CASTIGO FUTURO.
As Escrituras falam da realidade do inferno. O Senhor Jesus Cristo falou mais do inferno do que do céu e nos informou que o inferno é uma fornalha de fogo, Mateus 13:49-50, um lugar preparado para Satanás e os seus emissários, Mateus 25:41, de fogo que não se extingue, Marcos 9:42-48. Além disso, Ele insistiu no fato do inferno ser eterno. A palavra grega aionios, que traduz "aquilo que não tem fim". e que foi usada para descrever a vida eterna mencionada em João 3:16, e a eternidade de Deus em Romanos 16:26, foi deliberadamente usada por Cristo para descrever a duração do inferno, Mateus 18:8, e por João, em Apocalipse 14:11. Aionios não tem um significado duplo. Se ela quer dizer que Deus é eterno e a vida que o crente recebe é eterna, então deve significar que o inferno também é eterno.
10. As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM A SALVAÇÃO PERFEITA DA CRUZ DE CRISTO.
Sem qualquer justificativa bíblica, as Testemunhas ensinam que o Milênio, os mil anos do reino de Cristo na terra, proporcionará a toda a humanidade, desde Adão em adiante, que ressuscitará, uma oportunidade, sob condições favoráveis, de receber a salvação eterna. Onde encontrar um único versículo bíblico que apoie tal coisa? O Senhor Jesus Cristo comprou nossa salvação na Cruz, Romanos 3:21-26, e resta ao homem crer e ser salvo, Efésios 2:8-9 e Atos 16:30-31. A salvação é totalmente a parte de qualquer esforço humano, Romanos 3:27-28.
11. As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM O PATRIOTISMO E A CONTINÊNCIA À BANDEIRA.
As Escrituras ordenam aos crentes a serem cidadãos leais. O estudante cuidadoso verá isto em Romanos 13:1-7, 1 Pedro 2:13-15 e Mateus 22:21.
12. As Testemunhas DE JEOVÁ ESTÃO CONFUSOS QUANTO AOS 144.000.
Através de boas obras e esforço sincero uma Testemunha de Jeová tem esperança de se tornar um membro do grupo dos 144.000. Nos dois capítulos em que foram mencionados os 144.000, Apocalipse 7 e 14, o estudante das Escrituras nota que os 144.000 são, realmente; Judeus das tribos, sem gentios entre eles, 7:4-8, são todos homens, 14:4, servirão durante a Grande Tribulação, 14:6-13, e não receberão a sua posição mediante obras mas serão designados por Deus, 7:3. Por mais que se force a imaginação. nenhuma interpretação bíblica aceitável pode garantir a essa seita gentia posição entre os 144.000.
13. As Testemunhas DE JEOVÁ USAM UMA TRADUÇÃO DETURPADA DA BÍBLIA.
A Tradução "Novo Mundo" das Escrituras Gregas Cristãs é uma tradução desajeitada do Novo Testamento, que não tem nenhuma reputação entre os mestres do grego. A tradução foi alterada para se encaixar na heresia. Por exemplo. a palavra allos. "outro". não aparece no texto grego de Colossenses 1:16-17, mas foi inserida quatro vezes em sua tradução para que Cristo apareça ser parte da criação e, desse modo, se encaixe em sua doutrina que afirma ser Ele um filho criado, um outro deus. "?.porque por meio dEle todas as coisas foram criadas". Esta e dezenas de outras passagens tornam a tradução "Novo Mundo" em uma caricatura da Palavra de Deus.
14. As Testemunhas DE JEOVÁ TEM UM SISTEMA DOUTRINÁRIO QUE SE BASEIA NAS INTERPRETAÇÕES DE CHARLES TAZE RUSSEL.
Em 1874. um camiseiro do Brooklyn, chamado Charles Taze Russel, anunciou que era dono da verdade. Em suas muitas obras Russel "não deixou quase nenhuma grande verdade ou doutrina fundamental não tocada com suas conclusões heréticas e injustificadas". Dr. Win. E. Biederwolf. Conforme um cuidadoso estudo pode revelar, as obras de Russel servem de base fundamental para a estrutura das Testemunhas de Jeová. Atualmente as Testemunhas de Jeová estão seguindo as conclusões falidas de um patife que se divorciou de sua esposa, teve problemas com os tribunais e que enganou seus seguidores vendendo-lhes "trigo milagroso" a preço exorbitante, o qual ele proclamava que produzia 15 vezes mais do que o trigo comum.
15. AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGLIGENCIAM A VASTA ÁREA DE VERDADES BÍBLICAS.
Uma análise cuidadosa dos diversos livros, panfletos, e revistas editados pela Torre de Vigia revela que apenas uma pequena porcentagem Bíblica foi por eles usada. Eles não citam mais de 7% das Escrituras, deixando o restante da Palavra de Deus não mencionada.

VIA GRITOS DE ALERTA
INF. PALAVRA PRUDENTE

Sinais de perigo no casamento - audio com o Pr Ismael

 


Os ataques do diabo contra o casamento e a resposta de Deus.

Quando falamos em batalha espiritual, o texto mais usual é o de Efésios, capítulo 6, onde Paulo fala da armadura do cristão para fazer frente ao inimigo que nos rodeia procurando uma “facilidade” para então nos tragar.

Acontece que esse texto, muitas vezes, é extraído do seu contexto, que sãos as relações conjugais, de família, e sociais, conforme se vê no capítulo anterior, Ef 5:21-33 e também Ef.6:1-4. Não que seja errado usar o texto de Efésios 6. 10-20 para outros momentos de reflexão, mas é preciso perceber a grandeza do tema para a família. Ele é uma ferramenta poderosa para a família superar suas crises, especialmente quando assume as armas ali descritas.
É interessante observar que houve um tempo em nosso ministério fazíamos nossas orações de batalha espiritual e aprendemos a nos apropriarmos misticamente das armas que ali em Ef 6:10-20 são descritas, como o capacete da salvação, a couraça da justiça, o escudo da fé, o cinto da verdade, e as sandálias da paz, e a espada do Espírito, e nós fazíamos assim sem discernir totalmente a profundidade daquilo que Paulo estava ensinando. Lembro que nós até encenávamos o vestir do capacete, da couraça, do cinto, das sandálias, e empunhávamos a espada, não que isso fosse um mal em si mesmo, mas que havia verdades maiores que estavam ficando para trás, e das quais falaremos logo adiante.

Paulo trata em sua epístola aos Efésios sobre coisas maravilhosas demais para a família, tendo no capítulo 6.10-20, tratado de batalha espiritual, sendo este tema precedido de seções sobre bênçãos espirituais dos cristãos em Cristo ( Ef 1.3-14) , sobre o fato de terem recebido vida em Cristo ( Ef 2.1-10) ,e agora serem um com Cristo e com os outros cristãos (Ef 2.11-22; 4.1-16), e sobre a vida como filhos da luz, que se desfizeram da velha natureza pecaminosa e se revestem da nova natureza, criados segundo Deus em verdadeira justiça e santidade ( Ef 4.17_5.20).
No pensar de Paulo, é no relacionamento entre as pessoas, seja no trabalho, em casa, entre cristãos e também com os incrédulos, que a batalha espiritual acontece e é preciso aprender a lidar com ela.
Todo cristão, precisa compreender plenamente o que significa:

* ser escolhido em Cristo para ser santo e irrepreensível ( Ef.1.4,11) ,
**ser predestinado a ser adotado como filho em Cristo (Ef1.5_6,11),
***ter a redenção pelo sangue de Cristo e o perdão dos pecados ( Ef 1.7) ,
**** e ter sido selado pelo Espírito Santo como garantia da nossa herança em Cristo ( Ef 1.13_14) .

Os cristãos precisam entender que sua conversão implica afastar-se do pecado, a fim de não fazer mais a vontade de sua natureza pecaminosa, voltar-se para Deus e servi-lo no poder do Espírito Santo ( Ef 2.1-10).

Precisam entender a união com outros cristãos em Cristo ( Ef 2.11-22; 4.1-16) e confrontar o pecado em sua própria vida, considerando a velha natureza pecaminosa morta em Cristo e a si mesmo como quem vive no Senhor ressurreto ( Ef 4,17-5.20).

E a ordem de Paulo para o casal e para a família é que se encham do Espírito ( Ef 5.18), como uma preparação para batalhar espiritualmente, empunhando a espada do Espírito ( Ef.6.17) e orar no Espírito (Ef 6.18), atentando sempre para o fato que não é contra as pessoas que temos que lutar, mas sim contra as forças espirituais da maldade ( Ef 6.12) , deixando claro, a importância dessa batalha para a família de uma forma integrada, ou seja, reconhecendo quem somos, nossa predestinação, a importância dos relacionamentos conjugais e de família, quem são os verdadeiros inimigos, as armas poderosas que temos, o enchimento com o Espírito Santo e aí sim, empunhar a Espada do Espírito e travar as batalhas fortalecido.
E nas questões de família é preciso lembrar que sem o enchimento do Espírito Santo, nossa natureza pecaminosa levará a nos rebelarmos contra os planos de Deus e que o inimigo procurará usar nossos desejos e inclinações pecaminosas para nos fazer desviar da verdade.

Quero, agora, tratar das armas que Paulo está falando em Ef 6:10-20:
1- A verdade: Como todos os cristãos, os cônjuges devem abandonar a mentira, e cada um falar a verdade com seu próximo (Ef 4.25). Devem, contudo, dizer a verdade em amor e crescer em tudo naquele que o cabeça, Cristo ( Ef 4.15). Devem se esforçar para que não saia de suas bocas nada que provoque destruição, mas só o que for bom para a edificação ( Ef.4.29).Minha esposa, quando algo está errado no comportamento de nossos filhos ou mesmo no meu comportamento, ela se determina a não dar armas para que o diabo use contra nós mesmos, como dizer coisas que autorizem o diabo agir contra a família, então, ela se cala e repreende. No momento do nervosismo é a hora que se libera e autoriza a ação dele, o Diabo.
2- A justiça. Aqui fala da retidão de conduta do cristão, tanto diante de Deus como também diante das demais pessoas, conforme o salmo 15: ”SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração.Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo; a cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao SENHOR; aquele que jura com dano seu, e contudo não muda. Aquele que não dá o seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente. Quem faz isto nunca será abalado. Quando o casal pratica a justiça dentro de casa, os filhos aprendem, e se comportam como tal. Onde há justiça há paz, do contrário, onde há injustiça, há conflito.
3- A paz: Como cristãos, marido e mulher receberam a paz de Cristo ( Jo 14.27; 16.33) e em tendo a paz devem distribuir dessa paz a todos, servindo como pacificadores e não contendores. ( Mt 5.9; 2Co5.17-18).

4- A salvação: Uma vez que são salvos, marido e mulher, sabedores de seu destino eterno, podem se amar de maneira intensa e abnegada, o marido sendo um líder coerente e amoroso, que não abusa e não violenta, é um protetor; e a mulher confia e se sujeita a ele em respeito e amor, tem o seu coração pacificado.( Ef.5-21-33).
5- A Palavra de Deus. Esta é a lâmpada para os pés do casal, ela não os deixará andar em trevas, será um norte seguro, uma direção, um ideal a ser buscado, devendo ambos permanecer nesta Palavra ( Jo 8.31), e mais, participar ativamente de uma igreja local onde esta Palavra seja pregada ( 2Tm 4.2).
6- A oração. Orar juntos é uma conquista do casal, há resistências, especialmente por parte dos homens, mas não deve ser deixada de lado, não pode deixar de ser buscada, pois ela faz o casal “manter o vínculo da paz” ( Ef 4.3). Eles devem apresentar seus pedidos e súplicas e crer que Deus ouve e atende as orações ( Fp 4.6-7; I Pe 5.7)

E para encerrar, todo cristão deve se lembrar:


“Pois não é contra a carne e o sangue que temos que lutar...”Por isso tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e havendo feito tudo, permanecer firmes” ( Ef 6.12-13).
 
VIA GRITOS DE ALERTA .
INF. CASADOS EM CRISTO

Petista quer disputar com líderes evangélicos a influência na classe C

O petista Gilberto Carvalho defendeu que o partido promova uma disputa ideológica com líderes evangélicos pela influência na classe C, também chamada de “a nova classe média”.

Carvalho é influente no PT, além ser uma espécie de olheiro do ex-presidente Lula no governo de Dilma. É o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, o mesmo cargo que ocupou na época de Lula.

Ele fez a afirmação em discurso no Fórum Social Temático realizado ontem (27) em Porto Alegre (RS) dentro do contexto de que, segundo ele, as classes emergentes não podem ficar “à mercê da ideologia disseminada pelos meios de comunicação”.

Carvalho disse que, para evitar a predominância dessa ideologia, o governo precisa investir sem autoritarismo em comunicação de massa. Pela lógica do ministro, o governo está a serviço do PT, pelo menos nessa questão.

A afirmação deve ter pegado os líderes evangélicos de surpresa, porque a maioria deles apoia o governo de Dilma, da mesma forma que fizeram no período do presidente Lula. Eles, com certeza, não esperariam ter o PT como adversário.

Os líderes evangélicos devem estar preocupados porque a disputa por influência, se ocorrer, poderá gerar medidas que restrinjam a sua atuação, como, por exemplo, a redução do tempo dos programas religiosos na TV.

O que chama a atenção no discurso de Carvalho é que ele coloca o PT no mesmo patamar das igrejas evangélicas, como se o partido também fosse uma denominação religiosa, como se ninguém pudesses ser ao mesmo tempo “devoto” petista e evangélico. Ou, por outra, como se essas igrejas fossem partidos políticos que almejam o poder.

Fonte: Paulopes

Precisa-se de pastor que tenha passado pela Mundial ou Universal’, diz anúncio de nova igreja em Curitiba

Um anúncio publicado recentemente em um dos maiores jornais de Curitiba levantou o questionamento sobre a mercantilização do exercício do pastorado.

O anúncio dizia: “Precisa-se de pastor para evangelizar que seja originário da Mundial ou Universal – tratar com Bispo Antonio José pelo telefone 41- XXXX”

A impressão é que a mercantilização parece ter chegado a tal ponto que a função do ministério já não é considerado como vocação, ou chamado de Deus, mas como uma ocupação devidamente remunerada.

O anúncio chamou tanto a atenção que o apresentador de rádio Luiz Carlos Martins usou seu programa para ligar ao vivo, na manhã desta sexta-feira (27), ao número que aparecia no jornal para verificar a existência da “vaga”.

Após se apresentar brevemente, e comentar sobre sua experiência, o apresentador questionou a respeito da remuneração.

O “bispo”, identificado como Antonio José, esclareceu que a igreja pagaria um “X”, caso o pastor fosse casado e outro valor se fosse solteiro. Ele falou ainda sobe os “benefícios” que poderiam ser acrescentados, como casa e aluguel por conta da igreja.

As duas igrejas citadas no anúncio, Universal e Mundial do Poder de Deus, são classificadas como neopentecostais.

O segmento se caracteriza pela teologia da prosperidade. Esta, segundo apologista Johnny Torralbo Bernardo, fundador do Instituto de Pesquisas Religiosas do Brasil (INPR), é marcada por pregações que focam os ganhos e benefícios materiais como bênçãos de Deus.

De acordo com o estudioso, a Igreja Mundial não chega a ser uma seita, mas diz que há um grande número de práticas e ensinos que são mantidos em prejuízo à integridade do Evangelho de Cristo.

Segundo o reverendo Augustus Nicodemus, professor de Novo Testamento do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, atualmente, os líderes de igrejas muitas vezes não são adequadamente preparados para o ministério pastoral.

“Há líderes que são realmente convertidos e zelosos de Deus mas lhes falta, por vezes, entendimento melhor dos pontos da teologia cristã”, disse ele, explicando que não se trata de uma heresia ou negação da Palavra, mas sim de erros teológicos.

“Por outro lado, há os lobos disfarçados de ovelhas, que torcem as Escrituras para sua própria perdição, que pregam um outro Evangelho, pensando que a piedade é fonte de lucro. É preciso resistir a estes e corrigir aqueles”, cotinuou.

O bispo autor do anúncio publicado no jornal identificou a igreja que está contratando o, a Igreja Global do Poder de Deus, como sendo nova na cidade de Curitiba.

Fonte: The Christian Post

Cresce interesse dos israelenses pela religião, sobretudo por Jesus

Cresce interesse dos israelenses pela religião, sobretudo por Jesus
Para muitos, Israel tem se tornado um país cada vez mais liberal. Especialmente quando Tel Aviv foi escolhida, ano passado, como um dos melhores destinos de viagem para gays. Ao mesmo tempo o país está se tornando cada vez mais religioso.
Uma pesquisa realizada pela Foundação Guttman-Avi Chai, cujos resultados foram publicados semana passada, revela, após mais de dois anos de análise, que mais de 80% dos judeus israelenses acreditam em Deus.
A Fundação faz esse estudo periodicamente há mais de duas décadas e a mais recente revelou o maior nível histórico de pessoas que dizem crer em Deus.
Além disso, mais de 70% dos judeus israelenses aceitam na promessa bíblica que seu povo foi “escolhido” por Deus para um destino profético. Entre os entrevistados, 71% defendem o aumento de estudos bíblicos nas escolas israelenses.
Porém, isso não significa que os judeus em geral estão se tornando mais religiosos, ao menos não segundo a forma judaica ortodoxa. Apenas 37% dos judeus israelenses disseram que viam como “um problema” os judeus não seguirem os mandamentos bíblicos, e quase 70% defendem que mais espaços de entretenimento devem ser abertos durante o sábado – dia santo em que tudo fecha no país.
Os números coincidem com outros estudos e confirmam que os israelenses estão cada vez mais ávidos por uma vida espiritual profunda. Isso é visto com surpresa em uma nação onde parece haver uma disputa crescente entre os religiosos que buscam a Deus e os que defendem firmemente o humanismo liberal.
Segundo outra pesquisa recente, as estatísticas do Google mostram que os israelenses procuram o termo “Yeshua” (Jesus, em hebraico), mais de 25.000 vezes por mês. Enquanto a frase “Brit Hadasha” (Novo Testamento) é procurada mensalmente mais de 5.000 vezes.
O Israeli Messianic ministry One for Israel [Ministério messiânico israelense unidos por Israel] publicou em seu relatório anual que os israelenses são muito mais ativos na Internet do que a média dos ocidentais. Os dados do comScore mostram que os israelenses passam 11,1 horas por mês no Facebook, mais que o dobro da média global de 5,7 horas. Além disso, 94% dos internautas israelenses são ativos nas redes sociais.
O ministério “One for Israel” aproveitou isso para fazer uma campanha publicitária no Facebook, no Google e em outros sites de alto tráfego. Criaram anúncios para uma série evangelística postadas em sites na língua hebraica (como iGod.co.il) que tentam explicar aos não-crentes de Israel quem é Jesus, segundo as profecias.
Percebendo que o israelense médio não conhece bem a Bíblia, e portanto ignora a maioria das profecias, criou-se um novo site, TheOne.co.il (em Inglês), que usa uma abordagem muito simples para correlacionar a mensagem profética com Jesus ( o Messias) e os problemas que Israel sempre enfrentou.
Em um ano, o site em hebraico dedicado a evangelizar os judeus foi visitado mais de 150.000 vezes. Além disso, os israelenses fizeram milhares de downloads de uma versão digital do Novo Testamento em hebraico. Em média, houve um pedido de cópia física do Novo Testamento por dia, distribuídos gratuitamente pelo site. Em um país onde é proibida a conversão a outra religião, esses índices significativos revelam que muitos judeus estão curiosos para saber mais sobre o cristianismo.


VIA GRITOS DE ALERTA
INF. Gospel Prime /
Traduzido e adaptado de Israel Today e Notícia Cristiana

Presidente da Argentina é curada de câncer e agradece a Deus

Presidente da Argentina é curada de câncer e agradece a Deus
Logo no início do ano, Antonio Vázquez, considerado “o maior bruxo do México”, anunciou, entre suas previsões para 2012, que os diagnósticos de câncer nos líderes sul-americanos são fruto de uma “bruxaria”.
Vázquez lembrou que Hugo Chávez, presidente da Venezuela, o ex-presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, o líder paraguaio, Fernando Lugo e a presidente da Argentina, Cristina Kircher, têm sofrido com a doença nos últimos anos.
Na mesma época, o Centro Nacional de Oração da Argentina convidou todos os evangélicos a orarem pela saúde da presidente Cristina Fernández de Kirchner que seria operada nos primeiros dias de janeiro para retirar um câncer na tireoide.
Intercessores evangélicos foram para frente do Congresso de La Nación, que é o centro político, religioso e econômico da Argentina. Em um comunicado, o presidente da organização, Alejandro Rodríguez pediu que todos evangélicos orassem para que “o Senhor possa vir de forma pessoal e agir através dessa situação”.
De modo similar, a Igreja Cristã Aliança Evangélica da Argentina, conclamou publicamente seus membros para orarem pela saúde da presidente.
Durante uma entrevista coletiva, dia 25 de janeiro, a presidente chorou e agradeceu a todos que apoiaram e torceram por sua recuperação. Ela reconheceu as correntes de oração feita pelas igrejas evangélicas do seu país
“Quando o médico me disse que não haviam encontrado células cancerígenas (na tireoide removida), foi a única vez que chorei”, disse Cristina, revelando os detalhes do que aconteceu em seu quarto no Hospital Austral de Pilar, três dias após a intervenção dos cirurgiões.
Ela disse ainda que o cirurgião-chefe Pedro Saco considerou “um milagre” que a análise de carcinoma da tiroide não mostrou vestígios do que havia aparecido nos estudos pré-cirúrgico. Ou seja, a presidente está livre do câncer.
Cristina Kirchner convocou a imprensa para mostrar pela primeira vez a cicatriz de vários centímetros em seu pescoço. Seu relato teve emoção combinada com gratidão aos que demonstraram seu apoio durante este episódio que marcou o início de seu segundo mandato na Casa Rosada.
“A presidente da nação é grata a Deus e a todo o povo da Argentina pelas bênçãos recebidas”, finalizou a mandatária argentina. Depois de ler o relatório médico, Cristina Kirchner recebeu alta médica e foi de helicóptero com seus filhos Florence e Max, para a residência presidencial em Olivos.
Vários mensagens de evangélicos nas redes sociais não tardaram em afirmar que o “milagre” que os médicos reconheciam era o agir de Deus em prol da presidente e uma resposta às orações.



VIA GRITOS DE ALERTA / GOSPEL PRIME
Traduzido e adaptado de Protestante Digital

sábado, 28 de janeiro de 2012

O Bordão de Arão, Que Floresceu


Hebreus 9:4 menciona três coisas que estavam na arca da aliança no Velho Testamento. A urna de ouro contendo o maná serviu para relembrar o povo da providência de Deus durante a peregrinação no deserto. As tábuas da aliança continham os primeiros dez mandamentos falados por Deus ao seu povo quando ele lhes apareceu no monte Sinai. E o bordão de Arão que floresceu? Qual o significado deste objeto? Por algum motivo importante, Deus mandou que o cajado do primeiro sumo sacerdote de Israel fosse incluído entre as coisas sagradas na arca. Para entender esse motivo, vamos voltar à história do povo no deserto. Encontramos as informações necessárias no livro de Números, capítulos 10 a 17.

O Povo Partiu de Sinai (Números 10-12)

Depois de sair do Egito, o povo de Israel ficou quase um ano acampado em frente do monte Sinai. Lá, eles receberam as leis que Deus comunicou através de Moisés e fizeram o tabernáculo e todos os seus móveis. No segundo mês do segundo ano, Deus mandou que saíssem. Apesar de ter passado 11 meses na presença de Deus, o povo facilmente ficou descontente. Quando o povo misto que subiu com eles começou a cobiçar as comidas do Egito, os israelitas se desanimaram e se queixaram contra Deus. Moisés, também, se desanimou devido ao seu cargo pesado. Logo depois, os próprios irmãos de Moisés complicaram mais ainda a sua situação, reclamando por não ter a mesma autoridade que Deus havia dado a ele.

A Covardia dos Espiões (Números 13-14)

Do deserto de Parã, Moisés enviou 12 líderes de Israel para espiar a terra que Deus tinha prometido a eles. Eles subiram e espiaram a terra durante 40 dias. Voltaram ao acampamento e afirmaram que a terra era muito rica, como Deus prometeu. Falaram também das cidades bem fortificadas e dos homens gigantes. Em tudo isso, eles relataram os fatos. As evidências sugerem que existiam naquela região homens maiores do que Golias (veja Números 13:22,28,33; 1 Samuel 17:4 e Deuteronômio 3:11). O problema com o relatório dos espiões não foi nos fatos que comunicaram, mas sim nas conclusões às quais dez deles chegaram. Eles sentiram-se como gafanhotos fracos na presença de guerreiros fortes. Podemos até concordar com a afirmação deles: “Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós” (Números 13:31). Os israelitas não eram guerreiros (tinham saído recentemente da escravidão egípcia) e não eram fortes como os cananeus. O problema é que eles esqueceram de Deus. Sozinhos, os israelitas jamais tomariam posse da terra. Mas Deus Todo-Poderoso já tinha prometido dá-la aos descendentes de Abraão.

Os espiões covardes induziram o povo a desistir do plano de subir à terra de Canaã. Falaram de voltar para o Egito, em plena rebelião contra os líderes fiéis e contra o próprio Deus. Os homens que confiaram em Deus (Moisés, Arão, Calebe e Josué) falaram: “...é terra muitíssimo boa. Se o Senhor se agradar de nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. Tão-somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo dessa terra” (Números 14:7-9).

A diferença entre os espiões de Judá e Efraim e os das outras dez tribos era um ponto fundamental: a fé. Calebe e Josué confiaram no Senhor, e os outros temeram o inimigo. A conseqüência foi trágica. O povo percorreu o deserto durante 40 anos, até que morreram todos os homens daquela geração, menos Calebe e Josué.

Parados no Deserto (Números 15)

Imagine o desafio que Moisés enfrentou. Já foi difícil lidar com o povo quando eles iam para a terra prometida. Mas agora, eles não vão para lugar nenhum! Durante o resto de sua vida, ele teria que governar um povo rebelde parado no deserto por causa do pecado. Capítulo 15 mostra o que Moisés fez. Ele ensinou a lei de Deus ao povo, preparando uma nova geração para entrar na terra como servos fiéis ao Senhor.

Moisés se encontrou numa situação bem triste. Rodeado por moribundos, ele teria que tentar preservar a nova geração para receber a promessa. Ele ensinou e aplicou a palavra de Deus, instruindo o povo sobre ofertas, sacrifícios, pecado e castigo. Acima de tudo, ele ensinou sobre a santidade de Deus e a importância de obediência à palavra dele.
A Rebelião de Corá (Números 16)

Uma congregação parada, que não procura fazer as conquistas que Deus pede, é terra fértil para brigas e problemas internos. Foi exatamente isso que aconteceu no deserto. A congregação de Israel estava parada, e os conflitos começaram a surgir entre irmãos. Corá, um levita da família de Coate (a mesma família de Moisés e Arão) conduziu vários outros homens numa rebelião contra os líderes escolhidos por Deus. Mais de 250 homens, líderes respeitados pelo povo, participaram dessa insurreição, alegando que todas as pessoas foram santas e igualmente dignas de guiar o povo.

Deus agiu prontamente. Ele convocou uma reunião e fez abrir a terra para engolir os principais líderes da revolta, juntos com suas famílias e posses. Mais 250 homens que apoiaram a rebelião foram consumidos por fogo.

A demonstração do poder divino contra os rebeldes devia ter resolvido o problema, mas o povo de Israel demorou para aprender. A congregação murmurou contra Moisés e Arão no dia seguinte, levantando a acusação incrivelmente absurda de que Moisés e Arão haviam matado o povo do Senhor. Que ironia! Deus matou o povo do diabo, e a multidão acusou os servos de Deus de terem matado o povo do Senhor! Deus, na sua justiça, ameaçou matar todos de uma vez, mas Arão e Moisés se puseram entre a ira de Deus e o povo pecaminoso. Mesmo assim, morreram naquele dia 14.700 pessoas por causa dessas murmurações contra Deus e seus servos escolhidos.

O Bordão de Arão (Números 17)

Parece que o problema foi resolvido até o fim do capítulo 16. Os líderes da rebelião foram mortos, e quase 15.000 pessoas que os defendiam morreram, também. Mas Deus sabia que a raiz do problema ainda não foi tirada. As atitudes rebeldes do capítulo 16 refletiram um desrespeito da autoridade que o próprio Deus deu a Moisés e Arão. Foi necessário arrancar a rebeldia pela raiz.

O Senhor mandou que os príncipes de cada tribo levassem suas varas a Moisés. Ele especificamente disse que Arão representaria a tribo de Levi. Esse fato é importante. O principal líder da rebelião foi um primo de Arão, um levita da mesma família (veja Números 16:1 e Êxodo 6:18,20,21). Entre os levitas, Deus escolheu a casa de Coate para cuidar das coisas santíssimas (Números 4:2), mas Corá não estava contente com esse papel. Ele cobiçou a posição de seu primo, e tentou assumir uma posição que Deus não lhe deu. A primeira lição que Deus ensinou no capítulo 17 foi esta: Arão deve ser respeitado como líder dos levitas.

Moisés recolheu os cajados e os pôs no tabernáculo, diante do Senhor. Deus disse que o bordão do homem escolhido floresceria. É claro que isso seria um milagre e um sinal de Deus, mostrando qual tribo foi selecionada para representar o povo na presença dele. Moisés voltou no dia seguinte e achou onze bordões normais. A vara de Arão, porém, brotou, produziu flores e deu amêndoas! Uma vara viva não faria tudo isso numa noite só, muito menos uma morta! Deus claramente afirmou a sua escolha, para acabar com a rebeldia e as murmurações do povo de Israel (17:5,10).

Lições e Aplicações

Dessa história, podemos aprender várias lições proveitosas. Entre elas:

Œ A importância da fé. Mais de 600.000 homens morreram no deserto por falta de fé. Deus ia lhes dar a terra de Canaã, mas eles não confiaram no poder dele. Viram suas próprias fraquezas e limitações, e não olharam para Deus e o seu poder. “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6).

 Os perigos de ser inativos. Quando a congregação de Israel deixou de cumprir sua missão, dada por Deus, ela criou um clima desagradável que cultivou brigas e murmurações. Uma igreja, hoje em dia, deve ser ativa na missão dada por Deus. Devemos divulgar as boas novas e procurar resgatar homens e mulheres do pecado. Uma congregação que não se preocupa em progredir dentro da vontade de Deus acabará se destruindo com contenções e facções.

Ž A necessidade de ensinamento contínuo. Mesmo sabendo que os pais não entrariam na terra prometida, Moisés continuou ensinando a palavra de Deus aos filhos. A preparação da nova geração exigiu trabalho árduo, pois os próprios pais não demonstraram firmeza na sua fé. A instrução na palavra de Deus exige persistência, paciência e repetição (veja 2 Pedro 1:12-15, onde Pedro fala três vezes da necessidade de lembrar seus leitores de verdades já ensinadas). Cristãos e igrejas que agradam ao Senhor hoje enfatizam o estudo da palavra dele.

 As conseqüências do pecado. O povo rejeitou a palavra verdadeira falada por Calebe e Josué, e mais de 600.000 homens morreram no deserto. Corá e seus colegas induziram outros a rebelião, e eles e suas famílias foram engolidos pela terra. 250 homens apoiaram a rebelião, e foram consumidos por fogo. A multidão murmurou, e 14.700 morreram numa praga. Todos esses casos ilustram o princípio de Romanos 6:23: “... o salário do pecado é a morte”.

 O respeito pela autoridade de Deus. O problema fundamental nesses episódios infelizes no deserto foi a falta de respeito pela autoridade de Deus. Quando Deus promete, ele cumpre (Tito 1:2). Quando ele escolhe alguém para servir, a pessoa deve cumprir seu papel (Romanos 12:3-8). Quando Deus fala, devemos escutar (João 12:47-50).

Conclusão

Quase 3.500 anos atrás, o povo escolhido por Deus atravessou o deserto de Sinai. Ao invés de fazer uma viagem relativamente fácil até a terra preparada pelo Senhor, os israelitas reclamaram, cobiçaram, praticaram idolatria e se rebelaram contra Deus. Os mesmos problemas atropelam a fé de muitas pessoas hoje, que não demonstram a firmeza espiritual para enfrentar e vencer os desafios no caminho para o céu. Do exemplo deles, e da resposta definitiva que Deus lhes deu no bordão de Arão que floresceu, podemos aproveitar algumas lições essenciais. Dos erros dos israelitas, podemos aprender como superar as tentações para alcançar o nosso alvo eterno (veja 1 Coríntios 10:1-13). Deus é fiel. Sejamos, também, fiéis!

- por Dennis Allan

Os limites entre rebelião e abuso de autoridade

 

Há um grande dilema e questionamento nesses últimos anos: onde começa um abuso de autoridade de um líder para que não seja um ato de rebelião de um membro da igreja ou onde começa um ato de rebelião sem que um líder não abuse de sua autoridade?
Antes de tudo, precisamos concordar que nesses últimos anos muitas doutrinas estranhas e muitos líderes reivindicam uma autoridade inquestionável tanto de doutrina como de algum ato que não convém, levando os seus ouvintes sem nenhuma chance de questionamento ou de discordância. Para isso, eles afirmam que não se pode ir contra o “ungido do Senhor” e demonstram uma espécie de “inerrância” do que falam ou ensinam, levando temor àqueles que ousarem questionar alguma coisa. Por causa disso, muitos afirmam que a expressão “ungido do Senhor” é uma redundância e não se deve aplicar somente aos pastores e presbíteros, mas a todos os crentes em geral, afirmando que “todos são ungidos do Senhor”.
O objetivo desse texto é demonstrar, através das Escrituras, os limites desse grande dilema e procurar fazer também alguns esclarecimentos exegéticos sobre alguns textos, inclusive sobre a expressão “ungido do Senhor”. Procurarei fazer uma hermenêutica sadia com muito temor e tremor. Pretendo, também, trazer uma pequena exegese do texto de 1Tm 5.19-22 que fala das denúncias contra o presbítero e analisar o ponto de vista do apóstolo Paulo sobre autoridade espiritual e quando uma autoridade é questionável.
1. Sinais de Rebelião
Precisamos analisar quando o pecado da rebelião acontece para definirmos a primeira fronteira desse dilema. A rebelião é o pecado mais antigo, segundo a Bíblia. Começou com Lúcifer (Is 14.11-15; Ez 28.13-15). Desses dois textos, Isaías foi o que mais retratou esse episódio sobre o Querubim caído. Ele afirmou que esse anjo de muito esplendor dizia que “exaltaria seu trono acima das estrelas de Deus, acima das mais altas nuvens e seria semelhante ao Altíssimo” (Is 14.13,14). O texto demonstra que esse querubim queria ser semelhante ao Altíssimo. Essa expressão por si mesmo é cheia de soberba e pecado, pois se Deus é Altíssimo, como alguém pode ser semelhante a ele? A expressão hebraica le´eleyon é usada somente para Deus no Sl 50.14. Esse adjetivo hebraico com a preposição antecedendo significa “ao Altíssimo” e demonstra que Lúcifer queria ter a autoridade que somente Yahweh tem, sendo mais que Deus, pois o adjetivo é superlativo e não dá espaço para duas autoridades com as mesmas características.
A rebelião se manifesta juntamente com a soberba e o desejo de ser e estar no lugar do líder. Dificilmente alguém em rebelião confessaria seu pecado, pois a soberba cega tais pessoas que o pratica, tendo sempre um pretexto que justifique tal prática. Satanás queria ser Altíssimo e tentou fazer isso levando consigo um terço dos anjos (Ap 12.3,4). Geralmente, a rebelião contamina outros também. Para isso, o rebelde precisa vender uma imagem negativa do líder para que ele possa chegar a seus objetivos. Tudo indica, que foi isso que Lúcifer fez para convencer um terço dos anjos. É assim que Absalão fez para fazer a maior rebelião em Israel de todos os tempos (2Sm 15.6). Esse texto afirma que Absalão “furtava” o coração do povo. Isso quer dizer que ele forjava uma conspiração contra Davi, seu pai, convencendo as pessoas e vendendo uma má imagem de Davi. A mesma coisa fez Jeroboão na divisão do reino de Israel (1Rs 12.15-18).
A rebelião é tão forte que Samuel tratou como o pecado da feitiçaria (1Sm 15.23). Isso se harmoniza quando lembramos que a rebelião é o pecado inicial vindo de Satanás e nos assemelhamos a ele, fazendo a sua vontade. A rebelião é agir diretamente contra Deus, pois, com esta prática, afirmamos que aquele que constituiu o líder falhou e automaticamente o rebelde se coloca no lugar de Deus.
Mas vem a pergunta que não se quer calar: quer dizer que devo aceitar tudo que o líder diz e quer fazer? Quando é que eu posso discordar do líder e não agir com rebelião? Para isso, vamos seguir o exemplo de Davi.
2.Davi, o paradigma de submissão
Dificilmente alguém que fala de rebelião ou submissão não toca na história de Davi. Geralmente, aqueles que são rebeldes evitam falar nesse texto ou interpretam de uma forma equivocada dizendo que não se aplica para hoje. Por outro lado, há outro extremo em dizer que esse texto da história de Davi é base para evitar todo questionamento ao líder ou para basear-se para um abuso de autoridade. Para isso, precisamos analisar o texto de 1Sm 24.4-15.
Esse texto nos dá uma boa base para entendermos os limites de discordarmos sem que caiamos no erro da rebelião. Precisamos entender, primeiro, o que estava a favor de Davi. Davi fora ungido rei de Israel; Saul estava definitivamente errado em suas ações querendo matar Davi por inveja; Deus havia rejeitado Saul, dito pelo profeta Samuel e Davi sabia muito bem disso; Davi tinha o ônus da legítima defesa; ele foi incentivado pelos seus homens (v.4): “Então, os homens de Davi lhe disseram: Hoje é o dia do qual o SENHOR te disse: Eis que te entrego nas mãos o teu inimigo, e far-lhe-ás o que bem te parecer. Levantou-se Davi e, furtivamente, cortou a orla do manto de Saul”. Tudo isso estava a favor de Davi, mas precisamos analisar como Davi tratou seu maior inimigo a quem ele chamou de “ungido do Senhor”.
2.1.Davi sentiu bater no coração a humilhação de Saul (v.5)
O que podemos notar no texto é que o que Davi sentiu no coração não foi o prejuízo das vestes reais de Saul, mas a humilhação de Saul tendo suas vestes reais rasgadas diante de seu exército. Isso nos traz o princípio que precisamos ter muito cuidado a expor líderes e autoridades à humilhação. Paulo pediu desculpas ao sumo-sacerdote que chamou de “parede branqueada” (toiche kekoniamene) (At 23.2-5). Essa expressão grega demonstrava uma ironia chamando-o de hipócrita. O particípio perfeito do verbo (koniao / kekoniamene) traduzido para “branqueada” acontece uma única vez mais quando Jesus chamou os fariseus de “sepulcros caiados” em Mt 23.27. Embora que o sumo-sacerdote estava errado, mas Paulo, imediatamente, desculpou-se e citou Ex 22.28, onde afirma: “Contra Deus não blasfemarás, nem amaldiçoarás o príncipe do teu povo”. Paulo teve o temor do Senhor em humilhar uma autoridade judaica, mesmo ele tendo razão ou motivos para tal coisa. Nós podemos discordar de uma autoridade, podemos dizer que não concordamos e até afirmar que essa está errada; mas, entre discordar de uma autoridade e humilhá-la são duas coisas totalmente diferentes. Podemos discordar de um pastor ou qualquer líder que está sobre nós, mas jamais poderemos trazer constrangimento e humilhação a esses líderes. Eu mesmo já escrevi criticando algumas doutrinas de alguns pastores, mas jamais ataquei esses pastores, deixando bem claro que falo de suas doutrinas e não de suas pessoas ou ministérios.
2.2.Davi não perdeu o respeito a Saul (v.8)
Não foi à toa que Davi foi chamado “o homem segundo o coração de Deus”. Davi agiu em total respeito a Saul, mesmo na situação desfavorável e em total erro deste. Podemos notar isso pelas palavras como Davi tratou Saul: “Ó rei, meu senhor!”. Mesmo sendo perseguido, com risco de morte e com Saul em suas mãos, ele chama Saul de “rei” e “meu senhor”. Davi, não somente chamou Saul dignamente, mas saudou-o como rei: “inclinou-se Davi e fez-lhe reverência, com o rosto em terra”. Isso nos dá um princípio de que o líder pode estar errado como estiver, mas não devemos perder o respeito à sua pessoa. No caso de problemas em igrejas com pastores, um membro de uma igreja, ao se sentir ofendido ou injustiçado por um líder ou pastor, pode, sem perder o respeito, pedir a sua carta ou afastamento de seu cargo, ou até mesmo uma demissão; mas, jamais, podemos desrespeitar um líder ou autoridade constituída por Deus. Isso se não couber a reconciliação.
O NT nos adverte sobre o cuidado de não perdermos o respeito aos pastores e líderes. O autor aos Hebreus escreveu que devemos ser persuadidos (Hb 13.17), que foi traduzido pela RA como obedecer. O verbo (peitho) pode estar tanto na voz média como na voz passiva no presente. Apesar de que os léxicos colocam esse verbo na voz média, tendo como objeto “aos vossos líderes”, pode-se perfeitamente ser classificado na voz passiva, tendo “aos vossos líderes” como agente da passiva. Tiago escreveu o mesmo verbo na mesma voz passiva para descrever a obediência dos cavalos, tendo como agente da passiva “nós” (pros to peithesthai autous hemin) (Tg 3.3). Portanto, pode-se perfeitamente entender que o autor queria demonstrar um respeito ao líder, mesmo que haja discordância de suas idéias, pois o sujeito é vós e sofre a ação do verbo. Mesmo assim, o autor usa outro verbo para demonstrar que devemos ser submissos aos nossos líderes e autoridades.
2.3.Davi não deixou de expressar sua discordância a Saul (v.9-12)
Davi não deixou de discordar de Saul. Ele afirmou do verso 9 a 12 que a perseguição dele era injusta e se ele fosse mesmo mau como Saul o concebia, ele o teria feito mal. Isso demonstra que discordar do líder não é rebelião de forma alguma. Podemos discordar com muita educação de um líder, pastor, presidente ou qualquer líder que foi constituído por Deus. Contanto que façamos isso com zelo, respeito e sem agredir a pessoa dessa autoridade.
A Bíblia demonstra que aqueles que têm uma mente crítica são considerados nobres como os crentes de Beréia (At 17.10,11). Eles procuraram analisar as próprias palavras dos apóstolos Paulo e Silas para ver se de fato tinham base nas Escrituras. Eles fizeram isso, sem cair no erro da rebelião. Portanto, pode-se, perfeitamente, criticar uma ideologia de um professor, pastor, até de nossos próprios pais com todo respeito e sem atacar sua autoridade diretamente ou atingir a sua reputação. Rebelião é um ataque direto à autoridade. Por isso que em Isaías afirma que Lúcifer queria assentar-se no trono de Deus.
3. A expressão “ungido do Senhor” para pastores
Estaria correto falar que os pastores são “ungidos do Senhor”? Temos base nas Escrituras para falar isso? Precisamos seguir os trilhos da Palavra de Deus e com muito cuidado analisar essa expressão. Primeiro, precisamos concordar que essa expressão não existe no NT para pastores. Segundo, precisamos concordar, também, que todos os crentes são ungidos do Senhor, pois partirmos do princípio que temos a unção de Deus que é o seu Espírito Santo (1Jo 2.20; 27). Precisamos, ainda, demonstrar que muitos usam o texto de 1Cr 16.16 e Sl 105.15 “não toqueis nos meus ungidos” sem levar em conta o seu contexto, pois ele está relacionado a todo o povo de Deus. Embora, que fale “e nos meus profetas” de uma forma enfática, mas a expressão “os meus ungidos” está relacionada a todo o povo de Deus.
Não obstante a tudo isso, precisamos entender alguns princípios que a Bíblia nos ensina sobre o presbítero e pastor:
3.1.O pastor é constituído diretamente pelo Espírito Santo (At 20.28)
O Espírito Santo é aquele que constitui os bispos e pastores. Paulo deixa isso bem claro nesse texto de Atos. Se é o Espírito Santo que os constitui, podemos concluir que é uma espécie de unção para liderança em especial. Por isso que Paulo fez analogia dos bispos e presbíteros com os sacerdotes e levitas aos coríntios (1Co 9.13). Está claro que Paulo não está ensinando um ministério sacerdotal, pois todos os crentes são sacerdotes reais (1Pe 2.9), mas está fazendo uma profunda analogia de quem também foi ungido ou escolhido pelo Espírito Santo como afirmou Paulo aos presbíteros de Éfeso.
3.2.O pastor era reconhecido através de imposição das mãos (1Tm 4.14; 5.22)
A imposição das mãos era uma forma de demonstrar a escolha do presbítero. Por isso, Paulo adverte a Timóteo que não impusesse as mãos precipitadamente. Essa prática foi realizada por Moisés ao seu servidor Josué demonstrando a unção de Deus sobre o seu servidor (Nm 27.22,23). Ananias fez dessa forma com Paulo para indicá-lo ao ministério (At 9.17).
Portanto, podemos concluir que se somente algumas pessoas são escolhidas para que os presbíteros imponham as mãos, que o Espírito Santo que os escolhe e levanta-os para estarem à frente do rebanho; então, não é errado dizer que um pastor é ungido do Senhor, embora que se deixe claro que é no sentido de liderança.
Se alguém reivindica que não existe essa expressão de uma forma direta no NT para pastores, temos também que admitir que não existe para os crentes no sentido geral. Portanto, mais uma vez precisamos interpretar as Escrituras com inteligência levando em conta o todo das Escrituras.
Geralmente, aqueles que estão contaminados pela rebelião não vão aceitar essa expressão para os pastores, mas, pelo menos, temos que admitir que eles foram escolhidos pelo Espírito Santo para pastorearem e sobre eles foram impostas as mãos do presbitério para que estivessem à frente, sendo confirmado pelo próprio Deus (Mt 18.19). Isso não acontece com a maioria dos crentes na igreja local. Portanto, é perfeitamente legítimo chamar um pastor de ungido do Senhor deixando claro que é no sentido de autoridade sobre a igreja local.
4. Sinais de Abuso de Autoridade
Precisamos, primeiramente, conceituar o que vem a ser abuso de autoridade. É quando o líder usa sua autoridade para coagir, controlar, usar e impedir que seu subordinado tenha sua própria opinião. Principalmente, quando esse líder fere um princípio da Palavra de Deus que está acima de qualquer autoridade da terra. Para isso, temos um exemplo muito esclarecedor das Escrituras em At 4.15-20. Os apóstolos foram coagidos, proibidos e ordenados a não falar de Jesus Cristo pelo sinédrio que eram as autoridades naquele momento, mas eles responderam que importava obedecer a Deus. Precisamos analisar que todas as vezes que um líder nos coagir a fazer algo contra a Palavra de Deus, devemos, respeitosamente, negar. Os discípulos fizeram assim. Não desrespeitaram o sinédrio, não os desacataram; mas puderam demonstrar que Deus está em primeiro lugar e ele deve ser obedecido mais que qualquer líder terreno.
Abuso de autoridade se manifesta quando o liderado não tem voz, quando não se admite que o liderado possa discordar de alguma coisa, porém, precisamos ter muito cuidado, pois se uma determinação de um líder não transgride um mandamento de Deus e não ofende a pessoa do liderado, deve ser realizado, mesmo que o liderado não queira ou aceite. É isso que Hebreus 13.17 quer nos ensinar.
Nós, pastores, precisamos estar atentos ao que Pedro ensina na sua epístola (1Pe 5.2,3). Devemos pastorear o rebanho de Deus sem agir por constrangimento, sem sórdida ganância e sem sermos dominadores, mas espontaneamente, de boa vontade, tornando-nos modelos do rebanho. Portanto, Pedro nos ensina que a autoridade de um pastor é conquistada e não imposta. Por outro lado, nada justifica a rebelião, pois está na natureza e orgulho dos seres morais. Basta pensarmos que nem Deus ficou isento de uma rebelião como no caso de Lúcifer, Adão e Eva.
Portanto, facilmente alguém nota um abuso de autoridade. O que podemos fazer quanto a isso? Precisamos analisar com maturidade. Aquilo que é contrário à Palavra, não devemos fazer, se podemos sair da igreja, pedir demissão de um cargo ou evitar ter aquela pessoa como líder, eu posso fazer muito bem isso sem que eu o humilhe, passe por cima da sua autoridade ou aja com desrespeito contra essa autoridade. Caso contrário, podemos cair no pecado da rebelião.
O que fazer quando um líder eclesiástico não andar conforme as Escrituras? Para responder isso, precisamos analisar o que Paulo escreveu a seu filho na fé, Timóteo.
5. Análise de 1Tm 5.19-21
19 Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas. 20 Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam. 21 Conjuro-te, perante Deus, e Cristo Jesus, e os anjos eleitos, que guardes estes conselhos, sem prevenção, nada fazendo com parcialidade.
Precisamos receber esse texto com bastante temor e tremor, pois Paulo estava ensinando a Timóteo, que era pastor da igreja de Éfeso, a lidar com esse problema entre presbíteros ou pastores. Precisamos ver as advertências de Paulo nesse texto:
5.1.Cuidado com as denúncias contra os presbíteros
Paulo alerta a Timóteo que não receba denúncia contra presbítero. A palavra (kategoria) traduzida para denúncia tem uma reivindicação de buscar um tribunal. A palavra é derivada de duas outras palavras que é a preposição (kata) “contra, segundo” e o substantivo (agora), “reunião, assembléia formal. Das 4 vezes que aparece no NT, duas são colocadas nessa acepção (Lc 6.7; Jo 18.29). Portanto, Paulo demonstra uma acusação que tem uma reivindicação para um julgamento formal.
Paulo proíbe qualquer reivindicação de acusação contra um presbítero, exceto, se tiver duas ou três testemunhas. Paulo usa o método da Lei (Dt 17.3-7). Essas duas ou três testemunhas dizem respeito à mesma acusação ou evento específico. Muitas pessoas interpretam errado essa expressão colocando para quando houver várias denúncias de várias acusações, mas implica duas ou três testemunhas da mesma acusação específica. Isto quer dizer: se houver duas denúncias, deve-se ter duas ou três testemunhas de cada denúncia contra o presbítero. Foi isso que o sumo-sacerdote percebeu nas acusações contra Jesus. Eles interpretaram a Lei errado trazendo testemunhas diferentes de acusações diferentes (Mt 26.59,60). Mateus afirma que apresentaram muitas testemunhas contra Jesus (v.60), mas não foram coerentes e aceitas por terem sido de várias ocasiões diferentes. Por isso que Marcos afirma que essas testemunhas não foram coerentes (Mc 14.56). Mesmos assim, apareceram duas testemunhas contra Jesus. O problema agora não é a incoerência nem a mentira dessas testemunhas, mas a interpretação que elas tiveram das palavras de Jesus acerca do templo. Elas estavam afirmando que Jesus queria destruir o templo de Deus quando ele afirmou que se eles destruíssem o templo, ele reconstruiria em três dias. Isso demonstra que as testemunhas, mesmo falando coerentemente podem ser manipuladas e trazer uma má interpretação.
Por causa disso e para preservar a imagem do presbítero, deve-se analisar com bastante cuidado as testemunhas, coerência e veracidade destas de cada denúncia específica.
Não se pode esquecer, antes mesmo de mostrar as testemunhas, do que Jesus ensinou nos evangelhos que se deve questionar e demonstrar ao acusado pessoalmente. Mateus escreve: “Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. 16 Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. 17 E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano” (Mt 18.15-17). Notemos que antes de tomar duas ou três testemunhas, Jesus afirma que se deve argüir entre o acusado pessoalmente, mostrando provas e questionamentos, sozinho com a pessoa.
William Hendriksen, renomado teólogo e exegeta, no seu comentário exegético de Timóteo escreve: “os presbíteros são excetuados ainda de responder a uma acusação (cf. Ex 32.1 na LXX), a menos que esteja imediatamente endossada por duas ou três testemunhas. Sem esse apoio, a acusação não deve ser levada em conta nem ainda recebida. Não se deve prejudicar desnecessariamente a reputação de um presbítero, e sua obra não deve sofrer uma interrupção desnecessária” (Comentário do NT: 1 Tim, 2Tim e Tito. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 228).
Precisamos entender que Jesus Cristo é o Senhor da Igreja e ele prometeu estar presente quando dois ou três estiverem reunidos em seu nome; ele prometeu, também, que quando alguém ligar acerca de qualquer coisa aqui na terra, terá sido ligado no céu (Mt 18.19,20). Portanto, não se pode esquecer que Jesus Cristo cuida de sua igreja e ele dirigirá os líderes a uma conclusão conforme a sua vontade, pois devemos analisar esses princípios antes de qualquer denúncia ao presbítero.
5.2.A repreensão em público ao presbítero (v.20)
Paulo faz uma advertência a Timóteo forte. Ele afirma que “aqueles que vivem no pecado” (tous hamartanontas). Esse verbo está no particípio presente e tem uma ação constante e clara. Paulo está falando dentro do contexto do verso anterior. Quando forem apresentadas as provas e denúncias ao presbítero, pessoalmente, conforme ensinou Jesus, mesmo assim o presbítero está em plena prática, deve-se, então levar à igreja. Caso seja provado, pois o verbo no verso 20 (elencho) quer dizer provar de uma forma inteligível, então deve ser repreendido publicamente pelo presbítero que está dirigindo a reunião. Não devemos esquecer que é a Timóteo que Paulo está escrevendo e não a um membro comum da igreja e jamais esse texto nos dá base para humilhar, usar de maledicência contra um presbítero, qualquer que seja ele; mas diante de testemunhas de um mesmo caso ou evento.
Conclusão
Devemos ter o cuidado de não cair no pecado da rebelião e do abuso de autoridade. Para isso, devemos analisar as Escrituras, pois facilmente os rebeldes escolherão textos para justificar a sua rebelião e facilmente, também, os que usam de abusos de autoridade usarão textos para justificar as suas ações, mas quando nos deparamos com o todo da Bíblia e uma interpretação coerente, temos que nos inclinar diante desta Palavra, pois é através dela que somos santificados (Jo 17.17).
Lembremos que o arcanjo Miguel deu o maior exemplo de submissão quando contendia a respeito do corpo de Moisés. Ele respeitou a autoridade da essência do mal, Satanás (Jd 1.8-10). Judas estava ensinando exatamente o respeito às autoridades e usou uma literatura apócrifa sobre Moisés, sendo confirmado pelo Espírito Santo como fiel. Vemos que Miguel tinha tudo para fazer um juízo difamatório do diabo, mas respeitou-o e deixou que o Senhor o repreendesse. Precisamos entender que uma autoridade é um representante de Deus e ministro também (Rm 13.4; Jo 19.11) e qualquer autoridade deve ser respeitada e honrada, mesmo que não concordemos com elas. Portanto, precisamos ter muito cuidado de não cair nesse terrível erro e agir da mesma forma que Satanás. Que Deus tenha misericórdia de nós.

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