quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Brasil aumenta doação de órgãos e bate recorde em transplantes



Entre janeiro e junho deste ano, foram 1.765 doadores efetivos, crescimento de 7% em relação ao mesmo período de 2017. Este aumento impacta em crescimento nos transplantes de fígado, pulmão e coração, além de medula óssea  
O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (27), Dia Nacional de Incentivo à Doperíodo de 2017. Também foi lançada a Campanha Nacional de Incentivo à Doação, que este ano traz o slogan “Espalhe amor. Doe Órgãos”. O balanço do período aponta crescimento de 7% no número de doadores efetivos de órgãos, passando de 1.653 para 1.765.
O ministro da Saúde interino, Adeílson Cavalcante, ressaltou a capilaridade do Sistema Único de Saúde (SUS), que atende os 5.570 municípios, com mais 43 mil unidades de saúde e cerca de 1.100 equipes transplantadoras no país. “A união entre governo federal, iniciativa privada, estados e municípios transforma o SUS, a Política Nacional de Transplante, em exemplos de eficácia, eficiência e de retorno à população brasileira. Essa parceria mostra que quando a gente tem prioridade de governo, temos um SUS solidário e eficiente", destacou Adeílson Cavalcante.
Realizando projeção do número de transplantes com base no primeiro semestre deste ano, o aumento na doação de órgãos permitirá alcançar recorde nos transplantes de fígado (2.222), pulmão (130) e coração (382) até o final de 2018. Ainda segundo a projeção, os transplantes de medula óssea também alcançarão seu maior número na série histórica (2.684).

Com o aumento no número de doadores efetivos, ou seja, aqueles que iniciaram a cirurgia para a retirada de órgãos com a finalidade de transplante, o Brasil deve fechar 2018 com taxa de 17 doadores efetivos por milhão da população (PMP), ultrapassando a meta do Plano Plurianual do Ministério da Saúde, que prevê o alcance de 15 doadores efetivos PMP para este ano. Em números absolutos, o país deve contar com 3.530 doadores efetivos, batendo recorde da série histórica dos últimos cinco anos.
Itens relacionados
Ao analisar os dados de doação por estado, em números absolutos, a Região Norte demonstrou reforço nas doações e captações de órgãos, nos estados de Roraima (3 doações efetivas) e Tocantins (1 doação efetiva), que, até então, não apresentavam nenhum registro.
Estes resultados reforçam a importância da União, estados e municípios de investirem cada vez mais em ações de conscientização da população, com destaque aos familiares e profissionais de saúde, sobre a importância da doação de órgãos para a realização dos transplantes, salvando mais vidas. Nos últimos anos, o Ministério da Saúde observou um aumento dos consentimentos familiares para a doação de órgãos, fruto de uma maior consciência da sociedade sobre a importância da doação de órgãos e tecidos para transplante. Atualmente 41.266 pacientes aguardam por um transplante, número menor que em 2017, quando havia 44 mil pacientes na espera.
Ao apresentar os dados de balanço de transplantes, a coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes, Daniela Salomão, falou sobre a importância da conscientização da população sobre a importância de dizer “sim” à doação. "Com o esforço coletivo será possível atender cada vez mais brasileiros e fazer mais transplantes”, disse Daniela. A coordenadora também fez um agradecimento à Força Aérea Brasileira (FAB) e as companhias aéreas comerciais pela parceria no transporte e na logística dos órgãos doados e captados. "Quero agradecer a todos os parceiros e à FAB, que a partir do decreto presidencial, favoreceu muito no aumento de transplantes no país, principalmente os de coração e pulmão", ressaltou.
Durante coletiva de imprensa para anúncio do balanço de transplantes, o secretário de Atenção à Saúde, Francisco Figueiredo, reforçou a importância da participação de todos os atores no transplantes, tanto estados, como municípios e colaboradores do SUS. "Eu gostaria de agradecer todos os colaboradores, pois sem a participação de todos não seria possível alcançar esses números", ressaltou.
O Ministério da Saúde repassa recursos para estados e municípios utilizarem na qualificação dos profissionais de saúde envolvidos nos processos de doação de órgãos e tecidos. O orçamento federal para essa área mais que dobrou em 10 anos, passando de R$ 453,3 milhões para R$ 1,036 bilhão. A pasta também vai ofertar 74 oficinas de capacitação de 4 mil médicos, até 2020, em atendimento à nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) para o diagnóstico da morte encefálica. O projeto piloto já foi aplicado em São Paulo e em breve estará disponível para todos os estados. A maioria dos estados já está realizando capacitações de seus profissionais.

TRANSPLANTES 

Em 2018, o país deve realizar 26.400 transplantes. Desse total, 8.690 serão órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim e pâncreas rim), registrando recorde em comparação aos últimos oito anos. Na projeção para todo o ano de 2018, os transplantes de córnea, no entanto, apontam redução. Esse é reflexo da redução da lista de espera em alguns estados. Por exemplo, Amazonas, Ceará, Goiás, Pernambuco e Paraná tiveram desempenho médio de transplantes de córnea, superior ao da média de pacientes na lista de espera, nos últimos três meses, e, portanto, são considerados na situação de lista zerada.
As companhias aéreas comerciais são grandes parceiras nessa conquista e também a Força Aérea Brasileira (FAB). As companhias de aviação civil transportaram, entre junho de 2016 até junho deste ano, a partir do termo de cooperação firmado com o Ministério da Saúde, 9.236 órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, rim e pulmão) e tecidos. Em relação ao primeiro semestre deste ano, houve crescimento de 6% em comparação ao primeiro semestre de 2017, passando de 2.327 itens transportados, entre órgãos, tecidos e equipes para 2.474. Já a FAB transportou entre junho de 2016, quando saiu o decreto presidencial (nº 8.783 de junho de 2016), até junho deste ano, 513 órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, rim e pulmão) e tecidos.
A coordenadora de Transplantes, Daniela Salomão, falou sobre a importância de dizer "sim" à doação de órgãos entre as famílias."Com o esforço coletivo será possível atender cada vez mais brasileiros e fazer mais transplantes". Daniela também fez um agradecimento à FAB. " Esse decreto presidencial que colocou um avião da FAB à disposição para transporte favoreceu muito o aumento de transplantes principalmente de coração e pulmão", ressaltou.

CAMPANHA

A campanha do Ministério da Saúde de incentivo à doação de órgãos deste ano traz o slogan “Espalhe Amor. Doe Órgãos”. O objetivo é mostrar a importância de se falar mais sobre doação para manter o tema em evidência na sociedade. A campanha entra no ar nesta quinta-feira (27) será veiculada em TV, rádio, revista, outdoor e mobiliário urbano, além de internet e rede sociais/influenciadores digitais. A trilha sonora traz a interpretação da cantora Kell Smith, que também deu voz à campanha de 2017.

Confira a nossa entrevista ping-pong com a cantora Kell Smith!

Espalhe amor. Doe órgãos. Conheça a campanha de Doação de Órgãos de 2018!

Seguindo a tendência de experiências de arte pública internacional, este ano o Ministério da Saúde também irá realizar a ação Donate Parade. No dia 30/09 (domingo), dez artistas plásticos irão personalizar esculturas de até 2 metros de altura, em forma de coração, pulmão, olhos e rins. A ação acontecerá ao vivo no Parque do Ibirapuera em São Paulo-SP e também no Parque da Cidade, em Brasília-DF. Posteriormente, as esculturas de órgãos gigantes serão instaladas nas principais vias das duas capitais.
Nesta quinta-feira, também será promovida ação especial na página do Ministério da Saúde no Facebook, em que os internautas poderão transformar suas fotos de família em animações e ajudar a promover a doação de órgãos.
O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, que é garantido a toda a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Cerca de 96% dos transplantes de órgãos são realizados na saúde pública. O Sistema Nacional de Transplantes é formado pelas 27 Centrais Estaduais de Transplantes; 13 Câmaras Técnicas Nacionais; 504 estabelecimentos e 851 serviços habilitados; 1.157 equipes de transplantes; 574 Comissões Intra-hospitalares de Doações e Transplantes; e 72 Organizações de Procura de Órgãos (OPOs).
O ministro da Saúde interino, Adeílson Cavalcante, também presente à coletiva ressaltou a importância de comunicar os programas eficientes do SUS, como o Sistema Nacional de Transplantes. "A união da iniciativa privada com os estados e municípios mostra que quando a gente tem prioridade de governo, temos um SUS solidário e eficiente".

PRÊMIOS 

Durante a cerimônia de lançamento da campanha, o Ministério da Saúde entregou o Prêmio Anual “Destaque na Promoção da Doação de Órgãos e Tecidos”. O prêmio é entregue a uma instituição (pessoa jurídica) - que se destacou na promoção da doação de órgãos durante o último ano - e a uma pessoa (pessoa física) que se destacou no desenvolvimento de atividades de incentivo à doação. Neste ano, a pessoa física agraciada é o médico Glauco Westphal, que atua na área de medicina intensiva e doação de órgãos para transplantes, sendo atualmente coordenador do Programa de Residência em Medicina Intensiva do Hospital Municipal São José em Joinville-SC. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) recebeu o reconhecimento como pessoa jurídica. A empresa administra grande parte dos hospitais universitários, unidades que atuam na realização de procedimentos relacionados ao transplante.
Também foram homenageados por reconhecimento ao trabalho desenvolvido em doação: a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (ABEAR), a Força Aérea Brasileira (FAB), o Corpo de Bombeiros Militar e a Academia Brasileira de Neurologia. A cerimônia também contou com o depoimento de uma família que disse “sim” à doação; um publicitário transplantado que realizou três transplantes pelo SUS; e uma criança transplantada de coração pelo primeiro voo da FAB após a publicação do decreto presidencial; além do depoimento por vídeo da mãe da Youtuber Isabelly do canal Isa Top Show, que foi assassinada no Paraná.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Evangélicos e católicos se unem em manifestação contra o aborto em Curitiba

Idealizada por líderes católicos e evangélicos, a manifestação reuniu milhares em frente à sede do governo do Paraná


Evangélicos e católicos se unem em manifestação contra o aborto em Curitiba
Mesmo sob forte chuva, uma manifestação contra a legalização do aborto uniu evangélicos e católicos na tarde de sábado (15) em Curitiba, em frente à sede do governo do Paraná.
A “Manifestação pela Vida” foi idealizada pela liderança das Igrejas Católicas e Evangélicas de Curitiba para mandar uma mensagem aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que discutem a descriminalização do aborto até a 12ª semana.
“Onze pessoas não eleitas pelo povo não podem decidir pela vida ou morte das crianças em gestação, sem passar o projeto de lei pelo poder legislativo”, disse na ocasião o bispo Robson Rodovalho, presidente da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra.
Segurando cartazes e faixas, os manifestantes lembraram que a maior parte da população brasileira é contra o aborto e defende a vida desde a concepção.
O evento contou com momentos de música e discurso de lideranças religiosas. O testemunho de uma jovem mãe que desistiu de um aborto e estava ali presente com o filho emocionou o público presente.
A manifestação acontece pouco mais de um mês depois de um projeto de lei pró-aborto ter sido derrubado no Senado da Argentina após pressão popular. O sucesso do movimento pró-vida argentino tem inspirado manifestações em outros países da América do Sul.
Segundo o bispo Cirino Ferro, do Conselho de Ministros Evangélicos do Paraná, Curitiba é uma das primeiras cidades a realizar uma manifestação como esta. A ideia é que o movimento seja replicado em outras capitais.
Pouco antes do fim da manifestação, o Arcebispo da Igreja Católica de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo, levou o microfone ao aparelho que ampliou o som do útero de uma mulher grávida, fazendo-se ouvir o som do coração do embrião.
Aborto no Brasil
No Brasil, o aborto é permitido somente nos casos de anencefalia do feto, gravidez resultante de estupro e quando a gestação representa um risco para a vida da mulher, nos termos do Código Penal.
Nos dias 3 e 6 de agosto, o STF promoveu uma audiência pública para discutir a descriminalização do aborto até a 12ª semana. A relatora da ação, ministra Rosa Weber, disse que a decisão passa por um período de amadurecimento e não deu prazos para o julgamento.
APDF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) de descriminalização do aborto foi apresentada no dia 8 de março de 2017 pelo PSOL em conjunto com o Instituto Anis.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Papa acolhe pedido de renúncia de bispo brasileiro acusado de desviar mais de R$ 2 milhões

Papa Francisco pensativoO Papa Francisco aceitou a renúncia de um bispo brasileiro que é réu por lavagem de dinheiro, associação criminosa, falsidade ideológica e apropriação indébita.
José Ronaldo Ribeiro, o Dom José, é acusado de desviar mais de R$ 2 milhões em dízimos da Diocese de Formosa, em Goiás. O Vaticano publicou a nota divulgando que o Pontífice havia aceitado a renúncia do governo pastoral da diocese de Formosa.
A Confederação Nacional dos Bispos também divulgou que o pedido de renúncia foi aceito pelo Papa.
Diante do ocorrido, o Vaticano nomeou um administrador apostólico para comandar a diocese: o arcebispo metropolitano de Uberaba, Paulo Mendes Peixoto. Ele já havia sido nomeado interventor, depois que o bispo foi preso em março, na Operação Caifás.
Em março, o juiz da segunda Vara Criminal da cidade aceitou a denúncia contra Dom José e outros dez réus, entre eles padres, envolvidos no desvio do dinheiro doado por fiéis.
Com o dinheiro, eles compraram uma fazenda de gado e uma casa lotérica, além de itens de luxo. Nesta semana ocorreu a primeira audiência de instrução do julgamento dos religiosos.
Fonte: Jovem Pan

Emirados Árabes Unidos é o país mais aberto à fé cristã do Oriente Médio

Emirados Árabes UnidosPara os cristãos estrangeiros, os Emirados Árabes Unidos são um “oásis de liberdade” comparado a outros países no Oriente Médio, diz um membro de uma igreja de Dubai.
Mack Stiles é parte da Igreja Cristã Unida de Dubai, que nos últimos oito anos cresceu de uma para três unidades, sendo a última construída em terreno dado pelo governo no emirado de Ras al-Khaimah.
“Os prédios das igrejas nessa parte do mundo são absolutamente importantes. Ter uma significa que você tem o selo de aprovação dos governantes”, explica o pastor da igreja dos americanos, John Folmar.
Acredita-se que os Emirados Árabes Unidos têm o maior número de igrejas registradas em toda Península Arábica.
Quando a igreja tem um prédio, ela oferece uma opção para aqueles com perguntas sobre o cristianismo.
Muitos não podem falar sobre isso em seu próprio país, onde o proselitismo é proibido e a conversão do islamismo para o cristianismo pode ser punida com pena de morte.
O país é o 40º na Lista Mundial da Perseguição 2018, que apresenta os 50 países onde é mais difícil viver como cristão.
Desde a descoberta de petróleo no país nos anos 1950, os Emirados Árabes Unidos têm se tornado um dos mais importantes centros de comércio e turismo.
Por ter uma população pequena, os Emirados dependem muito de trabalhadores estrangeiros e são relativamente abertos e tolerantes com relação a outras religiões, além do islamismo.
Entretanto essa liberdade é mais aproveitada por estrangeiros ocidentais e por alguns trabalhadores imigrantes da Ásia e África.
Fonte: Missão Portas Abertas

Igreja Católica admite legado “vergonhoso” após vazar estudo que revela mais 3.600 abusos de menores

Violência contra crianças e adolescentes
A Igreja Católica na Alemanha admitiu nesta quarta-feira ter um legado “deprimente e vergonhoso” de abuso sexual, depois que um estudo vazado revelou que clérigos abusaram de milhares de crianças durante um período de 70 anos.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Médico deixa carreira de sucesso para ser missionário na África

Em 2010, o cirurgião Erik Hansen desistiu de uma lucrativa carreira médica nos Estados Unidos para perseguir um sonho de ajudar os necessitados na África.
Erik Hansen tinha um futuro promissor como médico no Texas, mas decidiu seguir o chamado de Deus para cuidar de pessoas necessitadas no Quênia. (Imagem: CBN News)Ele fez as malas e se mudou, junto com sua esposa e os quatro filhos de sua confortável casa no sul do Texas para uma parte remota da África, onde ele agora serve como um médico missionário cristão.
O Dr. Hansen não falava suaíli (idioma local) antes de se mudar para o Quênia. Na verdade, ele e sua família nunca planejaram morar no continente africano.
“Minha esposa realmente me perguntou enquanto namorávamos, se eu gostaria de ser um missionário ou evangelista, pregando em grandes cruzadas. Eu disse ‘não’, e essa foi a resposta certa”, disse Hansen à CBN News. “Então, o que nos trouxe até aqui, sete anos atrás, realmente foi Deus mudando o nosso coração”.
Doe aos missionários médicos cristãos que servem os mais necessitados da África.
Os Hansen mudaram-se do Texas para o Quênia especificamente para trabalhar no Hospital Kijabe, que fica a uma hora da capital Nairobi.
Kijabe: “Lugar do vento”
“A maioria das pessoas acha que a África equatorial seria um deserto quente, mas nós vivemos a cerca de 2.200 metros de altitude”, Hansen descreveu. “Nós vivemos em uma serra com vista para o Grande Vale do Rift”.
Kijabe é uma palavra usada pelo povoado Maasai, que significa “lugar do vento”.
“A temperatura aqui é amena e não temos ar condicionado ou aquecimento”, disse Hansen. “É lindo a maior parte do ano. Temos macacos em nosso quintal que roubam comida da nossa mesa ao ar livre”.
Hansen é o principal cirurgião pediátrico do Kijabe. Por definição, ele é um médico missionário, mas isso parece estar mudando.
O modelo em mudança do médico missionário
“O modelo do passado, no qual os hospitais eram formados quase exclusivamente por missionários expatriados, talvez seja relevante em alguns lugares, mas, cada vez mais, deixa de ser o melhor modelo”, admitiu Hansen. “E enquanto treinamos, a equipe queniana aqui em Kijabe cresce, metade dos médicos é africana atualmente”.
“Estamos aqui para capacitar, para trabalhar ao lado das pessoas”, acrescentou Hansen. “Se isso significa que em 10, 15 ou 20 anos eu não serei mais necessário, isso é fantástico”.
Hansen é cirurgião e professor. Por isso também investe na capacitação e no ensino de novos médicos locais.
“Atualmente, estamos treinando 10 cirurgiões de nove países diferentes da África subsaariana”, relatou.
Para melhor apreciar os serviços prestados por esses hospitais cristãos, basta olhar para os números. Por exemplo, no Quênia, 40% dos serviços médicos são realmente fornecidos por esses hospitais cristãos.
Se fosse simplesmente um cirurgião, Hansen talvez pudesse tratar centenas de crianças a cada ano. Mas como professor, o alcance é muito maior.
Treinando outros para ter um impacto para o Reino
“Treinar essas pessoas que irão treinar outras pessoas é um enorme impacto”, disse Hansen. “Estamos falando de dezenas de milhares de crianças. Isso é mais do que eu poderia fazer em toda a minha vida e acho que o trabalho do Reino não é limitado apenas a alguém que usa uma cruz no pescoço. ”
“As pessoas que amam os outros como Jesus amou: ‘Você as conhecerá pelos seus frutos e as conhecerá pelo amor delas’. Então, acho que é um grande testemunho do amor de Cristo.”
Como muitos outros hospitais missionários médicos no continente africano, Kijabe se concentra em treinar a próxima geração de jovens homens e mulheres que serão a base da área médica em seus países.
Mas, além de atender às necessidades físicas das pessoas, elas também terão a chance de atender às necessidades espirituais de seus compatriotas.

Pastor é acusado de assediar Ariana Grande durante funeral de Aretha Franklin

O pastor que celebrou o funeral da cantora Aretha Franklin desculpou-se após acusações de ter assediado em público a estrela do pop Ariana Grande e que gerou grande indignação por parte de fãs.
A cantora de 25 anos interpretou o clássico de Aretha Franklin “(You Make Me Feel Like) a Natural Woman” durante seu funeral, ao qual compareceram presidentes e estrelas da música.
Depois de sua atuação, o pastor Charles H. Ellis III cumprimentou Ariana passando seu braço por trás das costas da cantora e repousando sua mão na lateral do seio da artista.Ariana Grande é segurada pelo bispo Charles H. Ellis III durante o funeral de Aretha Franklin em Detroit, nos EUA, na sexta-feira (31). (Foto: Scott Olson/Getty Images North America/AFP)
“Nunca seria minha intenção tocar o seio de nenhuma mulher. Não sei, suponho que a tenha envolvido com o braço”, disse Ellis em comentários à imprensa americana confirmados pela AFP neste sábado (1º).
“Talvez tenha cruzado a fronteira, talvez tenha sido muito amigável ou familiar, mas, novamente, peço desculpas”, assinalou.
A cena foi duramente criticada na internet. “Lamento muitíssimo pelo que @ArianaGrande teve que passar, esse toque era mais do que descarado, e todos nós podíamos ver e sentir o desconforto da cantora”, publicou a apresentadora de TV Claudia Jordan.
Ellis também se desculpou por uma brincadeira que fez com o nome da cantora: “Quando vi Ariana Grande no programa, pensei que se tratasse de algo novo na Taco Bell”, disse, referindo-se à popular rede de fast-food mexicana.
“Pessoalmente e sinceramente, eu me desculpo com Ariana, seus fãs e toda a comunidade hispânica”, disse Ellis, embora a ascendência de Ariana seja italiana.
Fonte: G1

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...