quinta-feira, 14 de junho de 2012

Suspeita de dinheiro sujo coloca em xeque mais uma vez a decência do Vaticano

Com medo de ser assassinado, ex-diretor do banco do Vaticano Ettore Gotti Tedeschi (foto) cria dossiê com irregularidades, mas documento vai parar nas mãos da polícia antes mesmo do suposto assassino.

Durante os últimos meses à frente do banco do Vaticano, o economista Ettore Gotti Tedeschi, 67, viveu temendo que algum dos homens fortes da Igreja, com ou sem barrete, desse a ordem de matá-lo. Para o caso de isso acontecer, construiu com paciência de filatelista um volumoso relatório que sua secretária deveria entregar depois de sua morte a dois amigos dele, um advogado e um jornalista, para que estes o fizessem chegar a um terceiro amigo: o papa.

O relatório continha uma multidão de documentos - e-mails, fotocópias de sua agenda, anotações manuscritas - que serviriam para entender por que Gotti Tedeschi fracassou em sua missão de limpar o Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco do Vaticano. O economista suspeitava que por trás de algumas contas cifradas do banco se ocultava o dinheiro sujo de empresários, políticos e até chefes da Máfia. Como acontece às vezes nos filmes, antes do assassino chegou a polícia que acabou apreendendo o dossiê. Agora é o Vaticano que tem medo.

Não se trata de um medo abstrato, não é o temor de Deus. É pânico verdadeiro de que Gotti Tedeschi, ou a polícia, ou os promotores, ou talvez os jornalistas, revelem algum dos documentos contidos no relatório reservado ou nas 47 pastas que a polícia - por ordem dos promotores de Nápoles e Roma - levaram de sua casa. Não é outra coisa senão temor, embora disfarçado de ameaça, o que exala um comunicado divulgado pela assessoria de imprensa do Vaticano.

O primeiro parágrafo adverte: "A Santa Sé recebeu com surpresa e preocupação os recentes acontecimentos em que está envolvido o professor Gotti Tedeschi. Tem a máxima confiança na autoridade judicial italiana para que as prerrogativas soberanas reconhecidas à Santa Sé pela norma internacional sejam adequadamente respeitadas". O segundo parágrafo ameaça: "A Santa Sé (...) está examinando com o maior cuidado a eventual lesividade das circunstâncias". A tradução para a linguagem comum é bem clara: tirem as mãos de nossos assuntos ou todos vocês - Gotti Tedeschi, polícia, promotores e inclusive jornalistas - terão que se ver conosco nos tribunais.

O escândalo do Vaticano aumenta de nível vertiginosamente. As primeiras notícias de que intramuros se travava uma guerra de poder muito pouco piedosa entre setores da Cúria chegaram no início do ano, com o vazamento de documentos secretos que falavam, entre outros assuntos, de um exótico complô para eliminar o papa e da defenestração do monsenhor Carlo María Viganò - o encarregado de licitações e fornecimentos -, depois de denunciar diversos casos de corrupção.

O vazamento de documentos desembocou na detenção, em 25 de maio, de Paolo Gabriele, o mordomo do papa, acusado de roubar e vazar caixas inteiras da correspondência papal. Aquele golpe midiático - com seus adornos de corvos infiéis, laicas consagradas e um altivo secretário papal que inspirou a coleção de Donatella Versace em 2007 - esteve a ponto de eclipsar um fato capital ocorrido um dia antes: a demissão fulminante por "perda de confiança" do até então presidente do IOR, Ettore Gotti Tedeschi, destacado membro da Opus Dei e amigo de Joseph Ratzinger, a quem inclusive havia ajudado a redigir uma encíclica.

No entanto, essa não foi uma demissão qualquer. Os conselheiros do IOR, lembra o vaticanista Andrea Tornielli, dedicaram ao próprio Gotti Tedeschi um "documento muito duro, que o demolia moral e profissionalmente ao dar a entender que estava envolvido no vazamento de documentos dos corvos vaticanos". Não se tratava, portanto, de se desfazer do amigo de Bento 16. Tratava-se de destruí-lo.

A razão de tanta sanha talvez esteja nos documentos encontrados em sua casa em Piacenza e em seu escritório em Milão. Gotti Tedeschi salienta em seu relatório: "Tudo começou quando pedi informação sobre as contas que não pertenciam a religiosos". Segundo vários veículos da mídia italiana, durante sua permanência à frente do banco do Vaticano, ao qual chegou em 2009, Gotti Tedeschi foi descobrindo que atrás de algumas contas cifradas escondia-se dinheiro sujo de "políticos, intermediários, construtores e altos funcionários do Estado".

Mas não só. Como afirma a promotoria de Trapani (Sicília), Matteo Messina Denaro, o novo chefe dos chefes da Cosa Nostra, também teria sua fortuna posta em segurança no IOR, através de homens de confiança. Dizem que foi então que Gotti Tedeschi, que havia aceitado o encargo do papa como uma autêntica missão, começou a ter medo. Um medo que o levou a adotar uma escolta e a elaborar página por página um dossiê que só viria à luz se ele fosse assassinado.

Mas a polícia chegou antes. E junto com as páginas de correio eletrônico, fotocópias da agenda e anotações manuais foram encontradas duas listas de nomes. Em uma, sem muito interesse, estão os que Gotti Tedeschi considera amigos - o advogado, um jornalista do "Corriere della Sera", o próprio pontífice - e na outra, mais interessante, seus inimigos excelentes. Aqueles que na tarde de 23 de maio escreveram uma carta ao secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Tarcisio Bertone, exigindo a demissão do banqueiro de Deus porque "seu comportamento pessoal cada vez mais excêntrico já não é tolerável". Tratava-se de devolver, como um bumerangue, sua própria acusação e lhe atribuir ausências injustificáveis, falta de transparência... O pedido venceu. Gotti Tedeschi foi demitido sem honras.

Mas caso aquela estratégia fracassasse, os inimigos de Gotti Tedeschi já tinham preparado uma segunda. Haviam encarregado a um "psicoterapeuta e hipnoterapeuta" com licença para trabalhar no Vaticano uma espécie de relatório no qual se acusava o banqueiro, além de "egocêntrico e narcisista", de estar desequilibrado, de se considerar vítima de uma conspiração judaico-maçônica.

Não há quem ganhe em crueldade dos homens de Deus quando brincam de suplantar o diabo. Diz a polícia que quando, na solidão de sua casa, Gotti Tedeschi redigiu seu relatório secreto, temia verdadeiramente por sua vida. Tinha medo de que seus inimigos tentassem ainda uma terceira e definitiva estratégia. Por isso, quando o capitão dos policiais lhe informou que procederia a uma revista, o amigo do papa respondeu com alívio: "Ah! Pensei que vinham me dar um tiro".

O laico que quis passar no teste da decência
Se um mafioso é enterrado como um papa, por que não seu dinheiro? Se o Vaticano autorizou em 1990 que Enrico de Pedis, o último chefe do violento bando de La Magliana, fosse enterrado na cripta da Basílica de São Apolinário, entre cardeais e segundo um rito reservado aos papas - um caixão de cipreste dentro de outro de zinco e de um terceiro de carvalho -, quem pode estranhar que o banco do Vaticano ainda conserve códigos cifrados para proteger o anonimato de seus duvidosos clientes?

A resposta é clara: ninguém. Nem o muito piedoso Ettore Gotti Tedeschi, nem sequer seu mentor Joseph Ratzinger, que muito antes de ser eleito papa já conhecia com minúcia as intrigas do Vaticano, aonde chegou em 1981 para ser prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. De fato, a decisão de limpar as contas do Vaticano não foi alcançada depois de um sincero exame de consciência.

O Instituto para as Obras de Religião (IOR) sempre havia se gabado de estar fora das garras da justiça italiana, e se agora tentava por dentro uma lavagem de cara - pelo menos isso - era porque existia a ameaça da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) de indicá-lo como um dos bancos suspeitos de lavar dinheiro da droga e do crime organizado. Essa era a "missão" de Gotti Tedeschi: homologar o IOR. Tentar pela primeira vez na história que passasse no teste da decência.

Não foi possível. Suas palavras à polícia - reproduzidas pela mídia - também são a declaração de uma derrota: "Fui combatido porque queria transparência, sobretudo em algumas contas". Seu relatório de 200 páginas já foi entregue pelos promotores à Guarda de Finanças e agora será possível ver se o governo do também crente Mario Monti é capaz de resistir à pressão que o Vaticano começou a exercer.

A ponta do iceberg dessa pressão é o comunicado emitido pela assessoria de imprensa do Vaticano. A batalha será subterrânea e dura. Vale um dado: a atual ministra da Justiça, Paola Severino, famosa jurista, tinha como cliente até algumas semanas atrás... Gotti Tedeschi.

Um ex-banqueiro de Deus que, embora ainda assustado, pode se dar por satisfeito. A mídia lhe atribui mais credibilidade que a seus inimigos - entre eles Carl Anderson, cavaleiro supremo da sociedade dos Cavaleiros de Colombo - e, sobretudo, escapou com vida. Seus antecessores em confusões semelhantes não puderam contá-las. O banqueiro de Deus Roberto Calvi foi assassinado há 30 anos, depois do escândalo do Banco Ambrosiano, e o mafioso Michele Sindona foi envenenado na prisão com a dose justa de cianureto no café. Se Gotti Tedeschi tinha medo, tinha motivos.

Fonte: El Pais

Representante de Bento XVI pede perdão a vítimas de abusos

O cardeal canadense Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos, se reuniu durante duas horas com vítimas.

O representante do papa Bento XVI no 50º Congresso Eucarístico Internacional, que está sendo realizado em Dublin, teve uma reunião com vítimas irlandesas de abusos sexuais por parte do clero e pediu desculpas a elas pelo "grave pecado", anunciou nesta quarta-feira a Igreja Católica.

O cardeal canadense Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos, se reuniu durante duas horas com vítimas para que falassem com ele sobre os abusos que sofreram e sobre o impacto que essas ações tiveram sobre eles.

"A tragédia dos abusos sexuais a menores cometidos por cristãos, principalmente quando são membros do clero, é uma fonte de grande vergonha e de enorme escândalo", disse Oullet, que também é presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, segundo um comunicado.

A Irlanda, país predominantemente católico, foi abalada nos últimos anos pelas revelações de uma série de investigações oficiais sobre os abusos cometidos por padres e as tentativas dos líderes da Igreja de abafar os casos.

A reunião ocorreu durante uma visita do legado pontífice a um dos principais lugares de peregrinação do país, o Purgatório de São Patrício, em Lough Derg, que fica em uma ilha do noroeste da Irlanda.

O cardeal Ouellet disse que o Papa pediu que ele fosse a Lough Derg "e implorasse o perdão a Deus pelas vezes em que o clero abusou de crianças, não apenas na Irlanda, mas em qualquer lugar na Igreja".

"Venho aqui com a intenção específica de buscar o perdão de Deus e das vítimas pelo grave pecado dos abusos sexuais a crianças por parte de clérigos", declarou.

"Aprendemos nas últimas décadas quantos danos e desespero esses abusos podem causar às milhares de vítimas. Também aprendemos que a resposta de algumas autoridades da Igreja a esses crimes muitas vezes foi inadequada e insuficiente para cessar esse comportamento, apesar das indicações no código do direito canônico", acrescentou.

As vítimas de abusos fizeram uma manifestação no domingo na abertura do congresso eucarístico, que teve a participação de 10.000 peregrinos de mais de 120 países.

Fonte: AFP

Preso pai de santo que prometia trazer o amor em três horas

Pai Bruno de Pombagira extorquiu cliente três vezes. Ele alegou que demônios pediam mais dinheiro para trabalho ser feito.

Policiais da 14ª DP (Leblon) prenderam uma quadrilha de estelionatários que aplicava golpes em pessoas emocionalmente abaladas. Com a alcunha de Pai Bruno de Pombagira, Edmar Santos de Araújo, de 23 anos, prometia “trazer a pessoa amada em três horas”.
Ele e um comparsa foram presos, aplicando um golpe em um morador do Arpoador. A quadrilha, que ainda contava com o apoio de duas secretárias, extorquiu quase R$ 2 mil da vítima, em três pagamentos, sempre com a desculpa de que o diabo e demônios queriam mais dinheiro para que o trabalho fosse realizado.

De acordo com a delegada adjunta da 14ª DP, Flávia Monteiro, a vítima procurou a delegacia na tarde desta terça-feira para registrar a ocorrência. Segundo o depoimento, no domingo, a vítima entrou em contato com Pai Bruno para que ele o ajudasse a reatar um antigo relacionamento. Pelo serviço, o religioso cobrou R$ 350.

Para que o pagamento fosse realizado, o motoboy Alex Alberto de Souza, de 26 anos, se encontrou com a vítima no Arpoador e pegou o dinheiro. Três horas depois, quando terminou o prazo para que o namoro da vítima fosse reatado, Pai Bruno ligou para a vítima e alegou que, a pedido dos demônios, o serviço só seria terminado se houvesse o pagamento de mais R$ 500, o que foi feito. Alex voltou ao bairro da Zona Sul e buscou o segundo pagamento.

A vítima só se deu conta que estava caindo em um golpe quando Pai Bruno voltou a ligar pedindo mais dinheiro. Nas ligações, o estelionatário alegava que, se o pagamento não fosse efetuado, o diabo iria matá-lo e que ele, pessoalmente, se encontraria com a vítima acompanhado de várias coisas ruins. Dessa vez, ele queria R$ 950.

Na delegacia, a delegada pediu que a vítima entrasse em contato com Pai Bruno para que o pagamento fosse realizado. Porém, dessa vez, o golpista solicitou que o pagamento fosse feito através de depósito bancário em uma conta poupança no nome do motoboy. Depois de muita insistência, o líder da quadrilha aceitou que Alex fosse até o Arpoador buscar o novo pagamento.

Ao chegar no local combinado, às 19h desta terça-feira, Alex foi preso em flagrante. Em depoimento, ele contou que não sabia o que Pai Bruno fazia e que apenas buscava os pagamentos. Ele ainda informou o endereço da casa do golpista.

Os policiais foram até Nilópolis, na Baixada Fluminense, e prenderam Pai Bruno na madrugada desta quarta-feira. Ele não quis prestar depoimento e disse só falará em juízo. Ele apenas confirmou que conseguia trazer o amor em três horas.

Contra ele, já havia outros dois registros pelo mesmo crime. Um na delegacia de Niterói e outro na de Comendador Soares. Para atrair clientes, o pai de santo fazia anúncios em jornais. Ele vai responder por formação de quadrilha e estelionato, e pode pegar até 10 anos de prisão.

Fonte: O Globo

Benny Hinn publica carta polêmica em seu site

Benny Hinn publica carta polêmica em seu site
Após se reconciliar com sua ex-esposa Suzanne, o televangelista Benny Hinn diz que Deus curou sua família “de um modo notável e milagroso”.
Em uma carta aberta publicada em seu site esta semana, Hinn disse que ele e Suzanne submeteram-se a “aconselhamento e supervisão” para melhorar seu relacionamento e agora estão “mais unidos do que nunca”.
Ele disse que os últimos três anos, antes e após seu divórcio, foram “dolorosos” e admitiu que o excesso de trabalho contribuiu parcialmente com sua separação.
“O que eu não sabia era que o processo de ministrar em todo o mundo teria um custo muito maior no meu casamento que eu poderia imaginar”, escreveu Hinn. ”Já cheguei a acreditar que meu ministério vinha antes de minha família, mas agora percebo que eu estava errado. Deus vem primeiro, depois a família, e só então o ministério.”
Os dois foram casados ​​por mais de 30 anos. Hinn também revelou que sua ex-mulher era viciada em medicamentos controlados algo que, segundo ele, também contribuiu para seus problemas conjugais.
“Ela se tornou dependente há quase 15 anos, e os medicamentos a faziam se comportar de forma inesperada, às vezes”, explicou. ”Eu não sabia da gravidade de sua dependência destes medicamentos, nem compreendo perfeitamente quantos danos eles estavam provocando nela, física e emocionalmente.”
Suzanne foi liberta durante uma cruzada de Benny Hinn no Betty Ford Center, em 2010 e hoje está “totalmente livre” de seu vício. Hinn disse ainda que ela pediu o divórcio em 2010 “porque estava em uma profunda crise emocional e física”. Em sua carta, ele agradeceu os fiéis por suas orações e garantiu que o seu ministério vai continuar, e terá Suzanne ao seu lado para o resto da vida.
Contudo, no final de sua carta, Benny Hinn fez uma correlação entre as perdas que sofreu em sua vida com a questão da prosperidade prometida, segundo ele, aos cristãos obedientes.
Como a chamada teologia da prosperidade voltou a ser muito debatida nesses anos de crise econômica americana, rapidamente vários comentários teológicos forma feitos sobre o fato de Benny Hinn estabelecer uma espécie de condição para a benção divina. Em especial, pelo impacto que seus ensinamentos ainda têm em todo o mundo, graças a suas cruzadas milagrosas e programas de TV.
O que motivou a polêmica é a porção de sua carta que diz;
“A prosperidade não é um acidente. Prosperidade é uma promessa de Deus. Somente quando obedecemos é que Ele nos abençoa e recompensa e então a prosperidade vem… Peço que você plante uma semente generosa em nosso ministério este mês… Assim, poderei orar por você pedindo três milagres específicos:
- Que cessem todas as perdas em sua vida.
- Que você tenha uma restauração total em suas finanças, sua vida e sua família. Deus irá devolver o que o gafanhoto comeu (Joel 2:25)
- Que a abundância total chegue até você.

GP

ELE SE ESQUECE QUE UM DIA ERA DESCONHECIDO - Silas Malafaia ironiza seus críticos e os chama de “ilustres desconhecidos”

Silas Malafaia ironiza seus críticos e os chama de “ilustres desconhecidos”
Dias depois de ter transmitido em seu programa a segunda parte da mensagem que desafiaria seus críticos, o pastor Silas Malafaia escreveu um artigo no site Verdade Gospel dizendo que ninguém conseguiu provar que ele está errado ao pregar sobre prosperidade financeira.
Sobre os blogueiros que aceitaram o desafio ele diz que são invejosos que usam a internet para caluniar e difamar aqueles que conquistam espaços e ainda os classificou de “ilustres desconhecidos”.
“São pessoas frustradas, recalcadas, invejosas, onde o sucesso dos outros incomoda muito mais do que seu fracasso ou mediocridade”, completa o pastor. Para ele o interesse de quem tentou mostrar que suas pregações são incoerentes são pessoas sem “nenhuma notabilidade” que tem como objetivo “crescer a custa da história dos outros”.
Malafaia ainda usa o espaço para reafirmar o desafio. “Continuo desafiando quem vai me contraditar na palavra de Deus! Se você não acredita em prosperidade é problema seu. Em síntese, prosperidade é obedecer as leis de Deus”.
Muitos escritores cristãos usam a internet para pregar contra pastores, que assim como Malafaia, falam de bênçãos materiais em suas pregações e estimulam a doação de ofertas para alcançá-las. Para tentar provar para essas pessoas que ele não está errado, o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo desafiou os blogueiros a provarem que há incoerência bíblica em suas pregações.
“Os desafiei a contraditar na Bíblia, e até agora não apareceu um, a não ser bravatas, calúnias, argumentações filosóficas, e pasmem: montagem de vídeos com minhas falas, se utilizando de parte de mensagem, igualzinho aos ímpios inescrupulosos fazem quando querem difamar alguém”, disse.

GOSPEL PRIME

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Golpe no Brasil burla sistemas antifraude de bancos e rouba dinheiro direto do PC da vítima

Se antes os cibercriminosos direcionavam vítimas brasileiras para sites fraudulentos para roubar dados bancários, agora uma nova modalidade de golpe burla sistemas antifraude e é aplicada direto no computador das vítimas.

A tendência foi detectada e divulgada nesta quinta (31) pela Kaspersky, empresa de segurança.

De acordo com a empresa, os golpistas copiaram alguns recursos existentes em antigos cavalos de troia (trojans) bancários, como o Zeus e o Carberp. Uma vez instalados no computador da vítima, esses programas maliciosos burlavam sistemas antifraude e faziam transações bancárias não-autorizadas de lá.

Os novos cavalos de troia que atacam contas de bancos no Brasil podem ser instalados automaticamente na máquina da vítima ou ficam escondidos em plug-ins de navegadores de internet. Quando a vítima faz login no internet banking, o programa malicioso instalado no computador dela realiza automaticamente uma série de operações bancárias, em segundo plano, sem que ela perceba.

A Kaspersky alerta ainda que mesmo bancos que possuem o sistema de cadastramento de computadores (que só permitem a realização de internet banking de máquinas previamente autenticadas pela instituição financeira) podem sofrer o ataque na internet. O sistema acaba não reconhecendo e barrando a operação ilegal feita pelo programa malicioso.

Outro sistema antifraude adotado por algumas instituições financeiras, os CAPTCHAS (palavras, expressões ou códigos alfanuméricos que devem ser digitados pelo usuário do site para acessar uma operação), também já são quebrados pelos golpistas.

Para evitar cair nesse tipo de golpe, o usuário deve evitar clicar em links suspeitos, sejam recebidos por e-mail, mensagens instantâneas ou presentes em sites, pois eles podem conter o trojan, que será automaticamente instalado no computador. Outra dica é não instalar plug-ins de navegadores sem antes verificar a reputação da fabricante daquela aplicação. Alguns programas de antivírus oferecem ferramentas de navegação segura, que registram o endereço do banco e permitem o acesso à páfina de um ambiente protegido.

Fonte: UOL

Namoro sem beijo e sem sexo: casal evangélico defende a pureza em busca de amor verdadeiro



O namoro do casal Rafael Almeida, de 22 anos, e Heloísa Lugato, de 24 anos, tem se mantido assim, sem beijo e sem sexo, a mais de um ano, eles garantem.
O casal defende o estilo do namoro para alcançar o objetivo de conhecer o amor verdadeiro.
Eles comentam que os dois são adeptos da pureza sexual até o casamento e durante este período de relacionamento não tiveram relação sexual.
O casal ainda relata que optaram pelo modelo de namoro “corte”, que preserva o conhecimento do casal baseado na amizade, no sentido de resgatar valores que se perderam.
“Preferi me preservar. Nos abdicamos do contato físico, do toque, para focar nosso relacionamento na amizade e em conhecer um ao outro”, comenta Rafael em entrevista ao jornal G1.
Rafael destaca também que a escolha ajuda ainda em ter uma vida emocional equilibrada, mas que não é uma tarefa fácil. Ele aponta que o preconceito da sociedade é grande e que a castidade é um assunto polêmico.
Rafael que esta cursando engenharia civil e comenta que já foi até chamado de louco por colegas. Ele ressalta que as pessoas tem dificuldade em aceitar esta postura em pleno século 21.
“A postura vai contra as regras ditadas pela sociedade”.
Para Heloísa, a união do casal está baseada na santidade e em princípios que estão descritos na bíblia. Ela argumenta que o contato físico pode contribuir para que o namoro saia do foco e, por conta disso, o máximo que fazem é pegar na mão e abraçar.
“Sabemos que o beijo não é pecado, até porque a Bíblia não se refere a isso. Porém, o sexo é, por isso evitamos. Mas não se trata de uma regra. Somos livres para optar e escolher”, disse ela ao g1.
Heloísa disse que já teve outros relacionamentos fora da igreja e que as experiências só reforçam o estilo adotado no namoro atual.
“Somos guardados do prejuízo que é ter um coração machucado e ferido”.
O casamento de Rafael e Heloísa esta marcado para Março de 2013.
Corte
Muitos jovens evangélicos têm adotado este princípio para vivenciar um relacionamento “emocionalmente saudável” e de acordo com os princípios bíblicos.
Responsável por trabalhos desenvolvidos com jovens e adolescentes na Igreja Videira, Cuiabá, o pastor Heitor Henrique Laranjo, de 27 anos, explica que a área sentimental é a que mais aflige o solteiro.
O pastor explica que muitos jovens vivem diversos relacionamentos frustrantes e chegam até ao casamento sem amadurecimento, sem capacidade de sustentá-lo e acabam percebendo que casaram com a pessoa errada.
“Por isso a corte é diferente do namoro, pois preserva o conhecimento entre o casal. Não é respaldado em beijo ou sexo. Voltamos ao tempo em que nossos pais e avós namoravam na sala com a presença da família toda”, reforça segundo g1.
Segundo o pastor Heitor Henrique, a adesão ao corte é feito por casais, preferencialmente a partir de18 anos e que têm o objetivo de casamento.
“É muito maior que um movimento de pró-sexualidade. É o resgate das veredas antigas”, observa.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...