terça-feira, 10 de novembro de 2009

Pastor é perseguido por alertar acerca da agenda homossexual

Pastor é perseguido por alertar acerca da agenda homossexual

Julio Severo

RANCHO QUEIMADO, SC, Brasil — Em cidades do interior, poucas são as novidades. O que atrai a atenção são fatos rotineiros como nascimentos, casamentos e mortes. De modo geral, o interior está livre dos grandes problemas das cidades maiores.

Contudo, devido às imposições do programa “Brasil Sem Homofobia”, os tentáculos do governo federal se lançam a todos os cantos do Brasil, dando aos que praticam o homossexualismo ousadia e liberdade de promover a agenda homossexual.

Na localidade de Rancho Queimado, Santa Catarina, um homem conseguiu convencer alguns comerciantes da região a patrocinar seu jornal O Tropeiro. Todos achavam que seria uma publicação normal, para veicular informações do interesse da população.

No entanto, na edição de novembro de 2006, O Tropeiro apresenta o artigo “Diversidade: ser ou não ser? Eis a questão”, onde o autor, com jogo de corpo psico-sociológico, tenta mostrar que o homossexualismo é natural. Como exemplo, ele usa as sociedades pagãs, até mesmo as culturas indígenas, onde não só o homossexualismo religioso era comum, mas também o sacrifício sangrento de crianças, homens e mulheres para as divindades que aprovavam as práticas homossexuais.

O artigo diz: “Para os gregos antigos, antes da cristianização, um homem para ser cidadão tinha de manter relações sexuais com outros homens. Para outras civilizações como algumas tribos ameríndias da América do Norte, um homem manter relações sexuais e viver matrimonialmente com outro não o fazia menor que outros; ao contrário, denotava-lhe uma posição sagrada dentro da tribo”. Essencialmente, o artigo convida os leitores a se questionarem sexualmente e a não aceitarem como normal que um ser um humano seja apenas homem ou mulher.

Na mesma edição, O Tropeiro traz o artigo “Gays abrem o jogo”, que contém muitos “testemunhos” de homossexuais que dizem que suas práticas sexuais são certas. Um deles afirma: “As pessoas que são da igreja querem sempre é curar a gente, como se fosse doença. Eles deviam estar mais preocupados com o que se passa ao redor do que com a vida dos outros”.

Ainda na mesma edição, O Tropeiro entrevista o transexual Luana Cotroffi, que dirige um grupo de militância homossexual que dá atendimento jurídico, psicológico e social às “vítimas” de violência, abuso e discriminação de homofobia. A entrevista explica como o transexual aprendeu a aceitar seu desvio sexual.

Na edição de abril de 2007, na seção de cartas, um leitor declara: “Ser gay é normal. Eu sendo gay sou muito feliz…”

Nessa mesma edição, O Tropeiro utilizou o habitual e enfadonho discurso do preconceito no artigo “As covardes agressões contra homossexuais”, que elogia a aprovação na Câmara dos Deputados do projeto anti-homofobia da petista Iara Bernardi. (Agora esse projeto está para ser votado no Senado, com o título de PLC 122/2006, ameaçando engolfar as igrejas do Brasil em experiências de perseguição.) O texto, que foi escrito pelo militante homossexual Carlos Matias Cardoso, também apela para certas informações e estatísticas sem metodologia clara para provar que homossexuais são sempre vítimas, como se eles jamais cometessem crimes e assassinatos.

O Pr. Ademir Kreutzfeld, que já vinha preocupado com a propaganda homossexual nas escolas públicas, viu que o jornal estava promovendo questões homossexuais perigosas para a mente inocente e imatura de crianças e adolescentes, ou até mesmo de adultos. E ele ficou triste de ver essas questões patrocinadas por alguns estabelecimentos comerciais. Ele pensou: “Será que esses comerciantes estão conscientes do que estão fazendo? Será que eles realmente querem apoiar a agenda homossexual, que visa a homossexualização da sociedade?”

Kreutzfeld tomou a iniciativa de conferir, ligando para os lojistas e perguntando. Eles ficaram surpresos, pois não sabiam que seu patrocínio havia sido ligado não a um veículo de informação para o bem-estar da população, mas a um jornal de propaganda homossexual. E, muito menos, eles não sabiam que o coordenador do jornal era um ativista homossexual. Constrangidos ao verem seus estabelecimentos associados ao homossexualismo, eles foram cobrar explicação.

Ninguém, em seu juízo perfeito, quer se ver ou estar envolvido com um comportamento sexual que sempre foi antinatural. O Pr. Kreutzfeld, como líder evangélico local, prega o amor e respeito ao pecador, porém jamais confundiu esse amor e respeito com tolerância ao pecado. Ele ama os drogados, mas não o vício deles. Ele ama os adúlteros, mas não o vício deles. E ele ama os homossexuais, mas não o vício deles. Logo, a questão é comportamental.

Como líder responsável, ele não força ninguém a deixar de escolher caminhos e comportamentos errados, mas se esforça para animar sua congregação e outras pessoas a escolherem o que é melhor para si e para suas famílias, à luz dos valores morais e bíblicos. Ele encoraja os pais a cuidar da criação espiritual e moral de seus filhos e faz tudo o que pode para que todos evitem o vício das drogas, adultério, homossexualismo, etc.

A atitude dele era alertar os patrocinadores, que perceberam que haviam caído num grave equívoco, e também colaborar para a proteção da saúde moral de sua localidade. Em Rancho Queimado, não há um só estabelecimento comercial que queira se expor numa publicação de tendência homossexual. Eles já sabem que ter o nome de suas lojas associado à prática do homossexualismo — ou outros vícios — tem conseqüências desfavoráveis aos seus negócios.

Naturalmente, numa sociedade democrática, todos os bons cidadãos têm o direito de livre expressão de encorajar outros cidadãos a evitar vícios e condutas moralmente reprováveis. E é inegável que drogas, prostituição e homossexualidade são vícios que nenhum pai e mãe desejam para seus filhos. Todos querem evitar essas condutas, não promovê-las ou elogiá-las.

Alguns pastores estão agindo enquanto é tempo, pois se o Congresso Nacional aprovar leis anti-homofobia, nenhum líder cristão poderá fazer o que o Pr. Kreutzfeld fez. Contudo, estranhamente, mesmo sem nenhuma lei anti-homofobia aprovada no Brasil, o Pr. Kreutzfeld recebeu um email ameaçador do ativista homossexual, dizendo: “Olha Ademir, só tenho a dizer que perdeste todo o respeito que eu acumulava pela tua pessoa, e que de agora em diante entreguei esta questão para a assessoria jurídica de nossa instituição, que orientou-me a registrar um Boletim de Ocorrência na delegacia por questões de segurança, pois homofobia é crime”.

Obviamente, o ativista se revoltou com a perda dos patrocinadores para sua propaganda homossexual. E, consultando sua instituição de militantes homossexuais, ele cumpriu sua palavra de jogar a “lei” sobre o pastor, literalmente uma ameaça contra a liberdade de expressão, de consciência e valores religosos.

Sem demora, o Pr. Kreutzfeld recebeu intimação do delegado para comparecer à delegacia local, em 29 de maio de 2007. Na ocasião, foi determinada nova audiência, agora no Fórum da Comarca de Santo Amaro da Imperatriz, SC, às 16h do dia 5 de junho de 2007”.

“Em Sodoma, aja como os sodomitas”. Não é assim que pensa e age o Pr. Kreutzfeld. E por agir diferente, ele está pagando um alto preço por alertar as pessoas que ele ama e respeita. Como ministro do Evangelho, ele jamais conseguiria se esquivar da responsabilidade de alertar as pessoas de sua localidade acerca de vícios como drogas ou homossexualismo. Mesmo que leis ímpias consagrem esses vícios.

O grande problema é que, mesmo antes da aprovação da lei da criminalização da homofobia, os ativistas homossexuais já se sentem à vontade para, sob alegação de crime de homofobia, perseguir homens e mulheres de bem que se opõem à promoção da agenda homossexual na sociedade.

Kreutzfeld, que é pastor da Paróquia Evangélica de Confissão Luterana em Rancho Queimado, filiada à IECLB, está sentindo na própria pele essa perseguição. Ele comenta: “O que fiz eu? Apenas dei alguns telefonemas para casas comerciais (10 ao total), alertando que elas estavam, sem nada saber, patrocinando um jornal de ideologia homossexual. Como cristão comprometido com o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, não poderia omitir-me de fazer tal esclarecimento. É natural que não sou ‘homofóbico’. Como cristão amo os pecadores. Também sou um deles. Mas não posso calar diante daquilo que é praticado como pecado”.

Kreutzfeld realmente não pode ficar calado, não só porque a própria Bíblia condena de modo claro e decisivo todas as relações sexuais de homens com homens. Na mesma região onde o ativista conseguiu patrocínio para sua propaganda homossexual, o menino João Rodrigo Coelho, de 13 anos, apareceu morto, com ferimentos no pescoço e lesões no ânus, em 8 de setembro de 2006. (Vitrine Popular, 15/09/2006, pág, 5.) Uma investigação revelou que a vítima, que ao que parece cometeu suicídio, era abusada sexualmente por Néri Brusch, de 38 anos. Contudo, a grande imprensa brasileira, que sempre divulga informações favoráveis aos militantes homossexuais, nada mencionou sobre o menino que sofreu abuso homossexual. A censura politicamente correta está em plena atividade, acobertando tão bem a sujeira e os escândalos homossexuais que mesmo no Google mal se acha o nome do homem que cometia abusos homossexuais contra o garoto João.

Kreutzfeld, consciente de que as práticas homossexuais têm conseqüências, procura não imitar o comportamento omisso e irresponsável da mídia liberal e esquerdista. Para ele, os drogados, as prostitutas e os homossexuais precisam ser ajudados a sair de seu estilo de vida destrutivo. No que depender dele, a promoção de qualquer um desses estilos de vida deve ser impedida, pois toda criança ou adolescente precisa ser protegido da influência nociva de propagandas que aprovam ou encorajam esses vícios.

Entretanto, no que depender dos que promovem essas práticas, cristãos como o Pr. Kreutzfeld devem ser impedidos e criminalizados. É por isso que hoje ele está sendo intimado pela Justiça para apuração de crime. Na mentalidade politicamente correta, homofobia é crime: toda atitude ou opinião contra a promoção do homossexualismo deve ser legalmente ameaçada, intimidada e punida.

Pelas normas do programa “Brasil Sem Homofobia”, é proibida qualquer ameaça, intimidação e castigo legal para quem promove o homossexualismo, mesmo nas escolas. Quem se arrisca a sofrer essas conseqüências agora sãos os pastores e outros cristãos que querem um Brasil Sem Sodomia.

Esse fato real na cidade de Rancho Queimado evidencia a onda de perseguição que ameaça vir sobre o Brasil com a aprovação do PL 122/2006, trazendo conseqüências inimagináveis para aqueles que vivem conforme valores morais, religiosos e bíblicos.

Versão em inglês deste artigo: Brazilian minister persecuted for alerting on the homosexual agenda

Surpresa! PLC 122 é aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado

Enquanto a população está distraída com a novela da enquete do Senado, PLC 122/06 é levado à votação apressada, sem passar por pauta

Julio Severo

Hoje, dia 10 de novembro, foi dia de susto no Congresso Nacional. Foi repentinamente aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado o PLC 122/06, que estava programado para passar por mais duas audiências nessa comissão. Essas duas audiências agora são desnecessárias, pois a senadora petista Fátima Cleide conseguiu colocar o projeto para votação sem comunicar na pauta normal de votação de hoje.

Enquanto a bancada evangélica estava elaborando seus argumentos para os debates das audiências e enquanto o Brasil estava distraído com a enquete do Senado e suas desculpas, Fátima Cleide e seus aliados passaram a perna em todos.

O sistema automático do Senado, que avisa os assinantes das votações a se realizar, nada comunicou ao Brasil.

O esquema de Cleide foi tão ardiloso que até mesmo no Senado os opositores do PLC 122/06 não tinham a mínima consciência de que sua votação ocorreria hoje, descansando tranquilamente na idéia de que havendo mais duas audiências programadas, seria impossível uma votação repentina.

O PLC 122/06 que foi maliciosamente aprovado hoje contém modificações elaboradas juntamente com o Senado Marcelo Crivella, pois em sua forma anterior o projeto estava enfrentando mais dificuldades para avançar. A fim de facilitar seu avanço, a negociação com Crivella adicionou idosos, deficientes e até evangélicos ao projeto, que mesmo assim continua com sua carga explosiva de favorecimento ao homossexualismo e ameaça de perseguição ao direito de livre expressão contra a conduta homossexual.

Se o PLC 122/06 for totalmente aprovado no Congresso, pregações contra o homossexualismo cairão na categoria de “incitação à homofobia”, e mesmo sem nenhuma lei semelhante ao PLC 122/06, pastores e padres já estão sendo ameaçados no Brasil. O Pr. Ademir Kreutzfeld, da Igreja Luterana de Santa Catarina, recebeu uma intimação em 2007 apenas por se opor ao homossexualismo.

O PLC 122/06 seguirá agora para a Comissão de Direitos Humanos e, se a senadora petista prosseguir nas suas ações “honestas”, terça-feira próxima (17 de novembro) haverá mais uma votação surpresa. Mesmo com a população brasileira sendo 99% contra o homossexualismo e mesmo sendo normal que haja debates, é impossível predizer quantos truques na manga Fátima Cleide irá usar para vencer esses “obstáculos”.

Com a ajuda dela, os ativistas homossexuais estão dispostos a usar qualquer manobra para aprovar o PLC 122/06, inclusive adicionando idosos, deficientes e evangélicos e inclusive colocando-o para votação sem pauta e sem a participação democrática de parlamentares que poderiam votar contrariamente aos interesses dos que têm um único objetivo: impor goela abaixo da população a ideologia homossexual.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Em busca do poder temporal

Em busca do poder temporal


Deus diz a Igreja: “Volta pérfida; volta!”


João A. de Souza Filho

Outubro de 2009

Qual a reação de Deus com o que está acontecendo com alguns segmentos da igreja brasileira? Deus está atento, calado, remoendo-se de indignação, ou está agindo? Ou ele “entregou” tais líderes pra que sigam seu próprio destino? Afinal, esta parece ser a tática de Deus, como veremos mais adiante.

O que me leva a escrever, novamente sobre a ganância do poder temporal são os acontecimentos dos últimos dias. Um deputado evangélico das Assembléias de Deus levou a candidata Dilma Rouseff para participar do culto de celebração do aniversário do pastor presidente de certo ministério. Mas, por que a Dilma? E por que uma candidata a presidência da república? Respondo: A ganância do poder temporal, porque, se Dilma ganhar, o nobre deputado, quem sabe, ganhará um cargo político do futuro governo, e os amigos do pastor também. Esse deputado federal pelo Paraná, que estudou na mesma escola teológica que eu estudei deveria entender que a ganância pelo poder temporal tem sido o grande obstáculo e o mortífero veneno que cala a voz profética da igreja. Ao trazer para o púlpito uma pré-candidata o nobre deputado, definitivamente perdeu sua voz profética – se é que tinha algum vigor profético. É melhor deixar a Bíblia de lado e seguir os escritos de Maquiavel.

Nossos professores do passado, verdadeiros homens e mulheres de Deus não merecem tal afronta!

E nem quero entrar no mérito do que representa essa candidata ou do que ela foi no passado. Dizem que foi uma terrorista e tanto! Se o passado de alguém ficou escondido em Cristo, não importa se a pessoa foi guerrilheira, assassina, que tenha cometido os piores delitos. No momento em que está em Cristo, passa a ser nova criatura. Quem sabe ela se arrependeu e mudou? Acho que não, porque depois de aparecer em fotos com pastores, apareceu em fotos com de pais-de-santo. Político é assim: Tem de agradar todo mundo, ainda que não agrade a Deus!

O perigo não está no que Dilma foi no passado nem no que é no presente; o perigo não é ela, mulher inteligente e capaz; o perigo é a igreja. Especialmente a Assembléia de Deus – que perde sua voz profética que no passado foi tão poderosa. O anelo pelo poder tornou a igreja de Roma o que é: Uma força política e econômica opressora. Parece que este é o destino dos grandes monopólios denominacionais.

Graças aos irmãozinhos da Assembléia de Deus minha mãe conheceu a Jesus quando eu tinha oito anos de idade. Passei a frequentar a escola dominical. Fui batizado e chamado para o ministério na mesma denominação. Mas, que tempos aqueles! Em quarenta e cinco anos aquela geração que começou humilde e fiel se desviou e se deixou seduzir pelo poder temporal. O que não faz o poder terreal! Pergunte a Balaão como é que ele se corrompeu!

Mas, não apenas a denominação de que sou membro, mas a maioria das grandes denominações e de igrejas locais de certo porte entraram pelo caminho do poder terreal.

É preciso responder onde Deus está nisso tudo. Quer que eu seja sincero? Deus está longe desses conchavos políticos. Deus está triste? Bem, era assim que se sentia em relação a Israel, sua nação. Ele a chamava de mulher pérfida, traidora, e a deixou seguir seu próprio rumo, mas sempre com um apelo emocional: Volta ó pérfida. Volta para mim! “E não farei cair a minha ira sobre ti, porque eu sou compassivo, diz o Senhor, e não manterei para sempre a minha ira” (Jr 3.23).

Sabe o que é uma pérfida? É a mulher amada, que despreza o amor de seu marido e se entrega nos braços de amantes. Pois assim está a igreja: Achou melhor ficar com amantes do que com aquele que a conquistou e por ela se entregou.

Quando este apelo divino não encontra ressonância, Deus, então, deixa de lado sua amada para que ela caia em si e se arrependa. É mais ou menos assim: Um dia a pérfida cai na real e reflete que vive apanhando, passando fome, com necessidades, e que seu amado não a tratava como o amante a trata. Então, envergonhada, retorna para seu esposo.

Ah! Se pelo menos isso acontecesse com a igreja! Mas, não. Não acontece. Porque Deus não vê a igreja pela ótica denominacional. Ele vê pessoas, gente, a quem chama de ovelhinhas do seu pastoreio. As demais foram surrupiadas pelos lobos devoradores da política, da ganância financeira e do poder temporal.

A verdadeira igreja será vencedora. Essa que aí está e que as pessoas pensam que é igreja, faz tempo que não é mais. Falo sobre isso em A Excelência do Corpo de Cristo.

Deus tem um jeito especial de tratar pastores e políticos evangélicos que amam o poder (parto do pressuposto de que nem todo político evangélico anela a riqueza, a glória, a fama e o poder terreal político): Deus os abandona! Veja como Jesus tocou na moleira do povo religioso. Jesus cita as palavras de Isaías quando respondeu aos discípulos por que falava ao povo por parábolas. Você quer um resumo? Eu falo por parábolas para que esses religiosos que desprezaram a Deus não sejam salvos. Mas, vocês não – disse aos discípulos.

“Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados” (Mt 13.13-15).

Vocês não! Vocês são felizes (Mt 13.16). Esses religiosos se perderão! Nenhum teólogo reformador concorda com o que Jesus falou!

Paulo repetiu para os judeus as mesmas palavras de Isaías e de Jesus em Atos 28 quando os judeus rejeitaram a pregação do evangelho: “Bem falou o Espírito Santo a vossos pais, por intermédio do profeta Isaías, quando disse: Vai a este povo e dize-lhe: De ouvido, ouvireis e não entendereis; vendo, vereis e não percebereis. Porquanto o coração deste povo se tornou endurecido; com os ouvidos ouviram tardiamente e fecharam os olhos, para que jamais vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, para que não entendam com o coração, e se convertam, e por mim sejam curados” (At 28.26-27). E a quem Paulo disse isso: Aos judeus religiosos e guardiões da lei daqueles dias.

Quer mais alguns textos sobre como Deus vê essa situação? Então vejamos o que Paulo falou aos romanos. Romanos 1.24: “Por isso Deus entregou tais homens...”. Quem entregou tais homens à perdição? O próprio Deus! “Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames...” (Rm 1.26). E ainda: “E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes...” (Rm 1.26). Quem eram estes? Pessoas que tinham conhecimento de Deus; que sabiam o que Deus pensava, mas que obstinadamente o desprezaram. Você não acha que alguns desses líderes se encontram na contramão do que Deus quer fazer? Então, diz Deus, deixe-os seguir seus próprios pensamentos. E Deus os deixa de lado para se dedicar ao remanescente fiel.

Mas, o pior ainda virá, porque os que darão ouvidos ao anticristo não serão os ateus, os positivistas e os incrédulos. Quem dará ouvidos ao anticristo serão os teólogos, os pastores líderes de grandes denominações; os que não acolheram a verdade. Veja o que diz Paulo:

“Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça” (2 Ts 2.9-12).

Não acolheram o amor da verdade para serem salvos. E “Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira”.

Então, meus irmãos, vocês que anelam pela justiça e pela verdade, tranqüilizem-se! Deus está no controle! Deus já entregou tais pessoas para que continuem errando e para que se percam!

Quando vocês lerem notícias como essas, saibam de uma coisa: Deus está agindo! Deus soltou as rédeas para que essa gente se perca!

Valha-nos Deus!

Estatuto da aberração: Depois do ECA, esquerda brasileira agora quer Estatuto da Juventude

Perto do Estatuto da Juventude, o Estatuto da Criança e do Adolescente é “coisa de criança”

Julio Severo

Sob a relatoria da Dep. Manuela D’Ávila, do Partido Comunista do Brasil, está tramitando no Congresso Nacional o Estatuto da Juventude (EJ) que, diferente do ECA, cujas políticas de redução dos direitos dos pais e inchamento dos poderes estatais são implícitos, o EJ será mais explícito.

Embora, como o ECA, o EJ seja promovido como uma legislação que vai beneficiar as famílias e os jovens, a verdade é que o EJ vai tratar, entre muitas importantes questões, explicitamente da questão homossexual: em vez de ter liberdade para ajudar seus filhos a sair do homossexualismo, as famílias terão a obrigação, imposta pelo EJ, de assegurar a seus filhos o “direito” de não sair do homossexualismo.

A meta do EJ é simples:

* Menos liberdade de decisão e autoridade para os pais em importantes questões de seus filhos adolescentes.

* Mais liberdade de decisão e autoridade para o Estado e grupos alinhados com as modernas deformidades morais do Estado egocêntrico.

Se a delinqüente legislação radical e moderna do EJ for aprovada, deixará a “antiquada” delinqüência legal do ECA ultrapassada. O EJ é na verdade um tipo de ECA atualizado saindo do armário.
Resposta do Estado aos anseios e necessidades das famílias e do jovens

A sociedade anseia por soluções práticas para os problemas atuais dos jovens, mas tudo o que o Estado nos dá são estatutos. Primeiro, foi o inesquecível Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que, prometendo mil e uma maravilhas, acabou demonstrando ser nada mais do que uma ferramenta de controle estatal sobre as famílias.

Muitas famílias cristãs, movidas pelo bem-estar educacional e espiritual dos filhos, se esforçam para educar os filhos em casa. É exatamente aí que o ECA, que é implementado através dos conselhos tutelares, mostra sua força, oprimindo e ameaçando qualquer pai e mãe que esboce o mínimo desejo de remover os filhos do controle estatal para lhes dar o que o Estado não dá: uma educação escolar de qualidade.

O ECA mina sistematicamente os direitos dos pais e das famílias, em nome da proteção, educação e saúde das crianças e adolescentes.

O ECA não permite que pais façam uso da vara corretiva ou chinelo para disciplinar os filhos, mas dá a assassinos e estupradores menores de idade um surpreendente direito à impunidade. O menor estuprador e assassino não é preso, mas fica sob a proteção do Estado, que o “ressocializará”. Ao completar 18 anos, ele é devolvido à sociedade, com ficha totalmente limpa. Assim, de acordo com a inversão da ética legal estabelecida pelo ECA, pais que usam uma vara para disciplinar a rebeldia de um filho são considerados criminosos, enquanto que estupradores e assassinos menores de idade não podem de forma alguma ser chamados de criminosos.

O ECA é também conhecido por sua omissão. Embora se proclame como defensor das crianças, quem está lutando contra o governo Lula e seus esforços para legalizar o assassinato de crianças em gestação por meio do aborto legal não é o ECA, mas os cristãos pró-vida. O ECA é totalmente omisso na defesa das crianças em gestação diante das insanidades abortistas do governo e de grupos de interesses pró-aborto. O Estado faz uso do ECA somente quando lhe convém. Quando o assunto é controle sobre os pais, o Estado faz uso pleno do ECA. Quando o assunto é aborto legal, o Estado não invoca, com base no ECA ou não, nenhum direito à vida das crianças em gestação.

O ECA é também omisso na proteção às crianças necessitadas de adoção. Todo menino e menina tem direito a um lar saudável com pai e mãe, mas as tentativas de militantes homossexuais expandirem sua agenda ideológica reivindicando um direito anti-natural de adotar crianças não tem encontrado nenhuma resistência do ECA.
O Estatuto da Juventude e suas consequências

Agora, como se não bastasse o ECA, está tramitando no Congresso Nacional o PL 4529/2004, o Estatuto da Juventude. Se aprovado, o EJ imporá os seguintes direitos anti-naturais:
“Direito de não ser discriminado por orientação sexual”. (Capítulo 3, artigo 13.2)

Conseqüência: Sendo aceito como direito, a “orientação sexual” — qualquer inclinação sexual que um jovem sinta (homossexualismo, sexo com objetos, etc.) estará sob proteção estatal, e pais e professores não poderão questionar nem criticar o comportamento escolhido pelo jovem. Se tentarem aconselhar o jovem a mudar de comportamento, pais e professores estarão sujeitos a penalidades criminais. Só não se sabe por quanto tempo ficará fora do menu de aberrações sexuais a “orientação sexual” por crianças, cadáveres ou animais.

A palavra mágica “discriminação” é a chave politicamente correta para usar o Estado para impor leis a favor de tradicionais males sociais e atacar os defensores dos valores da família. Na ordem inversa exigida e imposta pelos que querem a sacralização da imoralidade e a criminalização da moralidade, os pais terão menos direitos sobre seus próprios filhos e os grupos homossexuais terão mais direitos sobre os filhos dos outros.
“O direito à igualdade racial e de gênero compreende a capacitação dos professores dos ensinos fundamental e médio para a aplicação das Diretrizes Curriculares Nacionais no que se refere às questões de promoção da igualdade de gênero e de raça e do combate a todas as formas de discriminação resultantes das desigualdades existentes”. (Capítulo 4, artigo 15.2)

Conseqüência: Além de orientação sexual, a palavra gênero, quando aplicada ao sexo humano, é outro termo fantasia usado para promover a idéia de que existem mais de dois sexos. Apesar de que a natureza só reconhece dois sexos, por força do EJ as escolas serão forçadas a ensinar que todos os tipos de comportamentos sexuais estranhos são normais. As escolas também serão instrumentos para combater todas as opiniões contrárias às novas normas sexuais protegidas pelo Estado. Se uma criança cair sob a influência da lavagem cerebral homossexual nas escolas públicas, os pais nada poderão fazer, sob pena de sofrerem perseguição de grupos homossexuais, seus cúmplices na imprensa esquerdista e um intolerante e autoritário Estado pró-homossexualismo.

Na gíria politicamente correta, “gênero” é o termo usado para substituir a palavra “sexo”, significando que o ser humano não está limitado apenas ao sexo masculino e feminino. O termo “gênero” é propositadamente vago, podendo significar homossexualismo, bissexualidade e muito mais que se queira. Daí, um “direito à igualdade de gênero” implica que qualquer escolha sexual, por mais estranha e bizarra que seja, deverá ganhar a mesma proteção e privilégios que o padrão sexual normal homem e mulher.
Art. 15. O direito à igualdade racial e de gênero compreende a inclusão de temas sobre gênero na formação dos futuros profissionais de educação, de saúde, de segurança pública e dos operadores do direito”. (Capítulo 4, artigo 15.3)

Conseqüência: Todos os funcionários estatais deverão ser treinados para promover e defender o homossexualismo e outras aberrações sexuais. E no nome da promoção da igualdade racial, práticas de bruxaria como o candomblé e umbanda serão promovidas pelo Estado como tão importantes quanto o Cristianismo. O Estado assim imporá a igualdade de Jesus com os deuses do candomblé e umbanda. Quem se opuser será a essa igualização forçada será considerado racista e intolerante.

Ao colocar no mesmo nível “igualdade de gênero e de raça” o Estado acaba promovendo a realidade das religões afro-brasileiras, onde o homossexualismo é muito bem aceito por seus deuses e faz parte da vida de muitos pais-de-santo. É o Estado formalmente reconhecendo o “casamento” entre “raça e gênero”, onde homossexualismo se funde com as práticas das religiões afro-brasileiras e é reconhecido obrigatoriamente como “cultura”.
“A inclusão de temas sobre questões raciais, de gênero e de violência doméstica e sexual praticada contra mulheres na formação dos futuros profissionais de educação, de saúde, de segurança pública e dos operadores do direito, sobretudo com relação à proteção dos direitos de mulheres afrodescendentes”. (Capítulo 4, artigo 15.2)
“A adoção de políticas de ação afirmativa como forma de combater a desigualdade de gênero”. (Capítulo 4, artigo 15.5)
“O direito à sexualidade consiste em ações que contemplem: o respeito à diversidade de valores, crenças e comportamentos relativos à sexualidade, reconhecendo e respeitando a orientação sexual de cada um”. (Capítulo 5, artigo 17.2)

Conseqüência: Seguindo no rastro de políticas anti-racismo importadas da esquerda dos EUA, o Estado brasileiro dará também privilégios a cidadãos com comportamento sexual diferente do normal. Inicialmente, universidades e órgãos estatais separarão determinado número de vagas e as darão exclusivamente a indivíduos portadores de homossexualismo e outras anormalidades sexuais. Depois, estabelecimentos particulares serão obrigados a seguir a tendência. Se o governo, mesmo sem nenhum fundamento, prega que 10 por cento da população são homossexuais, então eles terão o direito a 10 por cento das vagas. Por quanto tempo o quadro de funcionários de escolas cristãs e a função de pastores e padres estarão isentos das pressões estatais em prol de sua “igualdade”?

Além disso, as questões de violência doméstica são manobradas como plataformas para avançar políticas feministas. A violência doméstica funciona muitas vezes como estratégia feminista, atraindo grande número de mulheres incautas, que acabam sendo doutrinadas e transformadas em militantes feministas pró-aborto. A violência doméstica acaba se tornando desculpa feminista para apoiar a violência e o assassinato de bebês em gestação. Assim, um Estado mal-intencionado é a pior solução para problemas domésticos e problemas de relações humanas.
“Cadastramento da população jovem em base territorial, visando ao atendimento hebiatra em ambulatórios”. (Capítulo 5, artigo 16.1)

Conseqüência: Com o EJ, o Estado irá até os jovens, cadastrando-os e monitorando-os para incluí-los em seus serviços. Especialistas estatais entrevistarão os adolescentes, apurando deles suas “orientações sexuais”. Aos adolescentes sofrendo de confusão ou desorientação sexual, os profissionais do Estado lhes oferecerão um menu de diversidades sexuais, com sigilo e proteção contra a interferência dos pais. Os adolescentes terão total liberdade de seguir os novos direitos oferecidos pelo Estado, com ou sem o conhecimento e consentimento dos pais. Com um cadastramento nacional, o Estado e os grupos homossexuais poderão focalizar e fiscalizar os adolescentes mais vulneráveis ao homossexualismo e garantir que não saiam dessa opção sexual.
“Garantia da inclusão de temas relativos a consumo de álcool, drogas, doenças sexualmente transmissíveis, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), planejamento familiar e saúde reprodutiva nos conteúdos curriculares dos diversos níveis de ensino. (Capítulo 5, artigo 16.4)

Conseqüência: Debaixo da proteção do ECA, as aulas de educação sexual em escolas do governo constrangem (o governo prefere chamar esse constrangimento de “educação”) crianças e adolescentes com modelos de plásticos dos órgãos sexuais, com cenas e apresentações explícitas de técnicas sexuais, etc.

Com o EJ, o que mudará é o foco. Em vez de serem constrangidos com cenas de penetração vaginal, crianças e adolescentes serão constrangidos com cenas de penetração anal.

Há 50 anos, quem tentasse fazer tais apresentações para crianças e adolescentes estaria totalmente fora da lei e seria chamado de monstro e criminoso. Hoje, quem faz isso em sala de aula está sob a proteção da lei e é chamado de “professor”.

Por experiência sei que o Estado chegou a esse ponto depravado por planejamento de alto nível. Quase duas décadas atrás, estive num encontro internacional de autoridades de educação sexual, inclusive com um representante da ONU e do Ministério da Saúde. Ali à vontade entre si, eles expressaram livremente a idéia de que o adolescente tem direito ao sexo prazeroso, que deve ser protegido de doenças e gravidez, como se a gravidez — não os pecados sexuais — fosse o maior problema dos jovens.

Esses educadores sabiam que para atrair a simpatia e aprovação da sociedade, dos pais e dos religiosos, eles não poderiam implementar diretamente uma educação sexual pornográfica cuja prioridade é apenas o prazer carnal. Isso provocaria ira e oposição. Seu plano deveria trazer devidamente empacotado como um sanduíche sua educação sexual mais explícita, que viria levemente disfarçada no meio de outras “ofertas” tentadoras para os jovens: educação profissionalizante, higiene, drogas, álcool, boas maneiras, etc.

Com tal fachada, os educadores sexuais teriam liberdade para educar o jovem passo a passo, até transformá-lo numa máquina sexual sem valores, moralidade e necessárias ligações com compromisso conjugal.

A ditadura sexual do Estado — onde o padrão é a sexualidade com prazer sem procriação — exaltará o sexo sem casamento, louvará o planejamento familiar

A ditadura sexual do Estado — onde o padrão é a sexualidade com prazer sem procriação — exaltará o sexo sem casamento, louvará o planejamento familiar e adorará o homossexualismo.

A ditadura sexual do Estado manterá os jovens sob total controle através de um cadastramento estatal e, pelo uso da força, o Estado imporá vagas obrigatórias para determinadas raças e sexos (feminista, homossexual, bissexual, etc.) em empregos, instituições, etc.

A ditadura sexual do Estado se contentará com apenas tais medidas? Claro que não. A aceitação e consagração de uma exótica selva de “valores, crenças e comportamentos relativos à sexualidade” inevitavelmente produzirá mais e maiores aberrações. A falta de limites nos excessos sexuais é imposta como direito democrático. O homossexualismo e o bissexualismo que até recentemente eram classificados universalmente como aberrações agora são, em nome da democracia, aceitos. Hoje o que é considerado aberração é a pedofilia. O que o futuro trará para os homens que têm “orientação sexual” envolvendo meninos e meninas? O que se reivindicará em seguida em nome da democracia e dos direitos sexuais e reprodutivos?

Um pecado leva a outros pecados. Uma aberração leva a outras aberrações. Assim é que o Estatuto da Criança e do Adolescente está levando ao Estatuto da Juventude.

Diz o ditado que quando os gatos estão ausentes, os ratos fazem a festa. Na ausência de boas leis e ordem, os pervertidos fazem a festa. Felizmente, não há ausência de bons homens e mulheres no Brasil. Mas quando está ausente neles a disposição necessária de se mobilizar e confrontar malignas leis que os pervertidos impõem na sociedade, os ratos fazem a festa. No Brasil, onde recentemente o movimento de “direitos” das crianças e dos adolescentes — que é defensor do ECA e do EJ — se uniu oficialmente ao movimento homossexual, eles já estão fazendo farra.

Quando é que os bons se darão conta de que precisam agir para acabar com essa farra?


Fonte: www.juliosevero.com

domingo, 11 de outubro de 2009

Marina Silva, a candidata verde de coração vermelho

Marina Silva, a candidata verde de coração vermelho
Ela começou sua carreira política militando nas comunidades eclesiais de base, a ala mais marxista Igreja Católica, tendo a Teologia da Libertação como referencial de sua vida. Mesmo assim, agora ela apresenta-se como candidata dos evangélicos, pintando-se como “moderada”

Todos os eventuais candidatos à Presidência da República em 2010 são de extração marxista. José Serra, que hoje posa de tucano liberal, foi um dos fundadores da Ação Popular (AP), um dos braços marxistas da Igreja Católica. Dilma Roussef, hoje petista, foi terrorista dos quadros do COLINA e da VAR-Palmares. Já Ciro Gomes, que declarava em meados de agosto estar pessoalmente decidido — “eu já escolhi. Sou candidato à Presidência” — fez percurso inverso. Iniciou sua carreira na Aliança Renovadora Nacional, a famigerada Arena que deu sustentação à ditadura militar, girou bolsinha no PPS, atual nome de guerra do antigo Partido Comunista Brasileiro e hoje faz ponto no PSB, também de origens marxistas.

Surge agora Marina Silva que, em entrevista à revista Veja, evoca seu passado igrejeiro, mas parece ter sido acometida de amnésia: nenhuma palavrinha sobre sua militância no Partido Revolucionário Comunista (PRC), ligado ao PT, sob o comando dessa figura impoluta da política nacional, o deputado José Genoíno. Pelo jeito, o tal de pensamento liberal — hoje dito neoliberal — não conseguiu gerar sequer um líder para enfrentar o marxismo ainda vigente neste país.

Embora não aluda à sua militância no PRC — a palavra comunista virou palavrão — para bom entendedor a morena Marina deixa clara sua filiação ideológica: “Minha geração ajudou a redemocratizar o país porque tínhamos mantenedores de utopia. Gente como Chico Mendes, Florestan Fernandes, Paulo Freire, Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, que sustentava nossos sonhos e servia de referência. Agora, aos 51 anos, quero fazer o que eles fizeram por mim. Quero ser mantenedora de utopias e mobilizar as pessoas”.

Como candidata que reivindica a influência dessa gente, sai da frente. Ainda bem que não tem chances de eleger-se. Se bem que tanto faz como tanto fez. Os demais candidatos tampouco negariam a excelência daquela “gente”.

Após 30 anos de militância no PT migrou para o PV. Mas mantém suas simpatias pelo partido corrupto. Afinal, precisa de votos: “Os erros cometidos pelo PT foram graves, mas estão sendo corrigidos e investigados. Quando da criação do PT, eu idealizava uma agremiação perfeita. Hoje, sei que isso não existe. Minha decisão não foi motivada pelos tropeços morais do partido, mesmo porque eles foram cometidos por uma minoria”.

Estranho conceito de minoria. Os petistas todos estão afogados até o pescoço em suas falcatruas e no apoio a falcatruas alheias — vide a affaire Sarney — e a morena Marina fala em tropeços de uma minoria. Insiste em afirmar que não rompeu com o petismo. “De jeito nenhum. Tenho um sentimento que mistura gratidão e perda em relação ao PT. Sair do partido foi, para mim, um processo muito doloroso. Perdi quase três quilos”. Ora, se romper com a corrupção emagrece, desconfio que todo petista optará pela obesidade.

Quanto às mentiras recorrentes de sua rival à Presidência da República, nenhuma palavrinha. Ou melhor, uma palavrinha. Mas de adesão: “Não vou me colocar numa posição de vítima em relação à ministra Dilma. Quando eu era ministra e tínhamos divergências, era o presidente Lula quem arbitrava a solução. Não é por ter divergências com Dilma que vou transformá-la em vilã”.

Santa Dilma, então! Curiosa lógica: se tenho divergências com alguém, não posso acusá-lo de nada. Adelante! A ex-ministra do Meio Ambiente, que sempre opôs dificuldades à construção de hidrelétricas na Amazônia, particularmente as de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, afirma agora que não era bem assim: “No Brasil, quando a gente levanta algum ’porém’, já dizem que somos contra. Nunca me opus a nenhuma hidrelétrica. O que aconteceu naquele caso foi que eu disse que, antes de construir uma usina enorme no meio do rio, era preciso resolver o problema do mercúrio, de sedimentos, dos bagres, das populações locais e da malária”. Ou seja, no que depender das marinas morenas da vida, o Brasil precisará encontrar rios sem peixes fluviais se quiser desenvolver-se.

“Marina, você se pintou”. Era vermelha e virou verde. Pelo menos por fora. Por dentro, continua vermelha.

Mesmo tendo algumas posições éticas corretas, a visão predominante de Marina Silva é profundamente marxista e sua vitória, assim como a vitória dos outros candidatos vermelhos, implica na continuação da possessão vermelha que oprime hoje o Brasil.

Adaptado do texto “Marina Morena Marina, Você Se Pintou” do ateu Janer Cristaldo.

Fonte: www.juliosevero.com

O partido do aborto

PT pune dois deputados acusados de combaterem a causa abortista

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

“Ubi PT, ibi abortus” (onde está o PT, lá está o aborto), já dizia um velho provérbio chinês criado pelo Professor Humberto Leal Vieira, presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família e membro da Pontifícia Academia Pró-Vida.

A história do aborto no Brasil confunde-se com a história do PT e de outros partidos de índole comunista, como o PC do B e o PPS.

Coube ao PT em 1989 a “glória” de ter instalado no município de São Paulo o primeiro (des)serviço de aborto financiado com o dinheiro público (Portaria 692/89). Isso ocorreu enquanto Luiza Erudina (do PT) era prefeita e enquanto Eduardo Jorge (do PT) era secretário de saúde.

Em 1991, o mesmo Eduardo Jorge, desta vez como deputado federal do PT por São Paulo, proporia, juntamente com Sandra Starling (deputada federal do PT por Minas Gerais) um projeto (PL 20/91) que pretendia obrigar todos os hospitais do SUS a imitarem o mau exemplo da capital paulista.

Durante o governo Fernando Henrique Cardoso, o PT sempre liderou de longe a autoria de projetos abortistas, em nível tanto federal, como estadual e municipal. Para se ter uma idéia da liderança petista, em 2002 havia oito projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional com o objetivo de legalizar e/ou favorecer a prática do aborto. Seis eram de autoria do PT, um do PTB e um do PPB!

Com a ascensão de Lula à presidência da República, o que era ruim ficou pior. Em 2004, o Ministro da Saúde Humberto Costa lançou a Norma Técnica de Atenção Humanizada ao Abortamento, toda ela voltada para fomentar a impunidade do aborto. Em 2005, ele fez uma reedição piorada da Norma Técnica “Prevenção e Tratamento dos Agravos da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes”, editada pela primeira vez em 1998 pelo então Ministro José Serra. No mesmo ano foi editada a Portaria 1145/2005, com a novidade de conter um formulário pronto, apto para a falsificação de estupros e o aborto em série.

Em 27 de setembro de 2005, a secretária especial de Políticas para Mulheres Nilcéa Freire entregou à Câmara dos Deputados o anteprojeto de descriminalização do aborto elaborado por uma Comissão Tripartite, em cuja participação a CNBB não foi admitida. A proposta normativa do governo, consagrando o aborto como um direito inalienável de toda mulher, e propondo sua total liberação, foi adotada em 04 de outubro de 2005 pela deputada Jandira Feghali (PC do B/RJ), como substitutivo ao Projeto de Lei 1135/91. A oposição pró-vida, porém, foi muito grande, e a votação do projeto ficou para o próximo mandato.

Em 22 de maio de 2006, o Partido dos Trabalhadores, em seu 13º Encontro Nacional, aprovou as “Diretrizes para a Elaboração do Programa de Governo do Partido dos Trabalhadores (Eleição presidencial de 2006)”, contendo como propósito para o segundo mandato a “descriminalização do aborto e a criminalização da homofobia” (item 35). Em 27 de setembro, atendendo às propostas do 13º Encontro Nacional do PT, o presidente Lula inclui em seu programa de governo 2007- 2010 a legalização do aborto: “criar mecanismos nos serviços de saúde que favoreçam a autonomia das mulheres sobre o seu corpo e sua sexualidade e contribuir na revisão da legislação” (Programa Setorial de Mulheres, p. 19).

No segundo mandato, o governo Lula insistiu, sobretudo por meio do novo Ministro da Saúde José Gomes Temporão, em aprovar o Projeto de Lei 1135/91, dizendo e repetindo que “o aborto é uma questão de saúde pública”. A proposta, porém, foi rejeitada duas vezes: na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados por 33 votos a zero (em 07/05/2008) e na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) por 57 votos contra 4 (09/07/2008). Inconformado com a derrota, em 13/08/2008, o deputado José Genoíno (PT/SP) apresentou um recurso (Recurso 0201/08) para que o projeto abortista fosse apreciado pelo plenário da Câmara. Dos 66 deputados que assinaram o recurso, 31 (46,97%) eram do PT.

No 3º Congresso do Partido dos Trabalhadores (PT), ocorrido entre agosto e setembro de 2007, foi aprovada a resolução “Por um Brasil de mulheres e homens livres e iguais”, que inclui a “defesa da autodeterminação das mulheres, da descriminalização do aborto e regulamentação do atendimento a todos os casos no serviço público”.

No 10º Encontro Nacional das Mulheres do PT realizado em Brasília nos dias 17 e 18 de maio de 2008, foi aprovada uma resolução propondo a instalação de uma Comissão de Ética para os parlamentares antiabortistas, com “orientação para expulsão daqueles que não acatarem e não respeitarem as resoluções partidárias relativas aos direitos e à autonomia das mulheres”.

No dia 11 de novembro de 2008, os deputados Luís Bassuma (PT/BA) e Henrique Afonso (PT/AC) receberam a notificação da Comissão de Ética do Diretório Nacional do Partido. Em 17 de setembro de 2009, ambos foram punidos. O motivo alegado é que eles “infringiram a ética-partidária ao ‘militarem’ contra resolução do 3º Congresso Nacional do PT a respeito da descriminalização do aborto”[1]. Esse foi o entendimento unânime do Diretório Nacional. Os dois tiveram seus direitos partidários suspensos: Luiz Bassuma por um ano e Henrique Afonso por 90 dias. Segundo a decisão, Bassuma será imediatamente substituído pela Bancada Federal na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). Quando a Henrique Afonso, ele não será reconduzido à mesma Comissão. Bassuma recebeu ainda a recomendação de retirar os projetos de lei de sua autoria “que contrariam a resolução do 3º Congresso” (aborto).
Como entender a punição dos dois deputados

A presença de políticos antiaborto dentro do PT sempre foi muito importante. Não para a causa pró-vida, mas para a causa abortista. O Partido permitia que eles fizessem algum discurso em defesa da vida e até, em certos casos, que votassem contra o aborto. Mas impunha como condição que a atuação deles fosse periférica, superficial, de modo a não impedir a aprovação de um projeto pró-aborto nem a rejeição de um projeto pró-vida.

Assim, o PT permitiu que Hélio Bicudo (PT/SP) em 23/04/1996, votasse a favor da PEC 25A/95, que pretendia incluir em nossa Constituição o direito à vida “desde a sua concepção”. Seu voto foi um entre 32 que votaram “sim” contra 356 que votaram “não”. Como não havia perigo de que a proposta pró-vida fosse aprovada, o Partido não se importou com aquele voto dissidente.

O PT ainda permitiu que o mesmo Hélio Bicudo fizesse um solene discurso contra o aborto em 28/08/1997, quando estava para ser votado o PL 20/91. No entanto, misteriosamente ele se ausentou na hora da votação. Sua ausência foi decisiva para que o projeto abortista fosse aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

De maneira análoga, o PT permitiu que a deputada Ângela Guadagnin (PT/SP) em 6/3/2001 emitisse, como relatora, um parecer favorável ao PL 947/1999, que pretendia instituir o Dia do Nascituro. No entanto, ela estranhamente não compareceu no dia 25/04/2001, quando o projeto estava para ser votado. Sem a presença da relatora, não pôde haver votação. E assim, essa proposição pró-vida foi sendo protelada indefinidamente até ser arquivada.

Os petistas “pró-vida” sempre contribuíram para que se criasse a falsa idéia de que o PT não é um partido abortista. A presença deles interessava ao Partido, a fim de atrair os votos dos cristãos. Por que então Luiz Bassuma e Henrique Afonso foram punidos?

Porque eles foram longe demais. Bassuma ousou apresentar um projeto para revogar a não punição do aborto em caso de estupro (PL 5364/2005), desarquivou o “Estatuto do Nascituro” (PL 478/2007) e propôs a proibição do abortivo conhecido como “pílula do dia seguinte” (PL 1413/2007). Henrique Afonso atreveu-se a propor a sustação da aplicação da Norma Técnica do aborto no SUS (PDC 42/2007).

A decisão do Diretório Nacional deixou claro que dentro do PT só se admite uma militância pró-vida do tipo “faz-de-conta”. Tudo o que ultrapassa a mera ficção e põe em risco a causa abortista do Partido deve ser punido.
E o respeito à consciência?

O respeito à consciência dentro do PT é algo excepcional, como se vê no artigo 13, XV do seu Estatuto: “São direitos do filiado: ... excepcionalmente, ser dispensado do cumprimento de decisão coletiva, diante de graves objeções de natureza ética, filosófica ou religiosa, ou de foro íntimo, por decisão da Comissão Executiva do Diretório correspondente, ou, no caso de parlamentar, por decisão conjunta com a respectiva bancada, precedida de debate amplo e público”.

A consciência de cada filiado fica portanto submetida à decisão do Partido. Se o PT não permitir, o filiado não pode agir segundo sua consciência.
Conclusão:

De tudo o que ocorreu, fica evidente que um cristão não pode votar no PT e muito menos filiar-se a esse partido. Não se trata de uma questão de simples preferência partidária. Trata-se literalmente de uma questão de vida ou morte, ou seja, de defesa do direito humano fundamental à vida, em favor dos mais inocentes e indefesos. Um partido que faz todo o possível para que esse direito não seja reconhecido pelo Estado e não permite aos seus filiados promover eficazmente esse direito não cumpre um requisito fundamental para poder ser votado, ao menos se existem outros partidos que defendam esse direito ou, pelo menos, deixem os seus filiados defendê-lo.

Não se trata de fazer política partidária, mas do dever de dar aos outros, a todo o povo, a necessária informação sobre radicais incompatibilidades de um partido político ou de um determinado político com as convicções mais fundamentais da ética cristã e mesmo natural. A história (de governos eleitos pelo povo, que desprezaram os direitos humanos fundamentais) não ensinou já o suficiente a responsabilidade de cada um pelo seu voto? Por isso, existe o dever de se informar e de informar os outros.

Roma, 3 de outubro de 2009, Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, presidente do Pró-Vida de Anápolis

Divulgação: www.juliosevero.com

Homocracia na floresta

Klauber Cristofen Pires

Eu tenho uma dúvida: se "ela", na verdade, é "ele", e "ele", por sua vez, é "ela", um casamento entre os dois seria homo ou heterosexual? Nada não, mas a sopa de letras só aumenta e a minha pobre mente fechada demora a processar: agora são LGBT (corrijam-me se estiver errado: "lésbicas", "gays", "bissexuais" e "transexuais" (ou será "travestis"?)). Faltou alguém aí? Creio que em breve teremos os polissexuais (praticam sexo com qualquer membro de outro grupo), os metassexuais (só pela net), os solossexuais (na base do "cinco contra um" e assumidos) e os coisassexuais (na categoria de "diversos"). Aliás, creio que já existam, só lhes faltando suas respectivas cotas específicas nas universidades e nos empregos públicos.

Brincadeiras (ou previsões) à parte, no período de 15 a 20 de setembro de 2009 realizou-se a V Semana da Diversidade e a V parada do orgulho LGBT. Tudo com dinheiro público e espaço cedido pelas autoridades estaduais e municipais da terra do Chico Mendes e da Marina Silva. Ôpa, também com o patrocínio da Unimed e de uma entidade que não consegui reconhecer, denominada VLG. Será que é necessário informar que o estado do Acre é redutíssimo do PT?

Agora, peço a atenção aos leitores para alguns destaques da programação (confira nas fotos, ao final, se for possível ler), sobre os quais tecerei comentários logo depois.

Dia 15/09/09

09h30: Assinatura do convênio Programa de Promoção da Cidadania LGBT do Acre celebrado entre a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos e a AHAC (Associação de Homosexuais do Acre).

10h30: Homenagem e entrega do troféu Rogério Sábio da Paciência aos Aliados da Diversidade, entidades, empresas e particulares que contribuem e colaboram com ações de combate à homo-lesbo-transfobia.

11h30: Palestra Escola sem Homofobia com Keila Simpson coordenadora da Associação de Travestis de Salvador e ex-presidente da Articulação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).

Dia 16/09/2009

19h00: Circuito Documentário - Filme e Debate: Assim me diz a Bíblia -Através de cinco retratos íntimos de famílias cristãs com um membro gay ou lésbico, o filme explora a maneira como religiosos conservadores tentam convencer sistematicamente os fiéis a acreditarem que a Bíblia proíbe o homossexualismo.

Dia 17/09/2009

8h30às 12hoo e 14h00 às 18h00: Seminário Escola Sem Homofobia

19h00: Cinema do Mundo - Filme e Debate: Milk - A Voz da Igualdade - Drama biográfico sobre Harvey Milk, primeiro candidato gay oficialmente eleito no estado da Califórnia. Numa época em que o preconceito e a violência contra homossexuais eram aceitos abertamente como norma, Milk buscou direitos iguais e oportunidades para todos, mergulhando de cabeça nas turbulentas águas da política.

Dia 18/09/2009

17h00: Palestra Uma Escola Sem Homofobia com Silvana Conti, articuladora nacional da LIga Brasileira das Lésbicas (LBL) e da União Brasileira de Mulheres (UBM) em Porto ALegre (RS) promovida pela SEJUDH e AHAC

Dia 19/09/2009

17h00: O Diverso do olhar - o novo olhar da Publicidade e das novas mídias sobre a homossexualidade - Marco Brazzo e Sérgio de Carvalho

Dia 20/09/2009

15h00: V Parada do Orgulho Gay

20h30: Show Preta Gil

Aos Comentários...

Como um liberal, nada posso fazer contra alguém que decida usar o que é seu, i.e., a parte do seu corpo. Ainda que pareça um reducionismo, mas trata-se inquestionavelmente de uma questão de propriedade privada.

Entretanto, o problema aparece quando estes grupos utilizam-se do dinheiro público para impor a sua visão de mundo, e mais ainda quando transformam a escola em plataforma para influenciar em massa crianças e jovens sobre aspectos da vida que, devido à tenra idade, seus pais certamente não autorizariam dar-lhes conhecimento, e aqui me refiro sem excluir a escola pública, pois não é por que alguém tem seu filho estudando em um estabelecimento pago pelo governo que deve engolir qualquer coisa que afete a intimidade de seus filhos sem o seu expresso consentimento, e aqui entra, claro, a questão religiosa e a moral.

Buscando agora meu lado conservador, percebo com indignação - e até medo - como estes grupos de pressão desprezam qualquer "Convenção de Genebra" sobre os seus métodos de persuasão. Simplesmente não há escrúpulos, e aqui, até a Bíblia e os "religiosos conservadores" são apontados como alvo, ao tentarem "convencer sistematicamente os fiéis a acreditarem que a Bíblia proíbe o homossexualismo." Ora, claramente a Bíblia condena, e não só o homossexualismo, mas até mesmo o adultério, que dentre os males, ainda se trata de uma conduta heterossexual. Mais uma vez, querem forçar a porta das igrejas e dos templos para imporem aos cristãos o que eles devem acreditar, e isto nada tem de igualdade, mas de poder.

Quanto ao medo, não o sinto exatamente por causa deles, mas por esta cambada de padres de "boca mole" que vacilam na fé (ou a traem, explicitamente, em benefício da revolução marxista) e não tomam a dianteira na defesa dos valores da família cristã. Um padre guarda o voto de castidade não para se tornar uma coisa assexuada e ás vezes até mesmo efeminada, mas justamente para direcionar a sua virilidade, a sua força e a sua coragem para a defesa da Cristandade.

Perceba o leitor, enfim, de acordo com a própria programação do evento, a amplitude e a magnitude das ações dos grupos "Sopa de Letrinhas": estado + escola + religião + mídia. Temos de começar a oferecer uma frente a esta gente, e você precisa participar. Naquela semana, no Acre, os pais tiveram de engolir doutrinação homo-trans-traveco-bi-etc-sexual sobre os seus filhos. Isto não é ficção. Aconteceu realmente, e logo será a vez dos seus.
Acorde!

Fonte: Mídia Sem Máscara

Deputado acusa gays de tentativa de mordaça a evangélicos

O deputado Nivaldo Manoel (PPS) fez hoje um veemente apelo ao Senado Federal para que não aprove o projeto de lei de número 122/2006 que torna crime a prática de homofobia – preconceito contra homossexuais no país. A assembléia fará uma sessão especial, no próximo dia 18, para debater o assunto.
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“Caso o Senado Federal ratifique a aprovação do projeto 122/2006, já aprovado na câmara, ele vai se tornar polêmico porque vai permitir que os homossexuais amordacem todos aqueles que são contra a prática do homossexualismo”, disse Nivaldo Manoel.

“Não somos radicais, nem queremos proibir que os homossexuais façam seus programas, pois não podemos mandar na vida de ninguém. Mas, não podemos aceitar que eles possam trazer danos à sociedade com esse projeto”, adiantou Manoel.

Segundo Nivaldo Manoel, se o projeto for aprovado vai trazer problema à sociedade, principalmente para as igrejas. “Principalmente porque dará direito a um homossexual escolher onde quer se casar. Um homossexual se quiser casar, poderá escolher uma igreja evangélica e o pastor não vai poder proibir, porque estará previsto em lei”, queixou-se Manoel, que é evangélico militante da Igreja Assembléia de Deus.

O deputado foi enfático ao afirmar que não há homossexuais entre os evangélicos. “Se existem gays eu não sei. Só que quando é descoberto um evangélico gay, a igreja automaticamente o expulsa do rol de membros”, afirmou.

Nivaldo Manoel contestou a interpretação que dada ao Livro de Samuel ( Antigo Testamento), que trata das relações entre o Rei Davi e Jônatas, em que sugere uma relação homossexual.

“Essa interpretação é enganosa porque o rei Davi não era homossexual. Ele era uma pessoa muito amiga de Jônatas, a quem amava como amigo. Quem interpreta a Bíblia assim, está radicalizando”, destacou Nivaldo. “Ele amava Jônatas de coração, era um amor puro” destacou Nivaldo Manoel.

O parlamentar evangélico disse que vai lutar para impedir a aprovação dessa lei no Senado. 'Para tanto,estamos convidando os senadores José Maranhão, Cícero Lucena e Efraim Morais para a seessão especial do 18 nesta casa”, finalizou Nivaldo

Bispo da Igreja Universal do Reino de Deus fala sobre a lei da homofobia

No fim do ano passado, foi aprovado na Câmara dos Deputados a Lei da Homofobia, que em seguida foi encaminhada ao Senado Federal e tramita na Comissão de Direitos Humanos. Creio que os deputados não atentaram para a completa extensão do alcance da lei que aprovaram, a qual, além de inconstitucional, cria em nosso país a “ditadura gay”.

Esclareço que não se trata de ser contra o combate intransigente à violência que afeta os homossexuais, algo que deve ser recriminado vigorosamente, como, em geral, a violência contra qualquer ser humano.
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O que preocupa é que a Lei da Homofobia vai muito além disso, pois altera três leis vigentes no Brasil. A primeira é a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para proibir demissão por motivo de homossexualidade. Ora, um professor de seminário ou um sacerdote, seja padre ou pastor, que se torne homossexual, colocar-se-á em situação contrária ao que supostamente deve ensinar, que é a Bíblia. E essa posição incoerente e insustentável deverá ser mantida por sua organização, já que sua demissão, se aprovada a lei, será ilegal.

Embora a lei procure defender o homossexual contra demissões injustas, o que me parece que efetivamente ocorrerá é o total desinteresse de empregadores em contratá-los, já que, em caso de demissão – por exemplo, por falta de aptidão para a função ou por mau desempenho –, o demitido poderá alegar que a razão tenha sido sua opção sexual, o que provocará uma discussão na Justiça do Trabalho de fim imprevisível.

A Lei da Homofobia altera também a Lei do Racismo para incluir uma série de situações que passam a ser entendidas como preconceito. Por exemplo, não hospedar um homossexual ou casal homossexual em um hotel, proibir a entrada em restaurantes, ou mesmo reprimir expressões de afetividade, como beijo na boca em locais de acesso público.

Uma igreja é um local público onde casais heterossexuais evitam manifestações semelhantes e, caso ocorram, poderão ser advertidos sem maiores conseqüências. Se, no entanto, o casal for gay, adverti-los será crime. Veja como é difícil evitar extrapolações inconvenientes na aplicação dessa lei esdrúxula.

Por último, o projeto de Lei da Homofobia altera o Código Penal para criar a figura do crime de opinião, ou seja, é proibido emitir opinião contrária. Com a aprovação desse projeto, o simples fato de criticar o homossexualismo, um direito subjetivo e pessoal, passa a ser crime com pena de dois a cinco anos de prisão, a mesma que se aplica ao seqüestro.

Subjetivo porque a Bíblia ensina que o homem que se deita com outro homem, como se mulher fosse, comete abominação. Dizer o que a Bíblia diz será, então, crime? Será incitação à violência contra homossexuais?

Ler, acreditar e ensinar a Bíblia para a família no lar ou em público não é, simplesmente, o direito de liberdade de culto garantido em nossas Constituições desde a proclamação da República, para evangélicos, e desde a Constituição Outorgada de 1824, para os católicos?

E a livre expressão do pensamento não é um direito fundamental e cláusula pétrea do capítulo mais importante da Constituição Brasileira, que é o que trata das garantias individuais?

É justo que uma lei proíba que um pai de família cristão tenha o direito de ensinar seu filho que o homossexualismo é pecado ou antinatural?

É por isso que tenho repetido em entrevistas, artigos e no Senado Federal que esse projeto de lei, como está, não deve ser aprovado na Comissão de Direitos Humanos. Se for, não deve ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça. Se for, não deve ser aprovado pelo plenário do Senado. Se for, não deve ser sancionado pelo presidente da República. Se for, devemos ir às ruas para protestar e derrubá-lo no Supremo Tribunal Federal.

Disse Marcelo Crivella (PRB-RJ), 50 anos, é senador, engenheiro civil e bispo da Igreja Universal do Reino de Deus.

Fonte: Gospel Jovens

sábado, 10 de outubro de 2009

Assembleia de Deus empresta púlpito para Dilma Rousseff, a provável sucessora de Lula

Assembleia de Deus empresta púlpito para Dilma Rousseff, a provável sucessora de Lula
Julio Severo

Nota importante: Atendendo a esclarecimentos de pastores da AD, que disseram estar presentes no evento da AD de São Paulo, onde Dilma Rousseff ocupou o púlpito da igreja, venho dizer que foi precipitado declarar que a AD a apóia como sucessora de Lula. Portanto, corrigi o título deste artigo, que antes se chamava: “Assembleia de Deus decide apoiar Dilma Rousseff para a sucessão de Lula”.

É necessário, porém, destacar que não é a primeira vez que Takayma comete um erro maior do que percebe: em 2002 e 2006 ele apoiou Lula para presidente.

O fato triste e sombrio é que, se sem apoiar Dilma ou Lula, a AD de São Paulo deixou Dilma ocupar o púlpito para declarar a asneira de que “Lula defende os valores cristãos”, o que essa mesma AD não faria pelos políticos que ela apóia?

Os pastores da AD de São Paulo também em nenhum momento usaram seu próprio púlpito para repreender Dilma ou pelo menos para desmenti-la na mesma hora. É de estranhar então que algumas pobres ovelhas ali tenham batido palmas para esse discurso mentiroso que não foi desmentido?

Foi vergonhoso dar para Dilma um lugar no púlpito, por mínimo que fosse. Foi igualmente vergonhoso não dar uma resposta imediata à mentira obscena de que “Lula defende os valores cristãos”.

Que os pastores da AD que amam o Senhor Jesus se levantem e abram a boca sobre isso!

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Tal qual ocorreu nas campanhas eleitorais de Lula em 2002 e 2006, o PT cobiça mais uma vez o apoio das lideranças evangélicas. Esse apoio não vem à toa: os líderes evangélicos dão o cobiçado voto de suas ovelhas encurraladas e em troca recebem favores e concessões.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo:

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi homenageada hoje (5) à noite em um culto da Assembleia de Deus, em São Paulo, pelo deputado federal Hidekazu Takayama (PSC-PR), que lhe manifestou apoio.

Segundo o Yahoo Notícias, “Ela cobriu de elogios a Igreja Evangélica Assembleia de Deus e seu presidente, José Wellington Costa, num culto em comemoração ao aniversário do líder religioso, diante de uma plateia de 4 mil fiéis, num templo da capital paulista”.

A matéria do Yahoo também destaca que Dilma soube apelar para palavras comuns do vocabulário evangélico:

Dilma abriu o discurso de dez minutos saudando os “queridos irmãos e irmãs”. “Que a paz do Senhor esteja com vocês”, disse, para receber em resposta um uníssono “Amém”. O fecho da fala deu-se com uma citação do Evangelho de João: “Vim para que todos tenham vida em abundância.” Sem timidez, pediu que os fiéis orassem para que a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva possa “seguir adiante”.

A ministra aproveitou o altar para fazer propaganda dos símbolos do governo Lula, como o Programa Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família. “No governo Lula, a santa energia flui mais forte. Faz parte do nosso governo a luta pela dignidade. Tiramos mais de 30 milhões de brasileiros da pobreza”, disse. “O governo Lula defende os valores cristãos e as crenças morais dos brasileiros.”

Nas duas campanhas eleitorais de Lula, o discurso evangélico de apoio a ele também promovia a ideia de que Lula defende os valores cristãos e as crenças morais dos brasileiros. Para mais informações, veja o artigo “Lula e os evangélicos” aqui: http://juliosevero.blogspot.com/2006/04/lula-e-os-evanglicos.html

O Yahoo então prossegue:

Apesar de Dilma não ser religiosa, esse foi seu segundo encontro com os neopentecostais em pouco mais de um mês. Em 3 de setembro, em Brasília, ela recebeu de líderes dessas igrejas uma bênção e foi convidada a participar da Marcha para Jesus, em São Paulo, em novembro. Possível adversária de Dilma nas urnas em 2010, a senadora Marina Silva (PV) é ligada à Assembleia de Deus.

A peregrinação da ministra já passou também pela Igreja Católica. Em março, ela veio à capital paulista para assistir à missa do padre Marcelo Rossi para mais de 20 mil pessoas. Em junho, discursou em celebração do grupo católico Canção Nova.

Ontem, a provável candidata do PT à Presidência falou diante de líderes da Assembleia de Deus de pelo menos seis Estados brasileiros. A fala que mais empolgou a ministra foi a do deputado federal e pastor evangélico Hidekazu Takayama (PSC). Partiu de dele a mais clara defesa da candidatura da ministra. “Em suas mãos está o destino do nosso País”, disse o deputado. “Estaremos orando porque o seu sucesso será o sucesso do nosso Brasil.” Ele recomendou que, diante de dificuldades, Dilma consulte a Bíblia. Ela assentiu com a cabeça e sorriu.

Evangélico, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) prestigiou o culto sentado próximo à ministra. Os dois se cumprimentaram com beijinhos aos se verem. Após a cerimônia, Garotinho disse apoiar a candidatura à Presidência de Dilma e preparar o palanque dela no Rio. Para o ex-governador, a aprovação dos evangélicos ao nome da ministra tem origem no carinho da comunidade por Lula. “Se os evangélicos apoiarão Dilma, só o tempo dirá.”

Temo que o povo hoje que se chama pelo nome do Senhor não seja muito diferente do povo do Israel do Antigo Testamento, cujos líderes religiosos também mantinham uma relação promíscua com um Estado contrário a Deus. O rei Acabe, por exemplo, dava o que eles queriam, e eles lhe davam o que ele queria, e o Estado prosseguia tranquilamente na sua promoção do culto de Baal, que envolvia o sacrifício de bebês recém nascidos e a prostituição homossexual.

O culto a Baal pode estar enterrado num passado muito distante, mas o socialismo tem trazido para o Brasil, com a benção de líderes católicos e evangélicos, a ressurreição do sacrifício de bebês — sob a máscara dos direitos reprodutivos do aborto — e a prostituição homossexual — sob a máscara dos direitos humanos do homossexualismo.

O único que conseguia confrontar o Estado decadente de Israel era o profeta Elias, que não tinha interesse nos favores e concessões do governo e dos governantes. Seu interesse era o governo de Deus e fazer a vontade de Deus.

Onde estão os Elias de Deus para a nossa geração?

Fonte: www.juliosevero.com

Homocracia na floresta Klauber Cristofen Pires

Homocracia na floresta
Klauber Cristofen Pires

Eu tenho uma dúvida: se "ela", na verdade, é "ele", e "ele", por sua vez, é "ela", um casamento entre os dois seria homo ou heterosexual? Nada não, mas a sopa de letras só aumenta e a minha pobre mente fechada demora a processar: agora são LGBT (corrijam-me se estiver errado: "lésbicas", "gays", "bissexuais" e "transexuais" (ou será "travestis"?)). Faltou alguém aí? Creio que em breve teremos os polissexuais (praticam sexo com qualquer membro de outro grupo), os metassexuais (só pela net), os solossexuais (na base do "cinco contra um" e assumidos) e os coisassexuais (na categoria de "diversos"). Aliás, creio que já existam, só lhes faltando suas respectivas cotas específicas nas universidades e nos empregos públicos.

Brincadeiras (ou previsões) à parte, no período de 15 a 20 de setembro de 2009 realizou-se a V Semana da Diversidade e a V parada do orgulho LGBT. Tudo com dinheiro público e espaço cedido pelas autoridades estaduais e municipais da terra do Chico Mendes e da Marina Silva. Ôpa, também com o patrocínio da Unimed e de uma entidade que não consegui reconhecer, denominada VLG. Será que é necessário informar que o estado do Acre é redutíssimo do PT?

Agora, peço a atenção aos leitores para alguns destaques da programação (confira nas fotos, ao final, se for possível ler), sobre os quais tecerei comentários logo depois.

Dia 15/09/09

09h30: Assinatura do convênio Programa de Promoção da Cidadania LGBT do Acre celebrado entre a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos e a AHAC (Associação de Homosexuais do Acre).

10h30: Homenagem e entrega do troféu Rogério Sábio da Paciência aos Aliados da Diversidade, entidades, empresas e particulares que contribuem e colaboram com ações de combate à homo-lesbo-transfobia.

11h30: Palestra Escola sem Homofobia com Keila Simpson coordenadora da Associação de Travestis de Salvador e ex-presidente da Articulação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).

Dia 16/09/2009

19h00: Circuito Documentário - Filme e Debate: Assim me diz a Bíblia -Através de cinco retratos íntimos de famílias cristãs com um membro gay ou lésbico, o filme explora a maneira como religiosos conservadores tentam convencer sistematicamente os fiéis a acreditarem que a Bíblia proíbe o homossexualismo.

Dia 17/09/2009

8h30às 12hoo e 14h00 às 18h00: Seminário Escola Sem Homofobia

19h00: Cinema do Mundo - Filme e Debate: Milk - A Voz da Igualdade - Drama biográfico sobre Harvey Milk, primeiro candidato gay oficialmente eleito no estado da Califórnia. Numa época em que o preconceito e a violência contra homossexuais eram aceitos abertamente como norma, Milk buscou direitos iguais e oportunidades para todos, mergulhando de cabeça nas turbulentas águas da política.

Dia 18/09/2009

17h00: Palestra Uma Escola Sem Homofobia com Silvana Conti, articuladora nacional da LIga Brasileira das Lésbicas (LBL) e da União Brasileira de Mulheres (UBM) em Porto ALegre (RS) promovida pela SEJUDH e AHAC

Dia 19/09/2009

17h00: O Diverso do olhar - o novo olhar da Publicidade e das novas mídias sobre a homossexualidade - Marco Brazzo e Sérgio de Carvalho

Dia 20/09/2009

15h00: V Parada do Orgulho Gay

20h30: Show Preta Gil

Aos Comentários...

Como um liberal, nada posso fazer contra alguém que decida usar o que é seu, i.e., a parte do seu corpo. Ainda que pareça um reducionismo, mas trata-se inquestionavelmente de uma questão de propriedade privada.

Entretanto, o problema aparece quando estes grupos utilizam-se do dinheiro público para impor a sua visão de mundo, e mais ainda quando transformam a escola em plataforma para influenciar em massa crianças e jovens sobre aspectos da vida que, devido à tenra idade, seus pais certamente não autorizariam dar-lhes conhecimento, e aqui me refiro sem excluir a escola pública, pois não é por que alguém tem seu filho estudando em um estabelecimento pago pelo governo que deve engolir qualquer coisa que afete a intimidade de seus filhos sem o seu expresso consentimento, e aqui entra, claro, a questão religiosa e a moral.

Buscando agora meu lado conservador, percebo com indignação - e até medo - como estes grupos de pressão desprezam qualquer "Convenção de Genebra" sobre os seus métodos de persuasão. Simplesmente não há escrúpulos, e aqui, até a Bíblia e os "religiosos conservadores" são apontados como alvo, ao tentarem "convencer sistematicamente os fiéis a acreditarem que a Bíblia proíbe o homossexualismo." Ora, claramente a Bíblia condena, e não só o homossexualismo, mas até mesmo o adultério, que dentre os males, ainda se trata de uma conduta heterossexual. Mais uma vez, querem forçar a porta das igrejas e dos templos para imporem aos cristãos o que eles devem acreditar, e isto nada tem de igualdade, mas de poder.

Quanto ao medo, não o sinto exatamente por causa deles, mas por esta cambada de padres de "boca mole" que vacilam na fé (ou a traem, explicitamente, em benefício da revolução marxista) e não tomam a dianteira na defesa dos valores da família cristã. Um padre guarda o voto de castidade não para se tornar uma coisa assexuada e ás vezes até mesmo efeminada, mas justamente para direcionar a sua virilidade, a sua força e a sua coragem para a defesa da Cristandade.

Perceba o leitor, enfim, de acordo com a própria programação do evento, a amplitude e a magnitude das ações dos grupos "Sopa de Letrinhas": estado + escola + religião + mídia. Temos de começar a oferecer uma frente a esta gente, e você precisa participar. Naquela semana, no Acre, os pais tiveram de engolir doutrinação homo-trans-traveco-bi-etc-sexual sobre os seus filhos. Isto não é ficção. Aconteceu realmente, e logo será a vez dos seus.
Acorde!

Fonte: Mídia Sem Máscara

Divulgação: www.juliosevero.com

Obama ganhando o Prêmio Nobel da Paz choca jornalistas e líderes pró-vida

Jornal Times da Inglaterra declara: “Absurda decisão sobre Obama faz com que o prêmio Nobel da Paz pareça algo ridículo”
Patrick B. Craine e Steve Jalsevac

OSLO, Noruega, 9 de outubro de 2009 (Notícias Pró-Família) — Hoje cedo de manhã, o Comitê Nobel premiou o presidente americano Barack Obama com o Prêmio Nobel da Paz de 2009, provocando choque tanto de jornalistas quanto de líderes pró-vida.

O prêmio, diz o comitê, foi dado ao presidente Obama “por seus esforços extraordinários para fortalecer a diplomacia e a cooperação internacional entre os povos”. O comitê diz que “deu importância especial à visão e esforço de Obama em prol de um mundo sem armas nucleares”.

Além disso, ele recebeu o crédito por ter “criado um novo clima nas políticas internacionais”. “Só muito raramente uma pessoa na mesma posição de Obama capturou a atenção do mundo e deu para seu povo a esperança de um futuro melhor”, disse o comitê.

Especialistas apontam que a pressa do comitê Nobel para dar o prêmio para Obama provavelmente não tem precedentes, pois quando o prazo final para a indicação do prêmio terminou em fevereiro, Obama estava na presidência apenas 12 dias. “O prêmio parece ser mais pela promessa de Obama do que pelo que ele fez”, comenta Jennifer Loven da Associated Press. “O trabalho da ambiciosa agenda do presidente, tanto nacional quanto internacionalmente, mal está em andamento, muito menos terminado. Ele não tem nenhum momento de destaque e vitória que pareceria justificar uma decisão tão abrangente quanto a que o comitê Nobel fez”.

Um comentário muito mais duro do jornal UK Times online, escrito por Michael Binyon, foi intitulado “Absurda decisão sobre Obama faz com que o prêmio Nobel da Paz pareça algo ridículo”. Binyon declara: “O prêmio Nobel da Paz deste ano para o presidente Obama será recebido com incredulidade e consternação geral em muitas capitais e provavelmente profunda vergonha pelo próprio presidente Obama. Raramente um prêmio teve tanta intenção política e partidária óbvia”. O jornalista explica o resultado de tal situação declarando: “Em vez disso, o prêmio corre o risco de parecer absurdo em suas afirmações, praticando favorecimentos em suas intenções e rebaixando-se em sua tentativa de construir um homem que mal começou seu mandato de presidente, sem mencionar que ele não realizou nenhum resultado tangível em prol da paz”.

Salienta-se, por exemplo, que Obama está atualmente envolvido em duas guerras — no Afeganistão e no Iraque — e, embora tenha indicado um desejo de se retirar do Iraque, ele fez pouco até o momento.

Além disso, a notícia do Nobel chega num momento em que Obama está envolvido numa controvérsia nacional acerca do financiamento federal ao aborto em sua reforma do sistema de saúde. Líderes pró-vida há muito tempo alertam acerca da radical agenda de aborto de Obama.

Essa não é a primeira vez que o comitê Nobel mostrou sua preferência por conhecidos defensores do aborto. Em 2007, o comitê deu seu Prêmio Nobel para o ex-presidente dos EUA Al Gore. Os líderes pró-vida do mundo responderam que o forte apoio de Gore ao controle de população e ao aborto de forma especifica o desqualificava para receber o Prêmio Nobel.

Quando Madre Teresa de Calcutá recebeu o prêmio em 1979, conforme indica Catholic.org, ela declarou em seu discurso de recebimento: “Sinto que o maior destruidor da paz hoje é o aborto, pois o aborto é uma guerra direta, uma matança direta — assassinato direto perpetrado pela própria mãe… Pois se uma mãe pode matar seu próprio filho — o que me impede de matar você e você me matar — não há nada impedindo”.

Obama negou repetidamente que sua reforma financiaria o aborto, mas conforme FactCheck.org declarou em agosto, “quanto ao projeto de lei conforme está hoje na Câmara dos Deputados, é claro que ele permitiria tanto um ‘plano público’ quanto novos planos particulares recentemente subsidiados para cobrir todos os abortos”.

A linguagem que garantiria que o plano não financiasse abortos recebeu freqüentes votos contrários na Câmara e no Senado. Os bispos dos EUA divulgaram ontem uma carta expressando seu “desapontamento” de que o problema do financiamento do aborto ainda não foi tratado no projeto de lei, e insistindo em que eles farão oposição “vigorosa” à legislação, até que o problema tenha sido tratado.

Joe Scheidler da Liga da Ação Pró-Vida chamou a premiação de Obama como “política do faz-de-conta”, concordando com outros que ele não fez nada para merecer o prêmio. “Desvaloriza o prêmio ao ponto de que não significa nada, é só um símbolo”, disse ele. “Ele não fez nada, a não ser falar… Assim isso desvaloriza o prêmio ao ponto de que não tem significado. É uma vergonha porque faz pouco caso de todas as pessoas que receberam o prêmio antes”.

Concordando com Madre Teresa de que o aborto é “o maior destruidor da paz hoje”, disse ele, “É exatamente isso. E esse homem é um dos maiores promotores do aborto. Consequentemente… é simplesmente uma aberração.

“Estou totalmente chocado”, disse Judie Brown, da Liga da Vida Americana. “Parece simplesmente para mim que isso é uma das maiores medidas políticas já feitas e que isso justifica o fato de que Obama pode ser pró-aborto, a favor de matar milhões de pessoas, e ainda ser reconhecido como líder da paz, o que é simplesmente ridículo”.

“Ao dar o prêmio para Obama, o comitê Nobel está anunciando que o aborto é o alicerce da paz ‘infernal’”, disse ela”, o silêncio incriminador de 51 milhões de crianças abortadas nos Estados Unidos apenas. O comitê Nobel concedeu o ‘Prêmio da Paz’ a um homem dedicado à guerra contra o útero”.

No ano passado, depois que foi anunciado que a mais elevada condecoração cívica do Canadá iria ser dada ao maior médico aborteiro da nação, Henry Morgentaler, dez pessoas que haviam recebido a condecoração no passado acabaram dando de volta as medalhas ao Governador Geral do Canadá. Em seus comentários, indicou-se que a condecoração havia sido aviltada com a concessão do mesmo elevado reconhecimento a um aborteiro que matou um grande número de crianças.

Comportamento - Homossexualismo é pecado

Para 58% dos brasileiros o homossexualismo vai contra lei de Deus

Uma pesquisa sobre sexualidade mostrou que 58% dos brasileiros consideram o homossexualismo “um pecado” contra as leis de Deus. O estudo foi realizado pela Fundação Perseu Abramo e pela organização alemã Rosa Luxemburgo Stiftung, que realizaram duas mil entrevistas nas cinco regiões do país. O objetivo era aferir a quantas anda o preconceito contra gays no Brasil, em um ano que deve ser decisivo para a comunidade homossexual – tramita Congresso Nacional o projeto de lei nº 122/06, a chamada lei anti-homofobia, que pode criminalizar manifestações contrárias aos gays. Mas para 29% das pessoas ouvidas, o comportamento homossexual é uma “doença a ser tratada”.

Segundo os organizadores da pesquisa, o estudo foi o primeiro a mapear de forma tão ampla o sentimento contrário aos homossexuais. No entender dos analistas, a principal constatação é de que o brasileiro não tem dificuldade de confessar suas ideias acerca do tema. Nada menos que 28% admitiram ter preconceito contra gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros, a comunidade GLBT. Os números, divulgados pelo jornal Folha de São Paulo, foram recebidos com apreensão pelas entidades de defesa dos direitos do segmento.

Os maiores níveis de aversão à homossexualidade foram observados nas regiões Norte e no Nordeste. O levantamento mostrou alguns aspectos inusitados. A maioria das pessoas que responderam às perguntas disseram que não gostariam de ter um filho gay, mas que “procurariam aceitar” a situação. Houve um número razoável (23%) de defensores da tese de que a mulher “vira” lésbica porque não conheceu um “homem de verdade. Além da ideia de pecado, o estudo revelou que 84% dos brasileiros concordam plenamente com a tese de que homem e mulher foram criados por Deus para “cumprir sua função sexual”, ou seja, manter relacionamentos héteros, capazes de gerar filhos.

Fonte: Agência Folha

A votação do projeto de lei 122/2006, prevista para esta quarta-feira, dia 06, no Senado foi adiada

Votação é adiada
06-Mai-2009
A votação do projeto de lei 122/2006, prevista para esta quarta-feira, dia 06, no Senado foi adiada e não há certeza de nova data, segundo informações da Rede Brasileira de Intercessão, que está mobilizando senadores e adeptos contrários a lei, que torna crime todo e qualquer ato contrário ao homossexualismo –mesmo que por simples interpretação dos homossexuais.



-A corrente de oração continua. Não podemos parar de orar, pois não sabemos as consequências se essa lei for realmente aprovada-, informou a secretária da Rede Brasileira de Intercessão, Kelen Prado.

Se aprovada, a lei 122-2006 limitará campos da liberdade de expressão, bem como orientação de jovens nas Igrejas e palavras que possam defrontar com a ato homossexual.

A PLC 122/2006 já havia sido aprovada na Câmara dos Deputados em 2008. Na época, cerca de 140 mil ligações foram feitas ao serviço de atendimento Alô Senado em prol da rejeição. Nesta quarta-feira, se o feito se repetir, alei automaticamente entrará em vigor por todo Brasil.

“Acreditamos na independência do Senado da República na votação pela rejeição deste projeto, que não se curvará aos caprichos do presidente Lula. Chegou a hora da verdade, vamos ver quem é quem nesta votação” afirmou a secretária da rede Brasileira de Intercessão, Kelen Prado. A Rede pede a mobilização de Deputados e Senadores de todos os estados Brasileiros para que se manifestem contrários ao projeto de lei.



Em Junho do ano passado, CREIO noticiou a visita da Frente Evangélica, que foi ao Congresso se reunir com 4º secretário da Casa, Magno Malta. Na época, pastores e parlamentares debateram opiniões e posicionaram cartazes de protesto em frente ao Congresso Nacional.



“Não se trata aqui da pessoa ter liberdade de ser o que gostaria de ser. Se ela quer ser homossexual, que seja; se quer se juntar com alguém, que se junte. Mas eu não preciso aceitar isso. Eu tenho minha opinião e não gostaria de ver meu filho recebendo educação que considero inadequada dentro de uma escola. Não gostaria de ver nossa liberdade constitucional violentada por eu ter que engolir algo em que eu não acredito", disse o pastor Fadi Faraj, do Ministério da Fé na ocasião.



FOTOS: Ed Ferreira, Fábio Rodrigues Pozzebom, Dida Sampaio, Ricardo Marques

Fonte: Creio