segunda-feira, 4 de março de 2013

Programa de Silas Malafaia bate recorde no Ibope

 
Programa de Silas Malafaia bate recorde no IbopeO programa “Vitória em Cristo”, apresentado pelo pastor Silas Malafaia deixou a RedeTV! tecnicamente em segundo lugar no Ibope neste sábado (2). Um recorde para essa faixa de horário da programação.
O motivo foi um “empate triplo” entre Globo, Record e SBT. Com isso, entre as 9 e 10 horas da manhã, a Rede TV! ficou com 1 ponto de média. As emissoras líderes marcaram 5 pontos cada.
Os programas evangélicos em TV aberta em geral não chegam a 1 ponto na medição do Ibope, marcando o chamado “traço”. Porém, o programa de Malafaia vinha sendo anunciado como “bombástico” pelo pastor desde a semana passada.
Desde a entrevista ao programa de Marília Gabriela no SBT, o pastor vem dando uma série de entrevistas a diversos órgãos de imprensa e gerando cada vez mais polêmica. Com isso é natural que exista uma curiosidade maior que a normal para ouvir o que ele tem a dizer.
Ao longo de uma hora de duração do programa ele rebateu a revista Forbes, que afirmou que ele seria o terceiro pastor mais rico do Brasil, com R$ 150 milhões na conta. Malafaia falou que sua declaração de bens para o imposto de renda não chegam a R$ 4 milhões.
Também atacou o site Avaaz que tirou do ar uma petição em seu favor enquanto deixou outra campanha para caçar seu registro de psicólogo. Enfatizou que pretende processar tanto a revista quanto o site.
Por fim, o pastor denunciou o que chamou de “um grupinho de evangélicos que querem tumultuar a igreja brasileira”, e criticou a formação da Confederação de Concelhos de Pastores do Brasil, que estaria tentando se tornar porta-voz das denominações evangélicas no país.

GP

Maçonaria se prepara para escolher seu novo grão-mestre

No próximo dia 9, cerca de 40 mil homens que frequentam rituais secretos semanais, usam códigos para reconhecimento mútuo e se tratam socialmente como "irmãos" irão às urnas para escolher seu líder máximo.
Em quase 3.000 lojas maçônicas pelo país, os maçons que ostentam o título de "mestre" do Grande Oriente do Brasil (GOB) --o maior ramo da maçonaria brasileira-- irão escolher seu próximo soberano grão-mestre geral.
Cheia de simbolismos, a organização reproduz internamente a hierarquia institucional da República, com deputados, juízes, governadores e outros. Dentro da instituição, e guardadas as proporções, o cargo em disputa equivale ao da presidente Dilma Rousseff.
A maçonaria costuma ser definida pelos próprios maçons como um clube que reúne "homens livres e de bons costumes", patrióticos e engajados em promover os princípios do lema "liberdade, igualdade e fraternidade".
Os rituais secretos são feitos em templos decorados com imagens celestes, falsas colunas gregas e símbolos do zodíaco. Lojas são os grupos fixos de maçons que se reúnem para os rituais.
Dentro da ordem há várias designações, usadas conforme o status do filiado: chanceler, guardião, soberano, venerável, eminente e sapientíssimo são algumas delas.
Em certos locais, maçons são reconhecidos pelo engajamento em ações filantrópicas. No senso comum, levam a fama de homens influentes e misteriosos que se ajudam para enriquecer, "um estereótipo bem distante da realidade", diz o engenheiro Francisco Anselmo, deputado maçom e estudioso do assunto.

Editoria de Arte/Folhapress

DISPUTA
Na eleição do GOB, o Grande Oriente do Brasil, o candidato mais conhecido é o senador (da República mesmo) Mozarildo Cavalcanti, do PTB de Roraima. Como maçom, ele é deputado da Assembleia Federal Legislativa da entidade. "Sou o único brasileiro deputado e senador ao mesmo tempo", gosta de repetir.
Concorrendo pela terceira vez --ele perdeu em 1993 e 1998--, Mozarildo tirou quatro meses de licença do Senado para dedicar-se com mais afinco à campanha. Com isso, deixou de participar da eleição de Renan Calheiros (PMDB-AL) para presidente do Congresso, por exemplo.
O nome de Mozarildo ganhou algum destaque no noticiário na época da demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Ele era contra a remoção dos fazendeiros da área, mas acabou derrotado quando o Supremo Tribunal Federal bateu o martelo sobre o tema.
Mozarildo ainda costuma ser citado como o campeão do uso da Cota para Exercício da Atividade Parlamentar, a verba para reembolso de viagens, consultorias e outros gastos. Em 2012, ele usou R$ 464 mil contra uma média de R$ 268 mil de seus colegas. Em 2011, também liderou.

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Na maçonaria, porém, ele é mais conhecido como o maior propagador da ideologia maçônica no Congresso. Uma pesquisa simples no site do Senado lista 87 pronunciamentos de Mozarildo sobre o assunto. Para efeito de comparação, o site informa que Eduardo Suplicy (PT-SP) fez 77 pronunciamentos com a expressão "renda básica".
No plenário, Mozarildo já leu o Manifesto da Grande Loja Maçônica de Roraima, já prestou homenagem ao Dia do Pai Maçom e já fez "uma análise do papel histórico da maçonaria no mundo, ressaltando a operosidade da instituição no contexto social".
Um dos maiores orgulhos do senador no parlamento é o livro "O Senado e a Maçonaria" (472 páginas), assinado por ele e pelo ex-senador Efraim Morais (DEM-RN), também maçom. Impressa na gráfica do Senado, a obra reúne 44 discursos de atuais e ex-senadores sobre o tema.
TRADIÇÃO
Em campanha, Mozarildo faz discurso pela abertura do Grande Oriente. "A maçonaria precisa sair da clausura, ser menos conservadora", diz. "Não pode se contentar em ser uma entidade só de cerimônias e condecorações."
Suas ideias de abertura, porém, não contemplam a revisão de algumas regras discriminatórias da entidade, como a recusa à participação de mulheres e o veto à filiação de deficientes físicos, tradições herdadas da Idade Média, dos primeiros grupos de pedreiros de templos, muralhas e castelos na Europa--a origem da instituição.
Outra cláusula fundamental da maçonaria é a não aceitação de ateus. Todo filiado é obrigado a acreditar em algum ser superior, independentemente da religião. Como pode ser qualquer deus, esse ser superior é chamado internamente de Grande Arquiteto do Universo, simbolizado pela letra "G".
Um dos concorrentes de Mozarildo na disputa é o atual grão-mestre geral do Grande Oriente do Brasil, o servidor público aposentado do Banco Central Marcos José da Silva, candidato à reeleição.
Editoria de Arte/Folhapress
Silva faz campanha ressaltando realizações de sua gestão, sempre dando ênfase aos aspectos financeiros. Além da manutenção de anuidade de R$ 90 por cinco anos "sem reajuste", o destaque é a construção de um centro cultural maçônico de 4.900 m² em Brasília, "obra de R$ 12 milhões totalmente paga à vista", ressalta João Guimarães, seu chefe de gabinete.
O terceiro aspirante é o advogado Benedito Marques Ballouk, membro do Tribunal de Contas do Município de São Paulo na "vida profana", como diz o jargão maçom; ex-grão-mestre de São Paulo na "vida maçônica", o equivalente a governador.
Na disputa, Ballouk também clama por modernização. Depois de exaltar a participação de maçons ilustres na Independência, na Proclamação da República e na Abolição da Escravatura --exaltações, aliás, feitas por todos os maçons ouvidos para esta reportagem--, Ballouk repete o mantra de sua campanha: "A maçonaria precisa voltar a ser parte da elite estratégica do país; hoje somos só uma elite convencional".
INFLUÊNCIA
Fundado em 1822, o Grande Oriente do Brasil é uma das três maiores "potências" maçônicas do país. Em 1927, por divergências eleitorais, um grupo saiu e fundou uma ordem concorrente, conhecida como Grandes Lojas. Em 1973, após nova ruptura, surgiu a "obediência" Grandes Orientes Independentes. Estima-se que, juntas, as três tenham 220 mil maçons.
O próximo comandante do Grande Oriente deverá assumir o controle da entidade num momento histórico paradoxal em seus 190 anos.

Contando mestres (os únicos votantes), companheiros e aprendizes --os três estágios internos--, são 78 mil maçons associados à ordem. A entidade nunca teve tanta gente. Mas, numa avaliação bastante comum entre os próprios adeptos, nunca foi tão pouco influente.
Entre os notáveis sempre louvados estão figuras como José Bonifácio, Patriarca da Independência e primeiro grão-mestre da instituição, D. Pedro I, Rui Barbosa, marechal Deodoro da Fonseca e Joaquim Nabuco.
Hoje, o mais ilustre é o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que, no entanto, não costuma ser citado com muito entusiasmo por seus "irmãos". "Faz tempo que ele não aparece por aqui, acho que está inativo", diz o coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo Antonio Carlos Mendes, maçom oficial de gabinete do Grande Oriente paulista.
Nas contas de Mozarildo, há hoje 58 deputados federais maçons no Congresso Nacional e outros seis senadores. "Uma das minhas propostas é organizar a bancada da maçonaria", afirma. "Imagine só: seria maior que a de muitos partidos de hoje."
Enquanto a bancada não se organiza, os maçons da Câmara e do Senado só são notados quando sobem à tribuna para prestar homenagens à organização quando é 20 de agosto, o Dia do Maçom. No Senado, os seis que sempre comparecem, além de Mozarildo, são Alvaro Dias (PSDB-PR), Cícero Lucena (PSDB-PB), Gim Argelo (PTB-DF), Jayme Campos (DEM-MT), Sérgio Souza (PMDB-PR) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

FONTE . FOLHA DE SÃO PAULO.

Danilo Gentili revela como a igreja evangélica o ajudou a enfrentar traumas

Open in new windowDanilo Gentili, famoso humorista brasileiro, revelou em uma entrevista para a revista 29Horas, revelou que já foi líder cristão de jovens e disse como o Cristianismo o ajudou a superar tempos difíceis e traumas.

Segundo informações do portal Ego, o pai Guiomar Gentili sofreu um ataque cardíaco e sua irmã Karina foi vítima de um acidente de carro. Os dois episódios aconteceram em menos de um ano. "Ficamos somente eu e minha mãe, com quem tenho ótimo relacionamento. O que nos segurou foi a religião, frequentávamos a Igreja Batista",disse Danilo.

Ele também contou que foi nesse período que começou a criar seu conteúdo próprio de humor. "Como válvula de escape, passei a criar histórias em quadrinhos e a contar piadas para os amigos. Foi o início de tudo", falou sobre o começo de seu interesse pelo gênero.

Com 20 anos, Danilo era líder de jovens em uma igreja batista e defendia o sexo após o casamento. Queria se tornar pastor. Mesmo não frequentando nenhuma igreja hoje, ele afirma que seu desejo é casar. "É um sonho que sempre tive. Mas só caso quando encontrar alguém com quem possa ficar a vida inteira", disse em uma entrevista à Editora Abril.

“As primeiras comédias que eu fiz foram no púlpito. Eu pregava muito, queria muito ser pastor. De verdade. Achava que estava fazendo uma boa coisa. E todas as pregações que fiz tinham comédia, eu sempre botava piada no sermão”, contou Danilo a uma publicação da Abril.

Danilo Gentili atualmente apresenta o talk-show Agora é Tarde, na rede Bandeirantes.O programa é considerado pela crítica brasileira um dos melhores com o tema de entrevistas.Ganhou projeção ao integrar a equipe do programa Custe o Que Custar (CQC), também da Band. Pela sua repercussão, ele foi citado em jornais internacionais como The New York Times e The Guardian.

Considerado um dos grandes nomes da nova geração de humor,ele também se apresenta com o gênero Stand-Up Comedy. Ele é ator, humorista, escritor, cartunista, repórter, empresário e apresentador brasileiro. É também proprietário do primeiro comedy club do Brasil, localizado na Rua Augusta, em São Paulo.

Fonte: The Christian Post

Não sou contra a comunidade LGBT, sou contra seus ativistas', afirma Feliciano

Diante de polêmica relacionada ao nome do pastor e deputado federal Marco Feliciano (foto) apontado para assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos, tanto PSC quanto PT articulam mudanças.

Apontado com possível presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e acusado por movimentos sociais de ser homofóbico, o deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) afirmou ao iG que “não tem nada contra a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), sou contra seus ativistas”.

Para ele, todo o movimento contrário à indicação de seu nome foi orquestrado por representantes dos direitos da comunidade LGBT como o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), por exemplo. “Como eu, como pastor, posso ser racista? Até em Angola tenho admiradores. Não tenho ódio contra gays. Sou um defensor da família, mas o que é feito entre quatro paredes é opção de cada um”, defendeu-se Marco Feliciano.

“Eu não tinha vontade de assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos, mas agora fiquei curioso. O que tem lá de tão importante ou o que estão escondendo? A ponto de um pastor não ter direito de assumir esse cargo?”, questionou Feliciano. “Os ataques que venho sofrendo mostram quem é intolerante de fato”, complementou. “Se eu for presidente da comissão, vamos colocar em discussão até união estável entre casais do mesmo sexo”, prometeu.

Desde quanto seu nome foi cogitado pelo PSC para presidir a Comissão de Direitos Humanos, o deputado Marco Feliciano tem sido alvo de críticas. Em 2011, ele escreveu em sua conta no Twitter que relações homossexuais levam “ao ódio, ao crime e à rejeição”. Na época, ele disse também que afrodescendentes eram “amaldiçoados”.

Diante da polêmica em relação ao nome de Feliciano, o próprio PSC já trabalha nos bastidores para indicar um outro nome para a presidência da comissão. O partido evita divulgar esse nome para evitar novas polêmicas.

Deputados do PT que compõe a comissão, como Nilmário Miranda (PT-MG), Erika Kokay (PT-DF) e Luiz Couto (PT-PB) terão uma reunião na próxima terça-feira pela manhã com o líder do partido na casa José Guimarães (PT-CE) cobrando explicações pelo fato de o PT ter perdido o comando da comissão. “Existem ações ligados às comunidades quilombolas, ao combate ao trabalho escravo e de muitas minorias que podem ser afetados com uma mudança dessa”, temeu o deputado federal Luiz Couto.

Associação gay protesta contra pastor

A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) publicou nota de protesto contra a indicação do pastor evangélico e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.

Polêmico, o pastor já declarou em seu site que o “ativismo gay” serve para promover violência. “Do ponto de vista da política, minoria são grupos desprivilegiados, por não conseguirem estudos e empregos. Os gays não se encaixam nesse perfil, pois são estudados e tem ótimos empregos”, afirma o deputado na mensagem.

Segundo a associação gay, o deputado tem feito reiterados pronunciamentos públicos que vão na contramão dos objetivos da Comissão dos Direitos Humanos. “Em mais de uma ocasião, (Feliciano) teceu comentários depreciativos à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, mostrando-se totalmente refratário ao reconhecimento dos direitos destas pessoas”, defende a associação na nota.

Para a associação, seria retrocesso a comissão ser presidida pelo parlamentar. A entidade também afirma que é preocupante a declaração, atribuída ao deputado, que teria afirmado no Twitter que “os descendentes africanos são amaldiçoados”. Para a ABGLT, a declaração é “infeliz” e fere a dignidade dessas pessoas.

Indicação

Em acordo para a divisão de cargos na Câmara, na última quarta-feira, o PSC ficou com o comando do colegiado. O líder do PSC, André Moura (SE), afirmou que o partido ainda não decidiu quem será escolhido, mas Feliciano foi um dos deputados que manifestou interesse no posto.

Fonte: Último Segundo e O Povo

Padre é condenado por pedofilia no Amazonas

Open in new windowJustiça condena, pela primeira vez na história do Amazonas, um bispo da Igreja católica; Piegiorgio Albertini, o italiano conhecido como ‘Padre Jorge’, foi sentenciado a nove anos de reclusão por estupro de três crianças no interior do Estado.

O italiano Piergiorgio Albertini, o “Padre Jorge”, 72, é o primeiro bispo da Igreja Católica condenado pela justiça Amazonas pelo o crime de estupro de vulnerável contra três crianças, todas de famílias pobres, que frequentavam a casa paroquial de Cristo Rei, no Município de Boba (a 215 quilômetros de Manaus, no rio Madeira), onde o padre exercia o sacerdócio há mais de uma década. Na última terça-feira, ele foi sentenciado pelo juiz Eliézer Fernandes Júnior a cumprir nove anos de prisão em regime fechado.

Até a última sexta-feira, Padre Jorge ainda não havia sido encontrado para tomar ciência da sentença. De acordo com o juiz, ainda não é possível dizer se ele está foragido ou não, já que o seu passaporte está em poder do juiz. Nos últimos meses, ele alegou estar doente e chegou a se ausentar da cidade sem autorização judicial. Desde que passou a ser investigado, em 2003, ele foi afastado das funções que exercia na basílica de Santo Antônio, prelazia de Borba.

Padre Jorge começou ser investigado após denúncias feita por uma de suas vítimas, a menina Fernanda*, na época com 9 anos. Ela contou que foi atraída para a casa paroquial, onde o bispo praticou com ela vários atos libidinosos. Em seu depoimento, a menina declarou que ele a fazia sentar em no colo dele e acariciava as partes íntimas dela. No final, ele oferecia alimentos, guloseimas e até dinheiro para ela.

Segundo Fernanda, o bispo ficava despido e mandava ela tirar a roupa para pegar nas partes íntimas dela. No depoimento consta ainda que o bispo se esfregava no corpo dela até ejacular. Depois, padre Jorge sempre prometia presenteá-la com bicicleta, bolsa de estudo e dinheiro. A menina disse que ele manteve a prática libidinosa com ela até os 13 anos de idade. Conforme o exame, realizado na época pelo médico Hector Rey, o hímen da adolescente estava rompido há, pelo menos, sete dias. ”Eu cheguei a ver ele fazendo isso com outras meninas. Não quero mais falar sobre isso”, disse ela à reportagem.

Outra vítima do Padre Jorge, que conseguiu denunciá-lo, foi a menina Carla*. Quando ela completou 12 anos, o bispo disse que iria presenteá-la e convidou-a para ir à casa paroquial. No local, ele a presenteou com um estojo de escova e pente, brinde de uma companhia aérea, e em seguida abriu a geladeira, mostrando que tinha muitos chocolates. Segundo depoimento da vítima, o padre chamou-a para sentar-se na coxa dele, que passou a mão nas partes íntimas dela.

Carla contou ainda que certa vez foi levada com outras crianças a um balneário da cidade denominado “Lira”, para aprender nadar e que o Padre Jorge, enquanto ensinava-a passava as mãos nela.

Carla afirmou que o padre costumava abraçá-la sempre pela frente ou por trás e esfregava o órgão genital nela, dizendo que era sem querer.

Com base na denúncia das vítimas, foi instaurado inquérito policial para investigar o caso e, no decorrer das investigações, ficaram comprovadas as acusações, por meio das declarações das vítimas.

*Nomes fictícios.

Fonte: Jornal A Crítica

Pastores saem em defesa do deputado Marco Feliciano

 
Pastores saem em defesa do deputado Marco FelicianoDiante das acusações de racismo e homofobia levantadas por militantes do movimento gay que não desejam que o pastor e deputado federal Marco Feliciano assuma a Comissão de Direitos Humanos, alguns pastores usaram as redes sociais para defender o religioso e acusar o ativismo gay de intolerante.
Entre os líderes evangélicos que apóiam o deputado cristão está o pastor Abner Ferreira, da Assembleia de Deus Ministério Madureira, que usou o Twitter para dizer que o partido PSC não deve se curvar aos críticos, mantendo Feliciano como presidente do CDHM.
“Espero que o PSC não se curve aos gritos antidemocráticos ruidosos de ativistas e mantenha o Dep. @marcofeliciano na presidência da CDHM”, escreveu.
O pastor Silas Malafaia, que de igual modo tem enfrentado a fúria dos ativistas através das redes sociais, também se manifestou pelo microblog: “Se o partido político PSC for inteligente, aproveita o momento político e coloca deputado Marco Feliciano para presidir a Comissão de Direitos Humanos. Nós não pautamos nossas ações pelo que a mídia quer, ou grupos de pressão do ativismo gay. O PSC não pode dar ‘mole’”.
Entenda o caso
O Partido dos Trabalhadores, por ter a maioria da Câmara, escolheu algumas Comissões e acabou cedendo a Comissão de Direitos Humanos ao partido PSC, aliado do Governo, que poderá nomear um de seus deputados como presidente da comissão.
Ao sugerirem o nome do pastor Marco Feliciano alguns ativistas do movimento gay, incluindo o deputado federal Jean Wyllys (PSOL – RJ) lembraram das acusações de racismo feitas contra o pastor por declarações feitas em 2011 no Twitter e criaram um abaixo assinado no AVAAZ pedindo sua cassação.

GOSPEL PRIME

O fim do cristianismo na Europa?

 
O fim do cristianismo na Europa?Por força da lei, o exterior da antiga igreja luterana Kapernaumkirche continua igual. Mas por dentro em breve o espaço abrigará a mesquita do Centro Islâmico Al-Nour. Foram gastos um milhão de euros na reforma do templo, que exemplifica uma tendência cada vez mais comum na Europa.
A associação Al-Nour, fundada em 1993, reúne a maior parte dos muçulmanos que moram em Hamburgo, Alemanha, berço da Reforma Protestante.  Os moradores da área aceitaram sem problemas esta nova utilização do prédio. Os líderes da Igreja Luterana dizem que tiveram de vender a igreja por problemas financeiros, já que restavam apenas alguns fieis indo aos cultos.
O porta-voz da comunidade muçulmana, Daniel Adbin, comemora que após 20 anos os muçulmanos da cidade terão uma mesquita reconhecida. Até recentemente eles se reuniam em um prédio comum, já que não podiam construir um templo.
Somente na Alemanha, mais de oitocentos igrejas católicas e protestantes  foram fechadas desde o início da década de 1990. No entanto, este fenômeno que é chamado de “Euroislãmização” tem se espalhado por todo o continente.
Os representantes da Igreja Católica na França há décadas alertam sobre as pessoas que estão abandonando a fé cristã e, com isso, abrindo espaço para o crescimento do Islã.
Um estudo realizado pelo Instituto Hudson em 2011 mostrou que na França  o Islã deverá ser a religião dominante em dez anos, deixando o domínio católico para trás. Ao mesmo tempo,  a Holanda, onde surgiu a Igreja Reformada,  tinha  mais de 4200 igrejas cristãs em 2011. Estima-se que 1400 delas não existirão mais até 2020. Mais de 900 igrejas foram fechadas no país desde 1970. Muitas hoje abrigam mesquitas.
Segundo Silantiev Romano, professor da Universidade Estatal de Moscovo e estudioso do Islã, esses dados mostram uma tendência do cristianismo ser extinto na Europa como parte da rápida mudança no mundo. Para o estudioso, essa é uma derrota real para o Ocidente, que está perdendo inegavelmente espaço para o Islã, em um fenômeno de “ocupação cultural”.
De acordo com Romano, a negação dos valores cristãos europeus, mostra que em algumas décadas o Velho Continente poderá estar dividido entre ateus (ou sem-religião) e os muçulmanos.

GP

Cardeais começam encontros que preparam conclave para eleger Papa - OITAVO REI

Cardeais são saudados pela Guarda Suíça ao chegar para o encontro da manhã desta segunda-feira (4) no Vaticano (Foto: AP)Os cardeais da Igreja Católica começaram na manhã desta segunda-feira (4) a primeira das congregações gerais que precedem o início do conclave para eleger o novo Papa.
O encontro, marcado para as 9h30 locais (5h30 de Brasília), começou com alguns minutos de atraso.
Vários cardeais entraram a pé. Muitos conversaram com a imprensa.
Outros entraram de carro, e um grupo chegou em uma van.
Cardeais são saudados pela Guarda Suíça ao chegar para o encontro da manhã desta segunda-feira (4) no Vaticano (Foto: AP)
Expectativa
"É uma jornada espiritual de que temos que participar. Vamos trocar informações", disse o cardeal indiano Baselios Cleemis Thottunkal, de 53 anos, o mais novo do conclave. "É a primeira vez que participo; não sei o que vai acontecer. Vamos decidir juntos e analisar juntos as questões que a Igreja tem de enfrentar, como a Igreja vai enfrentar."

saiba mais
 
Questionado sobre se acha se o próximo Papa tem de ser italiano, ele afirmou que "a Igreja não é um continente, de uma língua. Ela é universal".
O arcebispo de Paris, André Vingt-Trois, disse que não dá para antecipar as questões que serão discutidas no conclave.
"Tem tanta coisa que é preciso que ele [o novo Papa] seja capaz de fazer, além de ser poliglota, de ser um homem de fé e de rezar, de ser capaz de compreender civilizações diferentes, de diálogo, de escuta...", disse, ao ser questionado sobre o perfil do novo pontífice.
O cardeal André afirmou que "não é indispensável" que o próximo Papa seja jovem.
O francês também disse que o próximo Papa terá de tratar da questão do VatiLeaks, escândalo de vazamento de documentos sigilosos do Vaticano.
O arcebispo de Paris, André Vingt-Trois, é cercado por repórteres ao chegar ao encontro de cardeais nesta segunda-feira (4) no Vaticano (Foto: Juliana Cardilli/G1)
O arcebispo de Paris, André Vingt-Trois, é cercado por repórteres ao chegar ao encontro de cardeais nesta segunda-feira (4) no Vaticano (Foto: Juliana Cardilli/G1)
O acesso dos cardeais, durante o conclave, a um dossiê feito a pedido do agora Papa Emérito Bento XVI, em resposta ao VatiLeaks, e que conteria relatos sobre irregularidades no Vaticano, vem sendo um dos temas tratados antes do início do processo de escolha papal.
André Vingt-Trois disse que "não necessariamente" quer ter acesso ao documento.
O arcebispo emérito de Sevilha, Carlos Amigo Vallejo, disse que o novo Papa deve "estar abraçado a Deus".
"Pode ser um latino-americano, todos os homens batizados podem ser Papa. Eu não estranharia se fosse um Papa negro, branco, latino, do Congo, em absoluto. A Igreja é universal, no sentido de que todos participam, é algo a que todos pertencem.”

O cardeal espanhol, ao ser questionado pelo VatiLeaks, disse que está pensando "nas comunidades em geral", e não nos "pequenos assuntos".

Data de início
Nestas reuniões, os cardeais irão definir os detalhes do conclave – e, mais importante, a data de seu início. Uma segunda congregação está marcada para as 17h (13h de Brasília), segundo a Santa Sé.

As congregações ocorrem quatro dias após a histórica renúncia de Bento XVI, que deu início ao período conhecido como Sé Vacante, em que a liderança da Igreja Católica fica desocupada.
Na quinta-feira (28), o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, informou que o cardeal decano, o italiano Angelo Sodano, já convocou formalmente os cardeais eleitores e não-eleitores (com mais de 80 anos) para o conclave de 207 cardeais, 115 deles eleitores, nesta sexta.
No sábado, Lombardi informou que 75 cardeais moram em Roma, e 66 outros já havia chegado ou estavam chegando à cidade, na qual fica cravado o Estado do Vaticano, para participar das congregações. Esse número deve ser atualizado nesta segunda, segundo o padre Lombardi.

As congregações serão realizadas na Sala dos Sínodos, uma grande sala de audiências localizada na Aula Paulo VI, no Vaticano.

Fieis se reúnem neste domingo (3) na Praça de São Pedro, no Vaticano; foi um domingo atípico, sem a tradicional hora do Angelus (Foto: AFP)
Nas congregações, os cardeais discutem os problemas da Igreja, debatem o perfil do novo pontífice e acertam os detalhes que envolvem o conclave.
Eles também irão definir a data de início da eleição.
Segundo o padre Lombardi, apenas quando todos os cardeais eleitores estiverem em Roma (menos aqueles que notificarem formalmente que não irão participar da eleição, dois até agora), será possível acertar a data em que o conclave será iniciado. Segundo Lombardi, as reuniões de segunda não devem definir a data;
O blog Vatican Insider, do jornal italiano "La Stampa", afirma que a data provável do início do conclave é 11 de março, uma segunda-feira.

Nada foi definido oficialmente por enquanto.

A Igreja espera ter um novo Papa antes das importantes celebrações da Páscoa, que começam no Domingo de Ramos, em 24 de março.

Temas
Alguns temas que devem ser abordados nas reuniões são a reforma da Cúria Romana (o governo da Igreja) e a investigação interna sobre o caso "VatiLeaks" (vazamento de documentos confidenciais do Vaticano), assim como os escândalos e polêmicas dos últimos anos: as acusações de acobertamento da pedofilia, a corrupção, a secularização em muitas regiões, a influência de outras religiões e os problemas morais relacionados com a família.

Não há um favorito claro entre os 115 cardeais-eleitores -- os cardeais com até 80 anos de idade. Por isso, discretamente os participantes vão usar os encontros preliminares para avaliar potenciais candidatos.

Bento XVI encerrou na quinta-feira seu complicado pontificado de oito anos prometendo obediência incondicional ao sucessor. Ele é o primeiro papa em quase seis séculos a deixar o cargo com vida, o que cria uma série de situações praticamente inéditas para a vida da Igreja.
Os conclaves estão entre as eleições mais misteriosas do mundo, sem candidatos declarados, sem campanha eleitoral explícita, e com eleitores que muitas vezes conhecem poucos dos seus colegas. Todos eles juram manter segredo sobre os detalhes da votação.
Tradicionalmente, os conclaves começam 15 dias depois da declaração de "Sé Vacante", o que inclui o tempo para o velório e sepultamento de um Papa que morre. Mas Bento XVI baixou um decreto, dias antes de renunciar, autorizando a antecipação do processo eleitoral.
Relatório secreto
Os cardeais não terão acesso a um relatório secreto que foi preparado para Bento XVI por três cardeais não-eleitores, no qual eles detalham casos de má-gestão e disputas internas na Curia Romana, a burocracia vaticana. Mas os três autores do documento estarão nas congregações gerais e irão orientar os eleitores a respeito das suas conclusões.

(*) Com agências internacionais

Cardeal escocês que renunciou admite 'conduta sexual imprópria'

Keith O'Brien inicialmente negou acusações feitas por três padres e ex-religioso

Ele pediu perdão à Igreja, ao povo escocês e 'a quem possa ter ofendido'.
Scott Campbell/AP
Keith O'Brien inicialmente negou acusações feitas por três padres e ex-religioso
O ex-chefe da Igreja Católica da Escócia, cardeal Keith O'Brien, admitiu neste domingo (3), em comunicado, que teve "conduta sexual imprópria", seis dias após ter renunciado ao cargo por conta de denúncias.

"Por vezes, minha conduta sexual caiu para patamares inferiores aos que se esperavam de mim como sacerdote, arcebispo e cardeal", disse O'Brien em comunicado divulgado pela Igreja Católica da Escócia.

O'Brien havia pedido demissão como arcebispo de St. Andrews e Edimburgo na segund-feira (25), após ter sido acusado de "atos impróprios" cometidos há 33 anos. Segundo o Vaticano, o então Papa Bento XVI aceitou o pedido de demissão do cardeal por "motivos de idade".

O'Brien deveria participar do conclave que elegerá o novo pontífice, após a renúncia de Bento XVI. Entretanto, o cardeal informou nesta segunda, junto com o anúncio de sua demisão, que não irá ao Vaticano para a eleição do novo chefe da Igreja Católica. Ele seria o único britânico a participar do conclave.

O'Brien disse que "não quer ofuscar a atenção da mídia".

"Eu não vou me juntar a eles (outros cardeais) para este conclave, não desejo a atenção da mídia em Roma. O centro das atenções deve ser o Papa Bento XVI e seu sucessor", disse ele em um comunicado.

A saída, paralela à de outro cardeal de baixa por doença, deixará um total de 115 cardeais à frente da eleição do novo pontífice dos 117 que tinham direito a voto.

O cardeal O'Brien, 74 anos, negou inicialmente as acusações feitas por três padres e um ex-religioso, que foram transmitidas a Roma uma semana antes da renúncia de Bento XVI, anunciada em 11 de fevereiro e consumada em 28 de fevereiro.

Os quatro demandantes, da diocese de St Andrews e Edimburgo, na Escócia, afirmaram ao núncio apostólico no Reino Unido, o arcebispo Antonio Mennini, que O'Brien cometeu "atos impróprios" há 33 anos, segundo o jornal britânico "The Observer".

Um dos padres afirma que foi vítima de atenção não desejada por parte do cardeal. Outro afirma que O'Brien aproveitava as orações noturnas para ter contatos impróprios.

As opiniões conservadoras sobre o homossexualismo de O'Brien, que deveria deixar o cargo em março, provocaram revolta da comunidade gay. Em 2012, ele foi designado "hipócrita do ano" pela associação de defesa dos gays e lésbicas Stonewall.

O'Brien declarou recentemente que o casamento entre pessoas do mesmo sexo "seria prejudicial para o bem-estar físico, mental e espiritual dos contraentes". Ele também é contrário à adoção de crianças por casais gays.

Além de arcebispo em St Andrews e Edimburgo (Escócia) desde 1985, o cardeal britânico, nascido em Ballycastle (Irlanda do Norte), era presidente da Conferência de Bispos da Escócia.
Fonte: G1

Pastores vão à escola aprender liderança

O pastor Lawton Ferreira, que coordena curso à distância para religiosos e presta consultoria a igrejasResponsáveis por liderar uma comunidade de 42,3 milhões de pessoas, segundo o IBGE, pastores evangélicos têm buscado melhorar sua formação com cursos de especialização para o cargo.
As disciplinas alternam noções de teologia e entendimento da Bíblia com conceitos de administração e estratégias de liderança.
Entre 2000 e 2010, os evangélicos aumentaram sua fatia na população de 15,4% para 22,2%, impulsionando também a demanda por pastores e, consequentemente, a criação de cursos e escolas para sua formação.
Na Faculdade de Educação Teológica de São Paulo, o curso é on-line e tem duração de cerca de um ano, ao custo de R$ 999. O material didático consiste em 101 apostilas, com lições de antropologia, código civil e penal, administração eclesiástica, didática e ética, entre outras.
Na aula de administração, por exemplo, são ensinados conceitos clássicos como o PODC (planejar, organizar, decidir, controlar), da obra Administração, de James Stoner e Edward Freeman.
Na estrutura organizacional, um pastor tem a incumbência de um profissional na área de marketing e vendas, analisa Antonio Sauaia, professor da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade).
Ao término das disciplinas, o pastor Lawton Ferreira, coordenador do curso, oferece consultorias nas igrejas para acompanhar a prática dos pastores. Os pastores precisam melhorar a capacidade de liderança, de coordenar equipes, afirma Ferreira.
Lawton também ensina técnicas para melhorar a comunicação com o público, como utilizar linguagem mais acessível durante os cultos.
O pastor Emerson Acioli, 32, afirma que o curso o ajudou a desenvolver uma base teórica para construir seus discursos nas cerimônias.
Nos primeiros cinco meses, teve dificuldade em compreender a linguagem dos textos, conta. Hoje, ele afirma receber uma remuneração mensal de R$ 1.500, além de ter a moradia garantida pela igreja onde ministra os cultos, mas não possui direitos trabalhistas e recolhe o INSS como autônomo.
O pastor Lawton Ferreira, que coordena curso à distância para religiosos e presta consultoria a igrejas
NOVO CURSO
Lawton pretende lançar um novo módulo, com o nome de Atividade Pastoral na Contemporaneidade. O objetivo desse novo curso é aumentar a expansão dos fiéis na igreja. Segundo
Lawton, sua nova técnica, que consiste em convencer os fiéis de que possuem os mesmos poderes de um pastor, fará a igreja angariar cerca de 8.000 seguidores por ano.

Métodos de administração para multiplicação de membros são também objeto de aulas na Faculdade Gospel, que mantém desde 1994, em um curso criado pelo pastor Omar Silva da Costa.
Segundo a escola, são ensinadas práticas usadas pelas igrejas Mundial e Universal do Reino de Deus. O curso tem ainda disciplinas como Estresse e Depressão ou Como Trabalhar com Homossexuais.
Apesar da multiplicação dos cursos e da perspectiva de altos salários o pastor Silas Malafaia, da Associação Vitória em Cristo, causou polêmica ao afirmar que os salários de seus pastores variam de R$ 4.000 a R$ 22 mil, a carreira religiosa ainda enfrenta percalços.
No fim do ano, o Tribunal Superior do Trabalho reconheceu o vínculo empregatício entre um pastor evangélico e a igreja Universal do Reino de Deus.
O pastor Glauber Alencar, da Assembleia de Deus do Bom Retiro em São Paulo, central de cerca de 150 filiais na cidade, diz que a profissionalização do pastor, ou seja, seu reconhecimento como empregado, é uma discussão frequente dentro das igrejas.
Alencar defende a criação de um plano de carreira para os pastores, além de benefícios sociais, como plano de saúde e previdência, de modo a inserir uma gestão mais próxima à de uma empresa.
Segundo ele, a ideia encontra resistência em setores da comunidade evangélica, sobretudo em relação a remuneração por comissão, ou seja, proporcional ao número de seguidores angariados. A Assembleia de Deus, por exemplo, é contra essa ideia.

FOLHA.COM

domingo, 3 de março de 2013

MP quer impedir construção de monumentos religiosos com dinheiro público

O Ministério Público do Estado do Ceará entrou com uma Ação Civil Pública requerendo à Justiça que o Governo do Estado se abstenha de realizar a segunda etapa de construção do monumento de Nossa Senhora de Fátima no município do Crato.

A ação, com pedido de tutela antecipada, foi expedida na última terça-feira (26) pelo promotor de Justiça Lucas Felipe Azevedo de Brito.

O edital de concorrência pública para contratação da empresa foi finalizado no dia 22 de janeiro, tendo sido vencedora a JMD Construções Ltda. O valor a ser destinado para a obra com recurso do Governo do Estado é de R$ 946.856,25. Segundo o promotor de Justiça, o fato de ser utilizado recurso público para a construção de monumento com cunho religioso lesa frontalmente o Estado Democrático de Direito.

Com isso, o MP requer a inconstitucionalidade da Lei Estadual nº 15.110/2012 referente aos gastos para a construção da estátua; a proibição de construir ou a demolição de qualquer edificação já realizada, no prazo de 30 dias; além de suspender a execução do contrato derivado do edital de concorrência pública. Em caso de descumprimento, a multa diária no valor de R$ 10 mil recai sobre o patrimônio pessoal do chefe do executivo Estadual.

Histórico

Há tempos o município do Crato divulgava a intenção de construir a maior estátua religiosa do Estado na localidade de Barro Branco (conhecida popularmente como Morro da Coruja). Para isso, ocorreria a doação do terreno, de patrimônio municipal, e contaria com repasses de verbas federais e estaduais. Com isso, os Ministérios Públicos Federal e Estadual impetraram uma Ação Civil Pública ainda em 2008, obtendo liminar.

Vale ressaltar que, na maioria dos casos, em ações conjuntas, a instância federal atrai a competência do julgamento. Dessa forma, o juiz da 16ª Vara Federal determinou o embargo da obra e o repasse de verba federal. O Município acabou não dando continuidade ao convênio com a União e passou a alegar que não havia mais verba federal. Com isso, o Juízo Federal suspendeu o embargo.

Em 2010, o MPE ingressou com uma ação na primeira instância para impedir o gasto de dinheiro público na construção da estátua de Nossa Senhora de Fátima. Porém, na segunda instancia a decisão foi alterada e houve a efetivação do pagamento de R$ 811.703,72 para a empresa Projesul Construções Ltda, que tinha vencido o edital de Concorrência Pública Nacional, sem que a obra tivesse sido concluída, o que motivou agora a publicação do atual certame licitatório para construir a segunda etapa da obra.

Fonte: Ministério Público do Estado do Ceará

Igreja Católica tem "deficit" de padres no Brasil

São 22 mil sacerdotes para 48 mil locais de atendimento, diz a igreja. Ausência é maior em áreas do Nordeste e do Norte; hierarquia rígida e natalidade menor são apontadas como fatores.

A Igreja Católica tem menos da metade dos padres de que precisaria para haver um sacerdote em cada local de celebração de missa no país, como paróquias e capelas.

No Brasil, segundo a última contagem feita pela própria igreja, em 2010, há 22 mil padres para quase 48 mil centros de atendimento religioso -locais em que as missas são celebradas, não necessariamente uma igreja.

O deficit de padres é mais acentuado em algumas regiões, especialmente em áreas do Norte e do Nordeste.

Essa defasagem é apontada por estudiosos e membros da Igreja Católica como uma das razões para a perda de espaço da religião para diversas correntes evangélicas no Brasil nas últimas décadas.

CENSO


Segundo o Censo-2010, o catolicismo é a religião de 64,6% dos brasileiros, já foi de 90% nos anos 70 e teve, pela primeira vez, queda em número absoluto de fiéis -perdeu 1,7 milhão de adeptos na década passada.

Apesar do recuo no período, os anos 2000 marcam um relativo avanço no número de padres, de 32%, e sobretudo no de diáconos, de 146%.

O diácono é um tipo de líder comunitário formado pela igreja que pode representá-la e comandar encontros.

"Houve um aumento, mas, mesmo contando os seminaristas em formação [cerca de 9.000] e os diáconos, o deficit é enorme, de mais de 20 mil", diz o filósofo Fernando Altemeyer, pesquisador de ciências da religião na PUC-SP.

"Há muitos no Sul e Sudeste e uma falta gigante na região amazônica. Sem padre, não tem missa e não tem a igreja, que é feita em torno do altar", acrescenta ele.

Enquanto o Norte tem 3% do total dos sacerdotes e 7% da população do país, o Sudeste e o Sul reúnem, respectivamente, 45% e 25% -e abrigam 42% e 14% da população, nessa ordem.

"A questão das vocações sempre foi um desafio para a igreja", diz o padre Valdeir dos Santos Goulart, responsável pelo Ceris, centro católico de estatísticas no Brasil.

"Tempos atrás, as famílias tinham muitos filhos, e era mais fácil que um deles fizesse a opção religiosa. À medida que cai o número de filhos, isso vai prejudicando o aparecimento de vocações", diz.

O celibato obrigatório e a rigidez hierárquica impostos pelo Vaticano também são apontados como explicações para o deficit de padres -entraves à renovação do clero pedida pelo papa Bento 16 dias após o anúncio da renúncia ao pontificado.

"Uma alternativa seria a ordenação de mulheres", sugere o filósofo Mario Sergio Cortella, professor da PUC-SP. "Um novo papa que tivesse essa perspectiva encontraria no nosso país e em outros recepção muito positiva", diz.

O Brasil tem 33 mil freiras -7% a menos do que em 2000. Uma das razões apontadas para o recuo é a relação hierárquica de subordinação da mulher na igreja.

"O trabalho feminino na igreja nascia de acordo com o desafio, para cuidar de hospitais e creches, função que hoje está com o Estado", diz padre Valdeir, ponderando que a ordenação de mulheres não é cogitada pelo Vaticano.

DIOCESES


O caminho mais realista parece ser uma maior abertura para os diáconos. "Algumas dioceses não aceitam diáconos porque há resistência de padres, que os veem como competidores", diz o padre José Carlos Pereira. "Talvez o próximo papa possa orientar os bispos a aceitá-los."

Fonte: Folha.

Projeto de Lei quer liberar culto nas praças públicas

O Projeto de Lei é do vereador Shakespeare Carvalho (PRB), e garante o direito à realização de cultos religiosos nas praças públicas de São José dos Campos (SP).

As praças públicas de São José poderão virar palco para cultos religiosos de quaisquer denominações. O pregador falando para dezenas de fiéis nas praças pode virar uma cena comum na cidade.

Isso vai ocorrer se a Câmara aprovar, e o prefeito Carlinhos Almeida (PT) sancionar, o projeto de lei do vereador Shakespeare Carvalho (PRB), que garante o direito à realização de cultos religiosos nas praças públicas de São José.

Apresentado anteontem, o texto do projeto tem apenas quatro artigos e poderá receber emendas de outros vereadores até 14 de março, quando deve ser votado.

Passará também pelas comissões de Justiça, Cultura e Cidadania.
Shakespeare está otimista quanto à aprovação do projeto. “Conversei com quase todos os vereadores e eles vão apoiar a proposta. A prefeitura também é sensível para essa questão, diferente da administração anterior”, disse.

Para o vereador, que também é pastor evangélico, a lei será a garantia de que os fiéis poderão se expressar livremente nas praças da cidade, o que não acontecia até o ano passado.

“Havia um certo preconceito contra os evangélicos. Muitos chefes da fiscalização nos perseguiam. A lei é para evitar que isso ocorra”, afirmou.

Cultos

Shakespeare admite que a lei pode gerar exageros por parte de algumas pessoas, que usem as praças no lugar das igrejas para realizar seus cultos regulares.

Mas ele pondera que isso pode ser uma situação pontual e que deverá ser regulamentada pela prefeitura.

“Quem for realizar um culto em praça pública terá que pedir autorização”, afirmou.

Postura

O Código de Posturas de São José não rejeita diretamente a realização de cultos em áreas públicas da cidade, mas limita a quantidade de barulho de eventos ao ar livre, que devem ser controlados e autorizados.

No projeto. Shakespeare cita a Constituição Federal para amparar o pedido: “A lei máxima garante e nós queremos essa garantia na cidade”.
Proposta gera polêmica entre vereadores
A proposta de liberar cultos religiosos em praças públicas de São José dos Campos foi bem aceita por vereadores e pessoas ligadas às igrejas, mas com ressalvas. As principais pedem cuidado com o uso descontrolado e exagerado da norma, permitindo pregados nas praças causando incômodo à população.

Tonhão Dutra (PT) disse que vai apoiar o projeto do colega vereador. Para ele, trata-se de uma questão de democracia com fundo espiritual. “Sou favorável à lei. É um direito democrático das pessoas e que será regulamentado pela prefeitura”, disse.

Para o vereador Fernando Petiti (PSDB), hoje na oposição, a lei precisará ter regras claras e controle por parta da administração. Ele teme que a norma descambe para a disputa entre denominações religiosas pelas ruas da cidade.

Fonte: O Vale

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...