Projeto que integra oito países vai conhecer melhor profundezas da região.
Objetivo é saber mais detalhes do impacto da mudança climática.
Imagens divulgadas nesta quinta-feira (11) mostram o navio quebra-gelo da Divisão Antártica
Australiana que transportou um robô submarino durante expedição ao
continente gelado para mapear vales e montanhas que ficam abaixo da
superfície do mar antártico.
O equipamento foi utilizado por cientistas para produzir um mapa em três dimensões de um "mundo invertido", que vai ajudar a entender melhor o impacto da mudança climática na Antártica.
Cientistas de oito países fazem parte do projeto, que vai traçar um mundo “invertido” de montanhas e vales, permitindo o acesso a medidas precisas da espessura do gelo antártico.
"A espessura do gelo é considerada entre cientistas do clima um 'santo graal' para a determinação das mudanças no sistema", disse o glaciologista marinho Jan Lieser a agências internacionais. Se for possível determinar a alteração na espessura do gelo, ressalta ele, "pode-se estimar a taxa de mudança que se atribui ao aquecimento global".
A comunidade científica possui dados sobre a espessura do gelo no Ártico remetendo desde a década de 1950, o que permite analisar as mudanças na região. Dados similares, no entanto, não estão disponíveis para a região da Antártica.
A Antártica concentra 90% da água doce do mundo em estado sólido e é um dos locais fundamentais para pesquisas que ajudarão a compreender como o ser humano pode vencer os desafios existentes hoje na Terra, afirmam os cientistas.
*Com informações da Reuters
O equipamento foi utilizado por cientistas para produzir um mapa em três dimensões de um "mundo invertido", que vai ajudar a entender melhor o impacto da mudança climática na Antártica.
Cientistas de oito países fazem parte do projeto, que vai traçar um mundo “invertido” de montanhas e vales, permitindo o acesso a medidas precisas da espessura do gelo antártico.
"A espessura do gelo é considerada entre cientistas do clima um 'santo graal' para a determinação das mudanças no sistema", disse o glaciologista marinho Jan Lieser a agências internacionais. Se for possível determinar a alteração na espessura do gelo, ressalta ele, "pode-se estimar a taxa de mudança que se atribui ao aquecimento global".
A comunidade científica possui dados sobre a espessura do gelo no Ártico remetendo desde a década de 1950, o que permite analisar as mudanças na região. Dados similares, no entanto, não estão disponíveis para a região da Antártica.
A Antártica concentra 90% da água doce do mundo em estado sólido e é um dos locais fundamentais para pesquisas que ajudarão a compreender como o ser humano pode vencer os desafios existentes hoje na Terra, afirmam os cientistas.
*Com informações da Reuters
Imagem
mostra o robô submarino que integra projeto de pesquisa que vai mapear
as profundezas da Antártica para estudar o impacto da mudança climática
(Foto: Divisão Antártica Australiana/Reuters)
O
objetivo do projeto, que integra oito países, é mapear vales e
montanhas existentes abaixo da superfície do mar antártico (Foto:
Divisão Antártica Australiana/Reuters)
Imagem
aérea mostra o navio Aurora Australis, um quebra-gelo que transportou o
robô submarino ao continente gelado (Foto: Divisão Antártica
Australiana/Reuters)
G1/GRITOS DE ALERTA
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