As piores guerras são as que têm uma causa religiosa ou
messiânica. O Irão (antiga Pérsia), prepara-se rapidamente para uma guerra
contra os "infiéis" - os judeus e os cristãos - motivado pela visão escatológica
da vinda do "messias", ou o Mahdi.
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VINDA DO MAHDI "MESSIAS"
ISLÂMICO |
Os líderes
religiosos do Irão - os mullahs - acreditam que estamos a viver nos
"últimos dias" e que a forma de apressarem a vinda do seu messias islâmico -
conhecido como "12º Íman" - será aniquilando a
civilização judaico-cristã, tal como a conhecemos.
O
que se avizinha é extremamente preocupante e perigoso, uma vez que os líderes
actuais do Irão obedecem a uma visão fanática xiita da teologia dos "últimos
dias", e que os leva a planearem as maiores loucuras e desafiarem a paz e a
estabilidade regional e até mundial.
DECLARAÇÕES PÚBLICAS REVELAM IDEOLOGIA
MESSIÂNICA
"Pela
primeira vez o representante da mais alta patente militar do Irão relacionou o
reaparecimento do último messias islâmico com as preparações que o regime está a
fazer para a guerra baseadas numa ideologia," - estas são as declarações
agora emitidas por Reza Kahlili, o ex-oficial dos corpos de elite dos Guardas
Revolucionários Iranianos, actualmente um espião da CIA.
"Possuindo
agora o tesouro da Santa Defesa, Valayat (o guardião do Jurista) e os mártires,
estamos preparados para uma grande guerra," - afirmou o Ministro da Defesa
Ahmad Vahidi, segundo informações prestadas pela 'Mashregh News', órgão
oficial dos Guardas Revolucionários.
"Claro que
esta confrontação sempre continuou; contudo, visto estarmos na era da Vinda,
esta guerra terá muito significado."
Os xiitas
acreditam que nos finais dos tempos ocorrerão grandes guerras, e que o Íman
Mahdi, o 12º íman dos xiitas irá reaparecer e matar todos os
infiéis, erguendo a bandeira do islão em todos os cantos da terra.
Kahlili é agora
cidadão americano, tendo no ano passado publicado no seu blog para o mundo
inteiro saber que estava renunciando ao islão e explicando que se tinha tornado
num seguidor de Jesus Cristo.
PREPARANDO A VINDA DO "MESSIAS" ISLÂMICO -
O MAHDI
Este conceituado
ex-muçulmano explica detalhadamente no seu mais recente livro que a visão
escatológica dos xiitas indica que eles acreditam que estamos a viver nos
"últimos dias" e que o Mahdi - o 12º Íman - está voltando a
este mundo a qualquer momento para estabelecer um reino islâmico global, ou
"califado", para governar o mundo.
Vahidi tornou-se
oficial dos serviços secretos dos Guardas Revolucionários após a revolução
islâmica de 1979 no Irão e foi posteriormente promovido a comandante chefe das
Forças Quds. Ele está na lista dos "mais procurados" da Interpol por
causa do massacre à bomba contra o centro da comunidade judaica, em Buenos
Aires, em 1994, que matou 85 pessoas e feriu centenas.
Vahidi
desempenhou também um papel importante no bombardeamento da Torre Khobar, na
Arábia Saudita, que matou 19 militares norte-americanos.
"O
MARTÍRIO É O CAMINHO PARA DEUS"
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OS CHEFES DA GANGUE
IRANIANA |
Falando numa
mesquita em memória dos mártires que morreram ao serviço do Irão, Vahidi afirmou
que "a República Islâmica irá criar um novo ambiente no palco mundial, e sem
qualquer dúvida a vitória aguarda aqueles que continuam no trilho dos
mártires...nós podemos derrotar o inimigo na casa dele e a nossa nação está
preparada para a jihad. O martírio tem-nos ensinado a evitar os caminhos
errados e voltar ao trilho certo. O martírio é o caminho certo, é o caminho para
Deus."
Vahidi disse que
os inimigos do Irão já teriam tido uma acção na Síria nos últimos anos se
tivessem capacidade para tal. Segundo ele, o Irão é um poder muito mais
formidável do que a Síria, acrescentando que Teerão pode facilmente varrer do
mapa o "regime sionista" de Israel.
Enquanto isso,
um relatório dos Guardas Revolucionários, citando o chefe das relações públicas
dos Guardas - Ramezan Sharif - revelou que o Irão tem activos militares em
vários países.
Segundo Sharif,
a presença das Forças Quds na Síria e no Líbano, tem o objectivo de
apoiar as nações islâmicas e para situações especiais que existem nesses países.
Sharif disse que
a presença iraniana baseia-se nas leis internacionais e que, "os Guardas
Revolucionários estão presentemente em 15 países, entre os quais a Síria e o
Líbano, sendo que os militares iranianos estão também presentes em alguns outros
países."
Há provas
recentes de que activos terroristas do regime iraniano têm sido postos em alerta
máximo para ataques a interesses israelitas e norte-americanos. Isso estende-se
desde o Médio Oriente à África, América Latina e Estados Unidos.
Comandantes dos
Guardas têm afirmado abertamente que têm andado a recrutar activos da América
Latina e até de alguns países europeus para evitarem suspeitas das agências de
espionagem, e que atacarão a América no caso desta se envolver num ataque
militar ao Irão.
"A GUERRA COM ISRAEL IRÁ
EVENTUALMENTE ACONTECER"
Segundo afirmações hoje mesmo feitas pelo
comamdante geral dos Guardas Revolucionários, Ali Jafari, "uma guerra entre
o Irão e Israel irá eventualmente acontecer."
"Israel
procura a guerra connosco, mas não é claro quando isso irá acontecer," -
disse Jafari, citado pelas agências ISNA e Fars, tendo ainda acrescentado:
"Neste momento eles veem a guerra como a única forma de
confrontação."
Jafari expressou
ainda a confiança de que a República Islâmica "irá destruir o estado
judaico... Este tumor canceroso - Israel - tenta lançar uma guerra
contra nós, mas nós não sabemos quando isso irá acontecer. Se eles
começarem (a agressão), isso levará à sua destruição," - declarou o líder iraniano.
Segundo Jafari,
as ameaças de Israel de atacar o Irão "só provam que a sua inimizade contra
o islão e a revolução são sérias, e que esta inimizade conduzirá eventualmente
ao conflito físico."
"Estamos fazendo
todos os esforços para aumentar as nossas capacidades de defesa, para que se
houver um ataque... nos possamos defender a nós e a outros países que precisem
da nossa ajuda, com altas capacidades defensivas."
"NADA
RESTARÁ DE ISRAEL"
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PARADA MILITAR DO
IRÃO |
Na semana passada, Jafari avisou que "nada irá
restar" de Israel, caso este ataque as instalações nucleares do Irão.
Jafari disse que a resposta do Irão a
qualquer ataque incluirá todas as fronteiras de Israel, dando assim a entender
que Teerão não hesitará em usar os seus fantoches regionais, o
Hezbollah e o Hamas. E o
líder iraniano avisou ainda que, se atacado, "o Irão não estará mais
obrigado a respeitar o Tratado de Não-Proliferação Nuclear."
Hoje também, o brigadeiro general Abdul-Rahim Moussavi,
comandante deputado do exército iraniano, avisou os inimigos da República
Islâmica da "resposta esmagadora" de Teerão a qualquer ataque no seu
solo.
Segundo Moussavi, "no caso de uma agressão, o
inimigo enfrentará algo que nunca esperou ver. Afinal de contas, os nossos
inimigos também são soldados, e eles sabem que nós não exibimos tudo aquilo de
que dispomos." E acrescentou ainda: "Se Israel embarcar numa loucura
dessas, isso só irá acelerar a sua aniquilação."
Estes comentários surgem no rasto de uma grande
exibição do poder militar iraniano - uma gigantesca parada militar exibindo as
suas capacidades terrestres e aéreas realizada ontem em Teerão para comemorar a
"semana da defesa sagrada" e o 32º aniversário da guerra com o Iraque.
Como parte desse desfile militar, os Guardas Revolucionários exibiram os seus
vários mísseis de superfície e terra-ar.
IRÃO EXIBE AS SUAS CAPACIDADES
"DEFENSIVAS"
O Irão introduziu oficialmente o seu novo sistema de
defesa aérea, "para confrontar a aviação americana no caso de um ataque dos
EUA ao país," - relatou a media iraniana.
O sistema foi exibido como parte de uma enorme parada
militar realizada em Teerão no dia de ontem. Segundo a media iraniana, os
"Raad" ou "Thunder" são baseados nos mísseis russos de longo
alcance S-200, mas agora também transportam os mísseis "Taer 2" ,
produzidos domesticamente pelos Guardas Revolucionários. O sistema é
supostamente capaz de interceptar ameaças a uma distância de até 50 kms, com uma
capacidade de atingir alvos a 22.000 metros. Segundo oficiais iranianos, este sistema "foi
criado para confrontar jactos bombardeiros, mísseis cruzeiros, bomas
inteligentes, helicópteros e drones."
UM OUTUBRO "QUENTE"?
Tudo leva a crer que Outubro assistirá a um crescendo
da tensão entre as 2 forças rivais, uma vez que cerca de 25 países ocidentais e
amigos estarão realizando manobras no Golfo Pérsico e o Irão estará realizando
exercícios militares com a Força Aérea. Sendo as eleições norte-americanas em
inícios de Novembro e tendo as festas judaicas terminado no início de Outubro,
as 3 últimas semanas do mês poderão ser a "janela" propícia para alguma
intervenção militar de Israel e/ou dos Estados Unidos.
Seja como for, estes são certamente tempos muito
perigosos.
Shalom, Israel!