sexta-feira, 30 de agosto de 2013

BLASFEMIA - Gravura de PM atirando em homem crucificado é afixada em gabinete de juiz no Rio


O quadro fica atrás da mesa do juiz Foto: Agência O Globo

A gravura “Por uma cultura de paz”, do cartunista carioca Carlos Latuff, afixada no gabinete do juiz João Damasceno, da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões, no Tribunal de Justiça, pode acabar na Justiça. A obra mostra um policial militar com um fuzil, acertando um disparo num homem negro crucificado. No meio policial, a presença do quadro numa repartição pública não foi bem recebida: tanto que, como antecipou Berenice Seara, na coluna “Extra, Extra”, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP) publicou no seu site um modelo de ação judicial para que todos os PMs que se sentiram ofendidos peçam indenização ao cartunista e ao juiz.
No documento, o deputado argumenta que qualquer PM “possui legitimidade para ingressar em juízo, pleiteando indenização em razão de ofensa à sua honra objetiva, subjetiva, moral, pois é flagrante a constatação de que a obra do réu promoveu o constrangimento, a humilhação pública e abalou a imagem da Polícia Militar”.
— A imagem faz um pré-julgamento acusando todo PM de agir fora da lei, de ser assassino, com o objetivo de denegrir a PM. O PM bota sua vida em risco pela nossa segurança. Lamento que um juiz tenha tomado essa iniviativa. Não é papel de um juiz usar sua repartição para expressão suas posições ideológicas. Aposto que a primeira coisa que ele vai fazer quando for assaltado é ligar para o 190 — alega Bolsonaro. O deputado enviou ontem ofício à presidente do TJ, a desembargadora Leila Mariano, pedindo a retirada da obra do local.
Para João Damasceno, a obra não ofende a PM. Ele explica que a gravura foi concebida a partir de uma conversa entre ele e o cartunista e que a presença do PM na obra é uma metáfora da violência do estado nas periferias.
— Não há referência a nenhuma pessoa específica. No caso, o policial representa a violência praticada pelo estado, comum nas periferias. Já o homem crucificado não é Jesus Cristo, é um homem negro, vítima desse sistema. Fosse uma mulher poderia ser a juíza Patrícia Acioli (assassinada por PMs em agosto de 2011) — diz Damasceno, que chama a medida de Bolsonaro de “abuso de direito”.
O TJ, afirmou, por meio de nota, que ainda vai analisar o material para autorizar sua presença no gabinete, mas não precisou uma data.
Tela ainda vai ser analisada pelo TJ
Tela ainda vai ser analisada pelo TJ Foto: / Rafael Soares / Extra
Para artista, represália
O cartunista Carlos Latuff reagiu às críticas de Bolsonaro. Para o autor da obra, a proibição do quadro no gabinete do juiz pode ser considerado um “atentado à liberdade de expressão”.
— Ações como a de Bolsonaro e mesmo possíveis ações judiciais contra o juiz Damasceno são atentados contra a liberdade de expressão e não condizem com a democracia. Represalias contra quem se levanta contra os abusos da polícia são coisa típica de um estado policial e nao uma democracia — alegou o artista ao EXTRA.
Já o presidente da Associação de Ativos, Inativos e Pensionistas da Polícia Militar, Miguel Cordeiro, fez críticas ao juiz e à obra. Para Cordeiro, a presença de um policial acaba por expor a PM, quando, “na maioria das vezes, o maior responsável pela violência é quem a ordena, e não quem a executa”:
— Muito me admira essa ação por parte de um juiz, uma pessoa que deveria se mostrar imparcial perante à sociedade. Ninguém sabe se amanhã ele vai estar numa Vara Criminal, julgando um PM. Existem bons e maus policiais, mas o responsável por essa polícia violenta é quem a comanda. Ao invés de colocar a imagem de um PM, o juiz deveria colocar a imagem do governador.
Para o juiz João Damasceno, ‘se algum PM se vir representado pela obra, sua conduta deve ser investigada’. Confira a entrevista com o juiz:
Por que o senhor escolheu a tela de Carlos Latuff para enfeitar seu gabinete?
A imagem surgiu de uma conversa entre o artista e eu. A imagem retrata apenas uma ocorrência comum nas periferias ao longo da História: as vítimas da violência do Estado.
A inauguração da imagem é uma crítica à política de segurança do governo do estado?
A segurança que assegure vida digna aos cidadãos não pode ser construída com territórios ocupados e violações aos direitos humanos. Sou a favor da desmilitarização da polícia.
O senhor defende a exposição pública de posicionamentos políticos de um juiz?
Todo juiz tem opinião. A explicitação de seu posicionamento é direito, ainda que ninguém possa ser obrigado a explicitá-lo.
Na imagem, o personagem crucificado é Jesus Cristo?
A tela não é religiosa. Esse homem negro alvejado pela violência do estado, para mim, não é Jesus. A crucificação era uma prática comum de violência contra a população das periferias. Inclusive, junto com Jesus, dois ladrões — tratados tal qual traficantes na época — foram crucificados.
O senhor teme que policiais entrem na Justiça alegando que se sentiram ofendidos pela imagem?
Na imagem não há ofensa. Não existe referência à pessoa individualizada. Se algum PM se vir representado na obra, é o caso de investigar se já esteve envolvido em autos de resistência ou outros abusos contra os direitos humanos. Quem não esteve envolvido com tais ocorrências, não vai se identificar com a gravura. Já a identificação pode se traduzir em prova nova e possibilitar a reabertura de inquérito já arquivado. Além do que já há jurisprudência no sentido de que a referência coletiva não legitima pessoas a individualmente requererem retratação ou reparação.

Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/gravura-de-pm-atirando-em-homem-crucificado-afixada-em-gabinete-de-juiz-no-rio-9736629.html#ixzz2dTmoxuHI

CARAVANAS SE MOBILIZAM PARA II CONFERENCIA PRAISE INTERNACIONAL DE DANÇA CRISTÃ - 27 A 29 DE SETEMBRO DE 2013




Caravanas de diversas cidades e estados do Brasil (Rio de Janeiro, Cuiabá, Minas Gerais, Santa Catarina, Acre, Amazonas, entre outros estados) se mobilizam para estar presentes na II CONFERENCIA PRAISE INTERNACIONAL DE DANÇA CRISTÃ.

Além das caravanas, dançarinos de diferentes denominações se preparam para participar da Conferência. 

"A expectativa é muito grande, pois além das convidadas internacionais serem uma grande benção, o evento contará com um Fórum de Líderes e Oficinas de Dança especiais para todos os participantes. E não podemos esquecer da gravação do DVD do Espetáculo "Novo Dia, Novo Tempo" e apresentações dos grupos para o II PRAISE DANCE FESTIVAL", declara pastora Carol Bassi, idealizadora do evento.

As inscrições ainda estão abertas, mas são limitadas devido o evento ser em um Teatro. 

Entre no site: www.conferenciapraise.com.br e garanta já a sua vaga!!

Até lá!! Deus te abençoe!

Assessoria
Conferência Praise

VEM AI A PRIMEIRA SEMANA DE PENTECOSTES MINISTÉRIO GERAÇÃO GRAÇA E PAZ . JAGUARIÚNA VAI TREMER .


LISTA DE DEPUTADOS QUE NUNCA MAIS DEVEREIAM RECEBER SEU VOTO.

Dos 513 deputados da Câmara, 104 não votaram na sessão da noite desta quarta-feira (29), que livrou da cassação o deputado preso Natan Donadon (sem partido-RO). Dos 104 que não votaram,  50 estiveram no plenário, mas optaram por não participar da decisão. Na sessão, apenas 233 votaram a favor da cassação, 24 a menos que o necessário para a perda do mandato.
Outros votaram 131 contra e 41, embora presentes, se abstiveram. Para a cassação, eram necessários pelo menos 257 votos. A votação foi secreta.
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal a mais de 13 anos de prisão por peculato e quadrilha, Donadon cumpre pena no presídio da Papuda, em Brasília. Após a votação e diante do resultado, o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), decidiu afastar Donadon e convocou o suplente Amir Lando (PMDB-RO) para assumir o mandato.
Dos 409 votantes (saiba quais deputados votaram), quatro optaram pela opção "obstrução" no painel eletrônico. Quando um deputado obstrui uma votação, ele registra a opção no painel, mas o voto não é contabilizado para formação do quórum.
O PT, partido com a maior bancada da Casa (88 deputados) teve a participação de 67 parlamentares na votação (ou seja, 21 não votaram). Do PMDB, segunda maior bancada da Câmara, 15 dos 80 deputados não participaram da votação. Dono da terceira maior bancada, o PSDB contou com a participação de 43 dos 49 deputados.

Partidos menores, como PSOL, PSL, PRTB, PRP e PHS, colocaram todos os seus deputados para votar.

Veja a lista dos deputados que não participaram da votação (ao lado dos nomes, "P" indica aqueles que estiveram presentes no plenário, e que mesmo assim não votaram):
DEM (6 não votaram, 21% da bancada)
Abelardo Lupion (PR)
Betinho Rosado (RN)
Claudio Cajado (BA) P
Eli Correa Filho (SP)  P
Jorge Tadeu Mudalen (SP)  P
Lira Maia (PA)  P

PC do B (2 não votaram, 15% da bancada)
Alice Portugal (BA)
Jandira Feghali (RJ)  P

PDT (3 não votaram, 12% da bancada)
Enio Bacci (RS)  P
Giovani Cherini (RS)  P
Giovanni Queiroz (PA)  P

PMDB (15 não votaram, 19% da bancada)
Alceu Moreira (RS)
André Zacharow (PR)  P
Arthur Oliveira Maia (BA)
Asdrubal Bentes (PA)
Carlos Bezerra (MT)
Darcísio Perondi (RS)
Eliseu Padilha (RS)  P
Gabriel Chalita (SP)  P
Genecias Noronha (CE) P
José Priante (PA) P
Leonardo Quintão (MG) P
Mário Feitoza (CE)
Newton Cardoso (MG) P
Renan Filho (AL)

PMN (1 não votou, 33% da bancada)
Jaqueline Roriz (DF) P

PP (14 não votaram, 37% da bancada)
Afonso Hamm (RS)
Beto Mansur (SP) P
Carlos Magno (RO)
Guilherme Mussi (SP)
José Linhares (CE) P
José Otávio Germano (RS) P
Luiz Fernando Faria (MG) P
Paulo Maluf (SP) P
Pedro Henry (MT)
Renato Molling (RS)
Renzo Braz (MG) P
Toninho Pinheiro (MG) P
Vilson Covatti (RS) P
Waldir Maranhao (MA)

PPS (2 não votaram, 18% da bancada)
Almeida Lima (SE)
Arnaldo Jardim (SP) P

PR (8 não votaram, 22% da bancada)
Bernardo Santana de Vasconcellos (MG)
Inocêncio Oliveira (PE)
Laércio Oliveira (SE)
Manuel Rosa Neca (RJ)
Valdemar Costa Neto (SP) P
Vicente Arruda (CE) P
Zé Vieira (MA)
Zoinho (RJ)

PRB (1 não votou, 10% da bancada)
Vilalba (PE)

PSB (6 não votaram, 24% da bancada)
Abelardo Camarinha (SP) P
Alexandre Roso (RS)
Antônio Balhmann (CE)
Beto Albuquerque (RS)
Paulo Foletto (ES) P
Sandra Rosado (RN)

PSC (2 não votaram, 13% da bancada)
Nelson Padovani (PR) P
Pastor Marco Feliciano (SP) P

PSD (12 não votaram, 27% da bancada)
Dr. Luiz Fernando (AM)
Edson Pimenta (BA) P
Eduardo Sciarra (PR) P
Eliene Lima (MT) P
Fernando Torres (BA)
Heuler Cruvinel (GO)
Homero Pereira (MT)
João Lyra (AL)
José Carlos Araújo (BA) P
Manoel Salviano (CE)
Marcos Montes (MG)
Sérgio Brito (BA) P

PSDB (6 não votaram, 12% da bancada)
Carlos Roberto (SP) P
Marco Tebaldi (SC) P
Marcus Pestana (MG)
Pinto Itamaraty (MA)
Sérgio Guerra (PE)
Vanderlei Macris (SP)

PT (21 não votaram, 24% da bancada)
Angelo Vanhoni (PR) P
Anselmo de Jesus (RO)
Artur Bruno (CE)
Beto Faro (PA) P
Biffi (MS) P
Bohn Gass (RS)
Iriny Lopes (ES) P
João Paulo Cunha (SP) P
José Genoino (SP)
Josias Gomes (BA)
Luiz Alberto (BA)
Marcon (RS)
Marina Santanna (GO) P
Miguel Corrêa (MG) P
Odair Cunha (MG) P
Pedro Eugênio (PE) P
Pedro Uczai (SC) P
Rogerio Carvalho (SE)
Ronaldo Zulke (RS)
Vicentinho (SP) P
Weliton Prado (MG)

PTB (2 não votaram, 11% da bancada)
Jovair Arantes (GO)
Sabino Castelo Branco (AM)

PTdoB (1 não votou, 33% da bancada)
Rosinha da Adefal (AL)

PV (1 não votou, 10% da bancada)
Eurico Junior (RJ) P

SEM PARTIDO (1 não votou)
Romário (RJ)



G1 /VIA GRITOS DE ALERTA

BRASIL DO PT . O ÚNICO PAÍS DO MUNDO ONDE CORRUPTOS CONDENADOS FICAM NO PODER.

A Câmara dos Deputados voltou nesta quarta-feira (28) sobre o pedido da cassação do deputado Natan Donadon (sem partido -RO) que está preso após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal por ter desviado R$8,4 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia.
Donadon chegou algemado e usou um discurso religioso para se defender diante dos mais de 400 deputados que aceitaram participar da votação. Foram 233 votos a favor da cassação, contra 131 contrários. Para que o deputado preso tivesse o mandato cassado, eram necessários 257 votos.
Por conta da falta de votos, Donadon não foi cassado, mas o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) resolveu mantê-lo afastado do cargo até que ele tenha cumprido pena em regime fechado.
Condenado a 13 anos, 4 meses e 10 dias de prisão pelos crimes de peculato e formação de quadrilha, o deputado pode ficar menos de dois anos na cadeia.
De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, a cassação de Natan Donadon só não aconteceu por conta de uma manobra política orquestrada pelas bancadas evangélicas, do PT e PMDB.
O pastor Silas Malafaia escreveu sobre a decisão da Câmara e chamou a manobra política de vergonhosa, lembrando que há outros deputados sendo julgados pelo STF que poderão ser beneficiados com essas armadilhas.
“É estarrecedor e vergonhoso para a sociedade brasileira ver um deputado condenado pela instância superior (STF), e ainda a Câmara de Deputados ter que votar se vai cassá-lo ou não.”
Para Malafaia se o STF decidiu condenar o deputado, a Câmara não precisa votar se ele pode ou não continuar no cargo. “A própria Constituição já prevê perda de cargos públicos para os condenados em última instância, onde não cabe mais recurso”.
O pastor não tem dúvidas de que os deputados processados pelo mensalão também terão seus cargos políticos mantidos. “Para vergonha do Brasil e do Congresso Nacional, o único país no mundo onde deputado ladrão e corrupto continua com mandato”.

Irã rejeita pedido de redução da pena de Saeed Abedini




O Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ – sigla em inglês) noticiou que o tribunal de apelações em Teerã, no Irã, negou o recurso que pedia a redução da pena para o pastor Saeed Abedini.
Preso desde 2012 por ter construído um orfanato para crianças, o evangélico tem sofrido pelas leis rígidas do país chegando a ser enviado para a solitária por ter expressado, ao lado de outros presos, seu descontentamento com a falta de atendimento médico.
A situação de Saeed é complicada, além dos problemas de saúde ele pode passar a sofrer punições físicas devido a esse recurso movido por sua defesa.
Irã rejeita pedido de redução da pena de Saeed Abedini
“Estamos explorando todas as opções, incluindo apelar para os EUA, Brasil e outros países ao redor do mundo, e assim gerar pressão sobre o Irã. A decisão é profundamente preocupante e ressalta a continua violação dos princípios da liberdade de religião, de associação, de reunião pacífica e de expressão por parte do governo iraniano”, disse Jordan Sekulow, Diretor Executivo do ACLJ.
Sekulow tem acompanhado todo o caso e tem alertado através da internet sobre todos os rumos que este caso tem tomado, fazendo contato com a família do pastor que, inclusive, sofreu muito com a notícia da recusa.
O pastor Abedini foi condenado a oito anos de prisão e agora apenas o líder do Supremo Tribunal em Teerã, o aiatolá Khamenei, poderá intervir na situação. “A partir de casos passados, sabemos que a decisão de libertar o meu marido encontra-se unicamente à mercê do Líder Supremo”, disse Naghmed Abedini, esposa do prisioneiro.
Como cidadã americana, ela expressou seu desapontamento com o governo de seu país que não se manifestou abertamente sobre o caso. “Meu marido está detido na prisão de Evin e enfrenta ameaças diárias e abuso pelos radicais porque ele se recusa a negar sua fé cristã. E, no entanto, nosso presidente Obama não falou uma palavra sobre ele.”


GP

REVERENDO ANGLICANO PRÓ GAY CHAMA EVANGÉLICOS DE IGNORANTES E FANÁTICOS.


É comum encontrarmos na internet ofensas contra evangélicos dizendo que esses religiosos são “analfabetos funcionais”, “ignorantes” e “fanáticos”. Palavras usadas geralmente por grupos anti-religião que usam a rede mundial de computadores para espalhar seus preconceitos, muitas vezes dizendo que os preconceituosos sãos os próprios evangélicos.
Mas dessa vez essas ofensas estão sendo ditas por um reverendo da Igreja Anglicana que escreveu um artigo para o portal Campo Grande News criticando a Marcha para Jesus que aconteceu na cidade na última segunda-feira (26).
O reverendo Carlos Eduardo Calvani diz que o “movimento evangélico hoje é um dos maiores perigosos para a sociedade brasileira” por conta do que ele chama de fundamentalismo evangélico apoiado por “analfabetos funcionais, que pouco leem”.
A crítica se dá sobre a participação do pastor Silas Malafaia no evento. Por ter grande influência na política nacional, o pastor assembleiano é considerado por Calvani como “fundamentalista” e idealizador de um projeto para a tomada de poder.
Movimento evangélico é um dos maiores perigos para a sociedade brasileira, diz reverendo anglicano


Carlos Eduardo abençoa oratório de padroeiros dos gays em MS
“Os evangélicos têm um projeto de tomada de poder na sociedade brasileira. Os evangélicos têm um projeto político muito perigoso para o Brasil”, diz ele citando a Comissão de Direitos Humanos que, por manobras políticas do PT foi dada ao PSC.
Ao falar sobre os políticos evangélicos, o reverendo anglicano diz que a bancada religiosa “é a mais inútil do Congresso Nacional” e que tem como objetivo acabar com todas as manifestações de outras religiões.
“Viveremos um ‘talibã evangélico’, com homens com o mesmo olhar raivoso de malafaia, e gays internados em campos de concentração para que sejam ‘curados’”, exagera o reverendo querendo voltar a citar o polêmico projeto de João Campos (PSDB-GO) intitulado erroneamente de “cura gay”.
O artigo foi escrito em resposta a um trecho da mensagem de Silas Malafaia que durante a Marcha para Jesus profetizou que os evangélicos terão cada vez mais espaço nos meios de comunicação, internet e política.
Leia na íntegra:
Campo Grande não merecia, na comemoração dos seus 114 anos de emancipação, o desprazer de assistir a tal “Marcha para Jesus” organizada por pastores-políticos e políticos-pastores reunindo cerca de 40 mil fanáticos para ouvir o “mais do mesmo” – as bobagens retrógradas de Silas Malafaia, Robson Rodovalho e outros.
O movimento evangélico hoje é um dos maiores perigos para a sociedade brasileira e o Estado Laico por seu potencial fundamentalista Malafaia, Feliciano, Rodovalho, Macedo, R.R. Soares e outros nomes menores que estão despontando (e outros que ainda despontarão) são a pior espécie de fanatismo religioso possível. A única diferença entre esse grupo e o fundamentalismo islâmico está nos referenciais religiosos nos quais se apóiam.
É certo que a grande maioria dos muçulmanos não é fundamentalista; mas os poucos que alcançam o poder cometem barbaridades em nome de sua fé. O fundamentalismo evangélico caminha pelo mesmo rumo. Alguém em são consciência e com um mínimo de instrução ou sensibilidade consegue acreditar neles e em seus discursos? Somente os analfabetos funcionais, que pouco lêem (aliás, sequer a Bíblia lêem, ou lêem com olhares medievais) os apóiam.
Não nos iludamos. Os evangélicos têm um projeto de tomada de poder na sociedade brasileira. Os evangélicos têm um projeto político muito perigoso para o Brasil. Utilizam as Escrituras Sagradas do modo como lhes convém, para interferir na Comissão de Direitos Humanos, para propor ou alterar leis e infringir descaradamente as cláusulas pétreas da Constituição Federal. Eles se infiltram nos partidos e conseguem ser eleitos para cargos no executivo e no legislativo.
Mas eles não têm fidelidade partidária nem princípios sociais claros. São mesquinhos e egoístas. Seus princípios são os da promiscuidade “igreja-estado”. A bancada evangélica é, comprovadamente, a mais inútil do Congresso Nacional.
No fundo, seu projeto é acabar com as manifestações religiosas com as quais não compartilham, sejam elas católico-romanas, espíritas, do candomblé, umbanda ou de qualquer outra religião que não a deles; desejam interferir na orientação sexual privada das pessoas “em nome de Deus”; fazem acusações levianas de que o movimento LGBT deseja acabar com as famílias; querem dominar o Ensino Religioso nas Escolas Públicas e, se conseguirem tomar o poder, não hesitarão em se infiltrar nas forças armadas utilizando o potencial bélico brasileiro para seus objetivos.

Sim, matarão se for preciso, invocando textos bíblicos, o “Deus guerreiro” do Antigo Testamento e seus exércitos sanguinários; sim, destruirão o “Cristo Redentor” e qualquer outro monumento de outra religião; sim, se tiverem pleno poder proibirão o carnaval, festas juninas, romarias marianas, terreiros de candomblé e exigirão conversão forçada a seu modelo de vida e à sua religião; o fundamentalismo que os inflama não terá qualquer restrição em proibir shows populares, biquínis nas praias e utilizarão armas químicas para fazer valer seus ideais. Viveremos um “talibã evangélico”, com homens com o mesmo olhar raivoso de malafaia, e gays internados em campos de concentração para que sejam “curados”.
Alguns dirão que estou exagerando. Porém, Malafaia disse ao microfone: “Nós declaramos que vamos tomar posse dos meios de comunicação, das redes de internet, do processo político, nós vamos fazer a diferença, vamos influenciar o Brasil com o evangelho de Jesus”.
Se permitimos que seu projeto vá à frante, preparem as burcas. Nosso futuro será sombrio.
(*) Reverendo Carlos Eduardo Calvani é da Igreja Anglicana no Brasil

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...