quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Seria uma mera semelhança entre o político mentiroso e Pinóquio ?

 



Sempre que pensamos em mentiras, lembramos de um personagem famoso da infância: o Pinóquio. Criado pelo italiano Carlo Collodi em 1883, o boneco mentiroso, cujo nariz crescia a cada mentira pronunciada e foi imortalizado por Walt Disney num desenho animado inesquecível.

Sobre as crianças que mentem, o Institute of Child Study da Universidade de Toronto, no Canadá, realizou uma pesquisa com 1200 crianças com idades entre 2 e 16 anos para tentar entender como elas mentem. E a descoberta foi fascinante.

Com dois anos de idade, 20% das crianças mentem. Aos três anos, a taxa sobe para 50%, chegando a quase 90% aos quatro anos. Aos doze anos, praticamente 100% das crianças mentem. E então a taxa começa a cair, chegando a 70% aos dezesseis anos.

A partir daí, os jovens adultos aprendem a usar aquelas mentirinhas quotidianas que servem para não magoar os sentimentos dos outros. Aquele simpática que a gente diz quando não quer chamar a moça de feia.

O mais interessante: os pesquisadores deduziram que a habilidade de mentir está ligada ao processo de lembrar, raciocinar, entender e julgar. Ao desenvolvimento cognitivo. Quanto mais sofisticada e plausível a mentira, mais a criança demonstra ter capacidade de desenvolver pensamentos complexos. E mais chances de sucesso tem na vida. É o Dr. Kang Lee, diretor do Instituto, que conclui:

- Toda criança mente. E as que tem um melhor desenvolvimento cognitivo mentem melhor pois conseguem esconder as pistas...

Escrevo a respeito da pesquisa do Dr. Lee na tentativa de entender o que anda acontecendo com o Brasil. Nunca antes na história deste país se mentiu como hoje. A mentira está institucionalizada, é dita em horário nobre nas televisões, na cara dura, como a do Pinóquio: de pau.

E o que é estarrecedor, a mentira jamais é confrontada com a verdade. O sujeito (e a sujeita) chega na televisão, diz uma mentira descarada e fica tudo por isso mesmo. Houve um tempo em que jornalistas ridicularizavam o mentiroso. Hoje não. Mentir é parte do jogo e contestar a mentira é ser político, criar factóides e ser de direita.

E partindo deste princípio básico da mentira, nós encontramos homens que se dizem públicos, que mentem descaradamente, sem se importar com o sentimento dos outros. Sim, porque quando mentimos, estamos mentindo para alguém que está acreditando em nós.

Em todas as profissões existem os mentirosos, mas há uma que supera todas as demais, a política.

É tanto mentiroso, que fica difícil acreditar que eles estejam mentindo.E neste Brasil onde nós invertemo as coisas,os mentirosos são tratados com respeito, pompa e circunstância. É um tal de senhor candidato pra cá, senhora candidata pra lá que nos deixam nervosos!

A bem da verdade, o mentiroso é um verdadeiro cara de pau, sem nenhum escrúpulo, que falta com a verdade, apenas para tirar vantagens. Mas de uma coisa é certa: o mentiroso perde o respeito até da própria família, onde os filhos sentem vergonha em dizer que são filhos deste ou daquele mentiroso chamado de Pinóquio, principalmente aqueles que estão mentindo na política.
 
 
Via Gritos de  Alerta

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