quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Descoberta arqueológica pode solucionar “enigma” bíblico

Descoberta arqueológica pode solucionar “enigma” bíblico                      
Achados arqueológicos recentes podem comprovar que a cidade de Siló, antiga capital de Israel, foi destruída por um grande incêndio. Essas descobertas na região central de Israel desvendariam o mistério envolvendo a ruína dessa cidade mencionada no Antigo Testamento.
Fragmentos de um jarro de barro foram descobertos em meio a uma camada de cinzas avermelhadas. Esse é um forte indício para resolver definitivamente o enigma milenar sobre como a cidade foi destruída. Em Siló, o Tabernáculo foi colocado durante o período conhecido como “dos juízes”. O local serviu como capital de Israel e centro espiritual por 369 anos, até a sua destruição.
Após ser saqueada pelos filisteus deixou de ser a capital. A área continuou sendo habitada até 722 a.C., quando a Assíria invadiu o Reino de Israel. Atualmente, na região fica a cidade de Rosh Ha’ayin.
As Escrituras não relatam como foi o fim de Siló, mas essas descobertas comprovam que um incêndio arrasou o local. A datação do jarro aponta para o ano 1.050 A.C., que coincide com a data dos eventos descritos no livro de Samuel.
Avital Selah, diretor do sitio arqueológico de Tel Siló, disse à Agência de Notícias Tazpit que as teorias levantadas durante a escavação são semelhantes ao que se cogitou 30 anos atrás, quando restos de comida descobertos no local também apontavam para o ano 1.050 aC.
O livro bíblico de 1 Samuel narra a batalha entre filisteus e israelitas, quando a Arca da Aliança foi capturada. O livro de Jeremias e alguns Salmos confirmam que Siló foi destruída pouco depois pelos filisteus. Os estudos dos arqueólogos devem ser publicados em breve  comprovando como aconteceu e pondo fim ao mistério milenar. Com informações Huffington Post e Israel National News.

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Os Quatro Pilares da Sustentação da Família



O casal é a espinha dorsal da família e a família é a célula máter da sociedade. Com base nestas duas verdades, vamos rever quais são os aspectos funcionais da união conjugal e como podemos desenvolver uma cultura familiar nutridora. Lembre-se, ninguém melhor do que o idealizador da família, que é Deus (Sl 127:1), para dizer como ela deve ser e funcionar. A Bíblia é "o Manual" que ensina todos os passos para se construir um projeto de vida em família que realmente vale a pena. Quando Deus planejou a família não a deixou para que o homem a edificasse da sua maneira, muito pelo contrário, ele deixou princípios que devem nortear toda a construção do projeto. Vejamos quatro princípios imprescindíveis que são como colunas de sustentação na edificação Da família:

I. INDEPENDÊNCIA GRATA.

"Por isso DEIXA o homem pai e mãe..." (Gn 2:24a) O casamento implica em romper o cordão umbilical de dependência dos pais, é um deixar em três aspectos importantes: geográfico, emocional e financeiro. É sempre bom lembrar que o texto diz deixa, o que é bem diferente de abandona. A causa do fracasso de muitos relacionamentos, é porque o marido ou esposa depois que se casaram deram as costas aos pais abandonando-os. Há um mandamento na Palavra que

Diz: "Honra teu pai e tua mãe ... Para que tudo te corra bem e tenhas longa Vida sobre a terra". (Ef 6:2,3) Gosto de um pensamento que os agricultores usavaram em uma campanha nos Estado Unidos: "Se não gosta do que esta colhendo, olhe para traz e veja o que você plantou", isso se aplicada aqui também. Essa independência tem que ser com muita gratidão, é um deixar para voltar a fim de assistir, cuidar, abraçar e honrar os pais.

Um Deixar geográfico - Há um adágio popular muito conhecido que expressa uma grande verdade: "Quem casa, quer casa". Não é prudente o casal logo no inicio da vida a dois, ir morar com os pais. Aqueles que estão começando a caminhada conjugal, precisam aprender e amadurecer assumindo com responsabilidade todas as implicações da vida a dois, o que não acontece se eles estiverem morando com os pais. Seria interessante que o casal começasse a construção do seu projeto de vida conjugal em seu próprio "ninho - casa". A privacidade é fundamental para que a relação se desenvolva e os dois cresçam.

Deixar emocional - A privacidade de um lar depende dos limites que o casal estabelece para que sejam respeitados. Onde não há respeito aos limites, não há privacidade. Alguns conflitos conjugais são, muitas vezes, expressão de conflitos de lealdade com a família de origem que não consegue afrouxar e transformar os laços familiares para conseguir ligar-se ao parceiro e formar uma base de uma nova família. Os pais precisam entender que os filhos são temporários e o casamento é permanente. Quando há compreensão desta realidade,

Acaba a competição entre nora e sogra e a convivência é facilitada. O segredo está no respeitar os limites que o casamento impõe em relação a família de origem.

Deixar financeiro - O que dizer dos pais que superprotegem o filho casado, bancando tudo? Sempre que os pais assumem todas as despesas, a tendência é eles sentirem-se donos do casamento do filho. Não seria esta uma das causas dos grandes conflitos em muitos casamentos? Os pais devem ensinar os filhos a pescar, e não passar a vida toda dando peixe nas mãos deles. Tenho insistido nas minhas palestras com os jovens, que o casamento deve acontecer quando o casal tiver condição de se auto-sustentar, para que haja um "deixar" financeiro em relação os pais. Não estou afirmando que os pais não devem ajudar os filhos em tempo de dificuldade. Sou contra o comodismo de muitos filhos e a incensates dos pais que não ensinam os filhos a irem a luta.

Casais que vivem na dependência financeira dos pais por causa do comodismo, não crescem no relacionamento conjugal e se tornam um peso para família.

II.UNIFICAÇÃO - Aliança

"...e se UNE à sua mulher..." (Gn 2:24b) O termo unir ou apegar (como em algumas traduções) lembra a mesma palavra hebraica usada no livro de Josué 23:8. Apegar aqui significa juntar, afeiçoar, adaptar, agarrar, unir, atar, conciliar, harmonizar, ligar, fundir, soldar, associar, colar uma parte na outra, esse é o sentido da união conjugal. No livro de Malaquias há um texto que descreve a seriedade do casamento aos de Deus: "E vocês ainda perguntam: 'Por quê?' É porque o SENHOR é testemunha entre você e a mulher da sua mocidade, pois você não cumpriu a sua promessa de fidelidade, embora ela fosse a sua companheira, a mulher do seu acordo(aliança) matrimonial. Não foi o SENHOR que os fez um só? Em corpo e em espírito eles lhe pertencem. E por que um só? Porque ele desejava uma descendência consagrada. Portanto, tenham cuidado: Ninguém seja infiel à mulher da sua mocidade. 'Eu odeio o divórcio', diz o SENHOR, o Deus de Israel, 'e também odeio homem que se cobre de violência como se cobre de roupas', diz o SENHOR dos Exércitos. Por isso, tenham bom senso; não sejam infiéis". (Ml 2:14-16) É bom deixar claro que, o texto não diz que Deus odeia os divorciados, isto porque em determinadas situações a separação é como uma saída de emergência. Sem dúvida, se dependesse só de Deus, não haveria divórcio. Quando uma separação de casal acontece, ninguém ganha!

Por que Deus odeia o divórcio? Porque o casamento foi planejado para ser uma união monógama (o ideal de Deus: um homem para uma mulher e vice-versa), exclusiva (fidelidade) e permanente (não é uma relação descartável). Ainda que muitos tentem provar o contrário, esse é o plano original de Deus para os homens.

III.UNIÃO CARNAL - procriação e recreação.

"... Tornando-se os dois uma só carne..." (Gn 2:24c)

Procriação - (União Física - Biológica) Um dos aspectos funcionais do

Casamento é a perpetuação da raça humana, isso está explicitado em Gn 1:28b: "Deus os abençoou, e lhes disse: 'Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra'!..." (BNVI) Há casais que fazem a opção radical de não ter filhos, essa decisão pode no futuro ser a causa de conflitos, desajustes e infelicidade conjugal. Filhos são herança do Senhor (Sl 127:3) e traz equilíbrio na relação de casal, tê-los não é opcional, é uma necessidade. Quando o casal em função de um problema de infertilidade não pode gerar filhos biológicos, eis uma grande oportunidade para gerar a partir do coração (adoção). Casais que adotam crianças, repetem o gesto de Deus, pois Ele só tem um filho legítimo (Jesus) os demais são todos adotados, inclusive eu e você. (Rm 8:15)

Recreação - (União emocional) Não se pode negar a volúpia sexual (Pv 5:19). A satisfação que o sexo fornece é o prazer obtido de reafirmação do preito original do mútuo amor. Sem o prazer do sexo, sem a união física, o casamento se torna platônico, estéril e ilusório. A Bíblia é muito rica quando se trata do prazer proporcionado pelo ato conjugal. Há um texto em Provérbios, que numa linguagem figurada, ensina como o casal deve usufruir desta bênção planejada por Deus aos seus filhos.

"Beba das águas da sua cisterna (fidelidade), das águas que brotam do seu próprio poço. Por que deixar que as suas fontes transbordem pelas ruas, e os seus ribeiros pelas praças? Que elas sejam exclusivamente suas, nunca repartidas com estranhos. Seja bendita a sua fonte! Alegre-se com a esposa da sua juventude. Gazela amorosa, corça graciosa; que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer, e sempre o embriaguem os carinhos dela". (Pv 5:15-19 BNVI) Paulo o apóstolo, também se preocupou com o ajustamento sexual dos casais da igreja de Corinto, pois só assim eles estariam fortalecidos para vencer as tentações. Gosto da maneira clara como ele coloca o assunto.

"O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio". (1 Co 7:3-5 BNVI) O que Paulo está dizendo, é que o ajustamento sexual do casal, é a melhor maneira para se prevenir contra os pecados sexuais.

IV.INTIMIDADE - transparência.

"O homem e sua mulher viviam NUS, e não sentiam vergonha". (Gn 2:25)

Casar é conhecer, e só há conhecimento e intimidade quando homem e mulher se descobrem um para o outro no relaciomento conjugal. Essa nudez na relação de casal, deve ser mais do que física, precisa ser emocional, psicológica e espiritual. Conheço casais que dormem na mesma cama e até se relacionam sexualmente, mas vivem como dois estranhos, não há intimidade, não se conhecem. Quando é que o cônjuge se desnuda interiormente para que o parceiro (a) o conheça? Quando se constrói uma relação de confiança e de amizade dentro do casamento. Ninguém abre as gavetas da intimidade da sua alma, para uma pessoa que não inspira confiança. A falta de liberdade e segurança, faz os casais deixarem de crescer em intimidade. Quando o casal procura desenvolver e aprofundar o compromisso de amizade e confiança na relação, os dois crescem em intimidade e fortalecem o casamento.

Conclusão

Quando esses quatro princípios independência grata, fidelidade na preservação da unidade, união sexual ajustada e intimidade física, emocional e espiritual são levados a sério, não tem como o casal não ser feliz contando sempre com a bênção do Senhor no relacionamento. Termino dizendo a você que, o meu sonho é ver o maior numero possível de famílias caminhando debaixo da graça do Senhor!
VIA GRITOS DE ALERTA

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

R. R. Soares e Samuel Ferreira recebem passaportes diplomáticos


R. R. Soares e Samuel Ferreira recebem passaportes diplomáticosNesta terça (14) repercutiu junto à mídia o fato de Valdemiro Santiago de Oliveira e Franciléia de Castro Gomes de Oliveira, líderes da Igreja Mundial do Poder de Deus, terem recebido passaportes diplomáticos. O Itamaraty explicou que eles receberam o passaporte em “caráter de excepcionalidade” e se beneficiaram do Decreto 5.978, de 4 de dezembro de 2006, que prevê a concessão do documento, em certos casos, “em função do interesse do País”.
O Diário Oficial da União de hoje (16) revela que mais  pastores conhecidos foram agraciados com passaportes diplomáticos:
Romildo Ribeiro Soares (missionário R.R. Soares) e sua esposa, Maria Magdalena Bezerra Soares, fundadores da Igreja Internacional da Graça de Deus, que fizeram o pedido em 11 de dezembro de 2012.
Samuel Cássio Ferreira e sua esposa, Keila Campos Costa, da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Brás (Ministério de Madureira), que encaminharam a requisição dos passaporte diplomático dia 31 de outubro de 2012.
As portarias de concessão foram assinadas pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.  Segundo o site do Ministério das Relações Exteriores, desde 2011, todos que recebem esse tipo de passaporte têm o nome e o pedido publicados no Diário Oficial.
O Artigo 6º do decreto de 2006 explica que têm direito ao documento: o presidente da República, o vice, ex-presidentes, ministros, governadores, diplomatas, militares, parlamentares e magistrados de tribunais superiores.
Geralmente, os portadores desse tipo de passaporte têm facilidades para a obtenção de vistos, não enfrentam filas em aeroportos nem são revistados.
Ano passado, Soares teve de devolver seu passaporte, por que foi um pedido do senador Marcelo Crivella e gerou protestos de outros senadores. Na ocasião, Crivella defendeu a “igualdade de tratamento” para as lideranças religiosas, uma vez que bispos católicos também podem requerer o documento especial. O tio de Crivella, o bispo Edir Macedo,  teve seu passaporte diplomático renovado recentemente.


NOTA DO GRITOS DE ALERTA . Eu pessoalmente acho que é importante eles terem esses passaportes , pois facilitam seus trabalhos como lideres de grandes igrejas .

VIA  GRITOS DE ALERTA / INF. GP

DEUS É MECÂNICO ?

ISSO ACONTECEU COMIGO A UMA SEMANA .


Alguns dias a trás , logo que terminou o culto das crianças ,m coloquei alguns membros da igreja e fui leva los para suas casas .
Chegando em uma subida , aqui de nossa cidade , o motor do carro começou a bater muito forte , ao ponto de parar e não pegar mais .
Batia muito forte o motor , parecendo que ia estourar tudo .

Eu falei com DEUS em oração naquele momento e disse .

PAI , O SENHOR ME DISSE QUE ESSE ANO É ANO DE RESTITUIÇÃO E NÃO DE PERDAS .

Com  a Kombi parada  , por uns 10  minutos ,  fiz com que ela funcionasse , levando ela para minha casa.
Nesse trajeto de onde a Kombi parou até minha casa ela foi batendo tudo no motor.
Parei ela na porta de minha casa , abri o portão e a coloquei na garagem .
Me virei e disse para minha esposa .

ESSE MOTOR JA ERA.

Entrei em casa e lá fiquei .

A noite , tínhamos marcado subir ao monte para a oração , e como tinha muitas pessoas , resolvi entrar na Kombi e dar a partida , para levar o povo ao monte .

Qual foi a minha surpresa ?

LIGUEI A KOMBI E ELA FUNCIONOU COMO SE NADA TIVESSE ACONTECIDO , E MAIS , O MOTOR ESTA MELHOR DO QUE ANTES .

AI EU FUI ENTENDER O QUE DEUS TEM FALADO AOS NOSSOS CORAÇÕES NESSES DIAS .

QUE ESSE ANO É ANO DE RESTITUIÇÃO , E MUITO MAIS DEUS VAI FAZER .

POIS EU APRENDI QUE DEUS REAGE MUITO MAIS DO QUE AGE , POIS QUANDO CREMOS VEMOS A GLÓRIA DE DEUS .

HOJE , ELA ESTA TRÁBALHANDO MUITO MAIS QUE ANTES , FAZENDO SOM NAS RUAS CONVIDANDO O POVO PARA A IGREJA .

BISPO ROBERTO TORRECILHAS



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DEPUTADO JEAN WILLYS QUER APROVAR A PROSTITUIÇÃO NO BRASIL - VAMOS NOS MOBILIZAR CONTRA .



Em um prostíbulo, mulheres adultas são forçadas a prestar favores sexuais e a conviver com menores exploradas. O dinheiro fica para o cafetão e, se alguém denunciar, corre risco de morte. Embora criminosa, esta cena não é tão excepcional quanto parece --ela faz parte do cotidiano de muitas cidades brasileiras.
No Brasil, prostituição não é crime, é uma profissão legalizada. Ilegais são as casas de prostituição, o que dá margem aos mais diversos tipos de abusos e corrupção.

Prostituição é vista como trabalho temporário De olho no aumento da exploração sexual durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) protocolou um projeto de lei na Câmara dos Deputados para regularizar a profissão das prostitutas. Ele quer que a proposta seja aprovada até 2014, para evitar a proliferação de casos como o divulgado no último dia 10, quando uma jovem conseguiu fugir de uma casa onde era explorada sexualmente e mantida em cativeiro, em São Paulo.



 Não é a primeira vez que uma iniciativa como a de Wyllys é levada a cabo no Brasil. O ex-deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) já havia protocolado um projeto semelhante durante seu mandato (1995-2011), mas o texto foi arquivado após ele deixar a Câmara. Agora, o diálogo com as prostitutas voltou a ganhar força, com a expectativa gerada por estes dois grandes eventos esportivos.

Em entrevista ao UOL, Jean Wyllys explicou a necessidade de um projeto como este, enfatizando sempre a urgência da regularização das casas onde são prestados serviços sexuais e a diferença entre prostituição e exploração sexual.
UOL - Por que um projeto de lei que regulamente o trabalho das prostitutas?

Jean Wyllys - Há uma demanda pelo serviço sexual das prostitutas e dos prostitutos, pois a prostituição não é só feminina. Essas pessoas existem, elas são sujeitos de direitos. As prostitutas se organizaram em um movimento político nos anos 70 e início dos anos 80, um movimento que no Brasil foi encabeçado principalmente pela Gabriela Leite, fundadora da grife Daspu e presidente da ONG Da Vida. O projeto é um esforço de atender à reivindicação deste movimento. Tais reivindicações estão em absoluto acordo com a minha defesa pelas liberdades individuais, pela defesa dos direitos humanos de minorias, ou seja, não é uma pauta alienígena ao meu mandato, ao que eu defendo, como os direitos sexuais e reprodutivos da mulher, a descriminalização das drogas e os direitos dos LGBTs. Já houve uma tentativa de atender à demanda deste movimento antes [com o ex-deputado Gabeira], e eu retomei. Então temos uma segunda tentativa agora, com um projeto mais bem-elaborado e construído em parceria com o movimento social. Antes de eu protocolar esse projeto, ele foi submetido a várias reuniões com lideranças do movimento das prostitutas e com feministas. Foi um projeto amplamente discutido.
 

UOL - Em que pé está a tramitação do projeto na Câmara?
Wyllys
- O projeto está agora na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, onde será relatado pela deputada Érika Kokay (PT-DF), que é favorável a ele. Em seguida, vai para a Comissão de Seguridade Social e Família e, depois, para plenário. Mas esse projeto tem um objetivo maior, que é garantir dignidade às profissionais do sexo, reconhecer seus direitos trabalhistas. Atualmente, elas não contam com dignidade, são exploradas por redes de tráfico humano, por cafetões e por proxenetas. Por que isso acontece? Porque a prostituição não é crime no Brasil, mas as casas de prostituição são. E são poucas as prostitutas que trabalham de maneira absolutamente autônoma, sem precisar de um entorno e de relações. Então, a maioria delas acaba caindo em casas que operam no vácuo da legalidade. O projeto quer acabar com isso. Garantir, portanto, direitos trabalhistas e uma prestação de serviço em um ambiente absolutamente seguro. Outro objetivo do projeto é o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Um erro muito cometido pela imprensa, um erro comum, é falar em prostituição infantil. Não existe prostituição infantil. A prostituição é uma atividade exercida por uma pessoa adulta e capaz. Se uma criança faz sexo em troca de dinheiro, em troca de objetos, seja lá o que for, esta criança está sendo abusada sexualmente, e exploração sexual é crime. Atualmente, muitas crianças são exploradas em casas de prostituição, justamente porque essas casas são ilegais, elas não têm fiscalização. Quando a polícia consegue investigar uma casa, o policial acaba recebendo propina. E as prostitutas adultas não podem sequer denunciar. Se denunciarem, o proxeneta mata. É uma situação que não pode continuar. O que pode resolver este estado de coisas é um projeto que regulamente a atividade das prostitutas e torne legais as casas de prostituição.

UOL - Então o projeto está focado na legalização das casas?

 Wyllys -
Exatamente, porque a prostituição não é crime no Brasil. A prostituição é estigmatizada e marginalizada, mas não é crime o que a prostituta faz, ela não é uma criminosa. O que é crime, segundo o Código Penal, é a casa de prostituição. Só que, ao fazer da casa de prostituição um crime, a prostituta é taxada como criminosa, porque nenhuma prostituta é autônoma a ponto de trabalhar sozinha. E, embora a casa de prostituição seja crime, eu, você, toda a imprensa e a polícia sabe que há casas de prostituição funcionando. Se estão funcionando no vácuo da legalidade, alguém está permitindo que funcionem assim, alguém está recebendo propina para não denunciá-las. Temos aí o crime da corrupção policial como um crime decorrente da ilegalidade das casas. Então, é melhor para todo mundo que as casas operem na legalidade, que o Estado possa recolher impostos, fiscalizá-las, levar políticas públicas de saúde da mulher e, sobretudo, proteger as crianças e adolescentes.



  

UOL - O projeto de lei contempla apenas prostitutas mulheres acima dos 18 anos ou outras formas de prostituição, como a masculina e a de travestis?

 Wyllys -
Todas as pessoas adultas e capazes, incluindo as mulheres transexuais, as travestis e os garotos de programa. Então, a ideia é para todos, é um projeto que vai se aperfeiçoar na medida em que ele for sendo relatado, porque a cada relatoria novas questões vão sendo incorporadas. Num primeiro momento, eu ouvi muito mais as mulheres, é verdade, porque esse movimento está organizado desde o final dos anos 70. Os garotos de programa não se mobilizaram em um movimento político, eles existem como um coletivo disperso.

UOL - Há um prazo para o projeto ir a plenário?

 Wyllys -
Não, não há um prazo, porque tem a tramitação nas comissões. Eu vou colocar todas as minhas relações na Câmara para fazer o projeto tramitar, e é claro que eu vou contar com aliados, porque haverá uma bancada que provavelmente vai se opor ao projeto, e vai se opor por puro moralismo. A oposição que eu vou ter é esta, é uma oposição moral. Mas eu vou concentrar todos os meus esforços para fazer o projeto tramitar o mais rápido possível, antes da Copa do Mundo. Talvez converse com as lideranças da bancada do PT, que são prováveis aliados, com bancadas de esquerda e com a bancada feminina, que é uma bancada controversa, porque não há um consenso nesta bancada sobre a prostituição.

UOL - Quais as principais barreiras para a aprovação do projeto no Congresso?

 Wyllys -
Essa bancada moralista, a bancada conservadora que reúne evangélicos fundamentalistas, católicos fundamentalistas e conservadores laicos, que não são católicos nem evangélicos, mas são conservadores, hipócritas, moralistas.
 

UOL - E as principais barreiras na sociedade na luta pelos direitos das profissionais do sexo?
Wyllys -
Eu não sei dizer, não vou falar em nome de toda a sociedade, detesto essa generalidade. A sociedade é muito diversa para eu falar em nome dela. O que posso dizer é que, desde que protocolei esse projeto, tenho recebido reações de apoio que me surpreendem, que vêm de pessoas que eu nem esperava que fossem apoiar. E, ao mesmo tempo, claro que apareceram vozes dizendo que o deputado Jean Wyllys quer incentivar a prostituição. É um discurso rasteiro. Eu não quero incentivar a prostituição, as prostitutas existem, elas estão aí prestando serviço, e, se há um serviço, há demanda. A sociedade que estigmatiza e marginaliza a prostituta é a mesma sociedade que recorre a ela. Eu não estou inventando este estado de coisas. Na narrativa mais antiga produzida pela humanidade, a prostituição já é citada. Não é à toa que dizem que é a profissão mais antiga do mundo. Eu quero dar dignidade a estas profissionais, sobretudo o proletariado. Pois aquela prostituta de classe média alta que divide um apartamento no Rio ou nos Jardins de São Paulo talvez seja menos vulnerável que o proletariado da prostituição, que depende das casas e de exploradores sexuais. Eu quero proteger os direitos delas, garantir a dignidade e combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. Qualquer pessoa de bom senso entende isso e se coloca a favor do projeto. Quem tem se colocado contra é quem quer deturpar deliberadamente o projeto ou pessoas muito moralistas, que acham que a prostituição é um mal em si. E aí não adianta você argumentar que é uma questão de liberdade individual, que uma pessoa adulta pode escolher ser prostituta. Se as pessoas não compreendem isso, vão achar sempre que a prostituição é uma desgraça .


        
UOL - Que situação o senhor visualiza no Brasil durante a Copa e as Olimpíadas?
Wyllys -
Eu acho que vai haver um aumento da demanda por serviços sexuais, porque haverá muito mais turistas. As pessoas vão prestar esses serviços, então que elas prestem os serviços dentro de regras mínimas, que proteja tanto um quanto outro. Quantos turistas não são levados por redes de exploradores de prostitutas, em que elas servem de laranja para um crime? É para proteger ambos os lados, não só o lado de quem oferta o serviço, mas também de quem demanda.

UOL - O senhor conversa com prostitutas sobre as perspectivas para esses dois eventos esportivos?

 Wyllys -
Sim, claro. Como eu disse, esse projeto foi construído com elas. Estive com prostitutas no Pará, na Bahia, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais. E por meio de redes sociais. É uma demanda das prostitutas, que encontraram no meu mandato o diálogo que elas tinham antes com o Gabeira. Eu sou o único deputado hoje que pode abrir o mandato para essa demanda. Os deputados têm medo dessa pauta, têm medo de serem estigmatizados por essa pauta, de serem difamados e de perder as eleições. Eu não tenho medo de perder as eleições, não nasci deputado, sou professor universitário e jornalista. Se eu não conseguir me reeleger na próxima eleição, tenho meu trabalho, minha profissão. Então, eu não vou temer defender uma minoria. As prostitutas têm uma perspectiva em relação à Copa do Mundo e às Olimpíadas de que a exploração vai aumentar, elas vão ser expostas a uma violência ainda maior, a integridade das crianças e adolescentes vai estar ainda mais ameaçada.


UOL - Como o senhor avalia o surgimento de movimentos neofeministas como o ucraniano Femen, que realiza protestos na Europa contra a prostituição?
Wyllys -
Existem feminismos no plural, e não feminismo. Eu não vou falar do Femen, porque não conheço essas meninas, para além de elas colocarem o peito na rua. Mas eu conheço o feminismo de longa data, eu me considero feminista e tenho muitas amigas feministas. Há um feminismo de viés esquerdista e socialista que é abolicionista, ou seja, quer abolir a prostituição, porque considera a prostituição um subproduto do regime capitalista. Esse discurso é equivocado, na medida em que antes do capitalismo já existia a prostituição. De mais a mais, todos somos mercadoria numa sociedade capitalista, todos nós vendemos a nossa força de trabalho, utilizamos o nosso corpo para empreender e executar esse trabalho. Não é por conta disso que a gente vai negar a uma categoria os direitos trabalhistas. O outro equívoco desse feminismo socialista é que ele advoga pela autonomia da mulher sobre o seu corpo, e aí quer tutelar o corpo da mulher dizendo que ela não tem o direito de prestar um serviço sexual com o seu corpo. Que história é essa? Então você faz um discurso de que quer libertar a mulher e de que a mulher é dona de seu corpo, que não se pode tutelar o corpo da mulher, para tutelar o corpo da mulher? Ora. Tanto é que na França há um embate entre a ministra dos Direitos das Mulheres [Najat Vallaud-Belkacem, que é feminista abolicionista] e o movimento das prostitutas, que dizem "nós escolhemos ser prostitutas, não somos vítimas. A gente só quer trabalhar com dignidade e garantir os nossos direitos". Ou seja, a mulher tem que ter autonomia sobre o seu corpo, inclusive para se prostituir, se ela quiser. E há ainda um terceiro ponto no discurso dessas feministas, que as coloca ao lado da Igreja. Se estas feministas lutam pelo direito ao aborto, como elas podem dar mão à igreja contra o direito à prostituição? Não lhe parece um paradoxo, que elas defendam o direito ao aborto e neguem à mulher o direito a se prostituir? Isso é moralismo e um policiamento da sexualidade feminina.



VEJA A MATÉRIA PUBLICADA http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2013/01/15/deputado-quer-aprovar-ate-a-copa-do-mundo-projeto-de-lei-que-regulariza-a-prostituicao-no-brasil.htm

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...