terça-feira, 15 de julho de 2008

Conflito em Família no Oriente Médio

Conflito em Família no Oriente Médio

Arno Froese

Abraão é chamado de pai de todos os que crêem. Mas apenas através de Isaque, de Jacó e de seus descendentes é que Deus prometeu cumprir a Sua intenção de estabelecer o Reino de Deus na terra e oferecer salvação à humanidade. A seguir, veremos como os erros de Abraão geraram um grande conflito que chega até nossos dias no Oriente Médio. Abraão também é considerado o pai dos árabes.

O século XX será conhecido como o mais turbulento da história humana. Durante seus primeiros 45 anos, houve duas guerras mundiais que dizimaram milhões e milhões de pessoas. Esse foi o século em que o comunismo começou a florescer na Rússia e se espalhou pelo mundo. Contudo, vimos também o colapso interno do comunismo, vividamente demonstrado na queda do Muro de Berlim.

Foi no século XX que vimos também a ascensão de um espírito sinistro que enganou o povo através da tentativa de solucionar o chamado problema mundial judaico. O mesmo espírito foi responsável pelo surgimento da estrutura de poder anti-semita mais temida que o mundo já conheceu. Mais de 6 milhões de judeus pereceram nas mãos do assassino regime nazista alemão, sob a liderança de Adolf Hitler.

O Regresso dos Judeus
No século XX também experimentamos algo absolutamente singular: o retorno dos judeus à terra de seus pais. Ao final do século XIX, os primeiros colonizadores judeus começaram a chegar à terra de Israel. Eles se uniram com aqueles que já estavam ali e começaram a cultivar as partes do território chamado de Palestina. Seu objetivo era restaurar a terra, trazê-la de volta à vida e produzir comida para o povo que ainda haveria de chegar.

Naqueles primeiros dias, a terra parecia sem qualquer esperança. Mas os judeus persistiram, e o fruto do seu trabalho foi a fundação do Estado de Israel no dia 14 de maio de 1948. Desde aquela época, o foco das atenções transferiu-se dramaticamente do novo mundo, os Estados Unidos, para o velho mundo, o Oriente Médio, como sendo o centro do futuro.

Paralelamente ao desenvolvimento do moderno sionismo, com seu alvo de fazer os judeus voltarem à terra de Sião, surgiu também a fenomenal explosão da importância das nações árabes. De repente e sem que se pudesse esperar, o mundo industrializado viu-se à mercê do mundo árabe que controlava as vastas reservas de petróleo. Enquanto centenas de livros são escritos acerca do conflito do Oriente Médio e um volume de documentos quase inesgotável está à nossa disposição, queremos salientar que o conflito todo não é simplesmente algo político, religioso, militar ou econômico, mas, na realidade, é um conflito familiar. Assim como dois filhos de uma família brigam por um brinquedo, judeus e árabes continuam a brigar pela herança: a terra de Israel.

Abraão: o Início de Israel e dos Árabes
Abraão é o homem com quem esse conflito árabe/judeu começou. Ele foi uma pessoa singular porque recebeu uma promessa muito especial de Deus, o Criador.

No capítulo 11 de Gênesis lemos a respeito da tentativa malograda de conseguir uma unidade mundial através da Torre de Babel, que supostamente deveria atingir os céus. Em Gênesis 12 lemos, então: "Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra" (vv. 1-3).

Não se trata de uma bênção pronunciada por um sacerdote, um profeta ou algum grande dignitário. Esta bênção foi confirmada pela promessa quádrupla dada a Abraão por ninguém menos do que o próprio Criador do céu e da terra, o Deus eterno que sempre foi, que é e que sempre será!

Esse homem, Abraão, foi instruído por Deus a deixar tudo para trás e fazer uma jornada à Terra Santa. Ele teve de deixar seu país, sua parentela, até mesmo a casa de seu pai, e viajar para um lugar que lhe era desconhecido. E esse homem confiou no Deus vivo que lhe havia falado e partiu.

Uma das características singulares de Abraão foi que ele obedeceu naquilo que foi instruído a fazer. Ele creu em Deus e imediatamente agiu. Por esse motivo, lemos no Novo Testamento: "...para vir [Abraão] a ser o pai de todos os que crêem..." (Romanos 4.11).

Abraão era um admirável e fiel servo do Senhor. Ele creu em Deus mais do que em qualquer outra coisa. Todavia, em algumas ocasiões, Abraão permitiu que a sua carne corresse em paralelo à sua vida de fé.

Por isso o conflito que vemos hoje no Oriente Médio pode ser remontado às origens desse grande patriarca do povo de Israel e dos árabes.

Abraão e os Árabes
A paciência de Sarai, esposa de Abraão, esgotou-se primeiro: "Disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz filhos; toma, pois, a minha serva, e assim me edificarei com filhos por meio dela. E Abrão anuiu ao conselho de Sarai" (Gênesis 16.2).

Abraão, que tinha 86 anos de idade, teve um momento de fraqueza. Ele se esqueceu de Deus e logicamente chegou ao ponto onde também deve ter pensado: "Nós temos de fazer alguma coisa!"

Pode bem ser que ele tenha concordado com Sarai, julgado ser essa a solução do Senhor, e deste modo seguido o conselho de sua esposa.

"Ele a possuiu, e ela concebeu. Vendo ela que havia concebido, foi sua senhora por ela desprezada" (v. 4).

Obviamente, esse não era o caminho que Deus planejara para dar uma descendência numerosa a Abraão. Imediatamente começaram os problemas. Sarai, a legítima esposa, passou a ser desprezada aos olhos de sua serva Hagar, que deu a Abraão um filho, o seu primogênito, chamado Ismael.

Se Abraão e Sara reconheceram que aquilo que fizeram estava errado, não há evidência disso nas Escrituras.

Treze anos mais tarde, entretanto, Deus falou a Abrão, agora com 99 anos de idade, repetindo novamente a promessa que Ele lhe fizera anos atrás.

Mas então Deus mudou o nome de Abrão para Abraão. Abrão significa "pai das alturas" ou "pai exaltado", e Abraão significa "pai de multidão".

A Oração de Abraão pelos Árabes
Depois de receber outras instruções, Abraão aparentemente começou a pensar que Deus estava confirmando Ismael como Sua semente escolhida. Ele orou: "...Tomara que viva Ismael diante de ti!" (Gênesis 17.18).

Mas Deus rapidamente o corrigiu: "De fato, Sara, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque; estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência" (v. 19).

Apesar disso, Deus afirmou muito especificamente que havia ouvido as orações de Abraão a favor de Ismael: "Quanto a Ismael, eu te ouvi: abençoá-lo-ei, fá-lo-ei fecundo e o multiplicarei extraordinariamente; gerará doze príncipes, e dele farei uma grande nação" (v. 20). Mas o Senhor enfatizou que Ismael não era o portador da aliança, mas sim Isaque: "A minha aliança, porém, estabelecê-la-ei com Isaque, o qual Sara te dará à luz, neste mesmo tempo, daqui a um ano" (v. 21).

Bênçãos para Ismael
A escolha de Isaque, entretanto, não diminuiu a tremenda bênção sobre Ismael. Ismael deveria ser abençoado, ser frutífero, multiplicar-se, não apenas de maneira normal, mas "extraordinariamente". Ele seria pai de 12 príncipes e não se tornaria apenas uma nação, mas "uma grande nação".

O cumprimento dessa profecia encontra-se em Gênesis 25. Lemos na genealogia de Ismael que dele realmente descenderam 12 príncipes.

Ismael, portanto, não deve ser menosprezado ou rejeitado, pois Deus deu a ele e a seus descendentes grandiosas bênçãos e as promessas que acabamos de citar.

Entretanto, os descendentes de Ismael tornaram-se inimigos ferrenhos de Israel, descendentes de Isaque (veja Salmo 83). E permanecem assim até o dia de hoje.

Outros Descendentes de Abraão
Sara, a amada esposa de Abraão, deu à luz ao filho da promessa com 90 anos de idade e acabou morrendo aos 127 anos. Após Abraão ter enviado o seu servo para procurar uma esposa para Isaque, o que, incidentalmente, fornece-nos um quadro profético da Noiva de Cristo, achou obviamente que o seu chamado estava completado, que o seu ministério estava concluído.

Depois que Isaque se casou com Rebeca, Gênesis 25 diz: "Desposou Abraão outra mulher; chamava-se Quetura. Ela lhe deu à luz a Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá. Jocsã gerou a Seba e a Dedã; os filhos de Dedã foram: Assurim, Letusim e Leumim. Os filhos de Midiã foram: Efá, Efer, Enoque, Abida e Elda. Todos estes foram filhos de Quetura. Abraão deu tudo o que possuía a Isaque. Porém, aos filhos das concubinas que tinha, deu ele presentes e, ainda em vida, os separou de seu filho Isaque, enviando-os para a terra oriental" (vv. 1-6). Abraão, já em idade avançada, criou outra família!

Pesquisando sobre a genealogia dessa família, descobrimos que os filhos de Abraão com Quetura também se tornaram inimigos ferrenhos de Israel. Portanto, vemos claramente que os árabes em geral, que reivindicam ter Abraão como pai, certamente pertencem à mesma família e estão ligados a Israel.

Nesse contexto, é extremamente interessante observar o que mostrou uma pesquisa recente:

Estudo de DNA comprova que judeus e árabes são parentes próximos, como diz a Bíblia

(...) Com uma nova técnica baseada no estudo da descendência masculina, biólogos concluíram que as várias populações judaicas não apenas são parentes próximas umas das outras, mas também de palestinos, libaneses e sírios. A descoberta significa que todos são originários de uma mesma comunidade ancestral, que viveu no Oriente Médio há 4000 anos. Em termos genéticos significa parentesco bem próximo, maior que o existente entre os judeus e a maioria das outras populações. Quatro milênios representam apenas 200 gerações, tempo muito curto para mudanças genéticas significativas. Impressiona como o resultado da pesquisa é coerente com a versão expressa da Bíblia de que os árabes e judeus descendem de um ancestral comum, o patriarca Abraão.

(...) Os pesquisadores perceberam também que, apesar da longa diáspora, as populações judaicas mantiveram intacta a identidade biológica (...) O resultado não apenas está de acordo com a tradição bíblica como refuta as teses de que as comunidades judaicas atuais consistem principalmente de descendentes de convertidos de outras crenças... (Veja, 17/5/2000, p. 86, ênfase acrescentada)

Unidade Final
O conflito familiar no Oriente Médio não pode ser resolvido por diplomatas, nem pelos Estados Unidos, nem pela Europa e nem pelas Nações Unidas.

Apenas o próprio Senhor, o Príncipe da Paz, haverá de consegui-lo, pois Ele pagou o preço pela paz. Ele sozinho é capaz de promover a reconciliação; não a que é elaborada por hábeis políticos, num pedaço de papel, mas Ele ordenará a paz com base em Suas palavras: "...Está consumado!" Essas palavras estão seladas com Seu sangue eternamente eficaz. O verdadeiro preço pela paz já foi pago por completo!

Quando Israel finalmente O enxergar como Aquele a quem eles traspassaram e reconhecerem a Ele, o Salvador do mundo, o Messias de Israel, isto não mais ficará em segredo, mas também atingirá todas as nações ao redor de Israel. Deus, então, fará cumprir todas as promessas que deu a todos os filhos de Abraão.

O profeta Isaías previu o poder unificador do Senhor há mais de 2.700 anos: "Naquele dia, haverá estrada do Egito até à Assíria, os assírios irão ao Egito, e os egípcios, à Assíria; e os egípcios adorarão com os assírios. Naquele dia, Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra; porque o SENHOR dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança" (Isaías 19.23-25). (Arno Froese - http://www.chamada.com.br)

domingo, 29 de junho de 2008

Projeto de lei abortista sofre nova derrota

“O direito à vida constitui o valor supremo da Constituição”, diz relator de comissão parlamentar.
Matthew Cullinan Hoffman


BRASÍLIA, junho de 2008 (LifeSiteNews


Um projeto de lei para legalizar o aborto, que estava em tramitação no Congresso Nacional por 17 anos, recebeu sua segunda grande derrota em semanas recentes depois de ser rejeitado pelo relator da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados.

“O feto tem o direito de não ser morto”, disse Eduardo Cunha, explicando as razões por que ele havia recomendado um voto negativo à legislação (PL-1135/1991), a qual tem o apoio do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele também recomendou a rejeição de outro projeto de lei, o PL-176/1995, que estabeleceria o aborto como um “direito”.

Em 26 de junho, Cunha apresentou seu argumento diante da comissão, declarando que os projetos de lei buscam descriminalizar os abortos, mas no sistema judicial do Brasil “a inviolabilidade do direito à vida é garantida”.

“O direito à vida constitui o valor supremo da Constituição, pois todos os outros direitos dele derivam”, acrescentou ele. Ele observou que nem mesmo uma emenda constitucional poderá abolir o direito à vida.

A rejeição proposta por Cunha vem após a derrota histórica do PL 1135/1991 na Comissão de Seguridade Social e Família em 7 de maio deste ano por 33 a 0.

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania realizará votação em plenário depois de duas rodadas de audiências públicas, que receberão testemunho de José Gomes Temporão, o ministro da Saúde pró-aborto do presidente Lula, bem como de outros representantes de ambos os lados do debate.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: LifeSiteNews

sábado, 28 de junho de 2008

Projeto quer calar a boca dos cristãos criando lei da mordaça

BRASIL ― O deputado Walter Brito Neto (PRB-PB), que integra a Frente da Família e Apoio à Vida, participou do ato contra o PLC 122/06 realizado ontem no Congresso Nacional e defende a rejeição do projeto, por considerá-lo uma violação à Constituição Federal.

"Os padres, as lideranças religiosas, os pastores não podem ter a sua palavra cerceada por um projeto desses, porque ele acaba desrespeitando a liberdade de expressão e também a liberdade religiosa. É importante a união de todos os religiosos neste momento para que possamos preservar um direito garantido pela Constituição", ressaltou.

O vice-presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (Cimeb), pastor Silas Malafaia, considera o projeto “uma afronta à democracia”. “No estado democrático ninguém está imune à crítica”, afirmou.

Segundo o texto da Carta em Favor da Liberdade de Expressão, Liberdade Religiosa e contra a Pedofilia, entregue à Presidência do Senado (leia mais), a proposta, caso aprovada, colocará integrantes de entidades religiosas de todo Brasil sob o risco de serem presos se fizerem afirmações contrárias ao homossexualismo.

O projeto passa a considerar crime de preconceito os motivados por questões de gênero e orientação sexual, com penas que podem chegar a cinco anos de reclusão (veja quais são as penas previstas). Para quem for condenado por injúria ou intimidação ao expressar um ponto de vista moral, filosófico ou psicológico contrário ao dos homossexuais, o projeto de lei prevê detenção de um a três anos.

Opinião diferente não é discriminação
Na avaliação do deputado Miguel Martini (PHS-MG), também integrante da Frente da Família, padres, pastores e outros líderes religiosos podem defender opiniões contrárias ao homossexualismo, e isso não necessariamente caracteriza discriminação à orientação sexual.

"As pregações de padres e pastores são pregações de fé. O projeto está, na verdade, discriminando quem não pensa como os homossexuais", disse. "Querem calar a boca dos cristãos. Nós amamos os homossexuais, mas não amamos o homossexualismo e não vamos aceitar que sejamos discriminados em nome de convicções religiosas."

Muitos manifestantes que estiveram no Congresso Nacional para protestar contra a aprovação do PLC 122/06 traziam faixas com os dizeres: “Vão rasgar a Bíblia? A Bíblia é homofóbica? Não queremos mordaça aos cristãos!”

Fonte: Missão Portas Abertas

sexta-feira, 27 de junho de 2008

A BÍBLIA E O CELULAR

*Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório... ?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela 'pega' em qualquer lugar.
Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim.
E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.
'Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto'! (Is 55:6)
Telefones de emergência:
Quando você estiver triste, ligue João 14.
Quando pessoas falarem de você, ligue Salmo 27.
Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51.
Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6:19,34.
Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91.
Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.
Quando sua fé precisar ser ativada, ligue Hebreus 11.
Quando você estiver solitário e com medo, ligue Salmo 23.
Quando você for áspero e crítico, ligue 1 Coríntios 13.
Para saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3:12-17.
Quando você sentir-se triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39.
Quando você quiser paz e descanso, ligue Mateus 11:25-30.
Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmo 90.
Pode ser que um desses números de emergência salve uma vida!!!!
Anote em sua agenda, um deles pode ser IMPORTANTE a qualquer MOMENTO em sua VIDA!!!

SIM SIM e NÃO NÃO

Dr. Belcorígenes de Souza Sampaio Júnior

Não tenho nenhuma militância política, nem pretendo doutrinar ninguém. Aliás, compreendo com muita clareza a advertência bíblica de que “cada um dará conta de si mesmo a Deus”. Contudo, como cristão e jurista não posso me calar diante desta ameaça que paira sobre todos aqueles que, como eu, possuem a doutrina cristã como regra de fé e vida.

Não obstante ao hercúleo esforço semântico que alguns fazem para dissimular a mascarada intenção de nivelar as verdades eternas da fé religiosa ao plano da mera opinião pessoal, pode-se claramente notar nos textos que tentam veicular a doutrina cristã com o ódio homossexual, a eiva da influência ideológica do academicismo ateísta e amorfo entronizado no nosso país. O principal sintoma disto é a louvação da ambigüidade e o sacrifico da coerência lógica, tudo em nome de uma pretensa “aceitação” do diferente, e sob o epíteto da promoção da “igualdade”. Esquecem-se de que a igualdade, como bem a definiu Aristóteles, é a mera correlação ou equivalência de quantidades. Em outras palavras, ao aferir iguais direitos aos cidadãos em uma determinada sociedade é que se esta promovendo a igualdade, e não ao subtraí-los. Assim, a lei “anti-homofobia” (não é surpresa que o conceito da expressão seja vago), é o supremo dos paradoxos da mediocridade reinante na pretensa “massa pensante” deste país, pois promove exatamente o contrário do que afirma combater. Se aprovada teremos a seguinte situação: Um homossexual poderá afirmar a sua identidade-ideológica de militante da causa gay, já um opositor desta ideologia não o poderá fazer sob pena de prisão. Tal deformação jurídica já nasce sob a égide da inconstitucionalidade, pois sacrifica a liberdade ideológica, religiosa e de manifestação do pensamento, garantidas na nossa constituição de 88. Antes disto, é uma agressão ao bom-senso e à lógica.

Aqueles “cristãos” que permanecem “comprometidos” com algumas ideologias político-partidárias que sustentam tal aberratio fingem desimportância do tema, mancomunados que estão com a nova cartilha política internacional, centrada no relativismo moral e na negação dos valores judaico-cristãos, informadores do cabedal axiológico ocidental. Daí que as ambigüidades de caráter são passivamente toleradas, podendo personalidades anticristãs como Marta Suplicy, por exemplo, assumir a defesa do aborto, da eutanásia, do casamento homossexual, e ato contínuo proferir mimos a líderes e entidades ditas “cristãs”. Aliás, alguns líderes religiosos há muito estão sendo preparados para assumir seu papel de importância nesta Nova Ordem. São “pastores caídos”, grande parte deles enlameados pelos pecados e praticas que esta classe política tenta “normatizar” e “normalizar” entre nós: desagregação da família, corrupção, dossiês, etc. Alguns tão grandiloqüentes se fazem notar que parecem irremediavelmente atingidos pela “síndrome de lúcifer”.

Enquanto a massa ignara marcha entorpecida pelos “chavões” e “palavras de ordem” desta nova era sem Deus e sem os Seus valores, um exército de pequenos frankensteins intelectuais se prepara para deificar o novo homo-saber. Ele é formado por uma multidão de universitários forjados nas entranhas de um aparelho ideológico contaminado pelo entropismo filosófico reinante em muitas universidades brasileiras. A estes falta-lhes por completo a capacidade de perceber algo além do imaginário simbólico da sua cartilha ideológica. Só lhes é permitido enxergar à frente, em uma verdadeira miragem maotsetunguiana, com direito inclusive à total ausência da dialética do bom senso.

Jesus ama o pecador, porém odeia o pecado. Assim toda e qualquer manifestação de violência contra quem quer que seja deve ser combatida, inclusive a violência daqueles que tentam calar e punir os cristãos que “ousarem” exercer o seu direito constitucional de afirmar a sua ideologia, a sua crença, os seus valores e a sua identidade cristã.

Por fim, e a título de clarificação, a “fórmula” de Jesus a respeito do uso dos frutos como critério identificador entre “joio e trigo”, é realmente bem “simples”, não cabendo aqui quaisquer relativizações retóricas. No caso em tela podemos exemplificar assim: nenhum pastor ― líder religioso, sacerdote, etc. ― que defenda a relativização da vida e apóie o aborto e a eutanásia, por exemplo, pode ser considerado trigo. VOCE CONSEGUE IMAGINAR JESUS CRISTO DANDO APOIO A ESTAS CAUSAS?

Belcorígenes de Souza Sampaio Júnior
Advogado
Professor Universitário
Mestre e doutorando em Direito
Sacerdote Cristão

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Edições anteriores do evento tiveram manifestações de israelenses ortodoxos.




/ mundo / parada gay Versão para impressão Enviar por e-mail Receber newsletter Celular 26/06/2008 - 14h01 - Atualizado em 26/06/2008 - 15h11

Parada gay reúne cerca de 3,5 mil pessoas em Jerusalém
Edições anteriores do evento tiveram manifestações de israelenses ortodoxos.
A parada ocorre sob forte proteção policial.
Da France Presse
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Cerca de 3,5 mil pessoas desfilaram nesta quinta-feira (26) pelo centro de Jerusalém na sétima Parada Gay do país, num clima muito mais tranqüilo que nos anos anteriores, marcados por muitas tensões com os judeus ultraortodoxos -que também protestam neste ano.



Os manifestantes, vigiados por 2 mil policiais, se reuniram no centro da cidade exibindo bandeiras com as cores do arco-íris.




Cerca de 3,5 mil pessoas marcham na cidade sob forte proteção policial (Foto: Gali Tibbon/AFP)


Na segunda-feira, a Suprema Corte israelense rejeitou um recurso que visava a impedir a realização nda Parada Gay em Jerusalém.



Saiba mais

» Suprema Corte autoriza a realização da Parada Gay em Jerusalém

» 3,4 milhões participaram de Parada Gay em SP, diz organização

» Partido Trabalhista israelense decide apoiar moção para dissolver Parlamento

» Sarkozy chega a Israel e pede a criação de um Estado palestino

O recurso foi apresentado por um pequeno grupo de extrema direita, a Frente Nacional Judia, que considera este evento uma provocação.

A municipalidade de Jerusalém, dirigida pelo prefeito ultra-ortodoxo Uri Lupolianski, também se opõe à organização da Parada Gay, mas não recorreu à Suprema Corte.




Israelenses se abraçam em parada gay de Jerusalém (Foto: Marina Passos/AFP)
A "Casa Aberta", associação de defesa dos direitos homossexuais de Jerusalém, negou em um comunicado as acusações de provocação, expressando sua esperança de que este ano a parada 'transcorra pacificamente e sem violência por parte dos ultranacionalistas ou ultra-ortodoxos".






Judeus ultraortodoxos protestam em Jerusalém contra a realização da Parada Gay na cidade. (Foto: AP

Hugo Chavez e as igrejas cristãs da Venezuela !

Hugo Chavez e as igrejas cristãs da Venezuela !
VENEZUELA - Há poucos quilômetros dentro da abafada floresta venezuelana, que faz fronteira com a Colômbia, grupos guerrilheiros se movimentam sem que as autoridades locais ofereçam nenhum obstáculo. A população civil já se acostumou com o enxame de guerrilheiros que circula pelo local.



Em meio à essa atmosfera tensa, nove pastores confidenciaram seus temores e dividiram suas lágrimas com a Missão Portas Abertas em uma série de reuniões realizadas nos dias 8 e 9 de abril. Juntos, os pastores e a Missão Portas Abertas elaboraram um plano de ajuda aos cristãos da Venezuela.



Na opinião dos pastores e de outras pessoas, o presidente Hugo Chávez quer 'colocar ordem' nas organizações independentes e que, portanto, não podem ser monitoradas. Entre essas organizações está a Igreja. Muitas congregações são arredias no que diz respeito ao controle de qualquer tipo de governo humano.



Desde sua eleição como presidente, em 1998, Hugo Chávez tem dirigido a nação rumo ao socialismo. Apesar de o Reino de Deus ser espiritual e o socialismo, materialista, há pastores que compartilham a ideologia de Hugo Chávez e estão dispostos a acomodar seu ensino bíblico a essa ideologia.



Para os chavistas, o governo tem sido bastante generoso, dado dinheiro e ajudado com programas sociais e de desenvolvimento. Em troca, aos beneficiados precisam apoiar Hugo Chávez e informar ao governo o que acontece na igreja.



Para aumentar o controle, Hugo Chávez estabeleceu Conselhos Públicos em praticamente todas as comunidades venezuelanas. Em abril do ano passado, a Assembléia Nacional aprovou a Lei dos Conselhos Públicos que regula o funcionamento e o financiamento desses órgãos.



Nos conselhos, os cidadãos criam, controlam e avaliam a política pública. Somente as pessoas que concordam com a política de Hugo Chávez podem participar dos conselhos, o que inclui muitos cristãos que concordam com a linha social do governo.

Perseguição velada
Recentemente, o Pr. Armando* foi acusado de 'obstruir a paz entre vizinhos'. O motivo: ele se encontrou com outro pastor e alguém reclamou que os dois homens estavam orando muito alto.



No dia seguinte ele foi informado que um conselho público estava pronto para expulsá-lo de seu apartamento. Quando o Pr. Armando, disse que não oraria em seu apartamento com seu amigo novamente, o conselho permitiu que ele permanecesse em sua casa.



Desde o dia 11 de janeiro de 2007, cerca de 35.000 conselhos públicos foram estabelecidos. A expectativa é que esse número cresça para 50.000 até o meio deste ano.



Os conselhos, formados por pessoas que respondem ao governo venezuelano, têm poder para tomar decisões locais e judiciais, entre elas o poder de confiscar propriedades. Os conselhos também são apoiados por milícias que também trazem informações sobre pessoas que discordam da política de Hugo Chávez.

Igreja dividida
Atualmente, a Igreja da Venezuela está dividida. Alguns pastores entendem o perigo que essa situação pode trazer para o futuro da Igreja. Outros não!



No início de sua campanha pela presidência, Hugo Chávez chorou na frente de pastores e pediu para que orassem por ele. Depois de eleito, entretanto, em seu programa dominical 'Olá, Presidente', Hugo Chávez disse que não acreditava no Deus Todo-Poderoso em que os cristãos acreditam.



Ele chamou o Gênesis e o fato de Deus ter criado Eva de uma costela de Adão de 'absurdo', acrescentando que nunca tinha crido naquilo, nem mesmo quando era criança e freqüentava a Igreja Católica romana.



Medidas de impostas aos cristãos:
O referendo radical de 2007 de Hugo Chávez, inclui medidas que pretendem submeter a igreja venezuelana ao controle estatal. As medidas incluem:



o A igreja deve ter o mínimo de 200 membros e ter um certificado dos conselhos públicos.

o Congregações menores precisam alcançar o número mínimo de membros.

o Todas as igrejas de uma comunidade devem utilizar o mesmo prédio.

o Os pastores são obrigados a realizar casamento entre homossexuais.

o Os pastores que pregarem contra o homossexualismo e determinadas questões morais devem ser denunciados e condenados (exatamente como tenta-se implantar no Brasil).



Mesmo que a punição não tenha sido estabelecida, é provável que seja pena de prisão!



No dia 6 de dezembro de 2007, a votação nacional refutou essas medidas com pouca diferença de votos. Mesmo depois de os eleitores estreitarem sua passagem, Hugo Chávez continua em sua caminhada rumo ao controle da Venezuela - e da Igreja venezuelana. O presidente impôs mudanças ao país 'por trás dos bastidores' que copiam os modelos chinês, cubano e de outros países socialistas.



Uma das maneiras de impor sua vontade é através do Congresso 'de fachada', constituído por maioria chavista. Logo, o Congresso discutirá as medidas e vai decidir se as transformarão em lei ou não.



Fonte: Missão Portas Abertas





COMENTÁRIO DO PASTOR





1) Amados, estejam orando à Deus, e intercedendo pelos nossos irmãos em Cristo, na Venezuela.



2) Estejam orando à Deus, e intercedendo pelos pastores e pelas suas igrejas na venezuela.



3) Estejam orando à Deus, e intercedendo pelo Hugo Chaves, presidente da Venezuela.



4) Estejam orando e à Deus, e intercedendo pelo Congresso e as medidas que estão querendo implantar contra os pastores e as igrejas no país da Venezuela.







pastor Benedito Campos

Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia

Leitura: Salmo


O (Salmo 1: 1-6), juntamente com outras passagens da Bíblia, mostra que a ética da tradição judaico-cristã distingue entre comportamentos aceitáveis e não aceitáveis para o cristão. A nossa cultura está mais e mais permeada pelo relativismo moral e cada vez mais distante de referenciais que mostram o certo e o errado. Todavia, os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas.

Uma das questões que tem chamado a atenção do povo brasileiro é o projeto de lei em tramitação na Câmara que pretende tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade. A Igreja Presbiteriana do Brasil, a Associada Vitalícia do Mackenzie, pronunciou-se recentemente sobre esse assunto. O pronunciamento afirma por um lado o respeito devido a todas as pessoas, independentemente de suas escolhas sexuais; por outro, afirma o direito da livre expressão, garantido pela Constituição, direito esse que será tolhido caso a chamada lei da homofobia seja aprovada.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie, sendo de natureza confessional, cristã e reformada, guia-se em sua ética pelos valores presbiterianos. O manifesto presbiteriano sobre a homofobia, reproduzido abaixo, serve de orientação à comunidade acadêmica, quanto ao que pensa a Associada Vitalícia sobre esse assunto:

"Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualismo é homofóbica, e que caracteriza como crime todas essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualismo como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.

Visto que:

1º) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros;

2º) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente;

3º) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto;

4º) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País;

5º) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação;

E que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer: ". . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher" (Marcos 10.6);

E que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; (1Coríntios 6:9-11).

A Igreja Presbiteriana do Brasil, MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.

Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reafirma seu direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo".



Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Bênçãos e angústia para os pastores na Califórnia (EUA)

Bênçãos e angústia para os pastores na Califórnia (EUA)

Laurie Goodstein*

Alguns membros do clero na Califórnia passaram a terça-feira oficiando casamentos de mesmo sexo legalizados por uma decisão da Suprema Corte estadual, que entrou em vigor na noite de segunda-feira. Outros passaram o dia se manifestando contra o casamento de mesmo sexo.

E alguns passaram o dia em angústia, divididos entre as leis de seu Estado e as leis de sua Igreja.

A reverenda Kimberly A. Willis disse que ainda não se decidiu sobre o que fazer, porque deseja poder ministrar a todos seus fiéis da Igreja Metodista Unida, em Santa Rosa, já que 10% deles são gays. Mas se ela oficiar um casamento de mesmo sexo, ela poderia ser acusada de violar o Livro de Disciplina da Igreja Metodista Unida, ser julgada e afastada do ministério.

UNIÃO GAY NA CALIFÓRNIA





PRIMEIROS CASAMENTOS

PASTOR: BÊNÇÃO E ANGÚSTIA

CENAS DE CASAMENTO




Assim, Willis passou o domingo de lado em um serviço religioso no qual vários casais de mesmo sexo celebravam seus casamentos iminentes. Willis espiou um casal gay na primeira fila que freqüenta sua igreja, e disse que se sentia ultrajada por não poder se juntar aos outros pastores que realizavam a cerimônia para abençoá-los.

'Era surreal assistir isto e pensar, como não posso abençoar estas pessoas?', disse Willis. 'Eu posso abençoar um carro e já o fiz. Já me pediram para abençoar animais, crianças, casas, pães, suco de uva, mas não posso abençoar um casal gay e lésbico. Isso é irreal para mim.'

A Suprema Corte da Califórnia se manifestou sobre o casamento de mesmo sexo, mas as questões religiosas estão longe de resolvidas.

A tensão podia ser vista em Bakersfield, onde o reverendo Tim Vivian da Igreja Episcopal Grace e cerca de uma dúzia de seus paroquianos se sentaram à margem de um pátio do cartório de Kern County, onde casais de mesmo sexo se casavam. Vivian disse que se solidarizava com os casais, mas que não participaria das cerimônias porque sua diocese estava em turbulência em torno da questão gay e seus superiores lhe pediram para que se abstivesse.

Os membros do clero compareceram ao pátio em grande número para casar os casais, porque a escrivã do condado se recusou a permitir casamentos -de mesmo sexo ou não- em seus escritórios (apesar de ter emitido as licenças de casamento).

Quando perguntado se esperava um dia casar casais de mesmo sexo em sua igreja, Vivian disse: 'Certamente'.

Não apenas algumas seitas estão divididas internamente, mas agora líderes religiosos da Califórnia em ambos os lados do debate estão se preparando para a luta em torno de um plebiscito em novembro, promovido pelos conservadores, que busca aprovar uma emenda à Constituição estadual e assim derrubar a decisão da Justiça sobre casamento de mesmo sexo.

O pastor Jack Hibbs, da Capela do Calvário de Chino Hills, disse: 'Estes juízes atravessaram do campo dos poderes judiciais ou legislativos para o campo da igreja. Eles invadiram nossas igrejas, nossos púlpitos, nossa Bíblia e redefiniram casamento para nós'.

Ele disse que ao longo dos próximos meses, ele e outros ministros que se opõem ao casamento de mesmo sexo realizarão comícios por todo Estado convocando os fiéis a votarem. Eles argumentarão que os países europeus que permitiram o casamento de mesmo sexo agora estão exibindo uma série de tendências econômicas e sociais negativas como resultado.

Mas diferente das guerras culturais anteriores em torno da homossexualidade, que freqüentemente colocavam ministros conservadores contra líderes seculares de direitos dos gays, na Califórnia os membros liberais do clero planejam sair em defesa do casamento de mesmo sexo, usando argumentos religiosos.

'Nós veremos não apenas um tipo de voz religiosa, que é o que estamos acostumados', disse o reverendo Jay E. Johnson, diretor de pesquisa acadêmica do Centro para Estudos Gays e Lésbicos em Religião e Ministério, da Pacific School of Religion, em Berkeley. 'Nós veremos figuras religiosas, e comunidades religiosas e do clero em ambos os lados desta questão, recebendo muita atenção da mídia.'

A pastora Byrd Tetzlaff da Sociedade Universalista Unitária de Kern County realizou oito casamentos até as 10h20 da manhã. Tetzlaff disse que muitos casais estavam apenas retirando licenças de casamento e realizariam seus casamentos posteriormente, em igrejas e outros locais.

Ela disse que até mesmo na considerada conservadora Bakersfield, ela não ouviu nada negativo sobre casamentos de mesmo sexo. Quanto ao plebiscito, ela disse: 'A população da Califórnia é sensível e vai derrotá-lo'.

Em San Francisco na terça-feira, a reverenda Lea D. Brown, ministra da Igreja Comunitária Metropolitana de San Francisco, uma denominação fundada para atender aos cristãos gays, disse que sua igreja já marcou 14 casamentos de mesmo sexo. 'Pedidos estão chegando diariamente para mais', disse Brown. 'Minha igreja está honrada e empolgada em apoiar estes casamentos.'

Mas nas igrejas que ainda não decidiram sua posição a respeito da homossexualidade e casamento de mesmo sexo, a decisão judicial certamente provocará ainda mais confusão. Na Igreja Episcopal, bispos de diferentes partes do Estado emitiram diretrizes diferentes para seus membros do clero.

O bispo J. Jon Bruno de Los Angeles autorizou os membros do clero a realizarem casamentos de mesmo sexo, disse a reverenda Susan Russell, pastora associada da Igreja de Todos os Santos e presidente da Integrity, um grupo de defesa de gays e lésbicos na Igreja Episcopal.

O bispo Marc Handley Andrus da Diocese Episcopal da Califórnia, que cobre a Área da Baía de San Francisco, está pedindo a todos os casais, heterossexuais e homossexuais, a primeiro se casarem no civil e depois virem à igreja para uma bênção. Como a Igreja Episcopal não permite ritos matrimoniais de mesmo sexo, ele disse, esta é uma forma de tratar todos os casais igualmente.

'Às vezes a igreja não acompanha a sociedade civil, e este é um desses casos', disse Andrus.

*Michael Parrish e Carolyn Marshall contribuíram com reportagem.

Tradução: George El Khouri Andolfato

Ano eleitoral: Criminosos batem às portas de igrejas evangélicas

Dr. Zenóbio Fonseca

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”[1].
Estamos vivendo uma grande crise ética e de valores morais na política brasileira e em algumas instituições basilares de nossa nação. Todos os dias os noticiários apresentam escândalos de desvios de verbas públicas, obras inacabadas, autoridades envolvidas com a criminalidade, pessoas tentando corromper e corrompendo servidores públicos, etc. Enfim, as pessoas de bem não agüentam assistir tanta imoralidade na administração de nossa sociedade.

Diante desse cenário, a cada 2 anos os brasileiros são chamados, de forma compulsória, a votar em políticos (vereadores, deputados, senadores, governadores e Presidente) para nos representar e fazer leis e administrar a sociedade em geral. Ou seja, a cada 2 anos, novas eleições e novas promessas de melhora social.

É importante destacar que a política é necessária e relevante para o desenvolvimento de nossa sociedade, onde os debates de idéias e valores retratam todas as classes sociais. Não podemos confundir corrupção com política, pois o que existe são pessoas corruptas que se tornam políticos e não políticos que se tornam corruptos.

Nesse contexto, a igreja evangélica encontra-se inserida como um núcleo de transformação social e comunidade de cidadãos eleitores. Nesse particular, temos percebido que a cada 2 anos algumas práticas erradas vêm reiteradamente sendo praticadas por pessoas aspirantes ao cargo político ou pelo próprio político, quando ocorre o “assédio” eleitoral às comunidades cristãs.

No período eleitoral, ainda que a legislação eleitoral proíba que templos religiosos sejam usados como palanque eleitorais, alguns políticos ou aspirantes ao cargo tentam “seduzir” líderes de igrejas com o pretexto de “ajudar” a igreja com doações de materiais de construção, reforma do telhado, cadeiras, aparelho de ar condicionado, lajes, cestas básicas, aparelho de som novo e outras prebendas, exclusivamente para ter o seu nome veiculado como um legítimo representante popular e defensor de valores do segmento social cristã. Um verdadeiro cordeiro com pele de lobo.

Esse pseudo “candidato” a político ou político em exercício, já começa mal a sua caminhada eleitoral, pois possui uma conduta ética e moral ancorada na criminalidade e ilegalidade, pois dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem dinheiro, dádiva ou qualquer outra vantagem para obter ou dar voto é crime eleitoral previsto no artigo 299 da Lei n 4.737 de 1995 do Código Eleitoral [2].

Infelizmente, essa realidade permeia diversos locais e municípios do nosso Brasil, onde pessoas mal intencionadas, com o único objetivo de conseguir votos da comunidade cristã, apresentam-se nos 4 meses anteriores às eleições, com muitos recursos financeiros sem ser contabilizados, tentando realizar obras físicas e troca de favores, com o único objetivo de angariar votos.

Tal imoralidade e ilegalidade devem ser combatidas e denunciadas pelos evangélicos, pois tais “pseudo-candidatos” não devem ser eleitos. Devem, sim, ser expurgados para que a verdadeira representação do povo possa ser eleita de forma ética, com pessoas preparadas, vinculadas a princípios e valores morais cristãs, como missão principal de servir a comunidade local sem apego ao dinheiro.

Preocupamo-nos quando ouvimos dizer que em alguns locais existem líderes trocando apoio político a “candidatos benfeitores”. Eles podem até enganar a comunidade por algum tempo, mas o Senhor Jesus não se deixa escarnecer e no dia certo fará justiça, tal como está escrito pelo salmista em Sl 73:11-17.

Precisamos estar atentos para que de dentro da nossa comunidade possamos identificar e apresentar à sociedade homens e mulheres como “José do Egito”, “Daniel”, “Sadraque”, “Mesaque”, “Abedenego”, “Josué”, enfim, homens preparados tecnicamente, forjados no caráter e na vivência do Cristianismo, para que possam influenciar e ajudar a nossa sociedade, sob pena de sofrermos com a nossa omissão neste momento de mudança nas administrações municipais.

[1] Martin Luther King.

[2] Ver também artigo 41-A da lei 9.504/97, que trata da captação ilícita de voto, “candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive, sob pena de multa de mil a 50 mil Ufirs, e cassação de registro ou do diploma”.

Fonte: Blog Zenóbio Fonseca

PLC 122/06: Governo Lula tenta anular impacto das ligações feitas ao Senado

Depois de classificar de doentes perversos todos os que se opõem, pelos mais diferentes motivos, ao homossexualismo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou clara não só a posição favorável do seu governo ao PLC 122/06, mas também declarou que fará tudo o que for possível para que a chamada “homofobia” seja criminalizada.

Pelo visto, não basta o governo Lula ter o programa federal Brasil Sem Homofobia, para hostilizar e pregar ódio contra os brasileiros que não aceitam o homossexualismo. É preciso atropelar dados negativos com dados favoráveis, desprezar a opinião pública, iludi-la e transformar a máquina estatal em instrumento de conquista de “corações e mentes”. Bem, no caso dos ativistas gays, “corações, mentes”… e algo mais.

Governo desesperado com reação popular
Uma avalanche de ligações para o serviço de atendimento “Alô Senado” rejeitando o PLC 122/06, durante um ano, deixou o governo Lula e militantes homossexuais desesperados, levando a direção do Senado a fazer um levantamento nacional pelo seu instituto de pesquisa, o DataSenado, para tentar minimizar a mobilização daqueles que procuram, de forma democrática, se fazer ouvir pelos senadores da República.

Nos últimos 12 meses, o Alô Senado recebeu 140 mil ligações de pessoas se manifestando sobre esse assunto, número recorde nos últimos cinco anos. Do total de ligações e mensagens eletrônicas enviadas, 73% se manifestaram contrários ao projeto de lei e só 13% defenderam. Essa movimentação democrática do público aconteceu depois que o projeto, que já foi aprovado na Câmara, chegou ao Senado.

Pesquisa do governo versus mobilização popular
Contudo, o levantamento feito pelo DataSenado entre apenas 1.122 pessoas, nos dias 6 e 16 de junho ― exatamente logo depois da abertura do presidente Lula da 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, onde ele pediu a criminalização da homofobia (5 de junho) ― mostra o contrário: 70% dos entrevistados concordaram com a aprovação da lei que pune atos de discriminação ou preconceito contra os homossexuais

A pesquisa do DataSenado evitou, porém, mostrar aos entrevistados os aspectos polêmicos do projeto. As duas únicas perguntas foram: “Você tomou conhecimento do projeto? Você concorda ou discorda que a discriminação seja crime?”

Com tal questionamento raso e vago sobre o PLC 122/06, não é de surpreender o resultado: 69% dos entrevistados disseram que tinham conhecimento do projeto e 30% desconheciam a proposta.

Importante lembrar que, dentro da realidade do povo, tomar conhecimento é a mesma coisa que ouvir falar. Se a pesquisa fosse séria e não tendenciosa, não teria receio algum de indagar os entrevistados sobre apenas alguns pontos básicos do teor do projeto. Tal indagação não foi feita, a fim de não anular a tentativa de o próprio governo anular a mobilização popular contra o PLC 122.

Mídia anticristã divulga e dá ênfase à pesquisa governamental
A imprensa anticristã, é claro, optou por ficar com a pesquisa do DataSenado, que é mais confortável aos seus próprios valores e aos valores do governo Lula. Segundo reportagem do jornal “O Globo”, “havia um temor dos próprios senadores de que o resultado da votação do projeto pudesse ser influenciado por uma pressão de caráter religioso. Por isso, a decisão de fazer um levantamento com amostragem nacional. O DataSenado já existe desde 2005 e faz pesquisas para orientar os parlamentares sobre a opinião da população sobre temas determinados.”

“Estava havendo uma irracionalidade no debate. Havia uma forte pressão religiosa sobre o tema. Por isso, é importante esse tipo de pesquisa para ajudar a revelar como pensa a sociedade brasileira sobre o assunto”, defendeu a líder do PT no Senado, Ideli Salvati (SC), que luta pela aprovação do PLC 122/06.

Salvati não deveria estar falando em “irracionalidade”, que é uma acusação falsa e expressão de ódio dela contra os cristãos. O que ela deveria fazer é se preocupar com as denúncias de “irregularidades” contra ela na Polícia Federal. Estranhamente, além de não se ocupar para resolver seus próprios escândalos, ela se esquece de mencionar que, de forma oposta, há literalmente uma fortíssima pressão do governo Lula e dos grupos homossexuais radicais para que o projeto seja aprovado.

Se o Senado tivesse recebido uma avalanche de ligações homossexuais aprovando o projeto, Salvati e outros petistas pró-homossexualismo ― inclusive o próprio Lula ― aplaudiriam e chamariam de “racionalidade”, “expressão democrática” e outros termos elogiosos. Mas quando a manifestação popular se baseia nos sentimentos cristãos da vasta maioria da população brasileira, aí apela-se para uma evidente hostilidade anticristã, classificando cruelmente de “irracionalidade” as opiniões da maioria.

A única posição que o governo Lula aceitará do povo com relação aos projetos pró-homossexualismo é aceitação. Tudo o mais será considerado “irracionalidade” e “doença perversa”, termo que Lula criou para se referir aos que não aceitam o homossexualismo. Se isso não é preconceito praticado pelo governo contra os cristãos, então o que é?

Pesquisa governamental feita sob encomenda
Os grupos homossexuais fizeram grandes campanhas para que as pessoas se manifestassem pelo “Alô Senado”, mas a manifestação popular os venceu, e agora governo e aliados querem vencer a clara vitória da vontade popular por meio de truques. Eles estão determinados a não aceitar nenhum resultado democrático que não seja do agrado deles.

Por “pura coincidência”, o levantamento do DataSenado foi divulgado na semana da manifestação programada por líderes evangélicos em frente do Congresso Nacional. Ao contrário dos entrevistados da pesquisa do DataSenado, a manifestação envolve a participação de pessoas que conhecem bem os perigos do PLC 122/06.

O “Alô Senado” foi criado para ouvir a população brasileira sobre os projetos de lei que estão sendo discutidos entre os senadores. Quem telefona para lá já tem um conhecimento mínimo sobre o assunto e se manifesta justamente porque sabe das conseqüências que uma lei terá sobre o seu dia-a-dia.

Entretanto, o governo Lula, incomodado com os resultados democráticos do “Alô Senado”, preferiu apelar para pesquisas que lhe fossem mais favoráveis.

A pesquisa do DataSenado, feita sob encomenda de pressões políticas e ideológicas, representa a continuidade de esforços que, começando na Câmara dos Deputados quando o PLC 122/06 foi votado e aprovado sem que a grande maioria dos deputados soubesse e pudesse participar, mostram que os militantes homossexuais e seus parceiros políticos estão dispostos a qualquer manobra para trair e passar por cima da democracia que eles tanto defendem.

Adaptado e ampliado por Julio Severo a partir de texto da jornalista Tsuli Narimatsu da Missão Portas Abertas. Colaboração: jornalista Edson Camargo.

Grande mobilização, dia 25, contra a aprovação do projeto!

Tsuli Narimatsu, jornalista da Portas Abertas

No próximo dia 25 de junho, quarta-feira, às 14h, haverá uma manifestação contra a aprovação do PLC 122/06 que censura a pregação da Bíblia Sagrada, em nome do “respeito” aos homossexuais, em frente à entrada do Congresso Nacional, em Brasília.

O livre arbítrio, ou seja, a liberdade de escolha sobre o que fazer na vida, é um direito dado por Deus a todos os homens. Não cabe aos cristãos a tarefa de julgar comportamentos homossexuais ou impedi-los.

Mas cabe aos cristãos a liberdade de pregar trechos da Bíblia Sagrada, ainda que existam posições discordantes! Sem a ameaça de prisão ou o confisco dos livros!

Entenda o conteúdo do projeto e o impacto sobre a sua vida, aqui.

Diante de uma possível votação nos próximos dias, voltamos a convocar todas as pessoas que estão fora do Distrito Federal a enviarem mensagens de repúdio aos senadores (veja lista completa, aqui) ou telefonarem para o Alô Senado no 0800 61 22 11, a ligação é gratuita.

Atenção à tramitação do projeto
Atualmente o projeto está para ser votado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). De lá, seguirá para a aprovação da Comissão de Direitos Humanos (CDH) e depois para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Pode parecer um longo trajeto, mas não é. Assim que deixar a CCJ, o PLC 122/06 irá diretamente para mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já disse que irá sancionar (ou seja, assinar) a lei de homofobia.

Corre à boca pequena que a transferência do projeto da CDH no início do ano para a CAS seria para ganhar tempo e fazer um acordo com senadores. Ore para que não haja nenhuma forma de cooptação dos políticos envolvidos no processo.

Votação surpresa
Faz parte da estratégia usada pelos senadores (e também por deputados e vereadores) a falta de transparência na agenda dos trabalhos legislativos – o que impede que o povo conheça com antecedência o que está para ser votado, e portanto, não consiga se mobilizar a tempo.

Desse modo, diversas leis que interferem diretamente na vida dos cidadãos são aprovadas. E foi exatamente assim que o PLC 122/06 foi aprovado em todas as comissões (colocado em pauta na última hora) e pelo plenário da Câmara dos Deputados, em uma sessão esvaziada, quando a bancada evangélica estava ausente.

Muitos deputados à época não criam na aprovação de uma lei tão absurda que fere a liberdade de pregação da Bíblia Sagrada (leia mais), entre outros pontos. Mas o projeto chegou ao Senado e está próximo de se tornar lei.

Lembre-se: nossa liberdade religiosa, de interpretação e pregação – não apenas de trechos bíblicos como também do Alcorão e da Torá – podem sofrer um “cala boca”.

Se o PLC 122/06 for aprovado como está, você poderá assistir pastores, padres, rabinos e xeiques presos. A realidade da Igreja Perseguida expressa em nossa revista e livros pode se tornar a realidade da Igreja Brasileira. Sem contar que seremos obrigados a “contrabandear” Bíblias cujo original não foi censurado!

Clique aqui para saber o endereço e o telefone dos 36 senadores e ver uma sugestão de modelo de carta.

Entenda toda a polêmica e o risco que os brasileiros estão correndo por meio do PLC 122/06 e do PL 6418/2005 aqui!

O telefone do Senado é 0800 61 22 11. A ligação é gratuita. Pressione os senadores do seu Estado e manifeste-se contra o projeto!

Fonte: Missão Portas Abertas

Divulgação: gritosdealerta.blogspot.com

sábado, 21 de junho de 2008

Brasil Sem Homofobia: o que o governo Lula está fazendo para impor o homossexualismo no Brasil

Julio Severo


Não há dúvida de que o avanço genuíno traz honra para um país. Mas esse avanço só pode ser devidamente reconhecido e promovido por um governo que é moralmente apto, capaz de discernir o que é errado e certo. Um governo moralmente corrupto confunde errado com certo e retrocesso com progresso. Por exemplo, informação no site oficial do PT declara:


Um grande avanço, por exemplo, vem do Governo Lula. Pela primeira vez na República Federativa do Brasil um presidente emite uma carta apoiando o movimento homossexual, durante a parada gay de Brasília. Outro grande exemplo foi o lançamento do programa Brasil sem Homofobia, coordenado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos [da Presidência da República], mas com a participação de vários ministérios, entre eles o da Justiça, da Saúde, da Educação e as secretarias dos Direitos da Mulher e da Igualdade Racial. Homofobia é um comportamento de aversão, de ódio aos homossexuais, em muitos casos o fator determinante do homicídio.[1]


Vê-se, pois, que o governo Lula confundiu seu retrocesso moral com “avanço”. Usando como desculpa a questão do preconceito, o governo do Brasil lançou oficialmente em 2005 o Brasil Sem Homofobia, programa inédito que, a pretexto de combater a violência e discriminação contra os praticantes do homossexualismo, dá apoio escancarado às reivindicações mais radicais dos grupos homossexuais de pressão política e considera como fator determinante de casos de homicídios toda aversão ao homossexualismo.


Assim, na interpretação do governo, uma opinião contrária às práticas homossexuais deve ser vista como causa que contribui para a violência contra os praticantes do homossexualismo. O governo deixou claro que, em parceria com o movimento homossexual, avançará o programa diretamente em todo o Brasil, implementando-o através de ações políticas nas áreas de educação, saúde, legal e social que favorecerão os interesses dos militantes homossexuais.[2]


Agora todos os ministérios estarão a serviço das intenções pró-homossexualismo do governo. Para dar visibilidade e valorização ao homossexualismo, o Ministério da Cultura criou o Grupo de Trabalho de Promoção da Cidadania GLTB (gays, lésbicas, transgêneros e bissexuais) com o objetivo de incentivar produções artísticas que promovam a cultura da não-discriminação contra o homossexualismo, isto é, o governo favorecerá, encorajará e apoiará programas de TV, rádio e outros meios que apresentem o homossexualismo sempre de modo favorável e destaquem toda oposição a esse comportamento como crime de preconceito. “A secretaria tem a missão de preservar a identidade e valorizar a diversidade para que possamos fortalecer a auto-estima desses grupos discriminados”, explica a técnica do Ministério da Cultura responsável pelo grupo de trabalho, Flávia Galiza.[3]


Por sua vez, o Ministério da Educação está cada vez mais “capacitando” os professores a trabalharem as questões da sexualidade e homossexualidade de um modo que os estudantes sejam condicionados a perder a aversão ao que é anormal. Através de programações nas escolas, as crianças estão sendo sistematicamente doutrinadas e discipuladas no Evangelho da Sodomia.[4] Já há até livros didáticos para incentivar o homossexualismo. “No Brasil, ainda são poucos os títulos, mas as editoras já estão de olho no filão. Os educadores também. Uma das primeiras obras a abordar o tema, Menino Ama Menino (Armazém das Idéias), de Marilene Godinho, que conta a história de um garoto que se descobre apaixonado por outro, faz parte do pacote literário distribuído pelo Ministério da Educação na rede pública”.[5]


É evidente que o governo Lula está completamente empenhando em atender aos interesses dos militantes gays. O próprio Lula declarou, em seu apoio público ao movimento homossexual, que “qualquer maneira de amar vale a pena”. Seu governo tem feito questão de financiar diretamente muitas paradas do “orgulho” gay em todo o Brasil. O objetivo é vencer a resistência da população através de propagandas “educativas”.


Essas propagandas já são realidade há um bom tempo na TV, onde a capitulação ao movimento homossexual foi praticamente total e onde muitos programas utilizam estratégias de distorção da realidade, apresentando ao público um falso mundo em que gays e lésbicas são pessoas alegres, felizes, realizadas e, geralmente, mais inteligentes e sensíveis do que as pessoas normais. O lado escuro é devidamente ocultado, de modo que ninguém possa ver que o comportamento deles está ligado a uma inescapável realidade de sofrimento, onde seus praticantes vivem oprimidos por graves perturbações mentais, emocionais e sociais.


Há um esforço imenso de mostrar que essas conseqüências naturais não têm nenhuma ligação com a anormalidade de seus atos sexuais. Esse esforço também tenta, com a ajuda de pesquisas e estudos fraudulentos, comprovar “cientificamente” que o anormal é, na verdade imposta por eles, tão normal quanto o que é realmente normal. Aliás, o documento Brasil Sem Homofobia, publicado pelo governo Lula para dar suporte para o seu programa nacional com o mesmo título, afirma: “Da mesma forma que a heterossexualidade (atração por uma pessoa do sexo oposto) não tem explicação, a homossexualidade também não tem. Depende da orientação sexual de cada pessoa”. Isto é, o governo Lula pensa e quer que todos os cidadãos brasileiros pensem que homossexualismo é tão normal quanto a sexualidade natural. A meta é inventar um Brasil Pró-Sodomia.


O governo do Brasil mostra-se cada vez mais comprometido com a manipulação da verdade na questão homossexual e os meios de comunicação liberais trocam habitualmente a imparcialidade pela submissão à campanha pró-homossexualismo promovida pelo governo Lula, confundindo os que não entendem as jogadas políticas por trás dos bastidores. Assim, o que era polêmico torna-se natural, com a bondosa cumplicidade de muitos programas de TV, que entram nos lares através de entretenimentos que se aproveitam da imaturidade e ingenuidade das crianças e adolescentes, condicionando-os não só a concordar, mas a experimentar e adotar o comportamento homossexual.


Quem tentar discordar dessa propaganda de lavagem cerebral disfarçada de entretenimento arrisca-se a ser impiedosamente acusado de praticar o imperdoável pecado da homofobia, termo criado e interpretado para classificar de anormal as pessoas que sentem nojo dos atos sexuais dos que vivem no homossexualismo. Homofobia também pode ser considerado o ato de uma mãe questionando uma aula pró-homossexualismo na escola de seu filho. De fato, homofobia é uma palavra inventada para ter qualquer significado que o governo e os ativistas gays decidirem em sua guerra contra os que não aceitam sua promoção do comportamento gay.


As igrejas evangélicas, por exemplo, nunca praticam violência contra os homossexuais. Não há casos de praticantes do homossexualismo agredidos ou assassinados em igrejas e por igrejas, porém há casos comprovados de evangélicos agredidos por militantes gays. Mas o que importa? Já que o governo colocou os praticantes do homossexualismo na categoria de oprimidos privilegiados, sua defesa é prioridade, mesmo quando são eles os agressores. Afinal, talvez pensem eles, os oprimidos têm direito de reagir violentamente contra os “homófobos”. É assim que as “pobres vítimas” gays se tornam opressores.


Pouca diferença fará se um evangélico ou igreja se esforçar para tentar mostrar a diferença entre amar o praticante do homossexualismo (pecador) e detestar o homossexualismo (pecado). A ideologia anti-homofobia simplesmente não tolera tais distinções. Ou você é a favor ou contra o homossexualismo. O governo Lula e os meios de comunicação liberais deixam claro que não pouparão os que não concordarem com a concessão de privilégios para o homossexualismo.


Para os ativistas gays, pregar a verdade bíblica sobre o homossexualismo é o mesmo que ensinar ódio e preconceito. Eles não estão dispostos a aceitar nada que contrarie sua ideologia. A única mensagem bíblica que eles aceitam ouvir é a reinterpretação da Bíblia feita por teólogos favoráveis ao comportamento homossexual. O único tipo de pregação tolerada é a pregação a favor da sodomia. Os únicos pregadores bons são os que pregam paz e amor, sem nenhum outro compromisso. Tudo o mais é rejeitado. Para eles, o cristão que não sabe pregar o que eles querem ouvir tem no mínimo de ficar com a boca fechada.


Qualquer pessoa com um mínimo de percepção já consegue visualizar no horizonte uma forma seriíssima de DITADURA, opressora e vil, exercida com extrema desigualdade, intolerância e enganos.


O caso da ABRACEH e sua presidente, Dra. Rozangela Justino, chamam a atenção. A Dra. Rozangela, que é psicóloga evangélica, fundou a ABRACEH, uma entidade para amparar os homens e as mulheres que desejam voluntariamente deixar o homossexualismo. Por sua atitude de estender uma mão amiga aos homossexuais necessitados, a Dra. Rozangela tem sofrido ameaças e intimidações, até mesmo do Conselho Federal de Psicologia, que declarou: “Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades”.


Além da ABRACEH, várias outras organizações que entendem o homossexualismo como um distúrbio e apóiam o direito dos homossexuais que querem mudar de vida têm sido alvo de perseguição da Gaystapo, enquanto muitos cristãos ficam simplesmente em cima do muro observando.


Tomados pelo medo do uso abusivo e desigual da lei — que também tem sido manipulada pelo enorme lobby GLTB —, quase não se encontra entre os cristãos advogados que ousem defender a causa daqueles que sabemos estarem certos em suas posições.


Por isso, é preciso que o povo de Deus acorde. É preciso que profissionais, psicólogos, médicos, biólogos, advogados, juízes, magistrados, educadores, pastores, terapeutas, etc., se levantem em bloco contra essa ditadura terrivelmente desigual, desonesta, injusta, opressora e intolerante que avança furiosamente sobre a sociedade.


O que o Brasil está precisando mesmo não é de favorecimentos ao homossexualismo, mas de um programa Brasil Sem Sodomia e um Dia Nacional de Esperança para Quem Quer Sair do Homossexualismo. Homossexualismo não é motivo de orgulho, mas vergonha. Homossexualismo não é doença, mas traz em seu rastro muitas doenças e prejuízos para as famílias, para os indivíduos e para a sociedade.


Não podemos tentar arrancar das pessoas a aversão natural ao pecado do estupro, assassinato, homossexualismo, pedofilia, etc. São aversões necessárias contra comportamentos que Deus não aprova. São aversões naturais que nos distanciam do que não é bom. Aliás, na Bíblia Deus assim se refere ao pecado homossexual: “Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante”. (Levítico 18:22 NVI)


Se Deus diz que o homossexualismo é repugnante, quem são as autoridades para perseguir e acusar de homófobo quem sente nojo desse comportamento? Os cristãos terão de concordar com o que a Palavra de Deus diz, ou com o que as tendências sociais de Sodoma estão impondo no Brasil? Enquanto houver pecado no mundo, haverá homossexualismo, pederastia e outras perversões. Enquanto houver pecado no mundo, haverá mentiras, propagandas enganosas e distorções da realidade, e é sempre possível que em determinado momento histórico o ser humano, em sua corrupção moral, crie leis que classifiquem o anormal como normal e vice-versa. Tal foi o que já ocorreu na Alemanha nazista e na União Soviética. Mas isso não quer dizer que os cristãos são obrigados a se conformar e aceitar tudo o que é feito de anormal neste mundo.


O governo Lula, com seu programa propagandístico Brasil Sem Homofobia (que debaixo da camuflagem nada mais é do que Brasil Pró-Sodomia) está em guerra não só contra a natureza, mas também contra o Governante do Universo. O único modo de o governo Lula concretizar seu projeto de construir um Brasil sem aversão à sodomia é censurando totalmente o Livro dAquele que declarou que o homossexualismo é repugnante. Tal censura privará os próprios homossexuais do direito de saberem a verdade de que Aquele que condenou o homossexualismo é a mesma e única Pessoa que oferece esperança e libertação real aos que desejam sinceramente abandonar esse estilo de vida nocivo para a sociedade e para si mesmos.


Entretanto, o mundo ainda será um lugar diferente, onde não haverá mais governos impondo mentiras e injustiças para populações cativas. Quando esse tempo chegar, o mundo terá um novo tipo de Governo, perfeito e justo, e será realmente um lugar sem “homofobia”, sem sodomia e sem homossexualismo. Fora desse novo mundo ficarão “os que cometem pecados nojentos, os feiticeiros, os imorais e os assassinos, os que adoram ídolos e os que gostam de mentir por palavras e ações”. (Apocalipse 22:15 NTLH)


Algumas idéias e expressões neste artigo são, direta ou indiretamente, colaboração do Dr. Ricardo Marques.


Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, Editora Betânia.