quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Anorexia fez jovem escocesa pesar menos de 20 quilos, diz jornal

De volta ao peso saudável, Emma O'Neil criou fundação com duas amigas.
Ela diz que chegou a ficar tão magra que se machucava só de ficar deitada.

Do G1, em São Paulo
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A jovem escocesa Emma O’Neil, de 22 anos, é um exemplo da gravidade com que a anorexia pode atingir o corpo de uma pessoa. Em tratamento há oito anos, com diversas recaídas, a moça, segundo o diário “Daily Mail”, chegou a pesar menos de 20 quilos no seu pior momento.
Sua primeira ida a um hospital por causa da perda de peso aconteceu quando ela colapsou na rua por fraqueza. Ela quase foi atropelada por um carro.
“Eu estava tão magra que não podia nem mesmo dormir numa cama normal de hospital – meus ossos eram como lâminas cortando minha pele e ficava ferida. Mesmo uma cama inflável era muito áspera para mim, então tiveram de me enrolar num robe e em cobertores de pele de ovelha”, lembra Emma.
Agora ela está com a saúde recuperada e, para ajudar outras pessoas que enfrentam a doença, ela montou uma fundação para combate à anorexia com duas amigas.
No site da fundação criada por Emma, a foto de como ela estava logo após sair de uma das internações hospitalares (esquerda) e como ela esstá após dois anos de recuperação. (Foto: Reprodução/The Only Way is Up Foundation)No site da fundação criada por Emma, a foto de como ela estava logo após sair de sua última internação,  (esquerda) e como ela ficou após dois anos de recuperação (imagem da direita. (Foto: Reprodução/The Only Way is Up Foundation)

G1/GRITOS DE ALERTA

De próteses a recordes, Daniel Dias destroi barreiras Com seis ouros e cinco recordes em Londres, nadador grava o nome na história do esporte paralímpico brasileiro


Daniel Dias cresceu no interior de Minas Gerais com uma “mania” que enlouquecia os pais: quebrar próteses. A má formação congênita dos membros nunca foi problema para a criança que se metia no meio dos amigos em peladas pelas ruas. O tempo passou, e a bola deu lugar a piscina. A rotina de “destruidor”, entretanto, permanece intacta. No lugar das pernas mecânicas, Daniel quebra recordes. Um atrás do outro. Mundiais, paralímpicos, de medalhas… Vencer é um verbo que ele conjuga diariamente. Em Londres foi assim. Literalmente. Com seis ouros em seis provas individuais (passou em branco nos dois revezamentos), o nadador volta ao Brasil como maior atleta paralímpico da história do país. Consagração de quem riscou ainda na infância uma palavra do dicionário: limitação.
“Sempre aceitei (a deficiência) e fui feliz assim. É questão de escolha. E eu escolhi ser feliz. O resto nós buscamos com determinação e fé”.
Daniel Dias buscou e escreveu, com apenas 24 anos, uma história impressionante. Há apenas sete anos no esporte – começou após ver Clodoaldo Silva brilhar em Atenas-2004 – o paulista de Campinas já coleciona 15 medalhas em duas Paralimpíadas: 10 ouros, quatro pratas e um bronze. O currículo tem ainda 19 ouros em Parapans, outros oito em Campeonatos do Mundo, dez recordes mundiais e um prêmio Laureus, o “Oscar do Esporte”.
Conquistas suficientes para colocar o nadador entre os maiores do esporte brasileiro. A divisão entre olímpicos e paralímpicos não cabe mais. E o próprio Daniel é claro ao definir: “Eu sou um atleta. Ponto final”.
Com o Parque Aquático de Londres já completamente vazio, Daniel Dias recebeu o GLOBOESPORTE.COM para entrevista exclusiva minutos após nadar sua última prova. Um filme passou por sua cabeça, a sensação de dever cumprido era evidente, mas muita coisa ainda está por vir. Na conversa, o brasileiro confessou as noites em claro na Vila Olímpica de Londres, lembrou o momento exato onde o esporte competitivo entrou em sua vida e revelou que, apesar da vontade de descansar, comer hambúrguer e tomar refrigerante, os Jogos do Rio já ocupam sua mente. Confira todo o bate-papo abaixo:
Oito provas, seis ouros, quatro novos recordes mundiais e um paralímpico. Tudo ocorreu dentro do esperado? A sensação é de meta cumprida?
Se eu falar que não foi dentro do esperado, vou estar de brincadeira (risos). Os Jogos foram fantásticos. Marcaram a minha carreira para sempre. Saio com o objetivo cumprido. Sem dúvidas. Seis provas individuais, seis ouros. Estou muito feliz e grato a Deus.
Esse resultado o coloca em outro patamar a nível mundial? Você já se vê como um dos maiores nomes do esporte paralímpico?
Acho que o pessoal passa a respeitar mais não somente a mim, mas o Brasil. Passam a saber que também somos potência e estamos investindo no esporte, que 2016 promete. Não seremos só Daniel e André. Muita gente está chegando aí. Espero que as pessoas vejam o esporte paralímpico de outra maneira no Brasil. Esse negócio de respeito eu deixo para os adversários. Acho que eu já era reconhecido. Essas conquistas são excelentes para o país.
Você evitou comentar muito o recorde durante a competição. Agora acabou. Você já é o maior atleta paralímpico da história do Brasil. A ficha já caiu?
Antes dos Jogos, eu confesso que não tinha parado para pensar nisso. Mas com o tempo eu fui ganhando as medalhas, vocês (jornalistas) foram perguntando, aí começou a passar pela cabeça. Hoje posso dizer que as duas últimas noites eu não dormi, dormi muito pouco. Fiquei pensando em tudo que tem acontecido, que eu estava entrando para história do esporte brasileiro… Saio de Londres completamente feliz, honrado por ganhar tantas medalhas em tão pouco tempo. Posso dizer que Deus está comigo. Isso não é para qualquer atleta. Em duas Paralimpíadas, estou entrando para história. Tenho pelo menos mais duas e espero carimbar de vez o meu nome.
Qual a primeira coisa que passa na cabeça quando você bate na borda, olha o placar e vê seu nome no primeiro lugar, recorde mundial?
Primeiro, é muita gratidão a Deus por essa oportunidade de bater recordes, melhorar minhas marcas, ganhar medalha. Depois, logo busco os meus pais nas arquibancadas. No sábado, não consegui achá-los (risos). Mas sempre procuro logo e quando acho é uma satisfação incrível ver a comemoração e a alegria deles. Além disso, esse público de Londres foi incrível. Todos os dias estavam lotados. O pessoal gostou bastante de mim, foram grandes momentos.
Você diria que estes Jogos mudaram definitivamente a visão externa do esporte paralímpico? Acabou aquela história de se falar muito em superação e as Paralimpíadas estão consolidadas como competição, alto rendimento?
Sem dúvidas. Londres vai ficar marcado na história do movimento paralímpico por conta dessa mudança. É algo que sempre buscamos, fazer com que as pessoas possam, sim, ver a superação dos atletas, é até legal, mas ver também que a galera rala, treina muito. Muitos recordes mundiais foram batidos. Estamos em um momento onde se o cara não se dedicar 100% a isso, não vai chegar a lugar nenhum. O que pedimos agora é investimento. É algo que tem aumentado muito.
Então, pensamos: imagina se investissem mais, onde poderíamos chegar?
Podemos dizer que hoje quem vem para as Paralimpíadas é visto como atleta, assim como qualquer outro? Acabou aquela visão de uma pessoa com deficiência que se supera no esporte?
Sem dúvidas. Podemos definir assim: eu sou um atleta. Ponto final.
Queria que você voltasse um pouco no tempo, lá em 2004, quando você descobriu o esporte paralímpico e decidiu fazer parte disso. Há algum momento marcante dos Jogos de Atenas que acabou mudando sua vida?
Foi um dia em que eu estava assistindo ao Jornal Nacional e passou uma chamada de que o Clodoaldo tinha conseguido mais uma medalha para o Brasil nas Paralimpíadas. A partir daquele momento, eu pensei: “Poxa, eu posso praticar um esporte”. Sempre gostei muito. Em 2005, já comecei a nadar e hoje estou aqui, com seis medalhas.
Você não fazia nada? Sua relação com o esporte era somente de torcedor?
Profissionalismo nenhum. Era só da escola. Na educação física ou depois da aula, quando ficava jogando futebol. Tudo que tinha para fazer, eu fazia. Vivia jogando futebol, basquete, vôlei… Ficava no meio dos amigos. Até que conheci o esporte paralímpico e comecei a treinar natação.
É nítido para quem te acompanha no dia a dia que você é um cara muito despojado, independente. Sempre foi assim ou mudou depois do esporte?
Sempre, sempre. Sempre fui uma pessoa muito feliz, ativa. Era de quebrar muitas próteses. Chegava em casa e até apanhava às vezes (risos). Minha mãe falava: “Você quebrou a prótese de novo?”. Mas eu não aguentava. Ela dizia: “Hoje você não vai jogar porque sua prótese não aguenta”. Eu sentava, ficava vendo meus amigos e não conseguia ficar ali parado. Não tinha essa. Acabava tendo que ir para São Paulo arrumar a prótese. Era sempre assim. Eu morava em Camanducaia, Minas. Posso dizer que fui uma criança como qualquer outra, independentemente da deficiência. Meus pais sempre me trataram como qualquer outra criança. Sou grato a eles por hoje ter essa independência, por ser assim.
Nunca teve nenhum tipo de trauma ou preocupação por conta da deficiência? A cabeça sempre foi boa, tranquila?
Sempre tive em mente que se Deus me fez assim foi por algum propósito. Sempre aceitei e fui feliz assim. É questão de escolha. E eu escolhi ser feliz. O resto nós buscamos com determinação e fé.
São duas Paralimpíadas, 15 medalhas, 10 ouros… Qual é seu próximo sonho? O Alex Zanardi depois de ganhar o ouro disse que precisava de uma coisa nova, um outro desafio, porque a missão estava cumprida. E você?
No momento, meu desafio é descansar (risos). Vai ser difícil. Mas no esporte sempre temos o que melhorar. No caso da natação, é uma briga contra o relógio constante. Quero melhorar meus estilos, acrescentar ainda mais ao esporte paralímpico brasileiro. Podemos chegar mais longe ainda. E quero fazer história. Mostrar o valor do ser humano para as pessoas, seja deficiente ou não. Somos capazes de realizar nossos sonhos, sem colocar limites para realização e capacitação.
Você tem a consciência de que, assim como o Clodoaldo te inspirou, muitas crianças te vêem pela televisão e também vão começar a praticar esportes, buscar uma nova realidade?
É como foi dito em Londres: “Inspirando gerações” (a frase foi o lema da competição no Reino Unido). Sei da minha responsabilidade e espero um dia, quem sabe, estar dando uma entrevista ao lado de uma pessoa que me assistiu e estará me superando. Seria fantástico. Torço para que isso aconteça. Para que consigamos melhorar ainda mais o esporte em geral no Brasil.
Aos 24 anos, você já disse que deve ter no mínimo mais dois Jogos Paralímpicos pela frente. A maior vencedora da história tem 46 medalhas e 32 ouros. Dá para buscar essa marca?
Caramba (risos)! Aí é muita coisa. É bem difícil. Quanto mais velho vamos ficando, temos que passar a priorizar uma prova ou outra. Até o Rio dá para nadar tudo isso novamente, depois não. Mas é algo que não penso agora. De repente, no futuro posso querer superar, mas no momento só quero ajudar o crescimento do esporte paralímpico brasileiro.
Por falar em Rio, Londres ainda nem acabou, mas já bate a ansiedade para competir em casa?
Sem dúvidas. Na última prova (revezamento 4 x 100m medley) quando a Grã-Bretanha foi anunciada o Centro Aquático veio a baixo. Fiquei imaginando como vai ser no Rio. O local lotado, todo mundo torcendo. Vai ser incrível para o esporte em geral no Brasil com Copa, Paralimpíadas, Olimpíadas…. Temos que aproveitar e curtir esse momento para entrar para história do mundo.
Depois de um ciclo com tantas vitórias, o que você planeja agora para as férias? Algo em especial que você quer fazer, comer, curtir?
Vou comer muito hambúrguer, tomar refrigerante… São coisas que tem na Vila e eu fiquei longe! Vou aproveitar agora. Também vou me casar em novembro, curtir um pouco a família, o casamento e treinar só ano que vem (Daniel dá uma gargalhada e olha para o treinador Marcos Rojo).
Para encerrar, nós sabemos que você é corintiano fanático. Uma viagem para o Japão para torcer no Mundial faz parte dos planos?
Vai, Corinthians (risos)! É difícil. Esse ano tem sido único. Como torcedor, ver o título da Libertadores foi fantástico. Posso dizer que foi o ano do Timão. Eu com seis medalhas, o Corinthians campeão… Espero que possamos ganhar o Mundial para fechar 2012 com chave de ouro.
Fonte: Globo Esporte / GRITOS DE ALERTA

Atleta olímpico comemora medalha mostrando uma Bíblia


O atleta americano ganhou a medalha de ouro no salto triplo no Mundial Indoor de Istambul (Turquia) , em março. Ele era um dos favoritos a repetir o feito durante as Olimpíadas.
Mas nessa quinta-feira Claye garantiu apenas a medalha de prata no salto em distância. O americano Christian Taylor ficou a medalha de ouro após saltar 17m81. A prata foi para Will Claye após um salto de 17m62. O italiano Fabrizio Donato conseguiu a marca de 17m48 e levou a medalha de bronze.
Will Claye já havia ganho um bronze no triplo no último sábado e volta para casa sem sentir o gostinho de subir ao lugar mais alto do pódio.
Porém, quem o vê comemorando percebe que ele tem outros motivos para se alegrar.  Claye fez história nos Jogos Olímpicos deste ano por ser o primeiro atleta negro a ganhar medalhas nas duas modalidades de salto. O feito não era repetido desde a Olimpíada do Japão, em 1936.
Enquanto seu companheiro de equipe, Christian Taylor, sorria e acenava para as câmeras, Claye repetiu um gesto pouco comum nos dias de hoje. Ele foi até sua bolsa, retirou uma bandeira americana, a colocou sobre os ombros como uma capa. Sim, isso outros atletas fazem, mas ele surge diante das câmeras sorrindo e segurando uma Bíblia. Alguns órgãos de imprensa o chamam de “homem Bíblia”.
Antes dos Jogos ele deu uma entrevista ao site Sports Spectrum e mostrou que não é apenas uma simpatia, sua fé é real.
Com a bandeira americana e a Bíblia, Claye faz história
Sports Spectrum. Fale-me sobre a sua fé.
Wll Claye. Eu cresci em um lar cristão, mas só aceitei Jesus no segundo ano do Ensino Médio. Meu irmão me trouxe para mais perto de Deus e desde então eu sinto que esse é o caminho que Deus me deu, a fim de ser uma bênção para outras pessoas… Eu sinto que cada um tem um caminho a percorrer e é isso o que Ele tem para mim neste momento de minha vida.
Que diferença faz ter Jesus em sua vida?
Will.  Eu não me preocupo com nada pois sei que Deus está comigo. Faço minhas orações, e tenho minha fé, e com isso sigo em frente. Eu não precisa se preocupar com nada … nem com as críticas. Eu apenas vivo livre de preocupações e faço o que tenho de fazer.
Qual o papel da oração em sua vida?
Will.  A oração tem um grande papel. Basta abrir a boca e falar com Deus… Na minha mente, eu faço uma oração antes de cada salto… e isso é uma coisa muito importante no que eu faço.
O que a Bíblia significa para você?
Will. Significa muito. É a maneira que você pode se aproximar de Deus. É a maneira de derrotar o inimigo, pois ele está sempre tentando nos atacar.
Você tem uma passagem da Bíblia predileta, que te inspira?
Will. Eu leio o Salmo 91. E I Coríntios 15. Há um monte de passagens. Minha mãe sempre me manda uma passagem antes de eu competir, por isso estou sempre lendo diversas passagens, mas o Salmo 91 é o principal.
Fale-me sobre isso. O que o Salmo 91 diz a você?
Will. Ajuda a lembrar que Deus lhe dá forças … Pode haver coisas que estão indo mal ao meu redor, mas tudo vai ficar bem se eu mantiver a fé em Deus. Isso só mostra que Ele nos fortalece por isso é só ir em frente e fazer o que você tem que fazer.
Com informações NBC Olympics e Sports Spectrum
Fonte:  Gospel Prime / GRITOS DE ALERTA

Evangélicos são os que mais gastam com doações, diz pesquisa do IBGE


As famílias de evangélicos são o grupo religioso que mais gastam com doações comparando com espíritas e católicos, apontou uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009
Segundo a POF, as famílias com maiores gastos são as chefiadas por espíritas que ganham quase o dobro de famílias de outras religiões, com média mensal de R$ 4.821,66. Entre os católicos, os gastos foram de R$ 2.602,42 e entre os evangélicos de origem pentecostal, de R$ 2. 035,01.
No item pensões, mesadas e doações, as famílias de evangélicos foram os que tiveram maiores percentagens na estrutura de seus gastos com 20,2% para os evangélicos de missão, 19,2% para os evangélicos de origem pentecostal e 13,3% para outros evangélicos. Os valores médios dos gastos foram de R$ 64,30, R$ 33,40 e R$ 31,36, respectivamente.
Enquanto isso, os espíritas apresentaram percentagem nesse item de 7,6%, os católicos, 9,2%, e outras religiões e sem religiões, 9,5%.
Na distribuição percentual dos grupos de despesas, habitação foi a que teve maior participação relativa em todos os estratos, com variação de aproximadamente 28% a 31%.
A segunda maior participação percentual entre os grupos de despesas foi a de transporte para o grupo outras evangélicas com 17,2%, espíritas com 16,2%, evangélicos de missão, 16,1%, e outras religiosidades, 14,9%.
Apesar da percentagem similar de gastos em transporte entre os grupos religiosos, os espíritas apresentaram maior valor em reais de gastos com transporte com média de R$ 780,84, enquanto outras evangélicas apresentaram R$ 476,98 e evangélicas de missão, R$ 454,39.
Essa é a primeira divulgação da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/2009, que avaliou gastos com Habitação, Alimentação, Transporte, Saúde, Educação, Impostos, Contribuições trabalhistas, Pagamento de dívidas, entre outros.
A POF visitou cerca de 60 mil domicílios urbanos e rurais, entre maio de 2008 e maio de 2009.
Fonte: The Christian Post / GRITOS DE ALERTA

Atentado mata 9 no Paquistão

Ataque ocorreu em Peshawar, no noroeste do país.
Mais de 34 pessoas ficaram feridas.


Menino chora ao lado do pai, ferido no atentado nesta quarta-feira (19) em Peshawar, no Paquistão (Foto: AFP)Menino chora ao lado do pai, ferido no atentado
nesta quarta-feira (19) em Peshawar,
no Paquistão (Foto: AFP)
Pelo menos 9 pessoas morreram e 34 ficaram feridas na explosão de uma bomba na passagem de um minicro-ônibus em Peshawar, a grande cidade do noroeste do Paquistão, informaram as autoridades locais.
Até o momento, as autoridades não sabem dizer se a bomba estava no interior do veículo ou na estrada.
O noroeste do Paquistão é uma região instável e agitada pela rebelião islamita dirigida pelos talibãs aliados da rede terrorista da Al-Qaeda, que reprovam o governo de Islamabad por sua aliança com os Estados Unidos.
Nos últimos anos, eles multiplicaram os atentados.
Inúmeros ataques ocorreram em Peshawar.
Em 31 de agosto, a explosão de uma bomba colocada em uma caminhonete matou 12 pessoas e feriu outras doze em um mercado da cidade.

G1/GRITOS DE ALERTA

Brincadeira no Twitter gera protesto de muçulmanos


Brincadeira no Twitter gera protesto de muçulmanos “O que realmente irrita os muçulmanos?”, vira meme nos EUA

Brincadeira no Twitter gera protesto de muçulmanos
Milhares de muçulmanos estão sendo “vítimas” de um novo meme que está entre os assuntos mais comentados do momento no Twitter. A revista Newsweek desta semana publicou como matéria principal um longo artigo assinado por Ayaan Hirsi Ali, uma ex-muçulmana nascida na Somália escritora que se descreve como uma “combatente no choque de civilizações”.
Ela faz uma análise de como os protestos contra um filme online que zomba do profeta Maomé acabou resultando em várias mortes em todo o mundo, incluindo a do embaixador dos EUA na Líbia. Lembra ainda a reação dos islâmicos contra romance assinado por Salman Rushdie, “Os Versos Satânicos”, publicado em 1989. Na época uma recompensa foi oferecida por sua morte.
“Em 23 anos as coisas não mudaram muito”, argumenta Ali. ”Os homens e mulheres muçulmanos (e sim, há muitas mulheres) que apoiam a ideia de que os blasfemos merecem sofrer punição não são um punhado espalhados por aí. Pelo contrário, eles representam a grande parte do Islã contemporâneo”, argumenta.
O título da capa da Newsweek é “Muslim Rage” [raiva muçulmana] e tem como subtítulo: “Como eu sobrevivi, Como podemos acabar com isso”. Ela fez então uma crítica aguda da violência islâmica e como ela experimentou isso ao decidir abandonar a religião muçulmana.
Mas na manhã desta terça-feira, no Twitter, o que era pra ser uma reflexão séria sobre o assunto acabou transformando os muçulmanos em alvo de milhares de piadas.
O site da revista sugeriu que os leitores debatessem o tema, usando uma hashtag (#muslimrage) como é comum no microblog. Em pouco tempo ela se popularizou, com milhares de pessoas escrevendo sobre o assunto ao mesmo tempo.
Alguns dos tuites eram sérios e tratavam de problemas de discriminação sofridos pelos muçulmanos.  Muitos diziam que o que lhe deixava com raiva eram piadas no trabalho, as restrições islâmicas sobre comer carne de porco e beber vinho, ou o longo jejum durante o Ramadã.
Mas a maioria deles passou a ironizar os costumes islâmicos. As frases diziam coisas como:
Passar horas no cabeleireiro e ninguém poder ver porque é obrigada a usar um véu #muslimrage.
Colocar o nome do filho de Jihad [Guerra Santa]  e não poder gritar seu nome em público #muslimrage.
Nunca poder comer bacon no café da manhã #muslimrage.
Poder casar com várias mulheres mas não ter dinheiro pra sustentar nenhuma #muslimrage.
Obviamente a resposta das lideranças muçulmanas foi bastante negativa. Vários clérigos pediram que as pessoas que honravam a sua fé abandonassem a rede social.
Com informações The Daily Beast/GRITOS DE ALERTA

Charges sobre Maomé 'jogam lenha na fogueira', diz jornal do Vaticano

'L'Osservatore Romano' criticou 'iniciativa discutível' de revista francesa.
França decidiu fechar embaixadas e escolas em 20 países na sexta (21).


O "L'Osservatore Romano", jornal do Vaticano, considerou nesta quarta-feira (19) que a publicação de caricaturas de Maomé pela revista satírica francesa "Charlie Hebdo" é uma "iniciativa discutível", que "joga lenha na fogueira".
"No momento em que tentamos com dificuldade reduzir a tensão que toma conta do mundo islâmico em razão do filme 'A inocência dos muçulmanos', corremos o risco hoje da abertura de uma nova frente de protesto", com a publicação das charges do profeta Maomé, ressaltou o L'Osservatore Romano sob o título "Lenha na fogueira".
"A iniciativa discutível do jornal transalpino ameaça jogar ainda mais lenha na fogueira depois do ataque ao consulado americano em Benghazi, no qual morreram o embaixador Christopher Stevens e outros três funcionários", prossegue o jornal.
O "L'Osservatore Romano" lembra as "manifestações sangrentas" desencadeadas pelo filme e as ameaças terroristas da rede da Al-Qaeda.
O diário cita, principalmente, os protestos em Hyderabad, no sul do Paquistão, e, segundo informações da agência católica Fides, "a situação tensa, e o medo e a preocupação reinantes entre os cristãos".
Depois da publicação por parte da Charlie Hebdo de charges representando o profeta Maomé, o site do jornal foi bloqueado depois de ter sido alvo da ação de hackers, segundo seu diretor.
A França decidiu reforçar a segurança em suas representações no exterior e fechar suas embaixadas e escolas em cerca de vinte países muçulmanos na sexta-feira.

G1/GRITOS DE ALERTA

LUTADORA! Inglesa mantém ânimo ao cuidar de três filhos com doenças diferentes

Becky Kenyon, de 40 anos, é um raro caso em 9 milhões de mulheres.
Dois meninos têm tipos de autismo e outro nasceu com síndrome de Down.


Uma inglesa de 40 anos é mãe de três meninos com doenças diferentes, o que a coloca em uma estatística rara – de um caso para 9 milhões.
Apesar dos problemas, Becky Kenyon não acha que lhe faltou sorte e se diz orgulhosa de criar Ben, de 15 anos, Harry, de 13, e Charlie, de 8, com alegria e determinação.
O mais velho apresenta uma doença do espectro autista, chamada síndrome de Asperger, o do meio tem síndrome de Down e o caçula, o autismo clássico.
Mãe três filhos doenças diferentes síndrome de Down autisto (Foto: The Sun/Reprodução)Charlie, Ben e Harry aparecem felizes com a mãe, que luta para cuidar deles (Foto: The Sun/Reprodução)
Por causa da condição dos três, a mãe fica com eles em tempo integral. Segundo ela, a situação foi mais difícil no começo, e o mais importante é que os meninos estão vivos e cheios de amor para dar e receber.
A primeira criança a ser diagnosticada foi Harry, logo ao nascer. O segundo foi Ben, com 2 anos de idade. A família percebeu algo diferente pelo fato de ele não gostar de ser abraçado, não entender a diferença entre "sim" e "não", e se descontrolar quando está triste ou com raiva.
Na terceira gravidez, Becky nem se preocupava com o sexo do bebê, só queria dar à luz um bebê saudável. Charlie nasceu prematuro, mas até aí tudo parecia bem.

Com 1 ano e meio, o garoto começou a andar na ponta dos pés – e a mãe desconfiou de que havia algum problema. Logo, ele foi diagnosticado com autismo. A partir daí, o menino começou a ter problemas na fala e na comunicação social, a se esquivar de situações e ficar extremamente estressado.
A inglesa se culpava muito pela condição dos filhos e chegou a entrar em depressão quando Charlie tinha 4 meses, mas tomou remédios e melhorou. Ela lembra que chegou a sofrer com Ben, que não queria Harry por perto, razão pela qual a mãe tinha que levar o filho do meio para onde quer que fosse.
Quando Ben cresceu, as coisas ficaram mais fáceis. Ele e Harry foram para a escola, e Charlie ficava sozinho com a mãe.
Em novembro de 2008, ela e o marido Andy se separaram. No ano passado, Becky conheceu um homem em um pub e está junto com ele desde então. Ele também tem ajudado a cuidar dos meninos.
Segundo a inglesa, por alguma razão, ela foi escolhida para ser mãe deles e que a felicidade que o trio trouxe à vida dela compensa cada noite sem dormir que ela já passou.
G1/GRITOS DE ALERTA

Altas temperaturas podem aumentar risco de morte do coração, diz estudo

Cientistas australianos coletaram dados de calor e óbitos de 1996 a 2004.
Cada milhão de habitantes 'perdeu' 72 anos de vida por infarto e derrame.

Temperaturas elevadas podem aumentar o risco de morte precoce por doenças cardiovasculares, conclui um novo estudo feito pela Universidade de Tecnologia de Queensland, na costa leste da Austrália.
Os resultados estão publicados na atual edição da revista "Circulation: Cardiovascular Quality and Outcomes", da Associação Americana do Coração.
Além de poder causar infarto e derrame, a exposição ao calor extremo é capaz de alterar a pressão arterial, a espessura do sangue, as taxas de colesterol e a frequência cardíaca, de acordo com uma pesquisa anterior.
Fim de semana no Rio tem previsão de calor e temperatura máxima de 27ºC (Foto: Marcos Teixeira Estrella/TV Globo) Calor pode influenciar morte prematura por infarto ou AVC, diz estudo (Foto: Marcos Teixeira Estrella/TV Globo)
Esse, porém, é o primeiro trabalho a fazer uma comparação entre a temperatura média diária e os anos "perdidos" de uma pessoa, de acordo com a expectativa de vida da população. A cada 1 milhão de habitantes, foram "desperdiçados" 72 anos em decorrência de morte cardiovascular prematura.
Os cientistas coletaram dados diários de temperatura da cidade de Brisbane, capital de Queensland, entre 1996 e 2004. Com os números em mãos, a equipe os comparou com as mortes relacionadas a doenças cardiovasculares nesse mesmo intervalo.
O problema, segundo os autores, pode ocorrer tanto quando os termômetros sobem durante ondas de calor quanto em períodos de frio. Mas as mortes foram maiores quando as altas temperaturas se mantiveram por dois dias ou mais – o que pode ser explicado por uma sobrecarga do coração da pessoa ou do sistema de saúde, com ambulâncias levando mais tempo para atender às emergências.
A cidade de Brisbane costuma ter verões quentes e úmidos e invernos amenos e secos. A temperatura média diária registrada foi de 20,5° C, com ondas de calor em 1% dos dias e de frio em outro 1%. Os termômetros marcaram um pico de 29,2° C e um mínimo de 11,7° C.
De acordo com o principal pesquisador, Cunrui Huang, as descobertas são importantes porque o mundo passa por um momento de mudanças climáticas e também de elevação dos índices de obesidade e diabetes – principalmente o tipo 2, associado ao ganho de peso e ao sedentarismo.
Na opinião do professor Adrian Barnett, coautor do estudo, as pessoas também costumam cuidar mais da saúde durante o frio prolongado. Ele diz que passar algumas horas por dia em um ambiente de clima temperado – ou seja, mais ameno – já poderia ajudar a reduzir as mortes por doenças do coração e do sistema circulatório.
G1/GRITOS DE ALERTA

Chef confessa ter cozinhado corpo da mulher durante 4 dias nos EUA

David Viens matou esposa durante briga em 2009 na Califórnia.
Ele disse que cozinhou cadáver para ficar mais fácil se livrar dele.


Um chef de cozinha norte-americano que está sendo julgado pela morte de sua esposa disse aos investigadores que cozinhou os pedaços do corpo dela durante quatro dias antes de jogá-los fora, misturado com outros restos, em um poço de coleta de gordura de seu restaurante na Califórnia.
David Viens, de 49 anos, era chef no Thyme Contemporary Café, na cidade de Lomita, na Califórnia, quando o crime ocorreu, segundo a imprensa local.
Em 18 de outubro de 2009, ele chegou em casa e discutiu com sua mulher, Dawn Viens, de 39 anos. O motivo da discussão não está claro, segundo os documentos judiciais.
Em certo momento, ele tapou a boca dela com fita e amarrou suas mãos e pés. Depois, ele adormeceu e, segundo sua versão, encontrou-a morta quando acordou na manhã seguinte.
David Viens em foto divulgada pela polícia (Foto: Reprodução)David Viens em foto divulgada pela polícia (Foto: Reprodução)
"Acordei. Entrei em pânico", disse ao "Los Angeles Times". "Ela estava dura."
Em pânico, ele afirma ter jogado o corpo, de bruços, em um tambor de água fervente. Depois, deixou-o cozinhando durante quatro dias.
Ele disse que usou pesos para ajudar a afundar o corpo da mulher, de 48 quilos, na água.
"Eu cozinhei-a vagarosamente, e terminei depois de quatro dias", disse ele à polícia.
Viens então pegou parte dos restos, misturou com lixo do restaurante e jogou no poço de coleta de gordura. Os pedaços que sobraram foram jogados fora em sacos de lixo.
Ele afirmou ter guardado os ossos da mulher, mas as buscas na casa e no restaurante não encontraram nada. Ele depois afirmou que o esqueleto estava no porão da casa da mãe dele.
Dois anos depois do desaparecimento, a polícia começou a suspeitar dele, mas os investigadores não conseguiam encontrar o corpo.
Pressionado pelas suspeitas, ele tentou se matar se jogando de um despenhadeiro de 25 metros em Rancho Palos Verdes, também na Califórnia.
Mas ele sobreviveu e, por conta dos ferimentos, tem de usar cadeira de rodas.
Na cama do hospital, ele contou tudo à polícia, em uma confissão gravada.
Foto do casal publicada pela imprensa local (Foto: Reprodução)Foto do casal publicada pela imprensa local (Foto: Reprodução)


G1/GRITOS DE ALERTA/

Pais salvam bebê com tratamento descoberto na internet

Casal encontrou pelo Google procedimento que corrigia problemas causados por malformação do feto.


Um casal do País de Gales conseguiu a cura para seu bebê, que sofria de uma malformação rara, após solicitar aos médicos que ele recebesse um tratamento descoberto por eles na internet.
Criticado pelos médicos, o hábito de buscar informações sobre doenças no Google é tido como 'fonte de preocupações desnecessárias', por causa do número de páginas que fornecem informações incompletas ou sem contexto sobre sintomas e procedimentos. Mas nesse caso, os resultados de uma busca no Google salvaram a vida do bebê.
Lucy e Stuart Hay ouviram dos médicos que seu filho Thomas, que ainda estava no útero, teria menos de 5% de chance de sobreviver ao parto por causa de uma hérnia hiafragmática congênita - um 'buraco' que se forma no diafragma e faz com que órgãos do abdôme como o intestino e o estômago se desloquem para o tórax.
A malformação ocorre em 1 a cada 3.000 gestações aproximadamente e impede o desenvolvimento dos pulmões, fazendo com que o bebê, na maioria das vezes, morra durante o parto.
O bebê Thomas (Foto: Caters)O bebê Thomas (Foto: Caters)
Usando o Google, os pais de Thomas descobriram um procedimento chamado Oclusão Traqueal Fetoscópica, desenvolvido recentemente. Somente um cirurgião do King's College Hospital, em Londres, realizava o procedimento em toda a Grã-Bretanha.
A cirurgia consiste em inserir um minúsculo balão na traqueia do bebê, impedindo a saída normal do líquido pulmonar. Dessa maneira o fluido se acumula nos pulmões, que são forçados a crescer.
Por causa da operação, o bebê conseguiu se desenvolver normalmente e agora, com um ano de idade, surpreende os médicos pela recuperação total.
Lucy, Thomas e Stuart Hay (Foto: Caters)Lucy, Thomas e Stuart Hay (Foto: Caters)
Riscos
Os pais descobriram a doença de Thomas durante um ultrassom de rotina aos cinco meses de gravidez, em abril de 2011.
'A técnica estava quieta e muito concentrada na região do peito do bebê. Meu medo se confirmou quando ela disse que o estômago e o fígado de Thomas estavam dentro de sua cavidade peitoral e que ele tinha um buraco no diafragma', disse Lucy.
O casal ouviu que o bebê tinha cerca de 50% de chances de sobreviver e que tinha as opções de interromper a gravidez ou aguardar até o nascimento, assumindo os riscos.
'Passamos horas pesquisando online e encontramos esta cirurgia intrauterina que ainda estava sendo testada pelos médicos. Não sabíamos muito sobre ela, mas nos arrependeríamos se não tentássemos.'
'Nossa consultora nunca tinha mencionado a cirurgia. Ela entendeu quando dissemos que queríamos tentar, mas não recomendou, por causa dos riscos envolvidos', relembrou a mãe.
Na primeira consulta com a equipe do King's College Hospital, no entanto, o casal descobriu que o tamanho relativo do pulmão de Thomas tinha diminuído tanto que suas chances de sobreviver eram inferiores a 5%.
'Eles não conheciam nenhum bebê que tivesse sobrevivido com tantos problemas sem realizar o procedimento', afirmou Lucy.
Tratamento longo
A cirurgia laparoscópica no bebê durou 20 minutos. Através de uma incisão na barriga da mãe, que atravessou o útero e a placenta, uma câmera foi colocada na traqueia do bebê, pela boca. Depois, o balão foi inserido e inflado nos pulmões.
Lucy Hay permaneceu no hospital até o nascimento de Thomas, de parto normal, em agosto de 2011. Logo em seguida, o menino passou por uma nova cirurgia para retirar seu estômago, fígado e intestino da caixa torácica e corrigir a malformação no diafragma.
Somente em outubro, dois meses depois do parto, Lucy e Stuart puderam levar seu filho para casa pela primeira vez.
Mesmo assim, ele passou por meses de tratamentos contra infecções pulmonares e dificuldades respiratórias. Somente agora, com um ano de idade, Thomas parece completamente recuperado.
'É muito bom quando temos uma situação em que se acredita que o bebê não vai conseguir sobreviver ao nascimento e ele consegue', disse o cirurgião Kypros Nicolaides, que realizou o procedimento.
'É maravilhoso para Thomas e seus pais, mas também é gratificante para os que ajudaram isso a acontecer.'

G1/GRITOS DE ALERTA

DESCOBERTA! Arqueólogos acham indício de que Belém existia antes de Jesus nascer

Cidade é citada no Velho Testamento, mas não havia evidência física.
Segundo pesquisadores, local ficava no Reino de Judá.


Selo de argila cita Belém antes do nascimento de Cristo (Foto: Reuters/Baz Ratner)Selo de argila cita Belém antes do nascimento de
Cristo (Foto: Reuters/Baz Ratner)
Arqueólogos israelenses afirmaram nesta quarta-feira (23) que descobriram a primeira evidência física que suporta os relatos do Velho Testamento de que a cidade de Belém já existia séculos antes de se tornar venerada como a terra natal de Jesus Cristo.
A evidência encontrada é um selo de argila escavado perto dos muros da Cidade Velha de Jerusalém, com três linhas gravadas em hebraico antigo que incluem a palavra “Belém”.
Eli Shukron, que dirigiu a escavação feita pela Autoridade de Antiguidades de Israel, disse que o selo aparentemente foi colocado em um carregamento de prata ou produtos agrícolas, entregue por Belém como um tributo ao rei de Judá, nos arredores de Israel, entre os séculos 8 e 7 antes de Cristo.

“A primeira vez que o nome Belém aparece fora da Bíblia é em uma inscrição do período do Primeiro Templo”, disse Shukron em nota, se referindo a um período que vai de 1006 a.C. até 586 a.C..
A relíquia do tamanho de uma moeda aponta que Belém – mencionada pela primeira vez no Livro de Gênesis – “era, de fato, uma cidade no Reino de Judá, e possivelmente mais antiga que isso”, ele afirmou.
Belém se localiza ao sul de Jerusalém, no atual território da Cisjordânia.
O arqueólogo israelense Eli Shukron mostra o tamanho do selo encontrado (Foto: Reuters/Baz Ratner)O arqueólogo israelense Eli Shukron mostra o tamanho do selo encontrado (Foto: Reuters/Baz Ratner)

G1/GRITOS DE ALERTA

DESCOBERTA! Arqueólogos acham vestígios que podem ser de reinos citados na Bíblia

Pesquisadores veem ligações entre objetos e os reis Davi e Salomão.
Achado ocorreu em Khirbet Qeiyafa, perto de Jerusalém, em Israel.


Visão de Khirbet Qeiyafa (Foto: Universidade Hebraica de Jerusalém/Divulgação)Visão de Khirbet Qeiyafa (Foto: Universidade
Hebraica de Jerusalém/Divulgação)
Arqueólogos israelenses encontraram várias peças de culto em uma jazida perto da cidade de Beit Shemesh, a cerca de 35 quilômetros de Jerusalém, que permitirão interpretar a descrição que a Bíblia faz dos reinados de Davi e Salomão.
A descoberta, exposta nesta semana pelo professor Yosef Garfinkel, da Universidade Hebraica de Jerusalém, e por Saar Ganor, da Direção Israelense de Antiguidades, consiste em três caixas de pedra bem talhadas, e de até 20 centímetros de altura, usadas para conservar objetos de culto divino.
"Seu meticuloso desenho responde a descrições feitas na Bíblia do palácio e do templo de Salomão", diz Garfinkel, que está há cinco anos escavando em Khirbet Qeiyafa, também conhecido como Fortaleza Elá, um reduto circular amuralhado de 2,3 hectares e em uma localização estratégica entre as cidades filisteias e Jerusalém.

De cor bege rosada, duas das caixas têm uma espécie de pórtico cuja descrição, diz o pesquisador, aparece no primeiro livro de Reis.
Foram achadas em casas da cidade e sua altura é exatamente o dobro da largura -- como em prédios achados em Jerusalém --, o que provam a conexão entre a que Garfinkel acredita que era a cidade bíblica de Shearaim e a Jerusalém de Davi e Salomão.
"Shearaim, que estava aqui no vale de Elá, significa 'Duas portas'. Esta cidade é a única da época do Primeiro Templo com duas portas, as demais tinham uma", ressalta.
Para o pesquisador, os últimos achados, e outros anteriores, reforçam a corrente que vê na Bíblia um relato fidedigno do que poderiam ser eventos históricos.
"A exatidão das descrições não nos deixa outra opção e, quem não acredita, deverá também explicar como é possível semelhante similaridade", declarou à Agência Efe.
Mas, ao contrário de outros historiadores de sua mesma universidade, ele o faz com reserva, e acredita que, como qualquer outro texto de sua natureza, a Bíblia contém episódios fidedignos e outros que não o são.
O Antigo Testamento relata com riqueza de detalhes os reinados de Davi e Salomão no século X a.C., mas até agora não existem provas inapeláveis que confirmem a magnificência presente no ideário e arte judaico-cristã posterior ou sequer sua existência.
Em Jerusalém e arredores, proliferam ruínas do Período do Segundo Templo (séculos 6 a.C. a 2 d.C.), mas do Primeiro (século XI a.C. a 586 a.C.) existem pouquíssimos vestígios e a maioria continua sujeita a um intenso debate acadêmico e político.
Um deles é uma muralha de 70 metros com um monumental torreão e uma torre de vigilância desenterrados junto às muralhas da Cidade Antiga de Jerusalém, apresentada há dois anos como possível obra do rei Salomão.
Estruturas fortificadas do mesmo tamanho foram encontradas em Khirbet Qeiyafa, cuja construção os arqueólogos datam por volta do século 10 a.C., contemporânea dos dois reis.
Seu desenho urbano, assinala Garfinkel, não responde ao de nenhuma cidade cananeia ou filisteia, também não ao de cidades no reino de Israel, mas se trata de um "planejamento típico" das cidades da Judeia. "É o exemplo mais recente que temos de uma cidade desse reino, e nos indica que este tipo de planejamento (urbano) já estava em uso nos tempos do rei Davi".
Ali, em um pedaço de cerâmica, também foi descoberta em 2008 a inscrição hebraica mais antiga conhecida, e que testes de carbono-14 remontam ao mesmo período.
O especialista insiste que a construção da cidade tem implicações sem precedentes para compreender esse capítulo da Bíblia, e que, com cerca de 20% já escavada, sua distribuição prova a existência de um reino centralizado que tinha sob sua autoridade várias cidades.

G1/GRITOS DE ALERTA

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...