quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Entenda os protestos contra os EUA após divulgação de filme 'anti-Islã'

Longa que retrata o profeta Maomé de maneira ridícula é foco do conflito.
Protestos causaram morte de embaixador na Síria e outros 3 americanos.


Os recentes ataques de multidões muçulmanas a representações diplomáticas americanas foram desencadeados pela divulgação de trechos de um filme norte-americano de baixo orçamento que, segundo os islamitas, ofendem o Islã e o profeta Maomé.
Divulgado na Internet, um trailer com imagens do filme "Innocence of the Muslins" ("A Inocência dos Muçulmanos") foi traduzido para o árabe e repercutiu negativamente em países muçulmanos.
Os protestos ganharam repercussão internacional na terça-feira (11), com incidentes na embaixada americana no Egito, no Cairo.
No mesmo dia, um ataque durante um protesto matou o embaixador dos EUA em Benghazi, na Líbia e outros três americanos.
Confrontos violentos também ocorreram em Sanaa, capital do Iêmen, na quinta, e em outros países.
Na sexta, dia de tradicionais orações no islamismo, houve protestos em vários países, com mais mortes.
Ameaças
O movimento fundamentalista do Talibã e a rede terrorista da Al-Qaeda prometeram "vingança" contra os americanos por conta da publicação do vídeo.
Outros governos de países muçulmanos, como Egito e Irã, também protestaram.
'A inocência dos muçulmanos'
O filme foi dirigido e produzido por uma pessoa identificada como Sam Bacile, um corretor imobiliário israelense-americano de 54 anos, nativo do sul da Califórnia, que afirma que o Islã é "uma religião do ódio". Imagens estão disponíveis no YouTube.
Cena de 'A inocência dos muçulmanos' (Foto: Reprodução)Cena de 'A inocência dos muçulmanos' (Foto: Reprodução)
Cena de 'A inocência dos muçulmanos' (Foto: Reprodução/Youtube)Cena de 'A inocência dos muçulmanos' (Foto: Reprodução/Youtube)

Bacile disse que a produção foi financiada com US$ 5 milhões (R$ 10,1 milhões) levantados a partir de doações de judeus, os quais ele não quis identificar.
Ele afirma ter trabalhado com 60 atores e uma equipe de 45 pessoas na Califórnia, durante três meses, no filme de duas horas. "O filme é político. Não religioso", disse.
O longa-metragem foi defendido pelo polêmico pastor Terry Jones, que atraiu muitas críticas no passado, especialmente por queimar um exemplar do Corão e ter se oposto à construção de uma mesquita perto do Marco Zero, em Nova York.
Cenas do filme mostram uma produção desconexa, retratando o profeta muçulmano Maomé várias vezes como um mulherengo, homossexual, molestador de crianças, um falso religioso e sanguinário.
Para muitos muçulmanos, qualquer representação do profeta é uma blasfêmia.
Caricaturas ou outras caracterizações feitas no passado e consideradas insultuosas enfureceram muçulmanos em todo o mundo, provocando protestos e a condenações por parte de funcionários, pregadores, muçulmanos comuns e mesmo muitos cristãos.
O pastor Terry Jones descreveu o filme como uma representação "satírica" da vida de Maomé. Ele disse que mostrou um trailer promocional após a realização de um "julgamento" simbólico do profeta.
A Igreja Copta Ortodoxa do Egito também emitiu uma declaração condenando alguns coptas que vivem no exterior, que, segundo a igreja, financiaram "a produção de um filme que insulta o profeta Maomé".
A primeira parte do filme, situada na era moderna, mostra cristãos coptas egípcios fugindo de uma multidão muçulmana enfurecida. A polícia egípcia olha enquanto a multidão quebra uma clínica onde um médico cristão trabalhava.
Em seguida, aparece um médico conversando com sua filha sobre o que faz um "terrorista islâmico".
Depois disso, as cenas mostram episódios históricos da época do profeta, a maioria em cenários onde os atores estão claramente sobrepostos a um fundo de deserto.
Maomé é mostrado como um "bastardo" ilegítimo, como um mulherengo e homossexual. Uma cena mostra ele em um aparente ato sexual com uma de suas esposas e mais tarde com outras mulheres.
Em outra cena, um sacerdote cristão se oferece para elaborar um texto religioso a partir de versos da Torá judaica e do Novo Testamento cristão para transformá-los no que ele chama de "versos falsos" -- uma aparente referência à gênese do Corão.
Em outras cenas, Maomé é retratado como um líder sanguinário, incentivando seus seguidores a saquear lugares que eles atacam e dizendo que eles podem usar as crianças da maneira que quiserem.
Polícia retira os manifestantes no começo da noite no Cairo. (Foto: KHALED DESOUKI/AFP)Polícia retira manifestantes do prédio da Embaixada dos EUA no Egito, no Cairo (Foto: KHALED DESOUKI/AFP)
Autor misterioso
O mistério e a confusão sobre a identidade do autor ainda predominam.
Bacile, nome que poderia ser um pseudônimo, decidiu permanecer oculto, segundo um colaborador, por temer por sua vida depois da explosão de violência provocada pelo filme.
Na noite de quarta-feira, uma informação divulgada pela imprensa americana afirmava que um copta que vive nos subúrbios de Los Angeles, Nakula Basseley Nakula, era o proprietário da empresa produtora do filme e que ele já teve problemas com a Justiça.
Documentos judiciais confirmam que Nakula Basseley Nakula foi condenado a 21 meses de prisão em 2010 por fraude bancária e que morava na localidade de Cerritos, ao sul de Los Angeles.
Na noite de quarta-feira, várias viaturas da polícia estavam estacionadas diante da residência de Nakula.
Dois oficiais da polícia permaneceram dentro da casa durante mais de uma hora e deixaram o local sem fazer comentários.
A família se recusou a falar com os jornalistas. Mas a porta de entrada da casa, ornamentada com duas janelas semicirculares, tem uma flagrante semelhança com uma porta que aparece em várias cenas do filme, do qual é possível assistir alguns trechos na internet.
Steve Klein, um consultor do filme, negou na quarta-feira o envolvimento de Israel na produção e afirmou que Bacile estava em choque com a morte do embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens, durante o ataque ao consulado em Benghazi, onde morreram outros três americanos.
A atriz Cindy Lee García, que interpreta uma mulher cuja filha é proposta em casamento a Maomé, afirmou que ignorava que o filme era uma propaganda anti-Islã. Ela disse ainda que os diálogos foram redublados após as filmagens.
Segundo ela, "não havia nada sobre Maomé ou os muçulmanos" no filme que participou.
A dublagem é facilmente perceptível nos 14 minutos do filme divulgados na internet, onde as palavras são grosseiramente inseridas nas sequências.
Klein teme que o cineasta tenha o mesmo destino que o holandês Theo Van Gogh, que foi assassinado em 2004 depois de ter desencadeado protestos com um filme antimuçulmano.
"Se aparecer em público, tenho certeza de que será assassinado facilmente", concluiu.

G1/GRITOS DE ALERTA

Manifestação contra filme anti-Islã no Paquistão deixa feridos

Cerca de mil paquistanteses, alguns armados com paus, fizeram protesto.
Há até 15 feridos entre estudantes e policiais, segundo fontes locais.


Cerca de mil paquistaneses, muitos deles armados com paus, protestaram nesta quinta-feira (20) em Islamabad contra o filme anti-islã americano, provocando confrontos com a polícia que deixaram pelo menos 11 feridos, segundo policiais e socorristas. Já uma fonte médica fala em 15 feridos ao todo.
"Pelo menos cinco policiais foram feridos por pedras jogadas pelos estudantes", disse um policial local, Mir Waiz.
Manifestantes ajudam policial durante protesto no Paquistão nesta quinta-feira (20) (Foto: AP)Manifestantes ajudam policial durante protesto no Paquistão nesta quinta-feira (20) (Foto: AP)

A polícia usou gás lacrimogêneo em resposta e disparou tiros de advertência para dispersar os manifestantes que tentavam entrar no enclave diplomático onde estão, entre outras embaixadas, a dos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha.
Seis manifestantes ficaram feridos, indicou um membro dos serviços de emergência, Jehanzeb.
O médico Razia Sultana, de um hospital público na cidade, evocou um balanço total de 15 feridos, incluindo 10 policiais e cinco alunos.
Paquistaneses fazem protesto contra filme anti-Islã nesta quinta-feira (20) (Foto: AP)Paquistaneses fazem protesto contra filme anti-Islã nesta quinta-feira (20) (Foto: AP)
mapa protestos anti-EUA 18/09 (Foto: Editoria de Arte / G1)
G1/GRITOS DE ALERTA

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Governos árabes pressionam YouTube para bloquear acesso a filme anti-islâmico

Com a escalada dos protestos contra o filme anti-islâmico que satiriza o profeta Maomé, governos de todo o mundo árabe reiteraram o pedido ao YouTube para bloquear o acesso ao vídeo, prometendo retaliações caso a solicitação não seja cumprida.


Livro "Os Versos Satânicos", que em 1989 provocou a ira de muçulmanos pelo mundo e levou o escritor Salman Rushdie a ter que viver escondido, não seria publicado hoje no atual clima de "medo e nervosismo", diz o autor 

Qualquer representação de Maomé já vai contra os ensinamentos islâmicos - imagine então uma representação satírica e crítica. Entenda por que o filme foi considerado ofensivo por muçulmanos 

O que está por trás da onda de protestos nos países árabes? Uma resposta é que a onda de revoltas políticas do ano passado, conhecida como a Primavera Árabe, é responsável 
A Árabia Saudita foi a última nação a se juntar à lista que reivindica a retirada do ar do filme "Inocência dos Muçulmanos". Produzida nos Estados Unidos, a fita tem provocado manifestações por toda a região nos últimos dias.

Segundo as autoridades sauditas, se o Google, dono do YouTube, não cooperar, o próprio governo bloqueará o acesso ao site dentro do país.

O Google já havia rejeitado uma solicitação da Casa Branca para remover o vídeo do site e bloquear seu acesso na Líbia, Egito, Indonésia e Índia.

A companhia americana alega que já está atuando onde o material é considerado ilegal.

Em um comunicado oficial, o rei Abdullah, da Arábia Saudita, afirmou que o YouTube seria bloqueado caso o Google não concordasse em remover os links para o vídeo.

O departamento de comunicação e tecnologia de informação do país também pediu a cidadãos sauditas e expatriados para denunciar se descobrirem links para o filme que difama Maomé.

"Isso é considerado um dever religioso de cada muçulmano, de forma a prevenir qualquer relato de blasfêmia ao nosso Profeta e à nossa religião", afirmou o comunicado divulgado através da agência estatal SPA.

Rússia

O governo da Rússia também pediu para que o material fosse bloqueado no país.

Um tribunal russo está atualmente considerando se classificaria o vídeo como "extremista".

Se for classificado dessa forma, todo o YouTube seria bloqueado, como parte de uma nova e controversa legislação cuja vigência começa no próximo dia 1º de novembro.

Segundo os termos dessa lei, o conteúdo digital classificado como extremista ou ofensivo seria colocado numa espécie de lista negra nacional e, posteriormente, teria o acesso bloqueado a todos os provedores de serviço de Internet dentro do país.


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Filme norte-americano revolta islâmicos

Foto 22 de 69 - 13.set.2012 - Imagem mostra veículo em chamas durante confrontos do lado de fora da Embaixada dos EUA no Egito, perto de Praça Tahrir, no Cairo. O protesto, que deixou mais de 13 feridos, faz parte de uma revolta generalizada em todo o mundo muçulmano por causa de um filme de produção norte-americana que ridiculariza o profeta Maomé Mais Hussein Tallal/AP
"Isso soa como se fosse uma piada, mas, por causa desse vídeo...todo o YouTube poderia vir a ser bloqueado em toda a Rússia", escreveu no Twitter o próprio ministro da Comunicação da Rússia, Nikolai Nikiforov.

"Se houver uma decisão e o YouTube não retirar o vídeo, então o acesso será limitado", acrescentou.

Resposta radical

Jim Killock, diretor-executivo da entidade Open Rights Group, de defesa dos direitos humanos, afirmou que tal proibição seria "uma resposta desproporcional e radical" dada pela Rússia.

"Trata-se de um caso extremamente estranho - uma atitude tomada por um indivíduo está sendo generalizada como sendo a do governo americano por motivos políticos e nós precisamos ter uma discussão sobre por que isso está acontecendo e se ela é razoável ou não", afirmou Killock à BBC.

"Mas as companhias envolvidas nessa polêmica devem resistir a todo custo tais 'solicitações', exceto se elas tiverem de obedecer leis nacionais e isso é completamente razoável", acrescentou.

Um representante do YouTube afirmou à BBC: "Nós trabalhamos duro para criar uma comunidade na qual todo mundo pode se divertir e que também permite às pessoas expressar suas diferentes opiniões acerca de vários temas. Isso pode ser desafio porque o que é legal em um país pode ser ofensivo em outro".

"Esse vídeo - que foi amplamente divulgado na web - enquadra-se claramente dentro das nossas regras e, assim, ele não tem razão de ser excluído do YouTube. No entanto, nós temos restringido o acesso ao filme em países onde ele é ilegal, como a Índia e a Indonésia, tal como na Líbia ou no Egito, dada a situação sensível nesses dois últimos países", acrescentou ele.

"Essa abordagem vai ao encontro dos princípios que nós divulgamos em 2007", concluiu.

Princípios do Google

Tais princípios incluem uma proibição internacional à pornografia infantil, por exemplo.

Mas Rachel Whetstone, diretora global de comunicação e RP do Google para a Europa, Oriente Média e África, escreveu em um blog que a companhia americana não pode ser "o árbitro do que pode ou não pode aparecer na web".

"Nós tentamos levar em conta as culturas locais e suas necessidades - que variam dramaticamente ao redor do mundo - quando desenvolvemos e implementamos nossas políticas de produtos globais", afirmou ela.

"Tratar de temas controversos é, sem dúvida, um dos maiores desafios que nós enfrentamos hoje", concluiu Whetstone.

Filme provoca protestos anti-EUA pelo mundo - 14 vídeos

Ataque suicida mata ao menos 12 pessoas no Afeganistão Uma extremista islâmica suicida matou ao menos 12 pessoas nesta terça-feira (18) ao detonar uma bomba em Cabul, capital do Afeganistão

PODEROSA ARMADA BRITÂNICA A CAMINHO DO GOLFO PÉRSICO


PORTA AVIÕES NORTE-AMERICANO
Segundo informações publicadas ontem pelo diário britânico The Telegraph, o Reino Unido terá dado ordens para que vários vasos de guerra britânicos se juntem aos destroyers norte-americanos no Golfo Pérsico.
Segundo o jornal, "Uma esquadra de poderio naval norte-americano e britânico está-se acumulando no Golfo Pérsico," - numa altura em que aumentam as especulações sobre um possível ataque de Israel às instalações nucleares da República Islâmica do Irãn.
O Irãn tem repetidamente afirmado que se se aperceber da preparação de uma campanha militar, irá fechar o estreito de Ormuz - um canal através do qual passa diariamente 35% da produção mundial de petróleo, representando cerca de 18 milhões de barris diários.
Um bloqueio à saída do petróleo teria efeitos catastróficos nas economias da Grã-Bretanha, Europa, Estados Unidos e Japão.
Segundo a reportagem, as forças que se estão juntando no Golfo incluem navios de guerra, porta-aviões, navios draga-minas, e submarinos de 25 países diferentes, todos vonvergindo para o Golfo.
No final de Julho o Pentágono tinha anunciado que os Estados Unidos iriam juntar forças com os seus aliados em Setembro, afim de realizarem manobras para a limpeza de minas no Golfo Pérsico.
O exercício com a duração de 12 dias e apelidado "Exercício Internacional de Contramedidas para as Minas" pretende demonstrar à comunidade internacional a "capacidade de trabalho conjunto para assegurar o comércio livre e seguro," - informou na altura o general James Mattis, comandante do Comando Central.
Entre outras, participarão nestas manobras navais forças dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, sendo estas as maiores jamais realizadas naquela região.
O Irão irá também lançar um grande exercício aéreo durante o mês de Outubro. Segundo Teerão, este exercício será "o maior jogo de guerra na defesa aérea na História da República Islâmica."
Estaremos a caminho da guerra?
Shalom, Israel!

FÚRIA MUÇULMANA É ALIMENTADA PELOS DISCURSOS DOS SEUS LÍDERES




O líder supremo do Irãn, o ayatollah Ali Khamenei, relacionou a ira islâmica que se tem espalhado por todo o mundo muçulmano por causa de um filme amador realizado por um norte-americano e que denigre a imagem do fundador do islãn, o profeta Maomé às "políticas islamofóbicas dos poderes arrogantes e dos sionistas."
No seu discurso proferido ontem, o líder iraniano acusou os "sionistas" e os "poderes arrogantes", exigindo ainda aos governos ocidentais que provem que estão contra os ataques contra o islão: "Os líderes (dos EUA e dos países europeus) têm de provar que não foram cúmplices deste grande crime na prática, ao impedirem tais medidas loucas."
Apesar das prontas condenações verbais por parte dos líderes dos EUA (Obama e Clinton trataram logo de condenar o filme), o líder do Irão ainda não está satisfeito, mostrando que espera ainda mais das nações ocidentais, ao afirmar: "Ele deviam exonerar-se a si mesmos deste grande crime, na prática e não em palavras."
Claramente um aproveitamento imbecil de uma situação da qual o único responsável é um homem apenas - o autor do filme - mas que nas mentes retardadas e pejadas de ódio dos líderes muçulmanos é uma boa oportunidade para tentar pôr o Ocidente de cócoras. Aos pés do islãn. E o ocidente pós-cristão continua a assistir aos ataques violentos contra os seus interesses, "atado de pés e mãos" por um medo que não deveria existir...
Os comentários do homem que prega a aniquilação de Israel surgem na altura em que as grandes manifestações populares continuam a ser realizadas nas ruas de Teeran. Os "protestantes" juntaram-se em diversas universidades e diante da embaixada da Suíça, que representa os interesses norte-americanos no Irãn, vociferando palavras de ordem: "Morte à América!" e "Morte a Israel!", apelando ainda às Nações Unidas para que intervenham  de forma a parar a contínua divulgação do filme satírico.
Ontem mesmo, o vice-presidente iraniano Mohammad Reza Rahimi afirmou que o Irãn irá perseguir os responsáveis pela produção do filme:  "O Irão irá com toda a certeza procurar e encontrar o culpado que insultou 1,5 biliões de muçulmanos em todo o mundo."

NASRALLAH AMEAÇA AMÉRICA
Um dos mais temíveis terroristas do mundo, o líder do movimento terrorista Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, fez ontem uma rara aparição em público, em Beirute, perante uma enorme multidão de muçulmanos, tendo "avisado" os EUA que estes iriam enfrentar mais ira e repercussões por todo o mundo islâmico a menos que suprimissem o video que faz troça do profeta Maomé: "O mundo tem de saber que a nossa ira não é uma explosão de raiva passageira, mas antes o início de um sério movimento que continuará ao nível da nação islâmica para defender o profeta de Alá," - vociferou o líder terrorista aos milhares de manifestantes reunidos no sul de Beirute, capital do Líbano.
O discurso de ódio foi aplaudido continuamente pelos manifestantes, que gritavam: "Morte à América, morte a Israel!"
O líder do Hezbollah continua escondido, com medo de ser assassinado por Israel.

ATAQUE MORTÍFERO MATA 12 PESSOAS EM CABUL
Mas a fúria islâmica não conhece limites. Esta manhã, uma mulher suicida fez-se explodir na capital do Afeganistão, Cabul, matando 12 pessoas e ferindo dezenas.  
Segundo as últimas notícias, a mulher fez explodir uma minivan perto do aeroporto, na capital afegã.
Até agora cerca de 30 pessoas já foram mortas nos conflitos provocados pelos muçulmanos em reacção à produção e divulgação do filme que, segundo eles, é um insulto ao profeta fundador do islão.
E, apesar de Israel nada ter a ver com o assunto, é mais uma vez acusado e insultado por essa cambada cuja mente só conhece o ódio, o retrocesso civilizacional e a doutrina da morte.
Shalom, Israel!

França fecha embaixadas após revista publicar charges de Maomé

França fecha embaixadas após revista publicar charges de Maomé Em 2011 a Charlie Hebdo também publicou charges do profeta e o prédio da redação acabou sendo atacado pelos muçulmanos que moram na França

França fecha embaixadas após revista publicar charges de Maomé
O governo francês vai fechar suas embaixadas em 20 países de maioria muçulmana na próxima sexta-feira (21) para evitar ataques, já que a revista semanal satírica “Charlie Hebdo” publicou charges do profeta Maomé.
O prédio da publicação já teve sua segurança reforçada, pois em 2011 quando a mesma revista satirizou o profeta, a redação sofreu alguns ataques dos muçulmanos que moram na França.
Apesar dos reforços e da medida preventiva para evitar confronto com os religiosos, o chanceler francês Laurent Fabius criticou a revista ressaltando que o país respeita a liberdade de imprensa, mas não achou inteligente da parte da publicação abordar o tema diante de tantos protestos no mundo.
Fabius se refere aos ataques contra consulados americanos nos países islâmicos que protestam contra o filme “Inocência dos Muçulmanos” um filme que também mostra o profeta Maomé de forma caricata. Por isso o primeiro-ministro francês Jean-Marc Ayraul que a Charlie Hebdo está fazendo “uma provocação” com esse novo exemplar.
A capa da edição desta semana mostra um judeu ortodoxo empurrando uma figura de turbante em uma cadeira de rodas. Dentro da revista há diversas figuras do profeta Maomé, incluindo ele nu. Mas para Charb, o diretor da revista, a liberdade da imprensa permite essas colocações.
“Se não levantarmos a questão sobre se temos o direito de desenhar Maomé ou não, sobre se é perigoso fazê-lo, a questão que virá depois é se podemos falar dos muçulmanos na mídia (…). No final, não poderemos fazer mais nada e um punhado de extremistas que protestam na França e pelo mundo terá ganhado”, disse.
Para os muçulmanos qualquer representação de Maomé é considerada um pecado, principalmente essas formas caricatas que podem ser consideradas como blasfêmia. O Conselho Francês de Fé Muçulmana já se manifestou sobre a polêmica dizendo que a comunidade islâmica está indignada com a publicação, pois as charges “insultam o profeta do Islã”.

GOSPEL PRIME/GRITOS DE ALERTA

Milhares de brasileiros fazem caminhada contra a intolerância religiosa

Milhares de brasileiros fazem caminhada contra a intolerância religiosa Quinta Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa ocorreu na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro.

Milhares de brasileiros fazem caminhada contra a intolerância religiosa
A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Brasil (CCIR) condenou publicamente o filme A Inocência dos Muçulmanos, classificando seu conteúdo de “desrespeitoso”. A organização está realizando uma série de atividades para reforçar a diversidade de culto no país e “repudia qualquer manifestação que deprecie crenças e falte com o respeito ao sagrado das religiões”, segundo comunicado oficial.
A CCIR é formada por diversas entidades, incluindo Federação Israelita do Rio de Janeiro, Congregação Espírita Umbandista e outras vinculadas protestantes, católicos, muçulmanos, budistas, adeptos do candomblé, e de grupos religiosos ciganos e indígenas.
“A CCIR também destaca que não apoia atitudes violentas e que, pela convivência com os seguidores do Islã, afirma a seriedade e o respeito que os muçulmanos têm pela pregação do amor, da religiosidade e dos valores que ajudam a construção de um mundo melhor”, diz a nota.
O filme em questão está gerando uma série de manifestações pacíficas e violentas em várias partes do mundo. “É um filme altamente ofensivo, e de maneira gratuita ofende Maomé, mostra os muçulmanos como bárbaros e incentiva o ódio”, disse Sami Isbelle, integrante da Sociedade de Beneficência Muçulmana do Rio de Janeiro. A Sociedade condenou também as reações violentas geradas pelo filme, que seriam “contrárias à postura islâmica”.
A CCIR surgiu em 2008, com o objetivo de defender grupos religiosos de matriz africana dos ataques de setores ligados a igrejas neopentecostais. Esta semana foi realizada a 5ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro.
Cerca de 200 mil pessoas convocadas pela CCIR, e pertencentes a cerca de 25 grupos religiosos, clamaram pelo “fim dos preconceitos e atos de violência contra praticantes de diversos credos” e aproveitaram para pedir dos candidatos à prefeitura um compromisso com a diversidade religiosa da cidade.
“Não pode haver falta de respeito contra nenhuma religião”, disse Maria Isabel Carvalho, adepta do candomblé. “Qualquer manifestação ofensiva contra uma religião deve ser combatida”, destacou o sacerdote católico Leonardo Holtz, que fez uma comparação ao que considera um episódio “similar” aqui no Brasil.
Holtz falava de “O Segundo Filho de Deus”, filme anunciado pelo humorista Renato Aragão, mas que foi abandonado depois da reação negativa de grupos católicos e evangélicos.
Ricardo Rubim, porta-voz da CCIR, disse que a perseguição religiosa no Brasil é uma realidade. Ele afirma que a entidade recebeu 118 denúncias de intolerância religiosa, incluído ataques a centros espíritas, de umbanda e candomblé.
Segundo Henrique Pessoa, Delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, há motivos para que o Brasil se preocupe com a questão da liberdade religiosa. “Vejo que o país está caminhando para um lado perigoso, gradativamente vem perdendo a característica de um Estado Laico”, analisa. “O número de casos de degradação de monumentos, sedes e residências de religiosos, a proibição de manifestações, entre outros atos de discriminação aumentaram 400% desde 2008”, aponta o delegado, que é um dos grandes apoiadores da CCIR.
O representante da Comunidade Bahá’í do Brasil, Iradj Roberto, afirmou: “É fundamental que nós vejamos a terra como um só país; é fundamental considerar todas as religiões como uma só”.
Para a diretora da área de relações externas do Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro (CEERJ), Cristina Brito, é preciso diferenciar a ‘religião’ e os ‘religiosos’: “Se os homens seguissem os ensinamentos religiosos, estariam contribuindo para a abolição de toda forma de intolerância presente no mundo”, afirmou ela durante a coletiva de imprensa que antecedeu o evento. “O problema é que os homens interpretam os versículos sagrados e buscam utilizá-los para benefício próprio, para atender as vaidades do ego e não a Deus”, analisou.

GOSPEL PRIME/GRITOS DE ALERTA

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...