Alguém já viu algum judeu nazista? Eu, nunca, e creio que tal bizarrice jamais existiu ou existirá. Mas há um tipo de criatura similar, em termos de absurdo filosófico e moral: o católico que se diz socialista, ou que ajuda a colocar no poder políticos declaradamente marxistas. Esse tipo, infelizmente, existe aos montes!
Enquanto Hitler matou mais de seis milhões de judeus, os grandes líderes comunistas foram responsáveis pelo genocídio de cerca de 100 MILHÕES de pessoas. Estes números foram divulgados em 1997 por “O Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terror, Repressão”, uma obra realizada em conjunto por professores e pesquisadores europeus. Se bem que dois dos autores do livro (Nicholas Werth e Jean-Louis Margolin) discordam deste total de 100 milhões de mortos… O número de vidas ceifadas pelos regimes do martelo e da foice estaria entre 65 e 93 milhões. Ah, tá, assim fica bem melhor.
A crueldade, a mentira e a violência do socialismo estão na sua raiz. Por isso, seus líderes sabem que não obterão o apoio popular se, antes, não desumanizarem as pessoas. E a melhor forma de fazer isso é afastá-las de Deus, é afastá-las, em especial, da caridade cristã. Isso fica mais do que evidente nas afirmações abaixo:
“O comunismo começa onde começa o ateísmo.”
Karl MARX (Fulton J. Sheen, Communism and the Conscience of the West)
“O comunismo, porém, abole as verdades eternas, abole a religião e a moral.”
Karl MARX (Manifesto Comunista)
“Devemos combater a religião. Isto é o a-b-c de todo o materialismo e, portanto, do marxismo”.
Vladimir LENIN (Sur le rapport du parti ouvrier à la religion)
Que palavras meigas! Não é à toa que grande parte parte das vítimas dos regimes socialistas é composta por cristãos, das mais diversas denominações. Por isso, ao aparecer aos Pastorinhos de Fátima, Nossa Senhora revelou o seu temor de que a Rússia espelhasse os seus erros pelo mundo. Ora, só uma mula não sabe o que isso significava: a Virgem pedia orações para que a ideologia demoníaca do comunismo não se espalhasse para outras nações, o que de fato veio a ocorrer.
Ainda hoje, nos países governados por ditaduras comunistas, os cristãos continuam a ser duramente perseguidos por causa de sua fé, até mesmo na “avançada” China, conforme mostramos no artigo “Catecine – Deus é Vermelho”. Apesar de tudo isso, os políticos de partidos declaradamente marxistas contam com a simpatia e o voto de milhões de católicos.
Não vamos pegar pesado com os adolescentes das PJs da vida, que andam por aí exibindo a imagem de um facínora na camiseta. Desde a infância, ano após ano, eles sofrem uma verdadeira lavagem cerebral nas salas de aula, pobrezinhos (e em certas homilias, diga-se de passagem). São levados a crer que o porco do Che é uma versão de São Francisco de Assis com fuzil na mão… Mas ingenuidade tem limite, né, galera? Depois dos 18 anos, não dá mais pra acreditar em coelho da Páscoa, em papai-noel e em comunista gente boa!
Sabe aquele candidato simpaticão, filiado a um partido socialista, que você tá pensando em votar (ou em quem você já votou) nestas eleições? Ele tem em mente as mesmas metas de carniceiros como Lênin, Stálin, Mao Tse-tung e Pol Pot: abolir a moral, a família e a religião. Acha que eu tô exagerando? Então deixa de preguiça e dá uma lida no programa do partido desse cara. Você verá ali:
- ainda que escamoteado, o plano de repressão das liberdades individuais, especialmente pelo controle dos meios de comunicação;
- a defesa das uniões homossexuais e a doutrinação das crianças nas escolas, para que vejam com normalidade o comportamento homossexual;
- a defesa do aborto (muitas vezes indicada pela expressão “direito reprodutivo das mulheres”);
- a campanha pelo fim da propriedade privada;
- o estímulo ao ódio e à luta de classes.
Socialista pró-liberdade é que nem prostituta virgem
Para tentar se desvincular da imagem das pilhas de cadáveres e do autoritarismo desumano dos governos totalitários comunistas, os políticos socialistas, dando uma de espertos, criticam os excessos de gente como Stálin (como se ele fosse a única maçã podre deste cesto imundo), e dizem propor um socialismo comprometido com a liberdade e a democracia. Vão mentir assim lá na China! E o pior é que tem muita gente que bota fé nesse papinho, e depois ainda critica o Tufão, por ter dado tanto crédito pra Carminha!
Mas a máscara de “defensores da liberdade” dos políticos socialistas nunca demora muito pra cair. Na Venezuela, por exemplo, o presidente Chávez fechou diversas rádios e TVs, por terem cometido o “crime” de criticar o seu maravilhoso governo. E, aqui no Brasil, os políticos de esquerda já não escondem de ninguém que estão doidinhos para controlar os conteúdos veiculados pela mídia. E pretendem conseguir isso por meio da aprovação de uma nova lei.
Socialista querendo tirar onda de democrata é que nem prostituta posando de donzela. E sempre tem trouxa que acredita! Sobre isso, é interessante esta declaração:
“De início, se mostram amantes da ‘democracia e da liberdade’, mas logo, quando podem, revelam que sua democracia (…) não passa de matar quem não concorda com eles ou destruir toda oposição a sua utopia. O século 20 é a prova cabal deste fato.”
Mesmo sabendo de tudo isso, sempre aparece um cristão desmiolado pra dizer:“Apoio o socialismo, e nem por isso digo sim ao aborto”. Aham. E o Estanislau Josicrêisson apóia o nazismo, e nem por isso diz sim ao antissemitismo! Eita povinho mais sem lógica! Tão parecendo até a Heloísa Helena, que recentemente saiu do partido que ela mesma fundou – PSOL – alegando ter sido obrigada a defender o aborto. Ô, coitada! Faço minhas as palavras abaixo:
“Heloísa, você descobriu agora que todas as doutrinas vermelhas,todos partidos de esquerda, incluindo o que você fundou,possuem no próprio DNA a dialética marxista materialista, que promove o ódio a civilização ocidental, seus valores cristãos, e tem invariavelmente entre suas cláusulas pétreas a defesa do aborto total e irrestrita?”
A definição é perfeita, DECOREM ISSO: o ódio marxista ao cristianismo e a meta de destruir um a um os valores cristãos fazem parte do DNA dos políticos socialistas.
É verdade que a ameaça aos valores defendidos pela Igreja parte não só dos políticos de esquerda. Porém, a “vantagem” daqueles que não possuem o gene do marxismo é que, com eles, ao menos os cristãos têm alguma possibilidade de diálogo, têm maior potencial de pressão. Já um político com o socialismo na veia jamais desiste da sua meta de implementar um estado totalitário. E, até conseguir isso, ele vai derrubando todo os vestígios de cristianismo e de democracia que vê pelo caminho.
Se, depois de tomar conhecimento de tudo isso, um sujeito ainda insiste em dizer que é católico e socialista, só me restará deixar à Dona Carminha a tarefa de classificá-lo. Oi, oi, oi!
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