quinta-feira, 12 de abril de 2012

STF: decisão sobre aborto de anencéfalos fica para esta 5ª

Com cinco votos a favor e um contra, o julgamento que vai decidir sobre a interrupção da gravidez em casos de anencefalia foi suspenso até esta quinta-feira, 12. Os primeiros cinco ministros votaram a favor.

Já o ministro Ricardo Lewandowski, último a votar, se disse contrário ao aborto nesses casos. O julgamento começou nesta quarta, 11, no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Ainda faltam os votos dos ministros Carlos Ayres Britto, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Cezar Pelluso. O ministro Antonio Dias Toffoli não votará, pois no passado, quando era advogado-geral da União, manifestou-se favorável à interrupção da gravidez no caso de anencéfalos.

Lewandowski justificou seu voto dizendo que qualquer decisão nesse sentido "abriria portas para a interrupção da gravidez de inúmeros embriões portadores de doenças que de algum modo levem ao encurtamento da vida".

Segundo a ministra Cármen Lúcia, "a interrupção não é criminalizável". Tal opinião complementa o discurso de Luiz Fux, que falou pouco antes e afirmou que “a interrupção da gravidez tem o condão de diminuir o sofrimento da gestante”. O ministro trouxe dados recentes sobre casos de fetos anencéfalos.

A escolha do ministro Joaquim Barbosa foi mais rápida e se deu logo após a formalização do voto de Rosa Weber, ocorrido cerca de uma hora após o retorno da sessão, às 15h00, que tinha sido suspensa para o almoço. Marco Aurélio Mello foi o primeiro a declarar o voto.

Ele é o relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamenta (ADPF) 54, proposta em 2004 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, e iniciou a sessão às 9h50 com a leitura de estudos e pesquisas sobre a anencefalia. Segundo o ministro, “a gestação de feto anencéfalo representa um risco à mulher e cabe a ela, e não ao Estado, sopesar valores e sentimentos de ordem privada, para deliberar pela interrupção, ou não, da gravidez”.

Inicialmente, o advogado da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), Luís Roberto Barroso, expôs os argumentos a favor da descriminalização da interrupção da gravidez em caso de gravidez de feto anencéfalo. O parecer favorável também foi apresentado pela Procuradoria-Geral da República, após argumentos do procurador-geral, Roberto Gurgel.

Durante essa primeira parte do julgamento, do lado de fora do prédio do STF, na Praça dos Três Poderes, um grupo de religiosos permanecia em vigília. Os católicos se uniram a evangélicos e espíritas em orações, pedindo que os ministros rejeitem a descriminalização.

Abaixo, os principais momentos da votação:

18h26 – Ministro julga o pedido improcedente. Sessão fica suspensa até amanhã, às 14h.

18h22 – Ministro lembra que há projetos de lei para normatizar o assunto em tramitação no Congresso Nacional.

18h18 – “Decisão judicial isentando de sanção aborto de fetos anencéfalos além de discutível do ponto de vista ético, jurídco e científico, diante dos distintos aspectos, abriria portas para interrupção de inúmeros embriões portadores de doenças que de algum modo levem ao encurtamento da vida. Sem lei aprovada pelo Parlamento, precedida de amplo debate público, provavelmente retrocederíamos aos tempos dos antigos romanos, em que se matavam crianças consideradas fracas ou debilitadas. “

18h15 – Decisão teria o condão de tornar lícitas outras interrupções. Cita especialistas para lembrar que há outras doenças congênitas letais. “Por que foi escolhida a anencefalia para provocar a antecipação da morte?”

18h12 – Para ministro, poder judiciário carece do respaldo do voto popular para promover alterações na legislação.

18h00 – Ministro lembra casos em que o aborto é permitido – quando ameaça a vida da gestante ou quando resulta de estupro. Legislação não afasta punição em casos de aborto induzido de feto mal-formado.

17h57 – Ministro Carlos Lewandowski já anuncia que sua interpretação será diferente. “Meu voto, com todo respeito, será em sentido contrário dos que me antecederam”.

17h55 – Ministro César Peluso declara reabertos os trabalhos. Ministro Carlos Lewandowski.

17h17- – Ministro César Peluso anuncia intervalo de 20 minutos

17h16- Cármen Lúcia vota a favor da liberação do aborto de anencéfalo. “Fundado na dignidade da vida neste caso acho que esta interrupção não é criminalizável”, diz ministra.

17h05 - Em seguida, a ministra Cármen Lúcia inicia seu discurso.

17h00 - Ministro Luiz Fux termina seu relato e acompanha relator pela procedência da ação. São 4 votos a favor da descriminalização do aborto.

16h37 - “A interrupção da gravidez tem o condão de diminuir o sofrimento da gestante”, afirma o ministro, indicando dados de um estudo que aponta que 38% dos fetos anencéfalos morreram dentro do útero materno.

16h30 - Após apresentar dados de estudos e pesquisas sobre anencefalia, o ministro Luiz Fux afirma que as mulheres grávidas de anencéfalos não serão obrigadas a interromper a gestação e que a vontade deve ser preservada.

16h15 -Até agora, são três ministros que votaram pela interrupção da gravidez no caso de anencefalia.

16h10 - Ministro Luiz Fux inicia relato de seu voto.

16:08- Pouco após o discurso de Rosa Weber, o ministro Joaquim Barbosa pede a palavra e diz que pretende adiantar seu voto: se diz favorável ao aborto de anencéfalos.

16h06 - Ministra oficializa seu voto a favor da ação ADPF 54, ou seja, pela interrupção da gravidez por escolha da mãe.

16h00 - “Obrigar a mulher a carregar o feto fere o direito à liberdade reprodutiva. (…) Proteger a mulher é garantir concretamente sua liberdade de escolha”, diz a ministra

15h55 - Após discursar sobre morte encefálica, a ministra Rosa Weber afirma que, em caso de anencefalia, a gestante deve ter liberdade para optar por carregar ou não o feto em seu ventre.

15h40 - De acordo com Rosa Weber, o direito penal defende a vida humana desde o seu princípio.

15h27 - Enquanto lê seu voto, a ministra defende o direito à vida dos fetos anencéfalos.

14h57 - Sessão que decide se aborto de feto anencéfalo é crime foi reaberta. Ministra Rosa Weber será a primeira a votar após relator, que é favorável à interrupção da gravidez.

12h46 - Após voto do relator, sessão foi suspensa para o almoço e voltará às 14h30.

12h42 - Marco Aurélio Mello vota a favor do aborto, ou da interrupção terapêutica da gravidez – como prefere nomear a ação. “A gestação de feto anencéfalo representa um risco à mulher”, afirma. O ministro é relator da ação proposta em 2004 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde.

12h36 - “Cabe à mulher, e não ao Estado, sopesar valores e sentimentos de ordem privada, para deliberar pela interrupção,ou não, da gravidez”, diz o relator.

12h26 - Uma breve retrospectiva da discussão sobre a interrupção da gestação de fetos anencéfalos:
Em 2004, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde entrou com a ação no STF. O julgamento chegou a começar, mas um pedido de vista de Carlos Ayres Britto o interrompeu;
Em 2005, a Suprema Corte aceita dar continuidade à ação, mas o julgamento não é retomado;
Em 2008, várias audiências públicas foram realizadas para discutir o assunto com especialistas, autoridades e organizações. O caso vai para a análise dos ministros do STF;
Apesar de rumores sobre a continuação do julgamento, o processo continua parado até que o STF decide encerrar o julgamento em 2012.

12h19 – Marco Aurélio Mello ainda dá seu parecer. Depois dele, ainda falam Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Carlos Ayres Britto, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Cezar Pelluso. O ministro Antonio Dias Toffoli não votará, pois no passado, quando era advogado-geral da União, manifestou-se favorável à interrupção da gravidez no caso de anencéfalos.

12h13 - “Sob o ângulo da saúde física da mulher, toda gravidez acarreta riscos”, aponta Marco Aurélio, citando médicos que levantaram dados sobre a saúde da mãe cujo feto é anencéfalo. De acordo com os especialistas citados pelo ministro, a gestação de um bebê anencéfalo também pode ser “prejudicial ao bem-estar” da mulher que o carrega.

12h00 - Pouco antes do início do julgamento sobre aborto de fetos anencéfalos, o ministro do Gilmar Mendes classificou a matéria de polêmica e uma das mais importantes a serem submetidas ao tribunal nos últimos anos. “Vamos então discutir com serenidade, ouvir a manifestação dos requerentes e ver como se encaminha, ver qual vai ser o posicionamento”, ressaltou. “Vamos aguardar o desenvolvimento da temática no plenário para que e gente tenha maior segurança. Acredito que vamos concluir hoje ou amanhã esse julgamento”, concluiu.

11h56 – Marco Aurélio: “Aborto é crime contra a vida, sim. Mas no caso de um feto anencéfalo, não há expectativa de vida”. Por isso, continua, “a interrupção da gestação de um feto anencéfalo não se configura crime contra a vida”. “Não está em jogo a vida de outro ser”, completa.

11h50 – ”Espero que a decisão seja a favor da vida e de crianças como minha filha”, diz a jornalista Joana de souza Croxato, cuja filha, diagnosticada com anencefalia durante a gravidez, tem 2 anos e 3 meses. “Quando a mãe interrompe a gestação, fica só com a dor. Quando vai adiante, ela tem a oportunidade de se tornar mãe de uma criança muito especial. Ela só está viva porque nós demos oportunidade”, disse.

11h45 – O ministro também fala sobre a questão da mãe no caso do aborto e cita uma série de antropólogos e médicos em seu argumento. “A mulher deve ser tratada como um fim em si mesma, e não como instrumento de produção de órgãos”, diz Marco Aurélio, dizendo que a condição humana da mãe deve ser levada em conta.

11h30 – “Não se trata de vida em potencial, mas de morte, ainda que haja batimentos cardíacos e respiração”, afirma o ministro após citar uma série de conclusões de autoridades e órgãos de medicina sobre as condições de fetos que se desenvolvem com anencefalia durante a gestação.

11h25 – A edição desta quarta-feira do Estado de S. Paulo publicou casos de duas mulheres que tiveram de lidar com a gestação de fetos anencéfalos. Uma defende o aborto, enquanto a outra é contra.

11h16 – A religião é um dos fatores que mais pesa na questão do aborto não só no País, mas em todo o mundo. Os grupos contrários ao aborto participam ativamente de movimentos que pressionam os ministros a não autorizar a descriminalização, ainda que o feto apresente deformações.
De acordo com o padre Pedro Stepia, da Paróquia de Lagoa Azul, do Novo Gama, em Goiás, a ideia é que a manifestação em frente ao prédio do STF dure mais dois dias após o fim do julgamento. “Defendemos o espírito da verdade e estamos unidos com todos os irmãos que pensam da mesma forma”, diz.

11h11 - “A interrupção da gravidez em caso de gravidez de feto anencéfalo não pode ser examinada sob os influxos de orientações religiosas”, prossegue o ministro, uma vez que a Constituição garante liberdade religiosa, de expressão e de crença.

11h05 – Marco Aurélio de Mello fundamenta seu parecer favorável com o argumento de que “a crença religiosa e espiritual não deve ter influência nas decisões estatais”.

10h53 – Em 2004, Marco Aurélio concedeu liminar para autorizar a antecipação do parto quando a deformidade fosse identificada por meio de laudo médico. Mas o Plenário decidiu, por maioria de votos, cassar a autorização concedida apenas três meses depois. A discussão voltou a ser tema de audiência pública em 2008, ocasião em que foram ouvidos representantes do governo, especialistas em genética, entidades religiosas e da sociedade civil.

10h40 – O ministro Marco Aurélio, relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamenta (ADPF) 54 faz a leitura do voto. ele já indicou anteriormente que deve votar a favor da descriminalização.

10h24 - Enquanto isso, do lado de fora do prédio do STF, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, um grupo de religiosos faz vigília desde a terça-feira, 10. Os católicos se uniram a evangélicos e espíritas em orações, pedindo que os ministros rejeitem a descriminalização.

10h15- A Procuradoria-Geral da República encerrou seu parecer favorável à possibilidade de antecipação de parto nos casos de anencefalia. Quem expõs os argumentos foi o procurador-geral, Roberto Gurgel. “Quando não há possibilidade de vida (do feto), nada justifica restrição ao direito de liberdade e autonomia reprodutiva da mulher”, disse.

10h06 – Luís Roberto Barroso, advogado da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) expôs os argumentos a favor da descriminalização da interrupção da gravidez em caso de gravidez de feto anencéfalo. Para o advogado, a interrupção da gravidez nos casos de anencefalia não pode ser considerada aborto.

9h50 – Plenário do STF começa julgamento sobre processo que trata da possibilidade legal de antecipar o parto de fetos anencéfalos. O ministro Marco Aurélio Mello fez a leitura do relatório para dar início à sessão.

Fonte: Estadão

Tribunal Egípcio condena jovem cristão por ´Insultar o Islã´



Tribunal Egípcio condena jovem cristão por ´Insultar o Islã´
Em uma clara demonstração de parcialidade para com os muçulmanos que não são processados por crimes contra o cristianismo, tribunal egípcio condenou um adolescente cristão copta a três anos de prisão por supostamente insultar o Islam

Gamal Abdou Massoud, 17, nega as acusações. O tribunal alegou que ele postou desenhos animados na sua conta do Facebook em dezembro, zombando da religião islâmica e de seu profeta, Maomé. O tribunal também afirmou que ele distribuiu os desenhos para outros estudantes.

Após o incidente vir à tona, os muçulmanos de Assuit, onde mora Massoud, se revoltaram. Eles incendiaram sua casa e pelo menos outras cinco propriedades de cristãos em várias aldeias de Assuit. Massoud e sua família abandonaram a aldeia em que viviam. Não foi confirmado se eles foram expulsos da aldeia, se sairam por medo, ou porque não tinham mais uma casa.

A sentença foi considerada significativa, não só porque viola as cláusulas de livre expressão da Declaração Universal de Direitos Humanos da ONU, da qual o Egito é signatário, mas também mostra uma outra realidade na qual a justiça é executada de forma desigual e parcial entre muçulmanos e cristãos no Egito. A condenação mostra também que os direitos da minoria cristã no Egito são respeitados somente quando os interesses islâmicos não estão envolvidos.

Quando muçulmanos publicam imagens que violam as leis egípcias de insulto ao cristianismo, muitas vezes o cumprimento dessas leis é ignorado, disse um cristão copta. Mas quando os cristãos são acusados de violar as mesmas leis em relação ao Islã, afirma ele, são punidos com todo o rigor da lei.

O Tribunal também considerou Massoud culpado por incitar tumultos. Nenhum dos responsávis por queimar as casas foi punido.

Samia Sidhom, editora chefe do jornal Watani no Cairo, disse que a condenação foi um exemplo claro de parcialidade. Quando os advogados coptas levam casos ao tribunal, de discursos inflamados transmitidos publicamente por líderes islâmicos ou do governo contra o cristianismo, a Bíblia ou os cristãos, as acusações "são simplesmente ignoradas", há casos que se arrastam por anos sem nenhum resultado.

"Eles nunca obtém quaisquer tipos de sentença", disse Sidhom.

A sentença de três anos de prisão foi a pena máxima que Massoud poderia ter recebido.

Sidhom também pede atenção sobre a veracidade das acusações. Ela disse que seus repórteres não encontraram evidências de que Massoud tinha sequer uma página no Facebook, afirmando que ele é "quase um leigo em computador."

Este é o terceiro caso de grande repercussão de "insulto ao islã" levado a julgamento contra cristãos coptas no Egito, no periodo de um mês. Recentemente, um tribunal do Cairo recusou-se a investigar uma acusação contra Naguib Sawaris, um copta e magnata das telecomunicações, que foi acusado de insultar o islã ao colocar um desenho da Minnie Mouse com um véu em seu Facebook, uma satíra sobre como ficaria o Egito se os islamitas assumirem o poder político no país.

Logo depois, um grupo de advogados muçulmanos vetaram um pedido de um cristão copta chamado, Makram Diab, a um tribunal para a redução da pena de seis anos de prisão imposta contra ele por ter insultado o Islã. Um muçulmano Salafista apresentou queixa contra ele após uma discussão. Os Salafistas* afirmam praticar o Islã das três primeiras gerações depois de Maomé, isto é, um Islã puro e livre da infleuência de outras culturas não islâmicas.

Condenado seis dias depois que as autoridades o prenderam, Diab não obteve permissão de ter um advogado de defesa presente em sua audiência.

*O salafismo (do árabe سلفي, salafī, "predecessores" ou "primeiras gerações") é um movimento reformista islâmico que surgiu no Egito, no final do século XIX dentro do que podemos referir como período de renascimento cultural árabe. Seu intuito é trazer à sociedade atual as práticas e princípios do Islã desde seus tempos mais antigos.
Fonte: Portas Abertas

O governo não é Deus, escreve Julio Severo

O governo não é Deus, escreve Julio Severo
Falando sobre a submissão que os cristãos se sentem obrigados a prestar ao governo, Julio Severo escreve em seu blog explicando que o Governo não é Deus e que se temos o livre arbítrio de obedecer ou não ao Criador podemos também escolher entre seguir as regras do governo ou não.
Severo não incentiva a anarquia, muito pelo contrário, ele tenta mostrar do ponto de vista cristão como podemos nos comportar diante das autoridades governamentais. “Devemos ser submissos ao governo e suas leis que não violam as leis de Deus”, resume o blogueiro se baseando no capitulo 13 de Romanos.
A posição de Severo fica clara quando ele afirma que o governo não é Deus. “Diante de um governo que recusa ser submisso às leis de Deus e promove ativamente a iniquidade, o testemunho cristão ao governo condenando seus pecados deve ser fiel.
Os resultados dependem da resposta do governo e da sociedade. Ao entregador, cabe apenas fidelidade no seu testemunho ao governante e ao governo.”
Leia na íntegra aqui.


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/o-governo-nao-e-deus-escreve-julio-severo/#ixzz1rp2fDNg6

Ataque contra cristãos mata 38 pessoas na Nigéria no Domingo de Páscoa

Ataque contra cristãos mata 38 pessoas na Nigéria no Domingo de Páscoa
O Domingo de Páscoa foi marcado por mais um ataque aos cristãos da Nigéria. Dessa vez um carro-bomba explodiu próximo de uma igreja matando 38 pessoas, a tragédia não foi maior porque o homem-bomba foi perseguido pela polícia e bateu o carro a poucos metros da Igreja Assembleia de Kaduna.
A capital do estado Kaduna tem uma rua bastante movimentada por ter diversas igrejas e foi exatamente este o alvo do homicida que primeiramente tentou entrar na Igreja Todas as Nações, mas foi impedido. Ele então pegou o carro e foi de encontro ao novo alvo, mas ao ser perseguido pela polícia não conseguiu chegar até o alvo.
As 38 pessoas que morreram estavam próximas ao local, além disso, a igreja Boa Nova ficou bastante danificada. Testemunhas relatam como tudo aconteceu para a Associated Press.
“Estávamos no culto de Comunhão e eu estava exortando o meu povo e de repente, ouvimos um barulho alto que abalou todas as nossas janelas e portas, destruiu os nossos fãs e alguns de nossos equipamentos na igreja,” disse o pastor Josué Raji.
O estado fica em uma linha divisória entre o sul da Nigéria, onde a maioria é cristã e o norte, de maioria islâmica. O grupo extremista Boko Haram tem realizado diversos ataques aos cristãos do norte a fim de tirá-los da região para criar um estado governado pelas leis do Islã.
Com informações Inforgospel


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Deputados querem processar Mello por antecipar voto pró-aborto

Deputados da Frente Parlamentar Evangélica e da bancada católica pediram nesta quarta-feira ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a abertura de processo por crime de responsabilidade contra o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os parlamentares alegam que ministro antecipou seu voto à imprensa antes do julgamento do processo sobre a liberação do aborto de feto anencéfalos, suspenso nesta noite quando o placar estava em 5 votos a 1 pelo fim da criminalização da prática. Marco Aurélio foi acompanhado pelos ministros Rosa Weber, Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Último a votar hoje, o ministro Ricardo Lewandowski divergiu da maioria.
Em documento entregue ao senador Sarney, os deputados pedem a instalação de uma comissão para julgar o ministro. Eles argumentam que, ao emitir opinião sobre o seu voto no julgamento, o ministro teria contrariado artigo da Lei Orgânica da Magistratura, que proíbe juízes de manifestarem opinião sobre processo pendente de julgamento.
"O ministro Marco Aurélio fez algo que não deveria. Ele antecipou o seu voto antes do julgamento, estimulando os outros ministros do STF a seguirem seu voto", disse o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), um dos parlamentares que participou da entrega do documento a Sarney. Segundo ele, uma decisão do Supremo favorável à liberação do aborto nos casos de feto anencéfalos pode levar à liberação do aborto no Brasil.
O senador José Sarney já encaminhou o documento à Advocacia Geral do Senado, que deverá elaborar parecer sobre o assunto. Segundo a Secretaria Geral da Mesa, com base nesse parecer, a Mesa Diretora decidirá se arquiva ou dá prosseguimento ao processo.
Feliciano argumenta que, no futuro, uma gestante que descobrir que está esperando um filho com algum tipo de anomalia pode recorrer à Justiça para reivindicar a liberação do aborto. "Uma decisão favorável neste caso pode levar no futuro à legalização do aborto no País e ao assassinato em massa de crianças em nosso país", disse o parlamentar. De acordo com a Constituição Federal, é competência privativa do Senado Federal processar e julgar os ministros do STF.

Aborto de anencéfalos: pastor Marco Feliciano diz que liberação em julgamento do STF “não é progresso, é assassinato”


Aborto de anencéfalos: pastor Marco Feliciano diz que liberação em julgamento do STF “não é progresso, é assassinato”
Em entrevista ao site da revista Carta Capital, o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) comentou a postura de políticos e líderes evangélicos, de não se juntarem ao protesto organizado pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), órgão ligado à Igreja Católica, contra a liberação do aborto em casos de anencefalia: “Esse julgamento do STF deveria estar estampado em todas as igrejas evangélicas de forma organizada, como está fazendo a Igreja Católica”, opinou.
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Para o deputado, a decisão do STF pode abrir outros precedentes: “Será aberta uma brecha, principalmente, na cabeça das pessoas em relação a outras más formações. Por exemplo, se uma criança nasce com uma má formação na orelha ou nasce com síndrome de down, no futuro, as mães podem pensar que essas características gerarão traumas para a criança e optarão pelo aborto. Esse precedente não pode ser aberto. Isso não é progresso, é assassinato”.
Feliciano diz que a decisão, mesmo em casos de anencefalia, não pertence às mães, mas a Deus: “A mãe não pode ter direito à vida do filho. O bebê é outra vida e não podemos matar uma criança, as crianças não podem ser punidas. As pessoas que defendem isso (descriminalização do aborto em casos de anencefalia) são pessoas que perderam a sensibilidade. A vida é um dom de Deus. Deus dá e Deus tira.
O pastor Marco Feliciano explicou ainda que não criticou seus pares na Frente Parlamentar Evangélica, mas que o cuidado com a questão deveria ser maior: “Acredito que houve um problema de comunicação. Houve falta de acompanhamento do assunto pelos congressistas da bancada em razão de muitas pautas circularem pela Câmara e da denúncia de corrupção contra nosso companheiro de bancada Demóstenes Torres”.
Confira abaixo a íntegra da entrevista:
Caso favorável, a decisão do STF abre precedentes para outras decisões referentes ao aborto?
Marco Feliciano: Sem sombra de dúvida. Caso a decisão seja favorável à descriminalização do aborto em caso de anencefalia do feto será aberta uma brecha, principalmente, na cabeça das pessoas em relação a outras más formações.
Por exemplo, se uma criança nasce com uma má formação na orelha ou nasce com síndrome de down, no futuro, as mães podem pensar que essas características gerarão traumas para a criança e optarão pelo aborto.
Esse precedente não pode ser aberto. Isso não é progresso, é assassinato.
Esse posicionamento não negligencia o risco que a gravidez pode causar e o direito de escolha da mãe?
A vida tem que ser respeitada. A medicina pode cuidar da vida da mãe e do bebê. É uma questão de respeito à vida, de ética e de moral. A mãe não pode ter direito à vida do filho. O bebê é outra vida e não podemos matar uma criança, as crianças não podem ser punidas. As pessoas que defendem isso (descriminalização do aborto em casos de anencefalia) são pessoas que perderam a sensibilidade.
A vida é um dom de Deus. Deus dá e Deus tira.
Em um artigo, o senhor criticou a bancada evangélica a respeito da falta de posicionamento sobre o tema. Existe um racha entre os congressistas religiosos?
Não, acredito que houve um problema de comunicação. Houve falta de acompanhamento do assunto pelos congressistas da bancada em razão de muitas pautas circularem pela Câmara e da denúncia de corrupção contra nosso companheiro de bancada Demóstenes Torres.
Esse julgamento do STF deveria estar estampado em todas as igrejas evangélicas de forma organizada, como está fazendo a Igreja Católica.
Caso o STF arbitre a favor da descriminalização, existe a possibilidade do Congresso criar um Projeto de Lei para retomar o assunto?
Com certeza, o Legislativo vai se posicionar e cumprir sua função de legislar. A função do STF é de julgar de acordo com a lei criada pelo Legislativo.
Se a descriminalização for aprovada, vamos fazer barulho na Câmara e representar o desejo e a moral do povo que nos elegeu. E seja o que Deus quiser.
Fonte: Gospel+

Parlamentares cristãos pedem a cassação do ministro do STF Marco Aurélio Mello por antecipação de voto no caso da liberação do aborto


Parlamentares cristãos pedem a cassação do ministro do STF Marco Aurélio Mello por antecipação de voto no caso da liberação do aborto
Os parlamentares das bancadas evangélica e católica no Congresso Nacional pediram ao presidente do Senado o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, por crime de responsabilidade.
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A acusação dos parlamentares se baseia em entrevistas concedidas por Mello ao SBT e à revista Veja, em que o ministro teria antecipado seu voto no julgamento da ação pelo STF. As entrevistas foram concedidas por Mello em 2008.
Como o ministro é relator do processo e votou a favor da liberação da interrupção da gravidez em casos de fetos anencéfalos, os parlamentares pediram ao presidente do Senado, José Sarney, que seja instaurada uma comissão para julgar o ministro Marco Aurélio Mello. Segundo a Constituição Federal, no artigo 52, processo e julgamentos de ministros do STF é prerrogativa apenas do Senado.
O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) declarou em entrevista ao Uol, que “O que está sendo colocado aqui em pauta é a abertura para que seja apoiado o assassinato em massa de crianças em nosso país. Queremos pedir que o Senado aprecie o documento porque queremos o impeachment do Ministro Marco Aurélio”.
Outro deputado que deseja o processo contra o ministro por crime de responsabilidade é Eros Biondini (PTB-MG): “O relator do processo de hoje já se declarou antes da hora. Isso é quebra de decoro”.
Caso o senador José Sarney acate o pedido, uma comissão será formada com um quarto dos senadores, obedecendo a proporcionalidade das representações dos partidos ou bancadas políticas.

VIA GRITOS DE ALERTA.
INF. G+

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...