quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Ponte desaba em Camaquã, RS, e deixa cerca de 300 famílias isoladas

Estrutura inaugurada no início deste ano não resistiu à força da enxurrada.
Ligação com os municípios de Cerro Grande do Sul e Sentinela do Sul.

Inaugurada no começo deste ano, a Ponte do Tigre derrubada pela força da enxurrada e deixou cerca de 300 famílias isoladas em Camaquã, no Centro Sul do Rio Grande do Sul. O município é um dos mais atingidos pelas fortes chuvas dos últimos dias no estado.
A ponte de 36 metros de extensão desabou no final da tarde de terça-feira (18). Situada sobre o Arroio Velhaco, a estrutura ligava Camaquã aos municípios de Cerro Grande do Sul e Sentinela do Sul.
Segundo a Brigada Militar, a única alternativa para chegar a esses municípios é por um desvio na Estrada Geral da localidade de Bonito, a uns três quilômetros antes da ponte, em direção a Prainha do Campestre.
Mesmo pela rota alternativa, a situação está muito complicada, afirma a BM. Nesta quarta-feira (19), o caminho está bastante alagado e somente carros grandes passam sem dificuldades.
A obra para a construção da Ponte do Tigre começou em agosto de 2011. Segundo a prefeitura de Camaquã, o governo federal investiu cerca de R$ 350 mil no projeto.

G1/GRITOS DE ALERTA

Incêndio em fazenda de MS destrói cerca de 220 toneladas de algodão

Prejuízo deve variar entre R$ 200 mil e R$ 300 mil, segundo diretor.
Chamas foram controladas e bombeiros fazem apenas o rescaldo.


Prejuízo pode chegar aos R$ 300 mil (Foto: Adejair Morais/O Correio News)Prejuízo pode chegar aos R$ 300 mil (Foto: Adejair Morais/O Correio News)
Um incêndio destruiu cerca de 220 toneladas de algodão in natura na madrugada desta quarta-feira (19), na fazenda Catléia em Chapadão do Sul, a 325 km de Campo Grande. Segundo Elson Estezes, diretor da empresa que administra a propriedade, o fogo começou às 2h30 e está praticamente controlado. “Estão fazendo apenas o escaldo agora”, disse .

O material estava separado em vários fardos enfileirados. Estezes afirma que um caminhão bateu e derrubou um poste de energia em cima dos montantes, espalhando faíscas e provocando o fogo. “A fazenda chegou a ficar sem energia, que já foi restabelecida”, explica o diretor.
Cerca de 100 fardos foram atingidos pelo fogo
(Foto: Adejair Morais/O Correio News)
Cerca de 100 fardos foram atingidos pelo fogo (Foto: Adejair Morais/O Correio News)
O Corpo de Bombeiros foi chamado para apagar o incêndio. Os militares contaram com a ajuda de produtores rurais de fazendas vizinhas e funcionários da Catléia para evitar que as chamas alastrassem.
Estezes disse que foram colhidos 8 mil fardos de algodão após a safra que terminou em 2012, porém cerca de cem pegaram fogo. Ele calcula que o prejuízo do incêndio seja em torno de R$ 200 a R$ 300 mil.
O dono da fazenda, José vasconcelos Corso, disse que ficou sabendo do incêndio por funcionários, mas que está viajando e por isso não conferiu ainda os danos.

G1/GRITOS DE ALERTA

Termina após quatro meses maior greve de professores da UFMT

Professores seguiram determinação da Andes e votaram pelo retorno.
Conselho da UFMT vai definir o processo de reposição das aulas.

Dhiego Maia Do G1 MT
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Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) cederam à queda de braço com o Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) e, por maioria dos votos, suspenderam a maior greve da história da instituição. Em assembleia nesta quarta-feira (19) o fim da greve foi confirmado por 89 professores. Outros 36 votaram pela continuidade da greve. Houve ainda três abstenções.
Ao todo, os professores ficaram 126 dias parados. No último domingo (16), a Andes encaminhou um comunicado para as 13 instituições de ensino superior que ainda estavam paralisadas declarando o fim dos movimentos grevistas.
Na última semana, quando as grandes universidades do país decidiram retornar às aulas, os professores da UFMT resistiram e mantiveram o movimento encabeçando um filão das instituições que se posicionaram de forma contrária à desmobilização. A greve chegou a contar no início com a adesão de 57 das 59 universidades federais do país. Mesmo encerrada, o movimento ainda vai deixar reflexos. “Existem professores que acreditam que ainda há espaço para a luta. Temos questões locais que já foram encaminhadas à direção da UFMT e que precisam ser analisadas”, revelou o membro do Comando de Greve Local, Maurélio Menezes.
Os professores votaram ainda a data de retorno às aulas. A data definida por eles foi o dia 1º de outubro, uma segunda-feira. Ouvido pelo G1, o vice-reitor da instituição, Francisco Souto, disse que as aulas iriam retornar ao normal já a partir da próxima segunda-feira (24). Nesta quinta-feira (20), o órgão máximo da universidade, o Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (Consepe) vai definir como será realizado o processo de reposição das aulas, uma exigência do Ministério da Educação (MEC).
Movimento grevista
A greve dos professores da UFMT começou no dia 17 de maio e afetou diretamente 20 mil alunos. Na última assembleia, 65 professores votaram pela continuidade da greve e outros 29 pelo fim da paralisação. Não houve abstenções. Os professores da UFMT disseram que irão retornar às aulas, mas irão continuar a lutar contrao projeto em tramitação no Congresso Nacional que trata da reestruturação da carreira dos profissionais.

G1/GRITOS DE ALERTA

Chuva prejudica sistema de internet e distribuição de água em Manaus

60% da população ficou sem água após o blecaute da última terça-feira.
Zonas Norte, Leste e Sul da cidade foram as mais comprometidas.

Somente os raios passaram a iluminar Manaus na noite desta terça (18) (Foto: Chico Batata)Chuva que caiu em Manaus na noite de terça (18) provocou problemas no sistema de distribuição de água e internet (Foto: Chico Batata)
O serviço de distribuição de água e de internet em Manaus ainda sofrem com efeitos do blecaute de energia elétrica ocorrido na noite de terça (18). Alguns bairros das Zonas Norte, Leste e Sul da capital estão sem água e a previsão da empresa Manaus Ambiental, responsável pelo serviço, é de que o problema se estabilize em até 48h.

Segundo a assessoria da Manaus Ambiental, o apagão interrompeu todo o sistema de abastecimento da capital, principalmente no Complexo da Ponta do Ismael, na Compensa, Zona Oeste de Manaus. Com isso, pelo menos, 60% dos manauenses tiveram o serviço prejudicado. Outras unidades de transferência de água ainda estão voltando a funcionar.
O presidente do órgão, Alexandre Bianchini, pediu a compreensão dos moradores da cidade. “Retomamos o funcionamento das bombas às 2h, e a água começou a ser reestabelecida depois das 3h30. O sistema já foi ligado de novo, e, até o final do dia, pretendemos ter, pelo menos, 90% da distribuição de água de volta”, prometeu.
Pane na InternetA internet e os serviços de telefonia também foram prejudicados com o blecaute e o temporal da terça-feira. De acordo com comunicado da Embratel, atos de vandalismo ocasionaram uma ruptura nos cabos de fibra óptica. Como consequência, os serviços de voz e dados em Manaus ficaram parcialmente afetados. A empresa afirmou que as equipes de operação já estão reparando os danos.
Manhã desta quarta (19) foi de trabalho para moradores atingidos pelo temporal em Manaus (Foto: Ana Graziela Maia/G1 AM)Manhã desta quarta (19) foi de trabalho para moradores atingidos pelo temporal em Manaus (Foto: Ana Graziela Maia/G1 AM)
 
G1/GRITOS DE ALERTA

Anorexia fez jovem escocesa pesar menos de 20 quilos, diz jornal

De volta ao peso saudável, Emma O'Neil criou fundação com duas amigas.
Ela diz que chegou a ficar tão magra que se machucava só de ficar deitada.

Do G1, em São Paulo
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A jovem escocesa Emma O’Neil, de 22 anos, é um exemplo da gravidade com que a anorexia pode atingir o corpo de uma pessoa. Em tratamento há oito anos, com diversas recaídas, a moça, segundo o diário “Daily Mail”, chegou a pesar menos de 20 quilos no seu pior momento.
Sua primeira ida a um hospital por causa da perda de peso aconteceu quando ela colapsou na rua por fraqueza. Ela quase foi atropelada por um carro.
“Eu estava tão magra que não podia nem mesmo dormir numa cama normal de hospital – meus ossos eram como lâminas cortando minha pele e ficava ferida. Mesmo uma cama inflável era muito áspera para mim, então tiveram de me enrolar num robe e em cobertores de pele de ovelha”, lembra Emma.
Agora ela está com a saúde recuperada e, para ajudar outras pessoas que enfrentam a doença, ela montou uma fundação para combate à anorexia com duas amigas.
No site da fundação criada por Emma, a foto de como ela estava logo após sair de uma das internações hospitalares (esquerda) e como ela esstá após dois anos de recuperação. (Foto: Reprodução/The Only Way is Up Foundation)No site da fundação criada por Emma, a foto de como ela estava logo após sair de sua última internação,  (esquerda) e como ela ficou após dois anos de recuperação (imagem da direita. (Foto: Reprodução/The Only Way is Up Foundation)

G1/GRITOS DE ALERTA

De próteses a recordes, Daniel Dias destroi barreiras Com seis ouros e cinco recordes em Londres, nadador grava o nome na história do esporte paralímpico brasileiro


Daniel Dias cresceu no interior de Minas Gerais com uma “mania” que enlouquecia os pais: quebrar próteses. A má formação congênita dos membros nunca foi problema para a criança que se metia no meio dos amigos em peladas pelas ruas. O tempo passou, e a bola deu lugar a piscina. A rotina de “destruidor”, entretanto, permanece intacta. No lugar das pernas mecânicas, Daniel quebra recordes. Um atrás do outro. Mundiais, paralímpicos, de medalhas… Vencer é um verbo que ele conjuga diariamente. Em Londres foi assim. Literalmente. Com seis ouros em seis provas individuais (passou em branco nos dois revezamentos), o nadador volta ao Brasil como maior atleta paralímpico da história do país. Consagração de quem riscou ainda na infância uma palavra do dicionário: limitação.
“Sempre aceitei (a deficiência) e fui feliz assim. É questão de escolha. E eu escolhi ser feliz. O resto nós buscamos com determinação e fé”.
Daniel Dias buscou e escreveu, com apenas 24 anos, uma história impressionante. Há apenas sete anos no esporte – começou após ver Clodoaldo Silva brilhar em Atenas-2004 – o paulista de Campinas já coleciona 15 medalhas em duas Paralimpíadas: 10 ouros, quatro pratas e um bronze. O currículo tem ainda 19 ouros em Parapans, outros oito em Campeonatos do Mundo, dez recordes mundiais e um prêmio Laureus, o “Oscar do Esporte”.
Conquistas suficientes para colocar o nadador entre os maiores do esporte brasileiro. A divisão entre olímpicos e paralímpicos não cabe mais. E o próprio Daniel é claro ao definir: “Eu sou um atleta. Ponto final”.
Com o Parque Aquático de Londres já completamente vazio, Daniel Dias recebeu o GLOBOESPORTE.COM para entrevista exclusiva minutos após nadar sua última prova. Um filme passou por sua cabeça, a sensação de dever cumprido era evidente, mas muita coisa ainda está por vir. Na conversa, o brasileiro confessou as noites em claro na Vila Olímpica de Londres, lembrou o momento exato onde o esporte competitivo entrou em sua vida e revelou que, apesar da vontade de descansar, comer hambúrguer e tomar refrigerante, os Jogos do Rio já ocupam sua mente. Confira todo o bate-papo abaixo:
Oito provas, seis ouros, quatro novos recordes mundiais e um paralímpico. Tudo ocorreu dentro do esperado? A sensação é de meta cumprida?
Se eu falar que não foi dentro do esperado, vou estar de brincadeira (risos). Os Jogos foram fantásticos. Marcaram a minha carreira para sempre. Saio com o objetivo cumprido. Sem dúvidas. Seis provas individuais, seis ouros. Estou muito feliz e grato a Deus.
Esse resultado o coloca em outro patamar a nível mundial? Você já se vê como um dos maiores nomes do esporte paralímpico?
Acho que o pessoal passa a respeitar mais não somente a mim, mas o Brasil. Passam a saber que também somos potência e estamos investindo no esporte, que 2016 promete. Não seremos só Daniel e André. Muita gente está chegando aí. Espero que as pessoas vejam o esporte paralímpico de outra maneira no Brasil. Esse negócio de respeito eu deixo para os adversários. Acho que eu já era reconhecido. Essas conquistas são excelentes para o país.
Você evitou comentar muito o recorde durante a competição. Agora acabou. Você já é o maior atleta paralímpico da história do Brasil. A ficha já caiu?
Antes dos Jogos, eu confesso que não tinha parado para pensar nisso. Mas com o tempo eu fui ganhando as medalhas, vocês (jornalistas) foram perguntando, aí começou a passar pela cabeça. Hoje posso dizer que as duas últimas noites eu não dormi, dormi muito pouco. Fiquei pensando em tudo que tem acontecido, que eu estava entrando para história do esporte brasileiro… Saio de Londres completamente feliz, honrado por ganhar tantas medalhas em tão pouco tempo. Posso dizer que Deus está comigo. Isso não é para qualquer atleta. Em duas Paralimpíadas, estou entrando para história. Tenho pelo menos mais duas e espero carimbar de vez o meu nome.
Qual a primeira coisa que passa na cabeça quando você bate na borda, olha o placar e vê seu nome no primeiro lugar, recorde mundial?
Primeiro, é muita gratidão a Deus por essa oportunidade de bater recordes, melhorar minhas marcas, ganhar medalha. Depois, logo busco os meus pais nas arquibancadas. No sábado, não consegui achá-los (risos). Mas sempre procuro logo e quando acho é uma satisfação incrível ver a comemoração e a alegria deles. Além disso, esse público de Londres foi incrível. Todos os dias estavam lotados. O pessoal gostou bastante de mim, foram grandes momentos.
Você diria que estes Jogos mudaram definitivamente a visão externa do esporte paralímpico? Acabou aquela história de se falar muito em superação e as Paralimpíadas estão consolidadas como competição, alto rendimento?
Sem dúvidas. Londres vai ficar marcado na história do movimento paralímpico por conta dessa mudança. É algo que sempre buscamos, fazer com que as pessoas possam, sim, ver a superação dos atletas, é até legal, mas ver também que a galera rala, treina muito. Muitos recordes mundiais foram batidos. Estamos em um momento onde se o cara não se dedicar 100% a isso, não vai chegar a lugar nenhum. O que pedimos agora é investimento. É algo que tem aumentado muito.
Então, pensamos: imagina se investissem mais, onde poderíamos chegar?
Podemos dizer que hoje quem vem para as Paralimpíadas é visto como atleta, assim como qualquer outro? Acabou aquela visão de uma pessoa com deficiência que se supera no esporte?
Sem dúvidas. Podemos definir assim: eu sou um atleta. Ponto final.
Queria que você voltasse um pouco no tempo, lá em 2004, quando você descobriu o esporte paralímpico e decidiu fazer parte disso. Há algum momento marcante dos Jogos de Atenas que acabou mudando sua vida?
Foi um dia em que eu estava assistindo ao Jornal Nacional e passou uma chamada de que o Clodoaldo tinha conseguido mais uma medalha para o Brasil nas Paralimpíadas. A partir daquele momento, eu pensei: “Poxa, eu posso praticar um esporte”. Sempre gostei muito. Em 2005, já comecei a nadar e hoje estou aqui, com seis medalhas.
Você não fazia nada? Sua relação com o esporte era somente de torcedor?
Profissionalismo nenhum. Era só da escola. Na educação física ou depois da aula, quando ficava jogando futebol. Tudo que tinha para fazer, eu fazia. Vivia jogando futebol, basquete, vôlei… Ficava no meio dos amigos. Até que conheci o esporte paralímpico e comecei a treinar natação.
É nítido para quem te acompanha no dia a dia que você é um cara muito despojado, independente. Sempre foi assim ou mudou depois do esporte?
Sempre, sempre. Sempre fui uma pessoa muito feliz, ativa. Era de quebrar muitas próteses. Chegava em casa e até apanhava às vezes (risos). Minha mãe falava: “Você quebrou a prótese de novo?”. Mas eu não aguentava. Ela dizia: “Hoje você não vai jogar porque sua prótese não aguenta”. Eu sentava, ficava vendo meus amigos e não conseguia ficar ali parado. Não tinha essa. Acabava tendo que ir para São Paulo arrumar a prótese. Era sempre assim. Eu morava em Camanducaia, Minas. Posso dizer que fui uma criança como qualquer outra, independentemente da deficiência. Meus pais sempre me trataram como qualquer outra criança. Sou grato a eles por hoje ter essa independência, por ser assim.
Nunca teve nenhum tipo de trauma ou preocupação por conta da deficiência? A cabeça sempre foi boa, tranquila?
Sempre tive em mente que se Deus me fez assim foi por algum propósito. Sempre aceitei e fui feliz assim. É questão de escolha. E eu escolhi ser feliz. O resto nós buscamos com determinação e fé.
São duas Paralimpíadas, 15 medalhas, 10 ouros… Qual é seu próximo sonho? O Alex Zanardi depois de ganhar o ouro disse que precisava de uma coisa nova, um outro desafio, porque a missão estava cumprida. E você?
No momento, meu desafio é descansar (risos). Vai ser difícil. Mas no esporte sempre temos o que melhorar. No caso da natação, é uma briga contra o relógio constante. Quero melhorar meus estilos, acrescentar ainda mais ao esporte paralímpico brasileiro. Podemos chegar mais longe ainda. E quero fazer história. Mostrar o valor do ser humano para as pessoas, seja deficiente ou não. Somos capazes de realizar nossos sonhos, sem colocar limites para realização e capacitação.
Você tem a consciência de que, assim como o Clodoaldo te inspirou, muitas crianças te vêem pela televisão e também vão começar a praticar esportes, buscar uma nova realidade?
É como foi dito em Londres: “Inspirando gerações” (a frase foi o lema da competição no Reino Unido). Sei da minha responsabilidade e espero um dia, quem sabe, estar dando uma entrevista ao lado de uma pessoa que me assistiu e estará me superando. Seria fantástico. Torço para que isso aconteça. Para que consigamos melhorar ainda mais o esporte em geral no Brasil.
Aos 24 anos, você já disse que deve ter no mínimo mais dois Jogos Paralímpicos pela frente. A maior vencedora da história tem 46 medalhas e 32 ouros. Dá para buscar essa marca?
Caramba (risos)! Aí é muita coisa. É bem difícil. Quanto mais velho vamos ficando, temos que passar a priorizar uma prova ou outra. Até o Rio dá para nadar tudo isso novamente, depois não. Mas é algo que não penso agora. De repente, no futuro posso querer superar, mas no momento só quero ajudar o crescimento do esporte paralímpico brasileiro.
Por falar em Rio, Londres ainda nem acabou, mas já bate a ansiedade para competir em casa?
Sem dúvidas. Na última prova (revezamento 4 x 100m medley) quando a Grã-Bretanha foi anunciada o Centro Aquático veio a baixo. Fiquei imaginando como vai ser no Rio. O local lotado, todo mundo torcendo. Vai ser incrível para o esporte em geral no Brasil com Copa, Paralimpíadas, Olimpíadas…. Temos que aproveitar e curtir esse momento para entrar para história do mundo.
Depois de um ciclo com tantas vitórias, o que você planeja agora para as férias? Algo em especial que você quer fazer, comer, curtir?
Vou comer muito hambúrguer, tomar refrigerante… São coisas que tem na Vila e eu fiquei longe! Vou aproveitar agora. Também vou me casar em novembro, curtir um pouco a família, o casamento e treinar só ano que vem (Daniel dá uma gargalhada e olha para o treinador Marcos Rojo).
Para encerrar, nós sabemos que você é corintiano fanático. Uma viagem para o Japão para torcer no Mundial faz parte dos planos?
Vai, Corinthians (risos)! É difícil. Esse ano tem sido único. Como torcedor, ver o título da Libertadores foi fantástico. Posso dizer que foi o ano do Timão. Eu com seis medalhas, o Corinthians campeão… Espero que possamos ganhar o Mundial para fechar 2012 com chave de ouro.
Fonte: Globo Esporte / GRITOS DE ALERTA

Atleta olímpico comemora medalha mostrando uma Bíblia


O atleta americano ganhou a medalha de ouro no salto triplo no Mundial Indoor de Istambul (Turquia) , em março. Ele era um dos favoritos a repetir o feito durante as Olimpíadas.
Mas nessa quinta-feira Claye garantiu apenas a medalha de prata no salto em distância. O americano Christian Taylor ficou a medalha de ouro após saltar 17m81. A prata foi para Will Claye após um salto de 17m62. O italiano Fabrizio Donato conseguiu a marca de 17m48 e levou a medalha de bronze.
Will Claye já havia ganho um bronze no triplo no último sábado e volta para casa sem sentir o gostinho de subir ao lugar mais alto do pódio.
Porém, quem o vê comemorando percebe que ele tem outros motivos para se alegrar.  Claye fez história nos Jogos Olímpicos deste ano por ser o primeiro atleta negro a ganhar medalhas nas duas modalidades de salto. O feito não era repetido desde a Olimpíada do Japão, em 1936.
Enquanto seu companheiro de equipe, Christian Taylor, sorria e acenava para as câmeras, Claye repetiu um gesto pouco comum nos dias de hoje. Ele foi até sua bolsa, retirou uma bandeira americana, a colocou sobre os ombros como uma capa. Sim, isso outros atletas fazem, mas ele surge diante das câmeras sorrindo e segurando uma Bíblia. Alguns órgãos de imprensa o chamam de “homem Bíblia”.
Antes dos Jogos ele deu uma entrevista ao site Sports Spectrum e mostrou que não é apenas uma simpatia, sua fé é real.
Com a bandeira americana e a Bíblia, Claye faz história
Sports Spectrum. Fale-me sobre a sua fé.
Wll Claye. Eu cresci em um lar cristão, mas só aceitei Jesus no segundo ano do Ensino Médio. Meu irmão me trouxe para mais perto de Deus e desde então eu sinto que esse é o caminho que Deus me deu, a fim de ser uma bênção para outras pessoas… Eu sinto que cada um tem um caminho a percorrer e é isso o que Ele tem para mim neste momento de minha vida.
Que diferença faz ter Jesus em sua vida?
Will.  Eu não me preocupo com nada pois sei que Deus está comigo. Faço minhas orações, e tenho minha fé, e com isso sigo em frente. Eu não precisa se preocupar com nada … nem com as críticas. Eu apenas vivo livre de preocupações e faço o que tenho de fazer.
Qual o papel da oração em sua vida?
Will.  A oração tem um grande papel. Basta abrir a boca e falar com Deus… Na minha mente, eu faço uma oração antes de cada salto… e isso é uma coisa muito importante no que eu faço.
O que a Bíblia significa para você?
Will. Significa muito. É a maneira que você pode se aproximar de Deus. É a maneira de derrotar o inimigo, pois ele está sempre tentando nos atacar.
Você tem uma passagem da Bíblia predileta, que te inspira?
Will. Eu leio o Salmo 91. E I Coríntios 15. Há um monte de passagens. Minha mãe sempre me manda uma passagem antes de eu competir, por isso estou sempre lendo diversas passagens, mas o Salmo 91 é o principal.
Fale-me sobre isso. O que o Salmo 91 diz a você?
Will. Ajuda a lembrar que Deus lhe dá forças … Pode haver coisas que estão indo mal ao meu redor, mas tudo vai ficar bem se eu mantiver a fé em Deus. Isso só mostra que Ele nos fortalece por isso é só ir em frente e fazer o que você tem que fazer.
Com informações NBC Olympics e Sports Spectrum
Fonte:  Gospel Prime / GRITOS DE ALERTA

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