quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Templo de Salomão da Igreja Universal já está 40% concluído


Templo de Salomão da Igreja Universal já está 40% concluídoTemplo de Salomão da Igreja Universal já está 40% concluído
As obras o Templo de Salomão continuam em velocidade avançada, até o momento 40% de toda a obra já foi concluída, pelo projeto da Igreja Universal do Reino de Deus o megatemplo será inaugurado em 2014.
Para que tudo saia como o combinado, a construtora mantém 1.400 profissionais que se revezam 24 horas por dia, através do site oficial do projeto é possível acompanhar as obras ao vivo através de duas câmeras.
As obras estavam orçadas em R$ 300 milhões, mas com certeza ultrapassará este valor já que no começo de outubro a IURD havia noticiado o investimento de R$250 milhões na obra.
Na última semana o líder da igreja, bispo Edir Macedo, esteve visitando o templo que está localizado na Avenida Celso Garcia, no bairro do Brás, em São Paulo. Acompanhado por outros bispos e por sua família, o religioso pode participar da tomada de decisões referentes a este empreendimento.
O bispo Júlio Freitas da IURD de Portugal também passou pelas obras para gravar um vídeo e mostrar para os fiéis portugueses como está o projeto que tem recebido apoio financeiro das igrejas de todo o mundo. As informações são da Arca Universal.

via GRITOS DE ALERTA.
inf. Gospel Prime

ANTI-SEMITISMO PROTESTANTE


 

Alguns líderes evangélicos "pintaram" um quadro bastante pessimista das relações entre a Igreja e Israel e a comunidade judaica, durante uma visita recente a Israel, alegando que o anti-semitismo é um problema muito enraizado baseado na teologia cristã que será muito difícil de desenraizar.
As relações entre protestantes e judeus nos EUA estão  atravesarndo uma crise severa depois que alguns importantes líderes das principais denominações protestantes dos EUA terem acusado Israel de "violações globais" dos direitos humanos e urgido o Congresso americano a reconsiderar a ajuda militar a Israel.
 
CONSELHO MUNDIAL DAS IGREJAS: INIMIGA DE ISRAEL
"Estou completamente pessimista quando a essa  teologia errada que se tem manifestado em toda a espécie de diatribes e facções anti-semíticas," - manifestou o Paul Wilkinson, pastor associado daHazel Grove Full Gospel Church, uma pequena congregação pró-Israel localizada em Stockport, Inglaterra. E continuou: "Acredito que nos estamos enganando  a nós mesmos se acreditarmos que poderíamos mudar aquilo que eu entendo ser um Golias da teologia na Igreja. O Golias que hoje enfrentamos é o Golias da teologia da substituição, o Golias do palestinianismo cristão que zomba de Israel, que espicaça Israel, que acusa Israel, que condena Israel e os cristãos que apoiam Israel."
A "teologia da substituição", também apelidada de "supercessionismo", é a crença de que a cristandade tomou o lugar do povo judeu como recipiente das promessas que Deus fez no Velho Testamento.
"Esse Golias não pode ser derrubado com uma pedra e uma fisga como nos dias do rei David, porque o problema não é político, o problema não é sociológico, o problema não tem a ver com a falta de cultura ou de diálogo," - afirmou Wilkinson, acrescentando: "O problema é espiritual, o problema é que há um adversário de Deus, de Israel e dos cristãos."
 
CADA VEZ MAIS FREQUENTE NA EUROPA...
Wilkinson expressava estas opiniões na passada segunda-feira, durante a sessão de abertura de uma consulta organizada pelo B'nai B'rith World Center, em Jerusalém, e peloEcumenical Theological Research Fraternity in Israel (ETRFI). Fundada em 1966, por clérigos e teólogos em Jerusalém, a ETRFI visa promover as relações entre judeus e cristãos.
Cerca de 20 pastores, leigos e e ativistas pró-Israel vindos de todo o mundo reuniram-se num hotel fora de Jerusalém para abordarem as atitudes anti-Israel que têm tipificado as principais igrejas protestantes nestas últimas décadas. Segundo o Centro Mundial B'nai B'rith, a consulta de três dias visou construir pontes entre Israel e as denominações protestantes e "ajudar a mudar as posições tendenciosas que têm adotado em relação ao conflito israel-palestino."
Alguns participantes contudo pintaram um quadro muito negro das relações entre as igrejas protestantes e Israel, afirmando que a Igreja se colocou esmagadoramente ao lado dos palestinianos.
"As preocupações humanitárias são o véu que cobre, ou são a racionalização para aquilo que em última análise acredito são as idéias anti-semitas e políticas anti-semíticas," - afirmou Andrew Love, pastor na Igreja Unida do Canadá, a maior denominação protestante no Canadá.
Em 2003, a Igreja que ele representa tentou reavaliar de forma crítica o seu relacionamento com a comunidade judaica, e deu "um significativo passo em frente," - recorda o pastor.
 
MARTINHO LUTERO TAMBÉM CAIU NA RATOEIRA DO ANTI-SEMITISMO
Contudo, segundo ele, esse espírito positivo foi desde então rompido. No início deste ano, a Igreja decidiu "de forma contundente"sancionar produtos oriundos dos aldeamentos judaicos na Judeia."Mas aquilo que emergiu desta história é o quão enraizado está esse ódio." - afirmou Love, acrescentando: "é muito mais subtil agora. Mas o cancer não está menos enraizado."
O pastor Love culpa-se a si mesmo e a outros amigos de Israel por falharem ao não falar: "Aqueles de nós que têm preocupação simplesmente não temos reagido ao crescente ativismo que se desenvolve dentro nas igrejas locais," - afirmou o pastor, acrescentando acreditar que ainda existe esperança: "Há um grande abismo entre os pontos de vista da liderança sénior e de alguns ativistas e a vasta maioria das pessoas que se sentam nos bancos das igrejas ao domingo de manhã. Temos de equipar essas pessoas sentadas nos bancos com outra narrativa sobre toda esta questão, não essa narrativa que eles estão recebendo agora e que é desequilibrada e tendenciosa."
 
UMA DAS ORGANIZAÇÕES "CRISTÃS" ANTI-SEMITAS 
O pastor britânico Wilkinson, por outro lado, foi bastante convincente na sua opinião de que as igrejas tradicionais protestantes são "um caso perdido" quando se trata dos seus pontos de vista acerca dos judeus.
E mencionou o sentimento que experimentou durante uma conferência internacional realizada há pouco tempo atrás em que percebeu o quão interiorizados estão os sentimentos anti-semitas em algumas grandes denominações cristãs: "Aquela conferência foi a minha primeira exposição ao absoluto ódio contra Israel que existe no coração - no coração - da Igreja protestante."
Durante a conferência, Wilkinson testemunhou como como os organizadores e os participantes denunciavam Israel com um estado racista culpado da limpeza étnica do povo palestiniano, chegando-se ao ponto de se dizer que nunca houve um Templo judeu em Jerusalém!
Um dos oradores apelidou o Deus dos cristãos sionistas de "o grande genocida" e descreveu o Josué da Bíblia como "o santo patrono da limpeza étnica". Segundo Wilkinson, nenhum dos pastores protestantes ali presentes levantou qualquer protesto...
Em 2010 - prosseguiu Wilkinson - um pastor escocês apresentou uma mensagem devocional a membros do parlamento escocês:"Ele falou acerca da esperança do Natal ser encontrada no nascimento de mais uma criança palestiniana, nascida refugiada, e vivendo sob ocupação militar," - recordou Wilkinson.
E acrescentou: "Não reconheço Jesus na Igreja protestante actual. O que encontramos agora é uma campanha de propaganda patrocinada pela Autoridade Palestiniana, o mundo islâmico e a Igreja protestante, incluindo a Igreja evangélica."
Referindo-se ao islão, Wilkinson acentuou uma nota bem negativa:"Entendo o desejo de se desenvolver um diálogo inter-religioso com a comunidade islâmica. Claro que haverá muçulmanos que são amigos de Israel, amigos do povo judeu. Mas um leopardo não pode mudar as suas marcas. O mundo tem medo de falar e denunciar aquilo que é tão claro e óbvio  - que isto é uma religião de ódio, uma religião de morte, uma religião de sujeição e opressão. E não há esperança para essa religião, embora haja esperança para muitos muçulmanos."
As relações entre judeus e protestantes têm andado turbulentas nestes últimos anos, mas a crise piorou drasticamente no mês passado depois que líderes das principais denominações protestantes da América terem enviado uma carta conjunta ao Congresso dos EUA apelando aos políticos americanos para que reconsiderassem o seu apoio militar a Israel.
A carta refere-se a "amplas violações dos direitos humanos cometidos pelos israelitas contra palestinianos, incluindo a morte de civis, a demolição de habitações e deslocalização forçada e restrições às movimentações de palestinianos, entre outras."
Os 15 signatários declararam ainda ver "um perturbador e consistente padrão de desprezo das autoridades israelitas pelas políticas norte-americanas que apoiam uma paz justa e duradoira."
Logo a seguir à publicação da carta, 7 importantes organizações judaicas retiraram a sua participação em um encontro inter-confessional a realizar no final desse mês.
Apesar de tudo isto, a organização norte-americana "Christians United for Israel" (Cristão Unidos por Israel), que se considera "um dos mais importantes movimentos cristãos base no mundo", declarou que a carta não representa a maioria dos cristãos, pelo menos nos EUA.
"A grande maioria dos cristãos americanos reconhecem que quando Israel enfrenta o Hezbollah, o Hamas e a Jihad islâmica, está confrontando inimigos que nós partilhamos em nosso lugar," - afirmou David Brog, o director do grupo, acrescentando: "E a grande maioria dos cristãos americanos sabem que conquanto Israel não seja perfeito - tal como os EUA - ambas as nossas nações estão comprometidas na luta contra o terrorismo, ao mesmo tempo que aderindo aos mais elevados padrões morais."
É interessante e ao mesmo tempo trágico reconhecer a tendência anti-semita destas igrejas protestantes históricas, ao mesmo tempo que se acentua o seu declínio. Parece que quanto mais anti-semita uma igreja se vai tornando, mais declínio espiritual ela vai experimentando, deixando a autoridade e interpretação literal da Palavra de Deus, para se dedicar às causas sociais, ao ecumenismo e às ondas humanistas que tanto têm danificado a verdadeira fé cristã.
Cremos com toda a convicção que todo o verdadeiro cristão nascido de novo torna-se cada vez mais um amigo de Israel, como povo e nação, ao reconhecer as suas raízes e que toda a sua vida e existência tem a ver com a aliança que o Eterno Deus fez com um povo - o povo de Israel. Uma leitura aprofundada de Romanos 9, 10 e 11 será o suficiente para elucidar qualquer um que tenha a humildade suficiente para reconhecer o maravilhoso plano de Deus para o Seu povo!
Shalom, Israel!

Tarso Genro, que financia ação anti-Israel, tenta responder a texto publicado com novas tolices e mistificações! Que responda legalmente por seu ato!


POR  REINALDO AZEVEDO .

Pois é… O governador Tarso Genro (PT), do Rio Grande do Sul, decidiu apoiar oficialmente um troço chamado “Fórum Social Mundial Palestina Livre”. Escrevi a respeito. A coisa pegou fogo na Internet. Há um documento oficial sobre o evento. Ele deixa claro que se trata de um acontecimento contra o estado de Israel e que, na prática, justifica as ações terroristas. De tal sorte o governo do estado se envolveu com a coisa que o endereço para inscrição traz a marca“rs.gov”. Tarso tem origem judaica — sua mãe era judia. Isso não o protege necessariamente de tentações antissemitas. Não peço licença a judeus ou a não-judeus para defender a existência daquele estado — ou outra ideia qualquer. Sustento que o governador está financiando uma atividade que fere o que está disposto na Constituição brasileira.
Muito bem. Publiquei ontem o post, e o governador resolveu reagir com uma nota oficial “de esclarecimento”. Eu a reproduzo em vermelho e comento em azul. “Democratas” como Tarso Genro sempre testam os meus melhores instintos.
Nota de esclarecimentoNesta terça-feira (13), o governador Tarso Genro conversou, longamente, com o presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Claudio Lottenberg, sobre o Fórum Social Palestina Livre, que será realizado em Porto Alegre no final deste mês. 
Tarso Genro assegurou que eventuais posições que possam ser manifestadas neste evento só serão apoiadas pelo Governo do Rio Grande do Sul se estiverem norteadas pela posição do Governo Brasileiro sobre o conflito entre israelenses e palestinos no Oriente Médio.
Lottenberg fala em nome de um grupo com ligações específicas com o tema do debate, e compreendo que possa ser, assim, moderado… Como não sou judeu, não pode pesar sobre mim a suspeita de parcialidade. Estou mais livre para sustentar: a pauta do fórum é anti-Israel; os palestrantes são anti-Israel; a reivindicações, entendidas como consenso do povo palestino (o que é mentira!), são anti-Israel. Logo, o evento é contra um país e contra um povo.
Tarso quer enganar a quem? Não sei se Lottenberg, sendo judeu, ficou satisfeito com o “esclarecimento”. Eu, que não sou, não fiquei. O tal fórum tem umdocumento de referência. Na prática, justifica o terrorismo. Ora, ninguém dá apoio oficial a um fórum como esse, com essa pauta, para afirmar que não se compromete com eventuais “posições” ali defendidas. Então Tarso Genro financia um evento que prega o boicote internacional a Israel e depois diz que a sua posição é a do governo brasileiro?
Ao presidente da Conib, Tarso esclareceu, ainda, que o apoio ao evento foi aprovado por se tratar de uma atividade vinculada ao Fórum Social Mundial, sem compromisso com as posições políticas que ali serão sustentadas pelos diversos integrantes do fórum.
Isso é conversa para boi dormir. O Fórum, como deixa evidente a sua pauta, não se limita a defender a existência do estado palestino. Vai muito além disso. Por que Tarso Genro não financia, só a título de debate, um seminário que pregue, deixe-me ver…, o fim dos petistas? O que lhes parece? Ele daria o dinheiro e as condições materiais para o encontro, mas sem se comprometer com as conclusões do seminário… Trata-se de uma justificativa covarde para uma ação covarde.
As posições do Governo do Rio Grande do Sul, que serão reafirmadas durante o evento, estão baseadas nos seguintes princípios: 
– Apreço às comunidades israelense e palestina, que convivem em harmonia no Rio Grande do Sul, e colaboração no debate para promover uma paz negociada e justa na região, com cessação completa das hostilidades;
Eis o humorista Tarso Genro. Insisto: a pauta do evento deixa claro que não se vai discutir a harmonia ou desarmonia das comunidades “israelense” e “palestina” do Rio Grande do Sul. Aliás, eu ignorava, até a existência dessa nota, que houvesse “israelenses e palestinos” no estado em número tão considerável. Talvez a nota tente se referir a judeus e árabes…
- Reconhecimento do direito do povo palestino de estruturar seu Estado soberano e reconhecimento do direito à existência do Estado de Israel;
Um dos itens da pauta é a chamada “volta dos refugiados”… Na forma como vem a reivindicação, isso significa, por si, negar “o direito à existência do Estado de Israel”.
– Aplicação dos acordos de Oslo e apoio às decisões das Nações Unidas sobre o conflito.
As Nações Unidas rejeitam as ações terroristas, que são incorporadas pelo “documento de referência” do encontro.
Na conversa entre o governador e o presidente da Conib, ficou claro que qualquer manifestação que desconsidere os princípios acima citados não será endossada pelo Governo do Rio Grande do Sul. As posições expostas por Tarso Genro são as mesmas do Governo Federal. Ele propôs que as comunidades gaúchas de palestinos e israelenses reúnam-se com o governador no Palácio Piratini, como já ocorrera quando este era prefeito de Porto Alegre, num evento marcante de amizade, respeito e solidariedade entre os povos.
É patético! Reitero que ignorava a existência de “gaúchos” pertencentes às comunidades “israelense” e “palestina”… Refere-se especificamente a imigrantes? O próprio Lottenberg, que eu saiba, é um brasileiro… judeu! De toda sorte, os conflitos relevantes entre judeus israelenses e árabes palestinos não se dão no Rio Grande do Sul, mas em Israel. Nos países árabes, diga-se, os judeus costumam encontrar poucas dificuldades porque quase não há judeus em países árabes. Não sei se fui muito sutil…
Tarso, então, financia um encontro escancaradamente contra Israel e depois chama todo mundo para um bate-papo? Oferece recursos para que se defendam as ações do Hamas — é o que está na pauta — e depois convida os dois lados para dividir latkes com kafta no Palácio Piratini?
Eu não preciso fazer média com o senhor Tarso Genro e não preciso comparecer à sua festinha, que encobre uma pauta sangrenta. As palavras fazem sentido. E eu prezo o sentido das palavras. O senhor Tarso Genro, ao financiar o fórum anti-Israel, está desrespeitando a Constituição da República Federativa do Brasil. E deveria ser levado à barra dos tribunais por isso. 
Por Reinaldo Azevedo

FONTE .http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/tarso-genro-que-financia-acao-anti-israel-tenta-responder-a-texto-publicado-neste-blog-com-novas-tolices-e-mistificacoes-que-responda-legalmente-por-seu-ato/

terça-feira, 13 de novembro de 2012

PERSEGUIÇÃO - Alunos evangélicos sofrem intolerância ao se recusarem a fazer trabalho sobre candomblé


“Exijo de vocês um trabalho sobre candomblé como ‘cultura’!”

Professor obrigou alunos a tratar candomblé como “cultura”, mas 13 alunos evangélicos resistiram à imposição


Um grupo de 13 alunos evangélicos do ensino médio da escola estadual Senador João Bosco Ramos de Lima em Manaus (AM) iniciou, na semana passada, protesto depois de serem obrigados a fazer um trabalho defendendo as contribuições do candomblé para a sociedade brasileira.
O professor havia exigido que toda a classe escrevesse sobre o candomblé, mas ao se sentirem agredidos pela imposição, os estudantes evangélicos optaram por uma alternativa.
Com a orientação de seus pais, eles fizeram um trabalho muito inteligente sobre as missões evangélicas na África, mas a escola se recusou a aceitar. Por causa da intolerância das autoridades escolares, os alunos acamparam na frente da escola, protestando contra a atitude de forçá-los a aceitar uma cultura religiosa que viola seus valores e liberdade religiosa.
Os alunos aproveitaram e também protestaram contra a atitude dos professores de obrigá-los a usar livros que mencionam favoravelmente o homossexualismo.
Uma das alunas desabafou: “O que tem de errado no projeto são as outras religiões, principalmente o candomblé e o espiritismo, e o homossexualismo, que está nas obras literárias. Nós fizemos um projeto baseado na Bíblia”.
Ao tomar conhecimento do caso, a mídia esquerdista colocou as autoridades escolares na posição de heróis e os alunos, que são crianças, na posição de criaturas que precisam passar por um processo de “desinfecção” de preconceitos.
Aproveitando a hostilidade da mídia esquerdista contra a liberdade religiosa dos alunos, representantes do Fórum Especial de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros do Amazonas (FELGBTA), da secção do Amazonas da Ordem dos Advogados do Brasil e do Ministério Público do Amazonas foram à escola para defender publicamente a obrigação dos alunos evangélicos obedeceram à ordem do professor.
Para a lésbica Rosaly Pinheiro, do FELGBTA, o problema dos alunos evangélicos é na realidade racismo e intolerância à “diversidade” — termo que abrange praticantes do homossexualismo. “Nós temos dados de que 39% dos professores e alunos das escolas são homofóbicos”, disse a lésbica. Essa foi uma mentira descarada. De acordo compesquisa de um instituto ligado ao PT, 99% da população brasileira demonstram aversão ao homossexualismo.
Para a representante do Ministério Público, Carmem Arruda, a situação também deve ser encarada como uma oportunidade para criar políticas de diversidade, de modo que os alunos vejam com naturalidade o candomblé, a homossexualidade e outras práticas consideradas ofensivas por crianças cristãs nas escolas.
Com a pressão dos grupos gays, do Ministério Público e da mídia esquerdista, a Secretaria de Educação do Estado, na pessoa de Edson Melo, disse na segunda-feira, 12 de novembro, que os alunos evangélicos não “podem passar uma borracha da história brasileira, e a cultural afro-brasileira está inclusa nela”. Ele reforçou que eles terão de apresentar um trabalho defendendo o candomblé como cultura, sob pena de tirarem zero.
Melo afirmou que desde 2003 existe a lei 10.635, que trata da obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas escolas. “Essa lei existe e é aplicada em todas as escolas brasileiras”, afirmou ele.
Os 13 alunos, se sentindo desamparados, prometeram encaminhar à Presidência da República um ato de repúdio, revelando que sofreram bullying de grupos gays, da direção da escola e das autoridades, e que estão tirando a liberdade religiosa deles só por serem evangélicos.
Pobres crianças! Não sei se adiantaria entrarem em contato com Dilma Rousseff, que aproveitaria para recomendar maiores políticas de “diversidade cultural” nas escolas, o que basicamente significa que todos devem acolher com carinho o candomblé e o homossexualismo.
Não há nenhuma autoridade evangélica em Manaus para ajudar essas crianças contra o bullying e intolerância que estão sofrendo?
Esse caso é simplesmente absurdo. O professor impõe um trabalho sobre candomblé, e a mídia esquerdista trata como intolerantes as crianças evangélicas.
Meses atrás, uma professora evangélica foi quase linchada pela mídia esquerdista e pela Secretaria de Educação de São Paulo, porque a educadora fazia uma reflexão voluntária sobre a Bíblia em suas aulas, sem forçar nada em ninguém. Mas nesse caso, a mídia disse que a intolerante ela era.
Seguindo a insanidade da mídia, será que se a professora forçasse todos os alunos a fazerem trabalhos sobre a Bíblia e sobre Cristo, as autoridades e jornalistas acusariam os alunos de intolerantes se protestassem contra a imposição?
A professora evangélica não impôs nada, e foi ameaçada, punida, difamada e quase fuzilada como intolerante. Mas quando um professor de Manaus OBRIGA alunos evangélicos a defender o candomblé em trabalho escolar, o intolerante não é o exigente, mas as crianças, que são covardemente sobrecarregadas de ameaças.
Pobres crianças! Se fossem filhos de adeptos do candomblé e recusassem fazer trabalhos sobre a esmagadora herança cristã do Brasil, a imprensa esquerdista inteira sairia em defesa da liberdade religiosa delas. Mas como essas crianças são evangélicas, a ditadura esquerdista é implacável: submissão ou bullying.
Precisamos denunciar o bullying que essas crianças estão sofrendo do professor, grupos gays e Ministério Público. Se não aprendermos a defender nossos direitos desses brutamontes politicamente corretos, a opressão vai piorar sobre os nossos filhos.
Precisamos defender a liberdade de expressão e religião dessas crianças evangélicas, pois se não o fizermos, a Globo, a Record, o governo do PT, os grupos gays e os grupos de candomblé não o farão.
Apelo, pois, para que todo o povo de Manaus socorra esse grupo de 13 alunos, que agiu certo. Se ninguém ajudá-los, a mídia, a Secretaria de Educação, grupos gays e o Ministério Público obrigarão os alunos a escrever sobre as contribuições do candomblé para a sociedade brasileira.
Nesse caso, eu falaria a verdade. O candomblé — que de acordo com os ensinos da Bíblia se enquadra na categoria de bruxaria — realmente fez grande contribuições. O problema é que nenhuma delas foi positiva e boa. Será que os alunos terão liberdade de falar a verdade?
Na prova, não havia alternativa. As respostas tinham de vir de acordo com a teoria de Darwin, e responder de acordo com essas mentiras violaria minha consciência. Tirei zero, assim como eu tiraria zero se tivesse de responder a insanas perguntas na Alemanha nazista ou União Soviética, que impunham absurdos sobre as crianças nas escolas.
Feliz é a criança que não se submete às insanidades do Estado na escola.
Parabéns aos 13 alunos da escola estadual Senador João Bosco Ramos de Lima em Manaus!
Com informações de A Crítica e D24AM.

VIA GRITOS DE ALERTA
Fonte: www.juliosevero.com

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AS MARCAS DO NOVO NASCIMENTO - J. C. RYLE



Muitas pessoas têm como certo que nasceram de novo — não sabem exatamente por que, mas é algo do que nunca duvidaram. Existem outros que desprezam toda averiguação cuidadosa sobre este assunto — têm certeza de que estão no caminho certo, crêem que serão salvos. No entanto, quanto às marcas da pessoa salva, é vil e legalista falar sobre elas; isso leva as pessoas à escravidão. Todavia, amados, não importa o que os homens digam, podemos estar certos de que o povo de Cristo é singular, não somente em seu falar, mas também em sua vida e conduta. Eles podem ser distinguidos dos não-convertidos ao seu redor. Você pode estar certo de que há traços, marcas e qualidades na obra de Deus pelos quais ela sempre pode ser identificada. Aquele que não possui evidências para mostrar pode suspeitar de que não se encontra no caminho certo.

Terei de falar de modo breve e geral sobre estas marcas, pois o tempo não me permite mais que isso. Porém, antes de tudo, quero oferecer uma palavra de advertência: lembre-se de que não é minha intenção que você suponha que todos os filhos de Deus têm os mesmos sentimentos ou que estas marcas sejam igualmente fortes e claras em cada filho de Deus.

A obra da graça no coração do homem é gradual: primeiro, a erva, depois, a espiga, e, por último, o grão cheio na espiga. É como fermento: a massa toda não é fermentada de uma vez. É como o nascimento de uma criança: primeiro ela sente aquele mundo novo, depois move-se e chora, vê, escuta, conhece coisas, ama, caminha, fala e age por si mesma.

Cada uma dessas coisas acontece gradualmente, de maneira ordenada. Mas não esperamos que todas aconteçam, para dizermos que se trata de uma alma vivente. Assim também é todo aquele que é nascido do Espírito. No começo, ele pode não encontrar em si mesmo todas as marcas de Deus, mas as sementes delas estão ali. Algumas ele conhece por experiência própria; e, com o passar do tempo, todas serão conhecidas distintamente.

Pelo menos, disto você pode estar certo: onde não há fruto do Espírito, ali não há obra do Espírito; e, se um homem não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Ele. Que este assunto o encoraje a examinar e provar seus caminhos!

Deus não é homem para que minta. Ele não nos teria dado a Bíblia, se pudéssemos ser salvos sem ela. E este é um ensino do qual depende a vida eterna: “Não há salvação sem o novo nascimento”.

1. Em primeiro lugar: aconselho-o a memorizar uma marca que João menciona em sua primeira epístola:
“Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado” (1 Jo 3.9); “Todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado” (1 Jo 5.18); “Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu” (1 Jo 3.6). Observe que não desejo, nem por um minuto, que você suponha que os filhos de Deus são perfeitos, sem mancha ou corrupção.

Não saia por aí dizendo que lhe falei que os filhos de Deus são puros como os anjos, nunca erram ou tropeçam. O apóstolo João, na mesma epístola, declara: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós... Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (1 Jo 1.8, 10).

Estou dizendo que, em se tratando de quebrar os mandamentos de Deus, todo aquele que é nascido de novo é um homem completamente novo. Ele não tem mais uma visão frívola, indiferente e leviana do pecado. Não o julga mais de acordo com a opinião do mundo. Não pensa mais que uma mentirinha, um pequeno deslize na observância de guardar o domingo, uma pequena fornicação ou um pouquinho de bebida alcoólica ou de avareza são assuntos triviais e insignificantes. Ele vê todo tipo de pecado contra Deus e contra o homem como excessivamente odioso e condenável aos olhos do Senhor. E, no que diz respeito a ele mesmo, odeia e abomina o pecado, desejando ficar completamente livre dele com todo o seu coração, mente, alma e força.

Aquele que nasceu de novo teve abertos os olhos de seu entendimento, e os Dez Mandamentos se revelam em uma luz completamente nova para ele. Sente-se surpreso com o fato de que viveu, durante tanto tempo, em descuido e indiferença quanto às transgressões e lembra os dias passados com vergonha, arrependimento e tristeza. No que diz respeito à sua rotina diária, ele não se permite cometer os pecados sobre os quais está consciente. Não faz concessões aos seus velhos hábitos e princípios, desiste deles por completo, embora isso lhe custe sofrimento, e o mundo o considere muito cerimonioso e tolo. Contudo, ele é um novo homem e não está mais ligado a coisas que amaldiçoam.

Afirmo que ele erra e encontra sua velha natureza fazendo-lhe oposição continuamente — e isso também acontece quando ninguém pode vê-lo, quando ele está sozinho; mas ele lamenta e se arrepende muito de sua fraqueza. Mas ele tem certeza disto: está em guerra contra o diabo e todos os seus
feitos; e não cessa de lutar para libertar-se.

Você não chama isso de mudança? Olhe
para todo este mundo, este mundo perverso, observe quão poucos são os homens que pensam sobre o pecado e como é raro eles julgarem o pecado como a Bíblia o julga; como eles supõem que é fácil o caminho para o céu — e conclua se esta marca não é extraordinariamente rara. Mas, apesar de tudo isso, Deus não se deixa escarnecer.

Os homens podem ter certeza de que, se não se convenceram da terrível culpa, do terrível poder e das terríveis conseqüências do pecado, se, uma vez convencidos, não fugiram para Cristo e não abandonaram o pecado, eles não nasceram de novo.

2. A segunda marca à qual chamo sua atenção é a fé em Cristo. Neste ponto, uso novamente as palavras de João em sua primeira epístola: “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus” (1 Jo 5.1).

Não estou falando sobre um tipo de crença geral e vaga no fato de que Jesus viveu e morreu na terra — um tipo de fé que até os demônios possuem. Estou falando sobre aquela convicção que acontece num homem, quando ele realmente está certo de sua própria culpa e indignidade, vendo que somente Cristo pode ser seu Salvador. Ele se convence de que está no caminho que conduz à perdição e de que precisa ter uma justiça melhor do que a sua própria, recebendo com alegria a justiça que Jesus oferece a todos os que crêem.

A pessoa que tem essa fé descobre um benefício, um favor e um conforto na doutrina de Cristo crucificado por pecadores, um benefício que outrora ela não conhecia. Ele não se envergonha mais de admitir que é, por natureza, pobre, cego e nu, e crer em Cristo como sua única esperança de salvação.

Antes de um homem nascer do Espírito, não parece haver boa aparência nem formosura no Redentor. Mas, depois que acontece essa bendita mudança, Ele se mostra o principal entre dez mil. Ninguém, exceto Jesus, é digno de tão grande honra; ninguém, exceto Jesus, concede melhor amor; só Jesus pode suprir a maior necessidade espiritual; o pior pecado pode ser purificado tão somente por Jesus. Antes do novo nascimento, um homem pode até reverenciar o nome de Cristo, mas talvez isso seja tudo o que ele faz.

Uma vez nascido de novo, ele vê em Cristo uma plenitude, uma perfeição e uma suficiência das coisas necessárias à salvação; assim, ele sente que jamais poderia meditar o suficiente sobre o Salvador. As mais notáveis marcas dos verdadeiros filhos de Deus são: eles lançam seu fardo de pecado sobre Jesus; gloriam-se na cruz, onde Ele morreu; têm diante de si o sangue de Cristo, sua justiça e sua intercessão; buscam-No sempre, a fim de obterem paz e perdão; descansam totalmente nEle para a salvação completa e gratuita; resumindo, fazem de Jesus toda a sua esperança de entrar no reino dos céus.

Vivem pela fé em Cristo; têm a sua felicidade firmada em Jesus. A Lei espiritual de Deus conduz o homem ao seguinte: Houve um tempo em que os filhos de Deus eram propensos a pensar o bem a respeito de si mesmos. A Lei, no entanto, despoja-os de seus miseráveis trapos de justiça, expõe sua excessiva culpa e podridão, acaba com suas idéias ilusórias de justificação por suas próprias obras e assim os conduz a Cristo como sua única sabedoria e redenção. Então, quando se apropriam de Cristo e O recebem como seu Salvador, começam a encontrar aquele descanso que antes procuravam em vão.

Estas são as duas primeiras marcas da obra do Espírito — uma profunda convicção do pecado e a rejeição do pecado; e, uma fé vigorosa em Cristo crucificado como a única esperança de perdão. Estas são marcas que talvez o mundo nunca veja, mas sem elas nenhum homem ou mulher jamais se tornou nova criatura. São os dois fundamentos do caráter cristão, os pilares, por assim dizer, do Reino de Deus. São raízes escondidas que as outras pessoas conseguem julgar apenas pelos frutos; mas aqueles que as possuem geralmente sabem delas e podem sentir a evidência em si mesmos.

3. A terceira marca do novo nascimento é santidade. Mais uma vez, o que disse o apóstolo João? “Todo aquele que pratica a justiça é nascido dele” (1 Jo 2.29); “Aquele que nasceu de Deus o guarda” (1 Jo 5.18).

Os verdadeiros filhos de Deus têm prazer em fazer da Lei a sua regra de vida. Ela habita em sua mente e está gravada em seu coração; fazer a vontade do Pai é sua comida e bebida. Eles não sabem nada do espírito de escravidão do qual os falsos cristãos reclamam. O prazer deles é glorificar a Deus com seu corpo e sua alma, os quais são do Pai. Eles têm fome e sede de caráter e disposições semelhantes aos de seu Senhor. Não contentam-se com uma vontade e uma esperança pobres, mas lutam para serem santos em todo tipo de relacionamento com as demais pessoas — no pensamento, nas palavras e nas ações. A oração diária de seu coração é: “Senhor, que queres que faça?” (At 9.6 — RC); e a sua tristeza e lamentação diária consiste no fato de que são servos inúteis e falhos. Amados, lembre-se de que, onde não há santidade de vida, ali
não pode haver muita ação do Espírito
Santo.

4. A quarta marca do novo nascimento é uma mente espiritual. Aprendemos isso das palavras de Paulo aos crentes de Colossos: “Se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto... Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra” (Cl 3.1-2). A pessoa que nasce de novo pensa primeiramente nas coisas eternas. Não dedica mais o melhor de seu coração às preocupações deste mundo, que perecerá. Ela vê a terra como um lugar de peregrinação, e o céu, como o seu lar. Assim como uma criança lembra-se, com prazer, de seus pais ausentes e deseja estar com eles um dia, assim também o cristão pensa em seu Deus e anseia pelo dia em que estará com Ele e jamais se afastará de sua presença. O cristão não se importa com os prazeres e distrações do mundo ao seu redor, não
se ocupa com as coisas da carne, e sim com as do Espírito. Ele sente que possui
uma casa eterna no céu, não feita por mãos, e deseja sinceramente estar lá. “Senhor”, ele diz, “quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra” (Sl 73.25).

5. A quinta marca do novo nascimento é a vitória sobre o mundo. Veja o que João disse: “Todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 Jo 5.4). O que é o homem natural? Um infeliz escravo da opinião deste mundo.
O homem natural segue e aprova aquilo que o mundo diz que é certo; ele renuncia e condena aquilo que o mundo diz ser errado. Como farei o que meus vizinhos não fazem? O que os homens dirão de mim, se me tornar mais severo do que eles? Esse é o argumento do homem natural.

Mas aquele que nasceu de novo está livre de tudo isso. Ele não é mais norteado pelos elogios ou pelas censuras, pelas risadas ou pelos semblantes sombrios dos filhos de Adão, seus semelhantes. O nascido de novo não pensa mais que o tipo de religião que todos ao seu redor professam deve, necessariamente, estar certo. Não pensa mais: “O que o mundo dirá?”, e sim: “O que Deus ordena?” Oh! que mudança gloriosa ocorre quando um homem não pensa na dificuldade de confessar a Cristo diante dos outros, porque tem a esperança de que Cristo o confessará e o reconhecerá
Diante dos santos anjos!

Esse temor do mundo é uma terrível cilada; para milhares de pessoas, ele é muito mais importante do que o temor a Deus. Há homens que se importam mais com o riso dos amigos do que com o testemunho de metade da Bíblia. O homem espiritual está livre de tudo isso. Ele não é mais um peixe morto boiando no córrego da opinião mundana; está sempre progredindo, olhando para Jesus, apesar de toda a oposição. Ele venceu o mundo.

6. A sexta marca do novo nascimento é humildade. Era isso que Davi pretendia dizer em Salmos 131: “Como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma” (Sl 131.2). Era isso que nosso Senhor tinha em mente quando disse que é necessário que sejamos convertidos e que nos tornemos como crianças (Mt 18.3).

O orgulho é o pecado que incomoda persistentemente todo homem natural e aparece em centenas de modos diferentes. Foi por causa do orgulho que anjos caíram e tornaram-se demônios. É o orgulho que leva muitos pecadores ao abismo; eles sabem que estão errados no que se refere ao cristianismo, mas são muito orgulhosos para curvarem a cerviz e agirem de acordo com o que sabem. É o orgulho que sempre pode ser visto nos falsos mestres; eles dizem: “Somos os tais, só nós sabemos o que é certo e temos o verdadeiro caminho para o céu”. Logo eles caem, voltam ao lugar de onde vieram e não se ouve mais a respeito deles.

Mas aquele que é nascido de novo vestese de humildade; tem um espírito de criança, contrito e humilde. Tem um profundo senso de sua fraqueza e pecaminosidade e um grande medo de cair em pecado. Você jamais o ouve professando confiança em si mesmo e vangloriando-se de seus próprios feitos. Ele está muito mais disposto a duvidar de sua própria salvação e chamar a si mesmo de “principal dos pecadores”. Ele não tem tempo para achar falhas nos outros ou se intrometer na vida dos vizinhos. Para ele basta o conflito com sua própria carne enganosa... Nenhum inimigo é tão mordaz para ele quanto sua corrupção inata. Sempre que vejo um homem que gasta seu tempo achando defeitos em outras igrejas e falando da alma das outras pessoas e não da sua, sempre penso: “Não há obra do Espírito nesse homem”. É esta humildade e este senso de fraqueza que fazem dos filhos de Deus homens de oração. Eles sentem suas próprias necessidades e sua situação de perigo, e são compelidos a suplicar continuamente. Àquele que lhes deu o Espírito de adoção, clamando: “Aba, Pai, ajuda-nos e livra-nos do mal”.

7. A sétima marca do novo nascimento é um grande prazer em todos os meios da graça. Pedro fala sobre isso em sua primeira epístola: “Desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento” (1 Pe 2.2). Este foi o pensamento de Davi quando disse: “Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade” (Sl 84.10). Ah! que diferença existe entre a natureza e a graça neste assunto!

O homem natural tem muitas vezes uma forma de cristianismo; não negligencia as ordenanças do cristianismo, mas de um modo ou de outro, o tempo, a sua saúde ou a distância conseguem ser um grande obstáculo para ele. E, com muita freqüência, as horas que ele passa na igreja ou com sua Bíblia são as mais enfadonhas de sua vida.

Mas quando um homem nasce de novo, começa a descobrir sobre os meios da graça uma realidade que ele não percebia antes. O domingo não parece mais um dia monótono e enfadonho, no qual ele não sabe como gastar seu tempo de maneira decente. Agora, ele o chama de deleite e privilégio, um dia santo do Senhor e digno de honra. As dificuldades que antes o afastavam da casa de Deus agora parecem ter desaparecido; o horário do jantar, o tempo e coisas semelhantes nunca o detêm em casa; ele não se alegra mais em desculpas para não ir. Os sermões parecem mil vezes mais interessantes do que antes. Ele estará bem atento e não dormirá durante a pregação, tal como um prisioneiro durante seu julgamento. E, acima de tudo, a Bíblia lhe parece um novo livro.

Acabou o tempo em que ela era uma leitura estéril para sua mente. Talvez ficasse num canto, empoeirada e raramente fosse lida, mas agora é examinada e considerada como o próprio pão da vida. Muitos são os textos e passagens que parecem ter sido escritos para o nascido de novo, e muitos são os dias em que ele sente disposição de dizer, com Davi: “Para mim vale mais a lei que procede de tua boca do que milhares de ouro ou de prata” (Sl 119.72).

8. A oitava e última marca do novo nascimento é amor pelos outros. “Todo aquele”, disse João, “que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 Jo 4.7-8). Aquele que nasceu do Espírito ama o seu próximo como a si mesmo... ama o que pertence ao seu próximo como se fosse dele mesmo; não o prejudicaria nem ficaria quieto se alguém lhe causasse danos. Ama a pessoa de seu próximo como a sua própria pessoa e não acharia incômodo o poder ajudá-lo ou o socorrêlo.

Ama o caráter de seu próximo como o seu próprio caráter; não falará contra ele, nem permitirá que seja maculado por mentiras, se puder defendê-lo. O nascido de novo ama a alma de seu próximo como a sua própria alma e não suportará vê-lo virar as costas para Deus, sem empenhar-se por detê-lo, dizendo:

“Não... não façais semelhante mal” (Jz 19.23). Oh! que lugar feliz seria a terra, se houvesse mais amor! Que os homens creiam que o evangelho assegura o maior conforto na vida presente, bem como na vida por vir! Estas, amados, são as marcas pelas quais pode-se reconhecer o novo nascimento na alma de um homem.

Tivemos de falar sobre elas de um modo muito breve, embora cada uma delas mereça um sermão... “Eu me arrependi verdadeiramente? Já me uni a Cristo e O aceitei como meu único Salvador e Senhor?” Que estas perguntas predominem em sua mente, se você quer saber se nasceu de novo ou não. As seis últimas marcas — isto é: santidade, mente espiritual, vitória sobre o mundo, humildade, prazer em todos os meios da graça e amor — têm esta peculiaridade: a família e os vizinhos de um homem vêem melhor do que ele mesmo se ele possui essas marcas. Mas todas elas provêm das duas primeiras; portanto, insisto novamente que você lhes dedique maior atenção.

J. C. Ryle (1816–1900): bispo anglicano, autor de Santidade Sem a Qual Ninguém Verá o Senhor Meditações nos Evangelhos (editados pela Editora Fiel), e muitos outros. Nasceu em Macclesfield, Cheshire County, Inglaterra.

Fonte: Revista Fé

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