terça-feira, 2 de julho de 2013

Evangélicos vão aos clubes de strip e convenções pornô para compartilhar o amor de Jesus


Ministérios cristãos do sul da Califórnia estão entre vários no país que estão alcançando trabalhadores em clubes de strip e convenções pornôs.

Em vez de marginalizar e condenar homens e mulheres que trabalham na indústria da pornografia, dois ministérios cristãos do sul da Califórnia estão entre vários no país que estão alcançando trabalhadores em clubes de strip e convenções pornôs, na tentativa de compartilhar o amor de Deus por eles.

Seus esforços estão mostrando resultados positivos, dizem os líderes de um grupo de mulheres no Rock Church, em San Diego. O grupo começou uma sucursal do ministério do JC’s Girls há sete anos, e, em Pasadena, onde a XXXCHURCH está sediada e alcança homens e mulheres.

Sheri Brown, um dos coordenadores da JC’s Girls de San Diego, disse ao The Christian Post na terça-feira que o campo de missão de seus voluntários treinados inclui ir a todos os clubes de strip em San Diego e convenções pornográficas em Los Angeles. Eles afirmam que também vão para qualquer outro lugar que Deus os chama para ir para "alcançar em amor", à medida que eles formam conexões com as mulheres que estão desesperadamente à procura de amor e satisfação em suas vidas.

"Apenas fazemos o que o Espírito Santo nos chama a fazer e permitimos que Ele faça o resto", disse Brown. "Houve vezes que Deus nos mostrou fruto de dois a quatro anos após evangelização, que totalmente nos abençoa. Mas todo o ministério não é para nós, é para Ele. Sabemos que Deus está sempre trabalhando nos bastidores e eu realmente acredito que Ele só nos permite ver uma pequena fração do que ele está realmente fazendo."

Para construir um relacionamento com as mulheres, JC’s Girls pegam uma grande cesta cheia de Bíblias rosa, jóias, cremes, doces, esmaltes, gloss, e cópias da "Carta de Amor do Pai". O ministério de San Diego é composto por seis equipes ministeriais, incluindo uma equipe de evangelismo.

"Quando as mulheres expressam um interesse em ingressar na equipe de evangelismo, temos alguns requisitos que devem ser atendidos antes mesmo de serem entrevistadas. Elas devem se comprometer a participar de estudos bíblicos - e ter participado de forma consistente por pelo menos quatro meses - o seu amor por Jesus deve ser evidente, os seus motivos para querer fazer evangelismo devem ser puros, e seus corações precisam estar no lugar certo. Elas também devem ler Amor Redentor do autor Francine Rivers, preencher um requerimento e reunir-se com a equipe de liderança para uma entrevista," Brown disse.

Brown, aconselha fortemente não permitir que as mulheres que já trabalharam em clubes de strip ou aquelas que estão lutando com o vício em pornografia se juntem à equipe de evangelismo do JC’s Girls. Ela, que disse ao CP que seu ministério tem afinado suas estratégias durante os últimos sete anos, disse que as tentações para elas podem ser esmagadoras.

"Quando começamos o ministério, eu pensei que qualquer mulher que saiu da indústria seria perfeita para a equipe de evangelismo, mas isso não foi verdade. Nós na verdade perdemos as mulheres para a indústria novamente antes porque não tínhamos diretrizes no local. A tentação para as mulheres de voltar para os clubes pode ser muito forte, então nós realmente tentamos nosso melhor para usar discernimento e sabedoria, e nós oramos cuidadosamente sobre cada decisão."

Ainda que as evangelizadoras JC’s Girls não estejam ministrando às mulheres no exterior, elas ainda são impactados por seu trabalho missionário, que pode ser mentalmente, emocionalmente e espiritualmente cansativo. Isso porque elas interagem com as mulheres que trabalham na indústria do sexo, assim como os homens que se encontram dentro dos clubes de strip e as convenções pornográficas da Califórnia.

Brown ressaltou a importância do poder da oração, e disse que a equipe de oração os cobre em oração enquanto eles estão fora, e então eles "oram, oram e oram um pouco mais! Nós normalmente vamos a evangelizar logo depois de nosso estudo da Bíblia e oramos antes de sair da igreja, antes de entrar no clube e depois de sair dele”.

O pastor Craig Gross, co-fundador da XXXChurch.com com sede em Pasadena, na Califórnia, também não é estranho à abordagem do tema da pornografia. Por 11 anos esteve estendendo a mão para os homens e mulheres que trabalham na indústria do sexo. O mais notável entre eles é Ron Jeremy, a quem ele estabeleceu uma amizade.

Craig disse ao CP que o XXXCHURCH stripchurch.com começou em 2009 e agora tem 64 pontos de evangelismo em todo o mundo que alcançam a mulheres que trabalham na indústria do sexo, inclusive bordéis, clubes de strip-tease e prostituição de rua. Da mesma forma, eles vão para entre oito e 11 shows pornôs por ano para ministrar para as pessoas que trabalham na indústria, bem como aqueles que participam das convenções.

“Nós vamos onde a maioria dos religiosos têm medo de ir”, disse Craig. “Nosso lema é: ‘você não pode culpar a escuridão por ser escura, você tem que culpar a luz por não iluminar a escuridão’. Nós desenvolvemos relacionamentos, mostramos amor, e aparecemos no mundo deles e não esperamos que venham para o nosso mundo. Não pedimos por nada. Servimos e mostramos a eles que cuidamos.

Para assegurar que aqueles que são parte da evangelização da XXX Church não sejam tentados ou atraídos no mundo corrupto moralmente e sexualmente da indústria do sexo, Craig enfatizou que uma das equipes viaja sozinha. Mas ele também notou que as pessoas geralmente não caem em tentação quando estão evangelizando, e diz que as pessoas que são tentadas pela pornografia geralmente o são na privacidade de suas casas.

“Nós não deixamos por menos, mas nós não temos medo também”, disse ele. “Nós pegamos pessoas que tem o coração para essas pessoas e eu não tenho medo que isso venha a ser um lugar onde você iria ver pessoas caírem enquanto eles estão tentando servir. A maioria das pessoas caem atrás das portas, mas não fora na linha de frente”.

Para preparar as equipes de evangelismo eles oram, ministram e aconselham aqueles que precisam de amor de Jesus Cristo. Craig disse que através da igreja eles estabeleceram uma rede de ministérios afins que se comunicam através de uma conta fechada do Facebook, blogs semanais, e chamadas mensais por telefone ou internet para apoiar e encorajar um ao outro à medida que eles continuam seu trabalho de missão. O mais importante disso é que eles compartem elogios para as vidas que vem sendo transformadas por Jesus Cristo.

Fonte: The Christian Post

Revista Veja investiga prática da “cura gay” em igrejas evangélicas


A reportagem de VEJA SÃO PAULO percorreu dez igrejas evangélicas da capital para saber o que os pastores pregam sobre a homossexualidade.

Com o crescimento da polêmica em torno do projeto conhecido como “cura gay”, a revista Veja vez uma reportagem especial para investigar como o assunto é tratado nas igrejas evangélicas. Identificando-se como um homossexual buscando mudar sua orientação, um repórter da revista percorreu dez igrejas evangélicas em São Paulo, levantando dados sobre conselhos dados por pastores nessa situação.

O objetivo era saber como essa questão é tratada no dia a dia dessas religiões. Em outras palavras: afinal, a tão falada “cura gay” existe na prática? – explica o texto da reportagem.

De acordo com a revista, nos templos visitados, ninguém usou o termo “cura gay” ou demonstrou ter um programa específico para tal finalidade, mas nove dos dez pastores consultados sugeriram algum tratamento espiritual para a pessoa se livrar da prática, considerando-a um pecado grave.

Confira a reportagem abaixo:

28.jun.2013 por João Batista Jr. [Colaboraram Daniel Bergamasco e Nathalia Zaccaro]

O salão térreo de um casarão colonial onde se localiza a Igreja Cristã Pentecostal Independente Maravilhas de Jesus, no centro, tem bancos de estofado puídos e um palco pequeno. Ao lado das portas de entrada, três pastores estão a postos para receber os fiéis. Às 15 horas da última quarta (26), um dos líderes espirituais disponíveis era Aristides de Lima Santos. Usando calça de brim creme, camisa azul-claro com todos os botões fechados e um blazer escuro por cima, o senhor de estatura baixa aparentava pouco mais de 50 anos de idade. Ao ser abordado, simpático e solícito, contou um pouco de sua história. Lembrou que, antes de aceitar Jesus, vivia no pecado: era um mulherengo incorrigível. “Desses que não conseguem passar uma Open in new windowsemana sem uma companheira diferente”, confessou. Na função de orientar o rebanho, está acostumado a lidar com todo tipo de gente e de angústias. Conta já ter recebido por lá algumas pessoas dispostas a abandonar a homossexualidade. Com base nessa experiência, criou uma teoria a respeito dos gays que querem se tornar héteros. “Irmão, é preciso arrumar uma mulher quanto antes para casar e ter filhos”, costuma aconselhar. “Ela não precisa saber que o senhor tinha essa tendência. Vai ajudar na sua libertação.”

Em seguida, Santos abre sua bolsa e tira uma Bíblia cheia de anotações e trechos grifados. Com voz calma, lê passagens para justificar essa linha de raciocínio. Cita Mateus 26:41, olhando nos olhos do interlocutor: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. Do Levítico 18:22 extrai a seguinte passagem: “Não te deitarás com um homem, como se fosse uma mulher: isso é uma abominação”. As palavras do livro sagrado servem para justificar o pensamento do pastor. Segundo ele, na escala de malfeitorias, um homossexual está na mesma categoria do ladrão, do assassino, do viciado em drogas e do adúltero. Todos são pecadores mortais. “Mas Deus é misericordioso e não discrimina ninguém, desde que a pessoa liberte sua alma do diabo”, ameniza. Termina a pregação fazendo uma ressalva: “Homossexuais são como as prostitutas: sofreram alguma macumba e têm influências de forças malignas”.

Na semana passada, VEJA SÃO PAULO ouviu frases como essas em um périplo por dez igrejas evangélicas da metrópole, das mais variadas vertentes. Sem se identificar como jornalista, o repórter bateu às portas de cada uma dizendo que era um homossexual disposto a tentar uma nova vida. O objetivo era saber como essa questão é tratada no dia a dia dessas religiões. Em outras palavras: afinal, a tão falada “cura gay” existe na prática?

O assunto entrou no centro das discussões após um projeto de lei do deputado João Campos (PSDB-GO) que suspende o trecho da resolução do Conselho de Psicologia de 1999 que proibiu profissionais da área de oferecer tratamento e cura de homossexualidade. Um profissional que iniciar uma terapia com o objetivo de fazer de um gay um heterossexual pode ser hoje processado e ter seu diploma cassado. A proposta de Campos foi aprovada pela Comissão de Direitos Humanos, liderada pelo pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Essa mudança provocou uma grande polêmica e virou um dos temas da atual onda de manifestações no país. No último dia 21, segundo cálculos da PM, cerca de 1 000 pessoas iniciaram uma passeata na Open in new windowPraça Roosevelt, no centro, portando cartazes como “Feliciano, cura o Ricky Martin para mim?”. Na quarta passada, aproximadamente 300 pessoas (também de acordo com estimativas da PM) realizaram um ato parecido na Avenida Paulista.

No universo dos templos visitados, ninguém usou o termo “cura gay” ou demonstrou ter um programa específico para tal finalidade. Nove dos dez pastores consultados, entretanto, sugeriram algum tratamento espiritual para a pessoa se livrar do que consideram um pecado grave. Para eles, a prática homossexual é condenável e precisa ser mudada imediatamente, sob o risco de o transgressor acabar no inferno. “Com muita oração, renegando os amigos homossexuais e tirando a influência de qualquer magia negra, é possível um gay se casar e ter filhos. Já vi muitos pastores convertidos”, garantiu na última terça (25) André Luís, da Universal do Reino de Deus localizada na Rua dos Timbiras, no centro.

Endereços da Assembleia de Deus Ministério do Belém, da Internacional da Graça de Deus e da Deus É Amor também foram visitados. “Não é natural ser assim: 100% dos homossexuais sofreram feitiço”, afirmou a pastora Maria do Carmo Moreira, da Comunidade Cristã Paz e Vida. “Entregue sua alma a Jesus e não procure um psicólogo, que vai achar tudo normal e querer que o senhor se aceite.” Na Igreja Mundial do Poder de Deus, o pastor Eder Brotto foi categórico: “Isso é coisa do capeta”. Depois de proferir uma oração de libertação (“Feche os olhos, leve a mão direita à altura do coração e comece a renegar os prazeres da carne”), Brotto sugeriu ao repórter que frequentasse a igreja às sextas e aos domingos, além de rezar três vezes por dia ajoelhado no chão.

A homossexualidade é condenada por praticamente todos os segmentos do cristianismo, com poucas exceções, como a Igreja Anglicana, que até já ordenou sacerdotes gays. A abordagem do tema, porém, é muito variável. “Em geral, casos de exorcismo e gritaria são mais comuns nas evangélicas neopentecostais, enquanto nas protestantes tradicionais e na católica a questão costuma ser tratada em conversas individuais, na privacidade do gabinete pastoral”, diz a teóloga Sandra Duarte de Souza, professora e pesquisadora da Universidade Metodista de São Paulo. “Essa forma mais discreta, entretanto, não significa que seja menos violenta. A pressão em conversas duras pode ser tão devastadora quanto os rituais ao estilo ‘sai, capeta’.”

Os pastores que pregam contra a prática gay se valem invariavelmente de trechos da Bíblia. Trata-se de um terreno minado. Ocorre que as discussões sobre interpretação e até mesmo as traduções dos textos fazem com que o significado de tais passagens seja questionado. “Os fundamentalistas tomam ao pé da letra alguns trechos, esquecendo de outros nos quais Jesus prega o acolhimento e o amor aos excluídos”, observa o teólogo Paulo Sérgio Lopes Gonçalves, da PUC de Campinas.

O trabalho de libertação, como dizem nas igrejas evangélicas, acabou criando um novo gênero: os ex-gays. Eles são quase como propagandas ambulantes do processo, apontados como provas vivas de que, com a ajuda de Deus — e dos pastores, claro —, é possível transformar sua orientação sexual. “Graças ao Senhor, entendi que a maneira como eu vivia era errada e busquei forças para sair daquilo”, conta o presbítero Eduardo Rocha, representante da Igreja Sal da Terra. Rocha era um transformista conhecido pelo nome de guerra Grevâniah Rhiuchélley. Ele começou a se vestir de mulher aos 16 anos, mas conta que sentia atração por meninos desde os 12. Cocaína e maconha entraram rápido na sua rotina. “Eu debochava de religião, não tinha respeito por Jesus”, penitencia-se.

Tudo mudou durante uma rave na cidade de Alto Paraíso, no interior de Goiás. Foi quando Rocha teria ouvido uma voz. “Ela me dizia que o Senhor ia mudar minha vida.” Desde então, o baladeiro passou a ler a Bíblia e a frequentar cultos. “O processo não foi traumático ou agressivo, mas muito difícil”, lembra. Cinco anos depois da conversão, em 2007, Rocha se casou com a musicista Genoveva Geni. Hoje, eles trabalham para que outros jovens encontrem a tal salvação. Às quartas-feiras, o ex-transformista se encontra com um grupo de cerca de vinte gays em reuniões nos moldes dos alcoólicos anônimos. “Oramos, lemos a Bíblia, cada um conta sua história e tento fazê-los entender que precisam sair da vida de pecado”, descreve. Rocha também dá seus testemunhos em diversas igrejas evangélicas da cidade e organiza o Seminário de Sexualidade Cristã, que aborda temas como “pureza sexual” e “restauração da identidade”. Diz ele: “Todos que estão vivendo como homossexuais enfrentam um desvio de personalidade que deve ser contornado”.

Na contracorrente, começaram a surgir no meio evangélico algumas dissidências. É o caso da pastora Lanna Holder, lésbica assumida e fundadora da igreja Comunidade Cidade de Refúgio. Até os 20 anos, segundo relata, Lanna levou a vida com fartura de drogas, álcool e namoradas. “Depois me converti e passei a pregar contra as lésbicas”, conta. Na época, chegou a se casar com um homem e teve um filho. Lanna defendeu a “cura gay” por dezesseis anos. O ponto de virada tem nome e sobrenome: Rosania Rocha, uma cantora gospel. As duas lutaram contra a paixão, tentaram se libertar da atração, mas jogaram os panos. Em 2011, fundaram juntas a Comunidade Cidade de Refúgio, localizada no centro. Elas já contam com 600 fiéis, em sua maior parte gays. “Quase todos eles tentaram se ‘salvar’ e não conseguiram. É normal recebermos aqui gente que já quis se matar várias vezes devido a esses processos, que causam um problema sério de autoaceitação”, diz Lanna.

Não são apenas igrejas fundadas por homossexuais que pregam a tolerância. “Desvirar gay para quê?”, perguntou ao repórter de VEJA SÃO PAULO a obreira Rose Silva, do Centro de Meditação Cristã, no Brás, no encontro ocorrido no fim da tarde da última quarta (26). “Faça uma oração da libertação para se aceitar, não para se reprimir. Deus ama a todos em sua plenitude.” Rose concorda que as igrejas evangélicas não toleram a prática homossexual, mas para ela a questão deveria ser abordada com outro viés. “Em primeiro lugar, penso se a pessoa interfere negativamente na vida dos outros. Se não, quero mais é que ela seja feliz.”

"ISSO É COISA DO CAPETA"

Em nove dos dez endereços visitados pelo repórter, que não se identificou como tal, os pastores trataram a homossexualidade como um pecado e deram conselhos para a conversão. A seguir, trechos de alguns dos encontros

► Igreja Cristã Pentecostal Independente Maravilhas de Jesus, no centro (pastor Aristides de Lima Santos)

— Sou gay e quero mudar de lado. Como faço?
— Precisa seguir o ditado bíblico: “Vigiai para não entrar em tentação”. É fundamental que o senhor se case para aceitar Jesus, se libertar e não pensar em homem.
— Não há o risco de minha companheira ser infeliz? — Ela não precisa saber que o senhor era gay. A Bíblia diz que varão não pode ter relacionamento com outro varão. A homossexualidade é um pecado mortal, assim como matar.

► Comunidade Cristã Paz e Vida, no centro (pastora Maria do Carmo Moreira)

— Sou gay e quero saber se é possível virar heterossexual.
— Para Deus, nada é impossível. Não é natural ser assim: 100% dos homossexuais sofreram feitiço.
— O que devo fazer para mudar?
— Depende de você saber que está no caminho errado e fazer a vontade de Deus. Leia este livro, Jesus, a Vida Completa, frequente os cultos, ore e abandone a vida de prazeres da carne. O caminho será um processo natural, pode ter certeza.

► Igreja Universal do Reino de Deus, no centro (pastor André Luís)

— Sou gay e quero saber se é possível trocar de lado.
— Sim, conheço alguns pastores que eram assim e hoje são casados e têm filhos. Assim como um viciado em cocaína precisa se livrar dos amigos drogados, um homossexual tem de deixar de lado a sua turma. É preciso também evitar bares e baladas para não cair em tentação.
— O que mais?
— No começo, precisa vir pelo menos quatro vezes por semana à igreja para tirar o capeta do seu corpo. Pagar os 10% do dízimo também é fundamental. É devolver para Deus a graça de você ter ido para o caminho certo.

► Igreja Mundial do Poder de Deus, na Zona Leste (pastor Eder Brotto)

— Sou gay e quero virar heterossexual. É possível?
— É fundamental, caso contrário vai para o inferno. Isso é coisa do capeta.
— Como faço?
— Tem de vir aqui às sextas, dias em que tiramos o capeta do corpo, e aos domingos. Tenha uma Bíblia ao lado da cama. Ore três vezes ao dia, ajoelhado (podemos nos humilhar para Deus). Sugiro ler Isaías, capítulo 44. Fala da aceitação do Senhor. E não deixe de pagar o dízimo.

► Igreja Pentecostal Deus É Amor, no centro (pastor Lourival de Almeida)

— Quero deixar de ser gay. É possível?
— Claro. Tudo é uma questão de poder do controle.
— Como assim?
— Sou homem no sentido heterossexual da palavra. Todo homem é, por essência, polígamo. É preciso ter o próprio domínio para respeitar e honrar a mulher. O mesmo vale para o homossexual: controle seu desejo.

Igreja Apostólica Plenitude do Trono de Deus, na Zona Leste (pastor Paulo Rogério)

— Quero me tornar heterossexual. Como faço?
— Para tirar a influência do diabo, precisa fazer uma série de orações.
— Por exemplo?
— Sexta é o dia em que o diabo está mais presente na sociedade. Faça jejum à noite, antes de vir para a igreja. Volte a comer no sábado de manhã. Vai ajudar no trabalho de purificação.

Casa da Bênção, na Zona Leste (pastor Cléber Lana)

— Como faço para deixar de ser gay?
— Isso é uma maldição hereditária. Existem outras pessoas assim na sua família?
— Que eu saiba, não.
— Então pode ser algum trabalho feito contra você. Sugiro que se entregue a Deus, ore e frequente cultos de libertação.

Fonte: Site da Revista Veja São Paulo

Testemunha de Jeová aciona justiça para tratamento sem transfusão de sangue


Único tratamento oferecido em São Paulo para pacientes com leucemia é via transfusão de sangue.

Com leucemia, a aposentada Lucília Calves Pereira, de 73 anos, teve que recorrer à Justiça para que seu plano de saúde custeasse o tratamento contra a doença no hospital Carlos Chagas em São Paulo (SP).

A medida drástica foi tomada porque o único tratamento oferecido no Estado para este tipo de patologia é via transfusão de sangue, mas como a idosa é testemunha de Jeová, a religião não permite que receba sangue de outra pessoa.

Diante da situação, a família buscou especialistas no Estado que pudessem realizar um tratamento alternativo que é oferecido em outros hospitais do País. “Nós consultamos pelos menos 10 médicos especializados em hemoterapia, mas nenhum é capacitado para fazer o tratamento sem transfusão de sangue”, explica o filho da vítima, o fotografo João Batista Gener, de 34 anos.

Gener conta que informou ao plano de saúde sobre a necessidade de transferir a mãe para o hospital paulista. “Eles negaram e a única alternativa que encontramos foi entrar na justiça”, diz.

A família entrou com um pedido de liminar na noite do dia 6 deste mês, às 15 horas do dia 7 o juiz Ricardo Gomes Façanha, da 3ª Vara Civil, determinou que o plano “ cubra o tratamento alternativo requisitado pela vítima, a prestando toda e qualquer assistência necessária, até a resolução da presente demanda, sob pena de multa diária, inicialmente, em 30 dias, de R$ 4 mi”. Com a decisão judicial, no dia 8 a idosa foi internada no hospital Carlos Chagas.

Segundo Gener, o tratamento oferecido pelo hospital não necessita de transfusão. “ Um medicamento aplicado via subcutânea e estimula a produção de glóbulos vermelhos. Com isso minha mãe vai ter mais energia para ser submetida a quimioterapia”, explica.

Conforme Gener, a família entrou na justiça não só pela questão biblica seguida pelos Testemunhas de Jeová, mas também para evitar problemas futuros que a transfusão de sangue pode acarretar. " 80% das pessoas que recebem transfusão acabam tendo hepatite", afirma.

A idosa continuava internada no hospital, sem previsão de alta.

O plano de saúde ainda pode recorrer da decisão.

Fonte: Fátima News

Público cristão é alvo da nova saga do Super-Homem


Repleta de alusões à vida de Cristo, a nova saga do Super-Homem mira o público cristão e bate recorde de bilheteria nos EUA. Mas o filme agrada também aos não religiosos.

Deus pode ser brasileiro, mas Jesus Cristo com certeza é americano: ele veio de um planeta distante, cresceu no Estado do Kansas, trabalha como jornalista no “Planeta Diário” e nas horas vagas atende pelo nome de Super-Homem. Essa ideia blasfema é defendida pelo diretor Zack Snyder no filme “O Homem de Aço”, o reboot (reinício) da saga do mais famoso super-herói dos quadrinhos, que estreia no dia 12.

O viés sacrílego é enfatizado com paralelos à vida de Cristo ao longo da trama de duas horas e vinte e três minutos. Como esclarece logo no início o pai do messias, Kal-El (nome real do Super-Homem, interpretado por Henry Cavill) foi o único ser de Kripton nascido sem pecado – e, aqui, pecado não significa o amor carnal, mas a geração do bebê utilizando métodos de modificação genética. Antes de colocá-lo em uma manjedoura high tech e mandá-lo para a Terra a tempo de ser poupado da destruição de seu planeta, o patriarca vivido por Russell Crowe tenta consolar a mulher: ele será um Deus para eles.

Em entrevistas, Snyder tentou relativizar as referências. Disse que as alusões não foram propositais e já existiam nos quadrinhos. “Os personagens são arquétipos, literalmente bíblicos”, afirmou. O roteirista David S. Goyer fez coro ao colega e lembrou que tais ligações poderiam ser feitas também com Moisés e heróis da mitologia suméria, como Gilgamesh, ou das sagas nórdicas, a exemplo de Beowulf.

Não é preciso ser carola, no entanto, para associar a infância de Clark Kent à do menino Jesus. Como o filho de Deus, Kent esconde os seus poderes “milagrosos” e, a princípio, rejeita ter sido o escolhido. Após se aconselhar com um padre (ao fundo vê-se um vitral mostrando Cristo no Jardim das Oliveiras), ele aceita o seu papel de salvador da humanidade. Detalhe: está com 33 anos, justamente como Cristo ao ser crucificado.

Não bastassem esses elementos, numa cena de destaque, Kent alça um voo às alturas não com os braços apontados para a frente como é de costume na iconografia do Super-Homem, mas desenhando com eles a posição da cruz. Em outra passagem, após um fabuloso festival de explosões e efeitos especiais, o personagem desce do céu, capa ao vento, em câmara lenta. A inspiração parece ter sido a tela “Transfiguração”, do pintor renascentista Rafael, que mostra o homem santo pairando no ar.

Não imagine, contudo, que “O Homem de Aço” se resume a uma aula de catecismo em 3D. A trama central do filme trata do embate entre o Super-Homem e o vilão intergalático Zod (Michael Shannon), um general que tentou dar um golpe no planeta Kripton e foi colocado numa câmara criogênica. Após três décadas, ele se liberta do congelamento e vai atrás de Kal-El para tentar recuperar um objeto sagrado que teria todas as informações de sua cultura, o códex – assim poderia reconstituir Kripton na Terra. Conseguir isso significaria também eliminar o Super-Homem.

Estudiosos dos quadrinhos afirmam que, ao ser criado em 1938, o herói tinha raízes não cristãs, mas judaicas. Seus criadores, Jerry Siegel e Joe Shuster, que eram judeus, queriam fazer um comentário ao êxodo do seu povo e à adaptação a uma nova terra. Por mais que a produção insista que não houve intenção de lhe dar caráter divino, um detalhe Open in new windowbastante laico prova o contrário: nas semanas antes da estréia, pastores das igrejas evangélicas dos EUA receberam materiais e assistiram às pré-estreias do blockbuster dentro de uma campanha de marketing da Warner Bros que mirava o público cristão. A campanha foi capitaneada pela empresa de relações públicas Grace Hill Media, especializada no segmento religioso. Não deu outra.

No seu lançamento o filme teve rendimentos superiores a US$ 115 milhões, a maior bilheteria da história no mês de junho. Publicações especializadas apontam que, para isso, pesaram bastante os sermões do Dia dos Pais (12 de junho nos EUA), que antecederam a chegada do filme aos cinemas.

Fonte: Revista IstoÉ Edição: 2276

Pra Deus nada é impossível, diz Neymar sobre taça da Copa das Confederações


Pra Deus nada é impossível, diz Neymar sobre taça da Copa das Confederações
O jogador Neymar afirmou em entrevista que a conquista do título da Copa das Confederações era um sonho e mais uma vez citou Deus. O atacante marcou quatro gols em cinco partidas e foi nomeado como o melhor jogador do campeonato.
“A gente sonha, uma coisa que é impossível para muitos. Para os homens pode ser, mas para Deus nada é impossível”, disse ele.
A atuação de Neymar no último jogo foi importantíssima, muitos não acreditavam que o Brasil ganharia da Espanha, muito menos com o placar de 3×0.
“A equipe jogou muito hoje, até além do que a gente esperava”, confessou o atleta. O time almejava o título, mas enfrentar a equipe ganhadora da última Copa do Mundo deixou os brasileiros ainda mais ansiosos.
“Todo jogador gosta de uma decisão, de um jogo especial. E com a equipe que é a melhor do mundo, a gente fica feliz”, falou ele sobre vencer os espanhóis.
Não é a primeira vez que Neymar cita Deus ou agrade a Ele pelas conquistas, religioso, o mais novo jogador do Barcelona sempre lembra que o sucesso de sua carreira é fruto do dom que Deus lhe deu.

GP

Silas Malafaia fala sobre o sexo anal e oral à luz da Bíblia


O que a Bíblia diz sobre sexo anal e oral? Pastor Silas Malafaia comenta 
Para esclarecer a dúvida dos fiéis evangélicos a cerca do sexo anal e oral o pastor Silas Malafaia escreveu um artigo para dizer se o cristão deve ou não praticá-los.
O aconselhamento do pastor é destinado para o homem e a mulher que estejam casados, já que o sexo fora do casamento é condenado biblicamente. Por este motivo é que o pastor pede para que o casal converse e entre em consentimento sobre as práticas sexuais.
“O que fazemos na intimidade com nosso cônjuge não deve ser determinado por pastor, padre, nossos pais nem amigos. Ninguém pode interferir na relação conjugal, a não ser o próprio casal, em comum acordo”, explica.
Malafaia pondera porém que o sexo anal é condenado por alguns líderes pelas referências bíblicas de 1 Coríntios 6.10,13, quando Paulo cita a “sodomia” ele está se referindo ao sexo anal, tanto para homossexuais como para heterossexuais, proibindo então esta prática.
Mas não é só a Bíblia que é usada para ensinar que as relações anais não são aceitas. “Outro argumento usado pelas pessoas que condenam o sexo anal é o fato de ele trazer danos fisiológicos à mulher, provocando calosidades e hemorragias nas paredes internas do ânus e aumentando o risco de contaminação das doenças sexualmente transmissíveis”, lembra Silas Malafaia.
Já sobre o sexo oral não há passagens bíblicas que o condenem. “Na Bíblia não há nada que fale contra sexo oral. Aliás, esse tema sequer é abordado. Portanto, fica a critério do casal praticá-lo ou não.”
Ainda sobre o tema sexualidade, o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo cita quais as relações sexuais que são condenadas pela Bíblia: a prostituição, o adultério, o homossexualismo, a fornicação (relação sexual entre solteiros) e o sexo bestial (sexo com animais).
Em relação à essas práticas, Malafaia deixa um alerta: “Não comungue com essas práticas pecaminosas de maneira alguma. Não assista a programas de TV e filmes que as estimulem ainda que pareçam apenas parodiá-las. Se você quer ser abençoado por Deus, então, afaste-se de qualquer forma de promiscuidade; de coisas abomináveis que desagradam ao Senhor.
Escolha viver conforme os princípios que Deus estabeleceu para a vida e os relacionamentos do ser humano, e será uma pessoa saudável, bem-sucedida e feliz.”


GP

segunda-feira, 1 de julho de 2013

MARISA LOBO ESCREVE . Carta aberta à Presidenta Dilma Rousseff


Excelentíssima senhora presidenta da República
Carta aberta à Presidenta Dilma RousseffMeu nome é Marisa Lobo, sou psicóloga, cidadã desse país, presidente do Corpo de Psicólogos Pró-família, coordenadora nacional da Campanha contra a Legalização da Maconha, consultora do Fórum Nacional de Ação Social Evangélico e voluntária do movimento. Entre outras funções que exerço, está o meu direito de professar minha  Fé. Sou cristã evangélica, participo e lidero parte do movimento nacional cristão contra a desconstrução da família, represento em minhas ações, entidades, profissionais cristãos católicos e evangélicos, muitos sem rosto, líderes que lutam por um país melhor e que para seu conhecimento, sem ostentar sua denominação religiosa. Este povo, que hoje seu governo rejeita, tem ido às ruas protestar contra essa atual política, essa corrupção que se instalou em nosso Brasil. O povo acordou e nós evangélicos fazemos parte de pelo menos 30% desse povo e temos e exigimos nossos direitos.
Dirijo-me à senhora em carta aberta para lembrá-la que somos evangélicos por opção e direito constitucional; pagamos impostos, trabalhamos colaborando com o país e com seu governo em causas sociais, preenchendo lacunas que, reconhecidamente pela senhora e o governo de forma geral, não consegue preencher, como a questão das drogas, por exemplo, e da violência contra a mulher e à criança e adolescente. Somos uma comunidade, excelentíssima presidenta, que faz parte segundo IBGE, de 30% da população nacional (evangélica) em um universo de 90% da população Cristã, e de 98% de um povo que tem fé e acredita em Deus, na família como fator protetivo e preventivo, e lutamos em nossa caminhada para reconstruir essa família; sem drogas, sem aborto, sem violência e fazemos isso de maneira voluntária na maioria das vezes.
Por causa de nossa fé que é cristã evangélica, muitos de nós temos sido massacrados por uma cultura de morte que se instalou em seu governo, e na política atual, que tem se declarado em suas ações e atitudes contra esta família, que tem  princípios religiosos. Por  motivação de pura intolerância e preconceito, muitos  se esquecem de que somos uma maioria  e que vivemos em um país laico (não ateu) e democrático por direito. Acreditava até a data de hoje, 28/06/2013, que se tratava somente de intolerância religiosa, mas pelas atitudes de seu governo creio que estamos prestes a sermos bode expiatório de um golpe para afastar o cristão de forma geral de todas as políticas públicas de seu mandato. Dessa forma entendo seu governo como perseguidor intelectual de cristãos, pois nos deixa à margem das políticas públicas e nos usa apenas como números (voto). O que seu atual governo acredita que somos? “Idiotas úteis”? Massa de manobra?
Não permitiremos que nos use nessa situação negativa  para manipular fatos, o Brasil clama por justiça e nós independente de nossa fé, não nos permitiremos sermos bode expiatório, para desviar o foco das atenções que é a corrupção e a  má administração pública. Nós fazemos parte desse movimento, estamos indignados e estamos indo às ruas unidos ao povo porque somos este povo.
Hoje me questionei se vossa excelência teria a coragem de usar um segmento da sociedade, perseguido por grupos minoritários de forma intelectualmente desonesta com anuência de seu governo e da mídia que os protege, por não saber gerenciar esses conflitos. Vai desviar o foco engrossando o coro daqueles que de forma intolerante nos acusam de proselitistas, fanáticos, fundamentalistas, homófobos, por sermos crentes em Deus? Vai permitir que a bandeira de Direitos Humanos seja utilizada como arma ideológica das minorias contra as maiorias de forma unilateral e se perder em seus discursos de direitos para todos?
Saiba que por trás desse apelo todo da mídia, inclinada a proteger o movimento LGBTT, existe uma parte desse grupo mal intencionada que só pretende acusar, desconstruir, difamar o cristianismo. Existe uma ideologia minoritária de ativistas políticos, travestida de direitos que legislam em causa própria, apoiada por uma mídia desonesta que induz preconceito contra cristãos taxando-os de homófobos em suas edições de jornais, revistas e emissoras de TV para implantar na cabeça da população que somos justamente o oposto do que pregamos e vivemos. Não digníssima presidenta, não podemos tolerar mais isso, pois somos nós os “religiosos” (e aqui incluo todas as religiões) que não medimos esforços tentando preencher as lacunas de seu governo no âmbito social e moral.
Hoje me senti humilhada quando recebi uma ligação e mensagens em minhas redes sociais de pessoas do Palácio dizendo que a senhora está convocando várias entidades sociais para uma conversa sobre as manifestações contra a corrupção no Brasil, inclusive recebeu o movimento LGBTT, e reafirmou seu compromisso em defender e impedir a violência contra a comunidade LGBTT. Muito louvável, e concordo ser muito importante que um governante defenda todas as classes e todos os grupos sociais contra discriminação e preconceito, mas me questiono indignada porque não está na sua “agenda” convocar lideranças evangélicas? E por acaso não fazemos parte da Nação? Ou os impostos caríssimos que pagamos para o governo não pagam as contas e não contribuem com  o desenvolvimento desse país?
Confesso que, como mulher a admiro, pois foi a primeira mulher a ocupar um cargo tão importante na nossa história. Mas hoje me envergonho, pois seu governo valoriza a cultura de morte, do relativismo, e nega a existência de um povo que luta e que contribui, e que, se move em amor à vida humana em nome sim de um Deus que acreditamos. Não nos envergonhamos e lutaremos por Ele de forma pacífica, mas não nos restringiremos mais em quatro paredes de nossas igrejas, como já demonstramos no evento que a senhora e a mídia não deram atenção, mas que liderado por um de nossos grandes líderes, pastor Silas Malafaia, levou em plena terça-feira, dia de expediente, mais de 70 mil pessoas a Brasília, sem nenhum incidente. Expressamos nossa indignação a favor da liberdade de expressão que está sendo de nós tirada. Após esse ato, movimentos como o Passe Livre, foram às ruas se manifestarem, e nós os “fanáticos” nos juntamos a eles sem preconceito apoiando todas as manifestações por um Brasil melhor.
Por isso através dessa carta quero pedir que a senhora convocque líderes de nossa sociedade (cristãos católicos e evangélicos) e que nos ouça, pois estamos a ponto de explodir, não aguentamos mais, sermos usados apenas para computar votos.
Espero um dia poder escrever outra carta à senhora e elogiá-la por estar sendo imparcial e democrática, pois hoje não posso, afinal, a senhora e seu governo não nos ouvem, só nos usam e se esquecem de que podemos decidir uma eleição, e estamos juntamente com outros grupos sociais patrulhando nossos próprios políticos e não aceitaremos acordos individuais, se é que me entende, Estamos de olho.
Para mostrar ao seu governo que também  temos voz, faço o seguinte apelo nas redes sociais: os internautas que concordam com esta carta, enviem agora e-mails para o gabinete da Presidência, e exija nossos direitos, e que seja dado a nós povo evangélico, bem como aos irmãos católicos, em momentos distintos, o direito de sermos ouvidos e mostrar nossa indignação e nossa contribuição, e que seja imediatamente convocada uma reunião com nossas lideranças principais representativas, como das igrejas Assembleia de Deus, Presbiteriana, Batista, Adventistas, Comunidades, Igrejas em células, Universal, Mundial, entre outras,  líderes que possam estar presente representado a política e a sociedade de forma justa sem preconceito religioso para debatermos a cerca dos rumos de nosso Brasil sem preconceito.
Abaixo segue o e-mail que será direcionado ao ministro Gilberto Carvalho da secretaria geral da presidência. gabinetesg@presidencia.gov.br. A hora é essa povo evangélico, e cristãos em geral, de exigirmos nossos direitos. Por enquanto, em redes sociais, e se não formos ouvidos, vamos engrossar o coro das ruas.
Atenciosamente,
Marisa Lobo franco Ferreira Alves, psicóloga ativista pelas causas da família.

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