Houve uma onda de violência anticristã provocada por muçulmanos ao redor do mundo nos últimos meses de 2014, de acordo com um novo relatório do Institute Gatestone, da África do Sul.
Embora tenha recebido pouca atenção da mídia, incluiu a destruição de cerca de 200 igrejas cristãs na Nigéria. Raymond Ibrahim, que trabalha para o Gatestone, lançou em janeiro o relatório “Novamente crucificado: Expondo a nova guerra do Islã contra cristãos”. “Em apenas dois meses, cerca de 200 igrejas cristãs foram destruídas na Nigéria pela organização islâmica Boko Haram e seus aliados muçulmanos. Eles tomaram cidades e aldeias inteiras, nos estados do nordeste de Borno e Adamawa, causando a fuga de mais de 190.000 pessoas”, afirma o relatório. Ibrahim observou ainda que, o Centro de Estudos do Cristianismo Global, com sede nos Estados Unidos concluiu que “Cerca de 100.000 cristãos morrem a cada ano por causa de suas crenças religiosas, ou seja, um a cada cinco minutos. Em países como o Iraque, Síria, Nigéria, Camarões, Sudão, Paquistão, Somália e Egito, todos os cristãos, idosos, mulheres, homens e crianças vivem em condições de insegurança total. Eles são expulsos de suas casas, mandados para a prisão por blasfêmia, mortos brutalmente durante os cultos e suas igrejas são queimadas. Há relatos de meninas que foram raptadas e forçadas a se casar com muçulmanos.” Ele apresenta uma série de relatos de ataques religiosos inclusive na Alemanha e nas Filipinas, onde a maioria da população é cristã, mas existem extremistas muçulmanos atuando. Em algumas nações, a perseguição é feita na forma de decisões judiciais, relata Ibrahim. Em alguns países esse tipo de informação sequer chega a ser noticiado e o Instituto conta com os testemunhos dos cristãos onde os ataques ocorreram. “Embora boa parte dos muçulmanos não esteja envolvida, a perseguição aos cristãos está se expandindo. Nosso relatório foi desenvolvido para reunir provas de casos de perseguição que vêm à tona a cada mês. Documentamos o que a mídia muitas vezes deixa de denunciar. Essa perseguição não é aleatória, mas sistemática, ocorrendo em todas as línguas, etnias e locais”, explicou. O material compilado pelo Gatestone apresenta dados muito semelhantes ao novo relatório anual sobre perseguição publicado pela Portas Abertas, o qual mostra que a África foi o continente onde a violência contra cristãos mais cresceu. Fonte: Gospel Prime |
GRITOS DE ALERTA . SEU BLOG SEM CONTRA INDICAÇÕES .PARTE INTEGRANTE DO JORNAL DIGITAL DE JAGUARIÚNA E JORNAL DIGITAL DO BRASIL E JORNAL DIGITAL REGIONAL.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Cerca de 200 igrejas destruídas em onda de violência anticristã
Cerca de 200 igrejas destruídas em onda de violência anticristã
Houve uma onda de violência anticristã provocada por muçulmanos ao redor do mundo nos últimos meses de 2014, de acordo com um novo relatório do Institute Gatestone, da África do Sul.
Embora tenha recebido pouca atenção da mídia, incluiu a destruição de cerca de 200 igrejas cristãs na Nigéria. Raymond Ibrahim, que trabalha para o Gatestone, lançou em janeiro o relatório “Novamente crucificado: Expondo a nova guerra do Islã contra cristãos”. “Em apenas dois meses, cerca de 200 igrejas cristãs foram destruídas na Nigéria pela organização islâmica Boko Haram e seus aliados muçulmanos. Eles tomaram cidades e aldeias inteiras, nos estados do nordeste de Borno e Adamawa, causando a fuga de mais de 190.000 pessoas”, afirma o relatório. Ibrahim observou ainda que, o Centro de Estudos do Cristianismo Global, com sede nos Estados Unidos concluiu que “Cerca de 100.000 cristãos morrem a cada ano por causa de suas crenças religiosas, ou seja, um a cada cinco minutos. Em países como o Iraque, Síria, Nigéria, Camarões, Sudão, Paquistão, Somália e Egito, todos os cristãos, idosos, mulheres, homens e crianças vivem em condições de insegurança total. Eles são expulsos de suas casas, mandados para a prisão por blasfêmia, mortos brutalmente durante os cultos e suas igrejas são queimadas. Há relatos de meninas que foram raptadas e forçadas a se casar com muçulmanos.” Ele apresenta uma série de relatos de ataques religiosos inclusive na Alemanha e nas Filipinas, onde a maioria da população é cristã, mas existem extremistas muçulmanos atuando. Em algumas nações, a perseguição é feita na forma de decisões judiciais, relata Ibrahim. Em alguns países esse tipo de informação sequer chega a ser noticiado e o Instituto conta com os testemunhos dos cristãos onde os ataques ocorreram. “Embora boa parte dos muçulmanos não esteja envolvida, a perseguição aos cristãos está se expandindo. Nosso relatório foi desenvolvido para reunir provas de casos de perseguição que vêm à tona a cada mês. Documentamos o que a mídia muitas vezes deixa de denunciar. Essa perseguição não é aleatória, mas sistemática, ocorrendo em todas as línguas, etnias e locais”, explicou. O material compilado pelo Gatestone apresenta dados muito semelhantes ao novo relatório anual sobre perseguição publicado pela Portas Abertas, o qual mostra que a África foi o continente onde a violência contra cristãos mais cresceu. Fonte: Gospel Prime |
Europa coloca suas igrejas vazias à venda
Com a queda na frequência, muitas igrejas europeias estão sendo desativadas e aproveitadas para outros propósitos. A igreja de St. Joseph (foto), em Arnhem, Holanda, virou uma pista de skate
Numa noite recente, mais de 20 skatistas em roupas batidas realizavam saltos perigosos em uma velha igreja em Arnhem, na Holanda, observados por um mosaico com a aparência de Jesus e uma série solene de estátuas de santos. Trata-se da pista de skate Arnhem Skate Hall, uma reencarnação desconcertante da Igreja de St. Joseph, que já ressoou com as preces de cerca de mil fiéis. Ela é uma das centenas de igrejas fechadas ou ameaçadas pela queda no número de frequentadores, uma tendência que coloca uma questão para as comunidades e governos da Europa Ocidental: o que fazer com esses prédios que já foram sagrados, mas hoje estão vazios e preenchem em número cada vez maior o interior do continente, do Reino Unido à Dinamarca? O Skate Hall pode não durar muito. A outrora imponente igreja está cheia de danos provocados por infiltrações e precisa urgentemente ser reformada, a cidade cobra impostos dos skatistas e a Igreja Católica Romana, que ainda é dona do prédio, está tentando vendê-lo a um preço que os skatistas não têm condições de pagar. “Estamos numa terra de ninguém”, diz Collin Versteegh, que tem 46 anos e é gerencia a pista de skates. “Não temos espaço de manobra.” Casos como o do Skate Hall estão se reproduzindo num continente que por muito tempo alimentou o cristianismo, mas está se tornando implacavelmente secular. O fechamento das igrejas reflete o rápido enfraquecimento da fé na Europa, um fenômeno que é doloroso tanto para os fiéis quanto para outros que veem a religião como um fator unificador numa sociedade desigual. “Nessas cidades pequenas, você tem um café, uma igreja e umas poucas casas — e esse é o lugar”, diz Lilian Grootswagers, ativista que lutou para salvar a igreja em sua cidade, na Holanda. “Se a igreja for abandonada, veremos uma grande mudança em nosso país.” As tendências relativas a outras religiões na Europa não se igualam às do cristianismo. O judaísmo ortodoxo, que é predominante no continente, tem se mantido relativamente estável. O islamismo, por sua vez, cresceu com a imigração de muçulmanos da África e do Oriente Médio. O número de muçulmanos na Europa cresceu de 4,1% do total da população europeia em 1990 para cerca de 6% em 2010 e deve atingir 8%, ou 58 milhões de pessoas, em 2030, segundo o Pew Research Center, um centro de pesquisas de Washington. Para os cristãos, o fechamento de uma igreja — frequentemente o centro da praça da cidade — é um fato emotivo. Aqui as pessoas rezaram, sentiram pesar e alegria e buscaram um relacionamento com Deus. Mesmo alguns moradores seculares estão descontentes de ver esses marcos caírem em desuso ou serem demolidos. Quando as igrejas fecham, as cidades geralmente querem recriar a atmosfera de um centro comunitário encontrando usos importantes para esses prédios históricos. Mas a manutenção das propriedades quase sempre é caras e há um limite para o número de bibliotecas e salas de concerto que uma cidade pode sustentar financeiramente. Então, projetos comerciais acabam ocupando esses espaços. Dados de igrejas fechadas em toda a Europa são escassos, mas os resultados por país são expressivos. A Igreja da Inglaterra fecha cerca de 20 igrejas por ano. Quase 200 igrejas dinamarquesas foram consideradas inviáveis ou subutilizadas. Já a Igreja Católica Romana na Alemanha fechou cerca de 515 igrejas nos últimos dez anos. Mas é na Holanda que a tendência parece estar mais avançada. Os líderes da Igreja Católica Romana do país estimam que mais de 65% das 1.600 igrejas holandesas estarão desativadas em dez anos, e 700 igrejas protestantes da Holanda devem fechar dentro de quatro anos. “Os números são tão grandes que toda a sociedade será confrontada por eles”, diz Grootswagers, ativista do Futuro do Patrimônio Religioso, que trabalha para preservar igrejas. “Todo mundo será confrontado com grandes construções vazias na vizinhança.” Os EUA tem evitado uma onda similar de fechamento de igrejas nesse momento porque os cristãos americanos permanecem mais ativos religiosamente que os europeus. Mas pesquisadores da religião dizem que o declínio no número de frequentadores de igrejas indica que o país enfrentará o mesmo problema em alguns anos. Com as comunidades lutando para reinventar suas velhas igrejas, algumas soluções se mostram menos dignas que outras. Na Holanda, uma antiga igreja se tornou um supermercado, outra uma floricultura, uma terceira virou uma livraria e uma quarta uma academia de ginástica. Em Arnhem, uma loja de roupas modernas chamada Humanoid ocupa uma igreja datada de 1889, com prateleiras de roupas femininas elegantes dispostas sob os vitrais decorados das janelas. Em Bristol, na Inglaterra, a antiga igreja de St. Paul se tornou a Circomedia, uma escola de treinamento para circo. Os diretores dizem que os tetos elevados são perfeitos para equipamentos aéreos como os trapézios. Em Edimburgo, na Escócia, uma igreja luterana virou um bar temático sobre Frankenstein, com tubos de ensaio cheio de bolhas, raios laser e um boneco do monstro em tamanho real que desce do teto à meia-noite. Muitas igrejas, especialmente as menores, estão se tornando lares, o que gerou todo um setor para conectar potenciais compradores com as velhas igrejas. As igrejas da Inglaterra e da Escócia listam propriedades disponíveis on-line, com descrições dignas de uma corretora imobiliária. A Igreja de St. John em Bacup, na Inglaterra, por exemplo, é descrita como possuindo uma “nave elevada e quartos no portão com tetos abobados de pedra, a um custo de cerca de US$ 160.000. Igrejas desocupadas são um problema grande o suficiente para atrair a atenção dos governos. O da Holanda, juntamente com grupos religiosos e civis, adotou uma agenda nacional para preservação dos prédios. A província holandesa de Friesland — onde 250 das 720 igrejas existentes foram fechadas ou transformadas — possui uma “equipe Delta” para encontrar soluções. “Toda igreja é um debate”, diz Albert Reinstra, especialista em igrejas na Agência de Patrimônio Cultural da Holanda. “Quando elas ficarem vazias, o que nós faremos com elas?” Os preservacionistas dizem que, na maioria das vezes, não há dinheiro suficiente para criar novos usos comunitários para as construções. O debate pode ter efeitos dolorosos e pessoais. Quando Paul Clement, frade superior da Ordem de Santo Agostinho da Holanda, entrou para a ordem, em 1958, ela possuía 380 frades; agora, tem apenas 39. O frade mais jovem de seu monastério tem 70 anos e Clement, com 74, está planejando vender a igreja. “É difícil”, diz ele. “É triste para mim.” Fonte: The Wall Street Journal |
Igrejas europeias podem ser o próximo alvo dos terroristas
Para o professor e escritor Philip Jenkins, depois do ataque ao jornal Charlie Hebdo poderá acontecer um grande ataque contra algum símbolo do cristianismo europeu.
Em seu texto publicado no site católico Aleteia, Jenkins acredita que os recentes acontecimentos no Oriente Médio também fazem com que os ataques contra igrejas sejam vistos como muito mais prováveis.
Confira abaixo a íntegra do texto do professor e escritor Philip Jenkins:
Depois do Charlie Hebdo: as igrejas europeias podem ser o próximo alvo?
Mais uma vez, um hediondo ataque terrorista obriga os europeus a encarar algumas realidades políticas e culturais básicas. O massacre na redação parisiense da revista Charlie Hebdo levanta questões fundamentais e preocupantes sobre a liberdade de expressão e sobre o delicado equilíbrio entre os direitos civis e o policiamento eficaz. Mas para os cristãos, e para os católicos especificamente, os atuais perigos do terrorismo devem levar a sérias considerações sobre várias questões bastante diferentes. Olhando para a Europa contemporânea, precisamos levar em conta um evento funesto que ainda não ocorreu, mas que quase com certeza vai ocorrer nos próximos anos. A não ser que as circunstâncias políticas mudem radicalmente, vai haver em breve um grande ataque contra algum símbolo icônico do cristianismo europeu.
Esta afirmação não exige dons de profecia. Faz anos que os segmentos mais extremistas do islamismo radical vêm proferindo ameaças diretas contra a fé e a prática cristã. E é irrelevante que as suas ações estejam em contradição com as interpretações tolerantes da tradição do islã. Grupos radicais como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico afirmam que os cristãos de hoje são idólatras a quem não se aplicam as promessas de proteção que existem no alcorão para “os povos do livro”. Atacar igrejas cristãs, para eles, é lutar contra a idolatria e contra os infiéis.
Os grupos terroristas já alvejaram indivíduos e instituições cristãs para provocar efeitos máximos de choque. Em 1995, um grupo árabe com sede nas Filipinas projetou assassinar o papa João Paulo II durante a sua visita àquela nação, como forma de distrair as atenções mundiais de outro plano terrorista: o de atacar aviões comerciais norte-americanos (o turco Ali Agca disparou contra o mesmo papa em 1981, mas ele não estava agindo em nome da causa jihadista). Quando o papa Bento XVI fez o seu polêmico discurso de Regensburg, em 2006, grupos muçulmanos extremistas organizaram protestos do lado de fora da catedral de Westminster, a igreja católica mais importante da Inglaterra, enquanto um porta-voz advertia que qualquer um que insultasse o islã deveria esperar nada menos que a execução.
Catedrais e grandes igrejas se destacam nas listas de alvos abortados de células islâmicas. Esses ataques frustrados já miraram contra as catedrais de Estrasburgo e de Cremona, por exemplo. A Al-Qaeda já fez ameaças contra a grande catedral de Bolonha: um afresco medieval do Juízo Final, presente nesse templo, retrata o profeta Maomé sendo jogado no inferno, com uma cobra em volta do seu corpo nu e com um demônio esperando por ele. Ativistas muçulmanos italianos protestaram frequentemente contra esta obra. Também é sensível o risco que corre o santuário espanhol de peregrinações de Santiago de Compostela, dada a sua dedicação a São Tiago, o “Matamoros”, ou seja, o “matador de mouros”. Outros importantes edifícios cristãos, embora não ofendam especificamente o sentimento islâmico, também podem atrair a violência terrorista justamente por causa do seu enorme valor simbólico.
Os recentes acontecimentos no Oriente Médio fazem com que os ataques contra igrejas sejam vistos como muito mais prováveis. Durante a última década, os extremistas em toda aquela região atacaram deliberadamente edifícios e comunidades cristãs para destruí-los, em particular na Síria e no Iraque. Os ataques-relâmpago realizados contra igrejas no Egito em 2013 foram os piores e mais numerosos no país desde o ano de 1321. O Iraque tem sido cenário constante do massacre de clérigos e fiéis cristãos, em geral durante as grandes celebrações, como o Natal. Em todo o mundo, aliás, o Natal é um tempo excepcionalmente perigoso para as igrejas localizadas em países como a Nigéria ou o Quênia: é a época em que os ataques suicidas são mais temidos. A Al-Qaeda e o Estado Islâmico, os principais autores dessas táticas, têm, ambos, forte presença em solo europeu.
As autoridades de segurança europeias, naturalmente, estão bem consciente desses perigos. Vejam-se os controles de segurança para quem quer entrar na Praça de São Pedro, em Roma. Por definição, no entanto, as igrejas e seus cultos precisam ficar abertos ao público. Para os planejadores terroristas, elas são como frutas em galhos baixos ao lado da estrada.
Como uma espécie de exercício intelectual, deveríamos pensar nas consequências de tais atos potenciais de terrorismo. Qual seria o efeito cultural ou político de um ataque que devastasse edifícios tão queridos como a abadia de Westminster, a catedral de Notre Dame, a de Santiago de Compostela, o Duomo de Florença ou a própria basílica de São Pedro? Ou de ataques simultâneos, como os que acontecem com frequência em Bagdá, durante a Missa do Galo em duas ou mais cidades europeias?
Os efeitos imediatos, sem dúvida, seriam o luto, o pesar e a fúria, e os líderes muçulmanos estariam entre os primeiros a condenar esse ataque hipotético, e com absoluta sinceridade. Eles declarariam que os terroristas representam uma parcela extremista da fé, que viola os seus preceitos básicos. As autoridades da Igreja, por sua vez, responderiam certamente com palavras de perdão e de reconciliação. E todos nós poderíamos esperar massivos encontros e vigílias inter-religiosas em várias cidades de todo o planeta.
É difícil, porém, evitar o aumento da tensão e da confrontação religiosa. Tais ataques resultariam em dramáticas e militarizadas operações de segurança em torno de outras igrejas, o que promoveria uma sensação de cerco e incentivaria a retórica de cruzada e jihad. O Vaticano descreveu inicialmente os ataques no metrô de Londres, em 2005, como "anticristãos", mas retirou este comentário quando ele foi acusado de ser “inflamatório”. Em outras circunstâncias, porém, motivos flagrantemente anticristãos podem ser impossíveis de esconder.
Podemos imaginar os cristãos europeus adquirindo uma nova consciência da sua cultura e do seu patrimônio, redescobrindo o senso de história cristã que eles sempre tiveram por óbvio. Na Inglaterra, por exemplo, a antiga bandeira cruzada de São Jorge era praticamente desconhecida há quarenta anos, mas hoje é um símbolo de identidade nacional. Poderíamos também esperar uma reforçada militância dos imigrantes do hemisfério sul que vivem na Europa, milhões dos quais são cristãos e cujos países de origem são cenários de violência inter-religiosa. Deveríamos esperar uma violência retaliatória? Nacionalistas de extrema-direita poderiam, eles próprios, adotar uma retórica de cruzada e atacar mesquitas e centros islâmicos.
Eu não tenho a pretensão de prever as consequências em suas minúcias. Mas seria valioso, ainda assim, pensarmos nessas atrocidades potenciais antes que elas aconteçam de verdade.
Fonte: Aleteia
Em seu texto publicado no site católico Aleteia, Jenkins acredita que os recentes acontecimentos no Oriente Médio também fazem com que os ataques contra igrejas sejam vistos como muito mais prováveis.
Confira abaixo a íntegra do texto do professor e escritor Philip Jenkins:
Depois do Charlie Hebdo: as igrejas europeias podem ser o próximo alvo?
Mais uma vez, um hediondo ataque terrorista obriga os europeus a encarar algumas realidades políticas e culturais básicas. O massacre na redação parisiense da revista Charlie Hebdo levanta questões fundamentais e preocupantes sobre a liberdade de expressão e sobre o delicado equilíbrio entre os direitos civis e o policiamento eficaz. Mas para os cristãos, e para os católicos especificamente, os atuais perigos do terrorismo devem levar a sérias considerações sobre várias questões bastante diferentes. Olhando para a Europa contemporânea, precisamos levar em conta um evento funesto que ainda não ocorreu, mas que quase com certeza vai ocorrer nos próximos anos. A não ser que as circunstâncias políticas mudem radicalmente, vai haver em breve um grande ataque contra algum símbolo icônico do cristianismo europeu.
Esta afirmação não exige dons de profecia. Faz anos que os segmentos mais extremistas do islamismo radical vêm proferindo ameaças diretas contra a fé e a prática cristã. E é irrelevante que as suas ações estejam em contradição com as interpretações tolerantes da tradição do islã. Grupos radicais como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico afirmam que os cristãos de hoje são idólatras a quem não se aplicam as promessas de proteção que existem no alcorão para “os povos do livro”. Atacar igrejas cristãs, para eles, é lutar contra a idolatria e contra os infiéis.
Os grupos terroristas já alvejaram indivíduos e instituições cristãs para provocar efeitos máximos de choque. Em 1995, um grupo árabe com sede nas Filipinas projetou assassinar o papa João Paulo II durante a sua visita àquela nação, como forma de distrair as atenções mundiais de outro plano terrorista: o de atacar aviões comerciais norte-americanos (o turco Ali Agca disparou contra o mesmo papa em 1981, mas ele não estava agindo em nome da causa jihadista). Quando o papa Bento XVI fez o seu polêmico discurso de Regensburg, em 2006, grupos muçulmanos extremistas organizaram protestos do lado de fora da catedral de Westminster, a igreja católica mais importante da Inglaterra, enquanto um porta-voz advertia que qualquer um que insultasse o islã deveria esperar nada menos que a execução.
Catedrais e grandes igrejas se destacam nas listas de alvos abortados de células islâmicas. Esses ataques frustrados já miraram contra as catedrais de Estrasburgo e de Cremona, por exemplo. A Al-Qaeda já fez ameaças contra a grande catedral de Bolonha: um afresco medieval do Juízo Final, presente nesse templo, retrata o profeta Maomé sendo jogado no inferno, com uma cobra em volta do seu corpo nu e com um demônio esperando por ele. Ativistas muçulmanos italianos protestaram frequentemente contra esta obra. Também é sensível o risco que corre o santuário espanhol de peregrinações de Santiago de Compostela, dada a sua dedicação a São Tiago, o “Matamoros”, ou seja, o “matador de mouros”. Outros importantes edifícios cristãos, embora não ofendam especificamente o sentimento islâmico, também podem atrair a violência terrorista justamente por causa do seu enorme valor simbólico.
Os recentes acontecimentos no Oriente Médio fazem com que os ataques contra igrejas sejam vistos como muito mais prováveis. Durante a última década, os extremistas em toda aquela região atacaram deliberadamente edifícios e comunidades cristãs para destruí-los, em particular na Síria e no Iraque. Os ataques-relâmpago realizados contra igrejas no Egito em 2013 foram os piores e mais numerosos no país desde o ano de 1321. O Iraque tem sido cenário constante do massacre de clérigos e fiéis cristãos, em geral durante as grandes celebrações, como o Natal. Em todo o mundo, aliás, o Natal é um tempo excepcionalmente perigoso para as igrejas localizadas em países como a Nigéria ou o Quênia: é a época em que os ataques suicidas são mais temidos. A Al-Qaeda e o Estado Islâmico, os principais autores dessas táticas, têm, ambos, forte presença em solo europeu.
As autoridades de segurança europeias, naturalmente, estão bem consciente desses perigos. Vejam-se os controles de segurança para quem quer entrar na Praça de São Pedro, em Roma. Por definição, no entanto, as igrejas e seus cultos precisam ficar abertos ao público. Para os planejadores terroristas, elas são como frutas em galhos baixos ao lado da estrada.
Como uma espécie de exercício intelectual, deveríamos pensar nas consequências de tais atos potenciais de terrorismo. Qual seria o efeito cultural ou político de um ataque que devastasse edifícios tão queridos como a abadia de Westminster, a catedral de Notre Dame, a de Santiago de Compostela, o Duomo de Florença ou a própria basílica de São Pedro? Ou de ataques simultâneos, como os que acontecem com frequência em Bagdá, durante a Missa do Galo em duas ou mais cidades europeias?
Os efeitos imediatos, sem dúvida, seriam o luto, o pesar e a fúria, e os líderes muçulmanos estariam entre os primeiros a condenar esse ataque hipotético, e com absoluta sinceridade. Eles declarariam que os terroristas representam uma parcela extremista da fé, que viola os seus preceitos básicos. As autoridades da Igreja, por sua vez, responderiam certamente com palavras de perdão e de reconciliação. E todos nós poderíamos esperar massivos encontros e vigílias inter-religiosas em várias cidades de todo o planeta.
É difícil, porém, evitar o aumento da tensão e da confrontação religiosa. Tais ataques resultariam em dramáticas e militarizadas operações de segurança em torno de outras igrejas, o que promoveria uma sensação de cerco e incentivaria a retórica de cruzada e jihad. O Vaticano descreveu inicialmente os ataques no metrô de Londres, em 2005, como "anticristãos", mas retirou este comentário quando ele foi acusado de ser “inflamatório”. Em outras circunstâncias, porém, motivos flagrantemente anticristãos podem ser impossíveis de esconder.
Podemos imaginar os cristãos europeus adquirindo uma nova consciência da sua cultura e do seu patrimônio, redescobrindo o senso de história cristã que eles sempre tiveram por óbvio. Na Inglaterra, por exemplo, a antiga bandeira cruzada de São Jorge era praticamente desconhecida há quarenta anos, mas hoje é um símbolo de identidade nacional. Poderíamos também esperar uma reforçada militância dos imigrantes do hemisfério sul que vivem na Europa, milhões dos quais são cristãos e cujos países de origem são cenários de violência inter-religiosa. Deveríamos esperar uma violência retaliatória? Nacionalistas de extrema-direita poderiam, eles próprios, adotar uma retórica de cruzada e atacar mesquitas e centros islâmicos.
Eu não tenho a pretensão de prever as consequências em suas minúcias. Mas seria valioso, ainda assim, pensarmos nessas atrocidades potenciais antes que elas aconteçam de verdade.
Fonte: Aleteia
domingo, 11 de janeiro de 2015
Palavra "ações" é mais procurada que "sexo" no Google chinês - O China Merchants Bank, o Industrial and Commercial Bank of China e o China Construction Bank ficaram na segunda, terceira
PEQUIM (Reuters) - O nome de três bancos e a palavra "ações" superaram a palavra "sexo" entre os termos mais procurados no Google na China em 2007, de acordo com uma lista da unidade chinesa do buscador apresentada nesta quinta-feira.
O China Merchants Bank, o Industrial and Commercial Bank of China e o China Construction Bank ficaram na segunda, terceira e sexta posição na lista, respectivamente, segundo informa o gigante de buscas em seus site no país (www.google.cn).
"Na região continental da China, dinheiro e tecnologia foram os campeões de busca no ano passado", afirmou o jornal China Daily, apontando que "sexo" foi a palavra mais procurada por usuários do Google em alguns outros países.
A quarta palavra mais buscada no Google chinês foi "ações", o que não é de toda surpresa com a bolsa de Xangai acumulando alta de 97 por cento em 2007. Em primeiro lugar ficou o termo "QQ", um serviço de mensagens instantâneas e uma marca de veículos.
Na lista de "departamentos mais populares", o banco central da China, o ministério das Finanças e a comissão regulatória de bancos ficaram em primeiro, terceiro e quinto lugares, respectivamente.
Em uma outra lista chamada de "procurando conhecimento", as perguntas mais frequentes do Google China foram "o que é uma blue chip" e "como investir no mercado de ações", enquanto que no Google global as questões mais frequentes foram "o que é amor" e "como beijar".
O governo chinês mantém forte cerceamento sobre o conteúdo da Internet e lançou diversas campanhas para acabar com a pornografia online, talvez uma razão para explicar porque a palavra "sexo" não foi um termo tão procurado na Web no país.
O China Merchants Bank, o Industrial and Commercial Bank of China e o China Construction Bank ficaram na segunda, terceira e sexta posição na lista, respectivamente, segundo informa o gigante de buscas em seus site no país (www.google.cn).
"Na região continental da China, dinheiro e tecnologia foram os campeões de busca no ano passado", afirmou o jornal China Daily, apontando que "sexo" foi a palavra mais procurada por usuários do Google em alguns outros países.
A quarta palavra mais buscada no Google chinês foi "ações", o que não é de toda surpresa com a bolsa de Xangai acumulando alta de 97 por cento em 2007. Em primeiro lugar ficou o termo "QQ", um serviço de mensagens instantâneas e uma marca de veículos.
Na lista de "departamentos mais populares", o banco central da China, o ministério das Finanças e a comissão regulatória de bancos ficaram em primeiro, terceiro e quinto lugares, respectivamente.
Em uma outra lista chamada de "procurando conhecimento", as perguntas mais frequentes do Google China foram "o que é uma blue chip" e "como investir no mercado de ações", enquanto que no Google global as questões mais frequentes foram "o que é amor" e "como beijar".
O governo chinês mantém forte cerceamento sobre o conteúdo da Internet e lançou diversas campanhas para acabar com a pornografia online, talvez uma razão para explicar porque a palavra "sexo" não foi um termo tão procurado na Web no país.
sábado, 10 de janeiro de 2015
MENTIRAS DO ISLAMISMO .
Na grande campanha de relações públicas entre as religiões da América, alguns líderes nos dizem que todos adoramos o mesmo Deus. Os cristãos podem ser enganados, mas os muçulmanos não. Eles não crêem que nossos caminhos levem ao mesmo Deus.
Resposta: Na grande campanha de relações públicas entre as religiões da América, alguns líderes nos dizem que todos adoramos o mesmo Deus. Os cristãos podem ser enganados, mas os muçulmanos não. Eles não crêem que nossos caminhos levem ao mesmo Deus. É importante saber o significado de duas palavras árabes usadas no Alcorão. A primeira delas, "kaffara", é o verbo raiz da palavra "koffar", que significa os infiéis ou aqueles "que não crêem no islã; embora o texto árabe utilize a palavra "kuffar", e o tradutor a tenha traduzido como descrentes". Esta é uma tradução enganosa. O tradutor não quer que os ocidentais entendam que o Alcorão os descreve como infiéis, simplesmente porque não são muçulmanos.
A segunda palavra é "mushrekeen", que significa aqueles que não adoram Alá ou aqueles que adoram mais de um deus. Isto inclui os cristãos e os pagãos. O Alcorão foi escrito em árabe. As traduções para as línguas ocidentais, inclusive o português, foi diluída, alterando o significado de muitas palavras do Alcorão para adequá-las à mentalidade ocidental. O Alcorão usa as duas palavras mencionadas acima para descrever cristãos e não-cristãos que não sejam muçulmanos.
O islamismo ensina o seguinte:
1. "Para Deus, a religião é o Islã" (Sura* 3:19).
2. Os infiéis e rejeitadores da fé são aqueles que não obedecem a Deus (Alá) e seu profeta Maomé. "Dize: Obedecei a Deus e ao Mensageiro (Maomé). Se se afastarem, Deus não ama os descrentes (koffar)" (Sura 3:32).
3. Os crentes (somente aqueles que são muçulmanos, porque a única religião para Deus é o islamismo, conforme definido no ponto 1) não podem ter descrentes (cristãos e judeus) como amigos ou ajudantes. "Que os crentes não tomem por companheiros os descrentes (koffar) em detrimento dos crentes. Quem o fizer não é de Deus (Alá)..." (Sura 3:28). Outras traduções dizem que os descrentes (não--muçulmanos) não pertencem a Deus.
4. Alá ordenou a Maomé e seus discípulos que combatessem os (koffar) descrentes no Islã. "Dos adeptos do Livro (judeus e cristãos), combatei os que não crêem em Deus (Alá) nem no último dia... e não seguem a verdadeira religião (islamismo)" (Sura 9:29).
5. Os não-muçulmanos são impuros. Eles não têm permissão para visitar Meca e a Mesquita Sagrada: "Ó vós que credes, os idólatras "mushrekeen" (não--muçulmanos) são realmente impuros. Que não se aproximem da Mesquita Sagrada após o fim deste ano..." (Sura 9:28). Atualmente, nenhum cristão pode visitar Meca. A Arábia Saudita fez um grande contorno rodoviário ao redor de Meca para os cristãos que tenham que passar por Meca em viagem para outros lugares. Osama Bin Laden começou a sua guerra com os EUA, por que os descrentes (cristãos) foram à Arábia Saudita, manchando a terra santa do profeta Maomé.
6. O Alcorão afirma muito claramente que "koffar" são aqueles que dizem que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Na Sura 5:72, nós lemos: "São descrentes (kaffara) aqueles que dizem que 'Deus é o Messias, o filho de Maria...' Quem atribuir associados a Alá, Alá lhe proibirá o Paraíso e lhe dará o Fogo por morada. Os iníquos não terão quem os ajude".
7. Lemos ainda na Sura 5:73: "São descrentes (kaffara) aqueles que dizem que Deus (Alá) é o terceiro de três. Não há Deus senão o Deus único (Alá). E se não desistirem do que dizem, um castigo doloroso os (aos koffar) açoitará".
O Alcorão considera os cristãos como pessoas que descrêem e que adoram mais de um deus ("kaffara" e "mushrekeen"), apesar de em outras suras, Maomé tentar dizer coisas agradáveis a respeito dos cristãos, a fim de atraí-los para o seu lado, chamando-os de "o povo do Livro." Ele até disse a eles: "Nosso Deus (Alá) e vosso Deus (Alá) é o mesmo" (Sura 29:46).
Quando Maomé não conseguiu formar a sua própria marca de religião, ele rejeitou o povo do livro. Quando se mudou de Meca para Medina, ele mudou de atitude. Essa tremenda contradição apresenta um contraste tipo "O Médico e o Monstro" nessas duas passagens do Alcorão.
Como descrentes, os cristãos se transformaram em alvos de Maomé e seus discípulos. Essa é a razão por que na Sura 8:39 Maomé pede que seus discípulos os ataquem e os matem sempre que os encontrarem.
No fim, o próprio Maomé comandou mais de 20 campanhas para matar não-muçulmanos, e o Islã conquistou pela espada e pela escravidão física toda a África do Norte e grande parte da Europa.
Perguntas sobre o Islamismo
Como o islamismo está hoje ganhando cada vez mais espaço nas manchetes da mídia secular e cristã, eu gostaria de dar uma olhada em algumas perguntas bastante freqüentes sobre o islamismo.
Os cristãos e os muçulmanos cultuam o mesmo Deus?
Quando você tenta conversar com qualquer muçulmano sobre os fatos do islamismo, quase com certeza ele dizer a você que nós cultuamos o mesmo Deus, mas usando diferentes nomes e maneiras. Infelizmente, muitos cristãos, especialmente no ocidente, acreditam nisso. Mas, a verdade é que de fato nós não cultuamos o mesmo Deus. Permita-me explicar-lhe esta verdade com mais detalhes.
O Alá do islamismo não é o Pai. Ninguém ousa ter um relacionamento pessoal com ele, falar com ele, e amá-lo, como mencionei em meu artigo de outubro. Mas, Jesus ensinou a orar ao "Pai nosso que está no céu" (Mt 6:9).
· Alá não é o Filho. Para um muçulmano não existe a necessidade da Trindade porque Deus pode ordenar a qualquer coisa que seja e ela será (Sura 4:171, 5:73, 5:116). Os muçulmanos acreditam ainda que Jesus foi criado do pó exatamente como Adão (Sura 3:59).
· Alá não é o Espírito Santo. O Espírito Santo no Alcorão é o anjo Gabriel.
· Alá não é amor. O amor não é mencionado entre os 99 nomes mais bonitos de Alá.
· Alá pede aos anjos que adorem Adão (Sura 2:31-34).
· Alá não quer redimir o ser humano, mas insiste em encher o inferno com todos eles. Ninguém vai escapar dele para sempre (Sura 15:43,44).
· Alá permite jurar (Sura 89:1-5, 91:1-9, 95:1-4).
Há muitas outras diferenças entre Alá e o nosso Pai celestial. Queridos cristãos, os muçulmanos precisam de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
O Islamismo Já Existia Antes de Maomé?
Antes de podermos responder a esta pergunta, precisamos primeiro dar uma olhada nas definições de islamismo e muçulmano. Islamismo é uma palavra árabe que originalmente se referia a um atributo de masculinidade e descrevia alguém que tivesse agido com heroísmo e bravura na batalha. Segundo o Dr. M. Bravmann em sua obra The Spiritual Background of Early Islam (Histórico Espiritual do Islamismo dos Primeiros Dias), islamismo é "um conceito secular, denotando uma virtude sublime aos olhos do árabe primitivo; desafio à morte, heroísmo; morrer na batalha".
Nos dias de Maomé, um muçulmano era alguém que lutava com outra pessoa e a dominava. Hoje, muçulmano é alguém que se submete a Alá e islamismo significa submissão a Alá.
Portanto, a resposta à pergunta é sim; de acordo com estas definições, o islamismo já existia.
O nome Alá já existia antes de Maomé?
Apesar do muçulmano, na média, crer que o islamismo, Alá e o Alcorão são conceitos revelados do céu a Maomé, através do anjo Gabriel, a resposta é sim. O islamismo, Alá e grande parte do Alcorão já existiam antes de Maomé. O pai de Maomé chamava-se Abed Alá, que significa "escravo de Alá".
A Enciclopédia do Islamismo nos fala que os árabes pré-islâmicos conheciam Alá como uma das divindades de Meca. Também já existia em Meca a pedra negra, por causa da qual as pessoas peregrinavam para Meca. Os peregrinos beijavam a pedra, prestando culto a Alá por meio dela. Segundo a Enciclopédia Chamber's, "a comunidade onde Maomé foi criado era pagã, com diferentes localidades que tinham os seus próprios deuses, freqüentemente representados por pedras. Em muitos lugares haviam santuários para onde eram feitas peregrinações. Meca possuía um dos mais importantes, a Kaaba, onde foi colocada a pedra negra, há muito tempo um objeto de adoração.
Quem era Alá nos dias de Maomé?
Alá era o deus lua. Até hoje os muçulmanos usam a forma do quarto crescente sobre as suas mesquitas. Nenhum muçulmano consegue dar uma boa explicação para isso. Na Arábia havia uma deusa feminina que era a deusa sol e um deus masculino que era o deus lua. Diz-se que eles se casaram e deram à luz três deusas chamadas "as filhas de Alá", cujos nomes eram Al Lat, Al Uzza e Manat. Alá, suas filhas e a deusa sol eram conhecidos como os deuses supremos. Alá, Allat, Al Oza e Akhbar eram alguns dos deuses pagãos.
No chamado muçulmano para a oração, os muezzin clamam "Allah u Akbar", que significa Alá e Akbar. Os muçulmanos afirmam que não estão orando a Alá e Akbar, mas dizendo "Alá é grande".
No começo, Maomé deixava os seus seguidores prestarem culto a Alá, o altíssimo, e pedirem a intercessão de Allat e Al Oza e Mannat. Depois que conseguiu se tornar militarmente forte e bem armado, ele lhes ordenou que somente a Alá prestassem culto.
Quais são os Pilares do Islamismo?
Os muçulmanos vivem a sua fé de acordo com seis "pilares".
1. Recitar os dois credos: "Não há outro deus além de Alá e Maomé é o mensageiro de Alá." A simples declaração desta sentença é suficiente para alguém se tornar muçulmano e garantir a sua entrada no paraíso depois da morte, apesar de que todo mundo precisa primeiro ir para o inferno.
2. Orações: Eles precisam orar cinco vezes por dia, mas primeiro precisam passar pelo ritual da lavagem, se não Alá não ouvirá as suas orações.
3. Dar esmolas aos pobres (Zakat): Eles têm de dar dinheiro aos pobres, para o estado islâmico, para as mesquitas, etc.
4. Jejum: Especialmente importante durante o mês do Ramadan, que ocorre em torno da segunda semana de janeiro à segunda semana de fevereiro. Estas datas variam devido ao calendário islâmico.
5. El Haj: É a peregrinação a Meca para os que podem. A pessoa que completar a jornada passa a ser um haji.
6. Jihad: A maioria dos estudiosos muçulmanos considera o Jihad (que significa "guerra santa", ou lutar contra os não muçulmanos) o sexto pilar.
Queridos irmãos e irmãs, insisto para que orem para que Jesus Cristo possa manifestar-se aos muçulmanos e para que eles dobrem os joelhos para o nosso Pai celestial, "que deseja que todos os homens sejam salvos cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tm 2:4).
Não há dúvidas de que todo mundo gostaria de ter certeza de para onde vai depois da morte, mesmo que não creia na eternidade. Em Jesus Cristo, temos esta certeza (Jo 3:16). Na Bíblia, Jesus deu uma descrição bem clara do céu e do inferno, quem vai para lá, por quê alguns irão para o inferno e outros para o céu, e o desejo de Deus de que todo homem e mulher vão para o céu (1 Tm 2:3,4). Mas, e o que diz o islamismo?
A Descrição do Inferno no Islamismo
No islamismo, o inferno é um lugar de fogo e tormento. Alá preparou-o para ser enchido com os Jinni (maus espíritos) e seres humanos, e ninguém vai escapar. Foi criado tanto para os injustos como para os justos. No Alcorão, no Sura (um capítulo do alcorão) Al Hijr 15.43,44, "o Gehenna [inferno] será a terra prometida de todos eles. Sete portões ele tem, e em cada portão uma porção destinada a eles". Também lemos no Sura Maryam 19.71: "Nenhum de vocês lá está, mas vai descer até ele [inferno], pois para o vosso Senhor é uma coisa decretada, determinada. Então, libertaremos aqueles que temiam a Deus".
Ali Ibn Abi Talib (o terceiro Califa) certa vez perguntou: "Você sabe com o que se parecem os portões do Gehenna?" Então ele pôs uma mão sobre a outra indicando que há sete portões, um em cima do outro, Al Baidawi (um comentarista) disse: "Ele tem sete portões através dos quais eles serão admitidos pelo seu grande número. As camadas que eles vão descer conforme a sua graduação, são rspectivamente: Gahanna, o mais alto, é para os monoteístas rebeldes; o segundo, Al Laza [fornalha], é para os judeus; o terceiro é Al Hutama [o esmagado], que é para os cristãos; o quarto é Al-Sa'ir [a fogueira], para os Sabaenos; o quinto, Saqar [calor ardente], é para os adoradores do fogo; o sexto é o inferno, que é para os incrédulos; e o sétimo é a Fossa para os enganadores".
A Descrição do Paraíso
A Bíblia diz que os cristãos nascidos de novo vão estar no céu com Deus, num estado de santa alegria e adoração dAquele que os salvou do inferno. Um retrato do paraíso que espera os muçulmanos depois que eles saírem do inferno nos foi apresentado pelo Alcorão; por Maomé, o mensageiro de Alá; e pela maioria dos antigos e mais recentes sábios muçulmanos. Este retrato está muito bem apresentado no Sura (um capítulo do Alcorão ) 36.55,56; 37.41-49; 47.15; 55.56; 56.22,23; 56.35-37; e 87.31-33:
Uma coisa muito estranha que o paraíso tem são as houris, destinados a satisfazer os prazeres sexuais dos homens. Estas houris são virgens, e as suas relações com os homens jamais afeta a sua virgindade. Não envelhecem mais do que 33 anos de idade. São brancas, olhos grandes e negros e a pele suave e macia. As mulheres que morrem em idade avançada na terra serão recriadas virgens para o deleite dos homens. Estes comentaristas concordam com isto: Al Jalalan (pp. 328, 451-453, 499), Al Baidawi (pp. 710, 711, 781) e Al Zamakhshary (Parte 4, pp. 453, 450-462, 690).
Em seu livro Legal Opinions (Opiniões Jurídicas), o Xeque Sha 'rawi (o mais renomado Xeque de todos os países árabes e islâmicos, que tem um programa de televisão no Egito) expôs a sua tese quando escreveu: "O apóstolo de Deus recebeu a seguinte pergunta: 'Teremos intercurso sexual no paraíso?' Ele respondeu: 'Sim, juro por Aquele que tem a minha alma em Sua mão que será um intercurso vigoroso e, logo que o homem se separe dela [a houri], ela voltará a ser imaculada e virgem'". Na página 148, Sha 'rawi escreveu: "O apóstolo de Deus, Maomé, disse: 'A cada manhã, cem virgens serão [a porção] de cada homem'". O islamismo é uma religião de lascívia. As mulheres são consideradas no céu como objetos de prazer a serem possuídos pelos homens, do mesmo modo como são hoje abusadas em muitos países muçulmanos.
Na página 191, Sha 'rawi diz que se uma mulher tiver sido casada com mais de um homem, ou por ter ficado viúva, ou por ter-se divorciado, no paraíso ela teria o direito de escolher um deles. Mas, o homem no paraíso tem o direito de ter dúzias de houris. Compare com as palavras de Jesus em Mateus 22.29,30. Ao ser questionado sobre o casamento no céu, ele deixou bem claro: "Vocês estão errados porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus. Na ressurreição, as pessoas não se casam nem são dadas em casamento; mas são como os anjos do céu".
O Contrato de Casamento Temporário
Sábios muçulmanos, em coleções de comentários chamados "Hadiths", descrevem um "casamento de prazer". O casamento de prazer é simplesmente assinar documentos religiosos no quarto de uma prostituta, ou na recepção com um Imã (oficial religioso), antes de fazer sexo. Assim, não existe pecado, pois os parceiros foram "casados" por uma hora.
Maomé legalizou este procedimento, depois o proibiu, voltando a legalizá-lo depois, por isso, a maioria dos seus seguidores e os Califas consideram-no legal. Os muçulmanos xiitas (100 milhões) são acostumados com este procedimento e o praticam em várias partes do mundo. Conforme registrado no Sahih al-Bukhari (um comentário), "Quando estávamos no exército, o apóstolo de Alá veio até nós e disse: 'Vocês têm direito ao prazer, portanto, desfrutem-no. Se um homem e uma mulher concordarem em se casar temporariamente, esse casamento deverá durar três noites e, se quiserem continuar, eles podem'". Ibn Mas'ud também confirmou isto. (Para mais informações sobre mulheres no Islamismo serão publicadas na próxima edição, nesta série).
O retrato do paraíso no Alcorão tem também as seguintes descrições:
"De altos tronos eles darão ordens" (83.23); "Adornados naquele lugar com braceletes de ouro e pérolas e as suas roupas serão de seda" (22.23); "Neles haverá frutos, e tâmaras e romãs" (55.68); "e desposarão donzelas com grandes e brilhantes olhos" (52.20); "reprimindo olhares que nenhum homem ou Jinni antes deles jamais tocou" (55.56).
Como cristãos podemos nos regozijar porque Jesus breve virá e nós vamos estar com Ele em perfeita santidade como Ele prometeu. Todos nós vamos nos relacionar uns com os outros como irmãos e irmãs num reinado glorioso, considerando e honrando uns aos outros. "Pois o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14:17).
Cristianismo e Islamismo
Muitos muçulmanos têm comportamento violento e atitudes que não fazem sentido. Os muçulmanos brigam entre si, perseguem as minorias cristãs de seus países e matam até os próprios irmãos muçulmanos em países islâmicos como o Egito, Irã e Argélia. Para entender porque eles agem assim, precisamos conhecer alguns dos ensinos do islamismo. Mas, ninguém pode conhecer sem comparar com o cristianismo, que pode revelar o que é verdadeiro e o que é falso.
Islamismo e cristianismo não são só religiões com uma coleção de ensinos que você precisa aprender e uma lista de coisas que você pode e não pode fazer. Eu creio que tanto o islamismo como o cristianismo são mais do que isto. Eu creio que há um "espírito" do islamismo e um Espírito do cristianismo (o Espírito de Cristo). Através do "espírito" do islamismo vieram os ensinos do islamismo e o comportamento dos muçulmanos. Através do Espírito de Cristo vieram os ensinos do cristianismo e o comportamento amoroso dos cristãos. "O Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito" (Jo 14:26).
Um exemplo disto é quando Jesus enviou os Seus discípulos: "Eis que Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforje, nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho. Ao entrardes numa casa, dizei: 'Paz seja nesta casa!'... Quando entrardes numa cidade e ali vos receberem, comei do que vos for oferecido. Curai os enfermos que nela houver e anunciai-lhes: 'A vós outros está próximo o reino de Deus.' Quando, porém, entrardes numa cidade e não vos receberem, saí pelas ruas e clamai: 'Até o pó da vossa cidade, que se nos pegou aos pés, sacudimos contra vós outros'" (Lc 10:3-11).
Muitas das coisas que Jesus declarou aqui são o oposto do que Maomé ordenou aos seus seguidores. Jesus enviou os Seus discípulos como cordeiros para levar cura e paz a todas as cidades, mas Alá mandou seus discípulos como lobos para conquistar as cidades. Jesus pediu que seus discípulos não levassem bolsa, alforje ou sandália, mas Alá mandou que Maomé instruísse seus discípulos a levarem espadas ao entrar nas cidades. Ele os ordenou: "Portanto, quando vocês encontrarem os infiéis [numa batalha], agarrem-nos pela garganta; e depois de os subjugarem completamente, amarrem [a eles] com um laço bem apertado; depois, [é tempo para] generosidade ou resgate, até que a guerra deponha o seu fardo" (Alcorão, Sura 47:4).
Os muçulmanos não sentem vergonha de Maomé e os Califas terem usado a espada para abrir outros países para o islamismo e forçar os não muçulmanos a se converterem ao islamismo. Na guerra dos apóstatas, eles também obrigaram os muçulmanos que deixaram o islamismo depois da morte de Maomé a voltarem para os islamismo. Até a bandeira da Arábia Saudita, a pátria dos islamismo, contém duas espadas. A maioria dos países do Golfo ainda usa espadas não só nas lutas, mas também nas danças.
Alguns podem alegar que estas matanças aconteceram no tempo de Maomé, mas que os muçulmanos de hoje não encorajam a morte de ninguém, mesmo de quem muda de religião, porque o Alcorão diz que a religião não é obrigatória. Mas, isto não é verdade, mesmo que o governo seja secular e não aplique tanto a Lei Xaria (lei islâmica).
No dia 2 de janeiro de 1986, as autoridades egípcias prenderam oito homens e mulheres. Foram acusados de deixar o islamismo e abraçar o cristianismo. Depois que eles foram presos, um líder muçulmano escreveu para o governo exigindo que fossem executados. No dia 2 de julho de 1986, o jornal Luz Islâmica, publicado pelo partido Ahrar (homens livres), disse num artigo intitulado "A Questão do Absurdo": "Duas coisas nós consideramos absurdas. A primeira, é que a igreja egípcia está exigindo a libertação imediata deles e ter contatado a Anistia Internacional para manifestar a sua indignação pela prisão de oito pessoas por causa da sua apostasia do islamismo. A segunda coisa a que realmente chamamos de absurdo é que o governo egípcio se contentou em prender somente eles. Esperava-se que fosse aplicada a lei islâmica sobre eles, isto é, a morte, se eles não se arrependerem. O governo precisa deixar isto claro para o mundo inteiro e ter orgulho desta lei, porque é o veredicto de Alá." (Behind the Veil [Por Trás do Véu], pg. 16).
Quanto ao cristianismo, quando os líderes religiosos vieram prender e matar Jesus, Seu discípulo Pedro tomou a espada e cortou a orelha do servo. Pedro não estava tentando forçar ninguém a aceitar a sua nova religião, mas estava defendendo o seu Senhor e Mestre e a si mesmo.
Mas, Jesus lhe ordenou: "Embainha a tua espada, pois todos os que lançam mão da espada, à espada perecerão" (Mt 26:52). Sempre que alguém fizer uso da espada para matar outra pessoa, especialmente se a morte for "em nome de Deus", a maldição de usar a espada vai segui-lo sempre. Eu creio que as guerras nos países instáveis como o Egito, Arábia Saudita, Iraque, Irã, Paquistão, Afeganistão, Kuwait, Argélia e Sudão, tem alguma ligação com este "espírito" de guerra do islamismo.
Os muçulmanos não crêem que Deus é Espírito, por isso eles pensam que o Espírito Santo é o Anjo Gabriel. Não vamos encontrar no islamismo nenhuma explicação sobre o que Deus quer dizer por "espírito". Quando os companheiros de Maomé lhe perguntaram sobre o espírito, ele não soube responder. Até Alá se negou a responder à pergunta deles na Sura 17:85: "Eles te perguntam sobre o espírito; dize-lhes que o espírito é do meu Senhor." Mas, Jesus declarou claramente na conversa com a mulher samaritana: "Deus é Espírito" (Jo 4:24).
O Ramadã
O Ramadã é o nono mês do calendário lunar muçulmano. Os muçulmanos crêem que o Ramadã é o mais importante e mais sagrado mês do ano, porque eles acreditam que é o mês em Alá revelou os primeiros versos do Alcorão a Maomé. Eles asseveram que do céu, através do anjo Gabriel, Alá revelou o Alcorão. Este ano, o Ramadã vai aproximadamente de 1 de janeiro a 30 de janeiro.
Durante o Ramadã, os muçulmanos jejuam do nascer ao pôr do sol, como parte de um esforço de auto-purificação e aperfeiçoamento. Isto significa abster-se de comida e bebida, inclusive água, durante as horas claras do dia. Os muçulmanos não podem usar nem as suas escovas de dentes durante o jejum. No Egito, como em muitos outros países, os muçulmanos chegam aos seus locais de trabalho mais tarde do que o normal e saem mais cedo.
Quando estão jejuando, os muçulmanos freqüentemente comentam: "Allahoma Enni Saiem", que quer dizer: "Ó, Alá, eu estou jejuando". Isto é bem diferente do cristianismo, como diz Mateus 6.16: "Quando jejuarem, não fiquem com uma aparência triste como os hipócritas, pois eles mudam a aparência do rosto a fim de que os homens vejam que eles estão jejuando. Eu lhes digo verdadeiramente que eles já receberam sua plena recompensa". Os muçulmanos também acreditam que jejuar durante o Ramadã traz perdão de pecados. Queridos irmãos e irmãs, vamos nos alegrar juntos, pois Deus enviou o Seu único Filho para pagar pelos nossos pecados de uma vez por todas. Não temos mais de viver pela lei para conseguirmos entrar na Sua presença - Ele rasgou o véu ao meio para que pudéssemos entrar na Sala do Trono. Não precisamos de uma justiça própria para obtermos o perdão dos pecados.
O jejum é obrigatório nos países islâmicos; por isso, ninguém pode declarar em público que não está jejuando durante o Ramadã. Na Arábia Saudita, quem ousar admitir que não está jejuando é punido. Sendo o jejum um dos pilares do islamismo, os sábios muçulmanos consideram deixar de jejuar somente um dia do Ramadã um dos pecados mais graves.
Para os adultos casados, o Ramadã também inclui abster-se das relações maritais durante as horas de jejum (as horas claras do dia). As mulheres não podem jejuar durante a menstruação porque o islamismo as consideram impuras para jejuar. Foi citado por Termizy e outros Imãs (comentaristas islâmicos) que Maomé declarou no Hadith: "Todo aquele que quebrar o jejum, mesmo por um dia, durante o Ramadã sem uma boa razão, nem mesmo toda a eternidade pode compensar". Durante o Ramadã, os muçulmanos levantam-se bem cedo (uma hora e meia antes de amanhecer) para uma refeição pré-jejum. Normalmente, tomam uma refeição bem forte, evitando comidas salgadas para não ter de beber água durante o dia.
No fim do dia, o jejum é completado com o iftar (a refeição "quebra jejum"), que normalmente inclui tâmaras (pois Maomé costumava comer tâmaras e beber leite), frutas frescas, aperitivos, bebidas e jantar. Mais tarde, à noite, os muçulmanos participam de orações noturnas especiais nas mesquitas locais. Todas as noites, durante o Ramadã, é recitada uma porção do Alcorão nas orações. Durante o curso do mês ele é recitado em sua inteireza.
A noite mais importante do mês do Ramadã é a Noite do Poder. Os sábios muçulmanos discordam sobre exatamente que noite é esta. Segundo a tradução do Alcorão do Rei Fahd para o inglês, alguns achavam que fosse a 23a, a 25a, ou a 27a do Ramadã. A Sura 97:3-5 Qadr declara: "Na verdade, nós revelamos esta (mensagem) na Noite do Poder, e o que poderá vos explicar o que é a Noite do Poder? A Noite do Poder é melhor que mil meses. Nessa ocasião, descem os anjos e o Espírito pela permissão de Alá, em cada mensagem: paz! Até o romper da manhã".
Normalmente, o Ramadã é um tempo em que muçulmanos convertidos ao cristianismo enfrentam muita perseguição. Em Bangladesh, o correspondente da VdM escreveu: "Estamos no mês do Ramadã... Infelizmente, é um tempo da perseguição mais cruel contra os nossos convertidos do islamismo. Os muçulmanos ficam muito irados porque os novos convertidos não participam mais com eles das cerimônias especiais. Os últimos dias do jejum são os mais poderosos e importantes para eles (a Noite do Poder). É quando os mestres muçulmanos têm mais possibilidade de incitar os tumultos".
Em Bangladesh, quando uma mulher cristã, Marzina Begum, negou-se a celebrar com os muçulmanos, eles espancaram o seu marido, quebrando a sua perna, e depois roubaram as suas duas vacas. Um dos líderes da aldeia queria casar-se à força com Marzina, mas ela fugiu antes que isto pudesse acontecer. Num outro caso, Hafizur Rahaman foi espancado tão cruelmente que perdeu a audição dos dois ouvidos. Seu rinquixá (tipo de charrete rebocada por uma bicicleta para transporte de pessoas e/ou mercadorias) também lhe foi tirado - era o seu único meio de sustento da família.
O mês do Ramadã é um tempo decisivo para se orar pelos muçulmanos, para que muitos deles tenham fome de Cristo. Urge também orar pela proteção e segurança dos cristãos convertidos durante o Ramadã.
5 ayahs do Alcorão que promovem a violência
Sempre que recebem informação de que um grupo
islâmico levou a cabo mais um ato de violência, os maometanos ocidentalizados
dirão que esses atos não representam o verdadeiro islão, e que esses homens não
são muçulmanos genuínos. Eles responderão que as raízes da sua fé são
inteiramente pacíficas, e que a sua religião - o islão - é inteiramente
pacífico.
MENTIRA .
Obviamente que isto logicamente levanta a questão do porquê tantos maometanos estão prontos para matar pessoas, e a alegar que o Alcorão apoia os seus atos. Eu proponho que eles têm razão no que dizem, e que o Alcorão de fato prescreve o assassinato daqueles que eles consideram como "infiéis". Eis aqui 5 paragrafos do alcorão que promovem a violência:
Obviamente que isto logicamente levanta a questão do porquê tantos maometanos estão prontos para matar pessoas, e a alegar que o Alcorão apoia os seus atos. Eu proponho que eles têm razão no que dizem, e que o Alcorão de fato prescreve o assassinato daqueles que eles consideram como "infiéis". Eis aqui 5 paragrafos do alcorão que promovem a violência:
- 1 – “E quando vos enfrentardes com os incrédulos, (em batalha), golpeai-lhes os pescoços, até que os tenhais dominado, e tomai (os sobreviventes) como prisioneiros.” - Alcorão 47:4
Os estudiosos liberais frequentemente dirão aos
seus estudantes que a palavra " decapitam" não aparece nesta passagem, e eles
têm razão. Em vez da palavra "decapitem" o Alcorão (isto é, Maomé) disse aos
maometanos para golpear os pescoços dos incrédulos até que tenha infligido
matança.
- 2 – "Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. ... E combatei-os até terminar a perseguição e prevalecer a religião de Deus. Porém, se desistirem, não haverá mais hostilidades, senão contra os iníquos." - Alcorão 2:191,193
O contexto histórico desta passagem não é uma
guerra defensiva. Os maometanos tinham acabado de chegar a Medina e não estavam
a ser atacados. Maomé não está a ordenar aos seus seguidores que tomam acções
contra os inimigos que os estão a perseguir, mas sim a ordenar os seus fiéis a
subjugar as povoações dos infiéis e matá-los.
- 3 – "Também vos está vedado desposar as mulheres casadas, salvo as que tendes à mão. Tal é a lei que Deus vos impõe." - Alcorão 2:24
Quando o Alcorão fala sobre "as que tendes à mão", ele refere-se àquelas que
estão na sua posse - propriedade sua. No contexto da surah 4, o Alcorão fala das
mulheres que eles capturaram em guerra. Aquelas mulheres que foram capturadas
como reféns numa guerra são aquelas que "tendes à
mão". Maomé sancionou o abuso sexual destas mulheres capturadas em
guerra.
Alguns maometanos interpretam este verso como sendo um que dá permissão aos maometanos que tenham relações com múltiplas esposas, mas o versículo claramente faz distinção entre as esposas que aquelas que "tendes à mão".
Alguns maometanos interpretam este verso como sendo um que dá permissão aos maometanos que tenham relações com múltiplas esposas, mas o versículo claramente faz distinção entre as esposas que aquelas que "tendes à mão".
- 4 – "Infundiremos terror nos corações dos incrédulos, por terem atribuído parceiros a Deus, sem que Ele lhes tivesse conferido autoridade alguma para isso." - Alcorão 3:151
Quando o versículo diz "por terem atribuído parceiros a Deus",
refere-se a idolatria; politeísmo. Uma vez que alguns maometanos acreditam que o
conceito Cristão de Cristo é politeísmo, estes paragráfos também se refere a
eles.
- 5 – "Está-vos prescrita a luta (pela causa de Deus), embora o repudieis. É possível que repudieis algo que seja um bem para vós e, quiçá, gosteis de algo que vos seja prejudicial" - Alcorão 2:216
Sabemos a partir da Tradição islâmica (Hadeeth)
que o contexto desta passagem não é uma guerra defensiva. Maomé narra esta ayah
como forma de motivar e encorajar os seus discípulos a atacar as caravanas dos
mercadores de Meca. Ele diz-lhes que embora eles odeiam combater, qualificando
isso de imoral, isso é uma ordem a qual eles, como maometanos, estão obrigados a
seguir
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