quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Avivamento Na carta à igreja de Éfeso, o Senhor Jesus diz:

"Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência... Trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste... Tenho porém contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te de onde caíste e arrepende-te." Apocalipse 2.2-5.
 
       Aqueles irmãos tiveram um início glorioso em sua experiência com Deus. A epístola de Paulo aos Efésios nos dá a entender que aquela igreja não era problemática, como a de Corinto por exemplo. Os efésios eram espirituais, entusiasmados e abençoados no princípio.
       Contudo, o tempo passou e algo mudou. Aparentemente, tudo estava como antes: as obras continuavam a todo vapor. A igreja de Éfeso era muito ativa e trabalhadora. Entretanto, a essência estava comprometida. Havia muito trabalho e pouco amor; muita atividade humana e pouca unção do Espírito.
       Veio então a palavra do Senhor com o objetivo de avivar a sua igreja. E o que é avivamento? É renovação. É reanimar. É dar vida. Avivamento não é sinônimo de barulho, música agitada, palmas e gritos. Tudo isso pode, eventualmente, ocorrer em nossos cultos, mas o avivamento legítimo é o resgate de valores espirituais outrora abandonados.
       Seu fundamento está firmado em três fatores indispensáveis: estudo da Bíblia, oração e arrependimento. Esses elementos "movem a mão de Deus" a favor do seu povo. Esta afirmação é fiel e digna de crédito porque o Senhor está comprometido com a sua Palavra, prometeu ouvir nossas orações e não rejeita um coração contrito e arrependido (Salmo 51). Não podemos, porém, separar esses três pontos. Palavra sem oração pode resultar em intelectualismo e heresia. Oração sem arrependimento do pecado não produz nenhum efeito. E arrependimento, sem um confronto com a Palavra de Deus, é impossível, pois é a Bíblia que nos mostra nossas falhas, enquanto o Espírito Santo nos convence.
       É bom lembrar:
 
"E se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra." II Crônicas 7.14
 
       No contexto em que esse versículo foi escrito, sarar a terra significava fazer cessar as pragas na lavoura, enviar a chuva, que estava tão escassa, e fazer com que houvesse grande produção no campo e no rebanho. Assim, a vida do povo seria beneficiada em todos os aspectos.
       Isto é avivamento. Deus tira as pragas e maldições e derrama a sua bênção. Tudo começa com estudo da Bíblia, oração e arrependimento, e culmina com bênçãos sem medida. Seus principais efeitos na igreja são: renovação do nosso entusiasmo pela obra de Deus, grande número de conversões, manifestações de dons espirituais, despertamento de novos ministérios, além de bênçãos pessoais diversas.
       Tudo isso é resultado do mover do Espírito Santo, que muitas vezes fica bloqueado pelos nossos pecados e pela nossa negligência.
       Louvamos ao Senhor porque estamos notando a operação do Espírito de Deus em nossa igreja. O resultado está aí. A obra está acontecendo. Vidas estão se convertendo e a igreja está crescendo. Meu irmão, não fique de fora dessas águas do Espírito. O Senhor está operando. Não pensemos, porém, que o que temos visto é tudo. De modo nenhum! Isto é apenas uma pequena amostra do que Deus quer fazer no nosso meio. Vamos buscar ao Senhor. Vamos participar. Assim, veremos a glória de Deus se manifestanto. Aleluia! Avivamento já!

Autor: Anísio Renato de Andrade

Julian Assange – Mais uma Vítima das Corporações

Julian Assange – Mais uma Vítima das Corporações no protócolo da Nova Ordem Mundial. O site wiki leaks vem por meses desmascarando fatos que foram incobertos durante anos sobre os militares aliado ao governo de alguns países, massacrando povos por ganância e poder.
Sem razão legal para impedir que o site continuasse a divulgar tais verdades, empresas responsáveis a veiculação de informações na internet, simplesmente começaram a negar provedor ao site, de forma que empresas como pay pal, visa, entre muitas outras, deixaram de ter qualquer relação com o site e com seus idealizadores.
E de forma abusiva, ressuscitaram uma antiga queixa criminal contra Julian Assange, fundador do wiki leaks, que inclusive foi arquivada e assim ficou por meses. E somente agora que o site ganhou evidência global, com provas, evidência documentais e tudo mais, é que realmente conseguiram usar isso contra ele.
Fica claro na notícia da bbc, no texto abaixo, que nem a Austália quer relação alguma com Julian Assange que se explica nos vídeos para Democracy Now.
Imagem de Amostra
 do You Tube Imagem de Amostra
 do You Tube Imagem de Amostra
 do You Tube Imagem de Amostra
 do You Tube Julian Assange - Mais uma Vítima das CorporaçõesO fundador do site Wikileaks, Julian Assange, disse a um tribunal que ele vai lutar contra a extradição para a Suécia.
A fiança foi recusada e o australiano, que nega abuso sexual de duas mulheres na Suécia, esteve em prisão preventiva na pendência de uma audiência na próxima semana.
Sr. Assange disse a um juiz na cidade de Tribunal de Magistrados de Westminster “, ele iria contestar a extradição.
Um porta-voz disse que a prisão Wikileaks Senhor Assange foi um ataque à liberdade de imprensa.
Kristinn Hrafnsson disse que não iria parar a liberação de mais arquivos secretos e disse à Reuters na terça-feira: “O Wikileaks está operacional Continuamos na mesma faixa tal como previsto antes..
“Qualquer evolução no que respeita à Julian Assange não vai mudar os planos que temos com relação aos lançamentos de hoje e nos próximos dias.”
locais secretos
Ele disse Wikileaks estava sendo operado por um grupo em Londres e outros locais secretos.
Cinco pessoas, incluindo o jornalista John Pilger e socialite Jemima Khan, levantou-se na oferta de corte para colocar-se garantias de fiança, mas foi recusado e ele estava em prisão preventiva até 14 de Dezembro.
A Scotland Yard disse Assange foi preso pela nomeação em uma delegacia de polícia de Londres em 0930 GMT.
Sr. Assange é acusado pelas autoridades suecas de uma acusação de estupro, uma de coerção ilegal e duas acusações de abuso sexual, que teriam sido cometidos em agosto de 2010.
As denúncias envolvem duas mulheres, uma Miss e Miss W.
Se as regras do distrito julgar o mandado de prisão é juridicamente correta, ele poderá ser extraditado para a Suécia.
Mas o processo pode levar meses, especialmente agora que ele indicou que se opõe à extradição.
A polícia contactou o seu advogado, Mark Stephens, na noite de segunda-feira após receber um mandado de detenção europeu por parte das autoridades suecas.
Um mandado anterior, divulgado no mês passado, não tinha sido preenchido corretamente.
Sr. Stephens disse que seu cliente estava ansioso para aprender mais sobre as alegações e ansioso para limpar seu nome.
Ele disse: “É sobre o tempo chegamos ao fim do dia e temos um pouco de verdade, justiça e Estado de Direito.
“Julian Assange foi o de perseguição para se vingar de limpar o seu bom nome.”
Sr. Stephens disse Assange vinha tentando encontrar o promotor sueco para descobrir os detalhes sobre as acusações que ele enfrenta.
Sr. Assange tem sido objecto de críticas na última semana para as revelações feitas no Wikileaks.
Na segunda-feira secretário de Relações Exteriores, William Hague, criticou o site para publicar os detalhes dos locais sensíveis, incluindo alguns na Grã-Bretanha, dizendo que eles poderiam ser alvo de terroristas.
Ex-EUA vice-candidato presidencial Sarah Palin descreveu o Sr. Assange como “um agente anti-americana com sangue nas mãos”.
Wikileaks foi forçado a mudar para um servidor de host Suíça depois de vários provedores de internet EUA recusaram-se a lidar com isso.
Foi também sob ataque cibernético e várias empresas, incluindo PayPal e Amazon, têm se recusado a fornecê-lo.
Na terça-feira uma outra empresa, Visa, também suspendeu todas as operações envolvendo Wikileaks.
Sr. Assange compareceram perante um juiz do distrito de Cidade do Tribunal de Magistrados de Westminster. Cidade de Westminster lida com a maioria dos casos de extradição, mas há grandes diferenças no tempo necessário.
A extradição pode ser extremamente rápida, se o acusado renuncia a seus direitos legais.
Mas alguns casos, como a extradição do hacker Gary McKinnon para os Estados Unidos, que se arrasta há anos por causa de questões legais.
Um mandado de detenção europeu foi projetado para acelerar o processo, mas pode haver atrasos.
Na semana passada, um juiz distrital, finalmente concordou em extraditar o empresário britânico Ian Griffin para a França 18 meses depois que ele foi preso pelo assassinato de sua namorada em um hotel de Paris. Griffin tinha sido alegando que ele era doente mental.
Gerard Batten, um deputado UKIP, disse que o caso Assange destacou os perigos do mandado de detenção europeu, porque o juiz não tem poder para ouvir as provas para julgar se há fumus boni principal.
Ele disse:. “O que me preocupa é que ela poderia ser usada contra dissidentes políticos eu não sei da qualidade da evidência no caso do Sr. Assange, mas parece que ele está envolvido em tumulto político e de intrigas, e há muito de pessoas ávidas para calá-lo e não há nada que um tribunal do Reino Unido pode fazer para examinar as provas antes de extraditá-lo. ”
Sr. Assange é um cidadão australiano e seus apoiadores escreveram uma carta aberta ao primeiro-ministro australiano Julia Gillard pedindo a ela para protegê-lo.
Um dos signatários, o advogado proeminente, Julian Burnside QC disse: “Em primeiro lugar Julian Assange é um cidadão brasileiro que tem direito à proteção de seu país e não merece ser traído por seu país.
“Julia Gillard foi tornando-se praticamente impossível para Assange para regressar à Austrália, onde ele tem o direito de ser. E ela chegou mesmo a ameaçar cancelar o seu passaporte. Essa é uma atitude escandalosa a tomar.”
Fonte: http://www.bbc.co.uk/news/uk-11937110

Nova Ordem Mundial: Tratado de Copenhague foi “Refém”, diz Gordon Brown

Nova Ordem Mundial: Tratado de CopenhaguenNova Ordem Mundial: Tratado de Copenhague foi “Refém”, diz Gordon Brown. Gordon Brown disse que um novo tratado global sobre mudança climática foi “refém” por alguns países que se opõem a um acordo em Copenhague, e pediram uma reforma da maneira como essas negociações têm lugar, incluindo um organismo internacional para lidar com gerenciamento ambiental.
O primeiro-ministro disse que o acordo alcançado fraco em Copenhague, no fim de semana após as deliberações toda a noite era um “primeiro passo para uma nova aliança para superar os enormes desafios da mudança climática”. Ele exortou todos os países para mostrar mais ambição, como parte de uma campanha nos próximos meses para transformar o acordo para um tratado juridicamente vinculativo.
“As negociações em Copenhague não foram fáceis e chegaram a conclusão que eu tinha medo do processo entraria em colapso e nós não teríamos nenhum negócio em tudo”, disse ele. “Temos de aprender lições de Copenhaga e as duras negociações que tiveram lugar. Nunca mais devemos enfrentar o impasse que ameaçava derrubar estas conversações. Jamais devemos deixar que um acordo global para avançar para um futuro mais verde ser refém apenas um punhado de países “.
Brown acrescentou: “Uma das frustrações para mim foi a falta de um organismo global, com a responsabilidade de gestão ambiental Acredito que em 2010 vamos precisar de olhar para reformar as instituições internacionais para enfrentar os desafios comuns que enfrentamos como internacional. comunidade “.
Brown disse que era importante para o Reino Unido e os países em desenvolvimento, como as Maldivas e Bangladesh, que suportam um acordo legalmente vinculativo para formar uma “aliança” para convencer as nações, incluindo China céticos para se inscrever. Autoridades britânicas disseram que calculou mal a atitude do governo chinês, que teve uma linha mais dura do que o esperado em Copenhaga e vetou esforços para introduzir metas de carbono e um prazo para que o acordo juridicamente vinculativo. Ed Miliband, secretário de energia e mudança climática, disse ontem no The Guardian que a China liderou um grupo de países que “seqüestrou” nas negociações.
premiê da China, Wen Jiabao, insistiu que seu governo tinha jogado um “importante e construtivo” papel.
Outros países, incluindo Venezuela e Bolívia, tentaram bloquear o acordo que está sendo passado pelo grande conferência.
Miliband disse em uma reunião hoje em Londres que o mundo ainda poderia concordar com um acordo ambicioso e juridicamente vinculativo no final do ano. “É importante convencer a China que não tem nada a temer de um tratado legal.”
Mas ele repetiu as críticas de Brown do processo, e disse que o mundo precisa reavaliar a maneira como o clima da ONU fala de trabalho. “A maioria dos países quer um tratado legal da ONU, mas infelizmente não funciona com a maioria.”
Os ministros devem ter me envolvido mais cedo, disse. As negociações de Copenhague passou tanto tempo discutindo sobre o processo que deixou pouco tempo para negociar a substância de um acordo. Assessores sugeriu a Grã-Bretanha poderiam pressionar por um processo de negociação simplificado para os próximos 12 meses, com grupos de países convidados a apresentar um representante, ao invés de tudo o debate entre todos os 193 estados.
O acordo de Copenhaga obriga os países a apresentar compromissos para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa até o final de janeiro. Brown disse que, se todos os países, incluindo China e os EUA, mostrou uma maior ambição e, em seguida os cortes prometidos pode deixar o mundo de dentro “da distância de ataque” de limitar o aquecimento global a 2C.
Ele disse: “Precisamos aproveitar o melhor da tecnologia de baixo carbono para o mundo continuar a crescer, mantendo a nossa promessa feita neste fim de semana para limitar o aumento da temperatura global a 2C.”
Em um relatório separado, a ajuda de caridade Oxfam pediu uma “revisão” do processo de negociação da ONU.
Antonio Hill, assessor da Oxfam para a mudança climática, disse: “O acordo de Copenhaga é extremamente decepcionante, mas também revela como a abordagem tradicional de negociações internacionais, com base na atitude temerária e interesse nacional, é tanto imprópria para prosseguir o nosso destino comum e perigoso. ”
Ele acrescentou: “Há muito em jogo para esta abordagem política-as-usual Precisamos agir rapidamente para corrigir as deficiências destas negociações, para que possamos recuperar o tempo perdido e enfrentar a mudança climática com a firmeza e urgência necessários.. Isso não pode acontecer novamente. ”
Arcebispo Desmond Tutu, que é embaixadora mundial para a caridade, disse: “O fracasso do processo político em Copenhague para alcançar um acordo justo, adequado e vinculativo sobre as alterações climáticas é profundamente angustiante um propósito maior estava em jogo mas os nossos dirigentes políticos têm provado. se incapazes de enfrentar o desafio. Devemos olhar para o futuro. Nossos líderes devem se reagrupar, aprender e fazer o seu fracasso bom para o bem do futuro da humanidade. ”
Fonte traduzida via google translator e pode conter erros. No entanto ainda pode causar o entendimento e a ferramenta dessa maneira, disponibiliza um melhor entendimento em diversas línguas. via: http://www.guardian.co.uk/

Banco Central do Brasil entra no Golpe Illuminati

Banco Central do Brasil entra no Golpe Illuminati
Banco Central do Brasil entra no Golpe Illuminati e anuncia medida para conter alta do real, comprando US$ 41,4 bi de dólares em 2010. Um forte plano dos bancários americanos forçou o banco central brasileiro mover os pauzinhos para os planos realmente darem certo.
Uma vez o Brasil com uma reserva de moeda que não vale nada, quem vocês acham que perdem com essa desvalorização?
É óbvio, eu, você e todos os contribuintes, porém nada será feito, porque você não comenta com as pessoas sobre o que sabe, e não pensa sobre essas coisas, alias, parabéns por obter essas informações, agora lembre-se, que se houver união algo poderá ser feito.
Ao menos para diminuir esse prejuízo que estão causando, com objetivo de conter o avanço da moeda…
Que piada, quando um país poderia conter a valorização de sua própria moeda?
Pensem na notícia abaixo publicada pela Reuters e tirem suas próprias conclusões, porque eu, estou ficando cheio de tanta coisa aberta para o povo ver, mas ainda assim, ninguém comenta e prefere seguir o pastor das ovelhinhas que mantém muito bem o papel de disciplina social…
BRASÍLIA (Reuters) – O Banco Central anunciou nesta quinta-feira que vai impor depósito compulsório sobre o valor da posição vendida dos bancos em dólar. Caso os bancos optem por não recolher o compulsório, a posição vendida total deverá cair para cerca de 10 bilhões de dólares, afirmou o diretor de Política Monetária, Aldo Mendes.
No final de 2010, a posição vendida dos bancos em dólar era de cerca de 16,8 bilhões de dólares, disse Mendes. Segundo ele, as medidas visam reduzir a volatilidade no câmbio. A atuação do Banco Central no câmbio atualmente, por meio de leilão de compra de dólares, não será alterada.
O depósito compulsório será de 60 por cento sobre a posição que exceder o menor dos seguintes valores: 3 bilhões de dólares ou o patrimônio de referência dos bancos. O depósito será recolhido em espécie e não será remunerado. A medida vale a partir de 4 de abril, o que dará tempo aos bancos, segundo Mendes, para se adaptarem.
Mendes disse que o Banco Central entende que o mercado primário terá condições de gerar os dólares necessários para as instituições financeiras que queiram reverter sua posição em câmbio. Atualmente, 35 bancos possuem posição vendida em dólar, enquanto 55 estão com posição comprada, estimou o BC.
O diretor enfatizou que a medida não tem objetivo de política monetária. Ele também ressaltou que o efeito da medida sobre a política monetária é marginal, uma vez que os bancos terão tempo para comprar os reais necessários para a compra de dólares visando ajustar a posição cambial.


(Reportagem de Isabel Versiani e Ana Nicolaci da Costa)
via: http://dinheiro.br.msn.com/

Resposta Cristã à afirmação Islâmica de que Maomé foi profetizado na Bíblia

O islamismo e o cristianismo são as duas religiões de maior porte no mundo atual. Ambas são as que mais se dedicam a missões. Suas crenças são semelhantes em muitos aspectos. São monoteístas, foram fundados por indivíduos específicos em contextos definidos e historicamente verificáveis, são universais, crêem na existência de anjos, no céu e no inferno, numa ressurreição futura e que Deus se manifesta ao homem por meio de uma revelação (ver matéria: Islamismo – desafio à fé cristã – Defesa da Fé no. 08 – p. 10-23).

Todavia, existem também diferenças óbvias entre elas, particularmente em relação à pessoa de Jesus, o caminho da salvação e a escritura ou escrituras de fé. Estas diferenças abrangem as doutrinas mais fundamentais de cada religião. Portanto, mesmo que ambos possam ser igualmente falsos, o islamismo e o cristianismo não podem ser verdadeiros ao mesmo tempo.

Toda religião que se iniciou depois do cristianismo tenta mostrar que é compatível com a Bíblia, esforçando-se para demonstrar que a Bíblia se refere a seu fundador ou fé(1). Assim sendo, não é surpresa descobrir que os muçulmanos também afirmem que seu fundador foi profetizado no Antigo e Novo Testamentos. Embora o islamismo não seja o único a afirmar ser validado pela Bíblia, suas afirmações poderiam ser consideradas verdadeiras? Nosso objetivo é examinar as declarações islâmicas para ver se cada uma delas são confiáveis. A razão deve ser evidente por si mesma: é muito fácil fazer declarações a respeito de si mesmo, prová-las, porém, torna-se mais difícil.



ANALISANDO OS VERSÍCULOS
Há alguns versículos secundários e menos específicos que os muçulmanos declaram ser profecias relacionadas a Maomé. Entretanto, os versículos que a maioria dos muçulmanos citam como os mais explicativos são Deuteronômio 18.15-18 e João 14.16; 15.26 e 16.7.


Em Deuteronômio 18: 15-18 lemos: O Senhor, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis; conforme tudo o que pediste ao Senhor, teu Deus, em Horebe, no dia da congregação, dizendo: Não ouvirei mais a voz do Senhor, meu Deus, nem mais verei este grande fogo, para que não morra. Então, o Senhor me disse: Bem falaram naquilo que disseram. Eis que lhes suscitarei um profeta no meio seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.

Estes versículos são tidos universalmente pelos muçulmanos como uma profecia relativa a Maomé(2). Há várias razões porque acreditam que essa passagem não pode ser uma referência a Jesus. Primeira, o Profeta Prometido deveria ser um Profeta Legislador . Jesus não apresentou nenhuma declaração referente a uma nova lei. Segunda, o Profeta Prometido seria suscitado não dentre Israel, mas dentre seus irmãos e Jesus era um israelita. Terceira, a profecia diz: ... porei as minhas palavras na sua boca...Os evangelhos não consistem nas palavras que Deus pôs na boca de Jesus, eles apenas nos contam a história de Jesus, o que ele disse em alguns de seus discursos públicos e o que os seus discípulos disseram ou fizeram em ocasiões diferentes. Quarta, o Prometido deveria ser um profeta. O ponto de vista cristão é que Jesus não era um profeta, mas o filho de Deus(3). Nesse sentido o muçulmano salientará semelhanças entre Maomé e Moisés. Cada um deles surgiu dentre idólatras. Ambos são legisladores. Inicialmente foram rejeitados pelo seu povo e tiveram de se exilar. Retornaram posteriormente para liderar suas nações. Ambos casaram e tiveram filhos. Após a morte de cada um, os seus sucessores conquistaram a Palestina.

A conclusão muçulmana é que esta profecia foi cumprida somente por Maomé: se estas palavras não se aplicam a Maomé, elas ainda permanecem sem cumprimento(4).

Antes de prosseguir, analisaremos primeiramente estes pontos. A primeira objeção levantada contra esta profecia ter sido cumprida em Jesus foi a de que Jesus não foi um legislador. Os muçulmanos que afirmam isso demonstram apenas falta de compreensão do Novo Testamento. Vejamos o Evangelho de João 13.34 e a Epístola aos Gálatas 6.2: Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos ameis a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo.

A próxima objeção foi que irmãos deve se referir aos ismaelitas, não aos próprios israelitas. Este argumento pode ser refutado facilmente. Basta verificar como o termo irmãos é usado na Bíblia. Um exemplo irrefutável encontra-se no próprio livro de Deuteronômio 17.15. Moisés instrui os israelitas: porás, certamente, sobre ti como rei aquele que escolher o Senhor, teu Deus, dentre teus irmãos porás rei sobre ti; não poderás pôr homem estranho sobre ti, que não seja de teus irmãos. Ora, alguma vez Israel estabeleceu algum estrangeiro como rei? É claro que não! Escolher um rei dentre teus irmãos refere-se a escolher alguém de uma das doze tribos de Israel. Da mesma forma, o Profeta Prometido de quem se fala no livro de Deuteronômio 18 deveria ser um israelita.

Outra objeção à passagem de Deuteronômio 18.15-18 é que supostamente os evangelhos não consistem nas palavras que Deus deu a Jesus, dado extremamente importante à luz do versículo 18. Entretanto, dizer que Jesus não fala o que Deus Pai lhe orienta, revela, novamente, falta de conhecimento do Novo Testamento: Porque eu não tenho falado de mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar. E sei que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que eu falo, falo-o como o Pai mo tem dito (Jo 12.49-50)(5).

Percebemos, outra vez, que os muçulmanos têm pouca familiaridade com o Novo Testamento. O próprio Jesus, profetizando sua morte iminente, disse que deveria continuar sua jornada até Jerusalém: Importa, porém, caminhar hoje, amanhã e no dia seguinte para que não suceda que morra um profeta fora de Jerusalém (Lc 13.33)(6).

O muçulmano salientará que as muitas semelhanças entre Moisés e Maomé ainda não foram explicadas. É verdade que existem muitas analogias, mas também muitas diferenças. Por exemplo, se Maomé era analfabeto como a maioria dos muçulmanos afirmam, então, ele não era como Moisés que foi instruído em toda a ciência dos egípcios... (At 7.22). Diz-se que Maomé recebeu suas revelações de um anjo. Moisés, porém, recebeu a Lei diretamente de Deus. Maomé não operou sinais ou milagres para corroborar o seu chamado. Moisés, entretanto, executou muitos sinais. Maomé era árabe, Moisés, israelita. Analisando os evangelhos, percebemos que Jesus era diferente de Moisés em alguns aspectos; em outros, muito parecido. Ambos eram israelitas, o que é muito importante à luz do que aprendemos acerca da expressão dentre teus irmãos. Ambos deixaram o Egito para ministrar a seu povo (Mt 2.15; Hb 11.27). Ambos renunciaram grandes riquezas, a fim de melhor se identificar com seu povo (Jo 6.15; 2 Co 8.9; Hb 11.24-26).

Dessa maneira, percebemos que tanto Jesus como Maomé tiveram semelhanças com Moisés. Em que sentido, então, este Profeta Prometido seria semelhante a Moisés? A resposta encontra-se em Deuteronômio 34.10-12, porquanto duas características peculiares de Moisés são mencionadas: E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o Senhor conhecera face a face; nem semelhante em todos os sinais e maravilhas, que o Senhor o enviou para fazer na terra do Egito, a Faraó, e a todos os seus servos, e a toda a sua terra; e em toda a mão forte e em todo o espanto grande que operou Moisés aos olhos de todo Israel.

Esta é uma referência direta a Deuteronômio 18.15-18. Referindo-se à profecia anterior, uma característica de Moisés é mencionada aqui: o Senhor conhecia Moisés face a face(7). Maomé nunca teve esse tipo de relacionamento com Deus. Deus é tão transcendente no islamismo que, exceto no caso de Moisés, nunca falou diretamente com o homem. Jesus, o verbo feito carne (Jo 1.14), é o único que teve relacionamento com Deus, assim como Moisés. De fato, o relacionamento de Jesus ultrapassa em muito o de Moisés: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (Jo 1.1).

Pouco precisamos falar sobre a segunda característica de Moisés. Os muitos milagres que tanto Jesus como Moisés operaram são bem conhecidos. O próprio Alcorão testifica que Maomé não operou milagres(8), mas que Jesus operou milagres (9).

Finalmente, o próprio Jesus nos diz quem é o Profeta Prometido de Deuteronômio 18.15-18: Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreveu ele (Jo 5.46)(10).


EVANGELHO DE JOÃO 14.16; 15.26; 16.7
Os muçulmanos afirmam que os versículos referentes ao Consolador vindouro (Parácletos no original grego) são, na verdade, alusões à vinda de Maomé. A razão para tal afirmação está contida no Alcorão, o qual diz que seria enviado um apóstolo depois de Jesus, cujo nome será Ahmad (Alcorão 61.6). Yusuf Ali faz o seguinte comentário sobre este versículo: Ahmad ou Muhammad o Louvado é quase uma tradução da palavra grega Periclytos. No atual evangelho de João, XVI. 16 XV. 26 e XVI. 7, a palavra Confortador na versão inglesa é para a palavra grega Parácletos que significa Advogado, aquele chamado para ajudar um outro, um amigo, bondoso, mais que Confortador. Nossos doutores sustentam que Parácletos é uma leitura corrompida de Periclytos, e que no discurso original de Jesus havia uma profecia de nosso santo profeta Ahmad pelo nome(11). Esse é um dos motivos que leva os muçulmanos a acreditar que todas as nossas Bíblias foram corrompidas e que João realmente usou a palavra Periclytos nesses versículos, ao invés da palavra Parácletos.

Ao examinar a afirmação muçulmana de que o texto foi corrompido, a crítica textual deveria analisar criteriosamente a verdadeira evidência textual. Há mais de 24 mil manuscritos do Novo Testamento que datam antes de 350 d.C.(12). Não existe manuscrito algum que contenha essa citação e apareça a palavra periclytos. A palavra registrada todas as vezes é Parácletos. Não há evidência textual que possa apoiar a alegação de que o texto tenha sido corrompido. A posição muçulmana encontra ainda maiores dificuldades quando lemos cuidadosamente estes versículos para vermos o que Jesus estava dizendo. Poderíamos dizer muitas coisas a respeito de cada versículo. Limitaremos nosso exame às discrepâncias óbvias entre a posição islâmica e o que realmente está sendo dito: E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador(13), para que fique convosco para sempre (Jo 14.16). Jesus disse que o Pai vos dará outro Consolador. A quem Jesus estava se dirigindo nesses versículos? Aos árabes ou, mais especificamente, aos ismaelitas? É claro que não. Ele está falando aos crentes judeus. Por conseguinte, o Consolador deveria ser enviado inicialmente a eles, não podendo logicamente referir-se a Maomé. Além do mais, este versículo afirma que o Parácletos, o Consolador estaria convosco para sempre. Como pode, então, referir-se a Maomé? O profeta muçulmano morreu e foi enterrado há mais de 1.300 anos.

O evangelho de João diz: o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós (Jo 14.17). Aqui, o Espírito da verdade é um outro título ou sinônimo de Parácleto. Vemos, a partir deste versículo, que o Parácleto estaria em vós. Reconciliar esta declaração com a posição islâmica é impossível.

A declaração do Senhor Jesus no Evangelho de João 14.26 desmonta completamente a hipótese islâmica de que Maomé era verdadeiramente aquele profetizado nos versículos, pois eles se referem ao Consolador ou Parácleto: Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. Jesus disse que o Consolador é o Espírito Santo. Esta é a razão pela qual todos os apologistas muçulmanos não citam esse versículo .

O Consolador foi dado aos discípulos de Jesus. Maomé não foi seu discípulo. Jesus disse que os seus discípulos conheciam o Consolador: ...vós o conheceis (Jo 14.17) Eles não conheciam Maomé, que nasceu no século sexto depois de Cristo. Jesus disse que o Consolador seria enviado em nome de Jesus. Nenhum muçulmano crê que Maomé tenha sido enviado em nome de Jesus. Jesus disse que o Consolador não falaria de si mesmo (Jo 16.31). Em contrapartida, Maomé constantemente testifica de si mesmo no Alcorão(14). A Bíblia diz claramente que o Consolador iria glorificar a Jesus (Jo 16.14), e Maomé declara substituir Jesus, estando na condição de profeta superior.

O Senhor Jesus em Atos 1.4-5, ordenou a seus discípulos: ...que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. Estes versículos poderiam honestamente ser aplicados a Maomé, que surgiu 570 anos depois, em Meca na Árabia? À luz do texto bíblico, a interpretação islâmica é impossível. O cumprimento das palavras do Senhor Jesus ocorreu dez dias depois, no dia de Pentecostes (Atos 2.1-4) e não seis séculos depois, a centenas de milhas de Jerusalém.

Concluímos, portanto, que não há base bíblica alguma para afirmar que o Profeta Prometido em Dt 18.15-18 e o Consolador em Jo 14.16; 15.26 e 16.7 sejam profecias relacionadas ao fundador do islamismo, mas, como a própria Bíblia Sagrada declara, o Profeta Prometido em Dt 18.15-18 é o Senhor Jesus (Jo 5.46) e o Consolador (Jo 14.16; 15.26 e 16.7) é a pessoa Bendita do Espírito Santo (Jo 14.26).

Ahmadinejad felicita líderes cristãos pelo aniversário do “profeta” Jesus

Presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad 250x166 Ahmadinejad felicita
 líderes cristãos pelo aniversário do profeta JesusNo final do ano passado, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad enviou uma mensagem ao Papa Bento XVI. Ele parabenizou o líder maior da Igreja Católica por ocasião do aniversário de nascimento do profeta Jesus, reconhecido assim pelo Islã, e pela chegada do  Ano Novo no calendário cristão. A informação foi divulgada pelo governo iraniano neste sábado .
Segundo o departamento de mídia da presidência iraniana, em sua missiva ao Papa, Ahmadinejad expressou sua esperança de que no ano de 2011, a sociedade global possa “voltar aos princípios dos ensinamentos divinos, como a luta pela liberdade e pela justiça, e redobre os esforços para estabelecer harmonia entre todos os seres humanos, incluindo os seguidores das religiões abraâmicas “.
A mensagem diz ainda: “Ao fazer isso, pessoas de todo o mundo poderão contribuir para o desenvolvimento da solidariedade, defender o que é correto, apoiar os oprimidos e combater os opressores”.
O líder iraniano também desejou o Papa um ano “cheio de felicidade e prosperidade”. Desde 2006 ele envia mensagens ao papa no final do ano.
Ahmadinejad enviou igualmente mensagens individuais para líderes dos países cristãos, felicitando-os pelo ano novo.  Ele afirmou esperar que os valores divinos sejam verdadeiramente apreciados no ano de 2011 e que a paz possa prevalecer. Encerrou desejando sucessoduradouro, prosperidade, saúde e felicidade para todos os seguidores de Jesus do mundo.

Fonte: Pavablog / Gospel Prime

Alexandria. Comunidades cristãs na mira de radicais islâmicos


O atentado com um carro armadilhado no dia de Ano Novo frente a uma igreja em Alexandria, Egipto, provocou 21 mortos e 79 feridos e foi já amplamente condenado, não só pelas autoridades egípcias como pelo Papa Bento XVI, que define o atentado como "um acto vil de morte, como o de colocar bombas junto a casas de cristãos no Iraque para os forçar a partir, ofende a Deus e à Humanidade". 

Ontem pelo menos 20 pessoas foram detidas por envolvimento no massacre. No mesmo dia em que se celebrava o Dia Mundial da Paz, Bento XVI expressou o seu pesar pelas vítimas e pelos seus familiares, reiterando o apelo aos líderes mundiais para que defendam os cristãos: "Face às discriminações, aos abusos e à intolerância religiosa, que hoje atingem essencialmente os cristãos, uma vez mais faço um convite urgente a que não nos rendamos ao desânimo e à resignação", afirmou durante a missa de Ano Novo, na Basílica de São Pedro.

Enquanto as investigações prosseguem, as pistas sugerem o envolvimento de um grupo local de fundamentalistas islâmicos, que, apesar de não estar directamente ligado à Al-Qaeda, se inspira na organização: "A Al-Qaeda quer espalhar estas acções espontâneas, sem muito planeamento, para lançar o pânico e mostrar que está contra tudo e contra todos, diz José Manuel Anes ao i, acrescentando: "Não há dúvidas que o atentado se deve a grupos ligados à Al-Qaeda. A filosofia é a mesma: proclamaram desde sempre a luta contra os infiéis e os cruzados. Os primeiros são aqueles que não pertencem à sua religião, os segundos são os cristãos."

Perseguições De acordo com o "Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo 2010", apresentado pela Fundação Ajuda à Igreja Que Sofre, há 200 milhões de cristãos perseguidos em todo o mundo. Dos 194 países analisados no relatório, as maiores violações à liberdade religiosa acontecem na Arábia Saudita, no Bangladesh, no Egipto, na Índia, na China, no Usbequistão, na Eritreia, na Nigéria, no Vietname, no Iémen e na Coreia do Norte.

No Egipto há cerca de 20 milhões de cristãos (dos quais 5 milhões de católicos), entre os cerca de 356 milhões de habitantes. O ataque "foi uma atitude de uma franja fundamentalista", concorda D. Januário Torgal Ferreira, em entrevista ao i. O bispo das Forças Armadas Portuguesas acredita que o ataque "está relacionado com a intolerância religiosa" e acrescenta: "Infelizmente, o Ocidente já não estranha."

O acto sustenta as palavras de Bento XVI: "O ano foi marcado pela perseguição, pela discriminação, por terríveis actos de violência e de intolerância religiosa." D. Carlos Azevedo está de acordo e defende que "é um exemplo claro daquilo que disse na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz. Os cristãos são perseguidos. Umas vezes de forma subtil, outras de forma descarada". 

Os bispos estão em consonância. De um lado, D. Januário Torgal Ferreira sublinha: "A tolerância religiosa deve existir em qualquer geografia e em qualquer história. Os cristãos devem vivê-la e exercê-la." Por outro lado, D. Carlos Azevedo afirma: "Uma religião não deve atacar ou ofender outra. Deus nunca pode ser chamado para fundamentar violências."

Nas últimas análises realizadas, Portugal é considerado um dos países europeus onde se verifica maior tolerância religiosa. É neste ponto que se afastam os responsáveis da Igreja. D. Januário Torgal Ferreira salienta que "sempre tivemos esta tradição, mas a verdade é que nunca tivemos muitas confissões religiosas, e isto é importante. Onde houve maior intolerância foi em sectores católicos, antes do concílio". No entanto não deixa de evidenciar: "Em Portugal tem-se aprofundado o ponto de vista ecuménico. A tolerância que existe é devida ao trabalho da Igreja e à promoção de proximidade às outras religiões." D. Carlos Azevedo alerta para "a índole cultural do país, que contribui para esta aceitação entre religiões. Portugal é um país que acolhe e que se expande".

O bispo das Forças Armadas sublinha ainda que estes grupos radicais, "ao atacarem o cristianismo, acham que estão a atacar os sistemas políticos do Ocidente", pelo que "esta é mais uma razão para o Ocidente ser tolerante e não cometer loucuras. A razão nunca se defende pela força, mas pela tolerância". Por sua vez, D. Carlos Azevedo, bispo de Lisboa, considera que "nos países onde os cristãos são minoritários é necessário que sejam vigiados, para que possam realizar os seus cultos em segurança".

José Manuel Anes lembra ainda que a "Al-Qaeda não abandonou totalmente os alvos políticos no Ocidente. Convém não esquecer a quantidade de conspirações terroristas que foram desmontadas agora na Europa. Essas têm uma dimensão política. Agora estas são um complemento."

Paulo Gorjão, director do IPRIS, entende também que "há aqui a intenção de atingir um público específico com uma motivação religiosa. E há, indiscutivelmente, a tentativa de provocar tensão política entre católicos e muçulmanos. O que ainda ninguém sabe, porventura, quando muito os serviços secretos egípcios poderão já ter algumas pistas, é se de facto os atentados são de origem externa, como alega o presidente Hosni Mubarak, ou se isso é uma forma de desviar as atenções". Resta perceber se este ataque "tem a ver com a agenda política interna, ou se tem a ver com células filiadas na Al-Qaeda central e que obedecem aos tais objectivos político-religiosos", acrescenta.
Fonte: i online (Portugal)