Operação mobilizou 120 policiais federais, para cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão
A Polícia Federal prendeu hoje (25) oito agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Eles atuavam na fiscalização da BR-101 Sul, no trecho entre o Rio de Janeiro e Santos (SP), e são acusados de integrar um esquema de corrupção e cobrança de propina de empresários de Itaguaí, Mangaratiba, Angra dos Reis e Paraty.
Denominada Pisca-Alerta S.A., a operação mobilizou 120 policiais federais, para cumprir dez mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão expedidos pela Vara Federal em Angra dos Reis, no sul do estado. Um suspeito não foi encontrado e o outro mandado de prisão foi descartado porque o acusado morreu há alguns meses.
O delegado federal Fábio Galvão, responsável pela operação, disse que as investigações começaram há pouco mais de um ano, a partir da denúncia de um caminhoneiro que contou ser extorquido por agentes da PRF toda vez que passava pela Rio-Santos no trecho de Angra dos Reis.
“Constatamos que o esquema estava bem desenvolvido contra os usuários das vias, sobretudo empresários que atuavam na região. Caso eles se recusassem a fazer parte do esquema, sofriam retaliação, como a apreensão do veículo e multas diversas, tornando inviável a execução da atividade fim deles”, disse.
Segundo o delegado, a prática sistemática de crime envolvia, além da extorsão, a escolta de veículos com carga excedente mediante o pagamento de propina por parte de empresários. Eles serão chamados a depor e podem ser enquadrados no crime de corrupção, informou Galvão.
O superintendente da Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro, Antônio Vital de Moraes Júnior, reconheceu que o sentimento “é de traição” ao ver integrantes da corporação envolvidos num esquema de corrupção. “É um trabalho doloroso, mas estamos prontos a receber denúncias, que podem ser feitas pelo telefone 191”, disse
“Mas isso serve para deixar uma mensagem aos empresários que se submetem à corrupção: que eles denunciem, procurem a instituição, que hoje pode dar uma resposta à altura. O empresário não tem vantagem em compactuar com a corrupção. Eles viram reféns de uma suposta vantagem que eles almejam, estabelecendo, assim, uma relação promíscua que deve ser combatida em nível institucional”, completou.
Moraes Júnior assumiu o cargo em setembro de 2010, após o afastamento de toda a cúpula da Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro por suspeita de corrupção. Agentes foram acusados de envolvimento em esquema de liberação de veículos apreendidos em situação irregular na Via Dutra.
Denominada Pisca-Alerta S.A., a operação mobilizou 120 policiais federais, para cumprir dez mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão expedidos pela Vara Federal em Angra dos Reis, no sul do estado. Um suspeito não foi encontrado e o outro mandado de prisão foi descartado porque o acusado morreu há alguns meses.
O delegado federal Fábio Galvão, responsável pela operação, disse que as investigações começaram há pouco mais de um ano, a partir da denúncia de um caminhoneiro que contou ser extorquido por agentes da PRF toda vez que passava pela Rio-Santos no trecho de Angra dos Reis.
“Constatamos que o esquema estava bem desenvolvido contra os usuários das vias, sobretudo empresários que atuavam na região. Caso eles se recusassem a fazer parte do esquema, sofriam retaliação, como a apreensão do veículo e multas diversas, tornando inviável a execução da atividade fim deles”, disse.
Segundo o delegado, a prática sistemática de crime envolvia, além da extorsão, a escolta de veículos com carga excedente mediante o pagamento de propina por parte de empresários. Eles serão chamados a depor e podem ser enquadrados no crime de corrupção, informou Galvão.
O superintendente da Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro, Antônio Vital de Moraes Júnior, reconheceu que o sentimento “é de traição” ao ver integrantes da corporação envolvidos num esquema de corrupção. “É um trabalho doloroso, mas estamos prontos a receber denúncias, que podem ser feitas pelo telefone 191”, disse
“Mas isso serve para deixar uma mensagem aos empresários que se submetem à corrupção: que eles denunciem, procurem a instituição, que hoje pode dar uma resposta à altura. O empresário não tem vantagem em compactuar com a corrupção. Eles viram reféns de uma suposta vantagem que eles almejam, estabelecendo, assim, uma relação promíscua que deve ser combatida em nível institucional”, completou.
Moraes Júnior assumiu o cargo em setembro de 2010, após o afastamento de toda a cúpula da Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro por suspeita de corrupção. Agentes foram acusados de envolvimento em esquema de liberação de veículos apreendidos em situação irregular na Via Dutra.