
E quanto a nós? Vivemos em algo mais substancial do que tendas e temos mais variedade em nossa dieta do que maná e codorna. O Senhor proveu um meio de sermos libertados de uma servidão muito mais devastadora do que a escravidão física do Egito. Todos nós devemos estar contentes. "Grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes" (1 Timóteo 6:6-8). "Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei" (Hebreus 13:5).
Contentamento com nossas bênçãos
materiais
A Bíblia nos ordena que estejamos
contentes com o que temos (Hebreus 13:5; Filipenses 4:11-12; Lucas 3:14). Uma
falha em estar contentes leva a múltiplos problemas: queixa, aflição, inveja,
ingratidão, cobiça, etc. Aqueles que não estão contentes compram coisas que
não podem pagar e depois tentam conseguir uma maneira de pagar mais tarde (veja
Provérbios 22:7). Os descontentes acham difícil o sacrifício pela causa de
Cristo porque eles se vêem "injustamente" privados.
Pensamos que há um grande problema quanto a estar contente com nosso nível de prosperidade: "Não temos o suficiente... mas se conseguíssemos um pouco mais então ficaríamos contentes". Que mentira! Se não estou contente com o que tenho no momento, eu não ficaria contente (por mais do que um ou dois dias) com o dobro disso. O escritor de Eclesiastes foi claro: "Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade ... Todo trabalho do homem é para a sua boca; e, contudo, nunca se satisfaz o seu apetite" (Eclesiastes 5:10; 6:7). Contentamento material nada tem a ver com quanto temos; se tivesse, os israelitas teriam estado contentes e também nós. O contentamento depende de nossa atitude quanto ao que temos. Em vez de querer o que não temos e não podemos ter, precisamos aprender a querer o que temos.
Pensamos que há um grande problema quanto a estar contente com nosso nível de prosperidade: "Não temos o suficiente... mas se conseguíssemos um pouco mais então ficaríamos contentes". Que mentira! Se não estou contente com o que tenho no momento, eu não ficaria contente (por mais do que um ou dois dias) com o dobro disso. O escritor de Eclesiastes foi claro: "Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade ... Todo trabalho do homem é para a sua boca; e, contudo, nunca se satisfaz o seu apetite" (Eclesiastes 5:10; 6:7). Contentamento material nada tem a ver com quanto temos; se tivesse, os israelitas teriam estado contentes e também nós. O contentamento depende de nossa atitude quanto ao que temos. Em vez de querer o que não temos e não podemos ter, precisamos aprender a querer o que temos.
Há boas razões para estarmos
contentes com nossa prosperidade material. Œ
É um modo de vida superior: "Melhor é um punhado de descanso do que
ambas as mãos cheias de trabalho e correr atrás do vento"
(Eclesiastes 4:6). Aqueles que estão sempre querendo mais tornam-se infelizes
e, mesmo assim, raramente ganham o que estão buscando.
Temos o suficiente. Paulo disse que alimento e roupa eram tudo o que precisávamos
(1 Timóteo 6:6-8). É verdadeiramente notável quantas coisas algumas pessoas
esperam da vida. Pensamos que merecemos todas as coisas que estamos buscando?
Quando nos compararmos com alguém como Paulo, ou como os israelitas no deserto,
devemos envergonhar-nos de nossa insatisfação e estar determinados a apreciar
e ser gratos pelas coisas que o Senhor nos tem dado. Ž
Uma falta de contentamento é uma manifestação de cobiça, que é uma forma de
idolatria (Hebreus 13:5; Efésios 5:5). Não estamos contentes porque temos
desejos insatisfeitos, e os temos porque somos gananciosos.
Quando Deus está conosco, nada mais é importante (Hebreus 13:5-6). Pensaríamos
que é absurdo se um homem que acabasse de ganhar um milhão de reais se
irritasse por ter sido enganado em uns poucos reais, ou se irritasse muito por
causa de qualquer coisa. A grande bênção de receber tanto dinheiro deveria
tender a fazer com que outras frustrações se reduzissem a nada. Ter Cristo é
muito mais do que ter um milhão de reais. Devemos estar contentes com ele,
contentes até mesmo só com ele.
Contentamento com limitações
pessoais
Todos os homens têm certas limitações
pessoais. Elas podem ser limitações de capacidade, de educação, de ambiente,
etc. Precisamos não permitir que estas limitações nos causem
descontentamento. Em 2 Coríntios 12, Paulo sentia um doloroso espinho em sua
carne. A natureza exata do espinho de Paulo é desconhecida, e como resultado,
ela serve de excelente modelo para qualquer situação penosa que enfrentemos.
Paulo orou três vezes para que o Senhor tirasse o espinho, mas o Senhor
respondeu: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na
fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre
mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias,
nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo.
Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte" (2 Coríntios
12:9-10). Paulo reagiu adequadamente. Afinal, o Senhor em sua providência
governa o universo. Se ele permite que alguma limitação pessoal nos aflija e
lhe pedimos que a tire de nós e ele não tira, então precisamos nos lembrar de
que o propósito de Deus é superior ao nosso.
O descontentamento com limitações pessoais leva a muitos erros. O homem com um talento, em Mateus 25, usou sua incapacidade como desculpa para não servir em nada ao senhor. Muitos pensam que se não podem fazer alguma grande coisa para o Senhor, não podem fazer nada mesmo. Alguns permitem que deficiências pessoais os levem a justificar seus pecados. Eles se sentem como se suas circunstâncias limitadas façam deles exceções para os mandamentos do Senhor. Outros sentem-se tristes consigo mesmos e murmuram e se queixam. Algumas pessoas até se tornam invejosas de outras que não têm a limitação com a qual elas sofrem. Mas desde que o Senhor é responsável por governar o universo, eu deveria estar contente e regozijar-me em qualquer situação, sabendo que ele é mais sábio do que eu.
O descontentamento com limitações pessoais leva a muitos erros. O homem com um talento, em Mateus 25, usou sua incapacidade como desculpa para não servir em nada ao senhor. Muitos pensam que se não podem fazer alguma grande coisa para o Senhor, não podem fazer nada mesmo. Alguns permitem que deficiências pessoais os levem a justificar seus pecados. Eles se sentem como se suas circunstâncias limitadas façam deles exceções para os mandamentos do Senhor. Outros sentem-se tristes consigo mesmos e murmuram e se queixam. Algumas pessoas até se tornam invejosas de outras que não têm a limitação com a qual elas sofrem. Mas desde que o Senhor é responsável por governar o universo, eu deveria estar contente e regozijar-me em qualquer situação, sabendo que ele é mais sábio do que eu.
Contentamento em nossas circunstâncias
Deus permite que os cristãos passem
por circunstâncias frustrantes. Quando Paulo escreveu Filipenses 4:11-12 ele
estava na prisão, e tinha estado por muitos anos. Mas ouça o que ele disse: "Aprendi
a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como
também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência,
tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez". A
prisão deve ter sido terrivelmente frustrante para um homem que passou sua vida
viajando para visitar os irmãos e para desbravar novos territórios para o
evangelho. Não obstante, ele declarava que sua prisão tinha feito o evangelho
progredir ainda mais (veja Filipenses 1:12-20 para pormenores). Onde estivermos,
podemos servir o Senhor. Precisamos nunca usar nosso ambiente como desculpa para
o pecado.
A mais baixa classe social do Império Romano era a dos escravos. É difícil para nós que conhecemos somente uma vida de liberdade imaginar como seria degradante existir como propriedade pessoal de alguém. Contudo, Paulo escreveu: "Foste chamado, sendo escravo? Não te preocupes com isso; mas, se ainda podes tornar-te livre, aproveita a oportunidade" (1 Coríntios 7:21). Não é que devemos evitar tirar vantagem de oportunidades para melhorar nossas circunstâncias, mas sim que, quando isto não pode ser feito, não devemos nos afligir por isso. Afinal, o Senhor precisa de bons escravos cristãos. Lembrar o domínio soberano do Senhor deve ajudar-nos a descansar nele e deixar de atormentar-nos pelas limitações causadas por nossas circunstâncias (veja Romanos 8:28).
A mais baixa classe social do Império Romano era a dos escravos. É difícil para nós que conhecemos somente uma vida de liberdade imaginar como seria degradante existir como propriedade pessoal de alguém. Contudo, Paulo escreveu: "Foste chamado, sendo escravo? Não te preocupes com isso; mas, se ainda podes tornar-te livre, aproveita a oportunidade" (1 Coríntios 7:21). Não é que devemos evitar tirar vantagem de oportunidades para melhorar nossas circunstâncias, mas sim que, quando isto não pode ser feito, não devemos nos afligir por isso. Afinal, o Senhor precisa de bons escravos cristãos. Lembrar o domínio soberano do Senhor deve ajudar-nos a descansar nele e deixar de atormentar-nos pelas limitações causadas por nossas circunstâncias (veja Romanos 8:28).
Evitar o contentamento
espiritual
Há uma área na qual o
contentamento precisa ser evitado: é nas coisas espirituais. Quando a igreja de
Laodicéia decidiu sentar-se e descansar porque pensava que tinha tudo
(Apocalipse 3:14-22), isso era um engano terrível! O contentamento espiritual
é um sintoma de orgulho (Lucas 18:11-13). O homem com a atitude adequada sempre
se verá ainda longe da meta e estará constantemente redobrando seus esforços
para crescer (Filipenses 3:12-14; 2 Pedro 3:18).
Estamos contentes?
Os israelitas, no deserto, deviam
ter apreciado tanto as bênçãos do Senhor que nenhuma queixa jamais passasse
por seus lábios. Em vez disso, desejavam sempre mais e mais e logo ficaram
chateados com o Senhor. Nós que vivemos melhor que numa tenda, comendo mais do
que maná, e tendo água boa todos os dias, temos ainda menos razão para
murmurar. Estamos contentes?Estamos contentes?
- por Gary Fisher
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