quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

EDEN - UM LUGAR EM SIÃO


Por Mosheh ben Shalom

     Este é um estudo laborioso que depende de muita sensibilidade do leitor para captar muita informação à medida que avançar na leitura. Esteja preparado, pois são estarrecedoras as informações que serão transmitidas. Aconselho ao amigo(a) leitor(a) que não adentre nesta leitura se não dispor de tempo para a mesma.

- INTRODUÇÃO
     O propósito deste trabalho, não é de fato, dar importância à localidade do Éden em si. Mas de mostrar a importância de o Éden estar localizado em determinado lugar. As Escrituras não preveem especificamente o seu local em nenhum versículo, porém, como veremos, nenhum estudante sério da Bíblia deve ter qualquer dúvida de qual a sua localização devido ao material de apoio espalhados por todas as suas páginas.
     Quase todas as conjecturas sobre a localização do Éden na Terra, eventualmente, se centra na tentativa de identificar esse local por meio dos rios mencionados em Gênesis 2:11-14:
O nome do primeiro é Pisom: este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro; e o ouro dessa terra é bom: ali há o bdélio, e a pedra de berilo. O nome do segundo rio é Giom: este é o que rodeia toda a terra de Cuche. O nome do terceiro rio é Tigre: este é o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto rio é o Eufrates 
   
     Sempre tentam localizar o local do Gan Eden (Jardim do Edem) pelos quatros rios e isto é um erro! As pessoas fazem isso porque elas não focam no que as Escrituras dizem. No entanto, tome nota do fato de que a Bíblia diz claramente que somente UM rio saiu do Éden, não os quatro. Esta não é uma coisa enorme, mas é importante. 
“E saía UM RIO DO ÉDEN para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços”    Bereshit (Gn) 2:10
     Em Bereshit (Gn) diz que apenas havia um rio no Éden. Este rio saía da terra do Éden, e depois ia à sua esquerda. Como você verá, as adições das informações determinarão que o Éden é o que chamamos hoje, Israel!
     No livro de Ezequiel há um profético rio que irá sair de debaixo do trono de Hashem o Eterno. Este rio virará para a direita, para fora da terra e surpreendentemente ele também vai se dividir em quatro direções diferentes. Então, contrastando com o rio do Éden será isto uma coincidência?
      O que se percebe é que o que rio que sai do Éden é o antítipo e precursor desse rio. Mas o que isto significa? O rio representa a Ruach de Hashem (Espírito do Eterno)! Isso é facilmente demonstrável no livro de Ezequiel. Quantos Espíritos de Hashem estão lá? Existe apenas um, e este Espírito emana do Eterno. Acho que podemos quase identificar a localização de onde o rio borbulhando sai do chão. Do meio do Jardim.
Vamos a Ezequiel 47:
Ezequie 47:1“Depois disso me fez voltar até a porta da casa, e eis que, as águas saíam de debaixo do limiar da casa (do Templo) para o leste: para frente da casa que dava para o leste, e as águas desciam de debaixo do lado direito da casa, no lado sul do altar” 
     Perceba querido leitor que havia ali um altar. O rio borbulhou para fora da terra para o lado sul do altar, e depois para o leste. 
Ezequiel 47:8:  Então me disse: Estas águas saem para a região oriental e, descendo pela Arabá, entrarão no Mar Morto, e ao entrarem nas águas salgadas, estas se tornarão saudáveis”
     O rio que corria para fora do Éden, corria para o leste, assim como o rio descrito em Ezequiel também corre para o leste! Isto indica que Hashem nunca muda em seus padrões, nem os seus métodos. O Eterno segue através de coisas de forma consistente. Se realmente temos fé em Hashem, e Ele nos diz algo, então temos que acreditar! O rio corre a leste; não oeste, não norte, não sul. Hashem diz que vai a leste e isso é importante.
     Os versos de Gênesis, como foram traduzidos nos permite olhar para um rio que se divide em quatro, formando um desenho como se tivesse o formato de um galho de árvore. Mas, a pronuncia hebraica ra-ashe-im não significa galhos, mas quatro cabeças separadas. O rio começa como um único fluxo, mas, evidentemente, desaparece no chão brotando novamente em quatro locais diferentes, como quatro rios distintos. No momento parece um pouco nebuloso, mas no decorrer do estudo isto se tornará evidente.
       
- OS RIOS PISOM E GIOM
     Os rios Tigre e Eufrates são facilmente identificáveis, porque seus nomes originais foram mantidos. Os outros dois rios, o Pisom e o Giom, são “desconhecidos” hoje, embora a palavra "Giom" é conectada com água perto de Jerusalém. Os locais originais destes dois rios têm sido um tema de muito debate entre os estudiosos bíblicos, cientistas e leigos. Se identificarmos os rios perdidos Pisom e Guion, teremos uma chave essencial para desvendar o mistério da verdadeira localização do Jardim do Éden. Gênesis 2:11-12 diz que o rio Pisom fluiu através de Havilá. Bem, Havilá conecta a Canaã (Israel) através da Arabá - que é uma região do deserto - do Mar Morto ao Golfo de Aqaba.
        Agora, curiosamente, Jacob Ben Amir informou que um fluxo anual de 140 milhões de metros cúbicos de água doce - que é muita água! - foi descoberto. Esta água flui sob a extremidade norte do Mar Morto.Além disso, nos últimos 15 a 20 anos, uma fonte de água tremenda foi descoberta sob a Arabá. É interessante notar que a planície tem sido um deserto estéril desde Sodoma e Gomorra na região do Mar Morto. No entanto, antes, esta área foi descrito como exuberante e verde, "Como o Jardim do Senhor," Gênesis 13:10.
        Agora, é possível que o rio Pisom tenha fluido uma vez mais perto da superfície por meio de Havilá e Arabá, mas posteriormente tornou-se submersa, talvez no tempo da destruição dessas duas cidades. E ele também menciona em um lugar diferente que a água está começando a vir à superfície nesta área também. Então você tem este rio subterrâneo enorme, de 140 milhões de metros cúbicos de fluxo lá embaixo, exatamente na área que a Bíblia fala sobre como Havilá.
        Quanto ao rio Giom as Escrituras nos dizem que originalmente corria pela terra de Cuche. Onde está o Cush? No Egito. Bem, isto parece indicar que o rio Giom está localizado no que é hoje o sul do Egito e norte do Sudão. De acordo com um historiador judeu do primeiro século, Josefo, havia uma crença popular nessa época que um rio subterrâneo juntou o Nilo ao Mar da Galiléia. Bem, rios subterrâneos não são incomuns, não é inédito na terra. Mas há uma espécie de peixe bagre realmente incomum que só é encontrada em dois lugares no mundo, chamado Clarias Lázara, o chamado "corvo da água" por Josephus, é o único representante de sua família Africano encontrado em ambos, tanto no Nilo como no Mar da Galiléia. Bem, isso foi Josephus.
       
- O RIO GIOM E O RIO NILO
     Em Gênesis 2:10-13, ele fala sobre os nomes dos rios que fluíam do rio que corria para fora do Éden. Há um determinado Giom. E ficamos maravilhados quando descobrimos um lugar em Israel que tinha este nome. Em I Reis 1:33,34 o rei Davi disse: “Tomai convosco os servos de vosso senhor, fazei montar meu filho Salomão na minha mula, e levai-o a Giom. E Zadoque, o sacerdote, com Natã, o profeta, ali o ungirão rei sobre Israel”
     Assim, nos tempos de Davi, cerca de 3.000 anos após os acontecimentos de Gênesis 2 e 3, o Giom nome do lugar ainda existia em Jerusalém, e, talvez, Hashem nos forneceu evidências adicionais sobre a localização do Éden e seu Jardim.
     Esta é uma informação importante dizendo que Giom foi localizado a leste de Jerusalém.
     Também em II Crônicas 32:30 impressionantemente afirma que Ezequias tapou uma fonte de águas em Giom: “Também foi Ezequias quem tapou o manancial superior das águas de Giom, fazendo-as correr em linha reta pelo lado ocidental da cidade de Davi. Ezequias, pois, prosperou em todas as suas obras”
     É importante destacar o comentário de Pedro Michas. Ele diz: “A primavera Giom flui sob a colina sudeste de Jerusalém, a oeste do Vale do Cedron onde a Cidade de Davi foi construída. Em tempos do Antigo Testamento forneceu uma fonte substancial de água para a cidade, e esta fonte de água particular, deve também ter sido considerado único porque foi o lugar onde Salomão foi ungido, e porque a água desta fonte foi misturada com as cinzas das novilhas para produzir as águas da purificação"
     Sabemos que em Jerusalém devia haver bastante abundancia de água por causa das várias lavagens exigidas dos sacerdotes, assim como os sacrifícios próprios, o que exigia uma grande quantidade de água a cada dia. Os sacrifícios eram lavados com água corrente, não estagnada, então devesse ter havido um fluxo consistente e forte de água lá.
     As modernas autoridades do governo israelense afirmaram, que até hoje, há uma grande quantidade de água sob praticamente todo o território de Israel em seu subsolo. Algo no livro de Ezequiel nos fala sobre isto, uma forte quantidade de água jorrará de Sião: Então me disse: Estas águas saem para a região oriental e, descendo pela Arabá, entrarão no Mar Morto, e ao entrarem nas águas salgadas, estas se tornarão saudáveis”

Sobre a fonte de Giom tenho que acrescentar um fato interessante sobre os milagres realizados por Yeshua. Ao curar um cego de nascença, ele fez algo inédito que está registrado em Yochanam (João 9:5-7): “Dito isto, (Yeshua) cuspiu no chão e com a saliva fez lodo, e untou com lodo os olhos do cego, e disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa Enviado). E ele foi, lavou-se, e voltou vendo”
    Como pode ser observado no mapa acima, a fonte de Giom percorria quase toda a cidade de Davi e abastecia o tanque de Siloé. Talvez Yeshua tenha nos dado uma informação importante sobre estas águas, uma vez associada à Giom procedente do antigo Jardim de Elohim! Também em tom de reprovação por parte de Elohim, assim profetizou Yeshaiahu (Isaías 8:6): “Porquanto este povo rejeitou as águas de Siloé, que correm brandamente, e se alegrou com Rezim e com o filho de Remalias”
     Não será que toda a especialidade desta água tenha um sentido profético? Verá isto mais adiante. 

- O JARDIM DO EDEM NÃO É TODO O EDEM
      A próxima coisa que quero que entenda é que o Jardim não demarcava todo o território do Éden. O Jardim do Éden era uma área menor que ficava ao leste, dentro do território maior chamado Éden. Éden é um dos nomes que a Bíblia fornece para toda a área geral. Simplificando, o jardim estava em uma área específica na parte oriental do território, chamado Éden. Por isso se diz: Jardim do Éden, ou seja, Jardim que pertence ao território chamado Éden!





- ETIMOLOGIA DA PALAVRA ÉDEN

     A palavra "Éden" significa "prazer". Assim, o Éden foi um lugar de prazer. Quem o nomeou? Hashem o fez. Isso significa que determinada área de terra realmente agradou o Eterno YHWH. Foi um prazer para ele e estava feliz quando a fez. Hashem teve prazer nela, e foi disso que a chamou. Era um jardim de delícias. Mas alguns estudiosos acreditam que a palavra EDEN provém da palavra hebraica “Q’EDEN” que se traduz como "leste" - E que está como um Q de capital, isto já ocorre nos escritos egípcios em 1900 aC como uma terra perto de Canaã. Qedem é uma terra perto de Canaã.



-O RIO QUE CORRIA PARA O LESTE

     O rio que saia do Éden, corria para o leste regrando o Jardim, em seguida, continuou para além da área leste do território chamado Éden. Em outras palavras, ele ficou completamente fora da terra do Éden e em seguida, dividiu-se em quatro rios que foram mencionados em Gênesis 2.

     A maioria dos teólogos identifica a localização do Éden como na Mesopotâmia, acredite ou não, no vale do Tigre/Eufrates nas mediações de Babilônia. Eles fazem isso devido à civilização sumeriana que é a mais antiga e avançada, ter deixado registros de sua existência localizada no rio Tigre/Eufrates. Embora,as Escrituras nos dizem que Caim e seus descendentes foram os primeiros a construir uma cidade (Gênesis 4:17), e evidências arqueológicas parecem indicar que os primeiros moradores de cidade moravam ou viviam em uma área chamada Canaã. Há também registros recentes que Yericó (Jericó) é a cidade mais antiga do mundo. Só muito mais tarde depois do Dilúvio é que surgiram civilizações mesopotâmicas, incluindo Babilônia.

     É interessante notar que, quando Adam e Chavah (Adão e Eva) pecaram, Hashem os expulsou do Jardim, e colocou querubins com uma espada flamejante para proteger o caminho para a Árvore da Vida. Não é difícil de imaginar em que direção tomou Adão e Eva depois de suas expulsões, haja-visto, que o rio saia do território do Éden e corria para o leste. Não há dúvida alguma de que eles ficaram um pouco nas proximidades do Jardim, mas para o leste, mantendo-se nos arrabaldes do rio que foi nessa direção. Não seria natural ter água para beber? Veremos mais sobre isto à medida que avançarmos no estudo. 





- (GÊNESIS) 3:24. ADÃO E EVA PECARAM.

Gênesis 3:24: “E havendo lançado fora o homem, pôs ao ORIENTE do jardim do Éden os K’ruvim(querubins), e uma espada flamejante que se volvia por todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida”

     A pergunta é: Por que o Eterno não colocou um querubim no lado norte, talvez lado sul, quem sabe, lado ocidental? A resposta é simples, não havia porta lá! Não houve abertura para o jardim em outra direção. O Jardim foi completamente fechado. Houve apenas uma maneira de entrar e sair. Quantas maneiras, poderemos chegar a Hashem? Quantos caminhos, quantas portas? Apenas uma! Como veremos, quem vai para Hashem terá que enfrentá-lo face a face. Talvez você esteja começando a perceber a grandeza desta mensagem. Quantas passagens havia para o Kohen Gadol (o sumo sacerdote) se achegar ao Eterno pelo Mishikan (Tabernáculo)? Apenas uma não é mesmo? Quantos caminhos existem hoje para nos achegarmos à Elohim? Somente um! Yeshua Há Mashiach!
  
         Voltando aos querubins, sabemos então que estão no lado leste, e a única razão para isto é que esta é a única direção a partir da qual Hashem pode ser alcançado.
     Lemos em Gênesis 4, que Caim e Abel, foram chamados diante de Hashem, e eles foram ordenados a fazer um sacrifício em um altar, na presença de Hashem. Então pergunto, onde estava aquele altar? Você já deve entender que, desde que Adam e Chavah (Adão e Eva) foram expulsos, os K’ruvim (querubins) estavam guardando a porta de acesso do jardim, porém eles ainda viviam nas mediações do Éden, mas sem terem acesso ao jardim devido a guarda angelical montada por Hashem. No entanto, o altar estava dentro do território do Éden. Se você considerar o templo de Israel entenderá isto. Os sacrifícios eram realizados dentro do Templo (símbolo do território Éden), próximo da porta de acesso ao Kadosh HaKadoshim (Santo dos Santos = símbolo, do Jardim que ficava na parte oriental do Éden). 

















PARALELISMOS ENTRE O JARDIM DO ÉDEN E O TEMPLO
Kol Elohim (A voz de Elohim)

     Já aprendemos que o Éden era um imenso território, mas o jardim propriamente dito era uma porção bem menor. No entanto, era ali que se ouvia a voz de Elohim:
“E, ouvindo a voz do Eterno Elohim, que passeava no jardim à tardinha” Gênesis 3:8.
Comparando com o jardim, o Templo também tinha o seu próprio “jardim”, o Kadoshi HaKadoshim, isto é, o Santo dos Santos onde se ouvia a voz do Hashem. Além do véu da separação!



A Árvore e a Arca
     Agora pense na árvore da vida que estava no meio do jardim:  E o Eterno Elohim fez brotar da terra toda qualidade de árvores agradáveis à vista e boas para comida, bem como a árvore da vida no meiodo jardim” Gênesis 2:9.

    Também, bem no centro do Santo dos Santos residia o Aron (a Arca da Aliança). Mas o que a arca da aliança tem de comum com a árvore da vida? Tudo! Toda a presença de Elohim no meio de Israel se dava por meio da arca.  Em seu interior, estava toda a imortalidade representada no Gan Eden (Jardim do Éden)! Dentro da arca eram depositadas as duas tábuas da Lei, contendo as dez regras universais, conhecidas comumente como Decálogo. Nós Yehudim (judeus) nos referimos às instruções de Hashem como Torah, por isto, a cada Sahabat (serviço litúrgico de Sábado) proferimos que os Mandamentos de Elohim, ou seja, a Torah: “É árvore da Vida para os que nela apegam”. É isto, a Lei é Étz Chaiym (Árvore da Vida). Sendo assim, dentro da arca do pacto estava o Decálogo, símbolo da árvore da vida. Ou seria a árvore da vida símbolo do Decálogo? Certa feita Yeshua ao ser perguntado por um homem sobre como fazer para ter vida eterna, ele respondeu: “Conheces os Mandamentos?”

Os dois K’ruvim


    Na entrada do Santo Jardim havia dois melachim (anjos) guardiões que tinham uma única função; proteger a árvore da vida! Para se achegar a árvore só havia uma via de acesso. É interessante notar que na entrada do Santo dos Santos que não dispunha de janelas tendo apenas uma entrada, sendo este o compartimento mais sagrado do templo, havia uma pintura de dois anjos alados de obra esmerada, desde uma extremidade à outra. Agora, adivinhe qual era a espécie destes dois anjos retratados? Querubins, como os do Éden! E o que fazem os querubins? Vigiam, protegem. Havia um motivo específico para a guarnição no jardim do Éden? A resposta também é sim! Por causa da imortalidade contida nele através da Árvore da Vida a Étz Chaiym. Se comparar estes dois querubins com os dois representados na Arca da Aliança verá que se trata da mesma coisa. Na Arca estava contida a imortalidade do Jardim do Éden. Os três objetos contidos na Arca; as duas tábuas da Lei, o Pote com o Manah e o Cajado de Arão que floresceu apontam para isto! 

- A LEI ETERNA
Os dez mandamentos falam sobre o juízo que se trará sobre toda a carne, juízo este que trará consequências eternas, morte ou vida! Assim como Adão pecou e recebeu a morte.

- A RESSURREIÇÃO
     O cajado de Arão também fala da Árvore da Vida! Assim como aquele cajado que um dia fora vivo e que havia secado toda a esperança de vida nele, mas que pelo poder de Elohim voltara a florescer, assim todos somos como aquele cajado. Hoje estamos vivos, amanhã quem sabe mortos, mas Bendito Seja Ele, que voltaremos a florescer no último dia! Baruch Hashem!

- O POTE COM O MANAH
     O pote de ouro que continha o Manah, fala de providencia divina! Yeshua o Manah que desceu do Céu. Este pote fala de Imortalidade. Pois Yeshua afirmou quem dEle comesse (aceitasse seus ensinos e praticasse) teria parte da vida eterna. Todo o Manah que estava fora da arca embolorava e apodrecia, somente o que estava no pote na Arca da Aliança não embolorava. Isto implica dizer que tudo o que esta dentro aliança de Elohim não estraga e não tem prazo de validade! O Manah da arca não estragava porque a arca representa o Gan’Eden “Jardim do Éden! Toda a imortalidade contida no Éden estava contida na Arca! Por isso os dois K’ruvim os guardavam!

- A FUGA DE CAIM PARA A TERRA DE NOD
Gênesis 4:16:  “E Caim saiu da presença do YAHÚ, e habitou na terra de Nod, a leste do Éden”
     Caim desobedeceu a Hashem e matou seu irmão Abel. O texto diz que Caim “Saiu da presença de Elohim” indo na direção da terra de Nod. Fica explicito nesta passagem que “o sair da presença de Elohim” conota ir para além do território onde Elohim o havia deixado. É claro que Caim, para sua própria sobrevivência seguiu o rio a leste, assim como seu pai e sua mãe, porém, indo muito além, para o território de "Nod". Nod simplesmente significa "errante". Ele vagou a leste. "Errante" isto quer dizer; ser confuso e sem direção.
     Uma coisa que sabemos é que Caim não se moveu na direção de Hashem. Ele não seguiu para o oeste. Ele foi para o leste. Caim virou as costas para Hashem, e seguiu a água por onde passou.
      Acho que você está começando a ver que a palavra um pouco "a leste" ou "oriental" não é trivial simples. Temos indícios de que são úteis para compreender Hashem e Seu propósito.
     Caim partiu para uma área onde a oposição a Hashem se estabeleceu e prosperou. Lá se instituiu a civilização e o sistema que até hoje se coloca em oposição a Hashem.  Caim foi o progenitor real de Bavel (Babilônia):
     Apocalipse 17:4-5“E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas, com um cálice de ouro na mão cheia de abominações e da imundícia da suaprostituição: E na sua testa estava um nome escrito, mistério, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUTAS E ABOMINAÇÕES DA TERRA”
 
     Onde estava a Babilônia? A leste do Éden. Essas pessoas foram se afastando de Elohim, saindo do território Kadosh (Separado).
GÊNESIS 11:2 É TERRIVELMENTE, TERRIVELMENTE MAL TRADUZIDO

“E toda a terra tinha uma só língua, e de uma mesma fala. E sucedeu QUE, COMO ELES VIAJARAM DOLESTE que eles acharam um vale na terra de Shinar; e habitaram ali”
Gênesis 8:4, isto é, após o Dilúvio.
Gênesis 8:4“E a arca repousou no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os montes de Ararat”
      Onde estão as montanhas de Ararat? Eles estão no leste da Turquia. Agora, onde está localizada a Turquia em relação a Jerusalém e em relação ao vale do Tigre/Eufrates? As montanhas de Ararat estão diretamente ao norte de Jerusalém.
      Então o verso 2 de Gênesis 11 deve ser traduzido de forma diferente, porque diz que passou de Ararat para Shinar. Onde está Shinar? Shinar é a planície entre o Tigre e o Eufrates. Qual a direção que eles tinham que migrar nesse caso? Sudeste. Mais uma vez, você vê, eles estão indo para longe de Hashem.
      Em Gênesis 11:02 lemos que a lição do Dilúvio não foi aprendida, porque depois que eles se estabeleceram em Ararat e começou a expandir as suas famílias, voltaram para o lugar de suas raízes, indo para o leste, longe de Hashem. Neste caso, o início do reino após o Dilúvio foi através de Nimrod, e seus companheiros também.
      O Keil-Delizstch nos comentários de Notas Barnes afirma que a tradução em Gênesis 11:02  deve simplesmente se ler: "Eles viajaram para o leste."

- O JARDIM ERA A MORADA DO ETERNO NA TERRA
     Tente considerar isto. Por que Hashem iria plantar um jardim na Mesopotâmia, que segundo a alegação dos homens é o berço da civilização, quando 500 quilômetros ao oeste Ele criou o primeiro templo sagrado na terra? E se quiser saber onde ficava este templo sagrado é só se concentrar no Jardim do Éden! Este foi o seu templo naqueles dias. Ali a própria presença divina se manifestava no meio do Jardim. Ali também em seguida, colocou os primeiros seres humanos.
     Nos primeiros capítulos de Gênesis, encontra-se que o Jardim que estava no Éden é considerado a morada de Hashem. Foi Sua casa na Terra. A Bíblia diz que Ele caminhava neste Jardim. Ali era sua habitação na terra. Da mesma forma, posteriormente, quando o Tabernáculo e depois o Templo em Israel foram construídos, o Santo dos Santos era considerado a morada de Hashem. Contraste com Yeshuaiahu (Isaías) 51:3.
Isaías 51:3 “Porque o Eterno consolará a Sião: ele consolará a todos os seus lugares assolados, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão como o jardim do Senhor; alegria e alegria se acharão nela, ação de graças, e a voz de melodia”
     Veja que a própria Palavra enlaça Sião com o Éden, que por sinal é chamado em Yeshaiahu (Isaias) de "o jardim do Senhor". O artigo "do" mostra posse, propriedade. O jardim que estava no território do Éden era o lugar que Ele se deleitou e abençoou Adão e Eva colocando-os neste local tão agradável.
     Assim como Jerusalém, o Éden era o centro de tudo, e servia como referencia para os outros lugares. Isto é mais surpreendentemente ainda se pensar que estes lugares são apresentados como moradias do Eterno. A própria Palavra marca este paralelismo. Isto é uma grande demonstração de que o Éden é Sião!

SATAN O PRIMEIRO HABITANTE DO JARDIM DO ÉDEN
     Em Ezequiel 28:13 afirma que Ha’satan, o Acusador, foi estabelecido no Jardim do Éden: "Você estava no Éden, o Jardim de Elohim." Satan não estava apenas no território do Éden, mas o texto diz: “no Éden, o "Jardim de Elohim." Então ele estava entronizado no jardimEm seguida, no versículo 14, diz: "Você estava no monte santo de Elohim" Ok, todos sabem que o monte santo de Elohim é o monte Moriah.Então sabemos que o jardim do Éden estava onde hoje se chama Israel. Mas precisamente Jerusalém!
     Este monte é muito especial para Elohim, foi lá que Hashem instruiu a David que construísse sua Beith (Casa), Também disse que poria seu Nome Sagrado neste lugar. É neste lugar que o Eterno faz contato com a humanidade no Santo dos Santos, sobre sua montanha. Então, isso é o Monte Moriah.
        O “monte santo de Elohim” e “o Eden, o Jardim de Elohim” em Ezequiel 28 é uma referência direta ao Monte Moriah, em Jerusalém. Hoje o Monte Moriah constitui uma plataforma para a montagem sobre o monte do templo. O Eterno escolheu o Monte Moriah como o local de seu templo. Neste local, o primeiro templo foi construído por Sh’lomon (Salomão), o rei. Após a sua destruição pelos babilônios, o segundo templo foi construído também neste lugar. E a Bíblia profetiza que o terceiro templo descrito por Ezequiel será imponente pelo Messias quando Ele vier para estabelecer seu Reino Milenar. De lá Ele governará a partir de Jerusalém. Os profetas Ezequiel e Zacarias predizem que uma quantidade enorme de água corrente será derramada deste templo de Elohim. Há uma lenda judaica que Adão foi criado do pó do Monte Moriah, levando isto tudo em consideração, isto não é lenda! Portanto, há um monte de provas que as colocando juntas deixa explícito que o Jardim do Éden estava bem ali no Monte Moriah.

- ETIMOLOGIA DA PALAVRA GAN
     A palavra hebraica "GAN" não se refere a um jardim, no sentido usual da palavra Europeia, um pedaço de terra cultivada. Refere-se a um gabinete reservado. Ele realmente fala sobre o Jardim do Éden como um gabinete. A raiz da palavra "Ganan" significa defender, colocar um escudo sobre, proteger. Além disso, a ideia básica do verbo é para encobrir e assim proteger do perigo. "Ganan" é usado apenas em referência à guarda de proteção de Elohim, e todas as oito ocorrências da palavra "Ganan" na Bíblia vem a ligar apenas com Jerusalém. Então você tem essa conexão direta entre o Jardim e Jerusalém.

- UMA BÚSSOLA CHAMADA JERUSALÉM
     Jerusalém na verdade é o centro das nações. E as informações de localidades são a partir dela. Por isso o ditado: “Israel é o umbigo do mundo”. É assim, porque lá é a morada eterna de Hashem. Então as informações de leste, norte, sul, são todas concebidas a partir de Jerusalém olhando pelo prisma bíblico.
     Todas as vezes que o povo escolhido pecava transgredindo os mandamentos de Elohim, era expulso da presença de Hashem. Isto implicava ser levado para longe das terras de Israel, especificamente, Jerusalém. Todas as vezes que o tempo de punição terminava eles voltavam para a presença de Elohim, ou seja, Sião, Jerusalém. Este método usado por Elohim nunca mudou desde o Éden.   

- TEHILIM (SALMOS) 48:1,2 NOS DÁ UM PARALELISMO INTERESSANTE:
“Grande é o YHWH, e digno de louvor, na cidade do nosso YHWH, na montanha de sua santidade. Formoso de sítio, a ALEGRIA de toda a terra é o monte Sião, nos lados do norte, a cidade do grande Rei”
     Pode haver um jogo de palavras interessante neste salmo que exalta Jerusalém; A palavra traduzida como "alegria" significa literalmente "prazer", isto é, Éden! Embora não seja a mesma palavra em hebraico para Éden, no entanto tem o mesmo significado. Sião ou Éden é o lugar do prazer de Hashem. Foi assim e sempre será até o fim e depois eternamente!
     Hashem quer sempre nos levar de volta ao Éden, e este processo começa com Avraham (Abraão): “E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até ao carvalho de Moré. E estavam então os cananeus na terra”  
     Os cananeus deram origem ao nome da terra de Canaã (Kenaã em hebraico). Eles já estavam lá no momento em que Abraão chegou. Os cananeus não seriam os proprietários definitivos desta terra por causa dos seus pecados. Há uma espiritualidade na terra de Israel incrível, todos que pecam de lá são expulsos. Isto foi o que ocorreu com Adam e Chavah (Adão e Eva) e com os próprios herdeiros, os judeus.
     Abraão é tirado de Babilônia por Elohim e levado à terra que mais tarde se chamaria terra de Israel. Seus descendentes posteriormente são tirados do Egito (símbolo do mundo pecaminoso) para esta mesma terra. Este círculo se completa várias vezes nas Escrituras Sagradas!
     Esse entendimento adiciona à evidência que o Éden estava localizado na terra da herança, mas nos dias de Abraão e por séculos seguintes a terra se chamava Canaã. A partir de Gênesis 12, com exceção de breves viagens proféticas em outras áreas geográficas, a história centra-se em toda a Bíblia nesta terra. As Escrituras mostram Hashem começando seu programa inteiro em um local específico, revelando o progresso de uma família, a família de Abraão, Isaque e Jacó, através da sua conversão espiritual.
     É deste lugar que veio o Salvador do mundo nascido da família de Yehudah (Judá). Ele foi morto, mas ressuscitou. Segundo Atos 1:9-12 ele ascende aos céus de um lugar chamado “Monte das Oliveiras”. E quando Ele voltar a Terra, onde Seus pés tocarão? Segundo Zacarias 14:4 Seus pés irão tocar exatamente no “Monte das Oliveiras”, de lá Ele começará Seu Reino, centrando-se no mesmo local onde o todo o programa milenar começou.
     Assim, do começo ao fim, esse local específico é o centro do desenvolvimento contínuo de Hashem em toda a criação. Continuarei a adicionar mais e mais, porque realmente torna-se impressionante. 
Vamos a Zacarias 14:8-9. Este é um paralelo de Ezequiel 47 e 48 sobre o rio.
Naquele dia também acontecerá que correrão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e metade delas para o mar ocidental; no verão e no inverno sucederá isso. E o Eterno será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o Senhor, e um será o seu nome”   Zacarias 14:8-9
     Este enorme volume de água que jorra de Jerusalém descrito em Zacarias não seria este imenso lençol de água confirmado pelas autoridades de Israel? Quando o Mashiach por seus pés sobre o Monte das Oliveiras fazendo com que o monte se fenda e se divida em duas bandas não jorrará de lá muita água? 
“Naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, do oriente para o ocidente e haverá um vale muito grande;....e fugireis assim como fugistes de diante do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então virá o Senhor meu Elohim, e todos os santos com ele. Naquele dia também acontecerá que CORRERÃO DE JERUSALÉM ÁGUAS VIVAS, metade delas para o mar oriental, e metade delas para o mar ocidental; no verão e no inverno sucederá isso”  

Conclusão:
     Não restam dúvidas sobre a localidade do jardim do Éden na terra. Em Ezequiel 28 mostra que Hasatan foi posto como querubim de guarda no jardim do Éden, “O monte do Senhor”. Com isto temos duas informações: 1º Que o Jardim que estava no Éden foi estabelecido sobre um monte. 2º que o Monte Sião é chamado também “Monte do Senhor”. Todas as informações somadas tornam-se evidencias irrefutáveis de que a terra de Israel é o território da terra do Éden e que, o jardim sagrado estava estabelecido sobre o monte do templo. Os sinais deixados por Elohim se tornam muito fortes. Os dois querubins que guardavam a Eternidade contida neste limitado jardim foi representado mais tarde pelos dois querubins que estavam pintados sobre o véu da separação do templo, assim também como os querubins que estavam sobre a tampa do propiciatório. No jardim só havia uma forma de se achegar à Hashem, e esta forma era justamente pela via de acesso bloqueada pelos anjos. No templo de Israel, apenas tinha uma maneira de penetração, pois o mesmo não possuía outra porta ou mesmo janelas. Os Kohenim (sacerdotes) tinham que entrar por um único portal de entrada. Lá dentro, havia o véu de separação com a representação dos dois melachim (anjos) da espécie dos querubins.
     Outra informação importante é sobre os nomes dos dois rios perdidos Pisom e Giom e ambos estão relacionados com a terra de Israel. Pisom está, segundo Gênesis, relacionado com Havilá e Havilá está intrinsecamente relacionada com Canaã e com muita água. Giom por sua vez foi associado com Jerusalém e com uma nascente d’água segundo as Escrituras. Sabemos também que um rio saía da terra do Éden e regava o jardim. Na nova Jerusalém, que estará no mesmo lugar da atual, uma enorme quantidade de água jorrará a partir dela. As informações das autoridades de Israel e especificamenteJacob Ben Amir, informam que um fluxo subterrâneo de 140 milhões de metros cúbicos de água doce, jorra anualmente na extremidade norte do Mar Morto. Exatamente na área identificada como Havilá. Elohim quer nos levar de volta ao Éden, mas para isto ele precisa restaurar as herdades assoladas de Israel! Baruch Hashem!


GRITOS DE ALERTA http://israelnosso.blogspot.com.br/2013/01/blog-post.html

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

INTERCESSÃO/MEDIAÇÃO DOS SANTOS


A seguir 10 razões da IMPOSSIBILIDADE da intercessão ou mediação dos “santos” mortos do catolicismo:

PROVA 1 – TEMPO CHRONOS

Segundo o próprio catolicismo, os santos estão no tempo Chronos, no Céu. Aceitando por um instante que eles estejam conscientes e saibam o que se passa na Terra, isso não muda o fato de que só Deus trabalha no tempo Kairos, só Deus não tem limite de tempo e espaço. Kairos é o “tempo de Deus”, enquanto o Chronos é o “tempo dos homens”. Só Deus trabalha no Kairos porque só Ele tem o atributo da Onisciência, um atributo que pertence unicamente aquele que não tem início e nem fim, àquele que existe de eternidade em eternidade. Mesmo no Paraíso, os mortos (incluindo os tais “santos”) continuariam “presos” no tempo Chronos.

Isto significa que eles não tem tempo para ficar rezando por todo mundo que pede a intercessão deles. Enquanto milhares, ou até milhões, pedem a intercessão deles, eles não podem pedir por cada coisa de cada pessoa, pois o tempo deles é limitado, e não ilimitado como o de Deus. É por isso que a Bíblia diz que, no Céu, Jesus Cristo e o Espírito Santo são nossos intercessores diante de Deus (Rm.8:36; Jo.17:9; 1Co.14:14,15; Rm.8:34). Mas por que a Bíblia diz que o Filho e o Espírito Santo são intercessores nossos, mas nunca mostra a intercessão dos tais “santos”? Porque, “coincidentemente”, Jesus Cristo e o Espírito Santo, como Deus, trabalham no tempo Kairos.

Eles sim podem interceder por todos, ao contrário dos “santos” que, mesmo se soubessem o que se passa na Terra (o que não sabem), mesmo se pudessem ouvir a oração de todos simultaneamente (o que não podem), mesmo se pudessem estar em vários lugares diferentes para interceder por diferentes pessoais em locais opostos no globo (o que também não podem), mesmo se a Bíblia desse um único exemplo disso (o que não dá), mesmo se a Bíblia permitisse a comunicação com os mortos (o que não permite), mas mesmo se eles conseguissem tudo isso ainda assim esbarraria no fato de que eles trabalham no tempo Chronos e, por isso, não tem a mínima condição de rogar por todos (na verdade não tem a mínima condição de rogar nem sequer por 1% deles...). Não é coincidência que, no Céu, a Bíblia relata apenas dois intercessores nossos, e ambos trabalham no tempo Kairos.


PROVA 2 – IMPOSSIBILIDADE DE MEDIAÇÃO

Os santos e Maria não podem ser mediadores porque há apenas UM mediador entre Deus e os homens, que é Jesus Cristo: “Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus” (1Tm.2:5). Todo e qualquer outro mediador entre Deus e os homens é excluído; Jesus fez mediação através de Sua morte na cruz (Hb.9:15;Hb.12:24). Não precisamos de nenhum outro nome, não importa quão poderoso, religioso ou especial, para interceder entre nós e Deus. Como filhos dEle, podemos chegar até Ele livremente, sabendo que Deus providenciou o mediador perfeito entre ele e nós.

Esse mediador, sozinho, é o cabeça da igreja e o Sumo Sacerdote perante Deus como nosso advogado. Seu nome é Cristo Jesus, e Ele é o nosso Senhor, Salvador e irmão. Efésios 2:18 diz que “por ele [Jesus] ambos temos acesso ao Pai por um Espírito”. Apenas mediante Jesus nós temos o acesso ao Pai. João 14:6 é bem claro em dizer que Jesus é “o caminho, a verdade e a vida; e ninguém vem ao Pai a não ser por mim”. Perceba que Jesus disse que ele é O caminho, e não “um” caminho, e para reforçar ainda mais a frase ele conclui dizendo que “ninguém vem ao Pai senão por mim”. Absolutamente não há outro caminho! Não existem outros mediadores!


PROVA 3 – ONISCIÊNCIA E ONIPRESENÇA

Ora, para um “santo” morto atender as orações de alguém, muitas vezes até mesmo em seu inconsciente, ele sem dúvida deve ter o atributo da onisciência. Contudo, esta característica é um atributo exclusivo do Todo-Poderoso. Só Deus pode atender várias orações ao mesmo tempo, pois isto é intrínseco à sua divindade.

ONISCIÊNCIA
1.Qualidade de onisciente.
2.Teol. O saber de Deus. [Sin. ger.: onissapiência. F. paral.: omnisciência.]

A menos que os católicos não queiram considerar seus santos como semi-deuses como faziam os pagãos, eles precisam negar tal atributo aos seus santos. Se eles tivessem a possibilidade de ouvir as que lhes são dirigidas em todas as partes do globo terrestre, às vezes até em pensamento e no mesmo instante, teriam de ser oniscientes (ter ciência de tudo). Mas, como vimos, eles não tem!

ONIPRESENÇA
Ora, para um “santo” morto ouvir as orações de pessoas que rezam a eles simultaneamente no Brasil, na Arábia, no Cazaquistão, no Triangulo das Bermudas e na casa do papa eles devem estar cientes do que acontece em todos os lugares, tendo assim o atributo da onipresença. Contudo, esse é novamente outro atributo exclusivo do Todo-Poderoso. Em vista disso, recorrer a “santos” é lhes atribuir poderes de Deus, considerando-os deuses. De novo, a idolatria.


PROVA 4 – COMUNICAÇÃO COM OS MORTOS

A tentativa de comunicação com os mortos é abominação para o Senhor (Is 8.19; Dt 18.10-12). Na parábola do rico e Lázaro, Jesus informa que os mortos nada podem fazer pelos vivos (Lc 16.19-11). Os católicos alegam que Deus proíbe apenas a consulta de mortos como os espíritas fazem. Contudo, quando você reza a algum morto ou pede a ajuda dele, ou pede a intercessão dele com você, isto não é uma forma de comunicação??? E já não estão mortos os santos e Maria??? Impossível pensar que Deus proíbe considerando como uma abominação esta prática de comunicação com os mortos mas está de pleno acordo com a conduta dos católicos...

Se você pede a intercessão de um santo, você está falando com ele. No ave Maria a comunicação é o tempo todo diretamente a pessoa de Maria. A oração do Papa João Paulo II a Maria, dos primeiros anos da década de 1980, é um exemplo disto. Nesta oração, ele repetidamente roga a Maria que “nos livre” da guerra nuclear, fome, autodestruição, injustiça, etc. Falar com os “santos” já é uma forma de comunicação. Deus proíbe todo e qualquer tipo de consulta ou comunicação com mortos, e o ato de orar é exatamente de se comunicar!


PROVA 5 – INEXISTÊNCIA DE EXEMPLOS BÍBLICOS

A doutrina da “intercessão dos santos” mortos é tão demoníaca que não é citada em lugar nenhum dos mais de 1100 capítulos das Escrituras. Há inúmeras citações da Bíblia de intercessão (oração) de um vivo por outro vivo. O número chega provavelmente aos MILHARES! Veja o que a Bíblia diz a respeito disso:

“E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus.” (Rm.15:30)

Paulo pede que os irmãos da terra “combatam” em oração por ele. E não é só nesta passagem que ele pede isso. Em inúmeras partes de suas epístolas Paulo pede que os irmãos da terra orassem por ele. Veja o que ele escreve em 1 Timóteo 2:1:

“Em primeiro lugar peço que sejam feitas orações, pedidos, súplicas e ações de graças a Deus em favor de todas as pessoas”

Agora eu pergunto:

1- Se existem MILHARES de citações da Bíblia que mostram pessoas orando em nome de Deus, ou pedindo a Jesus Cristo, ou pedindo a oração de algum outro irmão da terra, PORQUE NÃO HÁ QUALQUER SITUAÇÃO NA BÍBLIA DE ALGUÉM PEDINDO A INTERCESSÃO DE UM MORTO EM ORAÇÃO??????

2- Se a oração dos mortos pelos vivos realmente existe, porque Paulo NUNCA pediu a oração de um morto, MAS SEMPRE PEDIA SOMENTE ÀS PESSOAS QUE ESTAVAM VIVAS QUE ORASSEM POR ELE??? Ora, se existe isso que o catolicismo prega, então porque Paulo não “dispensava” as ajudas dos vivos, já que ele tem tanta ajuda assim dos mortos, podendo escolher o morto que ele quiser para interceder por ele??? Mas NÃO! Paulo SEMPRE pedia e INSISTENTEMENTE para que os VIVOS orassem por eles, mas NUNCA pediu ajuda de um morto. Por quê? Porque Deus quis assim. Deus estipulou que os vivos orassem pelos vivos, e não os mortos. Apenas os vivos podem fazer isso, é por isso que Paulo pedia tão insistentemente a ajuda dos VIVOS para que “combatessem” em oração a favor dele.

3- A Bíblia em nenhum lugar descreve qualquer pessoa no Céu orando por quem quer que seja na terra. Todas as vezes que a Bíblia menciona orar ou falar com os mortos, é em um contexto de magia, bruxaria, necromancia e ocultismo – atividades que a Bíblia fortemente condena (Levítico 20:27; Deuteronômio 18:10-13). Orar aos santos não tem qualquer base bíblica. Nunca encontraremos uma pessoa piedosa nas Escrituras orando a ninguém a não ser a Deus, ou pedindo para que alguém interceda, a não ser aqueles ainda vivos nesta terra.

Ao invés disso, as Escrituras nos direcionam para que oremos a Deus (Lucas 11:1-2; Mateus 6:6-9; Filipenses 4:6; Atos 8:22; Lucas 10:2, etc.). Não há absolutamente qualquer base ou necessidade de orar a qualquer um que não seja somente Deus. Não há qualquer base para que se peça àqueles que estão nos Céus para que orem por nós. Somente Deus pode ouvir nossas orações. Somente Deus pode responder nossas orações.

A oração é feita somente a Deus (I Coríntios 11:5; Romanos 10:1; Romanos 15:30; Atos 12:5; Atos 10:2; Atos 8:24; Atos 1:24; Zacarias 8:21-22; Jonas 2:7; 4:2, etc.) e os pedidos de oração são feitos somente aos vivos (I Tessalonicenses 5:25; II Tessalonicenses 3:1; Hebreus 13:18, etc.). “A ELE orará, e ELE o ouvirá” (Jó 22:27). Por que precisamos ir através de um santo, anjo ou Maria, ainda mais se considerarmos o fato de que nem o exemplo para que o façamos ou mandamento para que o façamos é jamais ensinado nas Escrituras?


PROVA 6 – LIVRE ACESSO AO PAI

A Bíblia firma que nós temos livre acesso ao Pai:

“De acordo com o seu eterno plano que ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor, por intermédio de quem temos livre acesso a Deus em confiança, pela fé nele.” (Efésios 3:11,12)

“Por isso, irmãos, por causa da morte de Jesus na cruz, nós temos completa liberdade de entrar no lugar santíssimo. Por meio da cortina, isto é, por meio do seu próprio corpo, ele nos abriu um caminho novo e vivo” (Hebreus 10:19,20)

A intercessão de Cristo, descrita na Bíblia, não trata-se de uma oração que ele faz, mas de uma OBRA de mediação que ele fez para com a humanidade (ver 1Timóteo 2:5). É por meio dele que podemos chegar ao Pai, sem tem que passar por outros.

"Então a cortina do templo se rasgou em dois pedaços, de cima até embaixo" (Mateus 27:51)

O véu separava o Lugar Santo do Santo dos Santos, no templo de Jerusalém. Josefo, historiador do 1 século d.C, narrou que mesmo se amarrasse esse pano em dois cavalos, e ambos corressem em direção contrária, ainda assim o véu permaneceria intacto!

Mas com a morte de Cristo na cruz, o véu foi rasgado ao meio, significando que um novo e vivo caminho para a presença de Deus estava aberto. Nada mais nos impede de chegarmos ao Pai! Temos livre acesso ao Pai mediante a morte redentora de Cristo Jesus por nós!!! Nós não precisamos passar por santo nenhum para isso! O véu que separava já não separa mais!!!

O “LIVRE acesso ao PAI” exclui qualquer mediação de santo. Jesus nos deixou o livre acesso ao Pai por meio de sua morte na cruz, é por isso e nesse sentido que ele é o nosso único e definitivo mediador (1Tm.2:5). A “MEDIAÇÃO” dos “santos” é uma doutrina totalmente desconhecida à luz das Escrituras Sagradas.


PROVA 7 – SUFICIÊNCIA DE CRISTO

Segundo o catolicismo, os santos mortos da ICAR são intercessores nossos. Nós pedimos pra eles, que de toda boa vontade vem pedir pra Jesus (que não deve saber nada da sua vida) e este por sua vez pede ao Pai. Os católicos oram aos santos. Vamos ver o que a Bíblia tem a dizer sobre isso?

"O que pedires em MEU nome, EU o farei" (Jo.14:13). Cristo não pediu para pedir que o santo tal intercedesse por você e assim a mensagem chegaria a ele, mas para pedir para ELE, e ELE fará o milagre! E para ver o quanto Jesus abordava essa verdade que a ICAR omite, vamos ver outras passagens:

"Eu farei qualquer coisa que vocês pedirem em MEU nome" (Jo.14:14). Veja que Jesus disse que faria QUALQUER coisa por nós se tão-somente pedíssemos para ele! Mas os católicos seguem na cega ignorância de rezar aos mortos!

Veja mais estes:

"Isso a fim de que o Pai lhes dê tudo o que pedirem em MEU nome" (Jo.15:16)

"Até agora vocês não pediram nada em meu nome, peçam e receberão, para que a alegria de vocês seja completa" (Jo.16:24)

"Eu afirmo a vocês que isso é verdade: se vocês pedirem ao Pai alguma coisa em MEU NOME, ele lhes dará" (Jo.16:23)

Veja que Cristo diz que faria QUALQUER COISA que pedíssemos para ELE. Ora, se Deus nos dará qualquer coisa se pedirmos para Cristo,  então para que precisamos da “ajudinha” dos mortos? Logo, a não ser que o Senhor Jesus estivesse mentindo, cai a farsa da intercessão dos “santos”, pois Deus não faria algo sem utilidade nenhuma que ainda por cima não consta em parte nenhuma da Bíblia!

Aí eu me pergunto: Se Cristo intercede por nós, então a intercessão SOMENTE DELE é insuficiente?

Se sim, então porque Cristo diz para pedir em nome DELE, e não de algum santo para chegar a Ele? (Jo.14:13; 14:14; 15:16; 16:23; 16:24) Estaria Cristo mentindo?

Se não precisamos pedir necessariamente aos santos, então em qual situação só a intercessão de Cristo não ajudaria? Em que situação se você pedisse direto a Jesus não daria certo, mas se você pedisse aos santos aí sim daria certo? Em qual situação que a "simples" intercessão do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é insuficiente?

CONCLUSÃO
1) Nós podemos pedir a Cristo SEM precisarmos passar pelos santos, nem precisamos da mediação deles.

2) Cristo nos faria QUALQUER COISA que pedíssemos pra Ele. Logo, não há nada que os santos poderiam fazer a mais por nós que Jesus não fizesse.

3) Conclusão: Cristo é nosso SUFICIENTE intercessor, ele não mandou pedir pra morto, mas pra ELE, e ele faria QUALQUER COISA por nós. E já que Deus não faria algo sem utilidade nenhuma, logo a mediação dos santos NÃO EXISTE.


PROVA 8 – O ESTADO DOS MORTOS

O estado dos mortos no período logo após a morte é constantemente mencionado na Bíblia, mas JAMAIS dá a entender que seja possível qualquer ligação dos mortos com os vivos. Veja o que a Bíblia REALMENTE diz:

Salmos 6:
5
 Pois no Sheol não és lembrado, e lá ninguém pode te louvar.
Isaías 38:
18
 No Sheol, ninguém te agradece, ninguém louva o teu nome, os que estão ali não confiam na tua fidelidade.19 São os vivos, e somente os vivos, que te louvam, como eu te louvo agora.

Salmos 73:
25
 No céu, eu só tenho a ti [Deus].
Salmos 88:
10 
Será que fazes milagres em favor dos mortos? Será que eles se levantam e te louvam?11 Será que no mundo dos mortos ainda se fala do teu amor? Será que naquele lugar de destruição se fala da tua fidelidade?12 Será que naquela escuridão são vistos os teus milagres? Será que na terra do esquecimento se pode ver a tua fidelidade?
Salmos 115:
16 
Os céus pertencem somente ao Senhor, mas a terra ele deu aos seres humanos.17 Os mortos, que descem à terra do silêncio, não louvam a Deus, o Senhor.18 Mas nós, que estamos vivos, daremos graças ao Senhor agora e para sempre. Aleluia!

Salmos 143:
7 
Não se escondas de mim para que eu não seja como aqueles que descem ao Sheol.

Salmos 146:
3 
Não ponham a sua confiança em pessoas importantes, nem confiem em seres humanos, pois eles são mortais e não podem ajudar ninguém.4 Quando eles morrem, voltam para o pó da terra, e naquele dia perecem os seus pensamentos.
5 Feliz aquele que recebe a ajuda do Deus de Jacó, aquele que põe a sua esperança no Senhor, seu Deus,6 o Criador do céu, da terra, do mar e de tudo o que neles existe!

Eclesiastes 9
4 Quem está entre os vivos tem alguma esperança; até um cachorro vivo é melhor do que um leão morto.

Eclesiastes 9
5 Pois os vivos sabem que vão morrer, mas os mortos não sabem de coisa nenhuma, nem tampouco tem eles recompensa, e a sua memória jaz no esquecimento.
6 Também o amor, o ódio e a inveja há muito desapareceram, nunca mais terão parte em nada do que acontece debaixo do sol.

Eclesiastes 9
10 O que as suas mãos tiverem que fazer, que o faça com toda a sua força, pois no além, para onde vais, não há atividade alguma e nem planejamento, não há conhecimento e nem sabedoria.

Aqui vimos que os mortos não louvam a Deus (Isaías 38:19), não estão conscientes de coisa alguma (Eclesiastes 9:5), vale menos do que um cachorro vivo (Eclesiastes 9:4), sua memória jaz no esquecimento (Eclesiastes 9:5), não confiam na fidelidade de Deus (Isaías 38:18), não falam da sua fidelidade (Salmos 88:12), estão numa terra de SILENCIO (e não de gritaria do inferno) (Salmos 115:17), não podem ser alvos de confiança (Salmos 146:3) e não pensam (Salmos 146:4).

Não obstante a isso, os católicos – contrariando tudo e todos, menos a sua tradição... – ensinam que os mortos são intercessores nossos, mediadores, sabem direitinho o que se passa aqui na Terra, fazem “ponte de ligação” entre nós e Cristo Jesus, realizam feitos e milagres, entre muitos outros absurdos doutrinários perante a Bíblia, que é a Palavra de Deus, que não pode se contradizer.


PROVA 9 – A MORTE É UM “SONO”

Inúmeras passagens bíblicas relatam o estado dos mortos como um “SONO”. A questão aqui não é se o termo é literal ou não (para isso recomendo a leitura do meu livro - "A Lenda da Imortalidade da Alma"). Mas se o estado dos mortos é na Bíblia relacionado ao SONO, com os mortos “DORMINDO” ou “DESCANÇANDO”, seria uma “figura de linguagem” tão inapropriada, já que os mortos fazem tantas coisas a favor dos vivos?!

“Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem” (1Co.15:6)

“Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1Co.15:20)

“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos” (1Co.15:51)

“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança.” (1Ts.4:13)

“Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem” (1Ts.4:14)

“Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem” (1Ts.4:15)

“Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu” (Jo.11:11-14)

“Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem” (1Co.11:30)

“Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também” (1Co.15:6)

“E também os que dormiram em Cristo estariam perdidos” (1Co.15:18)

“E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação” (2Pe.3:4)

“Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá” (Ef.5:14)

“E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno” (Dn.12:2)

“Tu, porém, vai até ao fim; porque descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias” (Dn.12:13)

“E todos choravam, e a pranteavam; e Ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme.” (Lc.8:52)

“E, entrando, disse-lhes: Porque vos alvoroçais e chorais? A menina não está morta, mas dorme.” (Mc.5:39)

“Porque, na verdade, tendo Davi no seu tempo servido conforme a vontade de Deus, dormiu, e foi posto junto de seus pais” (At.13:36)

“E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.” (At.7:20, na morte de Estevão)


PROVA 10 – RESSURREIÇÃO

A Bíblia é clara em dizer que os mortos não ressuscitaram ainda. Isso só acontecerá na segunda vinda de Cristo, ao soar da última trombeta, no último dia:

“E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia.” (Jo.6:39)

“Porquanto esta é a vontade de meu Pai: Que todo aquele que vê o Filho e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo.6:40)

“Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo.6:44)

“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo.6:54)

“Quem me rejeita, e não recebe as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o julgará no último dia.” (Jo.12:49)

“Disse-lhe Marta: Sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia.” (Jo.11:24)

“Eis que lhes digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados. Pois é necessário que aquilo que é corruptível se revista de incorruptibilidade, e aquilo que é mortal, se revista de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: A morte foi destruída pela vitória” (1Coríntios 15:51-54)

Note também que antes dos mortos serem ressuscitados, eles estão corruptíveis, e mortais. Só depois da ressurreição, que só acontecerá na volta de Cristo, é que os mortos se revestirão de incorruptibilidade e de imortalidade. Note também que isso se dará “num abrir e fechar de olhos”.

“Assim será com a ressurreição dos mortos. O corpo que é semeado é perecível e ressuscita imperecível, é semeado em desonra e ressuscita em glória, é semeado em fraqueza e ressuscita em poder, é semeado um corpo natural e ressuscita um corpo espiritual” (1Coríntios 15:42-44)

Aqui fica claro que antes da ressurreição dos mortos (que como vimos só se dará na volta de Jesus), os corpos são perecíveis (v.42), em desonra (v.43), em fraqueza (v.43) e em corpo natural (v.44). Ninguém intercede diante de Deus nestes estados!!!

“Nesse caso, também os que dormiram em Cristo já pereceram. Se é somente para essa vida que temos esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de compaixão.” (1Co.15:18,19)

Após afirmar a importância fundamental da ressurreição de Cristo para a fé e esperança cristãs, Paulo explica que se Cristo não ressuscitou... os que dormiram em Cristo pereceram” (1 Cor. 15:18-19). Paulo dificilmente teria podido dizer que os santos adormecidos teriam perecido sem a garantia da ressurreição de Cristo se cresse que suas almas eram imortais e já estavam a desfrutar das bênçãos paradisíacas.

Se Paulo cresse assim, ele provavelmente teria dito que sem a ressurreição de Cristo as almas dos santos adormecidos permaneceriam desincorporadas por toda a eternidade. Todavia, Paulo não faz tal alusão quanto a essa possibilidade, porque cria que a pessoa integral, corpo e alma, teriam “perecido” sem a garantia da ressurreição de Cristo. E essa ressurreição só acontece na sua volta (1Co.15:51-54; 1Co.15:22,23). Paulo detona com a heresia de quem pregava que os mortos já ressuscitaram para estar no Céu:

“Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns” (2Timóteo 2:18).

A Bíblia é clara em dizer que Davi não subiu aos céus ainda:

“Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio declara: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita.” (At.2:34). Davi era um homem justo e íntegro diante de Deus, que, como todas as pessoas, também cometeu pecados, mas tinha um coração de dedicação sincera ao Senhor. Nada que nos leve a achar que ele foi para o inferno! De fato, nem Jesus Cristo foi para o Céu antes de ressuscitar, como ele próprio disse ao ressuscitar ao terceiro dia, dizendo a Maria: “Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai …” (João 20:17).

Se nem Davi e nem Jesus foram ao Céu antes da ressurreição, nada me leva a crer que os tais “santos” já estejam lá intercedendo pela gente, ainda mais quando levamos em consideração que muitos ditos “santos”, foram assassinos, tais como José de Anchieta e Inácio de Loyola, hereges como Afonso de Ligório e outros até nunca existiram como acreditam muitos, tais como o “São Jorge”, que a própria Igreja Católica reconheceu que de fato jamais existiu...

A vista de tudo isso, não seria melhor pedir pra Jesus?

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Por: Lucas Banzoli.
http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/04/165-heresias-catolicas-refutadas.html