sábado, 26 de março de 2011

PF prende oito policiais rodoviários federais


PF prende 
oito policiais rodoviários federais Operação mobilizou 120 policiais federais, para cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão
A Polícia Federal prendeu hoje (25) oito agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Eles atuavam na fiscalização da BR-101 Sul, no trecho entre o Rio de Janeiro e Santos (SP), e são acusados de integrar um esquema de corrupção e cobrança de propina de empresários de Itaguaí, Mangaratiba, Angra dos Reis e Paraty.

Denominada Pisca-Alerta S.A., a operação mobilizou 120 policiais federais, para cumprir dez mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão expedidos pela Vara Federal em Angra dos Reis, no sul do estado. Um suspeito não foi encontrado e o outro mandado de prisão foi descartado porque o acusado morreu há alguns meses.

O delegado federal Fábio Galvão, responsável pela operação, disse que as investigações começaram há pouco mais de um ano, a partir da denúncia de um caminhoneiro que contou ser extorquido por agentes da PRF toda vez que passava pela Rio-Santos no trecho de Angra dos Reis.

“Constatamos que o esquema estava bem desenvolvido contra os usuários das vias, sobretudo empresários que atuavam na região. Caso eles se recusassem a fazer parte do esquema, sofriam retaliação, como a apreensão do veículo e multas diversas, tornando inviável a execução da atividade fim deles”, disse.

Segundo o delegado, a prática sistemática de crime envolvia, além da extorsão, a escolta de veículos com carga excedente mediante o pagamento de propina por parte de empresários. Eles serão chamados a depor e podem ser enquadrados no crime de corrupção, informou Galvão.

O superintendente da Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro, Antônio Vital de Moraes Júnior, reconheceu que o sentimento “é de traição” ao ver integrantes da corporação envolvidos num esquema de corrupção. “É um trabalho doloroso, mas estamos prontos a receber denúncias, que podem ser feitas pelo telefone 191”, disse

“Mas isso serve para deixar uma mensagem aos empresários que se submetem à corrupção: que eles denunciem, procurem a instituição, que hoje pode dar uma resposta à altura. O empresário não tem vantagem em compactuar com a corrupção. Eles viram reféns de uma suposta vantagem que eles almejam, estabelecendo, assim, uma relação promíscua que deve ser combatida em nível institucional”, completou.

Moraes Júnior assumiu o cargo em setembro de 2010, após o afastamento de toda a cúpula da Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro por suspeita de corrupção. Agentes foram acusados de envolvimento em esquema de liberação de veículos apreendidos em situação irregular na Via Dutra.

Fonte: Agência Brasil / foto O Globo

Rede Social da Assembleia de Deus completa 1 mês

Rede 
Social da Assembleia de Deus completa 1 mês

Irmãos têm um canal online seguro, de fácil navegabilidade e principalmente limpo
A Comunidade AD, rede social da Assembleia de Deus, está completando um mês no ar. Mesmo sendo uma ferramenta nova já pode ser considerada um sucesso. A Assembleia de Deus deu um grande passo, em direção a modernidade tecnológica, ao disponibilizar uma rede social própria.

A mudança não interfere nos princípios e doutrinas da Assembleia de Deus, pelo contrário, os propaga ainda mais utilizando todo o potencial da internet.  Ou seja, entendendo este potencial de alcance, e também os perigos que podem ser encontrados na web, por jovens em formação, a igreja decidiu disponibilizar uma maneira eficiente de firmar a sua presença neste ambiente tantas vezes hostil para os cristãos de fé declarada.

Com a criação da Comunidade AD, a igreja passa a ter um canal online seguro, de fácil navegabilidade, e principalmente, limpo. Onde seus jovens não correm risco de sofrer bullying simplesmente por expressarem sua fé, e seus dados não são vendidos gerando inúmeras mensagens indesejadas em suas caixas de e-mail.

Desde seu lançamento, em 27 de fevereiro, quando em princípio esteve aberta somente para os pastores do Ministério do Belém, até hoje, quando se encontra aberta a todo irmão assembleiano e também a todo Povo de Deus, a Comunidade AD já conquistou mais de mil usuários fiéis, e este número cresce a cada dia, somente no dia 22 de março o site teve 4 mil acessos.

Com um plano de divulgação iniciado através das congregações do Campo São Paulo e Campo Campinas, do Ministério do Belém, a rede está em expansão e hoje, graças à força da internet, já é possível encontrar membros de quase todos os estados brasileiros dentro da Comunidade AD.

Conheça as funcionalidades da Comunidade AD:

Pastores criam seus perfis pessoais e, através do Microblog, mantém contato direto com os seus seguidores a qualquer momento do dia, levando a Palavra para além das estruturas físicas da Igreja.

Os outros usuários, de forma geral, também criam seus perfis pessoais, conhecem outros membros, trocam experiências, oram uns pelos outros. Tudo na hora que for mais conveniente para cada um, pois a Comunidade AD está 24 horas no ar.

Os usuários podem criar álbuns de fotos, trocar recados através de seus perfis, fazer comentários nos microblogs dos pastores e participar de chats e salas de bate-papo. 

Fonte: Assessoria de Imprensa

Esposa de Líder Evangélico Abre o Jogo Após Caso Homossexual do Marido Confira a entrevista com Gayle Haggard, esposa do famoso Ted Haggard, pastor de uma grande igreja nos EUA que foi pego com um rapaz (gay) e foi um dos maiores escândalos nos EUA depois do Jimmy Swaggart. Haggard era do grupo dos ultraconservadores da direita americana

Esposa de Líder 
Evangélico Abre o Jogo Após Caso Homossexual do Marido Gayle Haggard diz ao Christianity Today (CT) porque ela permaneceu casada com Ted Haggard, mesmo depois que ele sugeriu que ela se divorciasse dele.

Se Ted tivesse contraído alguma doença sexualmente transmissível e me infectasse? Gayle Haggard perguntava pra si mesma, enquanto escovava os dentes em uma manhã de novembro de 2006. Horas antes de um acompanhante masculino alegar que seu marido, Ted Haggard, havia pago por sexo e metanfetamina. Ted, posteriormente, renunciou o cargo de presidente da Associação Nacional de Evangélicos e pastor líder da New Life Church, em Colorado Springs.
Sarah Pulliman Bailey, editora do CT online, falou com Gayle sobre seu livro 'Por que eu fiquei' As escolhas que fiz na minha hora mais escura. (Tyndale).

1-O que aconteceu depois que o seu marido te contou tudo o que aconteceu?
No início eu fiquei arrasada. Quando esta afirmação chegou, vi que tudo aquilo em que nós investimos e acreditávamos estava desmoronando. Eu chorava muito, como você deve imaginar. Naquela primeira noite, deitada na cama pensando no que estava acontecendo conosco, eu só me perguntava: Quem é você? Quem eu serei nesta história? Pra mim estava bem definido quem é Deus, e que eu acreditava na minha família, no meu marido, na força da minha família, e na amizade.

2-Você disse que tinha uma boa vida sexual. Você tem alguma ideia do porque seu marido tinha atração por pessoas do mesmo sexo?
Ele havia me dito no início que as lutas em pensamentos surgiam de tempos em tempos. Ele chegou a falar com alguém sobre isso, e tentou entender melhor, mas no fim não conseguiu a ajuda que precisava. Eu apenas pensei que isto era uma tentação, e não entendia a força disso em sua vida. Pensava que ele sabia lidar com a situação, mas quando isso veio à tona, me chocou. Nosso casamento era forte. Eu sei que a Oprah Winfrey e outros disseram que ele deveria aceitar que aquela era de fato a sua identidade. Honestamente, nossas identidades são constituídas por aquilo em que acreditamos, e como escolhemos viver nossas vidas. Essa não é a identidade que ele queria para si próprio. Ele descreveu isso como algo contraditório em relação a tudo o que ele acreditou e construiu em sua vida.

3- Você disse que ainda há boatos por aí, sobre o que seu marido fez ou deixou de fazer. Você gostaria de esclarecer isso?
A Escritura diz em Efésios 5, que não devemos falar sobre o que o desobediente faz em segredo. Isso é algo que eu e meu marido discutimos exaustiva e abertamente um com o outro e com o nosso conselheiro. Não sinto que algo, além disso, precise ser discutido.

4-Você escreveu sobre a sua preocupação de que Ted pode ter contraído doenças sexualmente transmissíveis e infectado você. Como você foi capaz de perdoá-lo após admitir isso?
Eu tive que lidar com o fato de que Ted estava de fato passando por essa luta e que tinha caído nela. Havia todos os tipos de implicações.
Será que pegou alguma doença e a passou pra mim? Claro que foi terrível lidar com essa situação. Foi doloroso saber que ele tinha me colocado nesta situação. Perdoá-lo fazia parte de todo o processo. Eu precisava entender o que o tinha levado aquele lugar. Quando entendi, ficou mais fácil de perdoá-lo por todas as dificuldades.

5- Você gasta uma parte significativa do livro que explica a forma como os superintendentes tinham tratado sua família, pedindo-lhe para romper os laços com a ?Nova Vida? e sair do estado. Como é que a comunidade cristã agiu após o que aconteceu?
Fiquei desapontada, porque eu acreditava muito na igreja. Fiquei desapontada com as pessoas que começaram a pensar o pior a respeito do Ted, fomos cortados de nossa igreja, por pessoas que não eram representantes como um corpo num todo. Nós tínhamos uma família, uma igreja relacional, mas outras pessoas fizeram a decisão e nos separou dela. Isso foi devastador pra mim.  Eu sentia que estava sendo dilacerada não só no meu relacionamento com meu marido, mas poucos dias depois, foi dito que eu já não pertencia à igreja, então eu senti que estava sendo rasgada e destruída também pela igreja, ou por certos dirigentes. Isso foi tão devastador pra mim quanto o que estava acontecendo em meu casamento. Eu investi muito em meu casamento e na minha igreja. Isso tudo me abalou, foi um período negro pra mim, enquanto eu tentava compreender.  Mas Deus, o gentil restaurador, me fez caminhar através de toda essa situação. Eu não perdi a minha paixão pela igreja, mas eu quero que a igreja seja igreja, e pare de negar o poder do Evangelho na vida das pessoas.

6- O que você aprendeu sobre a disciplina da igreja e da restauração?
Eu acredito que a Escritura diz que quando um irmão peca, aqueles que são espirituais deverão restaurá-los gentilmente. E eu acho que restaurar, significa restaurar a saúde, de modo que a pessoa possa cumprir os seus dons e vocações em Deus. Gostaria de compará-lo com a história do filho pródigo, mesmo que ele pensasse que merecesse o status de segunda classe, o pai  não respondeu de tal forma. O pai jogou um manto em torno dele e restaurou-o como seu filho.

7- O que você quer que as pessoas e igrejas aprendam com isso?
Eu realmente quero que a nossa história possa oferecer esperança para as pessoas que se encontram em uma crise de qualquer tipo. Os ensinamentos de Jesus irão nos guiar. Eu também quero encorajar a igreja de que nós existimos para trazer prazer e cura para as vidas das pessoas, e não aumentar os encargos com o julgamento e escrutínio.

8- O que você diria mulheres que descobrem que seus maridos estão tendo um caso ou algo semelhante?
Gostaria de incentivá-las a definir a sua trajetória na direção do perdão. É um processo que deve ser encarado com a cabeça erguida, deixando Deus guiá-los a cura de seus corações. Eu não posso dizer que outras histórias serão como a minha, porque o Ted decidiu lutar por nosso casamento. Ele decidiu se arrepender e se agarrar na sua fé em Deus, e passar por tudo isso ao meu lado. Nem todos os maridos fazem isso. Eu diria a todas as mulheres que perdoem e amem.

9- Se alguma esposa deixar o marido para proteger suas crianças. Você acha esse procedimento correto?
Honrar o marido, ainda que ele os tenha feito algum mal, é importante para a criança que a mãe mostre a eles como encontrar uma maneira de honrar o pai delas. O amor da mãe pelo pai passa confiança para as crianças. Amar o pai não quer dizer necessariamente que o casamento venha ser salvo. Talvez ele não responda de uma forma gentil. Talvez ele saia de casa e ela não poderá fazer nada a respeito.

10-Você escreveu que queria saber todos os detalhes de Ted. As mulheres devem saber os detalhes da infidelidade do seu marido?
Acho que isso depende de cada pessoa. Eu era o tipo de pessoa que realmente queria saber a verdade. Eu queria conhecer o meu marido, eu queria saber o que tinha acontecido. Nem todas as mulheres são assim, e alguns conselheiros dizem que é melhor para elas não saberem. Eu precisava saber, e assim fiz, e o resultado foi esse. Falo por saber, pelo menos eu estava lidando com a verdade e não com a minha imaginação

11- Ted sugeriu que você tinha se divorcisse dele. Você considerou o divórcio?
Não. Eu conhecia meu marido, e eu sabia que eu acreditava. Senti que poderíamos lutar. Eu acredito no poder da confissão. Isto trouxe meu marido para o local onde ele teve de enfrentar seus pecados e confessá-los. Depois que ele fez isso, ele desfez o poder de sigilo. O segredo é o que habilita o pecado. Fomos capazes de curar juntos. Senti-me encorajada pelo fato de que meu marido foi capaz de confessar abertamente o que tinha sido a sua luta.

12- Em poucas palavras, por que ficar?
Eu fiquei porque acredito nos ensinamentos de Jesus, que se nós escolhermos o perdão e o amor, nossos relacionamentos podem ser curados. Eu fiquei porque meu marido é digno. Eu não iria deixar que a luta que ele estava passando desqualificasse ou anulasse os 30 anos de vida que construímos juntos, o lindo casamento que temos, a família e a igreja que construímos.  Eu não iria deixar isso negar tudo o que gastamos ou investimos em nossas vidas. Se eu fosse embora, eu seria a negação de tudo isso.

13- Você tinha sido líder do ministério de mulheres em um contexto de igreja. Você vê o seu papel de forma diferente agora?
Eu enxergo as pessoas com mais compaixão. Eu não sabia o que era ser uma pessoa que desesperadamente necessitava de compaixão. Eu vivo para compartilhar a graça de Deus com as pessoas que realmente precisam.
A mensagem que quero transmitir é que as pessoas não estão sozinhas quando elas passam por seus respectivos momentos de escuridão. Elas podem confiar em Deus, Ele não as abandonará no meio de suas horas de dor. Com Ele, elas nunca estarão a sós.  O amor dEle cobre uma multidão de pecados.

Adaptação/ Tradução: O GalileO
Fonte: Cristianismo Hoje

Famoso Pastor Confessa que é Bissexual, mas diz que Não Viverá como Um Pastor, ex-presidente da Associação Nacional de Evangélicos nos EUA, é a favor de benefícios de parceria doméstica para duplas homossexuais, fala sobre envolvimento com garoto de programa e como mantém relacionamento com a esposa que o perdoou.


Kevin Roose escreveu um artigo com uma entrevista fascinante na atual edição da revista GQ. A cobertura dessa entrevista é, até este momento, a matéria que mais traz revelações sobre o pastor caído Ted Haggard, que foi fundador e ex-pastor da Igreja da Nova Vida (New Life Church). Depois de uma ausência forçada após o escândalo do caso homossexual de Haggard com um prostituto, o “Pastor Ted” está de volta à cidade de Colorado Springs e iniciou uma nova igreja — a Igreja de São Tiago.

Haggard, que antes do escândalo era presidente da Associação Nacional de Evangélicos nos EUA, foi revelado como um caráter complexo que, embora se oponha ao “casamento” de mesmo sexo, é a favor de benefícios de parceria doméstica para duplas homossexuais.

Haggard confessa que se envolveu sexualmente com o “acompanhante” Mike Jones e com a compra e uso da droga metanfetamina. Além disso, ele confessa que “adorava” ver pornografia, tanto masculina quanto feminina.

“Acho que, se eu tivesse 21 anos nesta sociedade, provavelmente eu me identificaria como bissexual”, diz ele.

OGALILEO

Pastor dos EUA é demitido por duvidar da existência do inferno

O pastor americano Chad Holtz, foi demitido de uma igreja na Carolina do Norte, por apoiar livro que questiona crença cristã.

O pastor americano Chad Holtz foi demitido do cargo, em uma igreja em Henderson, na Carolina do Norte, nos EUA, depois de postar em sua página no Facebook um comentário a favor de um livro que levanta questões sobre algumas crenças do que acontece depois da morte. Dois dias depois do comentário, Holtz foi demitido.

No livro recém-lançado “Love Wins” (“Amor Vence”, em português), o autor Rob Bell, também pastor, questiona se o inferno seria mesmo um lugar de tormento como muitas religiões afirmam.

“Acho que a justiça virá, e o julgamento final vai acontecer. Mas não acho que isso signifique vida eterna ou um tormento”, disse Holtz ao site "MSNBC". “Mas não entendo porque pessoas da minha igreja não estão prontas para deixar isso [essa interpretação] para traz. É algo com o que eu ainda estou lutando”, completou o pastor.

No livro, Bell, que é fundador da Mars Hill Bible Church, em Grandville (Michigan), hoje com mais de 10.000 seguidores, critica a crença de que um número seleto de cristãos vai passar a eternidade na felicidade do céu, enquanto todos os outros serão atormentados eternamente no inferno.

"Isso é um equívoco, é tóxico e subverte a disseminação contagiosa da mensagem de amor, perdão, paz e alegria de Jesus que o nosso mundo precisa, desesperadamente, ouvir", escreve ele no livro.

Bell afirma que o inferno assumiu uma alto grau de importância na doutrina cristã. Em sua visão, o inferno se tornou uma questão de livre arbítrio e já existe na vida real. Ele cita como exemplos as guerras e as relações de abuso.

"Eu pensei, ‘está OK’", disse o presidente da igreja Batista do sul, Albert Mohler, depois de participar de em um fórum na semana passada sobre o livro de Bell. "Em um certo sentido, todos nós queremos desesperadamente dizer isso. A questão é com base em quê podemos dizer isso?", questiona Mohler.

Fonte: UOL

Pesquisa: desastres são sinais do fim dos tempos

Seis em cada dez evangélicos entrevistados acreditam que os desastres naturais são sinais de Deus, revela pesquisa.

Uma pesquisa lançada nesta quinta-feira, questionando os entrevistados sobre Deus e os desastres naturais, revela que os evangélicos, mais que qualquer outro grupo, tendem a acreditar que os desastres naturais são sinais de Deus.

Cerca de seis a cada dez evangélicos entrevistados acreditam que os desastres naturais são sinais de Deus, de acordo com as pesquisas do Instituto de Pesquisa de Religião Pública. Em comparação, somente cerca de um terço dos Católicos (31 por cento) e principais Protestantes (34) acreditam que desastres naturais são sinais de Deus.

A pesquisa PRRI/RNS encontra que 67 por cento dos evangélicos acreditam que os desastres naturais são evidência do que a Bíblia chama de “fim dos tempos” comparados com 58 por cento de todos os pesquisados que veem isso como evidência de uma mudança de clima global. Dentre os Republicanos, 52 por cento acreditam que desastres naturais são evidência do fim dos tempos.

Daniel Cox, diretor de pesquisa da PRRI, disse da pesquisa, “Evangélicos Protestantes e Republicanos são muito mais prováveis de acreditar que desastres naturais são evidência do que a Bíblia chama de ‘fim dos tempos’ mais do que evidência de uma mudança de clima global.”

Uma parcela menor mas significativa dos evangélicos entrevistados – 52 por cento – acreditam que a mudança de clima global causou os desastres naturais recentes.

A pesquisa também encontra que 53 por cento dos evangélicos brancos acreditam que Deus pune nações pelos pecados dos cidadãos.

Ano passado, o televangelista Pat Robertson tinha exclamado que o terremoto do Haiti havia sido por sua história de vodu. Robertson fez uma declarações similares sobre o furacão de 2005 que devastou a Costa do Golfo, ligando a tragédia com o aborto.

Mas nenhum líder evangélico nos Estados Unidos tem publicamente interpretado a recente tragédia no Japão como sendo punição de Deus.

Os norte-americanos são apoiadores fortes na ajuda financeira do Japão, de acordo com a pesquisa. Mais de oito em 10 entrevistados diz que prover assistência financeira ao Japão é tanto muito importante ou de alguma maneira importante mesmo com os desafios econômicos em casa.

A pesquisa PRRI/RNS está baseada nas entrevistas telefônicas com 1008 adultos norte-americanos conduzida entre os dias 17 a 20 de março de 2011.

Fonte: Christian Post

Nova esperança para as crianças cristãs atingidas pelas inundações


   
 
Enchente no Paquistão é a maior catástrofe da história  
PAQUISTÃO (11º) - “Nós não queremos ir embora,” dizem as crianças que, apesar do frio do inverno, tinham a pele coberta com transpiração e a respiração ofegante devido aos jogos rápidos que estavam brincando. Não parece, mas estas são as palavras vindas de uma vila cristã construída com tendas no ano passado, para ajuda emergencial pelas inundações em agosto, no Paquistão.

Exceto nas primeiras semanas, não existia espaço para sorrisos e brincadeiras animadas nesta parte norte do país. As crianças destas famílias cristãs desabrigadas mal se conheciam, e nunca tiveram tantos amigos quanto agora.

Anteriormente, a maioria vivia como famílias cristãs isoladas em áreas predominantemente não-cristãs, mas mesmo para os que viviam em comunidades cristãs, era mais seguro ficar dentro de casa. Seus pais tinham muito medo de encorajá-los a brincar nas ruas. Enquanto as enchentes levaram muitas coisas, elas também trouxeram uma nova família.

“Eu disse a minha mãe que não importava que a enchente tivesse levado nossa geladeira e outras coisas. Pelo menos nós agora temos amigos e família que nunca tivemos antes. Penso que devíamos viver aqui assim para sempre!” disse Shahrukh* de 7 anos de idade. Sua mãe beijou o alegremente na cabeça, dizendo para ele terminar de juntar suas coisas.

Auxílio

Cinco meses depois das inundações, parceiros da Portas Abertas no local estavam preparando sua equipe de resgate para ajudar as famílias residentes a deixarem a temporária vila de tendas fornecidas por irmãos e irmãs cristãos de todo o mundo. Todas estas famílias cristãs perderam tudo nas enchentes, incluindo suas casas. Enquanto estavam nas tendas, eles tiveram a oportunidade de ajudar uns aos outros a reconstruir suas casas e arrumar sua vida novamente. Eles estavam muito atrasados com relação aos vizinhos não-cristãos neste processo.

Depois da inundação, organizações de ajuda vieram e ajudaram os muçulmanos a se estruturarem. Na maioria dos casos, nossos parceiros descobriram que os cristãos estavam ou no final da fila para ajuda ou não eram convidados a entrar no processo de forma alguma. “Uma senhora disse que se eu mudasse minha fé, ela daria comida para mim e para minha família. Mas ela disse que não poderia fazer isso agora, porque a comida no campo de ajuda tinha sido comprada com impostos religiosos e doações em escolas religiosas no país,” disse um menino para sua mãe sem fôlego, enquanto ele corria para dentro da tenda onde ela estava arrumando suas coisas dentro de um novo baú de metal.

Parando, sua mãe relembrou os primeiros dias depois da inundação, quando por vários dias eles não tinham nada. Tudo o que podiam fazer era sentar a céu aberto, cantar salmos e contar histórias ou simplesmente deitar quando a dor em suas barrigas e o cansaço em seus corpos se tornavam insuportáveis.

“A senhora Reena* nos ensinou muitas histórias naquele momento. Ela e a senhora Kandal nos contaram histórias sobre Jesus, e sobre Noé e a grande enchente e outros profetas. Nós sabíamos pouco sobre Jesus antes disso,” admitiu um menino. Os olhos deles se arregalaram quando ele mencionou Noé. “Nós moravamos muito longe da igreja e era difícil irmos até lá aos domingos – então a senhora Reena e a senhora Kandal aproveitaram que estavam juntos e nos ensinaram histórias da Bíblia. Nós ficamos iguais as crianças da igreja.”

Ele se lembra do dia no qual o “bom senhor” com olhos gentis e um sorriso amoroso veio para saber sobre eles. “Ele disse que havia cristãos orando por nós e esperando para nos ajudar. O bom senhor era um professor cristão de uma cidade vizinha. Ele pediu a alguns de nossos pais para voltar as nossas casas e ajudar a ver quanto estrago havia. Antes de sabermos disso, nós estávamos ajudando uns aos outros!”

Ele se irritou de forma travessa. “Eu não quero voltar depois do Natal. Aqui é tão bom, e a escola dominical é melhor do que todas as outras que já tivemos. Diga ao bom senhor que nós não queremos importuná-lo. Nós mesmos organizaremos o campo, para ser um campo para crianças ouvirem as histórias sobre Jesus. Vocês todos podem voltar, e nós ficaremos com a senhora Reena e a Senhora Kanwal conosco. Adeus!” disse ele com um brilho nos olhos, acenando para sua mãe e fingindo mandá-la embora.

A verdade é que nenhuma dessas crianças cristãs tinham tido tantos amigos e brincado em um lugar tão seguro. Eles nunca puderam falar com Deus ou sobre Deus tão livremente com uns com os outros sem medo de serem acusados de blasfêmia contra as crenças de seus vizinhos. Tinha sido tão tranquilo, não ter que se preocupar com quem estava observando suas irmãs, sempre sob risco de sequestro.

Volta

Mas o tempo deles voltarem para o mundo hostil chegou. As professoras e cuidadoras no campo trabalharam duro para prepará-los para voltarem para seus antigos lugares, onde os cristãos não são bem vindos nem aceitos, onde lixo continuará sendo amontoado fora das casas dos cristãos enquanto a área estiver sendo renovada. Mas suas faces tinham sorrisos de esperança, por saber pela primeira vez em suas vidas que havia milhares de cristãos orando por eles que os amaram o suficiente para mandar ajuda.

Enquanto a equipe de ajuda dirigia para fora do campo, pequenos meninos da vila vizinha que estavam jogando críquete jogaram pedras neles, fizeram gestos rudes e cuspiram em seu carro.

“Eles tinham tentado jogar bolas de críquete no nosso lado só para começar uma briga. Mas a cerca era muito alta e eles eram muito pequenos. Eles cuspiam sempre que passávamos, mas quem sabe algum dia nós seremos capazes de ganhá-los com nosso amor e atitude,” disse o bom senhor, se dirigindo para outro local com cristãos afetados pela inundação. “Nós tentamos ajudar as crianças neste campo a ver que Deus irá usá-las para trazer esperança com sua alegria através Dele.”

Seu mundo no Paquistão atingido pelas enchentes pode não ter mudado muito – mas as crianças da vila cristã construída com tendas na região norte do Paquistão foram transformadas.

*Pseudônimo.

Tradução: Missão Portas Abertas